Genética de Populações. Profa Angelica B. W. Boldt

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1 Genética de Populações Profa Angelica B. W. Boldt

2 Genética de populações Estrutura genética de uma população Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

3 Genética de populações Estrutura genética de uma população Grupo de indivíduos de uma mesma espécie que podem entrecruzar. Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

4 Genética de populações Estrutura genética de uma população Alelos Genótipos Grupo de indivíduos de uma mesma espécie que podem entrecruzar. Padrão das variações genéticas nas populações Mudanças na estrutura gênica através do tempo Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

5 Estrutura genética Freqüências genotípicas Freqüências alélicas BB = branca BV = rosa VV = vermelha Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

6 Estrutura genética Freqüências genotípicas Freqüências alélicas 200 = branca 500 = rosa 300 = vermelha Freqüências genotípicas 200/1000 = 0.2 rr 500/1000 = 0.5 Rr 300/1000 = 0.3 RR Total = 1000 flores

7 Estrutura genética Freqüências genotípicas Freqüências alélicas 200 rr = 400 r Freqüências alélicas 500 Rr = 500 R 500 r 300 RR = 600 R 900/2000 = 0.45 r 1100/2000 = 0.55 R Total = 2000 alelos

8 Para uma população com genótipos: 100 GG 160 Gg Calcular: Freqüência genotípica: Freqüência fenotípica 140 gg Freqüência alélica Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

9 Para uma população com genótipos: Calcular: 100 GG 160 Gg 140 gg 260 Freqüência genotípica: 100/400 = 0.25 GG 160/400 = 0.40 Gg 140/400 = 0.35 gg 260/400 = 0.65 verde 140/400 = 0.35 amarelo 360/800 = 0.45 G 440/800 = 0.55 g 0.65 Freqüência fenotípica Freqüência alélica Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

10 A genética de populações estuda a origem da variação, a transmissão das variantes dos genitores para a prole na geração seguinte, e as mudanças temporais que ocorrem em uma população devido a forças evolutivas sistemáticas e aleatórias. RESPONDA: - Porque alelos da hemofilia são raros em todas as populações humanas enquanto o alelo que causa anemia falciforme é tão comum em algumas populações africanas? - Que mudanças esperar na freqüência de anemia falciforme em uma população que recebe migrantes africanos? - Que mudanças ocorrem em populações de insetos sujeitas à inseticida geração após geração? Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

11 O que é Genética de populações? Porquê a variação genética é importante? Como a estrutura genética muda? Freqüência genotípica Freqüência alélica Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

12 Variação genética no espaço e tempo Freqüência dos alelos Mdh-1 em colônias de caramujos Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

13 Variação genética no espaço e tempo Mudanças na freqüência do alelo F no locus Lap em populações de ratos da pradaria em 20 gerações Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

14 Variação genética no espaço e tempo Por que a variação genética é importante? Potencial para mudanças na estrutura genética Adaptação às mudanças ambientais Conservação ambiental Divergências entre populações Biodiversidade Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

15 Porquê a variação genética é importante? variação Aquecimento global Sobrevivência EXTINÇÃO!! não variação Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

16 Porquê a variação genética é importante? variação não variação Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

17 Porquê a variação genética é importante? divergência variação não variação NÃO DIVERGÊNCIA!! Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

18 Como a estrutura genética muda? Mudanças nas freqüências alélicas e/ou freqüências genotípicas através do tempo mutação migração seleção natural deriva genética cruzamento preferencial Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

19 Como a estrutura genética muda? mutação migração seleção natural Mudanças no DNA Cria novos alelos Fonte final de toda variação genética deriva genética cruzamento preferencial Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

20 Como a estrutura genética muda? mutação migração seleção natural deriva genética Movimento de indivíduos entre populações Introduz novos alelos Fluxo gênico Cruzamento preferencial Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

21 Como a estrutura genética muda? mutação migração Certos genótipos deixam mais descendentes seleção natural deriva genética Cruzamento preferencial Diferenças na sobrevivência ou reprodução Leva à adaptação diferenças no fitness Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

22 Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

23 Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

24 Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente 2ª geração: 0,96 não resistente mutação! 0,04 resistente Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

25 Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente 2ª geração: 0,96 não resistente 0,04 resistente 3ª geração: 0,76 não resistente 0,24 resistente Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

26 Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente 2ª geração: 0,96 não resistente 0,04 resistente 3ª geração: 0,76 não resistente 0,24 resistente 4ª geração: 0,12 não resistente 0,88 resistente Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

27 Seleção Natural pode causar divergência em populações divergência Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

28 Seleção sobre os alelos da anemia falciforme aa ß hemoglobina anormal Anemia falciforme AA ß hemoglobina normal Vulnerável à malária Aa Ambas ß hemoglobinas resistente à malária Baixo fitness Médio fitness Alto fitness A seleção favorece os heterozigotos (Aa) Ambos alelos são mantidos na população (a em baixa freqüência) Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

29 Como a estrutura genética muda? mutação migração seleção natural deriva genética Cruzamento preferencial Mudança genética simplesmente ao acaso Erros de amostragem Sub-representação Populações pequenas Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

30 Deriva Genética Antes: 8 RR 8 rr 0.50 R 0.50 r Depois: 2 RR 6 rr 0.25 R 0.75 r Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

31 Como a estrutura genética muda? mutação migração seleção natural Causa mudanças nas freqüências alélicas deriva genética Cruzamento preferencial Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

32 Como a estrutura genética muda? mutação migração seleção natural deriva genética Cruzamento preferencial Cruzamento combina os alelos dentro do genótipo Cruzamento não aleatório Combinações alélicas não aleatórias Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

33 Variação fenotípica Contínua Descontínua Créditos dos slides: MSc. Jiulliano de Sousa Costa e Prof. Dr. Eric Santos Araújo MCAS

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35 Equilíbrio de Hardy e Weinberg As freqüências alélicas não se alterarão e as proporções genotípicas atingirão um equilíbrio estável se: a população é infinitamente grande existe o mesmo número de homens e mulheres todos os casais são igualmente férteis e geram o mesmo número de filhos não há cruzamento preferencial ( panmixia ) não há sobreposição de gerações não há fluxo gênico (migração) os genes não sofrem mutação (recorrente) nenhum genótipo está sob pressão seletiva

36 Equilíbrio de Hardy-Weinberg

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39 Fórmula H&W: p 2 + 2pq + q 2 = 1 (binômio de Newton)

40 Verificando o equilíbrio de H&W Com base no fenótipo: A calvície é uma característica recessiva codificada por "b". Sua ausência é determinada por "B". Em um certo levantamento, 360 de 1000 homens apresentaram calvície, 640 não. 1) Quais são as freqüências fenotípicas? 2) Qual a freqüência dos alelos "B" e "b? 3) Quais são as freqüências genotípicas esperadas seg. H&W? B 2 = freq. BB = (0.4) 2 = Bb = freq. Bb = 2 x 0.4 x 0.6 = 0.48 b 2 = freq. bb = (0.6) 2 = 0.36 Calvície (bb): 360/1000 = 0.36 Sem (B_): 640/1000 = 0.64 b 2 = 0.36 b = 0.6 B = 1-b = = 0.4 4) Esta população está em equilíbrio de H&W? Sim!

41 Verificando o equilíbrio de H&W Com base no genótipo/ fenótipo codominante: A distribuição fenotípica para o grupo sangüíneo MN em uma ilha com 1000 indivíduos foi a seguinte: MM MN NN ) Quais são as freqüências fenotípicas/genotípicas nessa população? MM = 200/1000 = 0.20 MN = 200/1000 = 0.20 NN = 600/1000 = ) Quais são as freqüências alélicas? 3) Quais são as freqüências genotípicas esperadas nessa população? MM = (0.3) 2 = 0.09 MN = 2 x 0.3 x 0.7 = 0.42 NN = (0.7) 2 = ) Esta população está em equilíbrio de H&W? M = = 600 = x N = = 1400 = x Não!

42 Teste do χ 2 - teste de hipóteses Ho: A população em questão encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg para o gene do grupo sanguíneo MN. Genótipos observado esperado Desvio d 2 d 2 (d = obs - esp) esp MM 200-2,87 8,2369 0,046 MN 200 3,74 13,9876 0,132 NN 600-0,87 0,7569 0,048 Total χ 2 = 0,226 Sempre utilizar valores absolutos e não porcentagens! Se não, o tamanho amostral é arbitrariamente aumentado ou diminuído para 100 indivíduos.

43 Teste do χ 2 - teste de hipóteses Ho: A população em questão encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg para o gene do grupo sanguíneo MN. Genótipos observado esperado Desvio d 2 d 2 (d = obs - esp) esp MM ,87 8,2369 0,046 MN ,74 13,9876 0,132 NN ,87 0,7569 0,048 Total χ 2 = 0,226 Sempre utilizar valores absolutos e não porcentagens! Se não, o tamanho amostral é arbitrariamente aumentado ou diminuído para 100 indivíduos.

44 Teste do χ 2 - teste de hipóteses Ho: A população em questão encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg para o gene do grupo sanguíneo MN. Genótipos observado esperado Desvio d 2 d 2 (d = obs - esp) esp MM , ,2369 0,046 MN ,74 13,9876 0,132 NN , ,7569 0,048 Total χ 2 = 0,226 Sempre utilizar valores absolutos e não porcentagens! Se não, o tamanho amostral é arbitrariamente aumentado ou diminuído para 100 indivíduos.

45 Teste do χ 2 - teste de hipóteses Ho: A população em questão encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg para o gene do grupo sanguíneo MN. Genótipos observado esperado Desvio d 2 d 2 (d = obs - esp) esp MM , , ,046 MN ,74 13, ,132 NN , , ,048 Total χ 2 = 0,226 Sempre utilizar valores absolutos e não porcentagens! Se não, o tamanho amostral é arbitrariamente aumentado ou diminuído para 100 indivíduos.

46 Teste do χ 2 - teste de hipóteses Ho: A população em questão encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg para o gene do grupo sanguíneo MN. Genótipos observado esperado Desvio d 2 d 2 (d = obs - esp) esp MM , , ,44 0,046 MN ,74 13, ,24 0,132 NN , , ,69 0,048 Total χ 2 = 0, ,4 GL= número de classes observadas número de informações necessárias para calcular as esperadas = 3-2 =1

47 Teste do χ 2 Ho: rejeitada PROBABILIDADE GL 0,95 0,90 0,75 0,50 0,25 0,10 0,05 0,01 1 0,004 0,016 0,102 0,455 1,32 2,71 3,84 6,64 2 0,103 0,211 0,575 1,386 2,77 4,61 5,99 9,21 3 0,352 0,584 1,021 2,366 4,11 6,25 7,81 11,34 4 0,711 1,064 1,92 3,357 5,39 7,78 9,49 13,38 5 1,145 1,610 2,67 4,351 6,63 9,24 11,07 15,08 Χ 2 calc = 274,4 Χ 2 0,05 = 3,84 Χ 2 calc > Χ 2 0,05 Rejeita-se H0

48 Exercícios Praticar: questões 1-3

49 Variantes da fórmula: polialelismo autossômico p 2 + r 2 + q 2 + 2pq + 2qr + 2pr = 1 Ex.: em cavalos, os alelos do gene A (A > a > at) controlam a distribuição de pêlos pretos em animais com o alelo B. Animais A- têm os pêlos pretos restritos à cauda, crina e membros, são os baios. Animais a- são inteiramente pretos e os atat são pretos com uma descoloração amarelada no focinho e nos flancos, são os marrom-focas. Em uma população de 196 cavalos, observou-se que 34 eram baios; 144, pretos; e 18, marrom-focas. Quais as freqüências dos alelos A (p), a (q) e at (r) nessa população?

50 Variantes da fórmula: polialelismo autossômico Alelo da pelagem marrom-foca Freq. atat = r 2 = 18/196 = 0,092. Freq. at = r = 0,30 Alelo da pelagem preta Freq. a_ = q 2 + 2qr = 144/196 = 0,735 Ora, se q 2 + 2qr + r 2 = 0, ,092 = 0,827 = (q + r) 2 Freq. a = sendo q + r = 0,909; q = 0,909 0,30 = 0,609 Alelo da pelagem baio Freq. A = sendo p + q + r = 1; p = 1 0,61 0,30 = 0,09

51 Equilíbrio de Hardy- Weinberg para genes ligados ao sexo (XY) = X A X A ; X A X a ; X a X a = p 2 ; 2pq ; q 2 = X A Y ; X a Y = p ; q

52 Equilíbrio de Hardy- Weinberg para genes ligados ao sexo (XY) p = 2 x AA + Aa + A 2 x + q = 2 x aa + Aa + a 2 x +

53 Exercício... Uma característica é determinada por dois alelos co-dominantes A e a ligados ao cromossomo X. Em uma amostra populacional, supostamente em Equilíbrio de Hardy-Weinberg foram analisados 190 indivíduos. Calcule as frequências alélicas... = X A X A = 36 ; X A X a = 48; X a X a = 16 = X A Y = 54 ; X a Y = 36 p = 2 x36 x AA Aa = + 0,6 A 2 x x q = 2 x16 x aa Aa + = 0,4 a 2 x x

54 Note que... p = 2 x = 0,6 2 x q = 2 x = 0,4 2 x = X A Y = 54 ; X a Y = 36 p = 54 = 0,6 90 q = 36 = 0,4 90

55 Equilíbrio de Hardy- Weinberg para genes ligados ao sexo (XY) Para uma população em equilíbrio de Hardy- Weinberg, as frequências dos alelos p e q são iguais às frequências destes alelos nos machos!

56 Genes ligados ao cromossomo X Em espécies heterogaméticas em equilíbrio de H&W, machos apresentarão as freqüências genotípicas iguais às alélicas, já que só têm um cromossomo X Ex.: em uma população de 1000 cães da raça Cocker Spaniel, 500 eram do sexo masculino e, desses, 20 eram hemofílicos. Quais as frequências do alelo para hemofilia e do alelo normal nessa população? XhY: p = 20/500 = 0.04 sendo p + q = 1, q = = 0.96

57 Exercício... Em uma população a frequência de homens daltônicos é de 12%. Sabendo que esta característica é determinado por um gene ligado ao cromossomo X e recessiva, calcule as frequências alélicas e genotípicas para homens e mulheres considerando que esta população está em Equilíbrio de Hardy-Weinberg. = X D X D = 0,7744 ; X D X d = 0,2112; X d X d = 0,0144 = X D Y = 0,88 ; X d Y = 0,12

58 Exercício... Em uma população, a frequência de homens daltônicos é de 12%. Sabendo que esta característica é recessiva e determinada por um gene ligado ao cromossomo X e que esta população está em Equilíbrio de Hardy-Weinberg (mesmo número de homens e mulheres), quantos devem ser daltônicos no total de indivíduos? = X d X d = 0,0144 = X d Y = 0,12 Daltônicos: (0, ,12) x = 2688, Sendo 1200 homens (0,12 x ) e 144 mulheres (0,0144 x ).

59 Fatores que alteram as frequências genotípicas, sem alterar as frequências alélicas! Cruzamentos preferenciais fuga da panmixia A endogamia aumenta a taxa de homozigose (inclusive de genes letais). A exogamia favorece a heterozigose.

60 Sewall Wright ( ) Biólogo norte-americano, propôs uma alteração na fórmula de equilíbrio de Hardy-Weinberg, considerando os efeitos da endogamia. EQUILÍBRIO DE WRIGHT

61 Gerações de autofecundação Efeitos da endogamia Autofecundação: diminui a heterozigose em 50% a cada geração AAbbCCdd aabbccdd

62 Autofecundação Geração P Aa 100% Aa Geração F1 Geração F2 Geração F3 Geração F4 AA Aa aa AA AA Aa aa aa AA AA AA Aa aa aa aa AA AA AA AA Aa aa aa aa aa 50% Aa 25% Aa 12,5% Aa 6,25% Aa

63 Coeficiente de Endogamia de uma População Fração de decréscimo na frequência de heterozigotos que resulta em um aumento das frequências dos homozigotos. Genótipos AA Aa aa Freq. Genotípicas (F 0) p 2 2pq q 2 + pqf - 2pqF + pqf

64 Em resumo Genótipo AA Aa aa Frequência H-W, F=0 p 2 2pq q 2 Frequência com F 0 p 2 + pqf 2pq - 2pqF = 2pq(1-F) q 2 + pqf f(a) = (p 2 + pqf )+ 1/2(2pq - 2pqF) = p

65 Exercício... O tipo sanguíneo MN é determinado por dois alelos co-dominantes L M e L N. A frequência de L M em esquimós de uma pequena ilha do Ártico é de 0,80. Sabendo que o coeficiente de endogamia para essa população é de 0,05 (F=0,05), quais as frequências esperadas dos tipos sanguíneos M, MN e N na ilha?

66 Exercício... O tipo sanguíneo MN é determinado por dois alelos co-dominantes L M e L N. A frequência de L M em esquimós de uma pequena ilha do Ártico é de 0,80. Se o coeficiente de endogamia para essa população for de 0,05 (F=0,05), quais as frequências esperadas dos tipos sanguíneos M, MN e N na ilha? MM = p 2 + pqf MM = (0,8) 2 + 0,8x0,2x0,05 MM = 0,64 + 0,008 MM = 0,648

67 Exercício... O tipo sanguíneo MN é determinado por dois alelos co-dominantes L M e L N. A frequência de L M em esquimós de uma pequena ilha do Ártico é de 0,80. Se o coeficiente de endogamia para essa população for de 0,05 (F=0,05), quais as frequências esperadas dos tipos sanguíneos M, MN e N na ilha? MM = 0,648 MN = 0,304 NN = 0,048

68 Exercício... O tipo sanguíneo MN é determinado por dois alelos co-dominantes L M e L N. A frequência de L M em esquimós de uma pequena ilha do Ártico é de 0,80. Se o coeficiente de endogamia para essa população for de 0,05 (F=0,05), quais as frequências esperadas dos tipos sanguíneos M, MN e N na ilha? MM = 0,648 MN = 0,304 NN = 0,048 Compare estas frequências com as esperadas considerando Equilíbrio de Hardy Weinberg.

69 Exercício... O tipo sanguíneo MN é determinado por dois alelos co-dominantes L M e L N. A frequência de L M em esquimós de uma pequena ilha do Ártico é de 0,80. Se o coeficiente de endogamia para essa população for de 0,05 (F=0,05), quais as frequências esperadas dos tipos sanguíneos M, MN e N na ilha? MM = 0,648 MN = 0,304 NN = 0,048 Compare estas frequências com as esperadas considerando Equilíbrio de Hardy Weinberg. MM = 0,64 MN = 0,32 NN = 0,04

70 Exercício O alelo A é dominante sobre a e codifica para tonalidade aguti de pelagem, enquanto aa é branco. Em uma certa população, encontrouse 24 indivíduos brancos e 110 aguti, dos quais 68 têm genótipo AA. A distribuição alélica deste gene, nesta população, está em equilíbrio de Hardy e Weinberg? Teste.

71 Teste do χ 2 - teste de hipóteses Ho: A população em questão encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg para o gene A. Genótipos observado esperado Desvio d 2 d 2 (d = obs - esp) esp AA 68-2,87 8,2369 0,046 Aa 42 3,74 13,9876 0,132 aa 24-0,87 0,7569 0,048 Total χ 2 = 0,226 Sempre utilizar valores absolutos e não porcentagens! Se não, o tamanho amostral é arbitrariamente aumentado ou diminuído para 100 indivíduos.

72 Teste do χ 2 - teste de hipóteses Ho: A população em questão encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg para o gene A. Genótipos observado esperado Desvio d 2 (d = obs - esp) esp AA 68 59,1-2,87 8,9 8,2369 0,046 Aa 42 59,8-17,8 3,74 13,9876 0,132 aa 24 15,1-0,87 8,9 0,7569 0,048 Total χ 2 = 0,226

73 Teste do χ 2 - teste de hipóteses Ho: A população em questão encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg para o gene A. Genótipos observado esperado Desvio d 2 (d = obs - esp) esp AA 68 59,1-2,87 8,9 8,2369 1,34 0,046 Aa 42 59,8-17,8 3,74 13,9876 5,298 0,132 aa 24 15,1-0,87 8,9 0,7569 5,2457 0,048 Total χ 2 = 0,226 11,88 G.L.: 3 2 = 1 REJEITA H 0

74 Calcular o Coeficiente de Endocruzamento (F) Genótipos observado esperado Desvio d 2 (d = obs - esp) esp AA 68 59,1-2,87 8,9 8,2369 1,34 0,046 Aa 42 59,8-17,8 3,74 13,9876 5,298 0,132 aa 24 15,1-0,87 8,9 0,7569 5,2457 0,048 Total χ 2 = 0,226 11,88

75 Calcular o Coeficiente de Endocruzamento (F) AA = 68/134 = 0,5075 Aa = 42/134 = 0,3134 aa = 24/134 = 0,1791 A (p) = 2x = 0,664 2x134 a (q) = 1 0,664 = 0,336 Endogamia: AA = p 2 + pqf 0,5075 = (0,664) 2 + 0,664x0,336xF F = 0, F 0,3 Verificar se as outras frequências genotípicas apresentam valor observado aproximado, considerando F = 0,3...

76 Risco Relativo (RR) O quanto aumenta o risco de ocorrência de uma doença (autossômica recessiva) para filhos de casais consanguíneos. Será maior quanto mais raro o gene. RR = (q 2 + Fpq) q 2 q 2 = probabilidade de homozigose por alozigose Fpq = probabilidade de homozigose por autozigose

77 Risco Relativo (RR) F= 1/16 = 0,0625 Filhos de primos em primeiro grau RR = (q 2 + Fpq) q = 0,01 q 2 q = 0,00001

78 Risco Relativo (RR) F= 1/16 = 0,0625 Filhos de primos em primeiro grau RR = (q 2 + Fpq) q 2 q = 0,01 RR = (0, ,0625x0,99x0,01)/ 0,01 2 RR = 7,187 q = 0,0001 RR = (0, ,0625x0,9999x0,0001)/ 0, RR = 625,9375

79 Populações As populações podem diferir em suas frequências alélicas! Porém a diversidade dentro de cada população é muito maior do que a diferença entre elas!

80 F na população humana Diferenças genéticas entre os indivíduos explicam até 95-97% da variação genética total, sendo somente 5-3% atribuíveis a diferenças entre os agrupamentos correspondentes a continentes. 17% das variantes com frequências entre 0,5-5% foram observadas em um único grupo ancestral, e 53% das variantes raras com 0,5% de freq foram observadas em uma única população pelo 1000 Genomes Project.

81 Referências Bibliográficas Hartl, D. L. et al. Princípios de Genética de Populações. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, Ridley, M. Evolução. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

COLÉGIO DELTA PROFESSOR FLÁUDIO

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