SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 10 11

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1 SEGUROS PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 10 11

2 02 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM 2010 Depois da queda registada em 2009 (-5,3%), o sector segurador português recuperou, em 2010, o ritmo de crescimento da sua produção que, em volume, ascendeu a mais de 16,3 mil milhões de euros, que se estima corresponderem a 9,5% do PIB, o maior nível jamais alcançado no nosso mercado e o 4º maior entre os 27 países da União Europeia. Para esta evolução concorreu fundamentalmente a expansão do segmento Vida (17,2%), que representava já perto de 75% da produção. Em contraste, foi relativamente marginal o crescimento do segmento Não Vida (0,9%), ainda que tal represente uma clara recuperação face à performance negativa dos anos anteriores. A expansão do segmento Vida, alcançada num quadro de grande instabilidade dos mercados financeiros, reflecte a atracção dos aforradores por produtos com reduzido risco de investimento, característica em que se evidenciam grande parte dos produtos das seguradoras, os que têm capitais e, muitas vezes, rendimentos garantidos. É neste quadro que se explica o expressivo crescimento dos seus produtos de capitalização não ligados a fundos de investimento, uma evolução que, tudo indica, foi largamente alimentada pela atracção de novas poupanças ao sector, como parece reflectir a expansão igualmente clara do volume de provisões matemáticas deste ramo. No segmento Não Vida, a produção revelou-se bastante mais estável relativamente a 2009, o que representa, na verdade, um progresso significativo face à tendência de contracção que predominou nos dois anos anteriores. Cabe aqui realçar as expansões dos seguros de Doença (6,5%), Riscos Múltiplos (3,6%) e Responsabilidade Civil Geral (4,2%), que confirmam o dinamismo recente destas linhas de negócio e as boas perspectivas de desenvolvimento que lhes estão associadas. Mas cabe também realçar o crescimento marginalmente positivo do ramo Automóvel (0,4%), indiciando uma salutar recuperação relativamente às fortes quebras registadas em 2007, 2008 e (sobretudo) Pela negativa, o destaque vai para o sub-ramo Acidentes de Trabalho, que continua em queda acentuada (-4,1%) pelo 4º ano consecutivo.

3 SEGUROS >03 SEGUROS EM 2010 >GRANDES AGREGADOS /08 +10/09 Número de Companhias ,4% -3,4% Número de Empregados ,3% -0,4% Número de Mediadores ,0% -4,6% Activo Líquido ,7% 1,9% Activos de Investimento ,1% 1,8% Capitais Próprios (Sit. Líquida) ,4% -6,9% Prémios de Seguro Directo ,3% 12,6% Ramo Vida ,6% 17,2% Ramos Não Vida ,4% 0,9% Resultados do Exercício ,3% 59,0% Conta Técnica Vida ,4% 75,3% Conta Técnica Não Vida ,3% -14,0% Conta Não Técnica ,2% 20,1% Capitais Próprios / Activo Líquido 5,7% 6,9% 6,3% -59,9% -634,9% Resultados / Capitais Próprios -0,7% 6,2% 10,6% 439,9% ,2% U: Montantes em milhões de euros Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, ISP - Instituto de Seguros de Portugal, BP - Banco de Portugal e INE -Instituto Nacional de Estatística. >PRODUÇÃO VIDA E NÃO VIDA /08 +10/09 TOTAL VIDA ,6% 17,2% Seguros de Vida ,6% 33,4% Seguros ligados a Fundos Inv ,9% -26,2% Operações de Capitalização ,2% 852,1% TOTAL NÃO VIDA ,4% 0,9% Acidentes e Doença ,1% 0,2% Acidentes de Trabalho ,1% -4,1% Doença ,5% 6,5% Incêndio e outros Danos ,7% 2,8% Automóvel ,0% 0,4% Transportes, RC Geral e Div ,8% 1,8% U: Milhões de Euros

4 04 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS E A SOCIEDADE O papel das seguradoras no desenvolvimento económico e social revela-se de várias formas. A mais evidente é a protecção das empresas e das famílias contra infortúnios a que estão naturalmente sujeitas, cujas consequências os seguros ajudam a superar ou minimizar, em muitos casos com um contributo fundamental para a recuperação da respectiva actividade. Ou ainda a gestão de poupanças individuais de longo prazo, em particular destinadas à reforma, onde o sector segurador acumulou uma singular experiência. E é sobretudo a eficiente gestão da sua carteira de investimentos, com os resultados por ela gerados, que confere ao sector segurador a capacidade para devolver anualmente à sociedade a totalidade ou até mesmo mais do volume de prémios que recebe dos tomadores de seguros. Ao conjunto destes destinatários, o sector segurador acabou, portanto, por devolver 17,1 mil milhões de euros em 2010, ou seja, uma verba global ainda ligeiramente superior à que recebeu dos tomadores de seguros como prémios e respectiva carga fiscal e parafiscal. >DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE ,9 17,1 Prémios recebidos dos tomadores 16,9 Devolução à sociedade 17,1 U: Mil Milhões de Euros

5 SEGUROS >05 SEGUROS E A SOCIEDADE >INDICADORES /08 +10/09 Activos de Investimento / PIB 29,6% 34,1% 33,9% 454,2% -19,2% Produção S.D. / PIB 8,9% 8,6% 9.5% -30,2% 86,2% Ramo Vida 6,4% 6,2% 7,1% -24,0% 89,7% Ramos Não Vida 2,5% 2,5% 2,4% -6,2% -3,5% Produção S.D. / Nº Habitantes (Euros) ,4% 12,7% Ramo Vida ,8% 17,3% Ramos Não Vida ,5% 1,0% Fonte: APS, BP, INE >CARTEIRA DOS INVESTIDORES INSTITUCIONAIS % 2009 % 2010 Fundos de investimento mobiliário e mercado monetário ,9% 13,6% Fundos de investimento imobiliário ,6% 11,7% Fundos de pensões ,3% 18,8% Empresas de seguros ,2% 55,9% TOTAL % 100% U: Milhões de Euros Fonte: APS, BP, ISP, APFIPP >DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE 2010 Prémios Vida 12,2 Prémios Não Vida 4,2 Impostos e Taxas 0,5 Custos com sinistros e provisões Vida 12,0 Custos com sinistros e provisões Não Vida 3,0 Comissões a mediadores 0,6 Impostos e Taxas 0,6 Custos com pessoal 0,5 Valores Imp. Accionistas 0,4 U: Mil Milhões de Euros

6 06 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES MERCADO SEGURADOR PORTUGUÊS NO CONTEXTO EUROPEU Em 2010, o seu volume de prémios do mercado europeu cresceu de forma relativamente moderada, mas ainda assim positiva em termos reais (1,9%). De acordo com a Sigma, o volume de prémios total terá atingido quase 1,5 biliões (milhões de milhões) de USD. Mais de 60% deste volume provém do ramo Vida, onde o crescimento foi mais robusto por força da crescente importância dos seguros na área da poupança, em grande medida influenciada pelas evidentes dificuldades dos regimes públicos de segurança social. Já no conjunto dos ramos Não Vida o crescimento real foi relativamente marginal, ao que não será estranho o fraco dinamismo da actividade económica em geral. Com segmentos de Vida particularmente desenvolvidos, os mercados seguradores inglês e francês são os de maior dimensão no espaço de União Europeia, ambos com quotas próximas de 20%. Segue-se o alemão, onde sobressai a penetração do segmento Não Vida, superada apenas pela do mercado segurador holandês, que desempenha um papel de destaque no sistema público de saúde. Neste ranking, Portugal ocupa um lugar intermédio entre os 27 mercados da EU, com uma quota de 1,5%. Maior peso relativo regista o nosso mercado no segmento Vida, onde a quota ascende a 1,8%, enquanto no segmento Não Vida não ultrapassa 1,0%. De forma especialmente favorável compara com os restantes mercados da EU o rácio português entre os prémios e o PIB, a mais tradicional medida do desenvolvimento relativo dos sectores seguradores nacionais. Em 2010, Portugal ocupava a 4ª posição neste indicador, só superado pelos dois maiores mercados Inglaterra e França e pelo holandês, que tem as singulares características acima referidas.

7 SEGUROS >07 MERCADO SEGURADOR PORTUGUÊS NO CONTEXTO EUROPEU >PRODUÇÃO DE SEGURO DIRECTO - UNIÃO EUROPEIA Prémios Brutos emitidos Estrutura Vida Não Vida Total Vida Não Vida Total (a) (a) (a) Reino Unido ,9% 23,4% 16,5% 16,9% 21,0% 20,9% França ,4% 21,1% 15,5% 15,4% 19,1% 18,9% Alemanha ,4% 12,6% 22,1% 22,0% 16,2% 16,2% Itália ,7% 13,4% 9,3% 9,2% 11,4% 11,8% Holanda ,3% 2,7% 12,7% 12,7% 7,0% 6,5% Espanha ,3% 3,8% 7,5% 7,3% 5,6% 5,1% Portugal ,5% 1,8% 0,9% 1,0% 1,3% 1,5% TOTAL UE (27) % 100% 100% 100% 100% 100% U: Mil milhões de USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a) Dados provisórios >MERCADOS DE SEGUROS NA UNIÃO EUROPEIA - PENETRAÇÃO Prémios per capita Prémios / PIB Vida Não Vida Total Vida Não Vida Total (a) (a) Reino Unido ,0% 9,5% 3,0% 2,9% 12,9% 12,4% França ,2% 7,4% 3,1% 3,1% 10,3% 10,5% Alemanha ,3% 3,5% 3,7% 3,7% 7,0% 7,2% Itália ,3% 5,8% 2,4% 2,3% 7,8% 8,1% Holanda ,2% 3,2% 9,3% 9,2% 13,6% 12,4% Espanha ,7% 2,5% 3,0% 2,9% 5,7% 5,4% Portugal ,3% 7,0% 2,6% 2,4% 8,9% 9,5% TOTAL UE (27) ,2% 5,3% 3,2% 3,2% 8,4% 8,4% U: USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a) Dados provisórios

8 08 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES ESTRUTURA EMPRESARIAL DO SECTOR O número de companhias de seguros com estabelecimento em Portugal inverteu em 2010 uma tendência ascendente que decorria desde Relativamente ao ano anterior, havia no final de 2010 menos 3 as seguradoras estabelecidas em Portugal (84, contra 87 em 2009), tendo diminuído quer o número de sociedades anónimas, quer o de sucursais (agências gerais) de seguradoras estrangeiras. Esta evolução reflecte a consolidação de um processo de fusão já em curso desde 2009, assim como o abandono de agências gerais praticamente sem actividade. Na composição do mercado, vale a pena referir também a transformação de uma agência geral em sociedade de direito nacional, mas também, em sentido inverso, a transformação de uma importante sociedade anónima em agência geral com sede noutro país da UE. Registe-se, ainda, um novo crescimento das seguradoras estrangeiras em condições de operar em regime de Livre Prestação de Serviços, que superavam já as 500 no final de 2010.

9 SEGUROS >09 ESTRUTURA EMPRESARIAL DO SECTOR >COMPOSIÇÃO DO MERCADO Sociedades Anónimas Nacionais Estrangeiras (a) Mútuas Agências Gerais Comunitárias Não Comunitárias TOTAL Comunitárias em LPS (b) (a) Detidas directa e maioritariamente por entidades estrangeiras; (b) Sedes ou sucursais de empresas sedeadas noutros Estados-membros que notificaram para o exercício em LPS em Portugal. Fonte: ISP e APS SP >TOTAL (VIDA + NÃO VIDA) Montantes % Montantes % Montantes % Sociedades Anónimas ,7% ,9% ,5% Mútuas 11 0,1% 8 0,1% 10 0,1% Agências Gerais 494 3,2% 726 5,0% ,4% TOTAL % % % U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (Valores provisórios_es)

10 10 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS No final de 2010, o volume total do activo do sector ascendia a quase 61,5 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 1,9% face a Nesta evolução pesou naturalmente o comportamento da carteira de investimentos, que representa mais de 92% do activo total, ou mais de 95% se consideradas também as disponibilidade (caixa e depósitos à ordem). Com um crescimento sensivelmente idêntico ao do activo, esta carteira estava então avaliada em 56,6 mil milhões de euros, aos quais se podem somar mais 1,9 mil milhões de euros referentes às disponibilidades. A evolução dos investimentos no lado do activo teve como reflexo natural um crescimento das provisões técnicas (e passivos financeiros) no lado do passivo, neste caso da ordem dos 3,6%. Depois de terem crescido muito significativamente em 2009, alcançando mais de 4,2 mil milhões de euros, os capitais próprios do sector diminuíram quase 250 milhões de euros em 2010, para perto de 4 milhões de euros. Na base desta evolução, quer a de 2009, quer a de 2010, esteve essencialmente o comportamento das reservas de reavaliação, que registam, nomeadamente, as variações do justo valor dos activos detidos para venda e que introduzem uma volatilidade nos capitais próprios que não tinha paralelo no regime contabilístico anterior à adopção das IFRS. Em 2010, a queda destas reservas superou os 900 milhões de euros, quase anulando os ganhos de cerca de 1000 milhões de euros registados em Relativamente aos resultados do exercício, eles ascenderam a mais de 400 milhões de euros em 2010, aumentando acima de 50% relativamente aos de De um modo geral, e em linha com a evolução do ano anterior, esta melhoria dos resultados foi obtida com um incremento da componente financeira da conta de exploração (que aumentou de 761 para 913 milhões de euros), já que a componente técnica se manteve deficitária e se degradou até ligeiramente em relação a 2009 (de -501 para -500 milhões de euros). Com um saldo da ordem dos 397 milhões de euros, o segmento dos seguros de Vida teve neste desempenho um contributo decisivo. Foi da sua volumosa carteira de investimentos que provieram os mais de 720 milhões de euros de resultados financeiros, os quais comparam com 586 milhões em 2009.

11 SEGUROS >11 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS >BALANÇO DA ACTIVIDADE SEGURADORA 1,9% 2,5% -5,8% Activo Passivo Capitais Próprios Var % 1,9% 2,5% -5,8% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (Contas_ES) Já o segmento Não Vida, manteve um nível de rentabilidade modesto em 2010, inferior mesmo ao de 2009 (60 e 69 milhões de euros, respectivamente). 174% no fim do exercício de 2010, um nível confortavelmente superior aos 100% legalmente exigidos. Por fim, registe-se que mesmo sofrendo um decréscimo de 26 pontos percentuais face a 2009, o rácio de solvência global do sector segurador português atingiu

12 12 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS >RESULTADOS TÉCNICOS TOTAL CT VIDA CT NÃO VIDA RESULTADOS NÃO TÉCNICOS U:Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (Contas_ES)

13 SEGUROS >13 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS >RÁCIO DE SOLVÊNCIA (Total Mercado) 199,6% 158,8% 173,7% Fonte: Mapas ISP (Solvência_ES) >ELEMENTOS ELEGÍVEIS VS. ELEMENTOS EXIGÍVEIS Elementos elegíveis Elementos exigíveis U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (Solvência_ES) Nota: Dados extrapolados para 100% do mercado ( : 94,7%; : 95,6%)

14 14 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES INVESTIMENTOS Apesar da evolução desfavorável dos mercados financeiros globais durante o ano de 2010 e da crise da dívida pública da zona Euro, a carteira total de investimentos do sector segurador cresceu cerca de 1,8% entre Dezembro de 2009 e Dezembro de 2010, ou seja, um crescimento absoluto de mais de 1000 milhões de euros. Desta forma, a carteira de activos afectos a provisões técnicas (Vida e Não Vida) ascendeu a 56,7 mil milhões de euros, o que supera em 3,0% o montante das próprias provisões técnicas. A taxa de cobertura é naturalmente menos significativa no ramo Vida (101,7% em 2010), onde boa parte dos produtos tem uma assumida equivalência entre activos e passivos, enquanto no conjunto dos ramos Não Vida a margem é tradicionalmente maior (111,7% em 2010). mais de 1,8 mil milhões de euros. Com esta carteira não afecta, a relação entre activos e passivos aumenta então para os 106,3%. Quanto à estrutura da carteira global das seguradoras, assistiu-se durante este período a um crescimento do peso do investimento em Obrigações que, no final de 2010, representava 68,2% (contra 65,6% em 2009). Analisando a carteira de obrigações em particular, e embora os títulos de emitentes privados continuem a representar o grosso dos montantes investidos, foi o peso dos emitentes públicos que cresceu em 2010, passando de 28,2% em 2009, para 34,3%, o que corresponde, neste último ano, a quase ¼ da carteira investimentos total das seguradoras. Resta ainda a carteira de valores livres, que aumentou em 2010 e que, em relação aos activos afectos a provisões técnicas, representa um património adicional de Cabe aqui referir que o investimento directo em acções representa apenas 3,3%, embora tenha crescido sensivelmente face a 2009.

15 SEGUROS >15 INVESTIMENTOS >EVOLUÇÃO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS TOTAL DA CARTEIRA VIDA NÃO VIDA Não Afectos U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (Investimentos_ES) e Mapas ISP (Contas_ES) Nota: Dados extrapolados - Amostra em : 97,99%; : 94,68%; : 96,52%; >TAXA DE COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS VIDA NÃO VIDA TOTAL CARTEIRA TOTAL CARTEIRA (C/NÃO AFECTOS) ,4% 110,2% 102,7% 105,3% ,1% 114,6% 104,6% 107,8% ,7% 111,7% 103,0% 106,3% U: Percentagem Fonte: Mapas ISP (Investimentos_ES)

16 16 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES INVESTIMENTOS

17 SEGUROS >17 INVESTIMENTOS >COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA - TIPO ACTIVO ESTRUTURA VARIAÇÃO /08 +10/09 Acções 2,7% 2,9% 3,3% 4,6% 14,2% Depósitos (Bancos) 10,0% 8,3% 8,1% -16,9% -2,4% Derivados 0,4% 0,6% 0,6% 60,1% 8,3% Imóveis 2,1% 1,9% 1,8% -12,1% -4,6% Obrigações 68,9% 65,6% 68,2% -4,9% 4,0% Outros Activos 0,8% 0,0% 0,6% -94,3% 1221,2% Prod. Estruturados 6,7% 13,2% 9,4% 97,0% -28,6% UP s 8,3% 7,5% 8,0% -9,7% 5,8% TOTAL 100% 100% 100% Fonte: Mapas ISP (Investimentos_ES) >ESTRUTURA DA CARTEIRA OBRIGAÇÕES Entidades Privadas 63,9% Obg. C/Warr. Conv Acc. 0,0% Obg. Conv. em Acções 0,1% Papel Comercial 1,6% Outras 0,0% Dívida Estado 32,5% Dívida Mun./Reg. 1,8%

18 18 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES DISTRIBUIÇÃO Foi pouco significativa a evolução da estrutura dos canais de distribuição do sector segurador em 2010, não tendo sofrido alterações de relevo, face a 2009, os pesos de cada modo de distribuição, senão as que decorrem do reforço do peso do ramo Vida no volume de negócios do sector. Por serem bastante distintos, importa, aliás, diferenciar claramente a estrutura da distribuição dos segmentos Vida e Não Vida da actividade. No segmento Vida, com decisivo contributo da bancassurance, a categoria dos mediadores ligados, que é naturalmente a de maior dimensão, viu assim crescer ligeiramente a sua quota em 2010, passando de 86,5% para 87,0%. Em contrapartida, os demais agentes e corretores viram a sua representatividade diminuir, reduzindo a respectiva quota na estrutura da distribuição do segmento Vida, os primeiros de 8,7% para 8,5% e os segundos de 1,0% para 0,7%. No segmento Não Vida, a distribuição dos seguros continua a assentar essencialmente no canal agentes outras instituições, que em 2010 foi responsável por 51,1% das vendas, percentagem sensivelmente idêntica à do ano anterior. Neste segmento, a penetração do canal bancário foi relativamente estável, tendo a sua quota permanecido em torno dos 14%. Em contrapartida, os restantes mediadores ligados (mediadores ligados outras instituições) viram a sua representatividade diminuir 1,4p.p, de uma quota de 5,6% em 2009, para 5,2% em 2010.

19 SEGUROS >19 DISTRIBUIÇÃO > ESTRUTURA dos canais Vida Não Vida TOTAL Mediadores Ligados 86,5% 87,0% 18,1% 18,3% 68,8% 71,2% Tipo 1 72,5% 72,7% 9,4% 9,1% 56,1% 58,1% Bancos 71,0% 71,3% 4,2% 4,4% 53,7% 55,9% Outras Instituições 1,6% 1,4% 5,1% 4,7% 2,5% 2,1% Tipo 2 14,0% 14,3% 8,8% 9,2% 12,6% 13,2% Bancos 13,8% 14,2% 8,3% 8,7% 12,4% 13,0% Outras Instituições 0,1% 0,1% 0,4% 0,4% 0,2% 0,2% Agentes 9,7% 9,0% 52,3% 52,3% 20,8% 19,0% Bancos 1,1% 0,5% 1,1% 1,2% 1,1% 0,7% Outras Instituições 8,7% 8,5% 51,2% 51,1% 19,7% 18,3% Corretores 1,0% 0,7% 17,0% 17,1% 5,1% 4,5% Venda Directa 2,8% 3,2% 12,5% 12,3% 5,3% 5,3% Balcões 1,9% 2,2% 8,1% 7,6% 3,5% 3,5% Telefone 0,0% 0,0% 1,6% 1,8% 0,4% 0,4% Internet 0,0% 0,0% 0,1% 0,3% 0,0% 0,1% Outros 0,9% 1,0% 2,7% 2,6% 1,4% 1,4% TOTAL 100% 100% 100% 100% 100% 100%

20 20 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES FISCALIDADE E PARAFISCALIDADE A carga fiscal e parafiscal incidente sobre a actividade seguradora é uma fonte de financiamento de considerável importância para o Estado e para diversas entidades sob sua responsabilidade. Considerando apenas o imposto do selo e as taxas indicadas no quadro da página seguinte, terá ascendido a mais de 522 milhões de euros o montante suportado pelos tomadores de seguros em 2010, o que tem subjacente um ligeiro acréscimo face ao ano anterior, em linha com a evolução dos prémios Não Vida, sobre os quais incidem a maior parte destas taxas. Relativamente ao IRC e à derrama, o montante do imposto corrente contabilizado pelas seguradoras no exercício de 2010 equivaleu a perto de 90 milhões de euros, que comparam com cerca de 127 milhões no ano anterior, e com os quais a carga fiscal e parafiscal total (ignorando, portanto, o IRC das próprias seguradoras, mas também o IVA suportado com bens e serviços ou o IRS retido nos rendimentos das poupanças e nos salários dos empregados) ascende então a cerca de 640 milhões de euros. Note-se que este montante de IRC e derrama equivaleu a perto de 25% do resultado bruto do exercício, ou seja, um nível muito próximo da(s) taxa(s) actualmente em vigor.

21 SEGUROS >21 FISCALIDADE E PARAFISCALIDADE >CARGA FISCAL E PARAFISCAL (e) +09/08 +10/09 A CARGO DOS TOMADORES Selo da Apólice ,6% 2,4% Fundo de Garantia Automóvel ,5% -20,5% Fundo de Acidentes de Trabalho ,4% 9,5% Serviço Nac. de Bombeiros e Prot. Civil ,2% 2,0% Instituto Nacional de Emergência Médica ,3% 1,5% SUB-TOTAL ,2% 1,7% A CARGO DAS SEGURADORAS Certificado RC (apólices de Automóvel) ,6% 1,7% Instituto de Seguros de Portugal ,6% 3,3% Fundo de Garantia Automóvel ,0% 0,0% Fundo de Acidentes de Trabalho ,8% -30,0% IRC e Derrama ,9% -30,1% SUB-TOTAL ,0% -25,5% TOTAL ,1% -4,8% > rácios (e) +09/08 +10/09 Taxa IRC (IRC e Derrama/Res. bruto do ex.) (*) - 35,2% 24,6% - -30,1% Carga Fiscal e Parafiscal / Prémios s.d. 4,2% 4,6% 3,9% 11,0% -15,4% Tomadores de seguros 3,4% 3,5% 3,2% 3,3% -9,7% Seguradoras 0,8% 1,1% 0,2% 45,7% -83,4% Carga Fiscal e Paraf. / Prémios s.d. N.V. 14,8% 16,3% 13,2% 9,9% -1,7% Nota: Estes valores são estimativas da APS, excepto os do FAT (total) e FGA, retirados dos seus relatórios. Não incluem os montantes correspondentes ao IRC, IVA ou IRS retido.

22 22 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES PESSOAL E CUSTOS DE GESTÃO O conjunto dos custos de gestão do sector segurador apresentou-se basicamente estagnado em 2010, num valor próximo de 1,1 mil milhões de euros. No entanto, este quadro evolutivo global foi obtido com uma expansão significativa dos custos com pessoal, acompanhados de uma redução de todas as restantes rubricas em que se divide. Com uma progressão de 5,3%, os custos com pessoal ascenderam então a 479 milhões de euros, o que os transformou na maior das rubricas dos custos de gestão, com quase 44% do seu total. Em dimensão, foi assim ultrapassada a rubrica de fornecimentos e serviços externos, que caiu 2,7% neste último ano. A larga maioria dos custos de gestão é imputada ao segmento Não Vida, que tem uma estrutura administrativa necessariamente mais pesada. Em todo o caso, foram os montantes imputados ao segmento Vida que cresceram em 2010, enquanto os do segmento Não Vida estiveram, de um modo geral, em declínio.

23 SEGUROS >23 PESSOAL E CUSTOS DE GESTÃO > CUSTOS DE GESTÃO - POR NATUREZA Montantes Variação Estrutura / Gastos com pessoal ,3% 41.1% 43,5% Fornecimentos e serviços externos ,7% 41,9% 40,9% Impostos e taxas ,8% 3,2% 3,0% Depreciações e amortizações do exercício ,9% 5,3% 5,2% Outras provisões ,9% 1,8% 1,6% Juros suportados ,5% 2,0% 1,3% Comissões ,2% 4,8% 4,4% TOTAL ,5% 100% 100% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (CRIT_IMPUT) > CUSTOS DE GESTÃO - POR RAMO Montantes Variação Estrutura / Segmento Vida ,2% 23,1% 24,9% Segmento Não Vida ,9% 76,3% 74,4% Acidentes e Doença ,9% 21,7% 22,9% Incêndio e Outros Danos ,0% 15,5% 14,2% Automóvel ,1% 34,3% 31,6% Marítimo e Transportes 4 4-5,3% 0,4% 0,4% Aéreo 0 0 4,0% 0,0% 0,0% Mercadorias Transportada 6 7 9,6% 0,6% 0,6% R. C. Geral ,3% 2,2% 2,2% Diversos ,3% 1,6% 2,5% Não Técnico 7 8 3,2% 0,7% 0,7% TOTAL ,5% 176,3% 174,4% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (CRIT_IMPUT) Nota: Dados extrapolados - Amostra em 2009: 88,04%; 2010: 94%

24 24 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGMENTO VIDA A evolução do ramo Vida em 2010 caracterizou-se por uma expansão muito significativa do volume conjunto de prémios de contratos de seguros e entregas para contratos de investimento (17,2%), contrariando, assim, a tendência decrescente verificada no ano anterior (-5,6%). Em concreto, a produção do conjunto dos seguros de capitalização não ligados cresceu 33,4% em 2010 (para quase 10 mil milhões de euros), expansão obtida sobretudo nos produtos que não PPR. Em todo o caso, e não obstante as anunciadas limitações às respectivas deduções fiscais, não esmoreceu também a apetência dos aforradores pelos PPR das seguradoras, tendo as respectivas contribuições anuais aumentado novamente em 2010 (3,4%, se considerados também os PPR ligados) e para um volume quase duas vezes superior ao registado 3 anos antes. Igualmente em crescimento em 2010, e neste caso a um ritmo até superior ao do ano anterior (4,5% e 3,1%, respectivamente), esteve o número de pessoas seguras no ramo Vida. A propósito deste número que supera os 10 milhões importa ressalvar que ele não significa, naturalmente, uma cobertura quase integral da população portuguesa, já que a sua contagem não depura todas as acumulações de apólices detidas pelo mesmo indivíduo. Neste contexto, assistiu-se a um incremento das provisões matemáticas e passivos financeiros do ramo Vida em 2010, justificado fundamentalmente pela atracção de novas poupanças para o sector segurador. Neste particular, cabe destacar os PPR, onde as poupanças acumuladas (e expressas nas provisões matemáticas e passivos financeiros) cresceram 25,1% e ascenderam já, no final de 2010, a cerca de 16 mil milhões de euros (com base em valores extrapolados). No total, as provisões matemáticas e os passivos financeiros do ramo Vida ascenderam a volume da ordem dos 49 mil milhões de euros, o que representará cerca de 1/4 da poupança líquida acumulada das famílias em Portugal. Por outro lado, e de acordo com os dados disponíveis, o volume dos custos com sinistros do ramo Vida (incluindo montantes pagos e variação da provisão para sinistros) cresceu também consideravelmente em 2010 (19,2%), atingindo cerca de 10 mil milhões de euros (com valores extrapolados e ignorando os custos dos seguros complementares). Como é natural, a larga maioria destes custos com sinistros foram montantes pagos por vencimento ou resgate de seguros de capitalização (incluindo PPR) e foram acomodados por uma utilização equivalente da provisão matemática, não tendo, por isso, uma repercussão directa no saldo da conta de ganhos e perdas.

25 SEGUROS >25 SEGMENTO VIDA >DESAGREGAÇÃO DO RAMO VIDA (a) Produção Variação Estrutura /08 +10/ Produção de Seguro Directo ,6% 17,2% 100% 100% 100% Seguro de Vida ,6% 33,4% 55,6% 69,3% 78,9% Excluindo PPR, PPE, PPR/E ,9% 47,0% 38,4% 43,1% 54,0% PPR, PPE, PPR/E ,5% 11,1% 17,3% 26,3% 24,9% Seguros ligados a fundos de investimento ,9% -26,2% 36,3% 30,4% 19,2% Excluindo PPR, PPE, PPR/E ,0% -23,2% 31,1% 26,4% 17,3% PPR, PPE, PPR/E ,1% -46,5% 5,1% 4,0% 1,8% Operações de capitalização ,2% 852,1% 8,1% 0,2% 2,0% U: Milhões de Euros (a) Incluindo entregas para contratos de investimento. >CARTEIRA DO RAMO VIDA (a) Produção Variação Estrutura /08 +10/ Seguros de Rendas ,6% 8,3% 0,7% 0,3% 0,3% Rendas Vitalícias ,4% -0,1% 0,7% 0,3% 0,2% Capitais diferidos ,2% 22,2% 86,5% 90,6% 90,3% PPR ,0% 9,4% 19,8% 30,8% 27,5% Temporários ,7% 2,6% 7,4% 8,3% 7,0% Outros contratos de Capitais ,6% 1,1% 0,7% 0,6% 0,5% Operações de Capitalização ,1% 892,6% 4,7% 0,2% 2,0% TOTAL GLOBAL ,6% 22,5% 100% 100% 100% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,1% 20,5% 86,6% 83,5% 82,1% CONTRATOS DE GRUPO ,5% 32,7% 13,4% 16,5% 17,9% Amostra: 98,6% 95,3% 96,9% U: Milhões de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS,referentes a uma amostra com a representatividade indicada.

26 26>APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGMENTO VIDA >PESSOAS SEGURAS NO RAMO VIDA (a) Número Variação Prémio Médio /08 +10/ Seguros de Rendas ,6% 2,5% Rendas Vitalícias ,5% 4,7% Capitais diferidos ,6% 15,9% PPR ,3% 24,0% Temporários ,8% -0,8% Outros contratos de Capitais ,4% -9,7% TOTAL GLOBAL 9, ,2% 6,1% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,2% -9,8% CONTRATOS DE GRUPO ,3% 22,4% Amostra: 98,6% 95,3% 96,9% U: Milhares de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada.

27 SEGUROS >27 SEGMENTO VIDA >PROVISÕES MATEMÁTICAS E PASSIVOS FINANCEIROS DO RAMO VIDA (a) Montantes Variação Prov. Matemáticas / Prémios /07 +10/ Seguros de Rendas ,2% 4,4% 1,5% 1,4% 1,3% Rendas Vitalícias ,6% 4,1% 1,5% 1,3% 1,2% Capitais diferidos ,5% 12,1% 90,7% 92,0% 92,0% PPR ,9% 25,1% 26,5% 30,8% 34,4% Temporários ,4% -23,2% 0,3% 0,3% 0,2% Outros contratos de Capitais ,5% 2,1% 1,5% 1,3% 1,2% Operações de Capitalização ,3% 18,3% 6,1% 5,1% 5,4% TOTAL GLOBAL ,0% 12,1% 100% 100% 100% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,8% 11,9% 85,0% 86,4% 86,2% CONTRATOS DE GRUPO ,2% 13,8% 15,0% 13,6% 13,8% Amostra: 98,6% 95,3% 96,9% U: Milhões de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. >CAUSAS DOS CUSTOS COM SINISTROS NO RAMO VIDA (a) Montantes Pagos (b) Variação /08 +10/09 Por vencimento ,9% 29,1% Por morte ,3% 23,1% Por resgates / reembolsos ,2% 32,7% Por rendas pagas ,2% 8,3% Por transferências ,3% -35,8% Por invalidez e outros complementares ,2% 6,8% Por outras causas ,2% -38,3% TOTAL GLOBAL ,0% 27,6% Amostra: 98,6% 95,3% 96,9% (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. (b) Com exclusão dos custos de gestão de sinistros imputados. Inclui montantes pagos em Contratos de Investimento.

28 28 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGMENTO NÃO VIDA Em termos absolutos, a produção do conjunto dos ramos Não Vida progrediu 0,9% em 2010 (para quase 4,2 mil milhões de euros), invertendo uma longa tendência descendente desta taxa de crescimento, que prosseguia ininterruptamente deste 2003 e que culminou com uma evolução negativa de 4,4% em O moderado crescimento dos prémios Não Vida coincidiu, em 2010, com uma evolução mais significativa dos custos com sinistros, gerando, pelo terceiro ano consecutivo, um novo e significativo agravamento da taxa de sinistralidade (de 67,5% em 2009, para 69%). Acresce que este agravamento foi comum a todos os ramos e sub-ramos de maior dimensão, com excepção do Doença. No Automóvel, sobretudo por força de um aumento significativo da frequência de sinistros materiais, o aumento da taxa foi de 1 ponto percentual, elevando-a para um nível (71,7%) que deixa já pouca margem para acomodar os restantes custos de gestão, nomeadamente comissões e despesas administrativas. Nos Acidentes de Trabalho, foi de 1,4 pontos percentuais, pesando aqui sobretudo a quebra do próprio volume de prémios, que não tem reflexo numa redução do risco. A taxa de sinistralidade chegou aqui aos 82,2%, ou seja, a um nível insustentavelmente elevado. Em Incêndio e Outros Danos (onde se insere o sub- -ramo Multirriscos), o agravamento ascendeu a quase 12 pontos percentuais (para 66,9%), embora justificável pela ocorrência de eventos extremos de singular gravidade. Entre eles está aquele que terá sido, provavelmente, o sinistro com maior volume de indemnizações jamais assumidas pelo sector segurador Português (cerca de 150 milhões de euros), o que decorreu da tempestade que se abateu sobre a ilha da Madeira no dia 20 de Fevereiro. Assim como está também o tornado que incidiu sobre as regiões de Tomar, Sertã e Ferreira do Zêzere a 7 de Dezembro, afectando vários bem patrimoniais protegidos por apólices de seguros e provocando a abertura de cerca de 400 processos de sinistro, com prejuízos totais indemnizados da ordem dos 3 milhões de euros. Já no ramo Doença as seguradoras alcançaram uma salutar contenção da taxa de sinistralidade (de 82,9%, em 2009, para 78,8%), que se admite derivada de ganhos de eficiência na gestão dos riscos e da carga administrativa. Tendo na base esta evolução da taxa de sinistralidade, e apesar da ligeira contenção da carga de exploração, o rácio combinado do segmento Não Vida agravou-se, também ele, em 2010, passando de 94,9% no ano anterior, para 95,7%. Aliás, o rácio combinado (de seguro directo e sobre prémios emitidos) supera os 95% em todos os ramos de maior dimensão anteriormente referidos, o que muito contribuiu para desequilibrar a componente técnica do saldo de exploração deste segmento

29 SEGUROS >29 SEGMENTO NÃO VIDA >RÁCIOS COMBINADOS - SEGURO DIRECTO (a) Prémios Emitidos Custos com Sinistros Taxa de Sinistral. Custos de Exploração Carga de Exploração Total Custos Técnicos Rácio Combinado Acidentes e Doença ,2% ,6% ,8% ,2% ,8% ,0% ,4% ,5% ,9% Acidentes de Trabalho ,2% ,6% ,8% ,8% ,0% ,9% ,3% ,5% ,8% Doença ,8% 88 16,5% ,3% ,9% 82 16,4% ,3% ,7% 75 15,6% ,3% Incêndio e Outros Danos ,9% ,9% ,8% ,2% ,2% ,3% ,1% ,2% ,3% Automóvel ,7% ,9% ,6% ,7% ,7% ,4% ,0% ,7% ,7% Marítimo e Transportes ,7% 5 20,1% 19 75,8% ,8% 6 19,7% 24 75,5% ,6% 8 24,7% 18 57,3% Aéreo ,7% 1 3,2% 3 15,9% ,8% 1 2,9% ,8% ,6% 1 6,2% 7 42,8% Mercadorias Transportadas ,0% 8 29,5% 15 58,5% ,8% 9 34,7% 26 98,5% ,0% % 24 73,8% Responsab. Civil Geral ,1% % ,8% ,6% 36 32,1% 90 80,7% ,8% 33 30,1% 79 72,9% Diversos ,9% 39 20,3% 83 43,2% ,0% 42 23,1% ,1% ,3% % ,9% TOTAL DE SEGURO DIRECTO ,0% ,7% ,7% ,5% ,3% ,9% ,4% ,7% ,1% U: Milhões de Euros (a) Os rácios apresentados são calculados sobre prémios emitidos

30 SEGUROS Concepção e paginação > Zincodesign Impressão e acabamentos >Ondagrafe Depósito Legal nº >301861/09 Nº de exemplares >500 novembro 2011 O RELATÓRIO DE MERCADO 2010 ESTÁ DISPONÍVEL EM FORMATO DIGITAL NO SITE DA APS: Rua Rodrigo da Fonseca, Lisboa Portugal t f apseguradores@apseguradores.pt

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