GRAVIDEZ E ABANDONO ESCOLAR DE ADOLESCENTES NEGRAS: QUAL O PAPEL DA ESCOLA NESSE CONTEXTO?

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1 GRAVIDEZ E ABANDONO ESCOLAR DE ADOLESCENTES NEGRAS: QUAL O PAPEL DA ESCOLA NESSE CONTEXTO? GT 6 - Educação, Inclusão, Gênero e Diversidade Elis Souza dos Santos 1 Ideojane Melo Conceição 2 Patrícia Almeida Moura 3 RESUMO Este artigo tem por objetivo discutir a gravidez na adolescência, enquanto fenômeno social geralmente associado ao abandono escolar de jovens mulheres refletindo sobre o papel da escola neste contexto. A metodologia utilizada para esta pesquisa será bibliográfica, com intuito de apresentar alguns autores que pesquisam a temática, bem como destacar dados quantitativos referentes a esse tema. Os resultados deste artigo estão divididos em tópicos, que visam tornar o texto mais didático, dessa forma, os mesmos, apresentarão o conceito de adolescências, gravidez na adolescência (dados quantitativos e qualitativos), interseccionalidade (classe, raça, gênero e geração) e o papel social da escola. Nas considerações finais, o texto aponta para a necessidade da instituição escolar se articular com outras políticas sociais para a garantia de permanência das adolescentes na continuação do processo de escolarização. Palavras-chave: Adolescência. Gravidez. Interseccionalidade. Escola. RESUMEN Este artículo tiene por objetivo discutir la gravedad en la adolescencia, mientras que el social asociado al abandono escolar de los jóvenes refleja sobre el papel de la escuela en el contexto. Una metodología utilizada para esta búsqueda será bibliográfica, con intuición de la publicación de algunos autores que buscan una temática, así como los datos cuantitativos referentes a este tema. Los resultados de este artículo están divididos en los tópicos, los que buscan el texto más didático, la forma de presentar el concepto de adolescencias, la gravidez en la adolescencia, la interseccionalidad (clase, la raza, el género y la generación) y el papel social de la escuela. Las consideraciones finales, el texto para la necesidad de la institución educativa se articulan con otras políticas sociales para una garantía de permanencia de los adolescentes en la continuación de los procesos de escolarización. Palabras clave: Adolescencias, gravidez en la adolescencia, interseccionalidad y escuela. 1 Mestranda em Educação e Contemporaneidade, pela Universidade do Estado da Bahia. Especialista em Gestão de Políticas públicas em Gênero e Raça pela Universidade Federal da Bahia. Professora da Rede Básica Municipal de Salvador - Bahia. Integrante da Rede de Mulheres Negras da Bahia. <elissouzapj@gmail.com>. 2 Mestra em Educação e Contemporaneidade, pela Universidade do Estado da Bahia. Especialista em Gestão de Políticas públicas em Gênero e Raça pela Universidade Federal da Bahia. Professora da Rede Básica Municipal de Feira de Santana. Integrante do Coletivo de Mulheres de Feira de Santana e da Rede de Mulheres Negras da Bahia. Conselheira no Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das Mulheres CDDM. <ideojanemelo@gmail.com>. 3 Mestra em Educação, pela Universidade do Estado da Bahia. Coordenadora Pedagógica da Rede Municipal de Salvador. <patricia_mouraa@hotmail.com> 1

2 INTRODUÇÃO A garantia do direito a uma educação de qualidade para todos/as, é uma luta histórica de diversos movimentos sociais que, organizados historicamente, pressionaram os governos para que o acesso e a permanência na escola fossem assegurados. Na Constituição de 1988, este direito passa a ser respaldado por lei, com o objetivo de que cada brasileiro/a, independente do sexo, orientação sexual, identidade, gênero, raça, cor, credo religioso, idade, classe social e localização geográfica possa exercer livre, sem nenhum tipo de discriminação e/ou exclusão a sua cidadania e participação na instituição escolar (BRASIL, 1988). No entanto, a realidade escolar brasileira ainda apresenta grandes desafios para que todos/as possam se sentir acolhidos/as e respeitados/as, em suas identidades e demandas, como também em seus respectivos processos de escolarização. Considerando o processo histórico brasileiro, a participação, inserção e a permanência no espaço escolar foram e continua sendo extremamente desigual, considerando alguns grupos da população como: negros, índios e mulheres. A escola, portanto, ainda é constituída por heranças culturais do século XIX, e neste sentido, ao mesmo tempo em que avança com as lutas e demandas sociais na Universalização e inclusão da diversidade, também reproduz valores e concepções que acabam contribuindo para a exclusão e desigualdades no ambiente escolar e consequentemente geram também a evasão desse espaço. Segundo uma pesquisa, desenvolvida em janeiro de 2016, pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Organização dos Estados Ibero Americanos (OEI) e a Faculdade Latino-Americana de Ciências (Flacso) ao perguntar a jovens mulheres de 15 a 29 anos que abandonaram a escola, qual a razão de terem interrompido os estudos, 18,1% delas apontaram a gravidez como principal motivo. Assim, nesse contexto escolar contraditório e desafiador, a gravidez na adolescência é um elemento a ser considerado, tendo em vista que este fenômeno social explicita elementos históricos, sociais e culturais. Os dados demonstram a relevância da reflexão em torno dessa temática, embora tenha havido uma redução no índice nacional de gravidez precoce, segundo o IBGE (2012), 17% das adolescentes entre 12 e 17 anos já possuem pelo menos um filho. 2

3 Nesse sentido, ao engravidar, voluntária ou involuntariamente, essas adolescentes têm seus projetos de vida alterados, de tal forma que, na maioria das vezes, a consequência dessa alteração é também o abandono escolar, o que contribui para a perpetuação dos ciclos de pobreza, desigualdade e exclusão sobretudo porque a maior parte das adolescentes que engravidam são negras, pobres e com baixa escolaridade (IBGE, 2012). Sendo observado, segundo os dados estatísticos, um viés de renda, raça/cor e escolaridade significativo na prevalência desse tipo específico de gravidez. Mesmo quando a gravidez é desejada por esta adolescente, cabem os questionamentos: Porque será que uma jovem mulher com 12 a 16 anos tem como perspectiva a gravidez nessa idade? Porque, a maioria das adolescentes que engravidam, são também fruto de uma gravidez adolescente? Porque a escola desenvolve pouco, ou quase não desenvolve práticas pedagógicas que auxiliem no debate sobre educação sexual e reprodutiva, de modo a desenvolver uma autonomia que impacte na reflexão pessoal de cada estudante para analisar e planejar as possibilidades de ter filhos ou não? Como a escola contribui com a maternidade adolescente? Quais os impactos sociais que uma gravidez na adolescência gera? Essas são questões que provocam a necessidade de aprofundar a temática em sua complexidade e nas suas diversas dimensões. Faz-se necessário, afinal, compreender que a gestação precoce não é apenas uma pauta para a saúde pública, mas simboliza e explicita questões sociais e educacionais. A adolescente que engravida representa nessa gravidez a síntese de processos e dinâmicas históricas, familiares, comunitárias e sociais que viveu. É fundamental pautar a gravidez na adolescência, também, como uma questão relevante para a pesquisa em educação, e para a reflexão em torno do lugar e significados da escola na vida das jovens, em seus sonhos e expectativas, e de modo especial, em seus respectivos projetos de vida, de futuro. Algumas jovens grávidas que desejam continuar sendo estudantes, na maioria das vezes não conseguem, pois precisam sair da escola por falta de diversos instrumentos que assegurem sua permanência, como conciliar trabalho e estudo, bem como não contar com vaga em creches públicas. Portanto, deve-se pensar sobre o acolhimento no ambiente escolar, por parte de todos/as os profissionais da educação, a fim de auxiliar a percepção das jovens sobre as mudanças que ocorrerão em suas vidas, compreendendo que essas alterações não significam que a vida está encerrada com a gravidez, ou que não existem possibilidades de ser 3

4 mãe e continuar os estudos, ou outras perspectivas profissionais que estas almejam. Este artigo tem por objetivo, portanto, pautar o papel da escola como instrumento também de contribuição para (res)significação dos sonhos dessas jovens e da importância das suas respectivas contribuições na sociedade. ADOLESCÊNCIAS UM CONCEITO EM CONSTRUÇÃO O exercício de conceituar fenômenos sociais, é sempre uma tarefa complexa e arriscada, em que assume-se, que é um ponto de vista, sem neutralidade, mas com possíveis limitações. Assim, ao tentar definir a Adolescência, vale ressaltar que essa proposta pretende ser mais uma abertura de possibilidades e provocações a respeito da temática, do que um conceito fechado sobre adolescência. De acordo com (ARIÉS, 1978) (CÉSAR, 1998) o termo adolescente nasce entre o final do século XIX e início do século XX com o intuito de definir de forma mais objetiva as etapas da vida, separando a infância, juventude e a vida adulta, nesse sentido a adolescência faria parte da juventude fase de transição e preparação para se tornar um adulto, etapa da vida marcada pela independência afetiva e financeira, na qual o indivíduo estaria pronto para construir a sua própria família, para provê-la adequadamente, para produzir rebentos saudáveis e educá-los de maneira satisfatória (CESAR, 1998). Do ponto de vista do senso comum costuma-se atribuir geralmente aos adolescentes sinônimos pejorativos como Aborrecentes, e são vistos/as sempre como Complicados/as para a relação social, baderneiros, irresponsáveis, inconsequentes, em que o único objetivo da vida é a busca por relações sexuais. Segundo (FROTA, 2007) A adolescência, comparada à infância, que geralmente é vista como a melhor fase da vida é considerada a a pior fase da vida para a maioria das pessoas. Nessa perspectiva mais geral também de adolescência, partindo do olhar biológico sobre esse grupo, é a fase da puberdade em que ocorrem grandes mudanças no corpo, tanto do ponto de vista estético quanto fisiológico. A menstruação e o desenvolvimento dos seios para as meninas, para os meninos a mudança muscular e na voz, o crescimento dos pêlos entre outros. Além disso, as alterações hormonais, que trazem efeitos emocionais, subjetivos e de construção da identidade e já possibilitam estes corpos para a possível reprodução. 4

5 Cabem algumas perguntas para problematizar a visão popular e biológica, que de certa forma tentam homogeneizar a adolescência: Será que todos/as vivem a adolescência da mesma forma? Será que não existem diferenças entre ser adolescente negro, índio, mulher, homossexual? Para todas as pessoas a adolescência é mesmo a pior fase da vida? E aqueles/as que nesta fase sustentam suas respectivas famílias tem como serem baderneiros e inconsequentes? Não é possível que existam adolescentes respeitosos e que formulem com responsabilidade e criatividade ações sociais e educativas? Militância em partidos e/ou Movimentos Sociais diversos, por exemplo? Na perspectiva da legislação brasileira o termo adolescente apresenta uma variedade de olhares e perspectivas. O primeiro código de menores, de 1927, que tentou definir essa fase, construiu a nomenclatura menor para ser atribuída as pessoas com menos de 18 anos. Esse código segundo (DONZELOT, 1986) partia de uma concepção negativa e punitiva para as crianças e adolescentes pobres e negros, reforçavam a ideia de delinquência juvenil e estes seriam considerados menos humanos, o texto naturalizava a pobreza e tirava do Estado o papel de garantir os direitos básicos a esta parcela da população (FROTA, 2007). Em 1990, é aprovado o Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA, fruto das enérgicas e fervorosas lutas dos diversos Movimentos Sociais na década de 80. O ECA abole o termo menor da lei e constrói a definição de criança e adolescente para o Estado brasileiro. Embora pareça apenas uma alteração na nomenclatura, essa mudança gerou uma grande transformação na visão/ concepção dos/as adolescentes para a sociedade e para o estado, na perspectiva do ECA, a criança e o/a adolescente são sujeitos de direito, ou seja, responsabiliza o estado para a garantia dos direitos a este grupo. Entretanto, considerando, ainda, o ponto de vista legal, no Brasil, a definição de adolescência, ainda, deixa em aberto algumas lacunas referentes as diferenças ou relações entre ser adolescente e ser jovem. No Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), adolescentes seriam as pessoas de 12 a 18 anos (incompletos) de idade (e não á utilizado o termo jovem) já para o Estatuto da juventude (2013) considera-se jovem as pessoas de 15 a 29 anos. Embora no Artigo 16, da Seção III Sobre o direito a profissionalização, o artigo ressalta: 5

6 O direito à profissionalização e à proteção no trabalho dos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos de idade será regido pelo disposto na Lei n o 8.069, de 13 de julho de Estatuto da Criança e do Adolescente, e em leis específicas, não se aplicando o previsto nesta Seção. (BRASIL, 2013, não paginado). Nesse sentido, os adolescentes também são considerados jovens, no que se refere a legislação brasileira. Embora fique claro, também no texto, que essa parcela da juventude, tomando como referência a idade (15 a 18 anos incompletos), possui especificidades e demandas próprias devido a sua faixa etária. Ou seja, existe uma dificuldade em definir adolescência e juventude de forma tão precisa, mesmo quando o único critério é a idade cronológica. Seguindo a ordem cronológica e política das definições de juventude e adolescência no Brasil. O termo adolescente é anterior ao conceito de juventude, e, portanto, contou históricamente com mais elementos para se constituir. Entretando, vale ressaltar que no campo das políticas públicas e demandas da juventude brasileira os/as adolescentes precisam estar inseridos/as dentro das suas especificidades. Partindo desse ponto de vista do Estado que parte principalmente da definição de adolescente orientado pela idade, corre-se o risco de esta definição acabar excluindo mais, do que ampliando as possibilidades dessa população acessar os serviços públicos e ter os seus direitos garantidos, como ressalta (LEON, 2005): Os sistemas de idade nas sociedades urbanas servem para legitimar um acesso desigual aos recursos, às tarefas produtivas, ao matrimônio e aos cargos políticos, isto implica a legitimização da hierarquização social das idades (FEIXA, 1999), na qual cada etapa do desenvolvimento infanto/adolescente/juvenil corresponde a certas categorias de trânsito que muitas vezes os inibe de conflitos abertos, assegurando o controle dos menores a pautas sociais estabelecidas. (LEON, 2005, p.16) Por isso, é importante ao conceituar a adolescência, transcender a idade cronológica, considerar outros elementos que formam o que é ser adolescente. A adolescência deve ser pensada numa perspectiva histórica e contextualizada, em que considere os diversos elementos que a configuram e as diversas formas possíveis e existentes de vivenciar essa fase da vida. A adolescência deve ser pensada como uma categoria que se constrói, se exercita e se re-constrói dentro de uma história e tempo específicos, por isso é importante considerar a 6

7 diversidade presente na experiência da vida adolescente, considerando dessa forma adolescências (FROTA, 2007, p. 157). Esses elementos relacionados à sexualidade e à dificuldade dos/as adolescentes em pautar essas questões na sociedade e na família reforçam ainda mais a importância de a escola tratar desta temática, de forma aprofundada e aberta. INTERSECCIONALIDADE E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA A vida cotidiana nos diversos espaços, públicos e privados, ocorrem de forma específica para cada adolescente, mesmo que tenha a mesma idade e gênero. Uma adolescente negra da zona rural que engravida, por exemplo, viverá essa experiência de forma completamente diferente de uma adolescente branca de classe média que mora em uma capital. Se faz necessário aprofundar o lugar que estas adolescentes falam, vivenciam e veêm o mundo, para não cometer possíveis generalizações que deturpam e atendem a lógica social homogeneizadora como ressalta, Caldwell (2005, p. 8), [a] tendência à generalização sobre as experiências das mulheres brasileiras resultou em visões essencialistas da condição feminina, que negam a diversidade dessas experiências e fabricam noções homogeneizadas de uma identidade feminina. Os dados apontam (IBGE, 2012), que o número de adolescentes negras grávidas é superior ao número de adolescentes brancas grávidas, considerando as idades entre 12 e 18 anos. Além disso, quando comparado o nível de escolarização e permanência na escola após a gravidez, a partir do víeis racial, o número de adolescentes negras que abandonam a escola é maior do que o número de adolescentes brancas. Nesse sentido, ao abordar temáticas como a gravidez na adolescência, é importante considerar o conceito de interseccionalidade, proposto por Cremshaw (1990), feminista negra americana. Dessa forma, compreende-se que certos fenômenos sociais terão proporções diferenciadas e específicas quando articulamos alguns fatores. Segundo a autora as opressões de classe, gênero e raça não se traduzem como opressões hierárquicas e lineares, elas são dinâmicas na vida de mulheres negras e cotidianamente se interpelam mutualmente, como ressalta Bairros: 7

8 A experiência da opressão sexista é dada pela posição que ocupamos numa matriz de dominação onde raça, gênero e classe social interceptam-se em diferentes pontos. Assim, uma mulher negra trabalhadora não é triplamente oprimida ou mais oprimida do que uma mulher branca de mesma classe social, mas ela experimenta a opressão a partir de um lugar que proporciona um ponto de vista diferente sobre o que é ser mulher numa sociedade desigual, racista e sexista. (BAIRROS, 1995, p.4). Se tratando, portanto, de adolescentes negras que engravidam esse fenômeno deve ser visto de um lugar específico, com demandas específicas. Tendo em vista que a maioria das adolescentes negras, estudam em escolas públicas e vivem em condições de pobreza nas periferias das cidades, (IBGE, 2012). Uma gravidez nesse contexto exigirá do governo políticas direcionadas para a garantia da permanência destas na escola. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E ABANDONO ESCOLAR: DADOS QUANTITATIVOS É importante considerar alguns dados quantitativos para justificar a relevância em tratar sobre essa temática. Segundo o relatório Situação da População Mundial 2013, elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), todos os dias, nos países em desenvolvimento, 20 mil meninas com menos de 18 anos engravidam, sendo que destas, 200 morrem devido a complicações de gravidez ou parto. A gravidez na adolescência é também uma grande questão de saúde pública. As meninas que engravidam antes dos 15 anos aumentam em cinco vezes o risco de morrer por causas relacionadas a própria gravidez, ao parto e ao pós-parto do que mulheres na faixa dos 20 anos. Segundo a síntese de indicadores sociais do IBGE (2014) entre as mulheres brasileiras de 15 a 17 anos de idade que não tinham filho, 88,4% estavam estudando; enquanto entre aquelas que tinham um filho ou mais, somente 28,4% estudavam. Segundo o Pnad (2013) mostrou que o Brasil tinha 5,2 milhões de meninas de 15 a 17 anos. Dessas, tinham pelo menos um filho. Neste grupo, apenas estudam. As outras estão fora da escola. Um pequeno grupo só trabalha (52.062). A maioria dessas jovens ( adolescentes) não estudam nem trabalham. Em 2012, as garotas nessa situação representavam 58,7% do total. Em 2013, elas passaram a representar 59,1% de todas as pessoas de 15 a 17 anos fora da escola e do mercado de trabalho. 8

9 De acordo com o Ministério da Saúde, a gravidez precoce caiu 26% nos últimos 13 anos. Em 2000, foram bebês nascidos vivos por partos de adolescentes de 10 a 19 anos. Nesse mesmo ano, o Brasil estava em 54º lugar no ranking mundial com índice de fecundidade em meninas entre 15 e 19. Com a ajuda de políticas de prevenção, em 2013, foram bebês. Mesmo com uma diminuição significativa no número dos nascidos, proporcionalmente, o país piorou em relação a outras nações. O índice de gravidez na adolescência diminuiu ao longo dos anos no Brasil e, em contradição, subiu 14 posições, em 20 anos, na lista de 213 países com fecundidade precoce. Hoje, o país está na 49º colocação: são 70 a cada mil meninas entre 15 e 19 anos que deram à luz em 2013, de acordo com a última pesquisa do Banco Mundial. GRAVIDEZ ADOLESCENTE E PAPEL DA ESCOLA A gravidez na adolescência é um tema extremamente complexo, muito embora seja popularmente discutido, e amplamente pesquisado, as opiniões em torno do que representa esse fenômeno são variadas. Para alguns autores a gravidez adolescente é considerada gravidez precoce, e, portanto deve ser prevenida por conta das mazelas sociais que pode gerar na vida da adolescente e do futuro filho, entretanto outros autores provocam a reflexão sobre o desejo das jovens e o direito da escolha reprodutiva em paralelo a defesa de um conjunto de estruturas públicas e institucionais que possam garantir uma gravidez saudável, e uma maternidade segura. Nesse sentido, pretende-se problematizar e aprofundar o tema, sem necessariamente encontrar respostas fechadas para um fenômeno que se apresenta de forma tão diversa e complexa. Vale ressaltar, que antes de traçar uma hipótese sobre as possíveis causas do grande número de gravidez na adolescência precisamos compreender que este é um fenômeno notoriamente demarcado pelas perspectivas históricas de gênero, classe e raça. Cabe, portanto uma breve retrospectiva histórica sobre essa temática no Brasil, e as mudanças de opinião, inclusive moral sobre a gravidez na adolescência. Como ressalta (KUDLOWIEZ; KAFROUNI, 2014) até a década de 40, era algo socialmente aceito e natural que adolescentes casassem e engravidassem até os 15 anos de idade, inclusive aquelas que não seguiam este padrão cultural, e passavam dos 18 anos sem casar eram julgadas pela 9

10 sociedade e eram consideradas solteironas uma visão da mulher reduzida a maternidade e o cuidado doméstico. Entretanto, com o processo de industrialização iniciado nos anos 30, e intensificado nos anos 50, as perspectivas profissionais foram se ampliando, e a sociedade foi sendo orientada pela profissionalização e inserção no mercado de trabalho. Por isso, as mulheres que conseguiam inserção profissional, e conquistavam a independência financeira passavam a ser vistas de forma diferente pela sociedade da época. Assim, hoje devido a vários elementos sociais, políticos e culturais a maioria das adolescentes negras, pobres e moradoras das periferias brasileiras, geralmente não conseguem construir sua respectiva trajetória escolar e profissional de modo a estar, ainda jovem, inserida no mercado de trabalho de modo a garantir uma independência financeira suficiente para uma vida mais confortável. E, portanto, também acabam encontrando na gravidez uma perspectiva de autonomia. Como ressalta Kudlowiez e Kafrouni (2014), a gravidez na adolescência nesse contexto é concebida por elas, mesmo que de forma inconsciente, como solução para organizar as suas vidas tanto prática quanto afetiva, além de lhes proporcionar proteção social e familiar. Além disso, outro elemento a considerar neste contexto da gravidez adolescente, é que geralmente ela é fruto das primeiras experiências sexuais destas jovens, com a educação moral (da escola, e da família) que pouco aborda, ou veta temas relacionados a sexualidade, a maioria dos/as adolescentes ainda não conhecem o próprio corpo. Vale ressaltar, nesse aspecto, as perspectivas de gênero e sua relação com a sexualidade, e a vivencia sexual, propriamente dita. As expectativas de gênero, construídas socialmente, espera dos meninos a iniciativa sexual, a busca por várias experiências com o maior número de mulheres possível, para que sua identidade masculina seja reafirmada enquanto homem, já para as meninas, mesmo após tantas conquistas associadas a liberdade sexual das mulheres, ainda hoje é cobrada a manutenção da virgindade, bem como não ceder aos desejos sexuais até a construção de uma relação mais estável, inclusive atribui-se esse adiamento da vida sexual também ao risco de gravidez, já que a expectativa de gênero atribui a mulher o [...] sexo para a reprodução e para os homens o sexo para o prazer. Nesse sentido, como reforça (CASTRO, 2015) na maioria dos atos sexuais, entre adolescentes heterossexuais, é esperada do homem a iniciativa e da mulher a submissão. 10

11 Por isso, a gravidez na adolescência não pode ser vista e reduzida a uma dimensão moralista, que pune a jovem por ter iniciado a vida sexual de forma considerada precoce. Ao contrário, é necessário acolher e buscar compreender que essa gravidez pode, até mesmo, ser fruto de violência, bem como explicitar muitos conflitos relacionados à busca de identidade, muitas vezes, articulada a questões de gênero, como também dificuldades nas relações familiares, como ressalta Almeida: Trata-se de uma procura de identidade, identidade que encontram no seu papel de grávidas. É o uso do sexo com fins não sexuais. Trata-se, algumas vezes, de afirmar sua feminilidade, de competir com a mãe, ou, então, de ter algo em comum com a mãe; outras vezes, é a vontade de magoar seriamente o pai; em algumas, parece à necessidade de autopunição [...] pelo contrário, noutros casos, parece haver necessidade de compensação de carências afetivas. Jovens mulheres que antes de engravidar não se sentiam gente e que procuraram uma identidade, tornando-se alguém desde que passam a ser mãe de alguém. A curiosidade, o desejo de correr riscos ou de agir contra as normas estabelecidas a cultura, a escola e a sociedade ou, ainda, uma vontade invencível de emancipação, são outras tantas razões (ALMEIDA, 2003, p. 233). Analisando esta gravidez de forma mais aprofundada, fugindo do senso comum, a escola assume um papel importante na orientação e construção de novas perspectivas para esta jovem que, na maioria das vezes, encontra-se sem apoio, tanto da família, como do possível parceiro, e ainda da sociedade que julga, acusa e, além disso, deixa de considerá-la jovem em desenvolvimento, por ser mãe. Dessa forma, a temática da gravidez na adolescência é, antes de tudo, um debate sobre a sexualidade juvenil, e o tratamento e o lugar que esse debate tem na sociedade, na família e na escola. Por isso é importante destacar que [a] sexualidade talvez se constitua um dos tópicos mais importantes e mais difíceis tanto para o próprio adolescente e para seus pais, como para a sociedade como um todo, particularmente na cultura ocidental, herdeira da tradição judaico cristã e do culto da culpa e do pecado (ALMEIDA, 2003, p. 125). Esses elementos relacionados à sexualidade e à dificuldade dos/as adolescentes em pautar essas questões na sociedade e na família reforçam ainda mais a importância de a escola tratar desta temática, de forma aprofundada e aberta, sem moralismo. A escola é um espaço que apesar das reproduções sociais de opressão e exclusão, de forma paradoxal também se apresenta como um dos lugares sociais mais acolhedores e de 11

12 socialização, tendo em vista que é a escola que possibilita o encontro de diversas realidades familiares, valores e religiões. Entretanto essa acolhida, nem sempre se traduz em práticas efetivas na vida dos/as adolescentes, principalmente no que se refere a construção de Projeto de vida e perspectivas de futuro. Como destaca as autoras: É necessário que todo adolescente desenvolva a capacidade de lidar com conceitos abstratos, cujo domínio, somente pode ser alcançado em um local privilegiado: a escola, que desperta e aciona uma série de processos interiores de desenvolvimento, possibilitando maiores chances de conseguir traçar estratégias futuras consistentes, de forma crítica, favorecendo, portanto, que ele concretize seus objetivos. (KUDLOWIEZ; KAFROUNI, 2014, p. 230). Além disso, é importante que a escola construa estratégias de intervenção pedagógica relacionadas a sexualidade, com o intuito não só da prevenção da gravidez na adolescência, como também de modo a garantir cuidados com o corpo e com as DSTs, direitos reprodutivos, entre outras questões relacionadas à formação sexual. Os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais, destacam a necessidade de a escola trazer esse debate para o bojo da prática educativa: Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Engloba o papel social do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as discriminações e os estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos, o avanço da AIDS e da gravidez indesejada na adolescência, entre outros, que são problemas atuais e preocupantes. (BRASIL, 2000, p. 73). Além do destaque para a necessidade de a escola pautar a educação sexual, não se pode perder de vista o lugar do/a professor/a nesta orientação, pois, a depender da concepção e da prática docente, o/a jovem pode se sentir reprimido/a e julgado/a ao colocar as suas dúvidas e angústias, portanto, o/a educador/a tem um papel crucial para que a educação sexual se dê de forma livre e ampla, desde o autoconhecimento e percepção do próprio corpo até a relação com a afetividade e a sexualidade: A educação sexual nas escolas, portanto, é fundamental para que os adolescentes possam falar sobre sua sexualidade, sem preconceito, separando os tabus, para tanto, é fundamental o papel do professor nesta mediação. Além disso, a sala de aula deve ser um espaço que possibilite o 12

13 autoconhecimento e a descoberta de outras formas de relacionamento afetivo que não se limite as relações sexuais. (DOMINGOS, 2010, p. 21). O educador tem papel fundamental na escola e na referência dos/as jovens, por isso que é fundamental pautar a formação de professores neste aspecto, bem como favorecer a sua relação com espaços ligados à saúde e ao serviço social que, de alguma forma, possam contribuir para uma abordagem mais ampla da questão da gravidez na adolescência e, dessa forma, propiciar espaços que orientem a jovem que engravida, ter apoio e orientação para reconstrução dos seus projetos e perspectivas futuras, de forma autônoma e plena. CONSIDERAÇÕES FINAIS A escola deve sempre ser pensada enquanto espaço democrático e participativo por princípio. É no espaço escolar que são construídos valores e percepções sobre a sociedade, pois é um lugar privilegiado para a socialização e troca. Além disso, o acesso e permanência escolar é um direito de todos/as e deve ser garantido primeiramente pelo estado que deve considerar todas as especificidades e demandas de cada sujeito para que de fato esteja incluído no espaço escolar. Nesse sentido, pautar a gravidez adolescente no espaço escolar se coloca como grande desafio a ser enfrentado, tendo em vista a visão ainda extremamente moralista e superficial sobre esse tema. Além de intensificar e aprofundar o debate em torno da Educação Sexual dos/as adolescentes, para a prevenção da gravidez precoce e de doenças sexualmente Transmissíveis, o espaço escolar também deve se organizar de modo a garantir a permanência das alunas que engravidam. É papel da escola, entretanto, pautar estas questões referentes a gravidez, como um direito e não como favor para essas adolescentes. Nesse sentido, é importante adaptar o currículo, a acolhida e o espaço escolar para garantir essa permanência. Desenvolver ações no espaço escolar que visem a diminuição da evasão das adolescentes, em sua maioria negras que engravidam, não significa dizer que a escola sozinha conseguirá garantir esse direito á permanência. Faz-se necessário, além de ações escolares específicas de inclusão a articulação de políticas sociais como: saúde, desenvolvimento social. Tendo em vista que essas mães adolescentes precisarão de uma estrutura mínima para cuidar 13

14 dos seus respectivos/as filhos/as, como creches e postos de saúde, bem como também necessitarão de um suporte de apoio para continuarem seus estudos de forma segura e efetiva. REFERÊNCIAS ALMEIDA, José Miguel Ramos. Adolescência e maternidade. 2. ed. São Paulo: Lisboa, ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, BAIRROS, Luiza. Nossos feminismos revisitados. Revista Estudos Feministas, v. 3, n. 2, p , 2. sem BERQUÓ E; CAVENAGHI, S. Comportamento sexual da população brasileira sobre a gravidez na adolescência e HIV/ Aids. Relatório final de pesquisa. Ministério da saúde SPS CNDST/Aids, BRANDÃO, E. R.; HEILBORN, M. L. Sexualidade e gravidez na adolescência entre jovens de camadas médias do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 7, p , 2006 BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Brasília: Senado Federal, BRASIL. Estatuto da Juventude. Brasília: Senado Federal, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em < Acesso: 04 out BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: orientação sexual. Brasília: Secretaria da Educação Fundamental, DAADORIAN, D. A gravidez desejada em adolescentes de classes populares. Dissertação (Mestrado em Psicologia) PUC-Rio,1994. DOMINGOS, Andreia Couto. Gravidez na adolescência: enfrentamento na estratégia de saúde da família. Minas Gerais, 2010 FREITAS, Maria Virgínia de (Org.). Juventude e adolescência no Brasil: referências conceituais. 2. ed. São Paulo: Ação Educativa,

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