ERPI Residencial Sénior UCCI Unidade de Longa Duração e Manutenção
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1 ERPI Residencial Sénior UCCI Unidade de Longa Duração e Manutenção António Coelho Edgar Pereira 6º SEMINÁRIO PREVENÇÃO E CONTRO DA INFEÇÃO
2 1. A Empresa A Doce Viver Lda. Residencial Sénior, é uma empresa que se dedica à promoção do bemestar, apoio social e saúde a idosos e/ou pessoas dependentes. Desenvolve a sua atividade desde 2009 em Condeixa-a-Nova (Coimbra). DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 2
3 2. Unidades de Cuidados: Possui duas Unidades de Cuidados; Residencial Sénior com 22 quartos e capacidade para 42 residentes. Unidade de Cuidados Continuados Integrados (ULDeM), com 11 quartos e capacidade para 19 doentes. DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 3
4 3. Edifício e área envolvente Possui um edifício de elevada qualidade, espaços verdes e jardins, com soluções destinadas a promover o bem-estar e a melhorar o dia-a-dia dos seus Utentes. DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 4
5 4. Colaboradores A Doce Viver Residencial Sénior Tem ao seu serviço mais de 40 colaboradores muito motivados e dinâmicos. Desenvolvem a sua atividade de uma forma inovadora dirigida às necessidades específicas da população Idosa valorizando as suas necessidades, promovendo a segurança e uma vida ativa. (Médicos 2; Enfermeiros 9; Técnicos 4; AAD 22; Cozinheiras e Aj. Cozinha 4; Encarregado SG 1; Rececionista 1) DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 5
6 5. Utentes 5.1 Utentes da ERPI/ Lar A ERPI/ Lar tem alojados 41 Utentes, 31 Mulheres e 10 Homens com uma média de idade de 83 anos. 40 Número de Utentes 20 0 Feminino Masculino DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 6
7 Utentes institucionalizados: ANOS N > 7 anos anos anos anos anos anos anos 5 < 1 ano 9 DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 7
8 Avaliação global dos Utentes da ERPI/Lar Características dos Residentes % Utentes autónomos 15% Utentes dependentes 35% Utentes grande dependentes 50% Utentes portadores de doenças crónicas 100% Utentes polimedicados 70% Utentes portadores de bactérias multirresistentes 10% DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 8
9 5.2 Utentes da UCCI ULDeM A Unidade tem capacidade para 19 Utentes, internados por períodos de 30 a 180 dias, com doenças ou processos crónicos, com diferentes níveis de dependência. Já cuidámos 119 Utentes. Estes Utentes apresentam características semelhantes aos da ERPI/ Lar DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 9
10 Características dos Residentes da ULDeM Características dos Residentes % Dificuldade na mobilidade 71% Incontinência urinária e/ou fecal 67% Desorientação no tempo e/ou espaço 38% Presença de algália 4% Presença de úlceras de pressão 3% Prescrição de antibióticos 3% DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 10
11 Perante este cenário é importante realizar a Avaliação do Risco Organizacional e definir uma Politica de _Segurança para os Utentes e Colaboradores, com a participação de todos e por áreas operacionais. DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 11
12 6. Avaliação do Risco Organizacional Identificação dos pontos críticos e das áreas de intervenção. I. Risco de Infeção Associada aos Cuidados de Saúde; II. Risco de Infeções Sazonais; III. Cuidados de Higiene aos Utentes; IV. Higiene Ambiental; V. Separação e Tratamento de Resíduos; VI. Tratamento da Roupa; VII. Alimentação; VIII. Qualidade da Água; IX. Higiene e Segurança dos Trabalhadores; X. Formação e Gestão da Informação. DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 12
13 7. Medidas de Intervenção. Precauções Básicas; Higiene das Mãos; Precauções de Isolamento Baseadas nas Vias de Transmissão; Vacinação; Prevenção e controlo de infeção durante a prestação de cuidados; Higiene dos equipamentos de transporte e ajudas técnicas dos Utentes; Prevenção contra o risco de desenvolvimento de Legionella; Higiene ambiental; DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 13
14 7. Medidas de Intervenção (cont.) Utilização de Antissépticos, Detergentes e Desinfetantes; Avaliação do Risco de Infeção nos Utentes; Utilização de Dispositivos Médicos de Uso Único; Controle de infeção associada à alimentação; Prevenção da Infeção Relacionada com Cateter Urinário; Prevenção da Infeção Associada à Roupa; Prevenção da Infeção Respiratória; Regras Gerais de Antibioterapia; Formação teórico-prática e em contexto de trabalho. DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 14
15 DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 15
16 Microrganismo Hospedeiro suscetível Reservatório Porta de entrada Porta de saída Vias de transmissão DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 16
17 OBJETIVOS GERAIS Eliminar os reservatórios de microrganismos ou contê-los Bloquear vias de transmissão Diminuir suscetibilidade do hospedeiro para colonização e infeção DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 17
18 Medidas e estratégias preventivas para a atuação nos diversos pontos da cadeia de infeção Atuação ao nível do RESERVATÓRIO Higienização de espaços, alimentos, roupas e utensílios; Promoção da higiene de utentes e funcionários Higiene das mãos Higiene oral Cuidados no serviço de lavandaria Cuidados nas cozinhas Controlo analítico da água canalizada. DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 18
19 Medidas e estratégias preventivas para a atuação nos diversos pontos da cadeia de infeção Atuação ao nível da PORTA DE SAÍDA Recurso aos EPIs Controlo de secreções e excreções (higienizações dos utentes, otimização de fraldas, realização de tratamentos a ferida, etc) Triagem de resíduos Triagem de roupas (roupas da casa/roupa de utentes + roupas sujas regulares/roupas sujas com resíduos orgânicos) e individualização de roupas (etiquetas singulares por cada utente) Higienização das mãos DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 19
20 Medidas e estratégias preventivas para a atuação nos diversos pontos da cadeia de infeção Atuação ao nível das VIAS DE TRANSMISSÃO Criação de circuitos limpos e circuitos sujos paralelos Adoção de medidas de isolamento standard e individualizada perante deteção de foco de infeção (a adaptar consoante via de transmissão) Higienização de espaços e utensílios Higienização das mãos Utilização de material descartável DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 20
21 Medidas e estratégias preventivas para a atuação nos diversos pontos da cadeia de infeção Atuação ao nível da PORTA DE ENTRADA Técnica asséptica Dispositivos invasivos (permanência dos mesmos durante o tempo estritamente necessário) Cuidados às feridas Higiene oral Higienização das mãos Recurso a EPIs Cuidados ao nível da cozinha DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 21
22 Medidas e estratégias preventivas para a atuação nos diversos pontos da cadeia de infeção Atuação ao nível do HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL Deteção de fatores de risco do utente e intervenção direcionada - alimentação - não exposição a ambientes de risco - educação para cuidados básicos de higiene - avaliação de situação clínica DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 22
23 Medidas e estratégias preventivas para a atuação nos diversos pontos da cadeia de infeção Atuação ao nível do MICRORGANISMO Identificação do microrganismo para adoção de intervenções direcionadas como complemento a intervenções standard DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 23
24 Medidas e estratégias preventivas para a atuação nos diversos pontos da cadeia de infeção MEDIDA ESSENCIAL INERENTE: Educação e sensibilização dos funcionários para a temática DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 24
25 O problema das Infeções; CONCLUSÃO Importância do programa de prevenção e controlo da infeção Intervenções objetivas e adequadas à realidade institucional Resultados positivos, diminuição das infeções, mortalidade e morbilidade; Continuidade do programa para garantir a segurança dos Utentes na prestação de cuidados e procurar continuamente a qualidade. DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 25
26 MUITO OBRIGADO DOCE VIVER - RESIDENCIAL SÉNIOR 26
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