AS ABORDAGENS DO PROCESSO EDUCATIVO NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO. Itamar Nunes Costa, M. Sc. * Dr. Osvaldo Ribeiro **

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1 AS ABORDAGENS DO PROCESSO EDUCATIVO NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO. Itamar Nunes Costa, M. Sc. * Dr. Osvaldo Ribeiro ** RESUMO No contexto da Sociedade do Conhecimento ou Sociedade da Informação, como modelos condutores que identificam a sociedade pós-moderna, identifica-se e encontra-se subjacente e no âmbito educacional, a lógica formativa com a finalidade primordial de preparar as pessoas para o futuro, conseguindo empregabilidade no mercado de trabalho. Nesse contexto, esse trabalho objetiva ressaltar a importância do papel do professor, devendo contribuir tanto para uma sólida formação técnica, como moral e ética: que contemple a plenitude do ser humano. Nesse sentido, entende-se, que o professor desenvolva sua práxis embasada em um referencial teórico-metodológico, que lhe possibilite o desenvolver-se aprendendo com os discentes e, assim, promovendo a autoqualificação e uma ação instrucional para um saber, fazer, ser e conviver pedagógico, na formação e no desenvolvimento de pessoas. Palavras-chave: Sociedade do Conhecimento. Educação. Processo Educativo. 1. INTRODUÇÃO O estudo traz como referencial teórico para um diálogo: problematizador, crítico e reflexivo, proporcionado pela obra: Ensino: abordagens do processo, de autoria da Profa. Dra. Maria da Graça Nicoletti Mizukami, 48 as diversas possibilidades de procedimentos metodológicos que conduzem a relação entre o ato de educar, o processo de construção do conhecimento e a influência deste na formação das pessoas e da sociedade, e que tem permeado o processo educativo no Brasil. Neste sentido, para a elaboração desse estudo, buscou-se discorrer uma reflexão extraída do conteúdo da obra mencionada, na qual Mizukami (2001) estabelece taxonomias para o fazer pedagógico-didático, de como se dá à construção do conhecimento, tendo como concepções teóricas: 1) o empirismo: primado no sujeito; 2) o apriorismo ou inatismo: primado no objeto; e 3) o interacionismo: primado na interação sujeito-objeto. Esses três aportes repercutem diretamente na formação da pessoa, e, no Brasil, a autora considera que cinco abordagens tenham influenciado o processo de ensino-aprendizagem, classificando-as * Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Amazonas UFAM (1993); Licenciado em Matemática pela Universidade Católica Dom Bosco UCDBMS (1998); Especialista em MBA Desenvolvimento de Competências Gerenciais pelo ISAE/FGV (1998); Especialista em Docência Superior pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas CIESA (2011); Mestre em Engenharia de Produção pela UFAM (2004); Professor Assistente do CIESA. ** Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (1977) e em Ciências Econômicas pelo CIESA (2009); Mestre em Operações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1987) e Doutor em Ciências Militares pela Escola do Comando e Estado-Maior do Exército (1995); Professor Titular do CIESA. Revista de Produção Acadêmico-Científica, Manaus, v.3, n.º

2 como sendo: 1) abordagem tradicional; 2) abordagem comportamentalista; 3) abordagem humanista; 4) abordagem cognitivista; 5) abordagem sócio-cultural. Essas abordagens são trabalhadas por Mizukami (2001), tendo dez categorias (conceitos) de exames, quais sejam: homem, mundo, sociedade-cultura, conhecimento, educação, escola, ensino-aprendizagem, professor-aluno, metodologia e avaliação. O trabalho visa ampliar o conhecer de como se dá à práxis professoral pedagógicodidática, tendo como base as contribuições epistemológicas de autores brasileiros, que recorreuse a produção científica de Mizukami (2001), a qual encontra-se estruturada em: prefácio; prólogo; introdução; 6 capítulos, nestes que são discorridas as cinco abordagens do processo de ensino, cada um contendo, um exame sinótico como considerações finais; no sexto, a autora, coteja uma síntese analítica sobre as abordagens trabalhadas, alinhavando um exame descritivo crítico-construtivo de como identificou o fazer docente pelos atores envolvidos na pesquisa de campo articulando os dados empíricos com as teorias/tendências como embasamentos teóricos, estas que assumiram a denominação de abordagens do processo. 2. AS ABORDAGENS DO PROCESSO EDUCATIVO Neste tópico arrola-se síntese-descritiva das cinco abordagens do processo de ensino classificadas por Mizukami (2001), quais sejam: 1) abordagem tradicional; 2) abordagem comportamentalista; 3) abordagem humanista; 4) abordagem cognitivista; 5) abordagem sóciocultural. Antes de proceder-se às descrições das abordagens, é importante destacar, que Mizukami (2001), definiu um design como condutor da investigação empreendida, tomando por base o constructo de Mello (1982), denominado de ideário pedagógico. Tal aporte é identificado como sendo o [...] conjunto, constituído pelas teorias pedagógicas ou psicopedagógicas sobre a educação [...]. Explicativamente, tais teorias encontram-se subjacentes às disciplinas pedagógicas dos cursos de formação de professores, possibilitando apropriar-se de um corpo organizado de ideias sistematizadas, como suporte a subsidiar e justificar a práxis docente; são identificadas na literatura pelas denominações de: tendências, escolas de pensamento, entre outras, aportes esses que Mizukami (2001), cunhou de abordagens do processo de ensino-aprendizagem, apresentadas a seguir. 80 Revista de Produção Acadêmico-Científica, Manaus, v.3, n.º

3 2.1.1 Abordagem Tradicional Como teóricos defensores dessa abordagem pedagógica, Mizukami (2001), selecionou Snyders (op. cit., p. 8) e Émile Chartier (idem, p. 12). O processo educativo nessa abordagem é centrado no professor, voltado ao que é externo ao aluno, como o programa e os componentes curriculares. O docente é o transmissor do conteúdo e o aluno, o receptor. Nessa abordagem, a metodologia caracteriza-se por aulas expositivas e demonstrações do professor à classe, para onde este já traz o conteúdo pronto e o aluno limita-se a escutá-lo. A visão do ser adulto nessa abordagem considera-o como homem acabado e pronto, e o aluno um adulto em miniatura, que precisa ser atualizado. O discente apenas executa prescrições que lhe são fixadas por autoridades exteriores; é instruído e ensinado pelo docente. Dessa forma, a inteligência é concebida como uma faculdade capaz de acumular/armazenar informações: um depósito. A instituição escola é o lócus onde se realiza a educação, que se restringe a um processo de transmissão de informações em sala de aula. A natureza de grande parte das tarefas destinadas aos alunos exige participação individual de cada um deles. O ensino é caracterizado por se preocupar mais com a variedade e a quantidade de noções, conceitos e informações do que com a formação do pensamento reflexivo. As tarefas de aprendizagem quase sempre são padronizadas, o que implica poder recorrer-se à rotina para se conseguir a fixação de conhecimentos, conteúdos e informações. A relação docente-discente é vertical e o papel do professor está ligado à transmissão de conteúdo predefinido. Pede-se ao aluno a repetição automática dos dados, isto é, o docente traz o conteúdo pronto, e o aluno se limita, passivamente, a escutá-lo. A reprodução do conteúdo pelos alunos é um poderoso e suficiente indicador de que ocorreu a apropriação e o domínio da aprendizagem. Nessa abordagem são reprimidos os elementos de vida emocional; todos os alunos são tratados iguais e devem seguir o mesmo ritmo de trabalho. O processo de avaliação é realizado por meio de provas, exames, exercícios e nas chamadas orais, por meio dos quais se medem a quantidade e a exatidão de informações que conseguem reproduzir. Dessa forma, a ênfase está na quantidade e não na qualidade da aprendizagem. Revista de Produção Acadêmico-Científica, Manaus, v.3, n.º

4 2.1.2 Abordagem Comportamentalista Como teórico defensor dessa abordagem, Mizukami (2001), selecionou Skinner (op. cit., p. 20). Nessa abordagem, o conteúdo transmitido visa a objetivos e habilidades que levem à competência. O aluno é considerado como um recipiente de informações e reflexões. Assim, o ensino é composto por padrões de comportamento que podem ser mudados por meio de treinamento. A educação se preocupa com aspectos mensuráveis e observáveis. Abordagem comportamentalista, preconiza que o ensinar consiste em um arranjo e planejamento da contingência do reforço sob as quais os estudantes aprendem, sendo de responsabilidade do docente assegurar a aquisição do comportamento. O processo educativo efetiva-se por condicionantes e reforçadores arbitrários de dois tipos: os diretos (elogios, graus, notas, prêmios, reconhecimento dos mestres e dos colegas e prestígio) e os generalizados (diploma, vantagens da futura profissão, aprovação final no curso, possibilidade de ascensão social e monetária, status, prestígio da profissão). A função básica do professor consiste em arranjar as contingências de reforço. As ações do professor são de planejar e desenvolver o sistema de ensino-aprendizagem para maximizar o desempenho do aluno, considerando a economia de tempo, os esforços e os custos. O papel do docente é tido como engenheiro comportamental. Ao aluno, por sua vez, cabe responder ao controle de modo a internalizá-lo. A metodologia de avaliação da aprendizagem, neste caso, está diretamente ligada aos objetivos e, por isso, acontece de três formas: i) pré-testagem, para conhecer os conhecimentos prévios e poder planejar e executar as etapas seguintes do processo de ensino-aprendizagem; ii) no próprio decorrer do processo, fornecendo dados para o arranjo de reforços para os próximos comportamentos a serem modelados, sendo que os comportamentos são modelados à medida que os alunos têm conhecimento dos resultados de seu comportamento; iii) no final do processo, para identificar se os comportamentos finais desejados foram adquiridos Abordagem humanista Como teóricos defensores dessa abordagem, Mizukami (2001), selecionou C. Rogers e A. Neill. (op. cit. p. 37), Popper (idem, p. 43) e E. Fromm (ibidem, p. 46). O docente nessa abordagem, em si não transmite conteúdo, mas sim dá assistência ao discente, tornando-se um facilitador da aprendizagem. O conteúdo advém das próprias experiências dos alunos, e o professor não ensina, apenas cria condições para que os alunos aprendam. Dessa forma, a 82 Revista de Produção Acadêmico-Científica, Manaus, v.3, n.º

5 responsabilidade da educação é fundamentalmente do próprio aluno; o ensino, então, é centrado no aluno. O método, a técnica, bem como os recursos pedagógicos didáticos, usados para se facilitar a aprendizagem, não são enfatizados. A palavra-chave dessa abordagem é envolvimento pessoal, ou seja, as aprendizagens acontecem por interesse do aluno. Por isso, a aprendizagem tem de ser autodirigida, como consequência, também autoapropriada. A relação docente-discente é sempre pessoal e única e, assim, o professor não precisa obter competências. A competência básica consiste em se compreender e compreender os outros. O professor tem como função ser o facilitador da aprendizagem, devendo aceitar o aluno como ele é e compreender os sentimentos que ele possui. A ênfase da metodologia não está nas estratégias instrucionais, no método, na técnica ou nos recursos. Ela está, sim, na relação pedagógica, no clima favorável ao desenvolvimento das pessoas, na liberdade para aprender e no respeito aos alunos. Dessa forma, o ensino é uma atividade que fica em segundo plano e o professor abdica de sua função maior, que é a de desenvolver o ensino. A metodologia de avaliação é realizada sob a forma de autoavaliação, pois conforme a proposta dessa abordagem, só o indivíduo pode conhecer realmente a sua experiência Abordagem cognitivista Como teóricos defensores dessa abordagem, Mizukami (2001), selecionou Jean Piaget e Jerome Bruner (op. cit., p ). A aprendizagem ocorre pelo exercício operacional da inteligência na abordagem cognitivista e só se realiza realmente quando o aluno elabora seu conhecimento. A inteligência é o principal instrumento da apropriação do saber, e o conhecimento humano é essencialmente ativo. Dessa forma, o processo educativo tem um papel importante ao provocar situações que sejam desequilibradoras, desafiantes para o aluno, as quais devem ser adequadas ao nível de desenvolvimento cognitivo em que ele se encontra. Nessa abordagem, o objetivo da educação não consiste na transmissão de conhecimentos, nas informações, demonstrações ou modelos, entre outros, mas, sim, no que o aluno apropria-se autonomamente, com a intervenção do professor. A prática do ensino é baseada no ensaio e no erro, na pesquisa, investigação e na solução de problemas por parte do discente, e não em aprendizagem de fórmulas, de nomenclaturas, definições, entre outras. Assim, a questão fundamental do ensino reside nos Revista de Produção Acadêmico-Científica, Manaus, v.3, n.º

6 processos e não em produtos de aprendizagem. O ensino consiste na organização dos dados da experiência, de forma a promover um nível desejado de aprendizagem. Na Cognitivista é dada a ênfase ao trabalho em grupo. Esse processo é fundamental, visando possibilitar a socialização e o desenvolvimento intelectual dos alunos. Os membros do grupo funcionam como uma forma de controle lógico do pensamento individual, sendo de fundamental importância para o desenvolvimento mental individual, para a aquisição da autonomia e para a superação do egocentrismo natural do comportamento humano; possibilita a cooperação e desenvolvimento, como condição indispensável aos participantes, podendo se agrupar em torno de um tema (estudado, pesquisado e investigado) que se constitua num verdadeiro problema (construção do conhecimento) para o grupo (motivação intrínseca). O papel do docente, nessa abordagem, é o de criar situações de aprendizagem, propiciando condições de se estabelecer reciprocidade intelectual e cooperação, ao mesmo tempo moral e intelectual; evitar a rotina e a fixação de respostas e hábitos; propor problemas aos discentes, sem lhes ensinar as soluções; provocar desequilíbrios e propor desafios; mediar o processo de aprendizagem, oportunizando ampla margem de autocontrole e autonomia aos alunos; colocar-se no papel de investigador, mediador, pesquisador, orientador e coordenador, levando o aluno a trabalhar o mais independentemente possível. O discente, nessa abordagem, tem função essencialmente ativa, sendo que suas atividades básicas consistem em: observar, experimentar, comparar, relacionar, analisar, justapor, compor, encaixar, levantar hipóteses, argumentar, entre outras. A metodologia de avaliação é realizada a partir de parâmetros extraídos da própria teoria, em que é verificado se o aluno já adquiriu noções, conceituações, realizou operações, relações, entre outras. A aprendizagem pode ser avaliada de acordo com a sua aproximação a uma norma qualitativa pretendida, por meio de reproduções livres, com expressões próprias, relacionamentos entre os conceitos, reprodução sob diferentes formas e ângulos, explicações práticas, explicações causais, dentre outras estratégias avaliativas. Na abordagem cognitivista, as soluções erradas devem ser consideradas, porque são entendidas como hipóteses incompletas dos alunos, pois a interpretação do mundo, dos fatos e da causalidade é realizada de forma qualitativamente diferente nos diferentes estágios do desenvolvimento do discente (do ser humano). 84 Revista de Produção Acadêmico-Científica, Manaus, v.3, n.º

7 2.1.5 Abordagem sócio-cultural Como teórico defensor dessa abordagem, Mizukami (2001), selecionou Paulo Freire (op. cit., p. 85). Nesse aporte o ser humano é o sujeito da Educação. O enfoque da abordagem sócio-cultural é a de que o homem se constrói à medida que, integrado em seu contexto, reflete sobre ele, e, com ele se compromete, tomando consciência de sua historicidade. A aprendizagem ocorre por meio do processo de conscientização, e forma dialogizada, problematizada. O desenvolvimento do conhecimento é elaborado e criado a partir do mútuo condicionamento, pensamento e prática. O processo de conscientização é sempre inacabado, contínuo e progressivo, é uma aproximação crítica da realidade que vai desde as formas de consciência mais primitivas até a mais crítica e problematizadora e, conseqüentemente, criadora. (MIZUKAMI, 2001, p. 91). Toda a ação educativa dever ser precedida tanto de uma reflexão sobre o homem como de uma análise do meio de vida desse homem concreto, a quem se quer ajudar para que se eduque. O professor procurará desmistificar e questionar, com o aluno, a cultura dominante, valorizando a linguagem e a cultura do aluno. Desta forma, o processo de ensino-aprendizagem assume um sentido amplo e devem procurar a superação da relação: opressor-oprimido, sendo a Educação Problematizadora a verdadeira educação que ajudará nesse processo, visto que a mesma objetiva o desenvolvimento da consciência crítica e a liberdade como meios de superar as contradições preconizadas pela Educação Bancária (autoritarismo: Educação (ou abordagem) Tradicional). Nessa abordagem, o docente procura desmistificar e questionar com o aluno a cultura dominante, valorizando a linguagem e a cultura deste, criando condições para que cada um deles analise seu contexto e produza cultura. (MIZUKAMI, 1986, p. 99). A relação docente-discente é horizontal e não imposta, em que o professor coloca-se no lugar do outro para que o processo educacional seja real, consciente. A metodologia de avaliação é proposta por essa abordagem em dois formatos: autoavaliação ou avaliação mútua e permanente da prática educativa por docente e discente. 3. METODOLOGIA O estudo aponta pela proposta de design definido por Mizukami (2001), no constructo do ideário pedagógico (op. cit., p. 4), que se utilizou na abordagem da pesquisa, do método Revista de Produção Acadêmico-Científica, Manaus, v.3, n.º

8 hipotético-dedutivo, este apoiado, nos aportes teóricos que foram comprovados pela investigação empírica, do fazer pedagógico, junto aos atores (professores) pesquisados. Como técnica de abordagem, evidencia a literatura, ter sido intensamente trabalhada pelo enfoque qualitativo. A parte operatória desenvolvida e apresentada na obra aponta, entre outros, o uso dos métodos de procedimentos, quais sejam: bibliográfico, da entrevista, histórico e monográfico. Mizukami (2001) dá ênfase na conclusão da obra, a duas abordagens: construtivista e sócio-cultural. Desse destaque, notadamente motivado pelo resultado da pesquisa de campo, supõe-se que a autora filia-se ao materialismo histórico-dialético, este que, pode-se justificar, pela escolha da frase que dá título na obra de estudo: ensino: abordagem do processo, podendo ser representado, na tríade: 1) tese: teorias pedagógicas; na antítese: corpo organizado de idéias; e na síntese: ideário pedagógico, este comprovado ao final da literatura, afirmando: não se pode dizer que o ideário pedagógico dos professores manifesta-se desarticulado e fragmentário ao nível do discurso [...] grande parte [...] segue as mesmas abordagens [...] ao nível do teórico, podem ser consideradas consistentes. (op. cit., p. 113; grifo nosso). Identificou-se pela forma de organização dos conteúdos que Mizukami (2001), utilizou-se da teoria sistêmica, visto, ter reunido teóricos e suas tendências pedagógicas para confrontar e sistematizar suas visões com os dados empíricos da pesquisa de campo, esta empreendida, visando identificar o ideário pedagógico preconizado na práxis dos professores, que foram os sujeitos alvos pesquisados. Pela apropriação do conhecimento proporcionado pela obra, a autoria do presente estudo, colhe como corrente de pensamento: o método dialético; e como modelo teórico, a teoria sistêmica. 4. O IDEÁRIO PEDAGÓGICO NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO Na conjuntura da Sociedade do Conhecimento ou Sociedade da Informação, identificase e encontra-se subjacente e no âmbito educacional, a lógica formativa com o objetivo de preparar o ser humano para o futuro e conquistar a empregabilidade no mercado de trabalho. Neste contexto, o papel do professor é de fundamental importância para contribuir para uma sólida formação técnica, moral e ética: que contemple a plenitude do ser humano. Nesse sentido, entende-se, que o professor desenvolva sua práxis embasada em um referencial teóricometodológico, que lhe possibilite o desenvolver-se aprendendo com os discentes e, assim, promovendo a autoqualificação e uma ação instrucional para um saber, fazer, ser e conviver pedagógico, na formação e no desenvolvimento de pessoas. 86 Revista de Produção Acadêmico-Científica, Manaus, v.3, n.º

9 Assim, justifica-se a observação supra numa visão construtivista, pois, como dito vivese atualmente as denominadas: sociedade do conhecimento ou sociedade da informação e o ser humano integrante dessas sociedades, apresentam culturas heterogêneas. As teorias, tendências ou como Mizukami (2001) cunhou: abordagens do processo de ensino-aprendizagem continuam com vigor, sendo que, suas aplicações junto ao sujeito da sociedade pós-moderna, pelos docentes, encontram multimeios avançados tecnologicamente para o seu apropriar e conduzir à práxis do ensino-aprendizagem. Pelo avançar que vivenciamos entre o século XX (1986, ano de publicação da obra base do estudo) e o XXI (2016, momento de elaboração do presente trabalho), entende-se que a inteligência da Profa. Dra. Maria da Graça Nicoletti Mizukami, deve ser motivada para brindar os educadores da pós-modernidade com sua visão cientifica na articulação e sistematização das abordagens por ela cunhadas, com a finalidade de trazer a lume: como se encontra o fazer do ideário pedagógico dos professores dos dias atuais. CONSIDERAÇÕES FINAIS No estudo da seminal obra de Mizukami (2001) contém um corpo sistematizado de conteúdos pedagógicos-didáticos, que devem ser apropriados por todos os profissionais que atuam no processo educativo, quer seja, no Ensino Básico, Superior e na Pós-Graduação (lato sensu e stricto sensu). A obra base do presente estudo Ensino: as abordagens do processo entende-se ser o livro-texto, para aplicação nos cursos graduação para formação de professores, pedagogia, normal superior, bem como nos cursos de pós-graduação (e/ou disciplina) de metodologia do ensino superior. Portanto, considerou-se esse estudo importante, que estará disponível para ampliação e espera-se despertar futuros interesses para demais trabalhos científicos na área da educação para a era da sociedade do conhecimento, uma vez que pela motivação e provocação nas quais Mizukami (2001), nos promove ao final da obra, dizendo: [...] da análise [e] das suas interrelações uma questão, sem dúvida, ainda não foi respondida [...] e que, portanto exige novas investigações: o que fundamenta a ação docente? (op. cit., p. 115; grifos nossos). Revista de Produção Acadêmico-Científica, Manaus, v.3, n.º

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