Oportunidades e desafios para disponibilidade de Bioquerosene de Aviação. Ana Helena Mandelli Set 2017

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Oportunidades e desafios para disponibilidade de Bioquerosene de Aviação. Ana Helena Mandelli Set 2017"

Transcrição

1 Oportunidades e desafios para disponibilidade de Bioquerosene de Aviação Ana Helena Mandelli Set 2017

2 O que é o Sindicom Infraestrutura de Distribuição de combustíveis Biocombustíveis no Brasil: uma realidade consolidada Desafios do setor 2

3 SINDICOM Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes Fundado em 1941 Fórum para discussão dos assuntos comuns às associadas: Regulatórios, legais, fiscais, operacionais, segurança, ambientais, etc. Fundador do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) Associadas Sindicom em Números: 11 empresas associadas (mais de 70% do mercado de combustíveis e de lubrificantes) postos de serviços com as marcas das associadas Associadas atuando em todas as Unidades Federativas

4 Estrutura do Setor de Combustíveis Produção Distribuição Revenda Consumidores Automotivo 18 REFINARIAS (14 PB) 154 DISTRIBUIDORAS* Gasolina A: comum, premium (Aprox. 150 ativas) Diesel: S1800, S500, S10 Armazenagem / Transporte Óleos Combustíveis Mistura de Biocombustíveis Querosenes; Gasolina de Aviação 3 PETROQUÍMICAS Gasolina A 384 USINAS de ETANOL Hidratado Anidro 50 PROD. DE BIODIESEL 4 FORMULADORES Gasolina A IMPORTADORES (+200) Diesel e Gasolina A - Etanol Anidro + Gasolina A - Biodiesel + Diesel Mistura de Aditivos: Gasolina, Diesel, Etanol * Inclui 5 distribuidoras de Combs. de Aviação POSTOS com bandeira (60%) 375 T.R.R. Transportador Revendedor Retalhista (Diesel, Óleos combs., Lubes) Indústrias Agricultura Transportador Aviação Agência Regulatória: ANP Agência Nacional do Petróleo

5 Mercado de Combustíveis 2016 MERCADO TOTAL 124 bilhões de litros 2016 vs 2015: - 5% Óleo Combustível 2,7% QAV 5,5% Etanol Hidratado 11,8% Óleo Diesel 43,8% Gasolina C 34,7% Tributos R$ 110 bilhões - Federais R$ 33 - ICMS R$ 77 Nota: Biocombustíveis: 24% GNV 1,5% Fonte: ANP/ Abegás/ Sindicom

6 O que é o Sindicom Infraestrutura de Distribuição de combustíveis Biocombustíveis no Brasil: uma realidade consolidada Desafios do setor 6

7 Fluxo Logístico de Abastecimento REFINARIA IMPORTAÇÃO Suprimento de Bases / Terminais Secundários Marítimo / Fluvial BASE / TERMINAL de Distribuição Destilarias (Etanol e B100) Postos de Serviço Dutos B2B: Indústrias / Fábricas / Mineradoras / Hospitais / Outras Atividades /Aeroportos Fonte: 2016 Sindicom

8 Logística de Distribuição cidades com base de distribuição bases de distribuição 13 pontos primários de QAV +100 aeroportos destino final

9 Principais Aeroportos - Logística Distribuição Consumo 8% Logística muda de empresa para empresa de acordo com a sua infraestrutura. Áreas de influência podem se sobrepor. Controle de preços do produtor muda estas áreas de influência. Flexibilidade: Oferta pode mudar a logística. 17% Transporte Logístico: Aprox. 50% Produto transportado por caminhões. Distâncias continentais Ex: Paulínia/Cuiabá = 1.500km equivale a Varsóvia /Paris

10 BASES E TERMINAIS DE DISTRIBUIÇÃO Fonte: 2016 Sindicom

11 Gama extensa de Produtos planejamento adequado é essencial para implementação de novos produtos COMERCIALIZAÇÃO: VISÃO DO CLIENTE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA NECESSÁRIA Gasolina Diesel Etanol Querosene Gasolina A Etanol Anidro Diesel Puro Biodiesel Puro Querosene Etanol Hidratado Fontes: Petrobras, Sindicom 11

12 O que é o Sindicom Infraestrutura de Distribuição de combustíveis Biocombustíveis no Brasil: uma realidade consolidada Desafios do setor 12

13 Downstream no Brasil mudanças importantes dado o contexto histórico e perspectivas à frente Contexto de mercado de downstream Impactos futuros esperados Demanda vs. Oferta Crescimento da capacidade de refino não acompanhou a evolução da demanda nos últimos anos Regras de Acesso Apesar de previsto na regulação, acesso à infraestrutura logística não foi suficientemente testado e consistentemente aplicado na prática $ Atração de Investimentos Contexto de forte restrição de recursos na Petrobras exigirá atração de novos investimentos em downstream por outros agentes Abastecimento Responsabilidade pelo abastecimento historicamente concentrada na Petrobras, sendo, no futuro, crescentemente atribuída a terceiros Retomada de crescimento da economia, gerando aumento da demanda por combustíveis e biocombustíveis Crescimento da oferta para atender à demanda futura (novas refinarias? Importações? Potencialização da demanda dos biocombustíveis?) Maior alinhamento aos preços de combustíveis internacionais -- nova dinâmica de mercado Necessidade de fortalecimento de infraestrutura e logística das distribuidoras para manter uma operação eficiente Fontes: Petrobras, Sindicom 13

14 No futuro, o aumento projetado da demanda levará a intensificação de déficits de oferta Evolução projetada da demanda por combustíveis (2016 realizado; estimado - MM m3) Biodiesel Etanol anidro +3.3% Etanol hidratado Gasolina A Diesel A Crescimento % 32% 101% 32% 56% Déficits/superávits regionais projetados Combustíveis Fósseis (MM m 3 ) Atual N Em 2030 Intensificação relevante de gaps NE Biocombustíveis (MM m 3 ) Sem investimentos, CO será a única região superavitária N -0.8 NE CO CO S S Total Brasil: -29 bi litros 13.3 SE Total Brasil: -15 bi litros SE Nota: déficits projetados considerando que apenas as infraestruturas já em construção (COMPERJ/RNEST) serão implantadas até 2030 Fontes: ANP, Sindicom 14

15 A crescente introdução dos biocombustíveis na matriz gera benefícios Contribuição ambiental biocombustível emite, em média, 70% de GEE a menos na comparação com gasolina e diesel Atendimento aos compromissos da COP-21 Benefícios econômicos indiretos geração de emprego, melhora da balança comercial, incentivo à indústria e interiorização da renda Infraestrutura já consolidada cadeia produtiva, logística, frota e tecnologia para biocombustíveis mais desenvolvidas que em outros países 1) Considera a premissa de 2,6ton de CO ² /m³ para o etanol anidro, 1,7 para o etanol hidratado e 2,8 para o biodiesel 2) Segundo estudo da Esalq/Instituto Totem cada árvore da Mata Atlântica absorve 163,14 kg de gás carbônico equivalente ao longo de seus primeiros 20 anos Fonte: EPE - O Compromisso do Brasil no Combate às Mudanças Climáticas: Produção e Uso de Energia; Ubrabio; Unicamp e Centro de tecnologia Copersucar; Esalq e instituto Totem 15

16 Exemplo do etanol: diferentes fases de evolução com progressiva desregulamentação Aumento de etanol anidro na mistura da gasolina Introdução de carros 100% a álcool Queda na oferta de etanol Lançamento de veículos flex Demanda de Etanol no Brasil - MM m Exportação Anidro Hidratado Mercado interno e estoques Programa ProÁlcool Introdução do carro a álcool Aumento do anidro na gasolina de 4,5% para 22% Abertura do Mercado qualidade, competição e arrecadação Limitação da oferta: redução das vendas de carros a álcool Desenvolvimento Market Driven petróleo e introdução de carros flex Após 2013, controle de preços da gasolina e crise política e econômica Lições aprendidas Fonte: BEN ; USDA - Brazil Biofuels Annual 2010; ANP Mesmo com uma confluência de interesses o sucesso do setor depende de um planejamento eficaz em um ambiente complexo (ex. preço do petróleo) O setor não deve depender somente do incentivo governamental a participação privada tem papel importante na sustentação do setor a longo prazo Competição saudável e aumento da qualidade deve se pautar pelo cumprimento das regras e busca por ganhos de eficiência e combate a potenciais práticas ilegais Previsibilidade de oferta é importante para a manutenção da confiança dos investidores e da sociedade Iniciativa privada pode exercer papel importante estimulando políticas públicas sólidas e sustentáveis Intervenção em preços pode causar instabilidade e desconfiança 16

17 O que é o Sindicom Infraestrutura de Distribuição de combustíveis Biocombustíveis no Brasil: uma realidade consolidada Desafios do setor 17

18 Com benefícios evidentes, a adoção de bioquerosene tem desafios importantes pela frente Equacionar a relação custo /benefício Clareza nas regras do setor: Estados e União: Tributos Agências Reguladoras Operadores de Aeroportos Adequação das infraestruturas de aeroportos para inclusão de novo produto Expansão da oferta do bioquerosene 18

19 Desafios também no combate ao mercado ilegal... Importação Produção Distribuição Transporte Revenda 1. Tributários Sonegação Fraudes nas Importações Vendas sem NF / meia Nota Vendas Interestaduais Fictícias Tributos declarados a menor Exportação fraudulenta 2. Fraudes Operacionais Roubo de Combustíveis Inadimplência Fraudes Premeditadas / Créditos indevidos de ICMS / Devedor Contumaz Fraudes de Quantidade Bomba Baixa ou Fraudada Fraudes de Qualidade Adulteração com % anidro a maior / solventes e metanol Apoie:

20 Ana Helena Mandelli Gleisner Avenida Almirante Barroso, 52/20º andar Rio de Janeiro RJ Tel.: (21)

Mercado Irregular de Combustíveis Evolução Recente

Mercado Irregular de Combustíveis Evolução Recente Fórum Nacional de Secretários rios de Estado para Assuntos de Energia Mercado Irregular de Combustíveis Evolução Recente Alisio Vaz Vice-Presidente Executivo Rio de Janeiro 29 de outubro de 2009 SINDICOM

Leia mais

Medida Provisória 532/2011

Medida Provisória 532/2011 Ciclo de palestras e debates Agricultura em Debate Medida Provisória 532/2011 Manoel Polycarpo de Castro Neto Assessor da Diretoria da ANP Chefe da URF/DF Maio,2011 Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural

Leia mais

Novo Marco Regulatório do Etanol Combustível no Brasil. Rita Capra Vieira Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos - ANP

Novo Marco Regulatório do Etanol Combustível no Brasil. Rita Capra Vieira Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos - ANP Novo Marco Regulatório do Etanol Combustível no Brasil Rita Capra Vieira Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos - ANP Novembro de 2011 Evolução dos Biocombustíveis no Brasil 1973 Primeira

Leia mais

Ministério de Minas e Energia POTENCIAL DA BIOMASSA E DOS BIO-COMBUSTÍVEIS NO BRASIL: EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO

Ministério de Minas e Energia POTENCIAL DA BIOMASSA E DOS BIO-COMBUSTÍVEIS NO BRASIL: EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético POTENCIAL DA BIOMASSA E DOS BIO-COMBUSTÍVEIS NO BRASIL: EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO Reunión Ministerial Iberoamericana

Leia mais

i t soluções para destravar o setor Plinio Nastari DATAGRO 14o. ENCONTRO FIESP DE ENERGIA MATRIZ SEGURA E COMPETITIVA 5 e 6 de Agosto de 2013

i t soluções para destravar o setor Plinio Nastari DATAGRO 14o. ENCONTRO FIESP DE ENERGIA MATRIZ SEGURA E COMPETITIVA 5 e 6 de Agosto de 2013 Biocombustíveis/etanol: i t soluções para destravar o setor Plinio Nastari DATAGRO 14o. ENCONTRO FIESP DE ENERGIA MATRIZ SEGURA E COMPETITIVA 5 e 6 de Agosto de 2013 Demanda Potencial Produção Brasileira

Leia mais

Cenários para Precificação do Petróleo e do Gás Natural. Adriano Pires

Cenários para Precificação do Petróleo e do Gás Natural. Adriano Pires Cenários para Precificação do Petróleo e do Gás Natural Adriano Pires 17/03/2009 1 O Ano de 2009 Uma queda no crescimento da demanda global de energia conduzirá a preços menores de petróleo e de gás em

Leia mais

Ao considerar o impacto ambiental das empilhadeiras, observe toda cadeia de suprimentos, da fonte de energia ao ponto de uso

Ao considerar o impacto ambiental das empilhadeiras, observe toda cadeia de suprimentos, da fonte de energia ao ponto de uso Energia limpa Ao considerar o impacto ambiental das empilhadeiras, observe toda cadeia de suprimentos, da fonte de energia ao ponto de uso Empilhadeira movida a hidrogênio H oje, quando se trata de escolher

Leia mais

COOPERAÇÃO PARA A MOBILIDADE SUSTENTAVEL

COOPERAÇÃO PARA A MOBILIDADE SUSTENTAVEL COOPERAÇÃO PARA A MOBILIDADE SUSTENTAVEL GERAR ENERGIA ELÉTRICA DE QUALIDADE, - COM RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL, IMPULSIONANDO O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, TURÍSTICO E TECNOLÓGICO, SUSTENTÁVEL,

Leia mais

Energias Renováveis BIODIESEL

Energias Renováveis BIODIESEL Energias Renováveis BIODIESEL Profª Elisa Helena Siegel Moecke UNISUL Universidade do Sul de Santa Catarina Apresentação Com o Protocolo de Kyoto (1997) muitos países se comprometeram com a redução da

Leia mais

Allan Kardec Duailibe Diretor

Allan Kardec Duailibe Diretor Allan Kardec Duailibe Diretor Audiência Pública Câmara dos Deputados Comissão de Minas e Energia 25 de Maio, 2011 A POLÍTICA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS NO BRASIL Objetivos definidos na Lei n º 9.478/97: Alargar

Leia mais

RELOP III Reunião Anual Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2010

RELOP III Reunião Anual Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2010 Os Biocombustíveis no Brasil RELOP III Reunião Anual Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2010 SUMÁRIO 1. Alguns dados d sobre o Brasil e a ANP 2. Os biocombustíveis no Brasil 3. O etanol 4. O biodiesel PANORAMA

Leia mais

ABASTECIMENTO MARKETING & COMERCIALIZAÇÃO. Dezembro 2013

ABASTECIMENTO MARKETING & COMERCIALIZAÇÃO. Dezembro 2013 ABASTECIMENTO MARKETING & COMERCIALIZAÇÃO Dezembro 2013 Sumario Cenário Especificação da Gasolina S-50 Investimentos e Mercado Atributos e Benefícios da Gasolina S-50 Aspectos Relevantes Aditivação Total

Leia mais

Hidrovias: Uma visão do futuro

Hidrovias: Uma visão do futuro Hidrovias: Uma visão do futuro Fernando Antonio Brito Fialho Diretor-Geral da ANTAQ Data: 18 de agosto de 2010 I Seminário Portuário Público Privado Latino-Americano Hidrovias: Uma visão do futuro Slide

Leia mais

Biocombustíveis e a perspectiva de certificação no Brasil 1

Biocombustíveis e a perspectiva de certificação no Brasil 1 Biocombustíveis e a perspectiva de certificação no Brasil 1 Francisco Nelson Castro Neves 2 Apresentação Institucional A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) surgiu, em 1998,

Leia mais

Desafios Tecnológicos para o Gás Natural. Newton Reis de Moura Petrobras

Desafios Tecnológicos para o Gás Natural. Newton Reis de Moura Petrobras Desafios Tecnológicos para o Gás Natural Newton Reis de Moura Petrobras Novembro de 2007 Objetivo Apresentar o estado da arte das diversas tecnologias para o segmento Gás Natural, destacando: tecnologias

Leia mais

EBDQUIM 2014. Abastecimento de Derivados e Biocombustíveis. Distribuição Missão e Valores. Aurélio Amaral Superintendência de Abastecimento

EBDQUIM 2014. Abastecimento de Derivados e Biocombustíveis. Distribuição Missão e Valores. Aurélio Amaral Superintendência de Abastecimento EBDQUIM 2014 Abastecimento de Derivados e Biocombustíveis Distribuição Missão e Valores Aurélio Amaral Superintendência de Abastecimento 19 de Março de 2014 Atividades da ANP Números do Setor de Petróleo

Leia mais

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO Ricardo de Gusmão Dornelles Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis Jun/2009 MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL E NACIONAL - 2008 54,9 45,1 Brasil (2008)

Leia mais

Panorama do Mercado Brasileiro. Richard Nicolas De Jardin

Panorama do Mercado Brasileiro. Richard Nicolas De Jardin Panorama do Mercado Brasileiro Richard Nicolas De Jardin Linha do Tempo Falta de Infraestrutura Poucos Postos Segmento de Taxi Privatizações Crescimento da Infraestrutura Novos mercados Aumento das Vendas

Leia mais

Papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira

Papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira Papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira Agenda Arcabouço Legal Panorama Brasil o Matriz Energética Brasileira o Biodiesel o Etanol o Novos Biocombustíveis Comentários Finais Arcabouço

Leia mais

Aplicabilidade da Matriz de Combustíveis no Desenvolvimento de Novas Tecnologias

Aplicabilidade da Matriz de Combustíveis no Desenvolvimento de Novas Tecnologias MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MME SECRETÁRIA DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS SPG DEPARTAMENTO DE COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO - DCDP Aplicabilidade da Matriz de Combustíveis no

Leia mais

Conferência biodieselbr 2010

Conferência biodieselbr 2010 Conferência biodieselbr 2010 Construindo o caminho para o B10 Rubens Cerqueira FREITAS, M.Sc. Superintendente Adjunto de Abastecimento Superintendência de Abastecimento - SAB Sistema Nacional de Abastecimento

Leia mais

Infraestrutura logística: condições de financiamento e incentivos à participação do mercado de capitais

Infraestrutura logística: condições de financiamento e incentivos à participação do mercado de capitais Infraestrutura logística: condições de financiamento e incentivos à participação do mercado de capitais Cleverson Aroeira Chefe de Departamento de Transportes e Logística (DELOG) Área de Infraestrutura

Leia mais

. Reafirmar a importância do etanol como tema estratégico para a economia, o meio-ambiente, a geração de empregos e o futuro do País

. Reafirmar a importância do etanol como tema estratégico para a economia, o meio-ambiente, a geração de empregos e o futuro do País o que é O QUE É. Lançado em Brasília em dezembro de 2011, o Movimento Mais Etanol visa detalhar e disseminar políticas públicas e privadas indispensáveis para: w O restabelecimento da competitividade do

Leia mais

A visão empresarial da nova institucionalidade

A visão empresarial da nova institucionalidade Inovação Tecnológica e Segurança Jurídica A visão empresarial da nova institucionalidade José Ricardo Roriz Coelho Diretor Titular Departamento de Competitividade e Tecnologia DECOMTEC Presidente Suzano

Leia mais

BIOCOMBUSTÍVEIS. Incorporação de Biocombustíveis no Mercado Português para o Cumprimento da Metas da RED para 2020

BIOCOMBUSTÍVEIS. Incorporação de Biocombustíveis no Mercado Português para o Cumprimento da Metas da RED para 2020 BIOCOMBUSTÍVEIS Incorporação de Biocombustíveis no Mercado Português para o Cumprimento da Metas da RED para 2020 Março 2010 1 OBJECTIVOS Propor: Possível cenário para o cumprimento das metas da UE até

Leia mais

PERSPECTIVAS E PROJEÇÕES PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO DO BRASIL

PERSPECTIVAS E PROJEÇÕES PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO DO BRASIL PERSPECTIVAS E PROJEÇÕES PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO DO BRASIL O FENÔMENO DOS CARROS FLEX E OS NOVOS USOS DO ETANOL 2 MERCADO AUTOMOTIVO BRASILEIRO Vendas de automóveis e comerciais leves por tipo de

Leia mais

Plano de Abastecimento do Novo Diesel S50 e S10

Plano de Abastecimento do Novo Diesel S50 e S10 Plano de Abastecimento do Novo Diesel S50 e S10 ALLAN KARDEC DUAILIBE Diretor Anfavea 30 de Maio, 2011 Sistema Nacional de Abastecimento de Combustíveis Produtor de Biodiesel e Etanol Produtor de GNV,

Leia mais

Mudanças na Petrobras podem transformar o mercado de gás natural

Mudanças na Petrobras podem transformar o mercado de gás natural http://portaldaindustria.com.br/agenciacni/ 16 JUN 2016 Mudanças na Petrobras podem transformar o mercado de gás natural Estudos da CNI e da Abrace alertam que a redução do papel da estatal neste mercado

Leia mais

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Área de Insumos Básicos Seminário sobre Petróleo e Gás APIMEC RIO Agosto/2012 BNDES Fundado em 20 de Junho de 1952 Empresa pública de propriedade integral

Leia mais

Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético

Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético O SETOR SUCROENERGÉTICO HOJE Estrutura produtiva: 430 unidades produtoras Produtores de cana-de-açúcar: 70.000 Empregos diretos: 1,2 milhão PIB

Leia mais

XIII CONGRESSO DOS REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS DE MINAS GERAIS. ANP - Regulação no setor de combustíveis

XIII CONGRESSO DOS REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS DE MINAS GERAIS. ANP - Regulação no setor de combustíveis XIII CONGRESSO DOS REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS DE MINAS GERAIS ANP - Regulação no setor de combustíveis Aurélio Amaral Superintendência de Abastecimento Abril de 2013 O que é a ANP A Agência Nacional

Leia mais

FORUM FPA IDÉIAS PARA O BRASIL

FORUM FPA IDÉIAS PARA O BRASIL FORUM FPA IDÉIAS PARA O BRASIL Ideias Centrais Metodologia de Construção do Programa Quatro instâncias: 1. Fóruns de discussão regionalizados Um coordenador regional; Espaço de discussão permanente; Diálogo

Leia mais

Microprodução de Etanol e sua Comercialização Legal

Microprodução de Etanol e sua Comercialização Legal Microprodução de Etanol e sua Comercialização Legal Seminário Estadual Álcool, Leite e Cachaça Produção Integrada e Sustentável Belo Horizonte, 29 de novembro de 2011 Crescimento Consumo Aparente Combustíveis

Leia mais

PROGRAMAÇÃO HORÁRIO TEMAS CONTEXTUALIZAÇÃO

PROGRAMAÇÃO HORÁRIO TEMAS CONTEXTUALIZAÇÃO PROGRAMAÇÃO HORÁRIO TEMAS CONTEXTUALIZAÇÃO 14:00 às 15:30 ETANOL NA MATRIZ ENERGÉTICA -Gargalos de infraestruturae de logística do abastecimento de etanol no mercado interno e para exportação. -Sazonalidade

Leia mais

Qualidade dos Combustíveis:

Qualidade dos Combustíveis: Qualidade dos Combustíveis: Desafios para a manutenção da qualidade Oswaldo Luiz de Mello Bonfanti Coordenador Nacional do Sistema de Garantia da Qualidade Gestor de Assistência Técnica Ribeirão Preto,

Leia mais

AGENDA DESEMPENHO FINANCEIRO NOSSO NEGÓCIO VANTAGENS COMPETITIVAS OPORTUNIDADES

AGENDA DESEMPENHO FINANCEIRO NOSSO NEGÓCIO VANTAGENS COMPETITIVAS OPORTUNIDADES Dezembro de 2015 1 DISCLAIMER Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação de valores mobiliários brasileira

Leia mais

Biocombustíveis no Brasil: Comercialização e Logística

Biocombustíveis no Brasil: Comercialização e Logística Biocombustíveis no Brasil comercialização e logística Ildo Sauer 1 Os combustíveis verdes já chegaram. E, com eles, toda uma nova dinâmica de comercialização e logística precisou ser estabelecida e colocada

Leia mais

LOCALIZAÇÃO DE EMPRESAS Aspectos qualitativos. Profª MSc. Patrícia Tavares

LOCALIZAÇÃO DE EMPRESAS Aspectos qualitativos. Profª MSc. Patrícia Tavares LOCALIZAÇÃO DE EMPRESAS Aspectos qualitativos Profª MSc. Patrícia Tavares LOCALIZAÇÃO É o processo que determina os locais geográficos para as operações de uma empresa; Localizar significa determinar o

Leia mais

Congresso Minas Petro

Congresso Minas Petro Belo Horizonte / MG - 25 e 26 de Outubro Congresso Minas Petro IX Congresso de Postos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais Painel de Debates sobre Perspectivas da Revenda diante da nova Matriz

Leia mais

Portaria CAT-95, de 17-11-2003

Portaria CAT-95, de 17-11-2003 Republicação COORDENADORIA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA Portaria CAT-95, de 17-11-2003 Dispõe sobre a prestação de informações fiscais pelos contribuintes do setor de combustíveis O Coordenador da Administração

Leia mais

ETANOL E BIOELETRICIDADE: A CANA-DE-AÇÚCAR NO FUTURO DA MATRIZ ENERGÉTICA

ETANOL E BIOELETRICIDADE: A CANA-DE-AÇÚCAR NO FUTURO DA MATRIZ ENERGÉTICA ETANOL E BIOELETRICIDADE: A CANA-DE-AÇÚCAR NO FUTURO DA MATRIZ ENERGÉTICA Eduardo Leão de Sousa Diretor executivo da UNICA Brasília, 11 de novembro de 2009 ROTEIRO I. A importância do etanol na matriz

Leia mais

Seminário INVESTIMENTOS EM BIODIESEL J. H. Accarini Casa Civil da Presidência da República

Seminário INVESTIMENTOS EM BIODIESEL J. H. Accarini Casa Civil da Presidência da República Seminário INVESTIMENTOS EM BIODIESEL J. H. Accarini Casa Civil da Presidência da República Membro da Comissão Executiva Interministerial e do Grupo Gestor do Biodiesel Consolidação do Programa Nacional

Leia mais

SEGUNDA EDIÇÃO REVISTA EATUALIZADA D) CO. D f ANTÓNIO DIAS LEITE PRÉMIO JABUTI 1998 CAMPUS ELSEVIER

SEGUNDA EDIÇÃO REVISTA EATUALIZADA D) CO. D f ANTÓNIO DIAS LEITE PRÉMIO JABUTI 1998 CAMPUS ELSEVIER SEGUNDA EDIÇÃO REVISTA EATUALIZADA ANTÓNIO DIAS LEITE D) CO IL D f PRÉMIO JABUTI 1998 ELSEVIER CAMPUS CAPÍTULO I - A QUESTÃO GLOBAL DA ENERGIA Visão da energia no inundo 34 Antecedentes 35 Longo domínio

Leia mais

GÁS NATURAL A PREÇO JUSTO!

GÁS NATURAL A PREÇO JUSTO! GÁS NATURAL A PREÇO JUSTO! 14º Encontro de Energia FIESP Matriz Segura e Competitiva Luis Henrique Guimarães São Paulo, 5 de agosto de 2013 1 AGENDA Princípios que norteiam a apresentação O que é Preço

Leia mais

Capítulo 1. Objeto de Licenciamento

Capítulo 1. Objeto de Licenciamento Página 1 de 8 Capítulo 1. Objeto de Licenciamento Objeto do Licenciamento 1 de 8 Página 2 de 8 1. Objeto de Licenciamento O objeto do licenciamento descrito no presente estudo é o empreendimento denominado

Leia mais

Repensando a matriz brasileira de combustíveis

Repensando a matriz brasileira de combustíveis 1 Repensando a matriz brasileira de combustíveis Marcos Sawaya Jank Conselheiro do CDES A matriz energética brasileira se destaca pela grande incidência de fontes renováveis... Ao longo desta década, a

Leia mais

APRESENTAÇÃO SUMÁRIO BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

APRESENTAÇÃO SUMÁRIO BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis EDIÇÃO N o 91 Agosto/2015 BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

Leia mais

INFORME ETENE. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO NORDESTE 2ª Edição 1. INTRODUÇÃO

INFORME ETENE. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO NORDESTE 2ª Edição 1. INTRODUÇÃO Ano V Maio de 2011 Nº 8 INFORME ETENE Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE Ambiente de Estudos, Pesquisas e Avaliação-AEPA Célula de Estudos e Pesquisas Macroeconômicas, Industriais

Leia mais

Mudanças Climáticas e Desertificação: Implicações para o Nordeste. Antonio R. Magalhães Agosto 2007

Mudanças Climáticas e Desertificação: Implicações para o Nordeste. Antonio R. Magalhães Agosto 2007 Mudanças Climáticas e Desertificação: Implicações para o Nordeste Antonio R. Magalhães Agosto 2007 ROTEIRO Introdução Definições Cenários Impactos Adaptação e Mitigação Vulnerabilidade Desenvolvimento

Leia mais

III Congresso FAPERN Ciência, Tecnologia e Inovação

III Congresso FAPERN Ciência, Tecnologia e Inovação III Congresso FAPERN Ciência, Tecnologia e Inovação A Atuação Regional do BNDES e as Perspectivas de Desenvolvimento Novembro de 2014 Paulo Guimarães Chefe do Departamento Nordeste Quem somos Fundado em

Leia mais

Gestão de PCB: Visão do Setor de Distribuição

Gestão de PCB: Visão do Setor de Distribuição Gestão de PCB: Visão do Setor de Distribuição Daniel Mendonça - Abradee Brasília, 28 de novembro de 2014. Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica QUEM SOMOS A Associação Brasileira

Leia mais

Automação no Abastecimento - Refino

Automação no Abastecimento - Refino Abinee Tec 2003 Automação no Abastecimento - Refino São Paulo, 9 de outubro de 2003. Objetivo SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DA AUTOMAÇÃO DO ABASTECIMENTO-REFINO DA PETROBRAS FRENTE AS METAS DESAFIADORAS

Leia mais

Unidades de Negócios. Formingplast S/A Buenos Aires Argentina Tempo de Mercado: 35 anos. Área: 2.000 m2

Unidades de Negócios. Formingplast S/A Buenos Aires Argentina Tempo de Mercado: 35 anos. Área: 2.000 m2 GRUPO FORMINGPLAST Histórico O grupo econômico Formingplast, atua em diversos segmentos economicos, contando atualmente com sete empresas nas mais diversas areas de atuação. A primeira empresa do grupo,

Leia mais

APRESENTAÇÃO SUMÁRIO BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

APRESENTAÇÃO SUMÁRIO BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis EDIÇÃO N o 95 Dezembro/2015 BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

Leia mais

PPPs e Concessões na Prefeitura de SP

PPPs e Concessões na Prefeitura de SP PPPs e Concessões na Prefeitura de SP Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) LEI Nº 8.987/95 - Art. 21. Realização de estudos pelo parceiro privado: sem caráter de exclusividade não gera direito

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa DECRETO Nº 45.741, DE 01 DE JULHO DE 2008. (publicado no DOE nº 125, de 02 de julho de 2008) (Vide ao final retificação

Leia mais

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ANÁLISE MENSAL DO MERCADO DE BIODIESEL: EDIÇÃO Nº 14 MARÇO DE 214 A, documento elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ABIOVE, possui o intuito de levar ao mercado informações

Leia mais

Nova Regulamentação ANP que Especifica a Qualidade do Etanol Combustível

Nova Regulamentação ANP que Especifica a Qualidade do Etanol Combustível Nova Regulamentação ANP que Especifica a Qualidade do Etanol Combustível Cristiane Zulivia de Andrade Monteiro Superintendência de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos Novembro 2010 Revisão da Resolução

Leia mais

Rabobank International Brazil

Rabobank International Brazil Rabobank International Brazil Política de Gerenciamento de Capital Resolução 3.988/2011 Conteúdo 1. Introdução... 3 Patrimônio de Referência Exigido (PRE)... 3 2. Princípios... 4 3. Papéis e Responsabilidades...

Leia mais

Mobilidade: implicações económicas. Prof. João Confraria ( UCP )

Mobilidade: implicações económicas. Prof. João Confraria ( UCP ) Mobilidade Uma presença pervasiva no quotidiano das sociedades modernas 21 de Outubro de 2004 Hotel Le Meridien Mobilidade: implicações económicas Prof. João Confraria ( UCP ) Patrocínio Organização Mobilidade:

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2009

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2009 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2009 CARACTERÍSTICAS DOS CONDOMÍNIOS INDUSTRIAIS COMO OPÇÃO DE INVESTIMENTO EM REAL ESTATE Prof. M.Eng. Rogerio Santovito em

Leia mais

Brasília, 13 de julho de 2006

Brasília, 13 de julho de 2006 Plano Nacional de Energia 2030 Petróleo e Derivados Brasília, 13 de julho de 2006 Plano Nacional de Energia 2030 Petróleo e Derivados Roteiro Observações Iniciais Petróleo e Derivados no Mundo Aspectos

Leia mais

Título. Impacto da crise econômica no setor da revenda brasileira

Título. Impacto da crise econômica no setor da revenda brasileira Título Impacto da crise econômica no setor da revenda brasileira Ricardo Lisbôa Vianna Engenheiro de Petróleo e Gás Diretor Tesoureiro da Fecombustíveis Presidente do Sindicato dos Revendedores no estado

Leia mais

ABNT NBR ISO. Atualização da ABNT NBR ISO 9001:2008 para a ABNT NBR ISO 9001:2015

ABNT NBR ISO. Atualização da ABNT NBR ISO 9001:2008 para a ABNT NBR ISO 9001:2015 ABNT NBR ISO 9001 Atualização da ABNT NBR ISO 9001:2008 para a ABNT NBR ISO 9001:2015 A ABNT NBR ISO 9001 é uma norma que define os requisitos para colocar um sistema de gestão da qualidade em vigor. Ela

Leia mais

CONTRATAÇÕES PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS ROBERTO S. WAACK

CONTRATAÇÕES PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS ROBERTO S. WAACK CONTRATAÇÕES PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS ROBERTO S. WAACK DEZEMBRO/2013 1 NOSSO NEGÓCIO FLORESTAS NOSSO NEGÓCIO MERCADO FLORESTA PLANTADA Madeira Sólida MADEIRA CERTIFICADA Fibras Energia FLORESTA NATIVA PRODUTOS

Leia mais

$ $ À espera da competitividade

$ $ À espera da competitividade etanol À espera da competitividade foi mais um ano de sufoco para o setor sucroalcooleiro, que ainda sente os reflexos da crise de 2008, que deixou as usinas sem crédito, justamente quando haviam assumido

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Penetração de Veículos Elétricos e Híbridos Plug-in no Sistema Energético Brasileiro Roberto Schaeffer e Bruno Borba Soares Oficina de Trabalho sobre Veículos Elétricos

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RISCO NO TRANSPORTE RODOVIÃ RIO

GERENCIAMENTO DE RISCO NO TRANSPORTE RODOVIà RIO GERENCIAMENTO DE RISCO NO TRANSPORTE RODOVIà RIO Apresentaà à o O curso de Gerenciamento de Risco no Transporte Rodovià rio tem como proposta a preparaã à o e a qualificaã à o de profissionais que atuam

Leia mais

Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis

Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis Biocombustíveis Também chamados de agrocombustíveis Biomassa É o combustível obtido a partir da biomassa: material orgânico vegetal ou animal Uso tradicional: lenha, excrementos Etanol: álcool combustível.

Leia mais

Políticas Governamentais para Biocombustíveis

Políticas Governamentais para Biocombustíveis Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis Políticas Governamentais para Biocombustíveis Ricardo B. Gomide ricardo.gomide@mme.gov.br

Leia mais

Gestão de Pessoas e Avaliação por competências

Gestão de Pessoas e Avaliação por competências Gestão de Pessoas e Avaliação por competências quer a empresa que não existe! Funcionário quer o profissional que não existe! Empresa A visão evolutiva da área de Gestão de Pessoas... 1930 Surgem departamentos

Leia mais

Evolução da Cadeia Produtiva Sucroalcoleira LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DOS CANAVIAIS CENTRO-SUL

Evolução da Cadeia Produtiva Sucroalcoleira LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DOS CANAVIAIS CENTRO-SUL AGRÍCOLA SÉCULO 19 Produção Colheita Transporte 242 ha 45 t/ha 10.890 t cana / ano SÉCULO 21 Produção Colheita Transporte 24.200 ha 85 t/ha 2.057.000 t cana / ano Evolução da Cadeia Produtiva Sucroalcoleira

Leia mais

8 Encontro Nacional do Prominp. Empregabilidade. São Luís, 25nov11

8 Encontro Nacional do Prominp. Empregabilidade. São Luís, 25nov11 8 Encontro Nacional do Prominp Painel 4 Qualificação Profissional e Empregabilidade São Luís, 25nov11 Parecer: CNE / CES 279/2008 Portaria MEC: 154/2009 Cursos IBP HISTÓRICO Histórico 45 anos de experiência

Leia mais

Investimento estrangeiro direto na África. Roberto Iglesias Katarina P. da Costa. Novembro 2011

Investimento estrangeiro direto na África. Roberto Iglesias Katarina P. da Costa. Novembro 2011 Investimento estrangeiro direto na África Roberto Iglesias Katarina P. da Costa Novembro 2011 Investimento t estrangeiro direto na África Contexto Global Investimento Chinês na África Investimento Brasileiro

Leia mais

Situação atual e perspectivas para o setor sucroenergético

Situação atual e perspectivas para o setor sucroenergético 23 de julho de 2015 Situação atual e perspectivas para o setor sucroenergético Antonio de Padua Rodrigues Diretor técnico ROTEIRO I. Perspectivas para a safra 2015/2016 II. Mercados de açúcar e de etanol

Leia mais

A COMPETITIVIDADE DO ETANOL BRASILEIRO

A COMPETITIVIDADE DO ETANOL BRASILEIRO Desafios estratégicos setoriais Petróleo, etanol e biocombustíveis diferenciais estratégicos A COMPETITIVIDADE DO ETANOL BRASILEIRO Marcos S. Jank Presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA)

Leia mais

QUANDO VIRÁ O PRÓXIMO CICLO DE INVESTIMENTOS EM NOVAS USINAS DE ETANOL? Marcos S. Jank. Presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar

QUANDO VIRÁ O PRÓXIMO CICLO DE INVESTIMENTOS EM NOVAS USINAS DE ETANOL? Marcos S. Jank. Presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar QUANDO VIRÁ O PRÓXIMO CICLO DE INVESTIMENTOS EM NOVAS USINAS DE ETANOL? Marcos S. Jank Presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2011 O que aconteceu com a oferta

Leia mais

Todas as edições do NIPEenergia estão disponíveis na íntegra no site do NIPE: www.nipeunicamp.org.br!

Todas as edições do NIPEenergia estão disponíveis na íntegra no site do NIPE: www.nipeunicamp.org.br! Campinas, 01 de Junho de 2009. (Número 572) Todas as edições do NIPEenergia estão disponíveis na íntegra no site do NIPE: www.nipeunicamp.org.br! EVENTOS Ethanol Summit 2008 01 a 03 de Junho de 2009 Sheraton

Leia mais

Informações sobre a comercialização de combustíveis

Informações sobre a comercialização de combustíveis ABASTECIMENTO EM NÚMEROS ANO 4 * Nº 21 * FEVEREIRO DE 29 BOLETIM GERENCIAL Superintendência de Abastecimento Informações sobre a comercialização de combustíveis A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural

Leia mais

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Hospital de Clínicas de Porto Alegre Responsável: Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado, Presidente Endereço: Ramiro Barcelos,

Leia mais

CABOTAGEM COMO ALTERNATIVA LOGÍSTICA

CABOTAGEM COMO ALTERNATIVA LOGÍSTICA CABOTAGEM COMO ALTERNATIVA LOGÍSTICA Fábio Siccherino Novembro de 2013 CABOTAGEM POR QUE? 2 O BRASIL TEM MAIS DE 8.000 KM DE COSTA NAVEGÁVEL Incluindo o Rio Amazonas são 10.000 Km (Eficiência Geoeconômica).

Leia mais

Edição 37 (Março2014)

Edição 37 (Março2014) Edição 37 (Março2014) Cenário Econômico: PIB brasileiro cresce 2,3% em 2013 e chega a R$ 4,8 trilhões A economia brasileira cresceu 0,7% no quarto trimestre de 2013, na comparação com os três meses anteriores,

Leia mais

FLORESTAS TROPICAIS E PRODUTOS DE MAIOR VALOR AGREGADO NATURAL FORESTS AND ADDED VALUE PRODUCTS. Murilo Granemann. November, 2006

FLORESTAS TROPICAIS E PRODUTOS DE MAIOR VALOR AGREGADO NATURAL FORESTS AND ADDED VALUE PRODUCTS. Murilo Granemann. November, 2006 FLORESTAS TROPICAIS E PRODUTOS DE MAIOR VALOR AGREGADO NATURAL FORESTS AND ADDED VALUE PRODUCTS November, 2006 Murilo Granemann TRIÂNGULO MANOA A FLORESTA TROPICAL E PRODUTOS DE MAIOR VALOR AGREGADO A

Leia mais

Como o Brasil pode contribuir para o esforço internacional de redução das emissões. Allan Kardec Duailibe Diretor

Como o Brasil pode contribuir para o esforço internacional de redução das emissões. Allan Kardec Duailibe Diretor Como o Brasil pode contribuir para o esforço internacional de redução das emissões Allan Kardec Duailibe Diretor Apostar nos BIOcombustíveis! Apostar no conceito BIcombustível Matriz múltipla O Brasil

Leia mais

BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? MAIO 2013

BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? MAIO 2013 BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? MAIO 2013 Novo padrão de consumo Mar 00 Sep 00 Mar 01 Sep 01 Mar 02 Sep 02 Mar 03 Sep 03 Mar 04 Sep 04 Mar 05 Sep 05 Mar 06 Sep 06 Mar 07 Sep 07 Mar 08

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis EDIÇÃO N o 89 Junho/2015 BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS SUMÁRIO

Leia mais

2.2 Ambiente Macroeconômico

2.2 Ambiente Macroeconômico Por que Ambiente Macroeconômico? Fundamentos macroeconômicos sólidos reduzem incertezas sobre o futuro e geram confiança para o investidor. A estabilidade de preços é uma condição importante para processos

Leia mais

Mudanças no setor de lácteos e os desafios para as cooperativas

Mudanças no setor de lácteos e os desafios para as cooperativas Mudanças no setor de lácteos e os desafios para as cooperativas Jacques Gontijo Presidente Itambé Curitiba, 08 de julho de 2008 Roteiro Grandes mudanças no setor leiteiro - 2006 a 2008 Cenário Mundial

Leia mais

POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL NO BRASIL

POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL NO BRASIL POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL NO BRASIL Professor Jorge Chami Novembro de 2014 O Monopólio da Petrobras Depois de 17 anos da quebra do monopólio da Petrobras (1997-14) Concentração

Leia mais

Informações Úteis Dúvidas Frequentes

Informações Úteis Dúvidas Frequentes Página 0 2013 Informações Úteis Dúvidas Frequentes Organização Rezende Acesse o site: www.organizacaorezende.com.br 19/04/2013 Página 1 DÚVIDAS FREQUENTES: GASOLINAS PETROBRAS 1 - Como são obtidas as gasolinas?

Leia mais

Um Plano de Investimento para a Europa

Um Plano de Investimento para a Europa Um Plano de Investimento para a Europa O «triângulo virtuoso» INVESTIMENTO REFORMAS ESTRUTURAIS RESPONSABILIDADE ORÇAMENTAL 1 Um Plano de Investimento para a Europa MOBILIZAR FINANCIAMENTOS PARA O INVESTIMENTO

Leia mais

GRAÇA FOSTER, CRISE NA PETROBRAS E PREÇO DA GASOLINA

GRAÇA FOSTER, CRISE NA PETROBRAS E PREÇO DA GASOLINA GRAÇA FOSTER, CRISE NA PETROBRAS E PREÇO DA GASOLINA Fonte: http://pixabay.com/pt/bomba-de-g%c3%a1s-esta%c3%a7%c3%a3o-de-servi%c3%a7o-150150/ Como começou a exploração de petróleo no país. A Petrobras

Leia mais

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS EMENTA O presente estudo tem por finalidade abordar o comportamento recente das pequenas empresas na

Leia mais

Estudo de Caso Reutilização de Água em Usina de Destilaria de Etanol Hidratado e Fabricação de Açúcar Através de Torres de Resfriamento

Estudo de Caso Reutilização de Água em Usina de Destilaria de Etanol Hidratado e Fabricação de Açúcar Através de Torres de Resfriamento Estudo de Caso Reutilização de Água em Usina de Destilaria de Etanol Hidratado e Fabricação de Açúcar Através de Torres de Resfriamento Empresa: Usina Açucareira Passos S/A Usina Itaiquara Endereço: Fazenda

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Paraguai. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Paraguai. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Paraguai Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios No Paraguai, as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) podem ser classificadas

Leia mais

VALE RIO DOCE S/A. No resultado de 2013 a receita líquida da companhia tinha a seguinte divisão:

VALE RIO DOCE S/A. No resultado de 2013 a receita líquida da companhia tinha a seguinte divisão: VALE RIO DOCE S/A Empresa: A companhia é uma das maiores mineradoras do mundo, sendo a maior das Américas, baseada na capitalização de mercado. É a maior produtora mundial de minério de ferro e pelotas

Leia mais

EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA Disciplina: D.4.6. Gestão, Avaliação e Revisão do PPA (20h) (Caso 2: Piloto do Monitoramento do PPA 2012-2015 - Programa Mudanças Climáticas) Professor:

Leia mais

VII SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DO MERCADO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO E BIOCOMBUSTÍVEIS. Ano-Base. Superintendência de Abastecimento 16 de fevereiro de 2012

VII SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DO MERCADO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO E BIOCOMBUSTÍVEIS. Ano-Base. Superintendência de Abastecimento 16 de fevereiro de 2012 VII SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DO MERCADO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO E BIOCOMBUSTÍVEIS Ano-Base 2011 Superintendência de Abastecimento 16 de fevereiro de 2012 SUMÁRIO Atuação da SAB em 2011 Quantitativo de Agentes

Leia mais

A aposta em investimento em energias renovaveis em STP

A aposta em investimento em energias renovaveis em STP A aposta em investimento em energias renovaveis em STP I. Apresentação da HET - Service Lda. II. Situação das energias renováveis III.Possibilidade de Investimentos em E.R. Privado Estatal IV.Barreiras

Leia mais