UMA TEORIA PSICOSSEXUAL: O COMPLEXO DE ÉDIPO EM CRIANÇAS FILHAS DE PAIS SEPARADOS RESUMO

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1 UMA TEORIA PSICOSSEXUAL: O COMPLEXO DE ÉDIPO EM CRIANÇAS FILHAS DE PAIS SEPARADOS RESUMO Este trabalho apresenta o projeto de pesquisa que visa estudar o desenvolvimento do conceito do complexo de Édipo na obra de Sigmund Freud, e suas relações com o histórico da família contemporânea. Este autor delineou toda sua teoria dentro da família nuclear burguesa. Neste trabalho pretende-se confrontar suas afirmações com as características familiares da atualidade. Como metodologia a pesquisa será qualitativa e utilizará da teoria psicanalítica para analisar os dados. Serão realizadas entrevistas semi-estruturadas com uma criança e um adulto responsável por ela. Também será feita a aplicação do teste projetivo H.T.P. na criança. Palavras-chave: Complexo de Édipo; Família Contemporânea e Separação. INTRODUÇÃO Esta pesquisa abordará questões teóricas e práticas sobre o Complexo de Édipo emergente na composição familiar contemporânea, especialmente em crianças inseridas em famílias com pais separados. A teoria psicossexual freudiana Nos escritos sobre as pacientes histéricas de Freud encontramos a primeira aparição do temor complexo de Édipo (FREUD, 1939). A partir de seus estudos sobre as histéricas desenvolveu a teoria da sexualidade neurótica e da idéia de que a relação transferencial da paciente era marcada por uma repetição de suas relações arcaicas com a figura paterna. Dessa maneira, o complexo de Édipo tem seus primeiros estudos em função da transferência. A transferência é ambivalente, ela abrange atitudes positivas (de afeição), bem como atitudes negativas (hostis) para com o analista que, via de regra é colocado no lugar de um ou outro, dos pais do paciente, de seu pai ou de sua mãe. (FREUD, 1939, 202) Freud acreditava que o desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana, e sua técnica se modifica, pois passa a valorizar a interpretação dos sonhos e a livre associação, como fontes dos conteúdos inconscientes. Freud em sua prática clínica sobre as causas e o funcionamento das neuroses, no estudo sobre as histéricas, percebeu que a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos referia-se a conflitos de ordem sexual tendo referência nos primeiros anos de vida dos indivíduos. Portanto, defende a concepção de que a 1/13

2 função sexual existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento, e não só a partir da puberdade como afirmavam as idéias dominantes. No processo de desenvolvimento psicossexual, nos primeiros anos de vida a função sexual do bebê é ligada à sobrevivência, por este motivo se volta ao próprio corpo, sendo este corpo erotizado e passando pelas fases do desenvolvimento sexual; fase oral, fase anal, fase fálica e fase genital quando seu objeto de desejo se volta à outra pessoa. (BOCK, 2008) Durante o desenvolvimento sexual infantil destaca-se o complexo de Édipo. Freud especifica este processo tanto para os meninos quanto para as meninas, que irá ser importantíssimo para definições de padrões de comportamento e escolha de gênero. Desta forma o nome de Freud está intimamente ligado à importância decisiva atribuída às experiências infantis, à afirmação do surgimento precoce do prazer, e a noção de que os adultos escolhem seus amores de acordo com os modelos familiares. Fases do Desenvolvimento Psicossexual Infantil A primeira teoria a ser estruturada foi a teoria do trauma, a qual foi superada e substituída pela descoberta da sexualidade infantil, associada às funções de alimentação (fase oral) e de excreção (fase anal). Mais tarde, realizou modificações devido à descoberta de outro período, a fase fálica, na qual o fator imperante não é mais biológico, mas a fantasia, sendo o complexo de Édipo descoberto ou postulado após quase duas décadas de experiência clínica. Desta forma a sexualidade infantil vivencia as emoções que mais tarde, após a puberdade, serão convenientemente atribuídas a outro, Freud dirá então que existe uma realidade psíquica a ser distinguida da realidade dos fatos. (GOLDBRUG, 1989) Dentre todas as fases pelas quais o desenvolvimento infantil faz parte, fase oral, fase anal e fase fálica, é nesta que finalmente o complexo de Édipo encontrará seu lugar. Este entra em cena na 4ª lição de Psicanálise descrita por Sigmund Freud da seguinte maneira: O pai em regra tem preferência pela filha, a mãe pelo filho: a criança reage desejando o lugar do pai se é menino, o da mãe se trata da filha. Os sentimentos nascidos destas relações entre pais e filhos, e entre um irmão e outros, não são somente de natureza positiva, de ternura, mas também negativos, de hostilidade. O complexo assim formado é destinado à pronta repressão, porém continua a agir do inconsciente com intensidade e persistência. Devemos declarar que suspeitamos represente ele, com seus derivados, o complexo nuclear de cada neurose e nos predispusemos a encontrá-lo não menos ativo em outros campos da vida mental. O mito do Rei Édipo que, tendo matado o pai, tomou a mãe por mulher, é uma manifestação pouco modificada do desejo infantil, contra o qual se levantam mais tarde, como repulsa, as barreiras do incesto. (FREUD, , p. 44) Freud (1905) distinguiu cinco fases fundamentais para o desenvolvimento psicossexual infantil: 1. Fase Oral: seu ponto de tensão e gratificação se volta para a boca, língua e lábios, incluindo o morder e a sucção. Nesta fase a criança é egocêntrica e tudo ao seu redor se volta para este ponto de tensão como o ponto de conhecimento dos objetos que se fazem presente ao seu redor. 2/13

3 2. Fase Anal: o ânus é a maior fonte de interesse, a criança agora esta aprendendo a utilizar-se do vaso sanitário, a controlar voluntariamente seu esfíncter. 3. Fase fálico-edipiano: foco genital de interesse há a estimulação e excitação do pênis, sendo este o órgão de interesse de ambos os sexos, a masturbação se torna comum. Neste momento a preocupação com a ansiedade de castração de torna intensa, ocorre o temor de perda ou danos aos genitais, já a menina sente inveja deste órgão masculino ocorrendo uma insatisfação com os próprios órgãos genitais e desejando possuir genitais masculinos. Aqui se faz presente o Complexo de Édipo. Conclui-se que o complexo de Édipo é algo constitutivo do próprio ser humano, mas não se trata de uma menção a impulsos biológicos porque o drama edipiano centra-se nas figuras trocadas do amor e do ódio, muito mais que na satisfação sexual, pura e simples. A constatação de que não só o corpo da criança, mas sobretudo sua mente está profundamente interessada nas ligações afetivas condensáveis sob a expressão novela familiar (sedução, rivalidade, ciúmes, amor), e de que, por outro lado, os próprios pais participam decisivamente do enredo com suas preferências, rejeições. Valorização oblíqua dos filhos conforme o sexo,é o elemento principal para a descoberta dos efeitos da vida familiar na estruturação da personalidade, a que Freud chamou complexo de Édipo. (GOLDGRUB, 1989, p. 30) A situação edipiana representa o momento em que a criança é obrigada a sair da condição de objeto de amor das figuras parentais para situar-se no terreno da ascensão do seu próprio desejo (GOLDGRUB, 1989). Nesse momento, precisa escolher um modelo de identificação que acarreta uma dupla conseqüência: ser (própria identidade) e ter (identidade do outro que será desejado por ela). 4. Fase de latência: estado de relativa inatividade da pulsão sexual, com resolução do Complexo de Édipo, as pulsões sexuais são canalizadas para objetos mais apropriados socialmente. 5. Fase genital: estágio final do desenvolvimento psicossexual infantil, começa com a puberdade e a capacidade para a verdadeira intimidade. A aparição do Complexo de Édipo Para Freud o fenômeno central do período sexual da primeira infância do indivíduo é o complexo de Édipo que se revela e, após alcançar seu ápice, passa por sua dissolução, ele sucumbe à regressão e é seguido pelo período de latência. Nesta fase o desenvolvimento sexual da criança é interrompido e sua energia psíquica é destinada a fortalecer o seu ego, e logo depois, com o ego fortalecido e o superego em desenvolvimento, a criança se volta para outras atividades. A destruição do complexo de Édipo na criança, pode ocorrer devido a sua falta de sucesso, pelos efeitos de sua impossibilidade interna, seu término ocorre de maneira típica e em conjunção com acontecimentos de recorrência regular, sendo umas delas a repressão. Em extensão sempre crescente, o complexo de Édipo revela sua importância como o fenômeno central do período sexual da primeira infância. Após isso, se efetua sua dissolução, ele sucumbe à regressão, como dizemos, e é seguido pelo período de latência. Ainda não se tornou claro, contudo, o que é que ocasiona sua destruição. As análises parecem demonstrar que é a experiência de desapontamentos penosos. A menina gosta de considerar-se como aquilo que seu pai ama acima de tudo o mais, 3/13

4 porém chega a ocasião em que tem de sofrer parte dele uma dura punição e é atirada para fora de seu paraíso ingênuo. O menino encara a mãe como sua propriedade, mas um dia descobre que ela transferiu seu amor e sua solicitude para um recém-chegado. A reflexão deve aprofundar nosso senso da importância dessas influências, porque ela enfatizará o fato de serem inevitáveis experiências aflitivas desse tipo, que agem em oposição ao conteúdo do complexo. Mesmo não ocorrendo nenhum acontecimento especial tal como os que mencionamos como exemplos, a ausência da satisfação esperada, a negação continuada do bebê desejado, devem, ao final, levar o pequeno amante a voltar as costas ao seu anseio sem esperança. Assim, o complexo de Édipo se encaminharia para a destruição por sua falta de sucesso, pelos efeitos de sua impossibilidade interna. (FREUD, 1925, p ) Segundo Freud (1925), o complexo de Édipo é inato, ou seja, não pode ser aprendido pelo ser humano, apresenta-se instintivamente. Repressão Segundo Freud (1925), quando o interesse da criança se volta para os seus órgãos genitais, durante a fase fálica, ela revela o fato manipulando-o freqüentemente, e então descobre que os adultos reprovam esse comportamento. Isto pode gerar um processo de repressão, pois os pais repudiam esta atitude e podem haver ameaças de que seu órgão genital seja tirado. Desta forma, a criança se vê frente a frente com a ameaça de castração. Nesta época a masturbação de modo algum representa a totalidade de sua vida sexual, a criança está na atitude edipiana para com os pais, sua masturbação constitui apenas uma descarga genital da excitação sexual pertinente ao complexo de Édipo, que oferece à criança duas possibilidades de satisfação, uma ativa e outra passiva. A psicanálise recentemente ligou importância a duas experiências por que todas as crianças passam e que, segundo se presume, as preparam para a perda de partes altamente valorizadas do corpo. Essas experiências são a retirada do seio materno a princípio de modo intermitente, e mais tarde, definitivamente e a exigência cotidiana que lhes é feita para soltarem os conteúdos do intestino. (FREUD, 1925, p. 195) Essas duas experiências se baseiam nas fases do desenvolvimento sexual da criança. A primeira se refere à fase oral, onde o prazer da criança se centra na boca, a segunda é a fase anal, local onde se centra o prazer neste momento, pois a criança esta aprendendo o controle do esfíncter. O complexo de Édipo na criança se desenvolve no Id, ou seja, instintivamente, mais tarde com a formação do superego ocorre o afastamento do complexo, sendo assim o ego cumpre sua função de mediador. (FREUD, 1925) Quando o ego não consegue algo a mais que uma repressão, o complexo se tornará patológico, permanecendo inconscientemente no Id como instinto trancafiado, que mais tarde encontrará a saída do mesmo. A repressão é um mecanismo mental inconsciente, pelo qual as idéias ou os impulsos indesejáveis e inaceitáveis para a consciência são suprimidos por ela e impedidos de entrar no estado inconsciente. Este material indesejável não está geralmente sujeito à recordação voluntária inconsciente. (FREUD, 1905, p ) Segundo Freud (1905), a repressão é um processo que recai sobre representações e se desenvolve na fronteira entre os sistemas Inconsciente e Consciente (Pré-Consciente). 4/13

5 A essência da repressão consiste em afastar uma determinada coisa do consciente, mantendo-a à distância (no inconsciente). Entretanto, o material reprimido continua a fazer parte da psique, apesar de inconsciente, e continua a causar problemas. A representação reprimida conserva no sistema Inc, sua capacidade de ação; deve, portanto, conservar também sua carga. Em conseqüência, o subtraído deverá ser algo distinto. Tomemos o caso da repressão propriamente dita, tal como se desenvolve em uma representação préconsciente ou mesmo consciente. Neste caso, a repressão só pode consistir no fato da carga (pré) consciente, pertencente ao sistema Prc., ser subtraída à representação. Esta fica então descarregada, recebe uma carga Inc. que antes possuía. Desta forma, achamos aqui uma subtração da carga, pré-consciente, uma conservação da inconsciente, ou uma substituição da primeira pela segunda. (FREUD, 1905, p. 194) Segundo Cabral e Nick (2001), Freud foi o primeiro a descobrir o papel da repressão na gênese da neurose, a repressão é a rejeição involuntária de um impulso sexual ou agressivo que se esforça por penetrar ou penetrou no consciente e o processo mental que resulta do conflito entre o princípio do prazer e o princípio da realidade, quando os impulsos e desejos determinados pelo instinto estão em conflito com os padrões de conduta moral. Daí resulta que os conteúdos psíquicos empurrados para o inconsciente, embora reprimidos, mantêm-se ativos, em seu contínuo esforço de reingresso na consciência; essa luta determina uma grande parte do comportamento pessoal e é a causa de sintomas neuróticos os mais diversos. A castração A castração é um conceito importante para se entender o desfecho do Complexo de Édipo. As crianças quando se encontram na fase fálica de seu desenvolvimento sexual pensam que todas as outras crianças possuem pênis. A menina, não possuindo pênis sente-se castrada e culpa a mãe por esta situação dirigindo agressividade à ela e, conseqüentemente, se aproxima do pai, levando-a assim efetivamente ao Complexo de Édipo. A menina, por sentir-se castrada, sentiria a inveja do pênis. (FREUD, 1905, p ) Já o menino, quando conhece os genitais femininos, sente o medo de ser castrado, pelo motivo da castração ser posterior ao Complexo de Édipo, este medo é fortificado, pois o menino já havia dirigido agressão para o pai e teme que o pai possa vingar-se, castrando-o. Este temor acaba inibindo os desejos incestuosos. O aparecimento dos desejos incestuosos cria um conflito moral, além do sentimento de culpa pelos desejos incestuosos, o medo da castração reforça o abandono do objeto incestuoso. Para solução deste conflito, o indivíduo desloca suas pulsões a um objeto não incestuoso, no caso, uma pessoa do sexo oposto que não seja uma figura parental, fato este que se concretiza na fase genital do desenvolvimento. Sigmund Freud se posiciona em suas obras sobre o complexo de castração e inveja pela posse do pênis, da seguinte forma: A hipótese de que ambos os sexos possuem o mesmo aparelho genital (o masculino) é a primeira destas teorias sexuais infantis, tão singulares e que tão graves conseqüências podem acarretar. De pouco serve á criança que a ciência biológica dê razão a seus preconceitos e reconheça o clitóris feminino como verdadeiro equivalente do pênis. A menina não crê em 5/13

6 semelhante teoria ao ver órgãos genitais do menino diferentes dos seus. O que faz é sucumbir à inveja do pênis, que culmina no desejo, muito importante pelas conseqüências, de ser também um menino. (FREUD, 1905, p. 74) O Complexo de Castração ocorre na última fase do desenvolvimento psicossexual da criança, a fase fálica, marcada pelo interesse e sentimentos associados ao pênis. Estruturação Familiar Quando falamos de família referimo-nos a um conjunto de pessoas que estão ligadas por laços de parentesco, resultantes de casamentos ou de consanguinidade. A família a qual Freud se atém em suas observações é a chamada família nuclear burguesa, em especial a relação mãe e filho, que tem aparecido como referencial explicativo para o desenvolvimento sexual da criança. Esta família, a qual se refere se compõe exclusivamente de pai, mãe e algumas crianças vivendo na mesma casa, sendo assim, a família que se afastava da estrutura do modelo, era chamada de desestruturada ou incompleta, compreendida como a geradora de problemas emocionais em seus respectivos filhos, diferentemente da família tradicional. Segundo Danda Prado (1981, p. 07): A palavra família, no sentido popular e nos dicionários, significa pessoas aparentadas que vivem em geral na mesma casa, particularmente o pai, mãe e os filhos. Ou ainda, pessoas de mesmo sangue, ascendência, linhagem, estirpe ou admitidos por adoção. Antes a família era pensada, estruturada, hoje ela já se encontra sendo vivida, ou seja, definida como um grupo de pessoas vivendo numa estrutura hierarquizada que convive com a proposta de uma ligação afetiva duradoura incluindo uma relação de cuidados. Por isso é possível chamar de família, núcleos em que convivem netos e avós, tio e sobrinho, casais homoafetivos que adotem uma criança e outros. Na contemporaneidade, como antigamente, o homem e a mulher quando se tornam pais entram em uma nova situação psicológica real, cada um leva para dentro da composição familiar concepções e esperanças anteriormente relacionadas com a paternidade, como Freud já havia descrito. Com a chegada de um filho há, nos pais, uma reorganização do afeto e do amor, pois com o recém-chegado os pais necessariamente se privam de certa parcela da atenção antes recebida. A reorganização de emoções depende das experiências infantis de cada membro do casal, podendo se tornar patológica emocionalmente de ambos os pais. Os aspectos patológicos de relacionamento entre pais e filhos são influenciados pelas figurações paterna ou materna, que eles internalizaram. Com a presença de um novo membro familiar, filhos, que necessitam de cuidados e atenção, a tensão libidinal do casal é severamente posta à prova. Um dos motivos é a diminuição entre o casal de atenção. Freud percebeu um aumento do afeto entre pais e filhos do sexo oposto de forma evidente e contínua, se delineando as emoções sexuais. O complexo de Édipo é considerado o principal evento da infância pois norteia a formação do superego e das configurações de gênero; posicionamento diante da vida como passivo ou ativo. (FREUD, 1924) A família contemporânea 6/13

7 Apesar de se predominar a família nuclear burguesa, composta de pai, mãe e alguns filhos, hoje se fazem também presente: famílias recompostas, monoparentais, uniões consensuais, casais sem filhos por opção, famílias unipessoais e família por associação. (FRANÇOISE, 2003) A família tem se identificado como uma experiência social historicamente localizada, cuja estrutura e funções têm variado ao longo do tempo e que também variam no espaço. A função reprodutora caracterizada à família a séculos passados, onde reproduziam filhos para a manutenção da espécie humana. Entretanto esta função não é mais tida como primordial para a construção de uma família. A função econômica familiar deixou de estar identificada com a função produção, ou seja, a família extensa obtinha vários filhos para que o futuro econômico de sua família fosse garantido. Desta forma passou a identificar-se com as funções de unidade de consumo e de reprodutora da força de trabalho, principalmente com um modelo de paridade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Os papéis familiares se alteram conseqüentemente, as mulheres trabalham fora de casa, alguns homens desempenham papéis domésticos, a criação dos filhos depende da presença de ambos e a sexualidade deixa de estar exclusivamente associada ao casamento. São dois os movimentos históricos que contribuíram para a inserção de papéis familiares, como a Revolução Industrial e o Movimento Feminista. Pode-se concluir, então, que não existe um único modelo familiar. A família pela perspectiva histórica, têm-se apresentado em diversas composições e características. Tipos de Organizações Familiares A família corresponde a um conjunto de pessoas, que estão ligadas por laços de parentesco, na qual os adultos assumem a responsabilidade de cuidar das crianças. Esta será uma definição minimalista, mas abrange a diversidade das formas familiares, pelo menos as atuais. O fenômeno familiar está propriamente inscrito em todos nós que leva a pensar na família como uma instituição universal e natural. Contudo, a família é uma experiência social historicamente localizada, cuja estrutura e funções têm variado ao longo do tempo e que também variam no espaço. Quer isto dizer que a família da Idade Média não tem nada a ver com a família da sociedade atual e, mesmo no seio da sociedade contemporânea, a sua estrutura e funções não são uniformes. Segundo Elisabeth Roudinesco (2003) a organização familiar obteve várias modificações, tanto em sua estrutura como em suas funções. A estrutura familiar se distinguia, até meados do século XX em extensa ou nuclear: Família extensa: caracterizavam-se pelo grande número de membros, pois num mesmo espaço coabitavam o casal e os filhos e parentes que poderiam ser de diferentes gerações; avós, tios, primos, etc. Este tipo de organização familiar deu origem e espaço para a nova formação estrutural familiar, a nuclear. Família Nuclear: caracterizam-se por uma estrutura familiar com poucos membros num mesmo espaço, normalmente estruturada pelo pai, mãe e alguns filhos. 7/13

8 No século XXI percebe-se a mudança nessas organizações familiares, nas sociedades contemporâneas, as instituições sofreram profunda alterações onde a mulher entra em força no mercado de trabalho, os peritos disputam com a família a socialização primária das crianças que antigamente era função materna. Essas transformações familiares verificam-se nos seguintes níveis: Nas sociedades contemporâneas, a parte, das famílias extensas e nucleares surgem as famílias monoparentais e recompostas. As famílias monoparentais são compostas por apenas um adulto residindo com as crianças e as recompostas são resultantes de laços conjugais depois do divórcio. Na contemporaneidade dentro das famílias monoparentais e recompostas se faz presente o homossexualismo, segunda Elisabeth Roudinesco (2003) este tipo de formação familiar já se mostrava propensa a se forma no futuro. Esta dedução da autora ocorreu a partir de 1975, a partir de uma luta em favor da descriminalização da homossexualidade a qual ocupava espaço no seio de um vasto movimento de emancipação dos negros e das minorias étnicas. Sendo incapaz de dissimular para seus filhos as condições biológicas de sua geração, os pais homossexuais, por sua própria existência, incitavam a abertura do debate sobre a questão das origens. Entretanto, e mesmo que a família estivesse se modificando, transgrediam uma ordem procriadora que havia repousado por dois mil anos no princípio do logus separador e da diferença sexual. Pois a instituição familiar não podia, nessa época, escapar a seu princípio fundador: o acasalamento carnal entre um homem e uma mulher. Sob este aspecto, a invenção da família dita homoparental arriscava reavivar o grande terror de uma possível supressão da diferença sexual, que, como vimos, surgira no final do século XIX no momento do declínio da antiga autoridade patriarcal. (ROUDINESCO, 2003, p. 181) Papéis familiares A entrada da mulher em larga escala no mercado de trabalho contribui para a alteração dos papeias familiares e para a emergência de um novo modelo de família. Deste modo, o modelo de segmentação de papéis masculinos e femininos foi substituído por um modelo de paridade entre o casal. Quer isso dizer que os dois conjugues passam a ter estatutos idênticos e a partilhar responsabilidades na gestão da vida familiar, na educação e no cuidado com os filhos. O que anteriormente era considerado exclusivo da função materna, agora passou a ser compartilhado com o pai. Novos valores presidem ás relações familiares intergeracionais entre pais e filhos. Esses valores baseiam-se, agora, numa maior abertura e diálogo na capacidade de negociação. No enquadramento das relações familiares verifica-se uma relação mais democrática entre pais e filhos em detrimento do dever de obediência cega dos filhos relativamente aos pais e posteriormente, aos pais. Na contemporaneidade as funções parentais se modificaram e se modernizaram frente a um novo discurso sobre a infância, à séculos passados as funções parentais eram delineadas sistematicamente pela sociedade, onde as mulheres desempenhavam as tarefas domésticas e educavam seus filhos e os homens deveriam trabalhar para sustentar sua família; nesta época predominava o patriarcalismo. 8/13

9 Com a modernidade as funções parentais e a criação dos filhos dependem agora de um terceiro social, o Estado. A família ainda desempenha um papel fundamental não só na relação com seus membros, mas também na relação com o Estado, na perspectiva de instituição social decisiva ao desenvolvimento do processo integração/inclusão social de seus membros. A modificação da sexualidade e do olhar dirigido à mulher e à criança procedeu uma grande transformação das relações de alianças na qual a mulher, ao invés de ser reduzida ao papel de esposa ou de mãe, vai se individualizando na medida em que ia se distanciando prazer e procriação da contracepção. Esse novo ideal doméstico trouxe o pai de família para dentro de casa, que de fato colocou em questão antigas crenças sobre masculinidade e feminilidade. (ROUDINESCO, 2003) Baseada durante séculos na soberania divina do pai, a família ocidental foi desafiada, no século XVIII, pela irrupção do feminino. Foi então que se transformou, com o advento da burguesia, em uma célula biológica que concedia lugar central à maternidade. A nova ordem familiar conseguiu represar a ameaça que esta irrupção do feminino representava à custa do questionamento do antigo poder patriarcal. A partir do declínio deste, cuja testemunha e principal teórico foi Freud ao revisitar a história de Édipo e de Hamlet, esboçou-se um processo de emancipação que permitiu às mulheres afirmar sua diferença, às crianças serem olhadas como sujeitos e aos invertidos se normalizarem. Esse movimento gerou uma angústia e uma desordem específicas, ligadas ao terror da abolição da diferença dos sexos, com a perspectiva de uma dissolução da família no fim do caminho. Nessas condições, estará o pai condenado a não ser mais que uma função simbólica? [...] Deve ele, ao contrário, se transformar em educador benevolente, como desejam os modernistas? (ROUDINESCO, 2003, p. 11) É a partir deste novo cenário que se abre a possibilidade para pensar em novas exigências imaginárias relativas às funções parentais. Na sexualidade infantil Freud assinalou a absoluta necessidade da figura materna para suprir as demandas da criança, dando à mãe o lugar do Outro, sendo para o bebê a mantenedora de sua sobrevivência, condição para a constituição do corpo erógeno. Se o Outro como intérprete é uma figura fundamental para a constituição do sujeito, é preciso agora que consideramos o seu lugar em duas elaborações importantes do discurso freudiano, isto é, a teoria das pulsões e as teorias sexuais infantis. [...] É através de seu investimento que a figura materna permite a sexualização do corpo infantil e a colocação em movimento do sujeito interpretante pelas inscrições pulsionais. [...] Assim, boca, ânus, e genitais são lugares do corpo privilegiados pelo infante e pelo Outro onde as pulsões vão se fixar em representantes no universo da representação. Enfim, as identificações do sujeito vão ser os traços interpretantes marcados no seu ego desse circuito pulsional, que passou desde sempre pelo Outro, situado como intérprete da insistência pulsional. (FREUD, 1905, p. 169) Processo de Separação Alguns psicólogos e sociólogos dizem que neste momento a criança tem que fazer um trabalho, ou mais detalhadamente, um trabalho de castração. Trata-se de uma castração do modo de pensar da primeira infância, a qual a criança deveria se espelhar em seus pais. A partir desta castração evidencia-se a possibilidade de encontrar no seu dia a dia, modelos de ambos os sexos. (DOLTO, 2003, p ) Portanto, o divórcio, pode ser um fator de amadurecimento para o desenvolvimento da criança, sendo notável este avanço social e de autonomia. 9/13

10 A partir de colocações anteriormente citadas, percebe-se que as concepções particulares dos membros do casal são projetadas na organização familiar e no desenvolvimento sexual infantil. A reorganização de emoções gerada pela chegada de um filho e pelo divórcio, acarreta interesse dos e o novos debates sobre o complexo de Édipo proposto por Sigmund Freud. Portanto, quando ocorre o processo de separação os referenciais de orientação, os pais, se tornam oscilantes para a criança, ela se sente desorientada entre os pais. Numa família com pais casados as funções paternas já se mostram menos claras, quando ocorre uma separação os referencias para a criança ficam definitivamente abalados. Consequências psíquicas para as crianças As tensões que a criança pode provocar dentro de um casal agravam o conflito dos pais e se este levar a um divórcio, certamente ela correrá o risco de guardar uma grande culpa. Isto ocorre especificamente diante das impetuosas e maquiavélicas atitudes da idade do Édipo. Segundo Dolto, a criança vive as dissociações acarretadas pelo divórcio sob três continuum: O continuum na criança são seu corpo e sua afetividade. Seu corpo construiu-se num determinado espaço, com os pais que estavam presentes. Quando os pais vão embora, caso o espaço já não seja o mesmo, a criança não mais se reconhece nem mesmo em seu corpo, ou seja, em seus referenciais espaciais e temporais, já que uns dependem dos outros. Se, ao contrário, quando o casal de desfaz, a criança pode permanecer no espaço em que os pais tinham sido unidos, há uma mediação e o trabalho do divórcio é feito de maneira muito melhor para ela. Não sendo assim, como seu corpo se identifica com a casa em que vive, e já que essa casa fica destruída para ela pela ausência de um dos pais ou pela mudança do casal, ou quando ela própria tem de deixá-la, a criança vivencia ela própria dois níveis de desestruturação: no nível espacial, que repercute no corpo, e no nível da afetividade, através de sentimentos dissociados. (DOLTO, 2003, p. 21) METODOLOGIA O objetivo desse estudo é realizar uma pesquisa sobre o vínculo entre pais e filhos, que configuram o que Freud nomeou de complexo de Édipo em crianças filhas de casais separados. Como objetivos específicos pretende-se: pesquisar a teoria sexual de Freud, sobre o Complexo de Édipo, na família contemporânea; descrever se ocorreram fenômenos edípicos mesmo com a ausência de um dos membros da família; detectar sobre qual membro familiar a criança transferiu seu desenvolvimento sexual. A importância do tema de ponto de vista geral é o estudo reflexivo sobre o desenvolvimento do complexo de Édipo, como Sigmund Freud delatou em seus estudos sobre a sexualidade infantil. Na contemporaneidade, no auge do século XXI, as famílias contemporâneas modificaram sua composição, muitas são compostas por homossexuais, pais ou mães solteiras, casais separados, somente avós e outros. Desta forma a teoria sexual de Freud pode ter sofrido algumas modificações que tomarão relevância no presente estudo de pesquisa. 10/13

11 Pretende-se pesquisar e estudar o desenvolvimento do Complexo de Édipo na família contemporânea, especificamente em família com pais separados, tomando como base a teoria sexual do precursor da psicanálise; Sigmund Freud. Há um déficit de pesquisas, projetos e/ou livros publicados dentro do tema escolhido, os conhecimentos bibliográficos obtidos para embasar a pesquisa se projetam apenas no modelo das famílias burguesas. Este projeto de iniciação científica poderá proporcionar uma abertura para novas pesquisas e/ou projetos, contribuindo com seus resultados para o processo de formação profissional, atingindo diretamente a prática desses profissionais em várias áreas de especialização da psicologia, principalmente relacionadas à orientação familiar e desenvolvimento infantil. Há forte demanda para casais que buscam orientação na dificuldade de criar seus filhos sem conviverem na mesma casa. O desafio fica maior quando os casais constituem nova família e a criança tem que lidar com madrastas e/ou padrastos. Por isso é importante pesquisar estas novas relações familiares. O público-alvo da pesquisa será uma família contemporânea, especificamente composta por pais separados. Este contato se concretizará através de telefonema e visita na residência para expor aos familiares da criança todo o projeto de pesquisa e seu principal objetivo. A pesquisa em relação aos objetivos é exploratória, ou seja, explora um problema, procurando, através de uma investigação aprofundada, esclarecê-lo.. Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. Na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão. (GIL, 2007, p. 41) Os procedimentos técnicos engajados nesta pesquisa será o estudo de caso, onde se procura através de técnicas como entrevistas e testes específicos investigar a realidade de determinado grupo de acordo com o problema e os objetivos estabelecidos. O estudo de caso consiste na utilização de um ou mais métodos qualitativos de recolha de informação. Caracteriza-se por descrever um evento ou caso de uma forma longitudinal. O caso consiste geralmente no estudo aprofundado de uma unidade individual, tal como: uma pessoa, um grupo de pessoas, uma instituição, um evento cultural, etc. O estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomédicas e sociais. Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetivos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante outros delineamentos já considerados (GIL, 2007, p. 54). A entrevista será individual e semiestruturada entre o pesquisador e pessoas previamente selecionadas, no caso serão os pais separados e a criança. Com isso, pretende-se obter dados necessários para melhor compreender a situação problema da pesquisa. Outra ferramenta utilizada será o teste projetivo, H.T.P. (House-Tree-Person) conhecido como teste de desenho da Casa-Árvore-Pessoa, idealizado por John N. Buck, em Partindo do princípio de que estes temas são bastante familiares a 11/13

12 todas as pessoas, mesmo na mais tenra idade, o que facilita a idealização dos desenhos, facilitando a projeção de suas experiências internas. Investiga o fluxo da personalidade à medida que ela invade a área da criatividade artística e, mesmo que haja uma infinidade de possibilidade nos tipos de figuras desenhadas, é possível se fazer uma avaliação quantitativa e qualitativa, utilizando-se das simbologias, que torna a técnica fidedigna. Suas vantagens relacionam-se ao fato de que é um teste de aplicação individual ou coletiva, além de implicar numa avaliação relativamente rápida. O teste H.T.P. será utilizado somente na criança, pois a entrevista pode inibir ou mascarar o que realmente esta tem a regurgitar sobre seu desenvolvimento sexual, mais precisamente o Complexo de Édipo. Também será realizada uma entrevista devolutiva para os pais e a explicação do embasamento teórico sob o desenvolvimento sexual de seu respectivo filho, sem fins terapêuticos ou de orientação, o que pode ser realizado posteriormente por profissionais. Caso haja necessidade será feito encaminhamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS Espera-se obter ao final da pesquisa dados e esclarecimentos de questões dispostas nos objetivos específicos, beneficiando diretamente a formação de acadêmicos e profissionais da psicologia. Que este estudo de iniciação científica sirva de subsídios para outras pesquisas psicológicas. Também pretende-se contribuir para uma compreensão mais aprofundada do tema, acompanhada de resultados positivos com o uso de metodologias qualitativas sobre o desenvolvimento do Complexo de Édipo da criança na família contemporânea. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CABRAL, A.; NICK, E.; Dicionário Técnico de Psicologia. 12 ed. São Paulo: CUTRIX, CAMPOS, L. F. L. Método em ciência e em psicologia. In:. Método e técnicas de pesquisa em psicologia. 3 ed. Campinas: ALINEA, Cap. II, DOLTO, F. A separação dos pais e o inconsciente da criança. In:. Quando os pais se separam. 1 ed. Rio de Janeiro: JORGE ZAHAR, Cap. 01, DOLTO, F. O trabalho da Castração. In:. Quando os pais se separam. 1 ed. Rio de Janeiro: JORGE ZAHAR, Cap. 06, FREUD, S. (1925) A dissolução do complexo de Édipo. In:. Obras Completas de Sigmund Freud: O Ego e o Id e outros trabalhos. v. XIX. Rio de Janeiro: IMAGO, Cap. 07, FREUD, S. (1905) A sexualidade infantil. In:. Obras Completas de Sigmund Freud: Uma teoria sexual. v. VIII. Rio de Janeiro: DELTA S. A., /13

13 FREUD, S. (1905) A sexualidade infantil. In:. Obras Completas de Sigmund Freud: Metapsicologia. v. VIII. Rio de Janeiro: DELTA S. A., FREUD, S. (1905) A organização genital da criança. In:. Obras Completas de Sigmund Freud: Psicologia das massas. v. IX. Rio de Janeiro: DELTA S. A., FREUD, S. (1910) Quarta lição de Psicanálise. In:. Obras Completas de Sigmund Freud: Cinco Lições de Psicanálise, Leonardo da Vinci e outros trabalhos. v. XI. Rio de Janeiro: IMAGO, GIL, A. C. Como classificar as pesquisas? In:. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: ATLAS, Cap. 04, GOLDGRUB, F. Do trauma ao complexo de Édipo. In:. O complexo de Édipo. 1 ed. São Paulo: ÁTICA, Cap. 02, KLEIN, M, O relacionamento entre pais e filhos. In:. A Psicanálise de Hoje: A aproximação moderna aos problemas humanos. Rio de Janeiro: IMAGO, Cap. 03, LAKATOS, E. M.; Fundamentos de metodologia científica 7 ed. São Paulo: ATLAS, PRADO, D. O que é família? 1 ed. São Paulo: BRASILIENSE, p. (Coleção Primeiros Passos). ROUDINESCO, E. A Família em Desordem. 1 ed. Rio de Janeiro: JORGE ZAHAR, p. SILVARES, E. F. M.; GONGORA, M. A. N.; Psicologia Clínica Comportamental: a inserção da entrevista com adultos e crianças. 1 ed. São Paulo: EDICON, SZYMANSK, H. Teorias e Teorias de famílias. In: CARVALHO, B. C. M. A. A família contemporânea em debate. 1 ed. São Paulo: EDUCA, Cap. 02, /13

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