FATORES QUE AFETAM O PROCESSO DE ENSINO NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS: UM ESTUDO BASEADO NA PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES

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1 FATORES QUE AFETAM O PROCESSO DE ENSINO NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS: UM ESTUDO BASEADO NA PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES Adriana Maria Procópio de Araújo Doutora em Controladoria e Contabilidade FEA/USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo FEARP/USP Endereço: Av. dos Bandeirantes, nº Monte Alegre Ribeirão Preto/SP Telefone: (016) amprocop@usp.br Ana Larissa Alencar Santana Mestranda em Controladoria e Contabilidade FEARP/USP Programa de Mestrado em Controladoria e Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo FEARP/USP Endereço: Travessa Ibitiuva, nº266 Vila Virgínia Ribeirão Preto/SP Telefone: (016) analarissa@usp.br Evandro Marcos Saidel Ribeiro Doutor em Física Universidade Federal de São Carlos Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo FEARP/USP Endereço: Av. dos Bandeirantes, 3900/68 A Monte Alegre Ribeirão Preto/SP Telefone: (016) saidel@fearp.usp.br Resumo Este trabalho teve como objetivo identificar os fatores que afetam processo de ensino na Contabilidade por meio da percepção dos professores do curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e dos alunos do mestrado em Controladoria e Contabilidade que são professores de Contabilidade em outras faculdades, sendo uma amostra de 14 professores, representando 54% do universo pesquisado. Para tanto, utilizou-se a técnica de análise fatorial no tratamento dos dados. Os fatores analisados nesta pesquisa foram retirados do estudo de Bordenave e Pereira (2007). Apesar do estudo desses autores apresentar na teoria 3 fatores (aluno, assunto, professor) que impactam no processo de ensino, formados por um conjunto de 12 variáveis, as análises desta pesquisa levaram a conclusão que apenas metade dessas variáveis impactam de maneira significativa no ensino da Contabilidade. No entanto, não se sabe se esses impactos são positivos ou negativos. Para isso, é preciso que haja novas pesquisas visando aprofundar o assunto abordado. Palavras-chave: Fatores. Ensino. Contabilidade. 1 INTRODUÇÃO O processo de ensino é pragmático, isto é, um mecanismo pelo qual se pretende alcançar certos objetivos e para isso se mobilizam meios, organizando-se em uma estratégia seqüencial e lógica. Conforme Santana (2006) consiste em planejar, orientar e controlar a

2 aprendizagem do aluno, surgindo a partir daí diversas teorias e orientações pedagógicas, cada qual propondo uma maneira diferente de planejar, orientar e controlar a aprendizagem, ou seja, um modo diferente de ensinar. José Coelho (1999) apud Noro e Noro (2002, p.113) define a aprendizagem como: o resultado da estimulação do ambiente sobre o indivíduo já maduro, que se expressa, diante de uma situação-problema, sob a forma de uma mudança de comportamento em função da experiência (...) o termo tem um sentido mais amplo, pois abrange os hábitos que formamos, os aspectos da vida afetiva e a assimilação de valores culturais A definição do autor vai ao encontro do Comportamentalismo na psicologia. Segundo Santana (2006) de acordo com os comportamentalistas é possível conhecer os fatores que determinam o comportamento de indivíduos e mesmo de grupos. No caso da escola, por exemplo, pode-se observar como fatores que constituem o ambiente: as atitudes do professor e a disposição dos objetos na sala de aula, e isso pode ser entendido como estímulos que moldam o comportamento do aluno. Discorrer sobre o processo de ensino implica em fazer menção à aprendizagem já que ambos os processos, embora distintos, estão diretamente relacionados, pois o processo ensinoaprendizagem é uma interação entre o ensinar e o aprender. O processo de ensino deve ser um facilitador da aprendizagem utilizando-se para tanto de meios e estratégias a fim de se atingir os objetivos educacionais, onde está inserida a aprendizagem. Já o processo de aprendizagem é uma resposta do indivíduo ao estímulo do ambiente diante de uma situação-problema, considerando-se os hábitos e aspectos da vida deste indivíduo. Assim, um processo relaciona-se com o outro. Embora pareça simplista a definição de ensino e de aprendizagem parece não ser fácil entendê-los na prática dado que o contexto no quais ambos os processos estão inseridos há diversos agentes que a princípio deveriam ter um objetivo comum, mas nem sempre tem. Entre esses agentes estão às instituições de ensino, os professores, os alunos e o governo, cada qual abrangendo uma série de características e fatores próprios que podem interferir na qualidade de ensino. Por exemplo, as instituições de ensino carregam em si seus valores, crenças, suas políticas e filosofia, estrutura física, programas de disciplinas etc. Cada professor tem um nível diferente de conhecimento do conteúdo a ser ministrado em sala de aula, o conhecimento em metodologias de ensino etc. Cada aluno carrega uma bagagem cultural diferente que foi adquirida ao longo da vida e tem uma forma mais eficaz de aprender, neste campo entra a questão dos estilos de aprendizagem. Por fim, o governo aparece como um órgão normatizador e fiscalizador que, por exemplo, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) visa orientar as Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas. Essa é apenas uma visão geral de alguns aspectos que estão por trás do que parece ser simples, mas, no entanto é muito complexo, o processo ensino-aprendizagem. Um dos ambientes onde mais se desenvolve o ensino e a aprendizagem nas instituições de ensino é a sala de aula. No entanto, muitas vezes, dependendo do objetivo educacional os professores parecem não atingi-los. Por exemplo, apesar de ter um ótimo conhecimento no conteúdo ministrado em sala de aula e ter uma boa didática, um professor pode aplicar uma avaliação em sala de aula e o desempenho dos seus alunos (medido pela nota obtida), fica abaixo da média esperada. Esta pode ser uma conseqüência de vários fatores que interferem no processo de ensino-aprendizagem e que, por isso, deve merecer atenção especial. Bordenave e Pereira (2007) fizeram um levantamento dos possíveis fatores que afetam o processo de ensino por meio de uma pesquisa realizada com professores universitários que

3 participaram dos cursos de Metodologia de Ensino Superior oferecidos pelo Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas (IICA) e concluíram que os fatores que afetam o processo de ensino são: aluno, assunto e professor, totalizando um conjunto de 12 variáveis. O objetivo deste trabalho é identificar os fatores que afetam processo de ensino na Contabilidade por meio da percepção dos professores do curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e dos alunos do mestrado em Controladoria e Contabilidade que são professores de Contabilidade em outras faculdades. Os fatores que serão investigados se limitarão aos encontrados por Bordenave e Pereira (2007). 2 REVISÃO DE LITERATURA Conforme Bordenave e Pereira (2007, p.39) ensinar não é o mesmo que aprender (...) Na realidade, de tudo quanto se ensina, apenas uma parte é efetivamente aprendida, o que é lamentável: horas de exposição por milhares de professores resvalam pela epiderme dos alunos, sem atingi-los!. As informações apresentadas no trabalho dos autores surgiram do diálogo mantido por estes com cerca de 500 professores universitários que participaram dos cursos de Metodologia de Ensino Superior oferecidos pelo Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas (IICA) nas escolas e faculdades de Agronomia, Veterinária, Zootécnica e Engenharia Florestal do Brasil desde 1969 até Segundo os autores nem tudo aquilo que o professor expõe em sala de aula é absorvido pelos alunos. Nesse contexto, surge a dúvida do que poderia causar essa falta de absorção. Na visão desses autores os fatores que afetam o processo de ensino podem divididos em três: aluno, assunto e professor, conforme o Quadro 1. Motivações Conhecimentos prévios Relação com o professor Atitude com a disciplina ALUNO ASSUNTO PROFESSOR Estrutura: componentes e relações Tipos de aprendizagem requeridos Ordem de apresentação Quadro 1 Fatores que afetam o processo de ensino Fonte: Bordenave e Pereira (2007, p.41) Situação estimuladora ambiental Comunicação verbal de instruções Informação ao aluno sobre seus progressos Relação com o aluno Atitude com a matéria ensinada No processo de ensino, deve-se atentar para o desejo do aluno aprender o assunto (motivação) e para os conhecimentos que ele já tem. Além disso, devem ser considerados o relacionamento com o professor e a atitude com respeito à matéria ou disciplina. Quanto aos assuntos a serem ensinados, as variáveis que afetam o processo de ensino são sua estrutura, formada pelos componentes e relações, e os tipos de aprendizagem que esses requerem para ser aprendidos: simples associação, conceito, princípio, solução de problemas etc. e também a ordem em que os componentes do assunto serão apresentados ao aluno. Em relação ao professor, este deve controlar três elementos: a) os componentes da situação: objetos, recursos visuais, livros, aparelhos e instrumentos, lugar, hora etc.; b) suas instruções verbais; c) as informações que ele pode dar ao aluno sobre o progresso de sua aprendizagem (realimentação). Para Santana (2006) além desses elementos existem dois outros que são fundamentais e que o professor só pode controlar em parte: sua relação pessoal com o aluno e as suas atitudes para com ele. Segundo Bordenave e Pereira (2007) o processo de ensino consiste no manejo dos fatores anteriormente citados e de sua dinamização em uma sequência mais ou menos planejada ou sistemática. Os autores ainda discorrem que apesar das diversas teorias e

4 orientações pedagógicas proporem cada qual uma maneira diferente de planejar, orientar e controlar a aprendizagem todas partem do mesmo esquema básico apresentado na Figura 1. FIGURA 1- Esquema básico do processo de ensino Fonte: Bordenave e Pereira (2007, p. 42) Conforme Bordenave e Pereira (2007, p. 42) o modelo apresentado na Figura 1 pretende comunicar que: 1. Todo processo de ensino deveria começar na constatação do estado atual do aluno, quanto ao seu conhecimento sobre o assunto em pauta bem como às suas atitudes a respeito do tema a ser aprendido. 2. O estabelecimento de objetivos do ensino vem sendo cada dia mais destacado pelos educadores como um aspecto chave. Esses objetivos educacionais podem ser cognitivos, afetivos ou motores, ou seja, cujos propósitos sejam respectivamente: desenvolver conhecimentos e habilidades intelectuais; desenvolver atitudes e valores; e desenvolver destrezas. 3. Estabelecidos os objetivos, para que ocorram nele as modificações desejadas, o aluno deve viver experiências indispensáveis. Tais experiências são provocadas mediante sua exposição a situações estimuladoras e mensagens. 4. No desenvolvimento das atividades, o professor orienta e controla a aprendizagem, mediante um processo de avaliação, formal ou informal, e de informação ao aluno sobre seus resultados e progressos. Também o orienta para o desenvolvimento de atividades corretivas. Pereira (2007, p. 49) em sua tese de doutorado sobre competências para o ensino e a pesquisa na área de engenharia química classifica as variáveis que fazem parte do processo de ensino em duas vertentes: a do ensino na graduação e na pós-graduação. No ensino da graduação devem ser considerados: o conhecimento dos alunos, o corpo docente e os funcionários da instituição, os objetivos da universidade, o orçamento disponível, instalações físicas, equipamentos e acervo bibliográfico. Além disso, o autor também considera importante as atividades do professor (preparação e condução das aulas, elaboração, aplicação e correção de avaliações, esclarecimento de dúvidas de alunos e orientação de trabalhos de conclusão de curso) e atividades do aluno (aprendizagem, através de sua dedicação ao estudo, da elaboração e apresentação de trabalhos e participação em avaliações). No ensino da pósgraduação, além das variáveis incluídas na graduação e das atividades do professor e aluno, o autor acrescenta as atividades do pesquisador (orientação da dissertação ou tese, participação em bancas).

5 No que diz respeito aos fatores que interferem no ensino da Contabilidade citam-se os trabalhos de Takakura (1992), Magalhães (1995) e Santana (2006). Takakura (1992) discorre que o sistema educacional brasileiro sofreu várias mudanças, visando melhorar as condições sociais e econômicas de cada momento histórico. Em meio a estas mudanças o que se destaca, na concepção do autor, é a utilização de modelos de outros países, trazendo sérias consequências na implantação dos mesmos, em virtude da falta de análise mais acurada a fim de adaptá-los a nossa realidade e pela falta de pessoal qualificado para a sua implentação. Os modelos utilizados deram ênfase ao método de maneira que o conteúdo ficou em segundo plano. Por conseqüência, nesta fase do processo histórico da educação brasileira, perdeu-se o conteúdo. Num segundo momento, com a evolução da tecnologia, a atenção voltou-se para a técnica (tecnicismo). Com isso, o ensino perdeu mais uma vez, o conteúdo. Estas são algumas das causas que levou o ensino ao estado atual. (Takakura, 1992, p. 17) O que se constata é que em alguns momentos históricos o Brasil adotou práticas educacionais que deixaram o conteúdo em segundo plano prejudicando a qualidade de ensino. Embora esses modelos educacionais adotados no passado não sejam o ideal, Takakura (1992) alerta que estes não devem ser vistos como algo pernicioso à formação educacional, pois tudo é valido como experiência sendo importante agora valer-se dela e definir novos rumos para a educação a fim de recuperar o conteúdo perdido pela ênfase dada, nos últimos períodos, à forma e ao tecnicismo. Para o autor, não há dúvida de que o desenvolvimento da forma e das técnicas trouxe muitas contribuições para o processo do ensino/aprendizagem. Assim, deve-se aproveitar os métodos desenvolvidos e, ao mesmo tempo, fornecer um conteúdo fundamental para o objetivo ao que se propõe o ensino. Embora as condições anteriormente descritas possam envolver os demais cursos de graduação o autor destaca que o ensino da contabilidade também tem essas características. O ensino da contabilidade não está dissociado do processo acima descrito. No contexto atual é uma das áreas que está a exigir melhores análises e discussões para se conhecer a sua realidade e, assim, planejar uma educação capaz de formar profissionais competentes e atuantes. Nesse sentindo, já existem algumas pesquisas desenvolvidas e em desenvolvimento no país. E, simultaneamente debates estão sendo feitos com o intuito de, através de uma séria e competente reflexão, encontrarse as melhores soluções para o ensino em nossa profissão. (Takakura, 1992, p. 17) Em seu artigo, Takakura (1992, p. 18) ainda menciona algumas características que influenciam o ensino-aprendizagem da Contabilidade. Na citação de algumas destas, faz menção a uma pesquisa realizada em Maringá-PR onde os resultados encontrados apontam que os alunos encontram dificuldades no desenvolvimento do curso devido a: i) falta de tempo para dedicação às disciplinas do curso; ii) falta de base no curso de nível médio; iii) professores desestimulantes; iv) baixa qualidade do curso; Além desses fatores, o autor cita outras características do aluno do curso de Ciências Contábeis que impactam no ensino, tais como: a) o fato de a maioria ter feito o 1º e 2º grau em escola pública e no período noturno; b) o exercício da atividade remunerada; c) dependência do trabalho para continuar os estudos; d) ausência do hábito de leitura. Em relação à qualidade do curso, Takakura (1992) enfatiza que esta pode ser influenciada, em função dos professores, pelos seguintes motivos: a) poucos professores em regime de tempo integral;

6 b) poucos professores com titulação de mestrado; c) pouca produção científica; d) maioria dos professores sem conhecimento formal de metodologia de ensino; e) baixa remuneração e falta de incentivo; f) pouca participação em evento (encontros, congressos, seminários, convenções, cursos, etc.) A definição da filosofia, política, dos objetivos e do conteúdo programático do curso, a adequação da estrutura física da instituição e a qualificação do corpo docente, também são considerados, pelo autor, como fatores importantes no ensino-aprendizagem da Contabilidade. Segundo Magalhães (1995) para o ensino da Contabilidade ser eficaz, assim como o de outras disciplinas, uma questão fundamental é o professor respeitar as características básicas dos estudantes adultos, ou seja, a premissa da andragogia. Além disso, o autor considera que os métodos de ensino influenciam no ensino do curso de Ciências Contábeis. Em pesquisa realizada na Universidade Federal do Ceará UFC com uma amostra de 30 alunos concluintes do curso de Ciências Contábeis do período noturno, Santana (2006) chega a mesma conclusão de Takakura (1992) de que grande parte dos discentes não possuem tempo para se dedicar as disciplinas do curso. O resultado da pesquisa na UFC evidenciou que 46,7% dos alunos já ingressaram a Universidade exercendo algum tipo de atividade e ao final do curso todos os alunos estavam exercendo atividades remuneradas, sendo a carga horária semanal de 63,3% dessa amostra de 8 horas de trabalho por dia. Questionados sobre qual o principal problema que enfrentaram na faculdade a maioria dos alunos afirmou ser conciliar o trabalho com o estudo, conforme a Tabela 1. TABELA 1 Principais Problemas que os Alunos Enfrentam na Universidade PROBLEMA % Conciliar o Trabalho com o Estudo 66,7 Professores Desestimulantes 23,3 Falta de Base no Ensino Médio 3,3 Desinteresse 3,3 Outro 3,3 TOTAL 100 Fonte: Santana (2006, p. 84) Os fatores que afetam o processo de ensino são inúmeros. Esta pesquisa centra-se naqueles encontrados por Bordenave e Pereira (2007) em razão do trabalho destes autores ter sido realizado diretamente com professores universitários e com um número de participantes superior às demais pesquisas citadas. 3 LIMITAÇÕES DO ESTUDO Quanto aos professores e alunos que compõem a amostra deste trabalho, esta pesquisa abrange apenas os docentes que integram o Departamento de Contabilidade da FEARP/USP sendo estes graduados ou não nesta área do saber. No universo dos alunos do curso de pósgraduação em Controladoria e Contabilidade da FEARP/USP participaram desta pesquisa apenas àqueles que exercem a atividade de docência nos cursos de Ciências Contábeis em outras instituições da região. Assim, as conclusões desta pesquisa estão limitadas à região de Ribeirão Preto. Em relação às variáveis utilizadas na pesquisa, as mesmas estão limitadas àquelas encontradas por Bordenave e Pereira (2007). Outra consideração importante é que os resultados da pesquisa foram encontrados segundo a percepção dos professores e alunos-professores de Ciências Contábeis. Assim, é possível que se obtenham outros resultados quanto aos impactos das variáveis no ensino da

7 Contabilidade caso o estudo seja aplicado de acordo com outra percepção como, por exemplo, a dos alunos do curso de graduação em Ciências Contábeis. Quanto à técnica de análise fatorial AF Corrar et. Al. (2007, p. 117) esclarece aos pesquisadores que farão uso da análise fatorial que, pelo fato de essa técnica utilizar como principal fonte para seus cálculos uma matriz de correlação, ela se torna vulnerável à situação de correlação espúria. Assim, a qualidade das informações geradas terá direta relação com a qualidade das informações que são submetidas à análise fatorial. 4 METODOLOGIA Quantos aos seus objetivos, esta pesquisa pode ser definida como exploratóriadescritiva. De acordo com Gil (1991) a pesquisa exploratória visa proporcionar maior familiaridade com o problema de modo a torná-lo explícito ou a construir hipóteses, incluindo levantamento bibliográfico. Na concepção de Gil (1991) a pesquisa descritiva tem como principal objetivo descrever as características de determinada população ou fenômeno ou estabelecimento de relações entre as variáveis. Quanto à forma de abordagem do problema essa pesquisa classifica-se como quantitativa. O levantamento dos fatores que afetam o ensino-aprendizagem foi uma demanda importante para a estruturação deste trabalho. Portanto, a partir da revisão literária levantaram-se quais os fatores que impactam no ensino-aprendizagem, optando-se pela pesquisa de Bordenave e Pereira (2007). Cada fator é constituído de um determinado número de variáveis que se caracterizaram como àquelas do estudo. A partir destas elaborou-se um questionário no qual através da escala linear numérica as variáveis foram mensuradas para posterior aplicação da análise fatorial. Assim, em relação aos procedimentos técnicos, utilizou-se a do levantamento (survey), que envolve a entrevista direta das pessoas por meio de questionários estruturados Coleta de Dados Os dados desta pesquisa foram adquiridos por meio de um questionário estruturado e não-disfarçado. Segundo Malhotra (2006, p. 290) o questionário é um conjunto formal de perguntas cujo objetivo é obter informações dos entrevistados. O questionário estruturado é aquele em que as perguntas são apresentadas de maneira bem organizada e na qual todos os entrevistados respondem a uma mesma questão e na mesma ordem. Conforme Mattar (1994) os instrumentos estruturados permitem maior grau de comparação entre os dados obtidos. Nos questionários não-disfarçados, os objetivos da pesquisa não são escondidos do entrevistado, o que não acontece na abordagem disfarçada. As questões do questionário são de cunho perceptivo/qualitativo, isto é, o respondente marca ou escreve sua resposta de acordo com sua percepção a respeito da importância de cada item. O questionário divide-se em duas partes: na primeira visa conhecer o perfil do respondente e a segunda contém as variáveis que afetam o ensino, apresentadas no trabalho de Bordenave e Pereira (2007). Nesta parte da pesquisa, procurou-se avaliar a percepção dos professores e alunos sobre os diversos fatores por meio de uma adaptação da escala linear numérica, variando de 1 a 5, equivalente ao grau de impacto da variável que o entrevistado atribuía ao ensino da Contabilidade. Caso a variável fosse de muito impacto, o pesquisado escolheria um número do extremo da direita da escala, caso contrário, se achasse que a variável não tem muito impacto, escolheria um número do extremo da esquerda da escala Definições das variáveis

8 A partir das 12 variáveis citadas no estudo de Bordenave e Pereira (2007), apresentadas no Quadro 1, foi elaborado o questionário. Na análise estatística, cada variável recebeu uma abreviatura de 3 letras, conforme apresentado no Quadro 2. ABREV. VARIÁVEL DEFINIÇÃO ALUNO MOT COP REP ATD - Motivação - Conhecimentos prévios - Relação com o Professor - Atitude com a disciplina Desejo de aprender, anseios pessoais Conhecimento do aluno antes de ingressar na faculdade, ou de cursar determinada disciplina base do ensino médio Relacionamento com o professor Respeito, dedicação, elaboração e apresentação de trabalhos, participação em avaliações PROFESSOR SEA CVI IAP RCA AME -Situação estimuladora ambiental - Comunicação verbal de instruções - Informação ao aluno sobre seus progressos - Relação com o aluno - Atitude com a matéria ensinada Utilização de objetos, recursos visuais, aparelhos e instrumentos, lugar, hora, etc. Instrução Verbal Feedback da aprendizagem do aluno Relacionamento com o aluno Respeito, dedicação ASSUNTO ABI TAP - Estrutura: componentes e relações - Tipos de aprendizagem requeridos Componentes e relações (Bibliografia etc) Simples associação, conceitos, princípios, solução de problemas OAP - Ordem de apresentação Quadro 2 Variáveis aplicadas no estudo Ordem que os componentes do assunto são apresentados 4.3. Área de Estudo e População O trabalho foi desenvolvido na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo FEARP/USP e aborda a questão do ensino da Contabilidade. O corpo docente do departamento de Contabilidade parte da população alvo deste trabalho é formado por 24 professores, segundo site da FEARP/USP (disponível em: principal.php?go=87, acesso em 22/10/2008 às 11:32h). A turma do mestrado em Controladoria e Contabilidade é formada por 18 alunos, tendo apenas 2 exercendo a atividade de docência no curso de Ciências Contábeis em outras faculdades. O questionário foi enviado num primeiro momento via para os professores do curso de Ciências Contábeis da FEARP/USP, sendo estes formados ou não nesta área, e para

9 os alunos do curso de Mestrado em Controladoria e Contabilidade da FEARP/USP que são professores de Contabilidade em outras faculdades. Após 15 dias do envio do questionário este foi novamente entregue via impressa aos professores que não o responderam visando aumentar a amostra. Foram encaminhados 26 questionários, cujo retorno foi de 14 questionários, representando uma taxa de 54% Análise dos Dados As variáveis deste trabalho serão categóricas e medidas pela escala linear numérica. Segundo Alreck e Settle (1995) sempre que os itens de um questionário avaliam uma única dimensão de uma variável que se distribui ao longo de um gradiente de intervalos iguais e lineares, a escala numérica com extremos etiquetados é o formato que deve ser privilegiado pelo investigador por forma a facilitar a análise e interpretação dos resultados. Quanto à análise estatística, neste trabalho optou-se pela técnica estatística de análise fatorial que segundo Corrar et. Al. (2007, p. 74) é usada para identificação de fatores que podem ser usados para explicar o relacionamento entre um conjunto de variáveis. Desta forma, a aplicação da técnica de análise fatorial neste trabalho visa identificar os fatores que afetam o processo de ensino na Contabilidade. Além disso, justifica-se o uso desta técnica porque ela busca, através da avaliação de um conjunto de variáveis, a identificação de dimensões de variabilidade comuns existentes em um conjunto de fenômenos visando desvendar estruturas existentes, mas não observáveis diretamente. Conforme Corrar et. al (2007, p. 74) Cada uma dessas dimensões de variabilidade comum recebe o nome de fator. A modalidade da analise fatorial utilizada neste trabalho é a análise fatorial exploratória. Para realização da análise fatorial utilizou-se o software Statistical Package for the Social Sciences SPSS Método de Extração dos Fatores a ser Utilizado Como esta pesquisa tem a intenção de identificar um número mínimo de fatores que venha a explicar a parcela máxima da variância existente nas variáveis originais, o método escolhido foi a análise de componentes principais (ACP). Segundo Corrar et. al. (2007, p. 81) recomenda-se a utilização do método de ACP quando o pesquisador estiver interessado em determinar fatores que contenham o maior grau de explicação da variância possível e também para o tratamento dos dados para utilização em outras técnicas estatísticas que sejam prejudicadas pela correlação entre as variáveis analisadas Tipo de Análise Realizada A análise fatorial criará agrupamentos de variáveis com base em sua estrutura de relacionamento. O tipo desta análise é denominado R-mode factor analysis. Conforme Corrar et. Al 92007, p. 82) o R-mode factor analysis é utilizado quando o pesquisador busca identificar estruturas subjacentes capazes de ser percebidas apenas pela construção de relacionamentos entre diversas variáveis A Escolha do Número de Fatores A escolha do número de fatores foi realizada pelo critério do autovalor também denominado de critério da raiz latente ou critério Kaiser. Por esse critério, apenas os fatores com autovalores acima de 1,0 são considerados. O autovalor corresponde a quanto o fator consegue explicar da variância, ou seja, quanto da variância total dos dados pode ser associada ao fator. 5. ANÁLISE DOS RESULTADOS

10 A apresentação dos resultados segue a ordem das seções do questionário, ou seja, inicia-se com o perfil dos respondentes para, em seguida, descrever-se os resultados da análise fatorial Perfil dos Professores A primeira seção do questionário objetiva conhecer melhor o perfil dos respondentes. Em relação ao tempo em que ministram disciplinas no curso de Ciências Contábeis a maioria dos docentes possui uma experiência de 5 a 6 anos, conforme o Gráfico 1. Pode-se constatar também que a representatividade dos professores com menor experiência é a mesma daqueles que têm uma experiência maior, ou seja, àqueles que ministram disciplinas há mais de 12 anos. Esses resultados evidenciam que há uma heterogeneidade entre os pesquisados. GRÁFICO 1 Quantidade de anos em que os professores ministram disciplinas no curso de Ciências Contábeis. Quanto ao número de disciplinas relacionadas ao ensino observa-se a mesma disparidade em relação aos anos em que ministram disciplinas no curso de Ciências Contábeis. Conforme se observa no gráfico 2, a quantidade de professores que não cursou nenhuma disciplina relacionada ao ensino é a mesma daqueles que já cursaram mais de três.

11 GRÁFICO 2 - Quantidade de disciplinas cursadas relacionadas ao ensino Questionados se possuiam algum conhecimento formal em metodologias do ensino superior 79% afirmaram que sim. Com base nesta informação e sabendo-se que a maioria dos professores tem uma experiência superior a 4 anos em ministrar disciplinas no curso de Ciências Contábeis, bem como que 71% já cursou no mínimo alguma disciplina relacionada ao ensino, constata-se que a maioria dos docentes que participaram da pesquisa possuem conhecimentos pedagógicos além daqueles obtidos por meio da vivência em salas de aula Fatores que Afetam o Ensino-Aprendizagem no Curso de Ciências Contábeis Foram realizadas três tentativas de análise fatorial para se chegar ao resultado final. A variável TAP apresentou em um dos questionários preenchidos o campo vazio. Assim, para não perder os demais dados utilizou-se o método de atribuição da substituição pela média. Segundo Corrar et. Al. (2007, p. 38) neste caso, é realizada uma substituição dos dados perdidos por um valor médio dos dados que são válidos na amostra e pertencem à respectiva variável AF com Todas as 12 Variáveis Inicialmente, imaginou-se estabelecer os fatores utilizando todos os indicadores ao mesmo tempo. No entanto, como a AF busca a criação de fatores que explicam melhor simultaneamente todos os indicadores, o fato de existirem indicadores que possuem um pequeno (ou nenhum) relacionamento com os demais fez com que a AF atingisse resultados que não foram satisfatórios. Os resultados apontaram que a matriz de correlação demonstrou um baixo índice de correlação entre as variáveis (diversos índices abaixo de 0,40), conforme demonstra a Quadro 3, extraído do SSPS. Além da matriz de correlação, observou-se outro teste que permitiu avaliar se os dados originais viabilizavam a utilização da AF de forma satisfatória. Apesar do teste de esfericidade indicar a possibilidade de aplicação da AF nas variáveis analisadas (Sig. 0,003), o teste de Kaiser-Meyer-Olkin (Measure of Sampling Adequacy MSA) indicou que o grau de explicação dos dados a partir dos fatores encontrados na AF foi de 0,296. Segundo Corrar et. Al. (2007, p. 100) caso o MSA indique um grau de explicação menor do que 0,50, significa que os fatores encontrados na AF não conseguem descrever satisfatoriamente as variações dos dados originais. Assim, o teste indicou que os fatores aplicados não têm poder de explicação entre fatores e variáveis.

12 QUADRO 3 Teste de Kaiser-Meyer-Olkin (Measure of Sampling Adequacy MSA) na tentativa com 12 variáveis A matriz anti-imagem com a aplicação de todas as variáveis indicou que os valores individuais do MSA das variáveis MOT, REP, IAP, respectivamente 0,183, 0,167 e 0,196, são considerados muito pequenos para análise e nesses casos indicam variáveis que podem ser retiradas da análise. Apesar de algumas variáveis possuírem pouca relação com os fatores, a maioria das variáveis do estudo conseguiu, na tentativa com todos os indicadores, um poder de explicação alto (acima de 0,70), considerando todos os fatores obtidos (comunalidades), exceto a variável REP. A última análise que pode ser feita antes de se realizarem outros testes é o grau de explicação atingido pelos 4 fatores que foram calculados pela AF. Com relação a esse indicativo, apesar da fraca relação entre os fatores e algumas variáveis, o modelo consegue explicar quase 79% da variância dos dados originais, o que é bom Tentativa com 9 Variáveis Retiradas as três variáveis da análise (MOT, REP, IAP), foi realizada uma segunda tentativa para se obter uma AF satisfatória. O teste de KMO (MSA) melhorou e passou para 0,405, o que é bem melhor do que os 0,296 atingidos na tentativa anterior. O teste de esfericidade continuou validando a utilização da AF com Sig. 0,004 (Sig. <.05). A matriz anti-imagem com a aplicação de 9 variáveis indicou que os valores individuais do MSA das variáveis COP, RCA e OAP, respectivamente 0,265, 0,152, 0,280, são considerados muito pequenos para análise e nesses casos indicam variáveis que podem ser retiradas da análise. Apesar de algumas variáveis possuírem pouca relação com os fatores, a maioria das variáveis do estudo conseguiu, na tentativa com todos os indicadores, um poder de explicação alto (acima de 0,70), considerando todos os fatores obtidos (comunalidades), exceto a variável OAP. A última análise que pode ser feita antes de se realizarem outros testes é o grau de explicação atingido pelos 3 fatores que foram calculados pela AF. Com relação a esse indicativo, apesar da fraca relação entre os fatores e algumas variáveis, o modelo consegue explicar quase 77% da variância dos dados originais, o que é bom Tentativa com 6 Variáveis Retiradas as variáveis MOT, REP, IAP, COP, RCA e OAP, foi realizada uma terceira tentativa para se obter uma AF satisfatória. O teste de KMO (MSA) melhorou e passou para 0,703, o que é bem melhor do que os 0,405 atingidos na tentativa anterior. O teste de esfericidade continuou validando a utilização da AF com Sig. 0,002 (Sig. <.05), conforme o Quadro 4, extraído do SPSS.

13 QUADRO 4 Teste de Kaiser-Meyer-Olkin na tentativa com 6 variáveis A matriz anti-imagem com a aplicação de 6 variáveis indicou que todos os valores individuais do MSA das variáveis estavam acima de 0,50, conforme apresenta o Quadro 5, extraído do SPSS. QUADRO 5 Matriz Anti-imagem na tentativa com 6 variáveis No quadro de comunalidades fornecida pelo SPSS apenas a variável TAP encontrouse abaixo de 0,70, obtendo um poder de explicação razoável. A última análise realizada foi em relação ao grau de explicação atingido pelos 2 fatores que foram calculados pela AF. Com relação a esse indicativo, o modelo consegue explicar 77% da variância dos dados originais, o que é bom. Desta forma, acredita-se ter chegado a um grau de relacionamento e explicação das variáveis capaz de ser útil para explicar os fatores que afetam o processo de ensino na Contabilidade. O Quadro 6, Component Matrix, permite verificar qual dos fatores melhor explica cada um dos indicadores considerados pela AF.

14 QUADRO 6 Component Matrix na tentativa com 6 variáveis Observando-se o Quadro 6 já é possível perceber quais as variáveis que compõem cada fator. No entanto, para não restar dúvidas verificou-se os valores após a aplicação da rotação dos fatores, neste trabalho feito pelo critério Varimax, disponível no SPSS, observada no Quadro 7. QUADRO 7 Rotated Component Matrix com 6 variáveis A matriz, após a rotação dos fatores permitiu uma classificação mais precisa dos indicadores de cada um dos fatores. Assim, pode-se concluir que: O Fator 1 é composto por ATD, AME, ABI e TAP. O Fator 2 é composto por SEA e CVI. Depois de identificada a composição dos fatores, verificou-se se é possível interpretar essa composição. O primeiro fator composto pelas variáveis Atitude com a Disciplina (ATD), Atitude com a matéria ensinada (AME), Estrutura e Componentes do Assunto (ABI) e Tipos de Aprendizagem Requeridos (TAP), são variáveis intrínsecas ao aluno, professor e assunto, respectivamente, na visão de Bordenave e Pereira (2007). Nesse caso pode-se interpretar como sendo um fator de Atitudes e conhecimentos requeridos, já que engloba as variáveis de atitudes do aluno e professor, bem como dos componentes e relações do assunto, e dos tipos de aprendizagem requeridos.

15 O segundo fator composto pelas variáveis Situação estimuladora ambiental (SEA) e Comunicação Verbal de Instruções (CVI) definidas por Bordenave e Pereira (2007) como sendo variáveis intrínsecas ao professor pode ser interpretado como sendo um fator de Postura do professor em controlar objetos, recursos visuais, livros, aparelhos e instrumentos, lugar, hora, estimulando a participação dos alunos e ter um bom grau de instrução verbal Considerações Sobre os Fatores A seguir são feitos alguns comentários sobre os agrupamentos realizados pela AF e como eles podem ser entendidos na melhoria do processo de ensino da Contabilidade. Fator 1: Atitudes e Conhecimentos Requeridos O fator que sugere a maiores atitudes e conhecimentos requeridos é responsável por 49,53% da variância explicada. Esse fator é representado pelas variáveis: ATD (Atitude com a Disciplina): representa o respeito, dedicação, elaboração e apresentação de trabalhos, participação em avaliações do aluno com a disciplina. AME (Atitude com a Matéria Ensinada): refere-se ao respeito e a dedicação do professor com a disciplina. ABI (Estrutura e Componentes do Assunto): são os componentes e relações do assunto, bem como a bibliografia. TAP (Tipos de Aprendizagem Requeridos): relaciona-se com a Simples associação, conceitos, princípios, solução de problemas com o assunto. Fator 2: Postura do Professor SEA (Situação Estimuladora Ambiental): controle do professor sobre objetos, recursos visuais, livros, aparelhos e instrumentos, lugar, hora etc. no ambiente de ensino. CVI (Comunicação Verbal de Instruções): refere-se à instrução verbal do professor. 6. CONCLUSÃO Os fatores que afetam o processo de ensino podem ser vários. Este trabalho teve como objetivo identificar os fatores que afetam processo de ensino na Contabilidade por meio da percepção dos professores do curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e dos alunos do mestrado em Controladoria e Contabilidade que são professores de Contabilidade em outras faculdades. Os fatores analisados nesta pesquisa foram retirados do estudo de Bordenave e Pereira (2007). Apesar do estudo de Bordenave e Pereira (2007) apresentar na teoria 3 fatores (aluno, assunto, professor) que impactam no processo de ensino, formados por um conjunto de 12 variáveis, pelas análises realizadas nesta pesquisa, chega-se a conclusão que apenas metade dessas variáveis impactam de maneira significativa no ensino da Contabilidade. Novas pesquisas deverão ser realizadas para investigar e quantificar esses impactos, visando aprofundar o assunto abordado, determinando quando os impactos são positivos ou negativos. Os resultados da pesquisa apontam que dois fatores impactam no ensino da Contabilidade: 1. as atitudes e conhecimentos requeridos, atitudes estas tanto por parte do aluno quanto do professor, e 2. a postura do professor. Assim, estes fatores devem receber

16 atenção especial principalmente quando se busca melhorar a qualidade de ensino no curso de Ciências Contábeis. Vale lembrar que os fatores apresentados na revisão de literatura não esgotam o assunto, podendo existir outros estudos sobre as variáveis que influenciam o processo de ensino em outras áreas e na própria Contabilidade. Desta forma, este estudo pretendeu dar uma contribuição às pesquisas já existentes sobre o assunto e igualmente contribuir com futuras pesquisas relacionadas ao ensino da Contabilidade. REFERÊNCIAS ALRECK, P.; SETTLE, R. The Survey Research Handbook 2.Ed. Boston, MA: Irwin/McGraw-Hill, BORDENAVE, Juan Diaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-aprendizagem 28. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, CORRAR, et. al. Análise Multivariada para os cursos de Administração, Ciências Contábeis e Economia. São Paulo: Atlas, FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, MAGALHÃES, Antonio de Deus F. Alguns Fatores que afetam a harmonia e a qualidade do ensino nos bacharelatos de Ciências Contábeis. Enfoque Reflexão Contábil Nº 11, Julho/Dezembro, MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada 4.ed. Porto Alegre: Bookman, MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing: metodologia, planejamento, execução, análise. São Paulo: Atlas, NORO, Ellis Maria S.; NORO, Luiz Roberto A. A auto-estima como facilitadora do processo de ensino-aprendizagem. Revista Humanidades, Fortaleza, v.17, n.2, p , ago./dez PEREIRA, Marco Antonio Carvalho. Competências para o ensino e a pesquisa: um survey com docentes de engenharia química p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, SANTANA, Ana Larissa Alencar. Métodos de aprimoramento e melhoria do processo ensino-aprendizagem da ciência contábil no século XXI. Fortaleza, 2006, 102 p. Monografia Faculdade de Economia, Administração, Atuária, Contabilidade e Secretariado, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, TAKAKURA, Massakazu. Formação profissional do Contabilista. Enfoque Reflexão Contábil Nº 5, Julho/Dezembro, 1992.

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