ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E SANITÁRIA PHD 2537 Águas em Ambientes Urbanos

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1 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E SANITÁRIA PHD 2537 Águas em Ambientes Urbanos PROGRAMA MANANCIAIS Seminário PHD 2537 Águas em Ambientes Urbanos Cinthia Rodrigues Martins NºUSP: /11/2008

2 INTRODUÇÃO A garantia de água potável para os próximos anos tem sido uma das grandes preocupações ambientais, pois compromete diretamente a sobrevivência da vida no planeta. Nos últimos 60 anos, o consumo de água aumentou sete vezes, em parte porque a população mundial duplicou, mas também porque houve o aumento do desperdício, da contaminação hídrica e do seu uso na agricultura. De acordo com a Organização das Nações Unidas, nos próximos 25 anos haverá uma drástica diminuição da disponibilidade de água por habitante. Estima-se que a diminuição será próxima dos 30%. Atualmente, mais de um bilhão de pessoas já vivem sem acesso à água potável, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O panorama se agrava com a previsão de um crescimento populacional de dois bilhões de novos habitantes, principalmente em cidades de países em desenvolvimento, que deverão ter uma rápida expansão urbana. O Brasil é um país que tem um papel importante na discussão, já que 12% de toda água disponível do mundo estão em seu território. Mas, ainda assim, o país não tem conseguido preservar os seus mananciais de forma satisfatória. Um exemplo dessa situação, que conjuga crimes ambientais, descaso e falta de planejamento, é a região metropolitana do Estado de São Paulo (RMSP). Metade de toda a sua área está localizada em mananciais da Bacia do Rio Tietê; são 21 municípios de um total de 39. A maior parte deles - fundamentais para o abastecimento da população dessas cidades está poluída. Corpos d água, que convivem lado a lado com a população paulistana, como o próprio Tietê, Pinheiros, Tamanduateí e Ipiranga estão contaminados. Hoje, a RMSP conta com uma baixa disponibilidade hídrica por habitante, que é semelhante à proporção da região nordeste do Brasil. Essa condição obriga a região buscar água de outras fontes que se situam fora da Bacia do Tietê, como por exemplo, a represa da Cantareira. Além da poluição, o desperdício colabora no déficit. De toda a água produzida pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), 40% se perde no processo de produção. A metade dessa perda é devido às velhas tubulações e encanamentos do sistema que geram muitos vazamentos ao longo de toda a distribuição. A outra parte é referente ao que se chama roubo de água, o que inclui ligações clandestinas feitas tanto por moradias de populações carentes, como pelo pequeno comércio, como é o caso de muitos lava-rápidos. Por essas razões, a Prefeitura de São Paulo em ação conjunta com o Governo do Estado, estão empenhados em investir insistentemente no Programa Mananciais. O Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê visa melhorias na qualidade de vida da população e foi criado para dar proteção às bacias dos reservatórios Guarapiranga e Billings, responsáveis pelo abastecimento de aproximadamente 4 milhões de habitantes na Região Metropolitana de São Paulo. Nestas regiões há um número considerável de favelas e loteamentos irregulares que contribuem para agravar as condições ambientais da região. O nome completo do programa é: Programa de Saneamento, Proteção Ambiental e Recuperação da Qualidade das Águas em Áreas Degradadas de Manancial Hídrico das Bacias Guarapiranga e Billings o que já dá uma idéia da importância do programa. A situação, como é do conhecimento geral, é complexa e exige atuação enérgica do poder público para combater a degradação ambiental e proteger os recursos, que são

3 escassos. A melhoria das condições ambientais e da qualidade de vida dos moradores das represas Billings e Guarapiranga é urgente, uma vez que a Região Metropolitana de São Paulo não dispõe de reservatórios de água adequada para abastecer parte significativa da população. Para isso é preciso melhorar as condições de vida das famílias que residem nas proximidades das represas, para assim melhoras as condições ambientais dos reservatórios. A situação se agravou há duas décadas quando as margens foram invadidas por famílias de baixa renda que ocuparam o lugar de forma clandestina e irregular, sem infra-estrutura, o que degradou o local, comprometendo a qualidade da água das represas. Essa ocupação deveria ter sido contida, mas não foi, ocorreu exatamente o contrario, a ocupação aumentou de forma desordenada, causando grande impacto ambiental e social. Hoje existem mais de um milhão de pessoas vivendo na região de mananciais. O resultado dessa desordenada ocupação é o comprometimento de um sistema de distribuição responsável por 25% do abastecimento de água da metrópole. Estas áreas de proteção ambiental estão sendo contaminadas de maneira contínua por esgotos domésticos, sofrendo ameaças de serem inviabilizadas como mananciais. As represas correm o risco de se transformarem em dois lagos de esgoto a céu aberto no meio de um gigantesco lixão. Se de um lado, se faz necessária e urgente a preservação da área de mananciais, por outro é tão necessário e importante dotar a região de infraestrutura para a população local. Disponibilizar infra-estrutura para a população que habita nessas regiões de mananciais pode parecer uma medida contraditória com a política de preservação dos mesmos, porém é o único jeito de preservar as represas para que elas possam continuar servindo para abastecimento. Tiram todas essas pessoas das regiões consideradas mananciais já não é mais possível hoje, sendo assim as medidas devem ser conjuntas, evitando que o problema aumente e cuidando do que já esta instalado, dando infraestrutura. Só dessa forma as represas poderão ser preservadas, assim como a qualidade de vida das famílias que vivem no local. Para que a condição de vida das famílias dessas áreas melhore, é necessário investir primeiramente em ações voltadas para o saneamento básico e ambiental da região. Além disso, a instalação de iluminação pública, implantação de espaços públicos de lazer e esportivos, postos policiais e outros equipamentos comunitários são fundamentais para a recuperação e posterior preservação dos reservatórios e das obras realizadas. A integração da população local com as frentes de obras é essencial para a realização do Programa Mananciais. A REPRESA GUARAPIRANGA A represa da Guarapiranga foi construída através do represamento do Rio Guarapiranga pela Companhia Light & Power com finalidade energética. A construção da barragem foi iniciada em 1906 e terminou em O lago ficou com um perímetro de 85 km, inundando uma área de 34 km² (3.400 hectares). Na sua parte mais funda, perto da barragem, a profundidade era de 13 m de profundidade, e no restante a média era de 6 m. A partir de 1928, a represa da Guarapiranga tornou-se a principal fonte de água para abastecimento público de São Paulo, mediante o fornecimento de 86,4 milhões de litros de água por dia (vazão média de 1 m³/s) para a estação de tratamento de água de Teodoro Ramos.

4 Em 1958, com a construção da estação de tratamento do Alto da Boa Vista, a represa passou a fornecer 9,5 m³/s, tornando obrigatória a elevação do nível da lâmina d água. Na época das cheias, o reservatório era mantido em níveis bem abaixo do máximo, possibilitando a regularização das enchentes. Quando havia excesso de chuva, eram utilizados os descarregadores de fundo, que são os túneis que ligam a represa ao canal do Pinheiros. A tendência de ocupação do entorno da represa foi marcada, na década de 20, por edificações residenciais e clubes, atraídos por ofertas de lazer e pela qualidade da paisagem. Os loteamentos da década de 30 e 40 deram continuidade aos loteamentos com a mesma finalidade, mas com maior oferta de lotes. Nos anos 50 e 60, aumentam as ofertas de loteamentos residenciais. Também eram comuns na região as chácaras, marinas e até instalações religiosas. Os primeiros alertas para a degradação da qualidade da água e da região da bacia foram feitos na década de cinqüenta, quando a Sociedade Amigos de Interlagos já pedia a construção de um coletor (ou interceptor) de esgotos na margem direita. A partir da década de 70, núcleos urbanos precários começam a se instalar no território, caracterizados por lotes menores, inexistência de infraestrutura e densidades populacionais maiores. No final dos anos 80, a ocupação do entorno já causa impactos na represa. As florações de algas resultantes da grande quantidade de matéria orgânica proveniente do despejo de esgotos na água causam entupimentos dos filtros na captação de água e ameaçam o abastecimento de água de três milhões de pessoas. Uma grande mortandade de peixes, noticiada em todos os veículos de comunicação, deu o alerta sobre a saúde da represa. A Guarapiranga é um dos principais mananciais da Região Metropolitana de São Paulo, drena uma área total de hectares. Abastece 3,8 milhões de pessoas residentes na zona sudoeste da capital paulista, incluindo as regiões de Santo Amaro, Morumbi, Pinheiros e Butantã. É também o mais ameaçado entre todos os que abastecem a RMSP. O quadro é preocupante. A população que vive ao redor da represa aumentou em quase 40% nos últimos anos (1991 e 2000) e é estimada em 800 mil pessoas. A qualidade das águas dos rios e da represa piora ano a ano. Isto porque apenas metade dos habitantes da região tem algum sistema de coleta de esgotos e a maioria do esgoto coletado continua sendo despejada na represa. O custo de tratamento desta água é altíssimo. Em 2003, mais da metade da área total da Bacia Hidrográfica da Guarapiranga

5 encontrava-se alterada por atividades humanas. Parte dessa alteração (16%) diz respeito aos usos urbanos, e o restante a usos diversos, como agricultura, mineração e solo exposto. As áreas com vegetação remanescente de Mata Atlântica - essenciais para a manutenção da capacidade de produção hídrica e para o equilíbrio ambiental da região - ocupavam, em 2003, apenas 37% da área da bacia. Entre 1989 e 2003, as áreas urbanas aumentaram em 19%, e mais da metade deste crescimento se deu sobre áreas com severas restrições à ocupação. A situação é tão grave e descontrolada que nem as Áreas de Preservação Permanente (APPs) - protegidas por leis federal e estadual por serem áreas ambientalmente mais frágeis, como o entorno de rios e nascentes - foram poupadas. Parcela significativa destas áreas encontra-se ocupada por usos humanos, com sérias conseqüências para a produção de água. No período entre 1989 e 2005 a área ocupada pelo espelho d água do reservatório diminuiu consideravelmente (20%), e a quantidade de água na represa

6 manteve-se em níveis próximos à metade da sua capacidade de armazenamento. Em 2005, a quantidade de chuvas foi maior, mas mesmo assim insuficiente para que a represa chegue a níveis muito superiores a 70% de sua capacidade de armazenar água. A diminuição da quantidade de água na represa traz uma série de conseqüências, desde problemas de qualidade traduzidos na menor diluição da poluição e aumento da quantidade de algas na represa - com reflexos no custo de tratamento e dificuldades crescentes para conter o gosto e odor da água tratada - até prejuízos enormes para os clubes e marinas do seu entorno, que sofrem com a falta de freqüentadores. Na década de 90, os investimentos em recuperação ambiental e saneamento se deram principalmente pelo Programa de Saneamento Ambiental da Guarapiranga com um gasto total de US$ 300 milhões, financiados pelo Banco Interamericano de Recuperação e Desenvolvimento (Bird), Sabesp, Prefeitura de São Paulo e Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. No entanto, os processos de degradação continuam ocorrendo, seja através de novos núcleos urbanos, seja através do desmatamento de áreas de Mata Atlântica para a produção de carvão e degradação das APPs, e mesmo pelas condições precárias de saneamento básico na Bacia. A melhoria das condições socioambientais da Guarapiranga é urgente, uma vez que a Região Metropolitana de São Paulo dispõe de poucas fontes de água com qualidade e quantidade adequadas para o abastecimento público. No início de 2006, ano do centenário da Guarapiranga, foi aprovada uma nova lei que tem como objetivo proteger e recuperar a região, e se constitui no marco inicial para reverter o processo de degradação e garantir o uso desta importante represa para abastecimento público. A Lei Específica da Bacia da Guarapiranga (n /2006), assim como as ações necessárias para reverter a degradação, dependem de um pacto entre os atores envolvidos e de uma política efetiva de proteção destas áreas, que priorize ações preventivas e de valorização do serviço ambiental prestado pelas áreas de mananciais. A REPRESA BILLINGS

7 A área ocupada atualmente pela Represa Billings foi inundada a partir de 1927, com a construção da Barragem de Pedreira, no curso do Rio Grande, também denominado Rio Jurubatuba. O projeto foi implementado pela antiga Light - "The São Paulo Tramway, Light and Power Company, Limited", hoje Eletropaulo, com o intuito de aproveitar as águas da Bacia do Alto Tietê para gerar energia elétrica na Usina Hidrelétrica (UHE) de Henry Borden, em Cubatão, aproveitando-se do desnível da Serra do Mar. No início dos anos 40, iniciou-se o desvio de parte da água do Rio Tietê e seus afluentes para o reservatório Billings, a fim de aumentar a vazão da represa e, conseqüentemente, ampliar a capacidade de geração de energia elétrica na UHE Henry Borden. Este processo foi viabilizado graças à reversão do curso do rio Pinheiros, através da construção das Usinas Elevatórias de Pedreira e Traição, ambas em seu leito. Esta operação, que objetivava o aumento da produção de energia elétrica, também mostrou-se útil para as ações de controle das enchentes e de afastamento dos efluentes industriais e do esgoto gerado pela cidade em crescimento. O bombeamento das águas do Tietê para a Billings, no entanto, começou a

8 mostrar suas graves conseqüências ambientais poucos anos depois. O crescimento da cidade de São Paulo e a falta de coleta e tratamento de esgotos levou à intensificação da poluição do Tietê e seus afluentes que, por sua vez, passaram a comprometer a qualidade da água da Billings. Nos primeiros anos da década de 70 a Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - é obrigada a iniciar as operações de remoção da mancha anaeróbica presente na Represa. Em 1982, devido à grande quantidade de esgotos, que resultaram em sérios problemas de contaminação por algas cianofíceas, algumas potencialmente tóxicas, surge a necessidade de interceptação total do Braço do Rio Grande, através da construção da Barragem Anchieta, para garantir o abastecimento de água do ABC, iniciado em A Represa Billings é o maior reservatório de água da Região Metropolitana de São Paulo. Seu espelho d água possui ,20 hectares, correspondendo a 18% da área total de sua bacia hidrográfica, que ocupa um território de ,32 ha. (582,8 km²), localizado na porção sudeste da Região Metropolitana de São Paulo, fazendo limite, a oeste, com a Bacia Hidrográfica da Guarapiranga e, ao sul, com a Serra do Mar. Sua área de drenagem abrange integralmente o município de Rio Grande da Serra e parcialmente os municípios de Diadema, Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo do Campo e São Paulo. De acordo com o Diagnóstico Socioambiental publicado pelo ISA em 2000, a Bacia Hidrográfica da Billings apresenta um quadro preocupante. Apesar de ser protegida pela Lei de Proteção dos Mananciais desde a década de 70, a região vem sofrendo ao longo dos últimos anos as conseqüências de um processo acelerado de ocupação irregular. Estas invasões, apesar de identificadas pelo poder público, não têm sido eficientemente contidas, gerando uma sensação de impunidade que, por sua vez, estimula a ocorrência de novas agressões.

9 A principal tendência identificada no território da Bacia Hidrográfica da Billings, no período de 1989 a 1999, foi a substituição da cobertura florestal nativa (Mata Atlântica), fundamental para a produção de água em quantidade e qualidade adequadas ao abastecimento público, por áreas ocupadas por atividades humanas, principalmente aquelas ligadas a usos urbanos. Este processo tem ocorrido através do surgimento de novas ocupações, consolidação da ocupação existente e transformação de áreas rurais em áreas urbanas. No período analisado, o manancial perdeu 6,6% de sua cobertura vegetal. Em 1989, a área de cobertura florestal, composta de matas nativas (Mata Atlântica) e plantadas, respondia por 56,1% da Bacia; em 1999 recuou para 53,6%. A Mata Atlântica densa primária e secundária nos estágios médio e avançado de regeneração é o tipo de cobertura vegetal que mais foi atingida pelo desmatamento, perdendo aproximadamente hectares no período.

10 Estima-se que, entre 1989 e 1999, a Billings tenha sofrido crescimento urbano da ordem de 31,7%. Mais de 45% da ocupação urbana registrada nos seis municípios paulistanos da bacia se deu em áreas com sérias ou severas restrições ao assentamento. São encostas íngremes, regiões de aluvião ou de várzea que exigem cuidados especiais para implantação de qualquer tipo de ocupação urbana. Apenas 11,8% da mancha urbana se deu em áreas consideradas favoráveis. Estes números demonstram que além

11 de extremamente acelerada, esta ocupação vem ocorrendo sem nenhum planejamento. Além destes aspectos, o fato das áreas urbanas não consolidadas terem apresentado uma porcentagem de crescimento significativamente superior ao das áreas urbanas consolidadas, respectivamente 47,9% e 27,3% no período, indica que o processo de urbanização está em expansão na bacia. Sendo assim, o problema tende a se agravar caso não sejam adotadas medidas urgentes para reverter esta tendência. O estudo mostra, ainda, que as taxas de ocupação urbana já são preocupantes, pois passaram de 11,8% do total da bacia em 1989, para 14,6% em As construções não autorizadas figuram no topo das ocorrências irregulares, respondendo por 41% dos 988 registros efetuados no período de 1989 a Em segundo lugar aparecem os movimentos de terra, tais como abertura de estradas e terraplanagem com 26%, numa listagem composta de oito tipos de ocorrências. Em 2000, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, a população residente na região é de 863 mil, distribuídos nos seis municípios nela inseridos, principalmente em São Paulo e São Bernardo. No mesmo ano, a população residente em favelas é estimada em 161 mil (ou 19% do total). Entre 1991 a 2000, a população aumentou em 329 mil, um acréscimo de 62% e o crescimento da população favelada foi de 86 mil (acréscimo de 115%), que corresponde a 26% do crescimento na Bacia. A partir dos levantamentos realizados junto aos órgãos governamentais, foram identificados 90 processos de mineração cadastrados dentro da área da Bacia Hidrográfica da Billings. Embora apenas sete estejam licenciados, abrangendo uma área total de 2.079,01ha, outros ,38 ha estão sendo requeridos para pesquisa. Sendo assim, caso todos os processos atualmente em tramitação cheguem à etapa de concessão de lavra ou regime de licenciamento, a Bacia Hidrográfica da Billings terá 26,16% de sua área sob algum tipo de exploração mineral. Outro aspecto que contribui para agravar o quadro é que a qualidade da água na

12 represa Billings encontra-se bastante comprometida. Além da poluição proveniente do bombeamento do Tietê/Pinheiros, alguns braços apresentam situação crítica de eutrofização devido à grande quantidade de esgoto provenientes da ocupação em suas sub-bacias formadoras. Finalmente, é importante destacar que os eixos de expansão urbana constituídos pelos atuais acessos a regiões ainda pouco ocupadas, que terão seus efeitos intensificados com a construção do trecho sul do Rodoanel na região, estão levando a uma aceleração da urbanização da bacia, com o conseqüente risco de comprometimento em definitivo deste manancial estratégico para a Região Metropolitana de São Paulo. O PROGRAMA MANANCIAIS O nome completo do programa é: Programa de Saneamento, Proteção Ambiental e Recuperação da Qualidade das Águas em Áreas Degradadas de Manancial Hídrico das Bacias Guarapiranga e Billings o que já dá uma idéia da importância do programa. A situação, como é do conhecimento geral, é complexa e exige atuação enérgica do poder público para combater a degradação ambiental e proteger os recursos, que são escassos. A melhoria das condições ambientais e da qualidade de vida dos moradores das represas Billings e Guarapiranga é urgente, uma vez que a Região Metropolitana de São Paulo não dispõe de reservatórios de água adequada para abastecer parte significativa da população. Para isso é preciso melhorar as condições de vida das famílias que residem nas proximidades das represas, para assim melhoras as condições ambientais dos reservatórios. A situação se agravou há duas décadas quando as margens foram invadidas por famílias de baixa renda que ocuparam o lugar de forma clandestina e irregular, sem infra-estrutura, o que degradou o local, comprometendo a qualidade da água das represas. Essa ocupação deveria ter sido contida, mas não foi, ocorreu exatamente o contrario, a ocupação aumentou de forma desordenada, causando grandes impactos

13 ambientais e sociais. Hoje existem mais de um milhão de pessoas vivendo na região de mananciais. O resultado dessa desordenada ocupação é o comprometimento de um sistema de distribuição responsável por 25% do abastecimento de água da metrópole. Estas áreas de proteção ambiental estão sendo contaminadas de maneira contínua por esgotos domésticos, sofrendo ameaças de serem inviabilizadas como mananciais. As represas correm o risco de se transformarem em dois lagos de esgoto a céu aberto no meio de um gigantesco lixão. Se de um lado, se faz necessária e urgente a preservação da área de mananciais, por outro é tão necessário e importante dotar a região de infraestrutura para a população local. Disponibilizar infra-estrutura para a população que habita nessas regiões de mananciais pode parecer uma medida contraditória com a política de preservação dos mesmos, porém é o único jeito de preservar as represas para que elas possam continuar servindo para abastecimento. Tiram todas essas pessoas das regiões consideradas mananciais já não é mais possível, sendo assim as medidas devem ser conjuntas, evitando que o problema aumente e cuidando do que já esta instalado, dando infraestrutura. Só dessa forma as represas poderão ser preservadas, assim como a qualidade de vida das famílias que vivem no local. Para que a condição de vida das famílias dessas áreas melhore, é necessário investir primeiramente em ações voltadas para o saneamento básico e ambiental da região. Além disso, a instalação de iluminação pública, implantação de espaços públicos de lazer e esportivos, postos policiais e outros equipamentos comunitários são fundamentais para a recuperação e posterior preservação dos reservatórios e das obras realizadas. A integração da população local com as frentes de obras é essencial para a realização do Programa Mananciais. Para recuperar os reservatórios Billings e Guarapiranga, o Programa Mananciais é implementado através da realização de três propostas de ações: conservação da qualidade das águas dos reservatórios, melhorias das condições de vida da população residente do local e aplicação de políticas públicas municipais permanentes na região. Aprovado em 1992 e contratado em 1993, o Programa realizou até agora 71% das metas previstas inicialmente, que representam hoje cerca de 46% das intervenções a serem executadas pela Prefeitura de São Paulo no processo de recuperação do manancial. O aumento de intervenções para recuperação urbana e ambiental de favelas e loteamentos deve-se à necessidade de incorporação ao Programa de novos componentes, especialmente no que se refere à drenagem e contenção de encostas. Desenvolvidas através da Superintendência de Habitação Popular Habi da Secretaria Municipal de Habitação, as atividades do Programa Mananciais e os resultados alcançados até o momento, abrem caminho para um grande número de estudos, análises e avaliações sobre os mais diferentes aspectos do projeto, que tem enorme alcance social e ambiental. O esgoto e a ocupação desordenada constituem a principal fonte de poluição das represas, com sérias conseqüências para o abastecimento de boa parte da população da Região Metropolitana de São Paulo comojá foi dito. O esgoto que vai direto para rios, córregos e demais afluentes das bacias, causam grande impacto ambiental. Recuperar e preservar a qualidade das águas das represas significa investir na adequação da infra-estrutura urbana e de saneamento das favelas e loteamentos precários, através de obras de drenagem dos córregos e das águas pluviais; pavimentação de vias e vielas que garantem a coleta de lixo; execução de redes de água e esgoto, bem como de sistemas de exportação destes para fora das bacias protegidas;

14 revegetação; contenção de encostas, controle da erosão e eliminação das áreas de risco, e é isso que o programa se propõe. A execução dessas intervenções, que se destinam a adequar as ocupações irregulares a condições compatíveis com a preservação dos mananciais, exige sempre a remoção de uma porcentagem de famílias residentes e a produção de novas unidades habitacionais destinadas ao seu reassentamento, bem como um trabalho social de acompanhamento das ações. As obras são realizadas com recursos municipais, estaduais e federais. O Programa Mananciais consta ainda com o envolvimento das seguintes empresas estatais: Sabesp, Eletropaulo, DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica ) e CDHU ( Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano). Para se ter uma idéia da importância do Programa, basta dizer que as intervenções realizadas desde 1996 beneficiaram diretamente mais de 38 mil famílias, sendo aproximadamente 16 mil moradoras de favelas e 22 mil moradoras de loteamentos irregulares de baixa renda. Nesses totais, está incluída a construção de 729 unidades habitacionais novas e o reassentamento de mais de 2 mil famílias para conjuntos habitacionais fora dos mananciais. A construção de novas unidades habitacionais foi realizada em parceria com a CDHU. O Programa Mananciais prevê ainda um trabalho de re-qualificação sócioeconômica dos moradores, que se pretende apoiar com uma agenda de capacitação profissional, incentivo à formação de cooperativas e desenvolvimento de um calendário esportivo-cultural. Para viabilizar essa agenda estão previstas parcerias com ONGS, movimentos populares e outras entidades da sociedade civil, além da participação das demais secretarias e órgãos da Prefeitura. As obras já iniciadas estão concentradas na região sul da cidade de São Paulo, em áreas das subprefeituras de Capela do Socorro, M Boi Mirim e Parelheiros, onde se localizam as bacias dos reservatórios Billings e Guarapiranga. Segue abaixo uma tabela com as obras iniciadas:

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21 Desde a criação do Programa Mananciais algumas medidas citadas a seguir já foram implantadas e outras ainda estão para serem implantadas, porém todas já foram aprovadas. Segue abaixo algumas das medidas que estão sendo implementadas para controlar, recuperar e urbanizar os mananciais Guarapiranga, Billings e o entorno das represas. Congelamento de Áreas e Ocupações Uma das primeiras ações práticas é congelar as ocupações existentes em Áreas de Preservação impedindo a expansão dos assentamentos irregulares. Isso será feito com a demarcação e sinalização das áreas, cadastramento dos moradores, divulgação de boletins, mapeamento e retirada de construções nos locais proibidos. Já estão sendo instalados oito pórticos e cerca de 120 placas, informando as regiões de preservação ambiental abrangidas pelo sistema de fiscalização, onde a construção pode caracterizar crime ambiental. Além disso, as áreas serão demarcadas fisicamente, inclusive com o plantio de árvores específicas, o que facilitará a visualização das áreas demarcadas. A Prefeitura adquiriu um sistema de fotos por satélite que servirá de instrumento para conferir a quantificação das ocupações hoje existentes e apurar o sistema de fiscalização.

22 Um sistema de comunicação informará a comunidade das restrições legais e quais as penalidades para os infratores. O envolvimento da comunidade é considerado fundamental. Por isso, serão desenvolvidas ações para a demonstração de que é possível conciliar os interesses da comunidade às necessidades da sociedade. Isso envolverá escolas, universidades, associações, Consebs, Conselhos (Idosos, Jovens etc), igrejas, entidades e lideranças locais. Mapeamento e cadastramento A prefeitura concluiu recentemente o mapeamento das construções e o cadastramento de famílias que vivem em assentamentos irregulares na região dos mananciais. Tal levantamento está sendo refinado inclusive com o uso de fotos de satélite com alto nível de nitidez. Com a definição das áreas de proteção pela Secretaria do Meio-Ambiente, serão identificadas as construções que possuem ou não restrição por sua localização. Este dado ainda será refinado tendo em vista que o EMAE deverá indicar se há ou não alteração na cota atual (definida em 1904) de nível máximo da represa, a partir do que serão delimitadas pela Secretaria do Meio-Ambiente as faixas de proibição ou restrição para construção. Remoções A Programa prevê o desfazimento imediato das construções irregulares recentes, evitando-se a expansão do problema. Também será planejada a remoção de parte das famílias já instaladas em áreas de proteção, mediante a análise caso a caso, de acordo com a lei. A análise pontual é necessária porque as áreas de preservação têm várias classificações e algumas delas permitem determinados tipos de ocupação. Urbanização de Favelas e Bairros Será feito a definição dos assentamentos que poderão ser urbanizados total ou parcialmente. A análise do zoneamento da região indicará a taxa de adensamento e verticalização admitida, a disponibilidade de moradias regulares ou regularizáveis, a disponibilidade de terrenos que podem ser enquadrados como ZEIS (Zona Especial de Interesse Social). A partir disso, serão apontadas as soluções de moradia que poderão ser oferecidas na região. Será definido ainda o plano de urbanização e de moradias para a região, e contará com recursos do governo do Estado e com outras fontes federais ou internacionais de financiamento. Os Municípios já vêm executando empreendimentos com urbanização e construção de moradias na região dos mananciais, com recursos do orçamento municipal, do governo do Estado e internacionais (Banco Mundial), que serão ampliados na nova etapa do Programa Mananciais em conjunto com a Secretaria de Saneamento e Energia. O plano de investimentos prevê também parceria da Prefeitura de São Paulo e da Sabesp na intensificação dos trabalhos de ligação domiciliar do esgoto (de moradias regularizáveis) na rede geral com destinação ao sistema de tratamento.

23 Alternativas às Familias Se for definida a necessidade de remoção, esses casos serão analisados individualmente para identificar quais soluções poderão ser oferecidas aos moradores. Conforme o caso (renda, tipo de moradia, tamanho da família, tempo de residência, etc.), poderá ser oferecido moradias em conjunto habitacionais, carta de crédito para aquisição ou construção de moradia, crédito de indenização de construção, crédito ajuda de custo para mudança ou abrigo de emergência, por exemplo. Regularização Fundiária O Programa também prevê a regularização fundiária, a partir do levantamento dos loteamentos, o que já foi iniciado. Isso significará a regularização dos títulos de posse e até a expedição de Habite-se. Limpeza e Coleta de Resíduos Sólidos A Prefeitura já deu início à implantação de sistema de limpeza em toda a orla da Guarapiranga e, em seguida, na Billings, assim como nos córregos contribuintes e bairros adjacentes. A Secretaria Estadual de Saneamento definiu que a Sabesp passa a assumir a parte da limpeza de lixo dentro do leito dos córregos e das represas, numa operação conjunta com a Prefeitura de São Paulo (Limpurb). Os demais municípios deverão ser mobilizados pela SSE e SMA para igualmente participar nos seus territórios. Um trabalho de educação sanitária, com o envolvimento das escolas, será desenvolvido nas ocupações e favelas, conscientizando a população sobre a importância da correta destinação do lixo. Desenvolvimeto Econômico e Social O mapeamento dos diversos estudos e projetos de investimentos para a região dos mananciais poderá melhor articulá-los no âmbito de uma matriz de desenvolvimento sustentável. Exemplo são os projetos para a Orla da Guarapiranga. Vários projetos e propostas para a mesma finalidade, de iniciativas diversas e fontes de financiamento públicas e privadas estão sendo analisados entre si para articulá-los e integrá-los com cronograma que considera o potencial e o impacto dos investimentos na recuperação, proteção e desenvolvimento da região. A análise dos indicadores sociais orienta os Programas e Projetos na área social que devem ser priorizados e integrados, focalizando regiões, famílias e agrupamentos mais vulneráveis. Envolve, sobretudo, as áreas da Saúde, Educação, Assistência Social, Esportes e Cultura. Em todas as situações, a questão ambiental é tratada de forma transversal, com as diretrizes de desenvolvimento sustentável. O objetivo é integrar com as iniciativas da sociedade civil, especialmente as constituídas no Seminário de 100 anos da Guarapiranga. Fechamento do Comércio de Material de Construção Pontos de venda de material de construção e fábricas desses materiais (blocos, telhas, tijolos) instalados nas áreas de proteção permanente serão

24 fechadas. Caminhões com material de construção circulando na área poderão ser apreendidos. O comércio e fábricas de material de construção nas imediações serão informados da ação e advertidos de que a venda de material para construções em áreas não autorizadas pelas subprefeituras poderá caracterizar co-autoria de crime ambiental. Esse trabalho de conscientização será feito com a colaboração da ANAMACO (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção). Aprimoramento da Fiscalização e do Controle Um plano integrado, coordenado pelas subprefeituras, envolve: a) Criação da Guarda Ambiental b) Criação da Zeladoria Urbano-Ambiental e Agentes da Comunidade c) Alocação de Agentes de Controle Ambiental e Agentes Vistores d) Articulação com as Polícias Militar, Ambiental e Civil A fiscalização será integrada, organizando a atuação e os procedimentos de fiscalização, a partir dos agentes vistores e dos agentes de controle ambiental, envolvendo Guarda Ambiental, Polícia Ambiental, organizações, agentes da sociedade e comunidade, entre outros. A Guarda Ambiental entrará em operação imediatamente. Trata-se de uma inspetoria da Guarda Civil Metropolitana, inicialmente composta por 96 homens, 12 viaturas (3 para cada Subprefeitura) e 24 motos (6 para cada Subprefeitura). Em abril a corporação receberá outros 104 guardas, totalizando um efetivo de 200 homens, treinados pela Polícia Ambiental e pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. O treinamento dos guardas ambientais inclui 80 horas-aula sobre flora, pesca, fauna, caça, uso da água e controle ambiental em área de mananciais, legislação específica e funcionamento das agências ambientais e órgãos ligados à questão. A Guarda Ambiental fará rondas de carro e de moto, identificando ocupações e construções irregulares em Áreas de Preservação. Uma vez feita a identificação, o Guarda Ambiental informará o sistema de fiscalização que, então, tomará as providências necessárias (notificação e multas), inclusive acionando a Polícia Ambiental e a Polícia Civil, caso necessário. A Zeladoria Urbano-Ambiental será composta por estudantes de universidade e escolas de segundo grau da região dos mananciais que, treinados, atuarão na região das áreas de preservação para averiguar desmatamentos, movimentações de terra, construções, depósitos de lixo e entulho e outras infrações no uso e ocupação do solo, além de problemas de infra-estrutura. Vai agir articuladamente com o Sistema de Fiscalização, e participar de programas de sensibilização da comunidade para proteção da região. O Agente Vistor é um fiscal da Prefeitura, com poder de polícia administrativa. Poderá notificar, aplicar multa e apreender material de construção e máquinas e mandar demolir, se necessário. Todo esse trabalho será integrado com a Polícia Ambiental (que atuará na repressão nas regiões mais vulneráveis), a Polícia Civil (importante na investigação sobre a atuação de grileiros e nos crimes ambientais) e da Polícia Militar (com papel fundamental nas eventuais remoções e na apuração e repressão

25 a outros crimes). Assim, deverá ser instalada uma Delegacia da Polícia Civil próxima à Guarapiranga e à Billings, onde serão instaurados os inquéritos policiais (hoje os casos relativos às ocupações da região são remetidas para a Delegacia localizada em uma travessa da rua Augusta). Em resumo, o objetivo do programa traduz-se em uma gigantesca tarefa social e ambiental que visa proteger os reservatórios e oferecer uma vida melhor para a população local. CONSIDERAÇÕES FINAIS A atuação lenta do programa permitiu que outros processos mais rápidos, como as invasões se impusessem, estabelecendo-se na região. A falta de integração dos órgãos responsáveis por preservar os mananciais causou conflitos e atrasos. A falta de informação da população sobre a necessidade de preservar a qualidade da água, a atuação desarticulada da fiscalização, a falta de pressão da mídia foram e ainda são fatores que contribuem para que o processo de ocupação e de degradação ambiental continue. A busca da solução para um problema onde o comportamento tudo e de todos afeta o conjunto exige intervenções múltiplas e a falta de uma delas pode retardar ou até inviabilizar a recuperação do sistema. A resposta é elaborar um tipo mais flexível de planejamento sensível às modificações circunstanciais. Em sistemas complexos como esses são necessárias ações e respostas rápidas; intervenções bem estruturadas implementadas inicialmente em uma região, e depois expandida para as demais regiões; incentivo as iniciativas que objetivem preservar os mananciais, somando esforços, ampliando os efeitos das intervenções, colocando recursos para reforçar ações positivas como apoiar iniciativas de ONG s ambientais e instituições públicas; investir na difusão da informação, na comunicação entre os moradores e a fiscalização; estabelecer eficientes canais de comunicação entre órgãos públicos para coordenar ações e trocar informação. Em resumo para que o Programa Mananciais modifique de forma efetiva a situação é necessária que as ações sejam implementadas em diferentes níveis, institucional, econômico, social, e em larga escala. O Programa tem o papel de evitar e solucionar conflitos e de promover a organização desses sistemas tão complexos que são os mananciais da represa Guarapiranga e Billings. Porém várias entidades ou pessoas motivadas podem também disseminar a necessidade de preservação desse bem ou recurso dando início a um processo que vise a sustentação desse bem. A percepção de quão necessário é esse programa, o lento aprendizado com os erros do passado, a gradativa conscientização levarão de uma maneira sincronizada, a uma mudança da postura individual e das instituições, no sentido de garantir a sustentabilidade desses mananciais e conseqüentemente da Região Metropolitana de São Paulo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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