UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS CÂMPUS SÃO LUÍS DE MONTES BELOS CURSO DE ZOOTECNIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS CÂMPUS SÃO LUÍS DE MONTES BELOS CURSO DE ZOOTECNIA"

Transcrição

1 i UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS CÂMPUS SÃO LUÍS DE MONTES BELOS CURSO DE ZOOTECNIA MANEJO DE LEITÕES DO NASCIMENTO AO DESMAME Acadêmico: Eduardo de Paula Brito Nascimento Orientador: Prof. Dr. Diogo Alves da Costa Ferro São Luís de Montes Belos Junho de 2016

2 ii EDUARDO DE PAULA BRITO NASCIMENTO MANEJO DE LEITÕES DO NASCIMENTO AO DESMAME Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Zootecnia da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus São Luís de Montes Belos, como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Zootecnia. Orientador: Prof. Dr. Diogo Alves da Costa Ferro São Luís De Montes Belos Junho de 2016

3 iii

4 iv À Deus, a minha família e ao apoio dos amigos. DEDICO

5 v AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por me dar a oportunidade de concluir mais uma etapa da minha vida. Agradeço a todos os funcionários da faculdade pelo apoio e orientação nas horas que sempre precisei. Agradeço meu pai Sérgio do Nascimento e minha mãe Regina Célia de Paula Brito por me educarem tão bem e me ensinar a valorizar as coisas mais simples da vida. Agradeço a minha namorada Mikaelly Luiz Silva por estar ao meu lado sempre me apoiando, amo você. Agradeço meu irmão Lucas de Paula Brito Nascimento e João Vitor de Paula Brito Nascimento por me ajudarem sempre que preciso. Agradeço imensamente minha avó Iracilda de Paula Brito por sempre me incentivar a melhorar e fazer as coisas corretas. Agradeço o meu professor Osvaldo José da Silveira Neto por ter me orientado em projetos de pesquisa que foi muito importante para o meu crescimento acadêmico e como pessoa. Um agradecimento especial para os meus professores e amigos Rafael Alves da Costa Ferro e Diogo Alves da Costa Ferro por sempre me apoiarem quando precisei. Um agradecimento especial para os meus amigos Vanderly Júnior, Leonardo Capelle, Jeancarlo Oliveira, Leonardo Ribeiro, José Guilherme Bueno, Ruhan Santana, Camila Correia, Raissa Viana, Lucas Pereira, Matheus Faggion, Fidélcio Júnior e Marciel Lopes pela amizade que fizemos e pelos ótimos momentos que passamos juntos durante o curso. Agradeço meus amigos Isaac Nilson Soares Souza, Jeovani José Santana e Marinho de Sousa Santana Júnior por terem me acolhido como um irmão durante o estágio e a todos os funcionários da Suinobrás Alimentos Ltda por terem me recebido tão bem. Muito obrigado Claudinei Gomes de Almeida pela oportunidade de ter te conhecido, você passou pouco tempo comigo, mas foi o bastante para ficar marcado pelo resto da minha vida.

6 vi RESUMO Em todas as fases de criação de suínos são necessárias técnicas e manejos adequados, eficientes e racionais visando dar aos animais as condições de máxima produtividade. Porém, a maternidade é o alicerce em uma suinocultura, ela garante os leitões para as fases seguintes, atingindo o produto final, e devolve as matrizes para a geração de um novo ciclo reprodutivo. Objetivou-se por meio deste trabalho apresentar uma revisão de literatura abordando o manejo adequado para os leitões do nascimento ao desmame e apresentar as atividades desenvolvidas no estágio supervisionado, realizado na Empresa Suinobrás Alimentos Ltda. Durante a fase inicial é que se observam os maiores valores de mortalidade, e para evitar grandes perdas de leitões é essencial a adoção de práticas de manejo que visem a proteção, saúde e o bem-estar do leitão e das matrizes. O manejo dos leitões do nascimento ao desmame é compreendido pelas fases de parto, corte e cura do umbigo, auxilio na primeira mamada, uniformização do lote, aplicação de ferro dextrano, corte dos dentes, corte da cauda, fornecimento de calor, castração, marcação dos leitões, alimentação e desmame. Todos esses manejos devem ser realizados no momento certo, com máximo de cuidado, com colaboradores capacitados, para se obter aumento na eficiência da criação dos suínos, refletindo diretamente na produtividade e lucratividade da atividade. Palavras-Chave: Fase inicial. Maternidade. Produtividade. Suínos.

7 vii ABSTRACT It is necessary, in all stages of pig breeding, the right technique and correct management, which must be efficient and reasonable so the animals are given the maximum condition of productivity. However, the maternity stage is the foundation process for pig farming, it guarantees pigs for the following stages, reaching the final product, then re-establishing a base of development for a new reproductive cycle. This body of work aims to present a literature review on how important is the adequate management of pigs, from birth until they re done with breast-feeding, as well as present activities developed on a supervised internship conducted at Empresa Suinobrás Alimentos Ltda. Mortality is at its peak at the initial stages of life, so in order to avoid massive casualties of pigs, it is paramount the adoption of certain management techniques which ensure the animal s protection, health and well-being. The administration of pigs from birth to the moment they re no longer breast-feeding is understood by the stages of delivery, cutting and healing the navel, assistance at the first time they re breast-fed, rearrangement of the same lot, application of dextran iron, cutting out of teeth and tail, provision of heat, castration, branding, feeding and the process of stopping breast-feeding. All pig administration must be made in the right moment, with maximum care and with skilled contributors in order to achieve maximum efficiency on the nurturing of swines, having then a direct impact at the activity s profits and productivity. Key-Words: Initial stages. Maternity. Productivity. Swines

8 viii LISTA DE FIGURAS Figura 1 Sistema de marcação australiana de leitões Figura 2 Gaiolas individuais para matrizes em lactação na maternidade Figura 3 Formulário de movimentação (doação e recepção de leitões) Figura 4 Pistola para aplicação de medicamentos Figura 5 Corte e cauterização do último terço da cauda Figura 6 Máquina para corte da cauda, aplicação de ferro e de medicamentos Figura 7 Escamotiador com lâmpada de 150 watts Figura 8 Piso térmico para criação de suínos Figura 9 Castração cirúrgica escrotal Figura 10 Leitões a serem transportados para a creche

9 ix SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA Parto Corte e cura do umbigo Primeira mamada Transferência de leitões (uniformização) Aplicação de ferro dextrano Corte dos dentes Corte da cauda Fornecimento de calor suplementar (escamoteador) Castração Marcação dos leitões Alimentação Desmame RELATÓRIO DE ESTÁGIO Caracterização da empresa Descrição da rotina de estágio Descrição das atividades CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 27

10 1 1 INTRODUÇÃO A produção mundial de carne suína em 2015 foi de 111,8 milhões toneladas (USDA, 2015) e a brasileira foi de 3,43 milhões toneladas, representando um aumento de 7,2% em relação ao ano anterior (ABPA, 2015). Com esta produção o Brasil se mantém em 4º lugar no ranking mundial de produção de carne suína. Apesar de ser o 4º maior produtor, ocupa o 5º lugar no ranking mundial de consumo de carne suína (USDA, 2015). A produtividade dos sistemas de criação nacionais vem crescendo para atender a demanda, sobretudo com os avanços nos conhecimentos sobre fisiologia, sanidade e nutrição dos suínos e com a adoção de novas tecnologias (MANNO et al., 2005). De acordo com Pandorfi et al. (2005a), o criador que quer chegar a bons resultados e altos índices de produtividade deverá ter muita dedicação, e como consequência disto chegar a resultados econômicos satisfatórios. Para aumentar a produção de carne suína são realizados manejos destinados para cada fase da produção, dando grande importância à fase inicial, pois até os 42 dias de idade os leitões não conseguem produzir sua atividade imunológica de maneira eficiente, necessitando assim de maiores cuidados (SOARES, 2012) e quando jovem o suíno é muito sensível ao frio, pois possui o aparelho termorregulador pouco desenvolvido (FERREIRA, 2005). De acordo com Fraga (2007), algumas características são capazes de definir o perfil econômico da atividade como o número de partos por matriz ao ano, mortalidade pré desmame, natimortalidade, tamanho de leitegada e número de leitões desmamados. Segundo Santoro et al. (2003), a natimortalidade é o mesmo que a não-realização da produção, ou seja, os animais que não foram terminados e não foram comercializados. Na suinocultura brasileira, grande parte dos suínos terminados e comercializados são criados em sistema intensivo de produção. A utilização do confinamento proporciona uma maior economia de espaço e menor gasto energético dos suínos em função da restrição de espaço. Em contrapartida, dificulta o fornecimento de bem-estar e conforto térmico para todas as fases de vida dos suínos, podendo influenciar na expressão do máximo potencial genético dos animais.

11 2 Segundo Fraga (2007), para que se tenha maior acurácia na identificação de animais de alto potencial genético é necessário conhecer os efeitos do ambiente que influenciam nos desempenhos reprodutivos e produtivos. Com isso, o clima passa a ser um fator limitante para obtenção da maior produtividade (FERREIRA, 2005). Na maternidade, encontram-se os maiores desafios relacionados ao bemestar animal e conforto térmico dentro das instalações, sendo necessário atingir diferentes temperaturas para oferecer conforto térmico para os leitões e para as matrizes. Economizando o máximo de espaço físico o produtor deve proporcionar dois microambientes diferentes, de maneira que tanto o leitão quanto a matriz lactante fiquem em melhor conforto para conseguirem alcançar resultados positivos (PANDORFI et al., 2005a). Objetivou-se por meio deste trabalho abordar o manejo adequado para os leitões do nascimento ao desmame e apresentar um relatório de estágio, realizado na empresa Suinobrás Alimentos Ltda.

12 3 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Parto O parto é uma das etapas mais críticas na produção de suínos, tanto em relação ao bem-estar dos leitões e da matriz. O leitão pode ficar preso dentro da matriz e ter dificuldades para sair, aumentando a duração do parto, podendo resultar em morte ou reduzir a eficiência da matriz e do leitão (CASTRO e MURGAS, 2001). De acordo com Broom e Fraser (2010), a duração média do parto é de três horas (180 minutos), com uma média de 11,7 nascidos e com intervalos de 15 a 20 minutos entre a expulsão dos leitões. Segundo Britt et al. (1999, apud BIANCHI, 2010), a porcentagem de leitegadas com natimortos pode aumentar de 18 para 61% nos casos em que a duração do parto aumente de três para oito horas. O ambiente da maternidade deve ser calmo, aquecido, seco e higienizado e antes do alojamento das fêmeas na maternidade deve-se fazer a checagem de todos os equipamentos quanto às suas condições de funcionamento e regulagem (FÁVERO et al., 2003). Wentz et al. (2009), relataram que a supervisão na hora do parto é de extrema importância na produção dos suínos, melhorando o manejo dentro da maternidade e diminuindo as perdas de leitões. De acordo com Kirkden et al. (2013) fatores como mortalidade por esmagamento, hipoglicemia, natimortos intra e pósparto podem ser evitados quando a supervisão é bem feita, afetando positivamente na produção. De acordo com Wentz et al. (2009), o parteiro deve conhecer os processos do parto para saber a hora de intervir evitando perdas. Identificar quando uma fêmea está com dificuldades de parto, o momento ideal para aplicação de ocitocina, realizar alguma intervenção manual, realizar a reanimação dos leitões e ajuda-los nas primeiras mamadas são atitudes que deverão ser realizadas para reduzir a mortalidade durante e após o parto (KIRKDEN et al., 2013). Segundo Bianchi et al. (2010), a mortalidade pode ser aumentado em função do tempo de duração do parto e por práticas errôneas de manejo. Logo após o nascimento os leitões devem ser secos e limpos para diminuir a perda de calor corporal. Os restos de membrana e os líquidos fetais devem ser removidos desobstruindo as vias respiratórias. Em alguns casos o leitão pode

13 4 nascer sem respiração, com a aparência de um natimorto, porém apresentando batimentos cardíacos, onde nestes casos após a remoção dos restos placentários, deve-se fazer uma massagem na tentativa de reanima-lo (MANI, 2011). De acordo com Ferreira (2012), a limpeza dos leitões deve ser realizada com a utilização de papel-toalha, por ser um manejo mais higiênico. Em primeiro lugar, deve-se limpar a cabeça do leitão, removendo os líquidos fetais ao redor da cavidade bucal e das narinas, evitando assim, a obstrução das vias respiratórias. Em seguida, recomenda-se a limpeza do corpo do leitão, massageando a região pulmonar e o dorso, ativando a circulação e estimulando a respiração. Outra opção de secagem é a utilização de pó secante (aluminosilicato de sódio), o que ajudará na absorção de água e na diminuição da perda de energia. 2.2 Corte e cura do umbigo Os nutrientes são levados para os leitões através do cordão umbilical, que é a comunicação entre a matriz e o leitão e os resíduos dos leitões também são eliminados por essa via (RICCI, 2013). Segundo Mani (2011), um umbigo que não foi curado corretamente se torna a porta de entrada para contaminantes prejudicando assim o desenvolvimento dos animais. Por isso deve ser realizado o manejo correto do cordão umbilical. O primeiro passo a ser feito é sua amarração em aproximadamente quatro cm da base do umbigo, seguida do corte, realizado com tesoura afiada, limpa e desinfetada e posterior imersão completa do umbigo remanescente por cinco segundos em solução desinfetante de iodo com concentração de cinco a 7% ou iodo glicerinado (ABCS, 2014). Mais de 10% dos casos de infecção do umbigo nos leitões entre dez e quinze dias de idade pode comprometer a saúde dos leitões provocando o surgimento de refugos. O excesso de contaminantes nas baias na hora do parto, cama contaminada e ausência de desinfecção do umbigo logo após o parto são fatores que podem inflamar o umbigo (CASTRO e MURGAS, 2001). 2.3 Primeira mamada Ao nascer o leitão não possui proteção contra agentes patológicos que estão

14 5 presentes no seu novo ambiente. Um dos motivos é por ter o seu sistema imunológico pouco desenvolvido e também por ainda não ter tido contato com agentes que estimulem a produção de anticorpos (HEIM, 2010). Antes do parto o feto não recebe transferência de imunidade ficando sem defesa para patógenos existentes no ambiente (RURALNEWS, 2016). De acordo com Bierhals (2011), o colostro é o maior determinante da sobrevivência dos leitões no início da lactação, sendo a primeira secreção produzida pela glândula mamária, possuindo altas concentrações de proteína e imunoglobulinas, porém com concentrações de lipídios e lactose mais baixas em relação ao leite (MAFESSONI, 2014). Os anticorpos da mãe, adquiridos ao longo da vida com a exposição de patógenos ou por meio de vacinação durante a fase final da gestação, serão transferidos passivamente para os leitões por meio da ingestão do colostro. Mas, essa ingestão deve ser realizada logo após o nascimento para que ocorra, de maneira efetiva, a absorção das imunoglobulinas pelas células do trato intestinal e sua transferência para a corrente sanguínea (ABCS, 2014). De acordo com Rooke et al. (2003, apud OTTO, 2014), a primeira mamada deve ocorrer logo após o nascimento, pois a maior absorção de imunoglobulinas ocorre nas primeiras 12 horas de vida, podendo entre 24 e 36 horas chegar a valores nulos. É extremamente importante estimular o leitão a mamar imediatamente após o parto para adquirir essa imunidade. As primeiras mamadas devem ser orientadas de maneira em que os leitões mais fracos mamem nos primeiros tetos (do anterior) antes que os demais, pois são os tetos que produzem leite de melhor qualidade e são os mais disputados (CAMPOS et al., 2008). 2.4 Transferência de leitões (uniformização) De acordo com Bierhals (2011), a uniformização é a transferência de leitões de leitegadas maiores para leitegadas menores, e tem por objetivo deixar os leitões com peso semelhante junto, evitar que se tenha o excesso de leitões, diminuir o número de refugos melhorando a eficiência da criação, reduzindo os índices de mortalidade e melhorando o desempenho dos animais.

15 6 A transferência deve ser realizada entre leitões de mesma idade e com seis e 24 horas após o parto, para evitar que a mãe adotiva rejeite o leitão, para que o leitão consiga absorver ao máximo a imunidade do colostro da mãe biológica e que os transferidos consigam também aproveitar o colostro da mãe adotiva (BIERHALS, 2011). Os leitões transferidos para outra leitegada deverão receber proteção contra os patógenos presentes nesse novo meio. Mas, para que isso ocorra, faz-se necessário que a mãe adotiva ainda esteja produzindo colostro com elevadas concentrações de imunoglobulinas e que as células intestinais dos leitões ainda sejam capazes de absorver essas macromoléculas. Assim, leitões uniformizados 24 horas após o nascimento, estarão mais predispostos à ação de patógenos presentes no novo meio (ABCS, 2014). Bierhals (2011), citou que a conformação do aparelho mamário, habilidade materna, produção de leite e qualidade do colostro são fatores relacionados a fêmea que podem afetar diretamente no desempenho e na viabilidade dos leitões na fase lactacional. Algumas matrizes podem não aceitar o leitão transferido de imediato, podendo rejeitar e até matar, uma das causas disto pode ser o cheiro diferenciado. Como alternativa tem-se a utilização da sua própria placenta ou banho de creolina para mascarar o cheiro (HEIM, 2011). Mani (2011), relatou que muitos profissionais não aprovam este método por prejudicar a fêmea em relação a produção de leite, e citou também que quando se coloca leitões pequenos em matrizes que tem alta produção de leite, poderá haver uma redução na produção, pois estes pequenos leitões não possuem a mesma capacidade de ingerir o leite da matriz que leitões maiores conseguem. Segundo ABCS (2014), vários fatores devem ser levados em consideração para o manejo correto de uniformização da leitegada. O sucesso desse manejo depende de uma observação complexa da leitegada, verificando o motivo do manejo e qual o procedimento correto (Quadro 1), tornando-se uma ferramenta para aumentar a produtividade e lucratividade da atividade.

16 7 Quadro 1 Manejo incorreto e correto no momento da uniformização de leitegadas. Manejo incorreto Manejo correto Motivo Uniformização após as 24h pós-nascimento; Uniformização antes da sexta hora pósnascimento Compor leitegadas em número maior de leitões do que tetos viáveis Uniformização de leitões com peso superior a 1,4kg ao nascer em primíparas Transferir mais que 20% dos leitões Uniformizar leitões leves com pesados Fonte: ABCS (2014). Uniformização entre 6-24h pós-nascimento Uniformização entre 6-24h pós-nascimento Observar número de tetos viáveis anterior à uniformização Uniformizar leitões entre 1,0 e 1,4kg em primíparas Transferir no máximo 20% do total de leitões Uniformizar leitões leves com leves ou médios Garantir proteção aos leitões contra patógenos mediante transferência passiva de imunidade; Evitar brigas por tetos Garantir transferência de imunidade passiva Evitar disputas de tetos, refugagem e morte de leitões Evitar restrição de desempenho a leitões maiores e evitar perdas corporais e/ou reprodutivas nas fêmeas Atenuar a disseminação de patógenos e incidência de doenças Garantir melhor viabilidade aos leitões leves 2.5 Aplicação de ferro dextrano De acordo com Campos et al. (2008), o ferro possui grande importância para a sobrevivência e o desenvolvimento dos leitões, onde na ausência o leitão pode vir a apresentar anemia ferropriva. Biovet (2013) relata que a mortalidade dos leitões pode variar entre nove e 60% por receberem o ferro apenas através do leite materno. Segundo Campos et al. (2008), a necessidade diária de ferro é de cinco a dez mg/dia/animal para o leitão manter seu desenvolvimento normal. O ferro disponível no leite materno consegue suprir somente dez a 20% das exigências dos leitões, sendo que o restante (80 a 90%) é retirado dos depósitos de ferro do organismo. Algumas alternativas devem ser tomadas para evitar essa deficiência, como a aplicação do ferro dextrano via intra muscular ou sub cutânea (TEIXEIRA, 2013). Segundo Mafessoni (2014), para suprir a carência de ferro no organismo do leitão, deve-se aplicar 200 mg de ferro dextrano ou outra fonte de qualidade, no terceiro dia

17 8 de vida, por via intramuscular. Ferreira (2012) também recomenda uma aplicação de 200 mg de ferro por leitão, mas, de forma fracionada, sendo 100 mg no terceiro dia de vida e 100 mg aos dez dias. 2.6 Corte dos dentes O leitão nasce com oito dentes totalmente expostos, sendo quatro prémolares e quatro caninos que podem lesionar os tetos da porca ou ferir outros leitões por meio de disputas, podendo ocasionar infecções (CASTRO e MURGAS, 2001). De acordo com AVMA (2013), durante a amamentação os leitões fazem o uso destes dentes para disputar os tetos que produzem mais leite, podendo causar cortes profundos na face, orelhas e lábios dos leitões e também nos tetos das matrizes, aumentando os riscos de infecção. A matriz estressará ficando mais agitada, aumentando os riscos de esmagamento. Teixeira (2013) citou que para evitar estes ferimentos tanto na matriz quanto no leitão, práticas são adotadas como o corte ou desgaste dos dentes, entre o 1º e o 3º dia de vida do leitão. Este procedimento não deve ser realizado antes da primeira mamada para que não interfira na ingestão do colostro. A legislação da União Europeia, visando o bem-estar animal, proíbe desde 2001 esta prática de remoção dos dentes como prática rotineira, deixando a critério do Médico Veterinário adotar esta prática em casos em que os dentes estejam causando ferimentos nos tetos das matrizes (DIRECTIVE 91/630/EEC, 2001). Existem dois manejos que podem ser realizados: desgaste dos dentes com desgastador e corte dos dentes com alicate (FURTADO, 2007). Segundo Koller (2005), o desgastador é um aparelho elétrico que possui uma pedra porosa e rotativa e um aparato de proteção para que apenas os dentes sejam desgastados, protegendo gengiva, língua e comissuras labiais. Teixeira (2013) relatou também que o desgaste dos dentes deve ser realizado de dois a quatro milímetros, não podendo deixar nenhuma ponta. Esta prática causa menos inflamação na gengiva do que o corte dos dentes com alicate. De acordo com Castro e Murgas (2001), o corte dos dentes com alicate deve ser feito com um golpe rápido e firme. Silva et al. (2015), relataram que o corte deve ser rente a gengiva, evitando que fiquem pedaços de dentes, pois eles podem ferir

18 9 os tetos das matrizes com mais severidade do que os próprios dentes, podendo lesionar também a gengiva e língua do leitão. O alicate utilizado deve ser limpo e desinfetado entre uma leitegada e outra. É recomendado que esta prática seja realizada com dois alicates, para que enquanto um esteja sendo utilizado, o outro fique em uma solução desinfetante (RICCI, 2015). A cabeça do leitão deve ser alojada na palma de uma das mãos, enquanto os dedos polegar e indicador sejam introduzidos nas laterais dos lábios, expondo os dentes a serem cortados (MORES et al., 1998, apud TEIXEIRA, 2013). 2.7 Corte da cauda De acordo com Carvalho (2013), o corte da cauda é realizado nos leitões na primeira semana de vida, sendo uma prática importante para evitar o canibalismo. O último terço da cauda do leitão possui pouca inervação se tornando uma área com pouca sensibilidade, podendo não sentir quando outro leitão está mordendo, porém o restante da cauda é sensível (TEIXEIRA, 2013). Castro e Murgas (2001) citaram que esta prática deve ser realizada cortando o último terço da cauda de uma só vez, com a utilização de um aparelho que possui em uma das lâminas um sistema de resistência que possibilita realizar o corte e a cauterização da ferida ao mesmo tempo. Outros métodos são o corte com uma tesoura desinfetada, bisturi ou alicate, sendo necessário aplicar uma solução de iodo para desinfetar a ferida. 2.8 Fornecimento de calor suplementar (escamoteador) Os escamoteadores atuam como fonte de calor suplementar, aquecendo os leitões longe das matrizes, diminuindo assim as chances de esmagamento e o estresse da matriz (CASTRO e MURGAS, 2001). Para a matriz a temperatura ambiente ideal está entre 12 a 15ºC, com uma zona de conforto térmico (ZCT) variando de quatro a 27ºC, enquanto a ZCT do leitão é de 20 a 38ºC, como mostra a tabela 1 (FERREIRA, 2005). De acordo com Pandorfi et al. (2005a), no escamoteador são usados piso térmico aquecido por meio de resistência elétrica ou lâmpada infravermelho de 200 W.

19 10 Os leitões devem ser colocados no escamoteador contendo cama seca que deve ser trocada diariamente e fonte de calor com temperatura controlada para cada idade (CASTRO e MURGAS, 2001). Tabela 1 Temperatura crítica inferior (TCI), ótimo desempenho (OD) e temperatura crítica superior (TCS) para suínos em diferentes fases de vida. Animais TCI (º C) OD (º C) TCS (º C) 0 a a a a a a Terminação Reprodução Lactação Fonte: Ferreira (2005). Manno et al. (2005), relataram que logo após o nascimento a temperatura corporal do recém-nascido pode cair rapidamente de 1,7 a 6,7ºC e para o leitão conseguir retornar a sua temperatura normal (39ºC) vai depender diretamente do momento em que começou a amamentar, do peso corporal e da temperatura ambiente. De acordo com Camargo (2011), essas perdas de temperatura podem levar os leitões a consequências como a hipotermia, baixo desenvolvimento pelo aumento da taxa metabólica, pois o leitão passa a gastar mais sua própria energia para manter a temperatura corporal, o leitão fica mais susceptível a doenças e os casos de esmagamento podem ser maiores, pois o leitão irá procurar se aquecer próximo a matriz. 2.9 Castração Os suínos machos castrados apresentam maior eficiência de conversão alimentar, menor relação carne magra:gordura, tornando a criação mais cara em

20 11 comparação a criação de machos inteiros (SIMPLÍCIO et al., 2011), porém os machos suínos chamados de inteiro (não castrados) produzem hormônios que alteram o sabor e o odor de sua carne a partir de um determinado momento no seu desenvolvimento. Este hormônio é o 5-α-androstenona, hormônio masculino liberado pelos testículos do macho inteiro com atividade reprodutiva, e é depositado na gordura dos animais (FERREIRA, 2012). A melhor maneira para eliminar o risco do aparecimento desta característica é a realização da castração. Segundo Daí Prá et al. (1992), a castração pode ser realizada em qualquer idade desde que não seja muito próximo do abate e para que ocorra o abate essa medida se tornou obrigatória no sistema de produção de suínos no Brasil, pelo artigo 121 do RIISPOA (Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitário de Produtos de Origem Animal Ministério da Agricultura), Decreto de 29/03/1952 e Decreto de 25/ Ferreira (2012) recomenda castrar os leitões entre sete e 15 dias de idades, porém, pode ser realizada a partir da primeira semana de vida. O manejo de castração compreende a contenção, desinfecção, operação, que envolve a remoção dos testículos e a utilização de desinfetantes, repelentes e cicatrizantes. Quando a castração é realizada nas primeiras semanas de vida, apresenta algumas vantagens como uma menor exigência de mão de obra; facilidade da operação, o que diminui a ocorrência de hemorragia; rápido processo de cicatrização, com mínimo risco de contaminação; e o estresse para o leitão é menor nessa idade, quando comparado a um suíno mais velho. A castração é uma medida necessária visando melhorar a qualidade de vida dos animais, com a redução da agressividade dos machos e a qualidade do produto final, podendo ser realizada de forma cirúrgica ou imunológica (ABCS, 2014). Thun et al. (2006), relataram que o processo de castração cirúrgica é o mais utilizado atualmente, tendo ação direta nos testículos impedindo a produção de espermatozoides, androsterona e testosterona. Outro método de castração cirúrgica é a inguinal, que é uma incisão realizada no último par de tetas, na linha média. Introduz-se o dedo indicador tracionando o cordão espermático até expelir os testículos envolvidos. Com um bisturi raspa-se os cordões para uma ruptura mais branda (DAÍ PRÁ et al., 1992). No dia da realização da castração cirúrgica, deve-se evitar outro tipo de manejo. Sempre, antes da castração, deve-se observar se o leitão está doente ou se

21 12 possui hérnia, caso sejam observadas essas situações, o leitão não deverá ser castrado. Não é recomendada a castração de leitões com porcas em trabalho de parto na mesma sala (FERREIRA, 2012). Recentemente, segundo ABCS (2014), tem-se surgido algumas alternativas à castração cirúrgica, dentre elas cita-se a imunocastração. Essa técnica, de acordo com Ferreira (2012), consiste na aplicação de duas doses de vacina na forma subcutânea, a primeira aos 120 dias e a segunda aos 150 dias de vida. A vacina é uma forma modificada do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) conjugada a uma proteína, capaz de induzir a formação de anticorpos direcionados contra o GnRH do macho inteiro. Com isso, o sistema imunológico combate o GnRH, impedindo o estímulo da hipófise anterior para a secreção do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio folículo estimulante (FSH) Marcação dos Leitões A marcação dos leitões é realizada com o objetivo de ter melhor controle e informações dos animais e deve ser realizada no primeiro dia de vida. A identificação dos leitões pode ser realizada por meio de tatuagens contendo letras e/ou números, ou pelo método australiano de identificação onde são realizados furos e/ou piques nas bordas das orelhas ou com a utilização de brincos (AVMA, 2013). A identificação pode ser feita com um número diferente para cada leitão (método mais utilizado nos programas de melhoramento genético e pesquisa em instituições), o mesmo número para os leitões de uma mesma leitegada ou o mesmo número para todos os leitões nascidos no mesmo dia (FERREIRA, 2012). A Associação Brasileira de Criadores de Suínos tem como método oficial a marcação australiana, que é realizada por meio de picotes nas orelhas com o mossador (alicate marcador de orelha), sendo a mais utilizada pela facilidade de leitura, é um procedimento permanente e de baixo custo (SILVA et al., 2015). Segundo Teixeira (2013), cada pique possui um valor convencional, onde um pique na parte superior da orelha esquerda equivale a 30 e na orelha direita três, podendo ser repetidos três vezes. Pique na ponta da orelha esquerda equivale a 200, na orelha direita 100 e só podem ser realizados uma vez. Pique na parte inferior da orelha esquerda representa dez, na direita um e podem ser repetidos até duas vezes. Pique na base inferior da orelha esquerda representa 800 e pique na

22 13 base inferior da orelha direita representa 400 (Figura 1). Ferreira (2012) cita que com o sistema australiano pode-se identificar os números de um a 1599 e que após os piques deve-se utilizar uma solução de iodo cinco a 7% para desinfecção. Figura 1 Sistema de marcação australiana de leitões. Fonte: SOSSUINOS (2001). Os animais também podem ser identificados por meio de microchips com um identificador eletrônico e um transmissor/receptor que emite um número de série identificando o animal e monitorando sua atividade. Os microchips devem ser implantados na cartilagem da base da orelha (PANDORFI et al., 2005b) Alimentação De acordo com Castro e Murgas (2001), o fornecimento de água deve ser disponível para o leitão ainda em amamentação, pois o leite da matriz é bastante concentrado não satisfazendo as necessidades de água para o leitão. A tabela 2 mostra a composição do leite normal e do colostro da matriz.

23 14 Tabela 2 Composição do leite normal e colostro da matriz. Componentes Colostro Leite Matéria seca (%) 22,3 20,4 Proteína bruta (%) 11,2 5,8 Proteína digestível (%) 11 5,6 Energia metabolizável (kcal/kg) Gordura bruta (%) 26,1 42,6 Extrativos não nitrogenados 20,7 24,7 Fonte: ABCS (2014). Segundo Teixeira (2013), o leite da matriz consegue suprir as necessidades nutricionais do leitão nas primeiras semanas de vida, porém, como o desenvolvimento do leitão é rápido, em poucas semanas ele precisará de mais nutrientes do que o leite fornece, tornando-se necessário o uso de ração suplementar. A ração deve ser fornecida em comedouro próprio, cuidando para que não sobre restos de ração úmida ou suja no comedouro (AMARAL et al., 2006). Quanto mais cedo a primeira ração for fornecida aos leitões maior será o peso ao desmame. As partículas sólidas da ração em contato com a parede intestinal irá estimular uma crescente maturação de suas células, aumentando a capacidade absortiva e digestiva (ABCS, 2014). Castro e Murgas (2001) relatam que fornecendo a ração pré-inicial na primeira semana ou no início da segunda semana de vida dos leitões, irá desenvolver o aparelho digestivo de tal forma que com sete a oito semanas de vida eles consigam digerir uma ração com teores elevados de proteína (17-18%), sendo que esta ração pré-inicial deve conter no mínimo 14% de proteína bruta e kcal de energia/kg. De acordo com Teixeira (2013), esta ração deve ser rica em proteína, vitaminas, energia e minerais e ter alta digestibilidade e palatabilidade, devido ao baixo desenvolvimento do sistema enzimático do leitão, sendo oferecidas em pequenas quantidades várias vezes ao dia e ser substituída quando houver sobras, a fim de não ocorrer alteração no sabor e na composição.

24 Desmame Desmame é a separação dos leitões da matriz, onde leitão irá da maternidade para a creche. Este é um período delicado na vida dos leitões, pois eles perderão o contato com a mãe, passarão a se alimentar exclusivamente de ração sólida, vão trocar de ambiente, irão disputar pela hierarquia social provocada pelo reagrupamento e terão dificuldade de adaptação aos novos bebedouros e comedouros (FERREIRA, 2012). Teixeira (2013) citou que existem vários métodos para a realização do desmame e que devem ser utilizados de acordo com a adequação do produtor, sendo o desmame precoce e o desmame precoce segregado os mais utilizados na suinocultura intensiva. O desmame precoce é realizado entre 21 e 35 dias de vida com os leitões pesando entre cinco a oito quilos, visando maximizar o potencial da matriz sem prejudicar o desempenho dos leitões, além de melhorar o crescimento do leitão pelo fornecimento de mais nutrientes que aqueles disponíveis no leite (CASTRO e MURGAS, 2001). O desmame precoce segregado ocorre entre o decimo e 14º dia de vida dos leitões e requer alguns cuidados especiais, como, ótimo controle do ambiente; fornecimento de ração especial aos leitões até 28 dias, ração pré-inicial dos 28 até 49 dias e inicial dos 49 aos 63 dias de idade. Esse tipo de desmane apresentam vantagens como alto nível de saúde dos animais; queda da mortalidade pósdesmane; menor consumo de ração pelas fêmeas; e menor utilização de antibióticos e outros medicamentos. Mas em contrapartida apresentam algumas desvantagens, como o aumento da mão de obra; alto custo na creche; dificuldade de transporte dos leitões; e redução do peso ao desmame, o que pode influenciar negativamente a ingestão de ração (FERREIRA, 2012).

25 16 3 RELATÓRIO DE ESTÁGIO 3.1 Caracterização da empresa A Suinobrás Alimentos Ltda é uma sociedade empresaria limitada de Cuiabá - MT fundada em 18 de maio de Localizada na Rodovia Posto Gil, S/Nº BR 364, Km 600, Zona Rural, CEP nº , município de Diamantino MT. Sua atividade principal é a criação de suínos e como atividade secundária realiza a criação de bovinos para corte e extração de madeira em florestas plantadas e florestas nativas. O estágio curricular realizado na empresa Suinobrás Alimentos Ltda ocorreu no período de 11 de janeiro de 2016 a 09 de março de 2016, sendo cumpridas 40h (quarenta horas) de carga horária semanal, totalizando assim, 360h (trezentos e sessenta horas). Com objetivo de desempenhar atividades de manejo com a supervisão do Médico Veterinário Marinho de Sousa Santana Júnior. 3.2 Descrição da rotina de estágio As atividades de manejo foram realizadas em cinco sítios presentes na granja, sendo eles: Sítio 1: setores de maternidade (cinco galpões), gestação (seis galpões) e um galpão para a central de inseminação artificial (CIA); Sítio 2: setores de maternidade (cinco galpões), gestação (seis galpões) e reposição (dois galpões); Sítio 3: creche (14 galpões); Sítio 4: terminação (20 galpões); Sítio 5: terminação (20 galpões). O trabalho realizado na maternidade era dividido em três turnos: 07:00 hs às 15:20 hs; 15:00 hs às 23:00 hs; 23:00 hs às 07:00 hs. O estágio foi realizado no primeiro turno, onde trabalhavam 17 funcionários que eram divididos para auxiliar nas seguintes atividades: pré-parto, limpeza das gaiolas, colocar tapetes no local do parto, assistir o parto, corte e cura do umbigo, auxiliar na primeira mamada, realizar a uniformização, aplicar o ferro dextrano, cortar a cauda, castrar, retirar as placentas,

26 17 retirar todos os natimortos, lavar os tapetes quando necessário, fechar as fichas de todos os partos já terminados e realizar o arraçoamento. Na maternidade os animais ficavam alojados em gaiolas individuais (Figura 2) para facilitar o manejo, aumentar a densidade de animais e reduzir os custos com mão-de-obra. Figura 2 Gaiolas individuais para matrizes em lactação na maternidade. Fonte: Arquivo pessoal (2016). 3.3 Descrição das atividades As matrizes que estavam no final da gestação eram observadas diariamente para identificar o inicio dos sinais de parto, verificando a vulva e movimentação das matrizes, eliminação de líquido amniótico e contrações. Quando detectado o início de sinais de parto era realizada a limpeza do local, com a retirada das fezes para evitar possíveis contaminações e eram colocados tapetes para os leitões não entrarem em contato direto com a gaiola e dependendo do piso da gaiola para evitar que o leitão ficasse preso.

27 18 As interferências nos partos ocorriam somente nos casos em que as matrizes não conseguiam parir sozinhas. Primeiramente fazia com que a matriz levantasse para ela mudar de lado, se após isso a matriz continuasse com dificuldades, era realizada massagem com os pés (melhor posição para realizar a massagem por causa da estrutura das gaiolas) na região do útero, feito esses manejos e ainda não expulsasse um leitão aplicava-se dois a três ml de ocitocina e em último caso era realizado o toque com o auxílio de luva lubrificada para a retirada dos leitões. Durante o auxílio no parto era necessário ficar atento às vocalizações dos leitões para evitar esmagamentos. Ao chegar à maternidade às 07:00 hs, todos os 17 funcionários colocavam os leitões recém-nascidos dentro dos escamoteadores para a realização da medicação preventiva (contra a doença respiratória suína, com 0,3 ml de ceftiofur cloridrato e contra a diarreia, com 0,5 ml de enrofloxacino, aplicados no pescoço via intramuscular), para alimentarem as matrizes sem que ocorra o risco de esmagamento de leitões e para que o leitão se acostume a entrar no escamoteador para procurar abrigo e aquecimento, pois assim evita o esmagamento pelas matrizes nas realizações dos manejos. Logo após, os funcionários se dividiam para realizar atividade específica destinada a cada um. Após o nascimento era passado pó secante nos leitões com a finalidade de evitar a perda de calor; realizava-se o corte e cura do umbigo com tesoura e iodo com concentração de cinco a 7%; e preenchimento das fichas de parto. Os leitões eram auxiliados nas primeiras mamadas, garantindo a ingestão do colostro nas primeiras horas de vida, pois a absorção intestinal da imunoglobulina IgG contida no colostro diminui significativamente nas primeiras 24 horas após o nascimento. Os leitões que apresentavam defeitos congênitos, inanição, baixa viabilidade, dermatite, diarreia de sangue, circovirose e doença de edema eram eliminados. A transferência (uniformização) era realizada todos os dias, sempre que necessário, com os leitões que tinham de seis a 24 horas de vida. Eram observados o número de tetos funcionais e o número de leitões nascidos para não faltar teto e sobrar leitão, a grossura dos tetos e o tamanho dos leitões também eram observados para evitar que os leitões tenham dificuldade ao mamar e os leitões maiores eram separados dos menores para evitar o aparecimento de refugos. A

28 19 transferência era anotada em um formulário de movimentação (Figura 3), e passada para o sistema. Figura 3 Formulário de movimentação (doação e recepção de leitões). Fonte: Arquivo pessoal (2016). A prática de aplicação de ferro intramuscular era realizada no terceiro dia de vida do leitão com 1,5 ml de ferro dextrano e era realizada com o auxílio de uma pistola (Figura 4) ou da máquina (Figura 6). Após a aplicação do ferro dextrano os leitões eram riscados com um canetão próprio para marcar animais, visando identificar os animais que já tinham sido feito o manejo.

29 20 Figura 4 Pistola para aplicação de medicamentos. Fonte: Arquivo pessoal (2016). As práticas de corte e desgaste dos dentes não eram realizadas para ganhar tempo na realização de outras atividades. Não era encontrado nenhum ato de canibalismo por causa dos dentes que não haviam sido cortados e/ou desgastados. O corte do último terço da cauda (Figura 5), era realizado no quinto dia de vida do leitão com o auxílio de uma máquina com uma lâmina super aquecida, que cortava e ao mesmo tempo cauterizava a ferida. Com esta máquina eram realizados três manejos: corte da cauda, aplicação do ferro e aplicação de um ml de Toltrazurila para combater a diarreia.

30 21 Figura 5 Corte e cauterização do último terço da cauda. Fonte: Arquivo pessoal (2016). Figura 6 Máquina para corte da cauda, aplicação de ferro e de medicamentos. Fonte: Arquivo pessoal (2016).

31 22 Nos escamoteadores eram colocados papelão para facilitar a limpeza e manter o ambiente seco. Os escamoteadores eram cobertos com madeira para ajudar a manter a temperatura aquecida, evitar que a lâmpada molhasse e estourasse no momento em que as matrizes bebiam água (algumas ficavam pressionando o bebedouro com o focinho, espirrando bastante água). A lâmpada de 150 watts (Figura 7), e o piso térmico (Figura 8), eram ligados e desligados de acordo com a temperatura ambiente e o comportamento dos leitões, para evitar que o leitão ultrapassasse a sua temperatura crítica superior e inferior. As cortinas dos galpões da maternidade eram abertas e fechadas quando necessário para ajudar no controle da temperatura durante o dia e ficavam fechadas durante a noite. A temperatura era aferida por meio de um termômetro instalado dentro de cada galpão. Figura 7 Escamoteador com lâmpada de 150 watts. Fonte: Arquivo pessoal (2016).

32 23 Figura 8 Piso térmico para criação de suínos. Fonte: Arquivo pessoal (2016). A castração (Figura 9) era realizada no sexto dia de vida. O leitão era imobilizado e com um bisturi desinfetado realizava-se um corte no escroto do leitão para expor os testículos e em seguida removê-los. Após a remoção dos testículos, se necessário, era efetuada a sutura.

33 24 Figura 9 Castração cirúrgica escrotal. Fonte: Arquivo pessoal (2016). A marcação dos leitões somente era realizada em baias de experimentos. Durante o período de estágio não foi realizado nenhum experimento, não sendo necessária a marcação. Com sete dias de vida era disponibilizado aos leitões ração pre-inicial. A ração era colocada em um comedouro afastado do posterior da matriz para evitar contaminações por fezes. Ela era fornecida umedecida e as sobras eram retiradas e substituídas para evitar fermentação, o que poderia comprometer a qualidade da ração. O desmame ocorria toda quarta e sexta feira no período da manhã (período mais fresco) evitando maiores estresses para a matriz e o leitão. Os leitões eram reagrupados dentro dos escamoteadores e separados entre machos e fêmeas. Em seguida eram transportados para os corredores (Figura 10), para posteriormente serem levados à creche. Os leitões eram desmamados aos 21 dias de vida com seis kg em média e os que apresentavam baixo peso ficavam na maternidade para serem desmamados

34 25 posteriormente. O transporte dos leitões para a creche era realizado em um caminhão caçamba. Figura 10 Leitões a serem transportados para a creche. Fonte: Arquivo pessoal (2016)

35 26 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os leitões são frágeis ao nascer e necessitam de cuidados especiais, sendo essencial a realização de um manejo correto no setor de maternidade. A adoção de técnicas corretas de manejo na maternidade influenciará consequentemente nos demais setores do sistema de produção de suínos. As técnicas a serem adotadas devem ser as que se adaptam melhor a realidade de cada propriedade, visando à manutenção da saúde da matriz juntamente com o melhor desenvolvimento do leitão e que proporcione o bem-estar de ambos. Os manejos devem ser realizados no momento certo, com os devidos cuidados e por pessoas capacitadas, pois influenciará no futuro desempenho dos animais. Sendo o manejo um dos fatores primordiais para a máxima produtividade e consequentemente o sucesso da atividade. O estágio realizado na Empresa Suinobrás Alimentos Ltda, contribuiu imensamente para aquisição de conhecimentos nos setores de reprodução, maternidade, gestação, creche, terminação e fábrica de ração, além de contribuir não só para o crescimento profissional como também pessoal, influenciando diretamente nas habilidades de comunicação, liderança e proatividade.

36 27 REFERÊNCIAS ABCS, Associação Brasileira de Criadores de Suínos. Produção de suínos: teoria e prática. Brasília: ABCS, p. ABPA (Associação brasileira de proteína animal). Cenário Carnes 2014/2015. Disponível em: < %C3%A1rio%20Carnes%202014% pdf>. Acesso em: 17 abr AMARAL, A. L.; SILVEIRA, P. R. S.; LIMA, G. J. M. M.; KLEIN, C. S.; PAIVA, D. P.; MARTINS, F.; KICH, J. D.; ZANELLA, J. R. C.; FÁVERO, J.; LUDKE, J. V.; BORDIN, L. C.; MIELE, M.; HIGARASHI, M. M.; MORÉS, N.; COSTA, O. A. D.; OLIVEIRA, P. A. V.; BERTOL, T. M.; SILVA, V. S. Boas práticas de produção de suínos. Disponível em: < Acesso em: 05 maio AVMA-AMERICAN VETERINARY MEDICAL ASSOCIATION. Literature review on the welfare implications of teeth clipping, tail docking and permanent identification of Piglets. Disponível em: < d.pdf>. Acesso em: 23 abr BIANCHI, I.; JUNIOR, T. L.; DESCHAMPS, J. C.; SCHNEIDER, A.; RABASSA, V. R.; CORRÊA, M. N. Indicadores de desempenho relacionado ao parto de fêmeas suínas de primeiro e segundo partos. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, 2010, v.39, n.6, p BIERHALS, T.; MELLAGI, A. P. G.; HEIM, G.; BERNARDI, M. L.; WENTZ, I.; BORTOLOZZO, F. P. Desempenho de leitegadas após a uniformização cruzada de leitões entre fêmeas de ordem de parto 1 e 5. Acta Scientiae Veterinariae, Porto Alegre, 2011, v.39, n.1, p.942. BIOVET. Ferro para Leitões Disponível em: < Acesso em: 24 maio BROOM, D. M.; FRASER, A. F. Comportamento e bem-estar de animais domésticos. 4. ed. Barueri: Manole, p.

37 28 CAMARGO, O. S.; ARARIPE. P. Suinocultura cuidados básicos com os leitões (parte 2). Disponível em: < cuidados-basicos-com-os-leitoes-parte >. Acesso em: 24 maio CAMPOS, C. P.; SOUZA, G. D. P.; PEREIRA, D. M. Cuidados com os leitões no pós-parto e nos primeiros dias de vida. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, Garça, 2008, v.6, n.11. CARVALHO, C. M. C.; ANTUNES, R. C.; CARVALHO, A. P.; CAIRES, R. M. Bem estar na suinocultura. Revista Eletrônica Nutritime, Viçosa, 2013, v.11, n.2, p CASTRO, H. F.; MURGAS, L. D. S. Manejo na maternidade de suínos f. Trabalho acadêmico realizado como requisito em uma disciplina (Graduação em Medicina Veterinária) Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Lavras, Lavras, DAÍ PRÁ, M. A.; CRIPPA, J.; SOBESTIANSKY, J.; LIMA, G. J. M. M.; BARIONI JUNIOR, W. Castração de leitões: avaliação entre os métodos inguinal e escrotal. Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, p. (Embrapa Suínos e Aves. Comunicado Técnico, 189). DIRECTIVE 91/630/EEC Laying down minimum standards for the protection of pigs. Official Journal of the European Communities Disponível em: < Acesso em 11 maio FÁVERO, J. A.; KUNZ, A.; GIROTTO, A. F.; MONTICELLI, C. J.; KICH, J. D.; LUDKE, J. V.; MORÉS, N.; ABREU, P. G.; SILVEIRA, P. R. S.; AMARAL, A. L.; BELLAVER, C.; ZANOTTO, D. L.; PAIVA, D. P.; LIMA, G. J. M. M.; HIGARASHI, M. M.; SEGANFREDO, M. A.; MELO, S. A. Produção de suínos: manejo da produção. Disponível em: < manejoprodu.html>. Acesso em: 05 maio FERREIRA, R. A. Maior Produção com Melhor Ambiente para Aves, Suínos e Bovinos. Viçosa: Aprenda Fácil, p. FERREIRA, R. A. Suinocultura: manual prático de criação. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, p.

38 29 FRAGA, A. B.; ARAÚJO FILHO, J. D.; AZEVEDO, A. P.; SILVA, F. L.; SANTANA, R. S.; MACHADO, D. F. B. P.; COSTA, P. P. S. Peso médio do leitão, peso e tamanho de leitegada, natimortalidade e mortalidade em suínos no Estado de Alagoas. Rev. Bras. Saúde Prod. An., Salvador, 2007, v.8, n.4, p FURTADO, C.S. D.; MELLAGI, A. P. G.; CYPRIANO, C. R.; BERNARDI, M. L.; WENTZ, I.; BORTOLOZZO, F. P. Fatores não infecciosos que influenciam o desempenho de leitões lactentes. Acta Scientiae Veterinariae, Porto Alegre, 2007, v.35, p HEIM, G.; MELLAGI, A. P. G.; BIERHALS, T.; PIUCO, P.; SOUZA, L. P.; GAVA, D.; CANAL, C. W.; BERNARDI, M. L.; WENTZ, I.; BORTOLOZZO, F. P. Absorção de IgG via colostro em leitões biológicos e adotados após a uniformização da leitegada. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, 2011, v.63, n.5, p HEIM, G. Comportamento dos leitões e da fêmea durante as mamadas e desempenho dos leitões quando submetidos a três diferentes manejos de uniformização f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, KIRKDEN, R. D.; BROOM, D. M.; ANDERSEN, I. L. Piglet mortality: management solutions. Journal of Animal Science, Champaign, 2013, v. 91, p MAFESSONI, E. L. Manejo. In:. Manual prático para produção de suínos. Guaíba: Agrolivros, Cap.5, p MANI, I. P. Manejo na maternidade da suinocultura f. Trabalho para obtenção do título de bacharel em Zootecnia Universidade Federal de Goiás, Jataí, MANNO, M. C.; OLIVEIRA, R. F. M.; DONZELE, J. L.; FERREIRA, A. S.; OLIVEIRA, W. P.; LIMA, K. R. S.; VAZ, R. G. M. V. Efeito da temperatura ambiente sobre o desempenho de suínos dos 15 aos 30 kg. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, 2005, v. 34, n. 6, p OTTO, M. A. Produção de colostro e desempenho da leitegada em fêmeas suínas multíparas submetidas à indução em parto f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias na área de Reprodução de Suínos) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.

MANEJO DO CORDEIRO RECÉM-NASCIDO. C. Otto de Sá e J. L. Sá

MANEJO DO CORDEIRO RECÉM-NASCIDO. C. Otto de Sá e J. L. Sá MANEJO DO CORDEIRO RECÉM-NASCIDO C. Otto de Sá e J. L. Sá Um dos maiores problemas na ovinocultura é a alta mortalidade de cordeiros. Quando muitos cordeiros morrem antes mesmo do desmame, o prejuízo do

Leia mais

SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO

SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO Data: Junho/2001 SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO Estamos iniciando a colheita de uma safra de Sorgo, que segundo estimativas deve girar ao redor de 1,350 a 1,500 milhões

Leia mais

16/3/2010 FISIOLOGIA DO CRESCIMENTO E CRESCIMENTO COMPENSATÓRIO EM BOVINOS DE CORTE. 1. Introdução. 1. Introdução. Crescimento. Raça do pai e da mãe

16/3/2010 FISIOLOGIA DO CRESCIMENTO E CRESCIMENTO COMPENSATÓRIO EM BOVINOS DE CORTE. 1. Introdução. 1. Introdução. Crescimento. Raça do pai e da mãe UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA VETERINARIA BOVINOCULTURA DE CORTE 1. Introdução Por que estudar a fisiologia do Crescimento corporal? FISIOLOGIA DO CRESCIMENTO E CRESCIMENTO EM

Leia mais

NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO. Recria - Gestação Lactação. Cachaço 08/06/2014. Levar em consideração: Exigências nutricionais de fêmeas suínas

NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO. Recria - Gestação Lactação. Cachaço 08/06/2014. Levar em consideração: Exigências nutricionais de fêmeas suínas NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO Recria - Gestação Lactação Cachaço Msc. Daniela Junqueira Rodrigues Exigências nutricionais de fêmeas suínas 1. Linhagem 2. Estágio de desenvolvimento do animal 3. Consumo de ração

Leia mais

Diarreia de leitões na maternidade

Diarreia de leitões na maternidade Diarreia de leitões na maternidade Autor: Professor Carlos Alexandre Oelke Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui É muito comum observar em granjas produtoras de suínos que cerca de 70% dos casos

Leia mais

NECESSIDADE ENERGÉTICA DAS MATRIZES SUÍNAS NA FASE DE GESTAÇÃO

NECESSIDADE ENERGÉTICA DAS MATRIZES SUÍNAS NA FASE DE GESTAÇÃO NECESSIDADE ENERGÉTICA DAS MATRIZES SUÍNAS NA FASE DE GESTAÇÃO Autores : Oliveira, Aline Tomasia 1 ; Onofre, Ana Paula, Bianchi, Ivan 2 ; Bako, Érica Marson 2 ; Twardowski, Cristiano 3 Oliveira Jr, Juahil

Leia mais

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S.

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. Email: vigoderis@hotmail.com www.vigoderis.hol.es Permitir possível expansão Evitar obstrução

Leia mais

AULA 06 MANEJO REPRODUTIVO DOS SUÍNOS

AULA 06 MANEJO REPRODUTIVO DOS SUÍNOS AULA 06 MANEJO REPRODUTIVO DOS SUÍNOS O Processo Reprodutivo Característica importantes dos seres vivos, determinante para sua capacidade em reproduzir. A Eficiência Reprodutiva Medida pelo número de leitões

Leia mais

Bem-estar, comportamento e desempenho de porcas lactantes por 28 dias alojadas em diferentes tipos de maternidades no verão

Bem-estar, comportamento e desempenho de porcas lactantes por 28 dias alojadas em diferentes tipos de maternidades no verão Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Bem-estar, comportamento e desempenho de porcas lactantes por 28 dias alojadas em diferentes tipos de maternidades no verão Igor

Leia mais

Desempenho de leitões em fase de creche alimentados com soro de leite.

Desempenho de leitões em fase de creche alimentados com soro de leite. VII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí, VII Jornada Científica ou I Mostra de Extensão, 21 a 23 de outubro de 2014. Desempenho de leitões em fase de creche alimentados com soro de leite.

Leia mais

Plano de aula. ZOOTECNIA I (Suínos) 01/04/2016. Resíduos de origem animal. Produção Animal vs Impacto Ambiental. Dejetos. Problemas.

Plano de aula. ZOOTECNIA I (Suínos) 01/04/2016. Resíduos de origem animal. Produção Animal vs Impacto Ambiental. Dejetos. Problemas. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus de Jaboticabal Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias 1 Plano de aula ZOOTECNIA I (Suínos) Resíduos Dejetos Msc. Fabrício Faleiros de

Leia mais

Dicas de Manejo. Medicação via água de bebida CONSUMO DE ÁGUA

Dicas de Manejo. Medicação via água de bebida CONSUMO DE ÁGUA Medicação via água de bebida A administração de medicamentos para suínos criados sob o sistema de produção intensiva deve ser feita criteriosamente de acordo com as recomendações de uso dos produtos, levando

Leia mais

1 - MANEJO ALIMENTAR DE FRANGOS DE CORTE

1 - MANEJO ALIMENTAR DE FRANGOS DE CORTE 1 - MANEJO ALIMENTAR DE FRANGOS DE CORTE 1.1 Fase Inicial ( 1 a 21 ou 28 dias) Nos primeiros 21 dias de vida, os pintinhos não apresentam sistema termo-regulador ativo, ou seja, não produzem seu próprio

Leia mais

Importância Reprodutiva em Gado de Leiteiro

Importância Reprodutiva em Gado de Leiteiro Importância Reprodutiva em Gado de Leiteiro Prof. Me.: Whelerson Luiz Vitro vitro@fea.br Disciplina de Bovinocultura FEA Andradina 2015 Introdução O desempenho adequado de qualquer sistema de produção

Leia mais

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012 Jean Berg Alves da Silva Médico Veterinário UFERSA (2001) Dr. Ciências Veterinárias UECE (2006) Professor do Departamentos de Ciências Animais da UFERSA HIGIENE ANIMAL Jean Berg Jean Berg Alves da Silva

Leia mais

MANEJO DE SUÍNOS 14/03/2013 INTRODUÇÃO. Maiara Braga Pereira Braz Graduanda do 2º ano de Zootecnia SISTEMA DE PRODUÇÃO SISTEMA DE PRODUÇÃO

MANEJO DE SUÍNOS 14/03/2013 INTRODUÇÃO. Maiara Braga Pereira Braz Graduanda do 2º ano de Zootecnia SISTEMA DE PRODUÇÃO SISTEMA DE PRODUÇÃO INTRODUÇÃO MANEJO DE SUÍNOS Sistema de produção Produtividade Monitorias Sanitária Limpeza e desinfecção Manejo do leitão Maiara Braga Pereira Braz Graduanda do 2º ano de Zootecnia SISTEMA DE PRODUÇÃO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURIDADE NO CONTROLE E ERRADICAÇÃO DAS DOENÇAS QUE ACOMETEM OS SUÍNOS

A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURIDADE NO CONTROLE E ERRADICAÇÃO DAS DOENÇAS QUE ACOMETEM OS SUÍNOS BIOSSEGURIDADE A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURIDADE NO CONTROLE E ERRADICAÇÃO DAS DOENÇAS QUE ACOMETEM OS SUÍNOS Maria Nazaré Simões Lisboa Medica Veterinária Consuitec Campinas - São Paulo Brasil nazare@consuitec.com.br

Leia mais

TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO

TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO Juntamente com a Fiagril e o Summit Agricultural Group, a F&S Agri Solutions foi criada para produzir etanol de milho e coprodutos na cidade de Lucas do Rio Verde, MT. A Fiagril e o Summit Agricultural

Leia mais

MANEJO DE LEITÕES 1. INTRODUÇÃO

MANEJO DE LEITÕES 1. INTRODUÇÃO 1 MANEJO DE LEITÕES 1. INTRODUÇÃO Chegar ao abate precocemente e com qualidade implica em animais precoces, com um bom ganho de peso diário (GPD), com baixa deposição de gordura (ET) e grande quantidade

Leia mais

Redução da contagem bacteriana na propriedade

Redução da contagem bacteriana na propriedade Redução da contagem bacteriana na propriedade Marcos Veiga dos Santos Agenda Fontes de contaminação do leite Redução da Contagem Bacteriana Total (CBT); Limpeza de equipamentos e utensílios Resfriamento

Leia mais

Mastite ou mamite é um processo inflamatório da glândula mamária causada pelos mais diversos agentes. Os mais comuns são as bactérias dos gêneros

Mastite ou mamite é um processo inflamatório da glândula mamária causada pelos mais diversos agentes. Os mais comuns são as bactérias dos gêneros 1 Mastite ou mamite é um processo inflamatório da glândula mamária causada pelos mais diversos agentes. Os mais comuns são as bactérias dos gêneros estreptococos e estafilococos, além dos coliformes. A

Leia mais

MELHORAMENTO GENÉTICO E CRUZAMENTOS DE OVINOS

MELHORAMENTO GENÉTICO E CRUZAMENTOS DE OVINOS UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ZOOTECNIA OVINOCULTURA MELHORAMENTO GENÉTICO E CRUZAMENTOS DE OVINOS André Gustavo Leão Dourados - MS, 09 de outubro de 2013

Leia mais

PROBLEMAS NUTRICIONAIS EM CÃES E GATOS OBESIDADE VISÃO GERAL

PROBLEMAS NUTRICIONAIS EM CÃES E GATOS OBESIDADE VISÃO GERAL PROBLEMAS NUTRICIONAIS EM CÃES E GATOS OBESIDADE VISÃO GERAL Prof. Roberto de Andrade Bordin DMV, M.Sc. Setor de Nutrição e Metabolismo Animal Medicina Veterinária Universidade Anhembi Morumbi São Paulo,

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM. Prof. Rivaldo lira

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM. Prof. Rivaldo lira ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM Prof. Rivaldo lira ALEITAMENTO MATERNO AM Exclusivo: só leite materno AM Predominante: leite materno + água, chás, sucos AM Complementado: leite materno + outros alimentos sólidos

Leia mais

8. Quando ocorre a produção de calcitonina e paratormônio no organismo? Qual (is) glândula(s) o(s) produz(em)?

8. Quando ocorre a produção de calcitonina e paratormônio no organismo? Qual (is) glândula(s) o(s) produz(em)? CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS FUNDAMENTAL NII Listas 13 Sistema Endócrino 8º anos 3º período - 2012 1. Observe a imagem: a) Nomeie as glândulas indicadas pelas setas b) Relacione os seus hormônios 2. Diferencie

Leia mais

FORNO ELÉTRICO VCC-8028

FORNO ELÉTRICO VCC-8028 Manual de Instruções FORNO ELÉTRICO VCC-8028 SOMENTE PARA USO DOMÉSTICO Leia atentamente as informações contidas neste manual antes de usar o aparelho. INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA: 1. Antes de utilizar o

Leia mais

Milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho 05/05/2008. Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal

Milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho 05/05/2008. Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal Alunos: Juliana Pinto Ferreira Vitor Augusto Oliveira Milho O principal componente das rações de aves e suínos é o milho, cujo custo tem sido

Leia mais

Alimentação Saudável e Segurança Alimentar

Alimentação Saudável e Segurança Alimentar Alimentação Saudável e Segurança Alimentar Índice Orientações para uma Alimentação Saudável pág.3 Consumo Excessivo de sal nas Escolas pág.5 Consumo Excessivo de Açúcar pelas Crianças pág.6 Consumo Excessivo

Leia mais

O papel da suplementação na Pecuária Leiteira

O papel da suplementação na Pecuária Leiteira O papel da suplementação na Pecuária Leiteira Nutrição e Suplementação... São a mesma coisa? Nutrição / Desnutrição Nutrição / Desnutrição Nutrição / Desnutrição Nutrição É o processo biológico pelo qual

Leia mais

Suplemento: Desempenho e Nutrição para frangos de corte

Suplemento: Desempenho e Nutrição para frangos de corte Suplemento: Desempenho e Nutrição para Frangos de Corte frangos de corte cobb-vantress.com Introdução Este suplemento apresenta metas de desempenho e rendimento para os seus frangos de corte Cobb500, juntamente

Leia mais

Reprodução E CICLO DE VIDA DAS AVES

Reprodução E CICLO DE VIDA DAS AVES E CICLO DE VIDA DAS AVES O ciclo reprodutivo das aves está diretamente ligado a fatores ambientais e manejo. A luminosidade, temperatura e higiene, combinados com uma alimentação balanceada, são essenciais

Leia mais

IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO USO IRREGULAR DE DEJETOS DE SUÍNOS NO SOLO

IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO USO IRREGULAR DE DEJETOS DE SUÍNOS NO SOLO IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO USO IRREGULAR DE DEJETOS DE SUÍNOS NO SOLO Rodrigo de Almeida Silva (1) ; Rita Maria de Souza (2) ; Érica Nacif Rufino Vieira (3) ; (1) Graduando do curso de Gestão Ambiental,

Leia mais

Parto Normal. A importância de conhecer as vantagens.

Parto Normal. A importância de conhecer as vantagens. Parto Normal A importância de conhecer as vantagens. PARTO NORMAL Ser mãe é ter o prazer de se sentir especial não só durante os nove meses de gestação, mas pelo resto da vida. O momento do nascimento

Leia mais

Energia: medidas e. necessidade

Energia: medidas e. necessidade Energia: medidas e necessidade Bioenergética Energia é quantitativamente o item mais importante da dieta do animal. Todos os padrões alimentares se baseiam nas necessidades energéticas. Definição => energia

Leia mais

Avicultura Frango de Corte Nome Frango de Corte Informação Produto Tecnológica Data Agosto Preço - Linha Avicultura Informações.

Avicultura Frango de Corte Nome Frango de Corte Informação Produto Tecnológica Data Agosto Preço - Linha Avicultura Informações. 1 de 5 10/16/aaaa 10:59 Avicultura Nome Informação Produto Tecnológica Data Agosto -2000 Preço - Linha Avicultura Informações Resenha resumidas sobre Autor(es) João Ricardo Albanez - Zootecnista Avicultura

Leia mais

Dica de Manejo - Coleta de Sangue

Dica de Manejo - Coleta de Sangue Dica de Manejo - Coleta de Sangue Introdução A coleta de sangue deve ser uma prática conhecida pelos encarregados das granjas. A partir do sangue coletado, uma grande quantidade de testes pode ser realizada,

Leia mais

MANEJO DE MATRIZES DE CORTE. Alexandre Pires Rosa

MANEJO DE MATRIZES DE CORTE. Alexandre Pires Rosa MANEJO DE MATRIZES DE CORTE Alexandre Pires Rosa MATRIZ DE CORTE O QUE É UMA MATRIZ DE CORTE? PQ A MATRIZ NÃO PODE SER GORDA? O QUE É UNIFORMIDADE DE LOTE? PQ UM LOTE DE MATRIZES DEVE SER UNIFORME? O QUE

Leia mais

CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA A NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS

CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA A NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA A NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS Prof. Roberto de Andrade Bordin DMV, M.Sc. Setor de Nutrição e Metabolismo Animal Medicina Veterinária Universidade Anhembi Morumbi São Paulo, Brasil.

Leia mais

TOP 10 RAZÕES PARA BEBER GEL DE ALOE VERA

TOP 10 RAZÕES PARA BEBER GEL DE ALOE VERA TOP 10 RAZÕES PARA BEBER GEL DE ALOE VERA Gel de Aloe Vera Imagine cortar uma folha de babosa e consumir o gel diretamente da planta. Um produto certificado pela Forever Living, o Aloe Vera Gel está tão

Leia mais

Alto grão,dieta que vai bem,

Alto grão,dieta que vai bem, Alto grão,dieta que vai bem, sendo uma alternativa para o confinamento. Engorda de bovinos sem o uso de volumoso, uma dieta de oportunidade e democrática, podendo ser utilizada desde pequenos a grandes

Leia mais

5Cs. Criação de Bezerras. do sucesso para AGRIPOINT. por: Carla Maris Machado Bittar. agripoint.com.br/curso CURSOS ONLINE

5Cs. Criação de Bezerras. do sucesso para AGRIPOINT. por: Carla Maris Machado Bittar. agripoint.com.br/curso CURSOS ONLINE 5Cs do sucesso para por: Carla Maris Machado Bittar agripoint.com.br/curso Você sabia que muitas propriedades de sucesso na criação de bezerras utilizam protocolos baseados nos 5 Cs da criação? Para auxiliar

Leia mais

Sinais da. Boa Nutrição. Alice Silveira Granado. CRN 3 : 17638 Nutricionista

Sinais da. Boa Nutrição. Alice Silveira Granado. CRN 3 : 17638 Nutricionista ç Sinais da ç Boa Nutrição Alice Silveira Granado CRN 3 : 17638 Nutricionista Crescimento Adequado Funcionamento Regular do Intestino Dentes Fortes e Saudáveis Bom Apetite Boa Imunidade Peso Adequado Pele

Leia mais

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra.

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. Requisitos para o cultivo de algodoeiro GlyTol LibertyLink, além de boas práticas de manejo integrado de plantas daninhas. Cap 1: Descrição do Produto

Leia mais

OMELETE DE CLARAS. Uma opção proteica metabolizada para seu póstreino. Informações Técnicas. SINÔNIMOS: Albumina

OMELETE DE CLARAS. Uma opção proteica metabolizada para seu póstreino. Informações Técnicas. SINÔNIMOS: Albumina Informações Técnicas OMELETE DE CLARAS Uma opção proteica metabolizada para seu póstreino SINÔNIMOS: Albumina O omelete trata-se de uma opção proteica com 22g de proteína na porção. Uma excelente alternativa

Leia mais

06/06/2014. Manejo de suínos do nascimento ao abate. Manejo de suínos do nascimento ao abate. Manejo de suínos do nascimento ao abate

06/06/2014. Manejo de suínos do nascimento ao abate. Manejo de suínos do nascimento ao abate. Manejo de suínos do nascimento ao abate Considerações no pré-parto: Limpeza e desinfecção da maternidade Verificar condições do escamoteador suinesp@gmail.com Ao nascimento Secar o leitão Principalmente boca e narinas Evitar perda de T C corporal

Leia mais

Ergonomia aplicada aos Ambientes. Cozinha

Ergonomia aplicada aos Ambientes. Cozinha Ergonomia aplicada aos Ambientes Cozinha O bom projeto de uma cozinha deve levar em consideração a sua forma, espaço físico disponível, necessidades e hábitos dos usuários. Em linhas gerais podemos dividir

Leia mais

SOPA PROTEICA DE ERVILHAS

SOPA PROTEICA DE ERVILHAS Informações Técnicas SOPA PROTEICA DE ERVILHAS Uma opção proteica metabolizada para seu póstreino SINÔNIMOS: Proteína de ervilha A sopa de ervilha trata-se de uma opção proteica com 22g de proteína na

Leia mais

POP - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. Processo de Controle de Pragas / Dedetização

POP - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. Processo de Controle de Pragas / Dedetização 1 de 6 OBJETIVO Formalizar as atividades relacionadas ao processo de Controle de Pragas / Dedetização, conforme abaixo: 1. PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO DOS PRODUTOS Receber e conferir os produtos com

Leia mais

II PROVA DE DESEMPENHO DE TOUROS JOVENS 2013

II PROVA DE DESEMPENHO DE TOUROS JOVENS 2013 II PROVA DE DESEMPENHO DE TOUROS JOVENS 2013 Oficializada pela Prova de Desempenho de Touros Jovens - PDTJ A Prova de Desempenho, de Touros Jovens (PDTJ) consiste em submeter animais machos, portadores

Leia mais

Sistemas de Automação em Dark House para Ambiência de Frango de Corte. Workshop Embrapa Suínos e Aves Eng Agrícola Paulo Verdi.

Sistemas de Automação em Dark House para Ambiência de Frango de Corte. Workshop Embrapa Suínos e Aves Eng Agrícola Paulo Verdi. Sistemas de Automação em Dark House para Ambiência de Frango de Corte Workshop Embrapa Suínos e Aves Eng Agrícola Paulo Verdi. 1 Dark House BRASIL... Como ocorreu a nossa Evolução Histórica DÉCADA DE 90:

Leia mais

Bom dia... Manejo e Aleitamento Artificial de Cabritos. Programa. Mas tem mais... Importância do aleitamento Objetivos

Bom dia... Manejo e Aleitamento Artificial de Cabritos. Programa. Mas tem mais... Importância do aleitamento Objetivos Bom dia... Manejo e Aleitamento Artificial de Cabritos * * * Prof. Dr. Silvio Doria de Almeida Ribeiro Profa. Dra. Anamaria Cândido Ribeiro 1/39 Programa Introdução Introdução Cuidados com o recém- nascido

Leia mais

PLANO DE PRODUÇÃO PARA UMA EXPLORAÇÃO DE SUINICULTURA PERTENCENTE A QUERIDO TINTA SILVA E VICENTE PAÇOS DO CONCELHO COIMBRÃO MARCA PTRB3G1.

PLANO DE PRODUÇÃO PARA UMA EXPLORAÇÃO DE SUINICULTURA PERTENCENTE A QUERIDO TINTA SILVA E VICENTE PAÇOS DO CONCELHO COIMBRÃO MARCA PTRB3G1. Pedro Miguel Silvério Lopes Médico Veterinário CP nº 1785 Rua Amadeu R F Matias Nº 2, 5º Dto 2560-253 Torres Vedras Tel: 917557815 pmslopes@sapo.pt PLANO DE PRODUÇÃO PARA UMA EXPLORAÇÃO DE SUINICULTURA

Leia mais

(seleção, sexagem, vacinação, condições de armazenagem, temperatura umidade e ventilação da sala, expedição dos pintos).

(seleção, sexagem, vacinação, condições de armazenagem, temperatura umidade e ventilação da sala, expedição dos pintos). a arte de incubar parte 4 sala de pintos (seleção, sexagem, vacinação, condições de armazenagem, temperatura umidade e ventilação da sala, expedição dos pintos). Os manejos de Sala de Pintos dependem da

Leia mais

Conceito: produtor rural x indústria x empresa técnica

Conceito: produtor rural x indústria x empresa técnica Conceito: Um programa de parceria formal entre produtor rural x indústria x empresa técnica, visando garantias de comercialização, assessoria técnica de qualidade, incentivos financeiros e produção regular

Leia mais

Gravidez: Cuidados e Emoções

Gravidez: Cuidados e Emoções Gravidez: Cuidados e Emoções Como são os cuidados do começo ao fim da gravidez, e quais são as emoções mais comuns entre as mamães. Há muitas dúvidas que cercam as mamães de primeira viagem, ou até mesmo

Leia mais

COMO AS BOAS PRÁTICAS DE BEM-ESTAR ANIMAL PODEM MELHORAR A PERFORMANCE NA BOVINOCULTUTA DE CORTE

COMO AS BOAS PRÁTICAS DE BEM-ESTAR ANIMAL PODEM MELHORAR A PERFORMANCE NA BOVINOCULTUTA DE CORTE COMO AS BOAS PRÁTICAS DE BEM-ESTAR ANIMAL PODEM MELHORAR A PERFORMANCE NA BOVINOCULTUTA DE CORTE Mateus Paranhos da Costa Departamento de Zootecnia, FCAV-UNESP, Jaboticabal-SP, Brasil mpcosta@fcav.unesp.br

Leia mais

SUINOCULTURA DINÂMICA Ano II N o 9 Agosto/1993 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA

SUINOCULTURA DINÂMICA Ano II N o 9 Agosto/1993 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA SUINOCULTURA DINÂMICA Ano II N o 9 Agosto/1993 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA Fatores que limitam a produção de leitões na maternidade Nelson Mores 1 Durante a fase de aleitamento,

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIAS Curso de Zootecnia Plano de Ensino Suinocultura

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIAS Curso de Zootecnia Plano de Ensino Suinocultura 1 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Disciplina: SUINOCULTURA Curso: ZOOTECNIA Período: 8º Código: ZOO 4260 Matriz: 2010/2 Pré-Requisito: ZOO 1440 Carga Horária: 60 horas Créditos 04 Prel. 02 Prát.

Leia mais

(c) Muco (d) Vulva inchada (e) Olhar languido 7. Qual das alternativas abaixo não é considerada uma vantagem da inseminação artificial em relação a mo

(c) Muco (d) Vulva inchada (e) Olhar languido 7. Qual das alternativas abaixo não é considerada uma vantagem da inseminação artificial em relação a mo 1. A fertilização é o evento que decorre a partir do encontro dos gametas masculino e feminino. No trato reprodutivo da fêmea bovina em qual local ocorre a fertilização? (a) Útero (b) Tuba uterina (c)

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE CRIADOS POR ACADÊMICOS DO CURSO DE ZOOTECNIA DURANTE O 1º SEMESTRE LETIVO DE 2004

RELATÓRIO SOBRE DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE CRIADOS POR ACADÊMICOS DO CURSO DE ZOOTECNIA DURANTE O 1º SEMESTRE LETIVO DE 2004 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS - CCR DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA DZ LABORATÓRIO DE AVICULTURA - LAVIC DISCIPLINA DE AVICULTURA RELATÓRIO SOBRE DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE

Leia mais

ALIMENTAÇÃO Cl ara S k er S ampa o

ALIMENTAÇÃO Cl ara S k er S ampa o ALIMENTAÇÃO Clara Saker Sampaio CONCEITOS Substituto de leite materno: qualquer alimento comercializado ou de alguma forma apresentado como um substituto parcial ou total do leite materno e/ou humano,

Leia mais

Refrigerador de Vinho Termelétricos

Refrigerador de Vinho Termelétricos Refrigerador de Vinho Termelétricos Adega Modelo ADG03 1 Manual de Instrução Por favor, leia com cuidado e siga todas as normas de segurança e instruções de funcionamento antes de usar. I. Importantes

Leia mais

MELHORES OS LUCROS DA PECUÁRIA UTILIZANDO TÉCNICAS COMPROVADAS DE BAIXO CUSTO

MELHORES OS LUCROS DA PECUÁRIA UTILIZANDO TÉCNICAS COMPROVADAS DE BAIXO CUSTO MELHORES OS LUCROS DA PECUÁRIA UTILIZANDO TÉCNICAS COMPROVADAS DE BAIXO CUSTO SITUAÇÃO ATUAL DAS PASTAGENS DO CENTRO OESTE 95% da nossa produção de carne depende do capim Alto grau de degradação Principais

Leia mais

ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água.

ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. Abiogênese ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. É essencial para dissolver e transportar

Leia mais

INFORMAÇÃO -PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO BÁSICO

INFORMAÇÃO -PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO BÁSICO Ciências da Natureza 2º Ciclo 1. INTRODUÇÃO O presente documento visa divulgar as características da prova de equivalência à frequência do ensino básico, a realizar em 2013 pelos alunos que se encontram

Leia mais

Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP

Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP 1 Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP RELATÓRIO DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FORMULÁRIO VII do Edital n o 01/2009 - CIC/UENP 1. IDENTIFICAÇÃO: 1.1 RELATÓRIO: SEMESTRAL/PARCIAL ( ) FINAL/CONCLUSÃO

Leia mais

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO CURSO: Zootecnia ANO/SEMESTRE: 2012 / 2 DISCIPLINA: Produção Zootécnica de Monogástricos; PZDM FASE: 7ª Fase CARGA HORÁRIA: 75 h TURNO: MATUTINO PROFESSOR (A): Diovani Paiano; Marcel M. Boiago CRÉDITOS:

Leia mais

HÍBRIDOS EM ESPÉCIES AUTÓGAMAS

HÍBRIDOS EM ESPÉCIES AUTÓGAMAS HÍBRIDOS EM ESPÉCIES AUTÓGAMAS INTRODUÇÃO Edson Perez Guerra & João Carlos Bespalhok F. Como discutido anteriormente, o tipo mais usado de variedade em espécies autógamas é a linha pura. Entretanto, para

Leia mais

ENTENDENDO O CARDÁPIO. Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE)

ENTENDENDO O CARDÁPIO. Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE) ENTENDENDO O CARDÁPIO Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE) O que é um cardápio? CARDÁPIO DO PNAE É a relação das preparações de alimentos a serem oferecidas em uma refeição.

Leia mais

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio Problemas nutricionais associados à hábitos alimentares inadequados: Dislipdemias / Anemia / Obesidade

Leia mais

Considerações práticas sobre o uso de enzimas em Poedeiras Comerciais

Considerações práticas sobre o uso de enzimas em Poedeiras Comerciais Considerações práticas sobre o uso de enzimas em Poedeiras Comerciais Jeffersson Lecznieski Gerente Técnico DSM Produtos Nutricionais Brasil Introdução Devido aos altos e crescentes custos das matérias

Leia mais

PINTOS DE CORTE (01 a 14 DIAS)

PINTOS DE CORTE (01 a 14 DIAS) MKT-SET/2011 Guia Prático do Granjeiro PINTOS DE CORTE (01 a 14 DIAS) MOD. REV. O3 - DATA 01/08/2011 INTRODUÇÃO O desenvolvimento genético mundial aponta para melhores resultados econômicos do frango,

Leia mais

Valdy Bedê Médico Veterinário

Valdy Bedê Médico Veterinário Valdy Bedê Médico Veterinário Avicultura como Atividade Industrial Produção em Escala pintos, ovos e ração Surgimento do Sistema de Integração Década de 70 Ovo é banido da alimentação pelo seu teor de

Leia mais

Anexo V. TERMINO 31/10/ meses 2. LOCAL DE EXECUÇÃO DO PROJETO: Fazenda Belo Horizonte Amajari, RR

Anexo V. TERMINO 31/10/ meses 2. LOCAL DE EXECUÇÃO DO PROJETO: Fazenda Belo Horizonte Amajari, RR RELATÓRIO FINAL DE PROJETOS DE EXTENSÃO - PBAEX REGISTRO PROEX N /2015 1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO CÂMPUS: Amajari Anexo V TÍTULO PROJETO: Potencial de uso do capim elefante na alimentação animal na região

Leia mais

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci Nutrição Aplicada à Educação Física Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci ARROZ 100 gramas CÁLCULO DE DIETA CH 25,1 PT 2,0 Lip 1,2 Consumo 300 gramas 100 gr

Leia mais

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Como cuidar do sorriso de seus filhos

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Como cuidar do sorriso de seus filhos ODONTOLOGIA PREVENTIVA Saúde Bucal Como cuidar do sorriso de seus filhos A criança que aprende a tratar dos dentes (e da boca) desde cedo, vai manter este hábito por toda a vida. Para fazer o jovem levar

Leia mais

Um novo membro da família chegou, e agora?

Um novo membro da família chegou, e agora? Um novo membro da família chegou, e agora? O novo membro da família chegou, e agora?? Você já criou um animalzinho antes? Se sim, já sabe que ele possui algumas necessidades básicas! Se não, vou listar

Leia mais

BEM-ESTAR EM AVES. DEFINIÇÃO OIE (World Organization For Animal Health)

BEM-ESTAR EM AVES. DEFINIÇÃO OIE (World Organization For Animal Health) Flávia Bornancini Borges Fortes Médica Veterinária, MsC. CRMV 8269 Fiscal Estadual Agropecuário Programa Estadual de Sanidade Avícola Seminário de Responsabilidade Técnica Sanidade Animal e Saúde Pública

Leia mais

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR Aluno: Igor Szczerb Orientador: Marcos Venicius Soares Pereira Introdução A termografia ativa é um método

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA 1 a Atividade Física 2013.indd 1 09/03/15 16 SEDENTARISMO é a falta de atividade física suficiente e pode afetar a saúde da pessoa. A falta de atividade física

Leia mais

CUIDADOS COM OS LEITÕES NO PÓS-PARTO E NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA

CUIDADOS COM OS LEITÕES NO PÓS-PARTO E NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA CUIDADOS COM OS LEITÕES NO PÓS-PARTO E NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA CAMPOS, Camila Poles Discente Medicina Veterinária FAMED Garça e-mail: milapoles@pop.com.br SOUZA, Giuliano Dalla Palma Discente Medicina

Leia mais

Protocolo experimental

Protocolo experimental Protocolo experimental E se a salinidade se alterar? Enquadramento Teórico Todos os animais necessitam de condições ambientais favoráveis à sua sobrevivência e manutenção. Parâmetros como por exemplo a

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Bovinocultura de Corte e Leite Código: VET244 Curso: Medicina Veterinária Semestre de oferta: 7 p Faculdade responsável: Medicina Veterinária Programa em vigência a partir

Leia mais

Professora Vanessa Bernardelli

Professora Vanessa Bernardelli Tecnologia de Alimentos Professora Vanessa Bernardelli Esterilização UHT/UAT do Creme de Leite André Luis Cruz Fernanda Cabral Roncato Natália Chiapetta Tarcísio Henrique Zabarelli Thaisa Mendonça PRODUTO

Leia mais

Entendendo os Resultados

Entendendo os Resultados Entendendo os Resultados Clarifide são marcadores de DNA que predizem o potencial genético de cada animal. Clarifide Dairy é um painel de 6.000 marcadores (6K) para 30 características de produção, saúde

Leia mais

Tratamento Térmico de Resíduos. Uma Opção para a Destinação do Resíduo: Tratamento Térmico

Tratamento Térmico de Resíduos. Uma Opção para a Destinação do Resíduo: Tratamento Térmico Uma Opção para a Destinação do Resíduo: Tratamento Térmico Florianópolis, 21 de outubro de 2013 Assuntos: Plano de Consultoria do Teste de Queima; Diagnóstico Inicial; Plano do Teste de Queima; Plano de

Leia mais

ERPI Residencial Sénior UCCI Unidade de Longa Duração e Manutenção

ERPI Residencial Sénior UCCI Unidade de Longa Duração e Manutenção ERPI Residencial Sénior UCCI Unidade de Longa Duração e Manutenção António Coelho Edgar Pereira 6º SEMINÁRIO PREVENÇÃO E CONTRO DA INFEÇÃO 1. A Empresa A Doce Viver Lda. Residencial Sénior, é uma empresa

Leia mais

AÇÃO DA LUZ SOBRE AS AVES

AÇÃO DA LUZ SOBRE AS AVES AÇÃO DA LUZ SOBRE AS AVES A luz exerce dupla ação nas aves: Estimula função sexual Estabelece o ciclo reprodutivo Alternância entre dia e noite permite sincronização entre animais Ovário (imaturo) = 12.000

Leia mais

Por quê o conforto das aves é importante?

Por quê o conforto das aves é importante? Checar se suas aves estão confortáveis Por quê o conforto das aves é importante? Logo após o nascimento as aves não são capazes de controlar sua temperatura corporal A temperatura correta da sala de pintinhos

Leia mais

Descrição do produto. Categoria Fiscal ANVISA. MS: RDC 27/2010 / Anexo 1. Características. Pó de cor bege-marrom, solúvel em água.

Descrição do produto. Categoria Fiscal ANVISA. MS: RDC 27/2010 / Anexo 1. Características. Pó de cor bege-marrom, solúvel em água. Vida Forte Ind. e Com. de Prod. Naturais Ltda. Descrição do produto Ficha Técnica de TERMO PLUS Sabores: Frutas Vermelhas Laranja Limão Termo Plus é um produto para auxiliar na redução de gordura com ingredientes

Leia mais

TECNOLOGIA E CONFIABILIDADE DOS COLETORES DE AMOSTRAS INDIVIDUAIS DE LEITE DOS ANIMAIS IV CBQL FLORIANÓPOLIS - SC

TECNOLOGIA E CONFIABILIDADE DOS COLETORES DE AMOSTRAS INDIVIDUAIS DE LEITE DOS ANIMAIS IV CBQL FLORIANÓPOLIS - SC TECNOLOGIA E CONFIABILIDADE DOS COLETORES DE AMOSTRAS INDIVIDUAIS DE LEITE DOS ANIMAIS IV CBQL FLORIANÓPOLIS - SC JOSÉ AUGUSTO HORST horst@holandesparana.com.br (41) 2105-1723 Gerente PARLPR ASSOCIAÇÃO

Leia mais

Introdução ao Projeto de Máquinas Elementos de Máquinas 1. Prof. Alan Dantas

Introdução ao Projeto de Máquinas Elementos de Máquinas 1. Prof. Alan Dantas Introdução ao Projeto de Máquinas Elementos de Máquinas 1 Prof. Alan Dantas Ein Mann der konstruieren will, der schaue erst mal und denke Gustav Niemann Aspectos de projeto Analisar Resultados; Fatores

Leia mais

Através da Utilização de Processo de Separação por Membranas. Léo / Wagner

Através da Utilização de Processo de Separação por Membranas. Léo / Wagner UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS Destino Ambientalmente Correto a Rejeitos de Queijaria Através da Utilização de Processo de Separação

Leia mais

Qualidade do soro de leite integral na alimentação de suínos em fase de creche.

Qualidade do soro de leite integral na alimentação de suínos em fase de creche. VII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí, VII Jornada Científica ou I Mostra de Extensão, 21 a 23 de outubro de 2014. Qualidade do soro de leite integral na alimentação de suínos em fase

Leia mais

ESPUMA PARA TELHAS. Data: 13/01/12 Pág. 1 de 7

ESPUMA PARA TELHAS. Data: 13/01/12 Pág. 1 de 7 Data: 13/01/12 Pág. 1 de 7 Dados técnicos: Base Poliuretano Consistência Espuma estável Sistema de endurecimento Polimerização pela humidade do ar Formação de pele Ca. 8 min. (20 C/65% H.R.) Tempo de secagem

Leia mais

A fase inicial do câncer de próstata apresenta uma evolução silenciosa e não causa sintomas, mas alguns sinais merecem atenção:

A fase inicial do câncer de próstata apresenta uma evolução silenciosa e não causa sintomas, mas alguns sinais merecem atenção: Novembro Azul O movimento mundialmente conhecido como Novembro Azul ou Movember visa conscientizar os homens sobre a importância da prevenção do câncer de próstata e tem o bigode como símbolo adotado para

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio Desenho de Construção Civil 1 Introdução ao Desenho Arquitetônico e de Construção Civil Docente Fabrícia Mitiko

Leia mais