O PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU)

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1 1 O PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU) 1. Introdução Carla Borges Ferreira 1 Edilson José Graciolli Temos testemunhado um contexto de profundas transformações econômicas, políticas e sociais que se dão em escala global. No início dos anos 1970, o mundo passou por um período de crise estrutural do modo de produção. Evidenciou-se uma grande queda de produtividade e dos lucros no padrão de acumulação mundial e conseqüente perda de hegemonia por parte do setor de proprietários. Esta crise partiu da esfera produtiva, com o desgaste do padrão de acumulação taylorista/fordista. Com isso, houve a necessidade, pelo capital, de uma reestruturação nas formas de acumulação com o intuito de restabelecer e ampliar os seus níveis e a hegemonia que havia sido perdidos por parte da burguesia, e permitir aos capitalistas alcançar um patamar de competitividade no mercado global, estratégia essa que se tornou indispensável para a sobrevivência na nova fase do capitalismo mundializado. Nesta nova fase, há a predominância de um novo padrão de acumulação, comumente chamado de toyotista. O implemento deste novo padrão de acumulação pelos países ocidentais não significou o descarte das técnicas de produção tayloristas/fordistas. Houve, no entanto, uma combinação destas técnicas tradicionais com o novo receituário toyotista visando um maior controle sobre o trabalho possibilitando, assim, o incremento da produtividade e elevação das taxas de lucro para, com isso, garantir a sobrevivência da empresa à concorrência inter-capitalista. Desta forma, pode-se encontrar, não só no âmbito da produção, mas também em outras esferas da vida, tanto elementos de continuidade como de ruptura em relação ao antigo sistema. Este novo padrão de acumulação advindo da indústria japonesa é, também, denominado de acumulação flexível. Entre as características mais gerais, que se diferem por ser inovações em relação ao taylorismo/fordismo, pode-se destacar que, 1) a produção passa a ser regida a partir da demanda e é mais variada e bastante 1 Graduando em Ciências Sociais na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Endereço para contato: Rua Goiás nº 481 Ap Telefone: (34) cborgesferreira@gmail.com

2 2 heterogênea; 2) baseia-se no trabalho em equipe, enfocando na polivalência e multifuncionalidade do trabalhador; 3) tem como princípio o just in time, o melhor aproveitamento possível do tempo de produção e funciona segundo o sistema kanban, com sinalização de reposição de peças e estoques, que devem ser mínimos; 4) há uma horizontalização do processo produtivo, transferindo à terceiros parte da produção, aquela que não é atividade-fim. (Antunes, 2001, p ) Como já foi dito, a reestruturação produtiva se dá pela necessidade do capital de reconfiguração da produção com o intuito de recuperação, ampliação e adequação das empresas ao novo mercado global. Para tanto estas tomam medidas de diminuição de custos que leva à contraditoriamente ao aumento da produtividade redução do efetivo de trabalhadores 2. Ou seja, para que isso se concretize, a empresa procurará implantar mecanismos que intensifiquem a exploração do trabalho, a extração de maisvalia e o controle sobre o trabalhador. Isto é, aumento da jornada de trabalho, implemento cada vez maior de novas tecnologias e de técnicas de controle de qualidade durante todo o processo de produção, flexibilização dos contratos, terceirizações e outros mecanismos que desestruturem o poder de embate dos sindicatos e que envolvam o trabalhador com interesses da empresa. Sobre estes últimos, Antunes afirma que há a implantação de (...) métodos denominados participativos, mecanismos que procuram o envolvimento (na verdade, a adesão e a sujeição) dos trabalhadores com os planos das empresas. (Antunes, 2006, p. 17). As mudanças na forma de produção acarretam também, na modificação da dinâmica de tantas outras esferas da vida social, política, cultural como evidenciou Vasapollo, em seu estudo sobre as mudanças na constituição do trabalho na Itália: As mudanças de culturas, de esquemas intelectuais e de convicções políticas estão também vinculadas aos processos econômico-produtivos e seus respectivos desenvolvimentos sociopolíticos e econômicos. Modificam-se, assim, continuamente, os padrões de vida a partir das relações de conflito entre capital e trabalho (Vasapollo, 2005, p. 18). Neste sentindo, este novo modo de produção acarreta, na esfera política, numa nova forma de regulação, abrindo espaço para políticas de cunho neoliberal (Antunes, 2006). Assim, essas mutações organizacionais são acompanhadas e endossadas por medidas 2 As empresas se empenham para diminuir ao máximo a presença de força de trabalho na produção, já que esta é imprescindível para a reprodução do capital. Isso porque o capital é incapaz de realizar sua auto-

3 3 implementadas pelo Estado que possibilitam novas formas de contratação, utilização e controle do trabalho. Esta que são sempre mais vantajosas para o capital, e que precarizam a totalidade da vida do trabalhador. A desregulamentação de direitos sociais adquiridos historicamente através da luta dos trabalhadores e o consentimento da existência de contratos flexibilizados, precarizados, são exemplos concretos dessas medidas. No Brasil, os primeiros traços desta nova configuração do processo de produção começam a aparecer somente a partir da segunda metade da década de 1980, com mais expressão no início da década de Segundo Antunes (2006), foi durante a década de 1980 que ocorreram os primeiros impulsos do nosso processo de reestruturação produtiva, ainda que de modo incipiente. Ainda de acordo com este autor, os principais determinantes para o processo de reengenharia industrial e organizacional no nosso país foram decorrentes: 1) das imposições das empresas transnacionais, que levaram a adoção, por parte de suas subsidiárias no Brasil, de novos padrões organizacionais e tecnológicos, em maior ou menor medida inspirados no toyotismo e nas formas flexíveis de acumulação; 2) da necessidade, no âmbito dos capitais e de seus novos mecanismos de concorrência, de as empresas brasileiras prepararem-se para a nova fase, marcada por forte competitividade internacional ; 3) da necessidade de as empresas nacionais responderem ao avanço do novo sindicalismo e das formas de confronto e de rebeldia dos trabalhadores que procuravam estruturar-se mais fortemente nos locais de trabalho (...) (Antunes, 2006, p ). Assim, essas mudanças tecnológicas e organizacionais extrapolam a fronteira dos países de capitalismo central, atingindo também, pelo contexto de mundialização do capital, países de capitalismo tardio. Vasapollo, ao estudar as mutações do trabalho na Europa (principalmente na Itália) e das políticas que o envolvem, afirma que a pobreza, antes associada somente aos países menos industrializados, menos desenvolvidos e mais marginalizados do sistema econômico de desenvolvimento, como é o caso do Brasil, agora, a partir da valorização sem utilizar-se do trabalho humano. Pode diminuir o trabalho vivo, mas não eliminá-lo. Pode precarizá-lo e desempregar parcelas imensas, mas não pode extingui-lo (Antunes, 2001, p. 38).

4 4 instauração do novo padrão de acumulação, atinge também àqueles de capitalismo central. Isto ocasionado pelo aumento do desemprego, das desigualdades distributivas (...) vinculadas ao crescimento desmedido dos preços da produção e do consumo e a cada vez maior precariedade do mercado de trabalho (...). A este fenômeno o autor dá o nome de nova pobreza (Vasapollo, 2005, p. 59). Esta nova pobreza que se verifica em todo globo tem relação direta com o novo desenho na esfera produtiva, isto porque a nova configuração do processo de produção do capital implica em graves repercussões no processo de trabalho (Antunes, 2001, p. 41). Em outras palavras, nesta nova fase do capitalismo, o elemento estratégico determinante do capital é a ampliação das formas de extração e exploração da força de trabalho visando à recuperação das formas econômicas, políticas e ideológicas da dominação burguesa (Vasapollo, 2005). É neste contexto que presenciamos uma violenta ofensiva do capital em relação ao trabalho. Desmonte de direitos, desregulamentação das relações de trabalho, flexibilização dos contratos são exemplos da intensificação do caráter destrutivo do capital nesta nova fase. E, a partir disso se dá a ampliação dos níveis de pobreza, de degradação crescente da natureza e da força de trabalho humana, de sua precarização. Estudos desta recente fase do capitalismo evidenciam o forte caráter destrutivo com o qual este se reergueu a partir dos anos O que se tem de comum em qualquer situação particular de estudo sobre trabalho na contemporaneidade é a constatação da intensificação da exploração e de um conseqüente processo de precarização e destruição da força humana que trabalha. Partimos do princípio de que a precariedade do mundo do trabalho é uma condição histórico-ontológica da força de trabalho como mercadoria, ou seja, desde que a força de trabalho se constitui como mercadoria, o trabalho vivo carrega o estigma da precariedade social (Alves, 2007a, p.113). Ainda de acordo com Alves (2007a), o sistema de trabalho assalariado é a principal forma histórica de precariedade social. Para ele, o capital como relação social tornou-se agente da racionalização do mundo, aparecendo como um processo social contraditório cujo cerne essencial caracterizou-se por um lado, pela constituição do processo de precarização como forma de desenvolvimento civilizatório e por outro lado, pela instauração da precariedade social como condição humana (Alves, 2007a, p. 112).

5 5 Baseado nisso, temos que a precariedade do mundo do trabalho está associada ao processo de constituição do capitalismo e, assim, a precarização é um processo social de conteúdo histórico-político concreto, de natureza complexa, desigual e combinada, que atinge o mundo do trabalho, principalmente setores mais organizados da classe do proletariado (Alves, 2007a, p.115). Assim, o contexto que temos vivenciado nos últimos anos, com a nova reconfiguração da produção e todas as conseqüências e mutações ocorridas nas outras esferas da vida nesta nova fase, é de uma intensa precarização do trabalho nunca antes vista na história do capitalismo. 2. Objetivos 2.1 Objetivo geral Analisar o processo de trabalho dos técnicos administrativos em uma Instituição Federal de Ensino Superior, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com intuito de perceber as transformações que vêm ocorrendo ao longo das duas últimas décadas. 2.2 Objetivos Específicos - Analisar se, assim como ocorre no âmbito da iniciativa privada, o trabalho do funcionalismo público vem sofrendo modificações nos contratos e de rotina a partir dos anos 90, com o advento da reestruturação produtiva. - Enumerar e analisar as novas formas de contratação de trabalhadores, que diferem daquelas firmadas a partir de concursos públicos. - Desenvolver uma reflexão a respeito das políticas implementadas pelo Estado brasileiro a partir dos anos 90, e as mudanças no trabalho dos técnicos administrativos. 3. Metodologia Buscando verificar os objetivos propostos pelo trabalho, foi feita inicialmente uma pesquisa bibliográfica com intuito de levantar textos que pudessem respaldar a análise da problemática em questão. Assim, nos referendamos em análises que tratavam do complexo de reestruturação produtiva e do processo de precarização do trabalho,

6 6 algumas que analisavam o processo de trabalho mais geral o trabalho no modo de produção capitalista, e outras de abordagem mais específica, com pesquisas empíricas. Além disso, buscamos textos que tratam de questões econômicas e políticas ligadas diretamente à Universidade Pública. Como se trata de um trabalho que envolve objeto empírico, recorremos à pesquisa de campo que incluiu busca de dados relacionados ao trabalho dos técnicos administrativos nas últimas duas décadas, observação da rotina destes trabalhadores e entrevistas com pessoas que estão diretamente ligadas ao tema da pesquisa. A importância da pesquisa de campo, para além da pesquisa documental e bibliográfica, se dá pela necessidade de apreensão não só da dimensão objetiva da precarização, mas também da subjetividade dos trabalhadores, de como eles vivem e percebem o processo e de como este influencia, para além do espaço do trabalho, na totalidade da vida (Alves, 2007b, p. 1-2). 4. Resultados Até o momento, constatamos que, de alguma forma, o trabalho na universidade sofreu modificações nos últimos anos. Houve uma significativa redução do número de funcionários ocasionada por dois fatores fundamentais: primeiro devido a não reposição do quadro efetivo (não abertura de concursos) à medida que fosse havendo aposentadorias, afastamentos, etc.; segundo pela não ampliação de vagas que acompanhasse a expansão e ampliação das instituições. Isso implicou em um aumento da carga de trabalho individual, e assim, da intensificação do trabalho. Entre os principais fatores que levaram a construção deste quadro inclui-se as medidas de caráter neoliberal por parte do Estado e que fazem parte do receituário da nova fase do capitalismo. Tais medidas seguem a receita de enxugamento do estado, com a redução drástica de gastos. Podemos verificar a implementação de medidas com este caráter a partir do governo Collor ( ), acentuando-se em relação às universidades federais, nos governos FHC ( e ). Os espaços vagos ocasionados pelos fatores acima citados são supridos de três formas fundamentais. Primeiro pela contratação de funcionários através de instituições de apoio privadas. Segundo, pelas terceirizações de setores dentro da universidade,

7 7 geralmente essa medida se dá no âmbito das atividades de apoio, aquelas que não estão diretamente ligadas ao ensino, como limpeza, segurança, etc.. E, terceiro, pela contratação de estudantes como estagiários para execução de funções de técnicos administrativos. Esta última alternativa se dá como uma forma de contratação barata (paga-se somente uma bolsa-estágio), imediata (elabora-se editais rapidamente) e qualificada. Tal forma de trabalho contraria a norma de regulação do estágio que diz que este tem por função primeira a relação acadêmica profissionalizante, e a possibilidade de complementação prática ao estudo teórico. Na quase totalidade dos estagiários entrevistados, a função executada na universidade não tinha relação com a faculdade que cursava e, a maioria optava pelo estágio por precisar do recurso financeiro. O processo de precarização do trabalho pode ser constatado de forma mais evidente nestas três alternativas de contratação, mas não exclui o conjunto de trabalhadores concursados, que também vivenciam esse processo. 5. Conclusões Ao consultar os estudos sobre precarização do trabalho em suas diversas formas, evidencia-se algumas coincidências em relação às características deste fenômeno e algumas variações. Para Vasapollo (2005), por exemplo, a precarização do trabalho se dá no âmbito do que ele chama de trabalho atípico, que se refere às novas formas de trabalho que se diferenciam, e que por vezes se contrapõem, àquelas vivenciados no período do padrão de acumulação fordista. Para definir essa nova categoria, este autor parte da contraposição ao trabalho padrão. Este último é definido como tendo algumas características essenciais, que são perdidas com o advento do ideário toyotista. No trabalho atípico, segundo o autor, há mudanças nos contratos em relação à obrigatoriedade de tempo de trabalho indeterminado, à integração organizativa da empresa, e ao regime constante de prestação de serviços. Pode ser, então, toda e qualquer forma de prestação de serviços que se diferencia do trabalho efetivo, este que possui garantias formais e contratuais, por tempo indeterminado e full-time. Dentre as várias formas de trabalho atípico que se encontram regulamentados na legislação italiana e são explicitadas pelo autor trabalho temporário, de tempo parcial,

8 8 contrato de aprendizagem, entre outros uma delas é, para nós, de suma importância: o trabalho terceirizado. Esta surge como forma de assegurar uma necessidade que é constante do capital: a manutenção e ampliação dos lucros. Isto porque, através da terceirização, a empresa diminui os custos com força de trabalho, já que, se desresponsabiliza pelos encargos trabalhistas e pode contratar trabalhadores terceirizados por salários mais baixos. Sendo, segundo Paula Marcelino, uma forma de exploração renovada do capitalismo (Marcelino, 2006, p. 98) já que a empresa necessita do trabalho vivo para extração da mais-valia, e pode utilizá-lo de forma mais barata e, portanto, lucrativa. Assim, as empresas passam a terceirizar tudo aquilo que não se considera atividades-fim, ou seja, atividades-meio, acessórias. No caso da universidade, a contratação de empresas terceiras para execução de determinados trabalhos limpeza, segurança, transporte como foi discutido no item anterior, obviamente não se dá com a intenção de aumento dos lucros, de intensificação da extração de mais-valia, mas, mesmo assim, pode ser pensada de maneira semelhante em relação às empresas. Guardadas as diferenças entre uma empresa, que busca o lucro, e uma instituição pública, que funciona, ou pelos menos deveria funcionar, para realização do bem comum, podemos perceber que a terceirização, na universidade, é utilizada, assim como em uma empresa para redução de gastos, ou seja, não se contrata trabalhadores efetivos e sim uma empresa que oferece aos seus trabalhadores baixos salários, com mínimas garantias trabalhistas para realização do trabalho. Voltando à autora, Marcelino trabalha o conceito de precarização em seus estudos sobre a terceirização do trabalho numa montadora instalada no estado de São Paulo. Ela discute a precarização do trabalho dos terceirizados, a partir das diferenças entre estes e os trabalhadores de contrato direto com a montadora e que possui mais direitos e melhores condições. Acredito que em relação a este aspecto, fica clara a precarização do trabalho dos terceirizados dentro da universidade, e no mesmo raciocínio, talvez em menor intensidade, a precarização do trabalho de daqueles contratados por fundações. Porém, o trabalho na universidade ultrapassa estas duas formas, anterior a elas e sendo o mais presente (numericamente falando) ainda hoje, a principal força de trabalho é a de funcionários efetivos. Em relação a isso, ao tratar da precarização do trabalho, Vasapollo (2005, 2006) a partir do conceito de trabalho atípico, e Marcelino (2006) ao

9 9 discutir o caso da terceirização em uma montadora de automóveis, parecem definir um lócus para a precarização. Isto é, em oposição ao trabalho efetivo, colocam como precarizados os novos postos de trabalho advindos do toyotismo. Cabe nos indagar se, talvez, esta análise possa maquiar o processo de precarização que ocorre no âmbito daquilo que se chama trabalho efetivo. Ao se considerar, como princípio da precarização, a mudança nas questões formais e contratuais do trabalho, deixamos de lado a análise da rotina do trabalho, do que há de modificação durante um determinado período de tempo, não em relação aos contratos ou aos direitos que podem até ter sido preservados, mas na questão cotidiana do trabalhador, de intensificação do trabalho, e talvez de não implementação de novos direitos, do não acompanhamento dos salários de acordo com a mudança econômico-social, de custo de vida. Assim, para além da concepção de Vasapollo, acreditamos que o trabalho precarizado ultrapassa a barreira da mudança nos contratos em sua forma jurídica. É preciso analisar tanto em relação a esses aspectos quanto a aspectos como intensificação do trabalho, a flexibilização e estagnação dos salários, a subtração de direitos sociais (ou sua relativização) e o aumento da produtividade e dos níveis de exigência institucionais (Bosi, 2005, p. 3). Esses últimos também são relevantes para o estudo deste processo, e no caso estudado, de uma universidade pública, são características essenciais para a análise. Assim, constatamos que também o trabalho de funcionários efetivos, concursados, se encontra em um processo de precarização. A partir de fatores explicitados no item anterior não reposição do quadro efetivo, aumento da carga de trabalho devido à ampliação da instituição, etc., podemos reafirmar que houve uma mudança significativa na rotina do trabalhador, com a intensificação do trabalho e aumento dos níveis de exigência deste. Isto, sem ser acompanhado, proporcionalmente, pelo aumento de salários ou implementação de novos direitos. 6. Referências ANTUNES, Ricardo. Trabalho e Precarização numa ordem neoliberal. In: FRIGOTTO, G. & GENTILI, P.(orgs.). A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. São Paulo: Cortez, 2001.

10 10. A Era da Informatização e a Época da Informalização: Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil. In: ANTUNES, R. (org.). Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo, ALVES, Giovanni. Dimensões da Reestruturação Produtiva: ensaios de sociologia do trabalho. Londrina: Praxis, 2007a.. A Tessitura da Redundância: elementos teórico-metodológicos para uma investigação sobre a experiência da precarização do trabalho no Brasil. In: Anais do I Seminário Internacional Trabalho, Política e Sociedade. Uberlândia, 2007b. BOSI, Antônio de P. Precarização do Trabalho Docente: novas e velhas formas da dominação capitalista ( ). Universidade e Sociedade, Brasília, v. 38, p , MARCELINO, Paula R. P. A Logística da Precarização: terceirização do trabalho na Honda do Brasil. São Paulo: Expressão popular, MARCELINO, Paula R. P. Honda: Terceirização e Precarização: a outra face do toyotismo. In: ANTUNES, R. (org.). Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo, MARX, Karl. Trabalho Produtivo e Trabalho Improdutivo. In: ANTUNES, R. (org.). A Dialética do Trabalho - Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, VASAPOLLO, Luciano. O Trabalho Atípico e a Precariedade. São Paulo: Expressão Popular, O Trabalho Atípico e a Precariedade: elemento estratégico determinante do capital no paradigma pós-fordista. In: ANTUNES, R. (org.). Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2006.

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