PROPOSTA DE MELHORIA PARA REDUÇÃO DE TEMPOS POR MOVIMENTAÇÃO DE COMPONENTES EM INDÚSTRIA MOVELEIRA

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1 PROPOSTA DE MELHORIA PARA REDUÇÃO DE TEMPOS POR MOVIMENTAÇÃO DE COMPONENTES EM INDÚSTRIA MOVELEIRA Jean Pierre Ludwig 1 RafaelBazzeiPaloschi 2 José de Souza 3 1 e 2 Acadêmicos do Curso de Engenharia de Produção na Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste (FACCAT) pierrenet@yahoo.com.br; rafaelpaloschi7@gmail.com 3 Doutorando em Engenharia Minas, Metalurgia e Materiais Laboratório de Transformação Mecânica LdTM Centro de Tecnologia, Universidade Federal RS Docente na FACCAT (Faculdades Integradas de Taquara) josesouza@liberato.com.br Resumo Este trabalho trata de um estudo de caso que busca promover melhorias na movimentação e transporte de componentes no setor de corte em uma empresa do ramo moveleiro situada em Gramado/RS. Foi projetado um novo layout com a implementação de um sistema de transporte interno por esteira com roletes. Este sistema já tem se mostrado eficiente em outro setor da empresa em estudo, sua capacidade de carga é compatível com a necessidade, além de um custo baixo, com isso busca-se uma melhor movimentação dos componentes e sequenciamento da produção. A proposta foi desenvolvida com o objetivo de redução do tempo total de produção do produto, evitando perdas por movimentação excessiva, com base no mapeamento dos processos e analise de dados. O retorno do investimento se da em 5,5 meses viabilizando o projeto, o custo de implantação serão compensados pela redução de tempos por movimentação entre processo e organização e sequenciamento da produção se tornam visíveis. Além de ganhos como espaço físico e ergonômicos. Palavras chave: Movimentação; Layout; Processo de corte e usinagem de madeira. PROPOSAL FOR IMPROVEMENT FOR REDUCTION IN DRIVE TIMES COMPONENTS IN A FURNITURE INDUSTRY Abstract This paper is a case study that seeks to promote improvements in the handling and transportation of components in the industry cutting a branch company of furniture located in Gramado / RS. We designed a new layout with the implementation of an internal transport system for treadmill with rollers. This system has already proven effective in other sectors of the company under study, its load capacity is compatible with the need, in addition to a low cost, it seeks to better handling of components and sequencing of production. The proposal was developed with the goal of reducing the total time of production of the product, avoiding losses by excessive movement, based on the mapping of processes and data analysis. The return on investment was 5.5 months in the making possible the design, implementation cost will be offset by the reduction of time for movement between process and organization and sequencing of production become visible. Besides gains as physical space and ergonomic. Keywords: Handling; Layout; Process of cutting and machining of wood.

2 1. Introdução No setor moveleiro há uma grande concorrência, gerando uma busca constante por melhora nos custos de produção e de matéria prima, grande parte das otimizações se remete a parte produtiva, no melhoramento de tempos e processos, economizando recursos e reduzindo custos com mão de obra (RODRIGUES, 2011). Este trabalho aborda um estudo de implementação de melhoria no setor de corte em uma empresa moveleira, localizada em Gramado-RS, de médio porte que conta com 85 colaboradores na parte produtiva. No setor de corte são 11 colaboradores que são responsáveis pela produção de componentes com um alto valor agregado. Escolheu-se este setor, pois se verificou uma grande ineficiência na parte de movimentação entre etapas do processo, deixando a desejar no quesito volume de produção quando comparados com o restante da planta. O melhor desempenho do setor com uma melhora nos tempos de transporte entre processos foi almejado já que o mesmo sempre se encontra em atraso e constitui-se em um dos gargalos de produção já identificados dentro da planta devido à falta de organização e gerando um alto custo relacionado há horas-extras. Atividades que não agregam valor ao produto final são consideradas desperdício e devem ser eliminadas, para isso observam-se todas as atividades realizadas durante o processo produtivo, com a análise dos dados coletados podemos verificar as falhas do sistema e propor as melhorias (TALAMONTE et al., 2012). Para Freire (2009) a movimentação de componentes e armazenagem durante o processo produtivo são fortes pontos de melhoria continua, com resultado em eficiência do processo. O objetivo principal do trabalho pode ser entendido como a promoção de melhorias na movimentação entre etapas do processo e assim dispor de um sequenciamento de produção, organizando e diminuindo os estoques intermediários, que hoje por seu demasiado tamanho ocupam uma área considerável dentro da planta produtiva. Têm-se, por consequência uma redução do tempo de transporte e sequenciamento da produção. O setor moveleiro exerce um papel importante na cadeia produtiva nacional, em 2011 o setor produziu R$35,1 bilhões o que corresponde a 1,75% da receita total líquida da indústria de transformação do País com mais de 307,6 mil colaboradores e uma produção de 462,4 milhões de peças, para o mercado interno e externo. O Brasil exporta apenas 0,6% dos móveis que produz. As empresas estão distribuídas por todas as regiões, no sul concentra a maior parte delas chegando a O sudeste tem 6454 indústrias, o nordeste concentra 1935 empresas, o centro-oeste concentra 1105 empresas e a região norte concentra 399 empresas, sendo estes dados coletados em A produção tem um destaque na linha de dormitórios somando 34,6%, escritórios 14,2%, cozinhas 11,7%, estofados 10,6%, salas de jantar 10,5%, salas de estar 4,9%, e outros 13,3% (IEMI Instituto de Estudos e Marketing Industrial, 2012). As exportações do setor em 2011 somaram R$ 743 milhões onde o mercado principal foi Argentina e Estados Unidos, as importações somaram R$ 565 milhões com origem da China e Estados Unidos. Investimentos na busca de novas tecnologias para produzir produtos com mais eficiência, a importação de equipamentos se faz necessária, pois a indústria nacional ainda não consegue acompanhar a tecnologia empregada nos equipamentos importados. Alemanha e Itália juntas produzem 69,5% dos equipamentos importados para o setor nacional, em 2011 o setor investio R$1,1 bilhão em equipamentos (IEMI Instituto de Estudos e Marketing Industrial, 2012).

3 A pesquisa envolvendo inovação e mudanças no sistema produtivo moveleiro criam novos conceitos e assim trazendo desenvolvimento sustentável. A abordagem deste tema, no setor moveleiro e uma abordagem nova. A inovação traz desenvolvimento não só sustentável, mas também social econômico e ambiental (DIAS, 2009). A excelência organizacional da empresa é um fator imprescindível para manter as empresas no mercado, a inovação juntamente com melhoria de produtos e processos, e redução de tempos de atravessamento influência diretamente na produtividade da empresa (FIEBIG, CORREIA, SCHREINER, 2012). Segundo Kort (2005), as indústrias do setor moveleiro tem demonstrado uma grande preocupação voltada à melhoria de processos. Abrangendo todos os níveis de empresas, encontrou-se uma grande necessidade de melhoria nas plantas industriais (layout) e em obter um melhor sequenciamento de produção e um melhor aproveitamento de matéria-prima, evitando assim desperdícios dentro do sistema. O sistema produtivo é um ponto muito importante dentro de uma empresa, pois é no mesmo, onde as mudanças ocorrem muito rapidamente (SLACK, et al., 2006). Administrar é um grande desafio para todos os envolvidos no processo, onde a criatividade e a busca por novas tecnologias servem para tornar o sistema cada vez mais eficiente. Para Ballou (2006) a gestão de matérias dentro de uma empresa influência diretamente no desempenho dos demais processos gerando o aumento dos custos, o custo de transporte interno esta relacionada entre 12% a 40% do custo total do produto. A logística interna de produção é ainda pouco usada no Brasil fica em torno de 2% do total de estabelecimentos. Atualmente a competitividade, qualidade e eficiência são metas a serem cumpridas pelas empresas com isso mudanças no seu sistema produtivo se fazem necessárias (SILVIA; MOREIRA, 2009). Para Gaither e Frazier (2005) visto como pai da engenharia de produção, sua abordagem sistêmica de melhorias visando maior eficiência no trabalho, dentre elas aprendizado constante, cronometragem dos processos, fixas técnicas com roteiros e supervisão do trabalho. De acordo com Campos (2007) um layout ideal destaca-se, por baixa movimentação, fluxo contínuo de matérias, flexibilidade e integração. O layout é a etapa principal no planejamento, procura estabelecer a ligação com diversos setores, levando em consideração o fluxo e as inter-relações entre as áreas e processos, que fluxo esteja visível com clareza para melhor definição da localização de máquinas, equipamentos e postos de trabalho (SOUZA FILHO, 2009). Ao reestruturar o layout busca-se a padronização dos procedimentos, e a formação dos colaboradores a fim de estabilizar os processos, quando os colaboradores são treinados e os procedimentos pré-estabelecidos pode-se alcançar vários benefícios reduzindo o tempo de transporte e processo assim reduzindo os custos de operação (CARNEIRO, 2011). Para Borges (2009) o principal motivo para realizar estudos relacionados a layout é o fato de que este influência diretamente sobre a produtividade da empresa, onde o layout deve proporcionar um mínimo de movimentação possível. A movimentação em excesso de produtos é resultado de um layout ineficiente e resultando em perdas, para diminuir o desperdício por transporte os produtos devem seguir um fluxo contínuo, onde os postos de trabalho devem estar o mais próximo possível. O excesso de movimentos realizados pelos colaboradores também gera perdas isto ocorre quando a organização do trabalho e a disposição dos equipamentos estão incorretas (NOGUEIRA, 2010).

4 O sequenciamento da produção se origina da tomada de decisões sobre a ordem em que as tarefas serão executadas, sempre buscando a maior produtividade (SLACK, et al., 2006). O sequenciamento de produção serve como base para a tomada de decisões em uma indústria, com base nestas informações é possível aperfeiçoar processos, como, redução de custos, tempo de processamento, transporte, entre outros. O sequenciamento tem grande importância para a empresa tornar-se mais competitiva. A programação quando bem planejada evitar desperdícios de tempo, estoque e mão de obra (JUNIOR & JESUS, 2012). O sequenciamento da produção se faz necessário para estabelecer a ordem em que os processos serão realizados, com o uso de regras de acordo com o objetivo da empresa, como reduzir atraso de pedidos, diminuir o tempo de produção e estoques intermediários, com um melhor uso de recursos (LOPES, 2008). O balanceamento da linha de produção utilizando os recursos de máquina e mão de obra, nivelando os mesmos aos tempos determinados no processo, com o balanceamento podem identificar os gargalos e trabalhar para eliminá-los, visando o máximo de produtividade e eliminando esperas entre processos (MARUJO, CARVALHO, LEITÃO, 2010). A coleta de dados baseia-se na mensuração do trabalho realizado, o tempo é a técnica utilizada para determinar o ritmo de trabalho, apresentada pela primeira vez por Frederick Taylor considerado pai da administração cientifica (NR 11, 1978). Conforme o artigo da NR 11, responsável pela regulamentação para transportes, movimentações, armazenagem e manuseio de materiais: Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho (NR 11, 1978). 2. Materiais e métodos O procedimento adotado por meio quantitativo que consiste em uma investigação sobre um fenômeno real, esta observação direta é usada para coletar e registrar os fatos relativos ao setor produtivo (AGOSTINHO & SILVA, 2012). Para Bonardi (2012), a partir dos dados coletados é possível planejar as melhorias, reduzindo ou eliminando as atividades que não agregam valor e aprimorando as atividades que agregam valor aos clientes do processo. Contando com um total de 11 colaboradores no setor corte, onde é processada a madeira bruta até que se torne uma peça que possa ser incorporada na estrutura do móvel, ela sai do setor direto para onde o móvel é unido em todas as suas partes ganhando a forma do produto final. Tendo em vista que esta é a primeira etapa de manufatura do produto, juntamente com o corte de chapas de madeira compensada, dependendo apenas de um estoque de matéria prima e não de um setor posterior, não há atrasos quanto a recebimento de material para processamento. Conta com uma grande gama de processos e equipamentos a serem analisados e avalizados quanto a seu desempenho, na tabela 1, têm-se uma breve descrição dos processos que são realizados pelo setor, que para melhor entendimento da planta foram numerados e marcados na mesma. Nº Nome Processo que realiza 1 Serra Pendula Máquina usada para corte de madeira maciça, onde as pranchas chegam

5 com mm de comprimento e são cortadas em tamanhos prédefinidos de acordo com sua finalidade. 2 Serra circular com esteira Máquina para abrir a madeira cortada, em sua espessura pré-definida. 3 Desempenadeira Desempena a madeira bruta para tirar imperfeições e colocar a pesa no esquadro. 4 Plaina de grossura Máquina usada para dar a espessura correta à madeira. 5 Prensa de colagem Usada para colagem de madeira já beneficiada. 6 Bancada para colagem Usada para colagem de madeira já beneficiada. 7 Fresa para emendas Máquina para fresar madeira, produz encaixe para colagem. 8 Prensa para emendas Prensa para colar pequenos painéis. 9 Serra fita Serra para recortes na madeira, usando para estes modelos pré-definidos. 10 Respigadeira 11 Respigadeira dupla 12 Furadeira múltipla Faz um trabalho de fresa e corte para melhor fixação das peças, esta (espiga) resultante do trabalho substitui a cavilha na fixação. Faz um trabalho de fresa e corte para melhor fixação das peças, esta (espiga) resultante do trabalho substitui a cavilha na fixação. Corte: corta a peça do tamanho desejado. Fura: fura para colocação de cavilha para fixação. Fresa: para um melhor acabamento. 13 Tupia Usada para fresar, encaixes bordas entalhos e etc. 14 Moldureira quatro faces Usada para dar forma e medidas corretas para as pesas. 15 Copiadora Modelas as pesas conforme os gabaritos já pré-definidos. 16 Serra circular de carrinho Usada para cortar as pesas no seu tamanho final. 17 Lixadeira de barras Usada para dar acabamento a pesa com bases retas 18 Tupia Usada para fresar, encaixes bordas entalhos e etc. 19 Prensa para painéis Usada para a colagem de painéis. 20 CNC cinco eixos 21 Maquina de passar cola Produz pesas mais elaborada e com alto custo agregado, sua base é programável. Máquina para passar cola na madeira para produção de painéis. Possui um cilindro que armazena a cola e aplica uniformemente na peça. Tabela 1 Descrição de equipamentos e sua utilização no processo produtivo A seguir temos a planta atual do local estudado com a demarcação de todas as máquinas envolvidas. Observando que a representação se refere apenas ao objeto de estudo, não abrangendo o todo da empresa. Figura 1 Layout atual do sistema produtivo N do Equipamento Descrição do Equipamento 1 Serra Pendula

6 2 Serra Circular com Esteira 3 Desempenadeira 4 Plaina de Grossura 5 Prensa de Colagem 6 Bancada Para Colagem 7 Fresa de Emendas 8 Prensa para Emendas 9 Serra Fita 10 Respigadeira 11 Respigadeira Dupla 12 Furadeira Múltipla 13 Tupia 14 Moldureira quatro Faces 15 Copiadora 16 Serra Circular de Carrinho 17 Lixadeira de Barras 18 Tupia 19 Prensa para Painel 20 CNC cinco Eixos 21 Maquina de passar cola Tabela 2 Descrição dos equipamentos Neste setor é inviável a implantação de uma linha de produção, pois os processos são contínuos apenas até o momento em que os itens saem do processo nº 4 (Plaina de grossura), após isso o processo pode variar dependendo do tipo de componente a ser produzida, variando assim o tipo de máquina a ser utilizada, foram preparados alguns mapeamentos de processo para exemplificar. A movimentação é feita através de paletes de aproximadamente 500 mm por 500 mm, que são movimentados entre processos com o auxílio de uma paleteira manual, tendo disponível apenas uma para todo o setor. Parte do problema detectado no sistema se remete ao transporte dos paletes, pois a paleteira não é manuseada como previsto, encontrando-se assim sempre fora da área prédeterminada para que se deixe o equipamento quando não está em uso. Quando isso ocorre o colaborador tem de localizar o equipamento dentro do setor, muitas vezes já carregada o que causa demora na realização da movimentação. Durante uma semana foram medidos os tempos perdidos dentro da linha somente na ação de encontrar a paleteira e trazê-la até onde fosse necessária, totalizando uma perda em média de 160 min. por dia, tal tempo é resultado da soma dos tempos de todos os operadores do setor. A falta de sequenciamento entre processos tem se mostrado um problema, pois como os operadores não tem uma ordem pré-determinada, os lotes são processados de maneira aleatória causando por muitas vezes um atraso no tempo total previsto para a produção de um determinado produto. Por fim observou-se também a falta de organização na alocação dos paletes carregados entre processos, demandando assim um maior espaço para armazenagem de produtos entre processos conforme pode ser visto na figura 2.

7 Figura 2 Estoques entre processos Tendo em vista um melhor desempenho optou-se por usar um sistema de movimentação por esteira de roletes, o qual já é utilizado na empresa para a movimentação no setor de corte de chapas de madeira laminada. A esteira de roletes foi escolhida, pois com a implementação da mesma o sistema atual de movimentação será extinto, eliminando assim o tempo antes gasto na busca e deslocamento da paleteira até o local em que o palete está aguardando ser movimentado. Com a implementação da esteira também haverá um sequenciamento do processo, pois o operador não poderá mais executar o processo com um lote aleatório, mas sim, seguindo a ordem em que são movimentados na esteira. Como nem todos os itens passam por todos os processos, optou-se por usar uma esteira que se movimenta sobre trilhos para fazer o transporte dos materiais quando o processo não for mais continuo possibilitando o transporte entre os processos mais facilmente conforme pode ser visto na figura 3. Figura 3 Planta com as modificações propostas

8 A figura 3 mostra uma previsão de layout da planta do setor após a implementação do sistema proposto. Utilizando 38 esteiras com roletes de 2000 mm por 500 mm cada, e uma esteira móvel para transporte. O posicionamento dos equipamentos não será mudado, pois já estão dispostos linearmente, com a implementação das esteiras eliminara os paletes que são usados atualmente na produção, que por muitas vezes são colocados fora das áreas prédeterminadas dificultando ainda mais o transporte para o processo seguinte. A esteira móvel para transporte fará a ligação entre os trilos para facilitar a mudança entre processo, pois cada componente tem seus processos pré-determinados. Pode-se observar que assim todos os processos serão atendidos pelo sistema de movimentação, mantendo uma melhor organização e sequenciamento no processe e com isso evitando os problemas atuais. 3. Resultados e conclusões Dentro de uma semana, foi disponibilizado um colaborador para mapear as perdas de tempo, cronometrando cada ação necessária para compensar uma perda por excesso de movimentação ou falta de equipamento para fazer a operação. A perda por movimentação excessiva, somando um tempo diário total de aproximadamente 160 minutos dentro do setor. Tendo por base um custo-hora aproximado do setor de R$ 41,00, o montante ao final do mês perdido é de aproximadamente R$ p/mês. Sendo feita a consulta ao fornecedor para avaliação dos custos de implementação, foram feitos cálculos de tempo de retorno de investimento para o valor a ser gasto, que é demonstrado conforme tabela 3. Fornecedor Custo total Tempo para retorno do investimento Máquinas França $ , ,5 meses Tabela 3 Retorno de investimento Observa-se que os valores foram obtidos usando como base de compra 38 (trinta e oito) esteiras com rolete de 2000 mm de comprimento e 520 mm de largurae1 (um) carro de transferência fixa de 2000 mm de comprimento e 530 mm de largura, todos nivelados na mesma altura. Com os roletes instalados o processo torna-se mais ergonômico com a nova planta. Após a implantação todos os processos terão suporte para movimentação dos produtos. Os custos de implantação serão compensados pelo ganho nos tempos de movimentação entre processo, considerando apenas os ganhos financeiros. Os demais ganhos, como organização e sequenciamento da produção serão percebidos por outras perspectivas, como ganhos de espaço físico, ordenando os paletes sobre os roletes. Sendo assim se evita os atrasos nas conclusões das ordens de produção, pois o operador ficará restrito a processar os itens em uma ordem. Referências AGOSTINHO, E, C, M. SILVA, N, O. Abordagem Sistêmica na Busca por Melhoria de Eficiência na Indústria Alimentícia. XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Bento Gonçalves RS BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. 5ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

9 BONARDI, M; COPPINI, L, N; JNIOR, V, M. Aplicação do Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV) para Profissionalização de uma Empresa Familiar. XVIII Simpósio de Engenharia de Produção. Bauru SP BORGES, F. Q. Layout. Revista Latu&Sensu. Vol. 2. Belém, Disponível em: Acesso em 10 de mar CAMPOS, S. C. Importância do layout para atração de novos clientes: estudo exploratório na empresa TEMA tecidos, localizada na cidade de Alvorada Sul do Tocantins [projeto de conclusão de curso]. Gurupi: Universidade Regional de Gurupi; CARNEIRO, O. P. Organização de produção através da aplicação de ferramentas Lean numa empresa de mobiliário. Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão Industria lhttp://hdl.handle.net/1822/16181(2011). DIAS, R. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. Gerenciamento de cadeias de suprimentos/logística Empresarial. Porto Alegre: Bookman. São Paulo: Atlas, FIEBIG, N, O, G; CORREIA, R, A; SCHREINER, F. Análise dos Fatores mais Impactantes para Obtenção de Melhores Resultados Durante a Aplicação dos Eventos de Melhoria Contínua em Ambiente de Engenharia. XIX Simpósio de Engenharia de Produção. Bauru SP FREIRE, G. Logística Interna como Ferramenta de Competição. Disponível em: Acesso em 20 de mar GAITHER, N; FRAZIER, G. Administração da Produção e Operações. Tradução José Carlos Barbosa dos Santos; revisão Petrônio Garcia Martins. São Paulo: Pioneira Thomson Learnig, IEMI Instituto de Estudos e Marketing Industrial Relatório setorial da indústria moveleira no Brasil fontes de dados. Revista Brasil Móveis 2012 SECEX (Centro de Comércio Exterior) Cenário Nacional pg. 42 a 70. KORT, M. R. Programação Linear para a elaboração do plano mestre de produção na indústria de móveis. Universidade Federal do Paraná; SLACK, N; CHAMBERS, S; HARLAND, C; HARRISON, A; JOHNSTON, R; Administração da Produção. Edição Compacta São Paulo: Atlas, SOUZA FILHO, T. O. Projeto de fábrica e layout. Sucena. 78 p. Disponível em: sucena.eng.br. Material para uso na disciplina Projeto de Fábrica do curso de Engenharia de Produção da Universidade Estácio de Sá. (2009). NOGUEIRA, M. A. Implementação da Gestão da Produção Lean: Estudo de Caso. Dissertação de Mestrado em engenharia e Gestão Industrial, Faculdade de Ciências e Tecnologia,Universidade Nova de lisboa, p.

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