REGRAS, NORMAS, CONSTRANGIMENTOS COMO PRINCÍPIOS REGULADORES DAS INTERAÇÕES VERBAIS. Adriano Duarte Rodrigues

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1 REGRAS, NORMAS, CONSTRANGIMENTOS COMO PRINCÍPIOS REGULADORES DAS INTERAÇÕES VERBAIS Adriano Duarte Rodrigues Introdução As interações verbais não são atividades arbitrárias; os falantes não dizem habitualmente o que lhes passa pela cabeça, mas adoptam comportamentos que obedecem a regularidades que fazem com que as pessoas que os observam compreendam aquilo que estão a fazer em cada momento. Mesmo quando parecem dizer o que lhes passa pela cabeça, dizendo coisas desconexas, os falantes não podem deixar de adoptar as regularidades próprias de comportamentos desconexos. A prova disso é o facto de um actor poder aprender as regularidades dos comportamentos verbais desconexos, por exemplo, de um embriagado e comportar-se assim, em cena, de acordo com essas regularidades, sem ter que se embriagar. Os interactantes mostram por isso comportar-se de acordo com o entendimento que, em cada um dos momentos da interacção em que estão envolvidos, têm daquilo que se está a desenrolar. Este entendimento é uma operação cognitiva determinante, indispensável para decidirem quando devem intervir e que comportamento verbal devem adoptar apropriadamente de cada vez que intervêm. Este texto é dedicado a esclarecer a natureza dos diferentes princípios que regulam o desenrolar das interações verbais e a procurar compreender a natureza da relação entre esses princípios. Os princípios que regulam as intervenções dos interactantes não são todos da mesma natureza, sendo habitualmente aceite a distinção entre duas modalidades de princípios, a modalidade que engloba os princípios a que dou o nome de regras e a modalidade que engloba os princípios a que dou o nome de normas. Estas designações correspondem à distinção que se costuma fazer entre regras constitutivas e regras normativas, depois de ter sido pela primeira vez elaborada por John Rawls (1955; 1993, 64-65; 269) e que viria a desempenhar um papel importante nas ciências da linguagem, 1

2 depois de ter sido adoptada, em 1969, por John Searle (1981, 47-59), no quadro da sua reflexão sobre os princípios a que os falantes obedecem para formularem os actos de linguagem, tais como como promessas, pedidos, ordens, convites, perguntas, respostas, asserções, etc. Como tentarei mostrar a seguir, a distinção destas duas modalidades de princípios é teoricamente clara e parece esclarecedora quando procuramos compreender o sentido ilocutório de cada um dos actos de linguagem isoladamente, mas torna-se particularmente difícil de aplicar quando procuramos identificá-la nas intervenções que os falantes fazem no quadro da actividade conversacional. Para tentar esclarecer melhor algumas das dificuldades da sua aplicação às interacções verbais, alguns autores acabariam por recuperar dos autores da Escola de Palo Alto (Moeschler, J. 1985, 12-13; Watzlawich, P., Beavin, J. H. & Jackson. D. 1993) uma outra modalidade de princípios reguladores da actividade discursiva, a que podemos dar o nome de constrangimentos, termo que proponho para traduzir o bem conhecido termo anglófono de bind. Embora esteja de acordo com a importância dos constrangimentos que coagem os interactantes, não é exactamente esta a posição que aqui defendo. A minha posição é a de que os constrangimentos não constituem propriamente um terceiro princípio de regulação da atividade discursiva, situado ao mesmo nível das regras e das normas que regulam a actividade da linguagem, mas sim um meta-princípio ou, se preferirmos, um conjunto de condicionamentos ou de coacções da actividade conversacional, situados a montante e a jusante dos processos de interacção verbal, processos explicam em parte as regras que os falantes aplicam para realizarem os actos de linguagem e as normas a que obedecem ao escolherem a maneira de os realizarem. As regras e as normas Comecemos então por definir as regras e as normas que regulam o comportamento verbal, antes de vermos em que consistem os constrangimentos que condicionam os interactantes. 2

3 O que caracteriza as regras é o facto de serem princípios que os falantes aplicam para que dos seus enunciados resultem determinados valores ilocutórios. Assim, por exemplo, para fazer uma promessa, o locutor tem que fazer um enunciado que comporte uma proposição tal que asserte do locutor a realização de uma acção futura que seja do interesse do seu alocutário, acção que ele não realizaria necessariamente se não a assertasse. Esta é a regra da promessa, tal como Searle a formulou. É claro que se não aplicar esta regra e, em vez dela, o locutor aplicar, por exemplo, a da ameaça, do pedido ou da ordem, o efeito desta não aplicação da regra da promessa é a não realização de uma promessa mas a realização do acto de linguagem que corresponde à regra aplicada. As normas são de natureza diferente das regras. A sua natureza é particularmente evidente no caso dos pedidos e das ordens, mas regula igualmente os outros actos de linguagem. A regra do pedido pode ser definida, de acordo com Searle, do seguinte modo: o falante realiza um pedido se o enunciado que profere contiver uma proposição formada com uma frase em que o predicado asserta uma acção futura a realizar pelo seu alocutário, acção que é do interesse do locutor e que o alocutário não realizaria necessariamente se o locutor a não o assertasse. Mas evidentemente o locutor pode formular este enunciado de muitas maneiras. Pode produzir um enunciado que contenha uma proposição formada por um predicado no modo imperativo («dá-me um café») ou pode produzir um enunciado em que o pedido é formulado de maneira indirecta («não te importas de me dar um café?»; «tens um café?», «gostaria de beber um café», etc.). Ao escolher maneiras indirectas de formulação de actos de linguagem o locutor está evidentemente a obedecer a normas de cortesia. O que acontece se não obedecer a estas normas? O acto pretendido continuará a ser realizado; o que acontece é que se sujeita a sanções mais ou menos rigorosas. No caso do pedido de café em que o locutor não obedeça a normas que determinam que as maneiras corteses de o fazer é através de formulações indirectas, pode ser levado a ouvir o seu interlocutor responder «podias ser mais educado», «não sou teu criado», «vai tu fazê-lo», etc Em suma, as regras fazem com que um determinado enunciado tenha o valor ilocutório (de asserção, de promessa, de pedido, de ordem, de pergunta, resposta, convite, etc.) que decorre da sua aplicação, ao passo que as normas ditam as maneiras de falar que o locutor deve respeitar para que os seus enunciados sejam considerados 3

4 socialmente apropriados. A não aplicação de uma regra tem como consequência a não realização do acto que decorreria caso fosse aplicada, ao passo que a não obediência a uma norma não acarreta a não realização do acto de linguagem pretendido, mas uma sanção por parte do(s) interlocutor(es). Os constrangimentos Vejamos então agora em que consistem os constrangimentos. Quando um ser humano encontra outro ser humano fica colocado perante duas opções, a de lhe dirigir a palavra e, deste modo, iniciar uma interacção verbal ou não lhe dirigir a palavra e, deste modo, ignorar a sua presença. Este é um exemplo daquilo a que dou o nome de constrangimento que podemos definir dizendo que se trata de uma espécie de condicionamento que coage as decisões dos seres humanos enquanto apetrechados de dipositivos conversacionais, condicionamento que os falantes têm que enfrentar e contornar para poderem tomar as decisões adequadas enquanto seres dotados de dispositivos interaccionais, em cada um dos momentos dos processos interaccionais em que estão envolvidos. Podemos facilmente identificar a existência de duas modalidades distintas de constrangimentos, os absolutos ou disjuntivos e os relativos ou múltiplos. Os absolutos são os constrangimentos com que os falantes estão confrontados sobretudo no começo e no final da interacção verbal e que podem ser logicamente formuladas sob forma disjuntiva: «x ou y». No começo da interacção verbal, o locutor é confrontado com o dilema de iniciar ou de não iniciar a interacção e o alocutário é confrontado com o dilema de aceitar ou de não aceitar a palavra que lhe foi dirigida e, no caso, de a aceitar, de a retribuir ou de não a retribuir. De modo semelhante, a iniciativa de dar por terminada a interacção coloca os interactantes diante de outro dilema disjuntivo, o de terem que escolher entre dar por terminada ou continuar a interacção. Os constrangimentos disjuntivos são absolutos, porque deixam os interactantes perante um dilema de que não podem sair sem terem que tomar uma decisão, o que pode ser provado observando o paradoxo em que se encerram quando a decisão que tomam é a de não tomarem qualquer decisão, paradoxo bem conhecido e a que se costuma dar o 4

5 nome de duplo constrangimento ou, em inglês, de double bind. Mas existem evidentemente constrangimentos não absolutos, tais como os que se observam no decurso dos processos interaccionais. Dizemos que são condicionamentos relativos porque não colocam aos falantes perante a necessidade de escolher entre duas mas entre múltiplas alternativas. É o caso das escolhas que os falantes têm que fazer entre as diferentes possibilidades de realização da maioria das segundas partes dos pares adjacentes: a um convite, por exemplo, não têm apenas a possibilidade de aceitar ou de recusar, mas podem também adiar a resposta ou encadear com pedidos de explicações. Temos, no entanto, que reconhecer que os constrangimentos absolutos que, como vimos, condicionam a abertura e o fecho continuam em permanência a coagir ou, como eu prefiro dizer, a vigiar os interactantes ao longo de toda a interacção verbal, podendo tornar-se particularmente relevantes em momentos cruciais, como por exemplo no caso dos pares adjacentes de saudação e de despedida, em que os interlocutores, uma vez iniciada a interacção ou iniciada a sequência de fecho, ficam confrontados com a modalidades absolutas de constrangimento, isto é, com a necessidade de fazer escolhas disjuntivas entre duas alternativas apenas, escolhas de que decorrem consequências radicais, como procurarei mostrar no próximo parágrafo. A relação dos constrangimentos com as regras e as normas Vejamos agora a relação das regras que os falantes aplicam e das normas a que obedecem com os constrangimentos que coagem os seus comportamentos interaccionais. Começarei por mostrar a relação dos constrangimentos com as normas, em particular com as normas de cortesia. A melhor maneira de fazer compreender esta relação é partir da noção de figuração (face work), tal como foi elaborada por Erving Goffman (1987) e depois reformulada por Brown e Levinson (1982). Goffman deu o nome face ao valor simbólico da imagem que, ao longo das interacções verbais, os interactantes dão de si ou do seu bom nome, tendo chamado a atenção para o facto de, em cada uma das suas intervenções, os interactantes procurarem terem em permanência o objectivo de o salvaguardar, preservar, aumentar e, no caso de ser posto em causa ou de estar em risco a sua perda ou diminuição, o recuperar. Como, 5

6 nas interacções verbais, cada um dos interactantes se confronta com a mesma exigência, podemos dizer que existem tantas faces a salvaguardar quantos participantes tomam parte numa interacção. Podemos então considerar que, em qualquer interacção, assistimos a um jogo permanente, sempre instável: em cada uma das intervenções, os interactantes confrontam-se com o risco de considerar a possibilidade de se produzir um desequilíbrio entre o valor da face de um dos participantes em detrimento do valor da face do(s) outro(s). Para compreendermos este risco podemos comparar a interacção como uma balança onde de cada um dos participantes com as suas intervenções vai colocando pesos que, constantemente correm o risco de fazer pender o prato da balança para um dos lados, desequilibrando, assim, em maior ou menor grau, o prato da balança de um ou de outro interlocutor. Expressões como fazer boa figura, fazer má figura, perder a face, dar a cara são particularmente sugestivas sobre a maneira como os seres humanos consideram este valor simbólico da face e o trabalho de figuração que está em jogo nas interacções verbais. Goffman chamou também a atenção para o outro objecto de valor simbólico que está em jogo nas interacções verbais, o do território próprio de cada um dos interactantes, e para o trabalho que realizam para o preservar, ao longo das interacções verbais. A este trabalho deu o nome de footing, noção que seria integrada posteriormente por Brown e Levinson (1982) na noção de figuração, com a designação de face negativa. Para compreendermos o footing ou a face negativa, reparemos que qualquer ser humano, tal como os outros seres vivos, entende dever preservar ou manter o seu território próprio ao abrigo da intrusão de estranhos, sendo dotado de dispositivos que se desencadeiam sempre que pressente esse seu território ameaçado ou devassado. O trabalho do footing ou da face nativa é o processo utilizado para enfrentar esse risco ou essa ameaça, tanto em relação ao território próprio como em relação ao território do(s) seu(s) interlocutor(es). De qualquer modo, podemos considerar que tanto em relação ao que Goffman dá o nome e figuração como em relação ao que designa por footing, cada uma d intervenções dos interactantes ao longo das interacções em que estão envolvidos podem ser consideradas quer positivamente quer negativamente, podendo constituir quer um acto de desvalorização ou de agressão quer um acto de valorização ou favorecimento, 6

7 tanto da imagem como do território do próprio ou da face do(s) outro(s) interlocutor. No primeiro caso, estamos perante aquilo a que Brown e Levinson dão o nome de acto de ameaça da face, em inglês, face threatening act ou FTA; o segundo caso é por eles designado um acto de valorização da face, em inglês, face flattering act ou FFA. Deste modo, os constrangimentos que condicionam as interacções verbais decorrem precisamente do facto de, a montante, a jusante e em permanência, as interacções verbais estarem logicamente determinadas pelas exigências decorrentes do valor simbólico último das faces positiva e negativa dos interlocutores, todos os outros objectivos visados pelos interactantes estando sempre dependentes do objectivo último da preservação e se possível aumento desse valor. Creio poder agora sublinhar a relação dos constrangimentos que, em permanência, vigiam a atividade interacional em que os seres humanos se envolvem, como obrigações que as regras e as normas têm precisamente como objetivo regular. Daí eu considerar que, antes de darmos conta dos princípios constitutivos dos actos de linguagem que os interlocutores aplicam e das normas a que obedecem, temos que entender a natureza dos constrangimentos a que os interlocutores estão sujeitos no quadro das suas interacções verbais, se quisermos explicar, tanto a sua razão de ser, como a maneira como os interactantes as aplicam e lhes obedecem. Compreende-se, por conseguinte, porque é que, se tomamos os enunciados isoladamente, a distinção entre regras e normas é fácil de compreender e porque é que, quando tomarmos o seu encadeamento do quadro das actividades interaccionais em que os falantes se envolvem, se torna problemática. As regras são os princípios que os falantes aplicam para fazer com que um conjunto de unidades verbais tenham um determinado valor ilocutório, tal como o de prometer, convidar, nomear, afirmar, perguntar, responder. As normas, por seu lado, são os princípios que levam a escolher uma determinada maneira de realizar um dado valor ilocutório. Se quisermos explicitar uma regra fazemo-lo com um enunciado que diz em que consiste a realização do ato pretendido, como, por exemplo, no cas da regra da promessa: «prometer é dizer x», ao passo que uma norma sob a forma de um imperativo, como, por exemplo: «quando falar com alguém seja cortês». A distinção torna-se evidente observando, com Jacques Moeschler (1985, 10-12), que as regras aplicam-se ou não se aplicam, ao passo que as 7

8 normas não se aplicam, respeitam-se ou não se respeitam. No caso da regra, a sua não aplicação não acarreta qualquer sanção, mas faz com que o ato pretendido pura e simplesmente não seja realizado, ao passo que, no caso de o falante não lhe obedecer ou de não a respeitar uma norma, o ato não deixa de ser realizado. A desobediência de uma norma acarreta para o falante uma sanção, sendo esta sanção tanto mais rigorosa quanto mais grave for considerada a sua desobediência ou o seu desrespeito. Deste ponto de vista os princípios de cortesia não fariam propriamente parte das regras da linguagem, mas do conjunto de normas a que os falantes devem obedecer, ou que devem respeitar, sob pena de acarretarem sanções pela maneira como executam os atos de linguagem. Quando, no entanto, nos debruçamos, não sobre enunciados isolados, mas sobre a sua realização no quadro de interações verbais concretas, deparamo-nos com dificuldades de difícil ultrapassagem. Vejamos a seguinte sequência: 1 Técnica: dona A. (.) antes de começarmos o [atendimento] (.) eu gostava de 2 lhe pedir autorização para 3 gravarmos 4 Utente : [me diga] 5 Utente: à vontade 6 Técnica: &eh:: (.) sim (.) pronto (.) [Ãh:: (.) Ãh] um projecto que está em 7 [curso na na Junta de Freguesia] (..) ó qual 8 garantimos (.) &eh: (.) o anonimato a confidencialidade (.) portanto está 9 (..) à vontade (..) está bem? 10 Utente: [não há problema] 11 Utente: [ah (.) mm] (..) claro (.) exacto (.) não tem problema nenhum 12 Utente: ok 13 Técnica: obrigado 14 Utente: nada 8

9 O que temos aqui? Comecemos pela primeira intervenção da técnica, nas linhas 1 e 2. Temos a formulação de um ato ilocutório com valor de pedido. Podemos reconhecer que, para o realizar, a técnica aplica as regras apropriadas para a realização deste valor ilocutório: predica uma ação futura a realizar pela utente, a sua interlocutora, ação que a técnica considera do seu próprio interesse, que a sua interlocutora está em condições de realizar e que não realizaria se a técnica não lho pedisse. São estas as quatro regras semânticas que de acordo com Searle os falantes aplicam para realizarem pedidos. Podemos também identificar o respeito por normas de cortesia, em particular a norma que impõe que, quando os locutores formulam pedidos, devem transformar a formulação direta do seu enunciado, como seria por exemplo «peço que autorize a gravação da entrevista» numa formulação indirecta como a que aqui se pode observar: «neu gostava de lhe pedir autorização para gravarmos». Mas será que quando identificamos as regras que a técnica aplica e as normas a que obedece na sua intervenção compreendemos realmente o que ela faz? Ou, dito de outra maneira, será que para identificarmos como a realização de um pedido feito de uma determinada maneira tivemos apenas em conta aquilo que a técnica disse? Se fosse o caso então quando eu disse as mesmas palavras ou quando formulei o mesmo enunciado teria realizado também um pedido para gravar uma entrevista e não creio que o tenha feito. Nenhum de vocês ao ouvir o que eu disse entendeu que eu estava a pedir para gravar uma entrevista, mas a relatar aquilo que a técnica de um serviço social disse no começo de uma determinada entrevista de atendimento. O que faz então com que essas palavras realizem ou não realizem um pedido para gravar uma entrevista não é a aplicação mecânica ou formal das regras que se devem aplicar para fazer pedidos, mas o facto de essa aplicação ser feita no quadro de uma interação conversacional em que essa aplicação é apropriada. A questão é então a de saber o que torna apropriada a aplicação de uma determinada regra e como podemos ter a prova de que essa aplicação foi apropriada de tal modo que realizou o valor ilocutório correspondente. 9

10 Referências bibliográficas: Benveniste, E. (1969) - Vocabulaire des Institutions Indo-Européennes, 2 volumes, Paris, Minuit. Brown, P. & Levinson, S. C., (1982) - Politeness. Some universals in language usage, Studies in Interactional Sociolinguistics 4, Cambridge, Cambridge University Press. Durkheim, E. (1991) Les Formes Elémentaires de la Vie Religieuse, Paris, Le Livre de Poche (original : 1912) Freud, S. (1999) Totem et Tabou, Paris, Payot (original alemão : 1913). Hubert & Mauss (1968) Essai sur la Nature et la Fonction du Sacrifice, in Mauss, Oeuvres, Paris, vol. 1. (original : 1899) Goffman, E. (1987) - Façons de Parler, Paris, Minuit (original: Forms of Talk, 1981). Mauss, M. (2008) Ensaio sobre a Dádiva, Lisboa, Ed. 70 (original: Essai sur le Don, Paris, 1922; 1950). Moeschler, J. (1985) Argumentation et Conversation. Eléments pour une Analyse Pragmatique du Discours, Paris, Crédif, Hatier / Didier. Rawls, J. (1955) Two Concepts of Rules. Philosophical Review (January 1955), 64 (1):3-32. Rawls, J. (1993) Uma Teoria da Justiça, Lisboa, Presença (original: A Theory of Justice, 1971). Searle, J. R. (1981) Os Actos de Fala, Coimbra, Almedina (original: Speech Acts, 1969). Robertson Smith, W. (1894) Lectures on the Religion of the Smites, London. Watzlawick, P. (1996) Pragmática da Comunicação Humana, São Paulo, Cultrix (original: Pragmatics of Human Communication, 1967). 10

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