Índice 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) Formatos e conteúdos; Modelo de evolução das TIC s; Lições da história; As variáveis de um conteúdo; O conceito de cros
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- Mirela Pinhal Penha
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1 Novas Tecnologias: Evolução e Tendências Novos Conteúdos e Formatos Manuel José Damásio Departamento de Comunicação, Artes e Tecnologias da Informação Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Mjdamasio@ulusofona.pt
2 Índice 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) Formatos e conteúdos; Modelo de evolução das TIC s; Lições da história; As variáveis de um conteúdo; O conceito de cross-plataform; Exemplos de conceitos crossplatform; Que conteúdos e que formatos para as novas tecnologias; Potencial para novos conteúdos e formatos.
3 A definição de Formatos e conteúdos Formato (definição inclusiva): Um formato é uma norma de encapsulamento de um media que determina a forma de leitura e de reprodução (ex. Mpeg-7, mpeg-21, AFF, MXF, Mp3, Mp4); Formato (definição lata): Um formato é qualquer estrutura de representação e expressão passível de ser replicada com os mesmos resultados (ex. O formato televisivo, o franchise de comida, o molde industrial) Conteúdo: Aquilo que está representado num formato data+metadata. Expressão que representa sensorialmente parte de uma coisa existente ou nãoexistente (som, imagem, texto, variantes multimodais).
4 Formatos e conteúdos - Os formatos e os conteúdos determinam o eterno conflito entre as lógicas content drives technology ou Technology drives content presentes em todas as indústrias da comunicação. - A discussão sobre formatos e conteúdos é apresentada como uma discussão sobre as formas como novos formatos podem transportar mais conteúdos ou como novos conteúdos podem ser encapsulados em novos formatos.
5 Formatos e conteúdos Exemplo histórico: um mesmo conteúdo, vários formatos o caso do betamax contra o vhs Exemplo histórico a questão das especificações de um formato e respectivas normas: os casos da spec do DVD e do HD. Um exemplo de conteúdo inadequado ao formato: O projecto Batalhas
6 Modelo de evolução das TIC s Desempenho/Uso Futuro Tecnologia Tecnologia protótipo Invenção Difusão/ Produção Redundâncias NECESSIDADE SOCIAL Idealização Idealização Ciência Passado Competência SUPRESSSÃO DO POTENCIAL RADICAL Spin-off s
7 Lições da história As tecnologias complementam-se. Não existe nenhuma revolução! Os conteúdos migram de plataforma em plataforma com a adição de novas modalidades de discursos e aplicações associadas. A tecnologia é um produto, um instrumento e uma variável, com consequências ao nível dos discursos, práticas de uso e optimizações económicas; Os formatos estão dependentes das inovações, os conteúdos estão dependentes da esfera social um formato resulta da actividade dos agentes tecnológicos, um conteúdo supre necessidades!
8 As variáveis de um conteúdo e suas relações com os formatos Modelo de transmissão direcção de comunicação, número de intervenientes; Modelo de acesso Universal Multimedia Access, Universal multimedia experience; Modelo de consumo reutilizável, imediato, durável.
9 As variáveis de um conteúdo e suas relações com os formatos Universal Multimedia Access: O princípio de que a tecnologia deve facilitar o acesso a qualquer conteúdo = media em qualquer momento e em qualquer lugar, mesmo depois de ter havido adaptação em termos de formato (codificação, transferência de modalidades. Neste modelos, os operadores da tecnologia estão concentrados em alterar um conteúdo para se adaptarem às limitações dos equipamentos ou da estrutura de transmissão.
10 As variáveis de um conteúdo e suas relações com os formatos Universal Multimedia Experience: A noção de que o utilizador deve ter em qualquer lugar e em qualquer momento uma experiência informativa equivalente. Tipicamente, essa experiência deve incluir várias formas de conteúdos multimédia. Contrariamente ao modelo anterior, não se trata de adaptar os conteúdos aos equipamentos, mas do utilizador. Terminal e rede só são veículos da experiência do utilizador.
11 As variáveis de um conteúdo e suas relações com os formatos Tabela de Classificação dos Media
12 O conceito de cross-plataform Adaptação da plataforma aos requisitos do utilizador; Os conteúdos passam a não poder existir independentemente da experiência do utilizador; A experiência está adaptada ao contexto do utilizador; O movimento será do fornecimento de informação para o fornecimento de experiências; Três níveis básicos: participação, observação personalizada, aumento sensorial.
13 Participação Mais do que apresentar informação, facilitar a construção de conhecimento; Um exemplo básico de construção de conhecimento: correcto!
14 Personalização Aumentar o conteúdo; Analisar o conteúdo para criar meta-data baseada no mesmo (exemplo de motor semântico de análise de conteúdos) Entrada e Registo no Sistema Motor de Processamento Segmen-Classificatos ções Filme Mpeg Aplicação de Gestão Anotações Utilizador da Aplicação de Gestão Caracteristicas Filme Betacam Digital Servidor de Video Filme Utilizador Todas as aplicações de personalização em funcionamento comercial (ex. tivo) funcionam com base em recomenders que só actuam ao nível da metadata de programa e não dos conteúdos do próprio programa.
15 Personalização Arquitecturas de personalização para experiência do utilizador (ex. myinfo): Segmentação; Sumarização; Identificação; Detectores; Para: Criação de perfis; Definição de prioridades; Aumentar a narrativa (potencial elaborativo do conteúdo)
16 Aumento sensorial A experiência audiovisual é dominante porque esse é o modo sensorial que os conteúdos existentes melhor exploram; A relação entre sentidos e informação é a relação multimédia entre conteúdos e utilizadores; Um exemplo básico de utilização sensorial: a aplicação pp-rom.
17 Conclusões: Potencial para novos conteúdos e formatos Representação de conteúdo os formatos devem ser compatíveis quer no presente quer com formatos do passado (o exemplo do jpeg2000); Necessidade de definir e descrever preferências do utilizador para se conseguir descrever o ambiente da experiência; Objectivo: Adaptar conteúdos (incluindo adaptação inter-modal).
18 Conclusões: Potencial para novos conteúdos e formatos Os formatos evoluem para se adaptarem às necessidades das experiências e às condições existentes de transmissão e acesso (terminais); Os standards abertos vão ter um papel cada vez maior na procura pela interoperabilidade. A representação, descrição de ambientes, definição de protocolos comuns de transporte e a definição de mecanismos de gestão são as principais áreas de intervenção em ordem à criação dos formatos e conteúdos do futuro.
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