DIREITO DO TRABALHO CONCEITO PRINCÍPIOS DIREITO DO TRABALHO FONTES DIREITO DO TRABALHO

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1 DIREITO DO TRABALHO CONCEITO PRINCÍPIOS DIREITO DO TRABALHO FONTES DIREITO DO TRABALHO Sonia Soares

2 O Direito do Trabalho nasceu no mundo capitalista e liberal, tendo sido lenta e demorada sua evolução no século XIX, somente se forjando suas principais instituições nos princípios do século XX, consoante leciona Mario de la Cueva Eneida Melo Correia de Araujo. As Relações de Trabalho LTr. p.30

3 Conceito Direito do Trabalho: "O Direito do Trabalho como conjunto de princípios e normas jurídicas que regulam as relações jurídicas oriundas da prestação de serviços subordinado e outros aspectos deste último, como consequência da situação econômico-social das pessoas que o exercem. (Evaristo Moraes Filho citado por Alice Monteiro de Barros) "Pode ser definido como o ramo do Direito que regula as relações de emprego e outras situações semelhantes. (Gustavo Filipe Barbosa Garcia)

4 Denominação utilizada pela OIT, por diversas Constituições. Sem prejuízo de outras: Direito Social, Direito Operário, Direito Industrial, Direito Laboral = caráter restrito

5 O DIREITO DO TRABALHO DIVIDE-SE EM: Direito Individual do Trabalho: complexo de princípios, regras e institutos jurídicos que regulam, no tocante às pessoas e matérias envolvidas, a relação empregatícia de trabalho, além de outras relações laborativas normalmente especificadas. (Godinho) Direito Coletivo do Trabalho conjunto de normas que consideram empregados e empregadores coletivamente reunidos, principalmente na forma de entidades sindicais (Cesarino Jr.)

6 PRINCÍPIOS: CONCEITO: linhas diretrizes que informam algumas normas e inspiram diretamente ou indiretamente uma série de soluções, pelo que podem servir para promover e embasar a aprovação de novas normas, orientar a interpretação das existentes e resolver os casos não previstos. (PLÁ RODRIGUEZ ) verdades gerais, fundamentais e vinculantes, emanadas da consciência social, sobre a organização jurídica de uma comunidade, reconhecidas como normas jurídicas dotadas de vigência, validez e obrigatoriedade (LIMA) são postulados da Ciência Jurídica, máximas abstratas que sustentam todo o arcabouço normativo. Mais que isso, hoje é crescente a doutrina que les empresa força normativa autônoma (BONAVIDES) Verdades fundantes de um sistema

7 FUNÇÕES: 1) informativa: inspiram o legislador, servindo de fundamento para o ordenamento jurídico; 2) normativa: atuam como fonte supletiva, no caso de ausência de Iei art.8º CLT. São meios de integração de direito; e 3) interpretativa: operam como critério orientador intérprete.

8 Redação anterior Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. X Nova redação Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho

9 Talvez tentativa de ampliar aplicação do direito comum; Mudança inócua, se considerado que princípios são verdades fundantes do sistema; Legislador não cria princípios A CF de 1988 reforçou a importância de garantias sociais. Logo, toda e qualquer reforma deve observar o texto constitucional, que prevê a construção progressiva de direitos no intuito de melhorar a condição social do trabalhador e não de reduzir as suas conquistas históricas e fundamentais.

10 Segundo Meton Marques de Lima (Reforma Trabalhista Entenda Ponto por Ponto. LTr.2017): finalidade de excluir a barreira dos princípios trabalhistas como condicionante da invasão do direito comum à cidadela trabalhista ; Juízes e Tribunais não editam leis, mas proclamam normas; Estado Democrático, pluralista, nem se fala em lei, mas em sistema legal, do qual decorre o Direito do Estado de Direito. O Estado de Direito forjado no Iluminismo era o Estado segundo a lei, no sentido textual; enquanto o Estado de Direito atual ancora-se no sistema normativo com todos os seus componentes axiológicos (fato-valornorma) e fáticos; a lei encontra-se inserida em um contexto normativo, Constituição, princípios que informam os institutos; não há norma, senão depois de interpretada e não há interpretação sem criação. O Código Justiniano, proibiu o juiz de interpretá-lo. Não vingou. O de Napoleão também, o tempo o derrotou. Não será agora que a reforma trabalhista irá impedir a criatividade dos julgadores. tripartição de poderes, judiciário é um deles, não estando à serviço dos outros dois poderes, tendo o "dever-poder de, na solução dos casos concretos, suprir as lacunas da lei.

11 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS GERAIS : IMPORTANTES PARA O ESTUDO DOS PRINCÍPIOS BASILARES DO DIREITO DO TRABALHO Ausência de uniformidade na doutrina Princípios fundamentais do Estado Democrático do Estado brasilero 1) Dignidade da Pessoa Humana (art.1º., III) 2) Os valores sociais do trabalho (art.1º., IV) 3) Valorização do trabalho humano (caput art.170) 4) Justiça social (caput art. 170) 5) Busca do pleno emprego (VIII, art. 170)

12 PRINCÍPIOS DE DIREITO DO TRABALHO Controvérsia doutrinária na enumeração Importante contribuição para o tema - Américo Plá Rodriguez Princípios de Direito do Trabalho obra clássica Posteriormente outros doutrinadores foram apresentando enumeração diversa Não será adotado neste estudo nenhum autor em específico

13 1) Princípio Protetor: Origem histórica, necessidade de intervenção do Estado como reação aos abusos cometidos no liberalismo/exploração do trabalhador Basilar Resulta de normas imperativas de ordem pública/compensar uma presumida desigualdade econômica Constitucionalização do princípio =CF/88 art. 7º. melhoria da condição social ; proteção despedida Tão vasto em seu conteúdo que se manifesta em 3 dimensões distintas Plá Rodriguez:

14 a) norma mais favorável havendo duas ou mais normas sobre a mesma matéria, adotar-se-á mais vantajosa para o trabalhador = objetivo compensar a inferioridade jurídica que há entre os sujeitos da relação.

15 Redação anterior Art As condições estabelecidas em Convenção quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em Acordo. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de ) X Nova redação Art As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.

16 Análise no confronto entre convenção coletiva e acordo coletivo para alguns autores passava pela especificidade, este último atendia a realidade da empresa = princípio da especificidade Nova redação adotou princípio da especificidade; Para alguns doutrinadores busca pelo mais benéfico, pela globalidade, pois nem sempre atende a todos, exemplo Homero, reembolso de material escolar que só atende empregados com filhos na escola; Deve sempre ficar atento para a necessidade do redimensionamento da norma mais favorável

17 b) condição mais benéfica Plá Rodriguez a regra da condição mais benéfica pressupõe a existência de uma situação concreta, anteriormente reconhecida, e determina que ela deve ser respeitada, na medida em que seja mais favorável ao trabalhador que a nova norma aplicável - art.468 CLT.

18 c) in dubio, pro operario : entre duas ou mais interpretações, optar pela mais favorável ao trabalhador, desde que não se trate de matéria probatória. O princípio do in dubio pro operario é de natureza exclusivamente hermenêutica + na atualidade art.423 CC: Art Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

19 PRINCÍPIO PROTETOR. Em face do princípio protetor, as normas específicas que regem a relação juslaboral devem ser mais benéficas que as gerais, a fim de se evitar retrocesso social na regulamentação dos direitos trabalhistas.(trt-2 - RO: SP A28, Relator: RIVA FAINBERG ROSENTHAL, Data de Julgamento: 27/08/2015, 17ª TURMA, Data de Publicação: 04/09/2015)

20 Ementa: RECURSO DE REVISTA. PRINCÍPIO DA PROGRESSIVIDADE E SEUS COROLÁRIOS. PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO AO HIPOSSUFICIENTE E PRINCÍPIO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL AO TRABALHADOR. PRINCÍPIO DA IRREVERSIBILIDADE OU DA PROIBIÇÃO DA REGRESSÃO NO TOCANTE AOS DIREITOS SOCIAIS. PLENA APLICAÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO. ESTABELECIMENTO COMERCIAL. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES EM DOMINGOS E FERIADOS, NÃO AUTORIZADO POR NORMA COLETIVA. PROVIMENTO. É induvidoso que o funcionamento do comércio em feriados prescinde de autorização estatal. Depende, porém, de prévia e expressa negociação em norma coletiva, consoante artigo 6º-A da Lei /2000, introduzido pela Lei /2007, circunstância que não restou observada pela ré, porquanto é incontroverso que a norma coletiva aplicável à relação laboral existente entre ela e seus empregados é omissa acerca do tema. O mero silêncio na norma coletiva não atende ao requisito legal, ante os próprios termos da lei que regula a matéria. A legislação que regulamenta a questão trazida aos autos, dentre outros objetivos, apregoa aquele que diz respeito à proteção dos interesses dos empregados. O fato de a empresa ré ter aberto seu estabelecimento comercial em dia feriado, com o uso da mão-de-obra de empregados, em desrespeito à legislação trabalhista e, ainda, à legislação federal que dispõe que para tal utilização é devida autorização mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho, redundou em prejuízo para os trabalhadores, porque lhes retirou o direito, por exemplo, de reunião com os seus familiares. De resto, a jurisprudência deste c. TST é de que o trabalho em dias de feriado exige a prévia autorização da norma coletiva, não havendo como afastar a aplicação do art. 6º-A da Lei nº /2000, que trata especificamente da matéria afeta ao trabalho em feriados nas atividades do comércio em geral. Recurso conhecido e provido. Processo RR Publicação DEJT 08/05/2015-Julgamento 29 de Abril de 2015

21 CONFRONTO ENTRE MULTA CONVENCIONAL E MULTA DO ARTIGO 477, 8º, DA CLT. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL. No Direito do Trabalho, o confronto entre dois atos normativos tratando sobre a mesma matéria resolve-se pela aplicação do princípio da norma mais favorável. Tal princípio, corolário do princípio da proteção, parte do pressuposto de que a lei atua assegurando um mínimo de garantias sociais para o obreiro, as quais, no entanto, são suscetíveis de tratamento mais benéfico pela vontade das partes ou por outra fonte de Direito.... (TRT MA , Relator: JAMES MAGNO ARAÚJO FARIAS, Data de Julgamento: 08/11/2011, Data de Publicação: 17/11/2011)

22 HORAS EXTRAS. INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA. Em que pese aqueles que se ativam em jornada especial tenham sido excepcionados do módulo de 40 horas semanais de trabalho, por força de norma coletiva da categoria, o regulamento interno do empregador estabelece também como de 40 horas semanais o módulo geral de seus empregados, incluídos aqueles inseridos no -regime especial de escala-, o que deve prevalecer por força do princípio da condição mais benéfica, que se integra aos contratos individuais de trabalho. (TRT-1 - RO: RJ, Relator: Rogerio Lucas Martins, Data de Julgamento: 24/06/2015, Sétima Turma, Data de Publicação: 01/07/2015)

23 2) Princípio da Irrenunciabilidade/Princípio da Indisponibilidade de Direitos: Discussão acadêmica e acalorada sobre qual nome utilizar. impossibilidade jurídica do trabalhador privar-se dos direitos a ele conferidos que são de ordem pública = limitação da autonomia privada como forma de restabelecer a igualdade das partes no contrato de trabalho. DISTINÇÃO: Renúncia: ato unilateral da parte, através do qual ela se despoja de um direito de que é titular, sem correspondente concessão pela parte beneficiada pela renúncia. (José Cairo Jr.) Transação é ato bilateral, pelo qual se acertam direitos e obrigações entre as parte acordantes, mediante concessões recíprocas, envolvendo questões fáticas ou jurídicas duvidosas. (José Cairo Jr.)

24 Luciano Martinez: Diferença entre renunciar ou transacionar direitos e renunciar ou transacionar créditos correspondentes aos direitos. Créditos trabalhistas quando finda a relação de emprego não tem a mesma proteção jurídica conferida aos direitos trabalhistas na vigência do contrato de trabalho. DIREITOS TRABALHISTAS. ARBITRAGEM. RESTRIÇÃO. A admissão de arbitragem sobre direitos trabalhistas apresenta restrição, tendo em vista que no Direito do Trabalho vigora o princípio da indisponibilidade de direitos. (TRT-2 - RO: SP A28, Relator: ÁLVARO ALVES NÔGA, Data de Julgamento: 26/02/2015, 17ª TURMA, Data de Publicação: 06/03/2015)

25 VÍNCULO DE EMPREGO. PEJOTIZAÇÃO. A prova produzida no autos demonstra que o Autor era efetivamente empregado da Ré em período anterior ao anotado em sua CTPS. No presente caso, evidencia-se a chamada "pejotização-, fenômeno em que a criação de pessoas jurídicas é fomentada pelo tomador de serviços a fim de evitar os encargos trabalhistas. Contudo, vigora no Direito do Trabalho o princípio da irrenunciabilidade, mediante o qual não é permitido às partes, ainda que por vontade própria, renunciar aos direitos trabalhistas inerentes à relação de emprego existente. (TRT-1 - RO: RJ, Relator: Giselle Bondim Lopes Ribeiro, Data de Julgamento: 27/04/2015, Sétima Turma, Data de Publicação: 21/05/2015)

26 3) Princípio da Verdade Real ou da Primazia da Realidade: em matéria trabalhista, importa o que ocorre na prática mais do que o que as partes pactuaram, em forma mais ou menos solene ou expressa, ou o que se insere em documentos, formulários e instrumentos de contrato. Especial destaque PEJOTIZAÇÃO

27 Art.9º. CLT Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. Súmulas 12 TST Súmula nº 12 do TST-CARTEIRA PROFISSIONAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum".

28 VÍNCULO DE EMPREGO. PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE SOBRE A FORMA. No Direito do Trabalho vige o princípio da primazia da realidade sobre a forma, também chamado de princípio do contrato realidade, que privilegia o que de fato ocorre em detrimento do envoltório formal. (TRT-1 - RO: RJ, Relator: Maria Aparecida Coutinho Magalhães, Data de Julgamento: 19/05/2015, Oitava Turma, Data de Publicação: 08/06/2015)

29 PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE. O clássico princípio da primazia da realidade não deve ser de via única. Vale para ambas as partes pois a realidade há de ser uma só. As provas produzidas devem ser analisadas em seu conjunto, devendo o magistrado examinar o todo probatório sem, a priori, preocupar-se com as regras da prova. Todo o material produzido nos autos deve ser analisado para a distribuição do direito. Aqui aplica-se ao juiz o princípio do livre convencimento motivado (artigo 131 do CPC de 1973, 765 e 832, ambos da septuagenária CLT). Recurso ordinário improvido. (TRT-2 - RO: SP A28, Relator: RICARDO VERTA LUDUVICE, Data de Julgamento: 14/04/2015, 11ª TURMA, Data de Publicação: 22/04/2015)

30 SALÁRIO "POR FORA". REPERCUSSÕES. PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE. Há de prevalecer o valor probatório da prova testemunhal sobre a prova documental, uma vez que impera no Direito do Trabalho o princípio da primazia da realidade, ou seja, a prevalência dos fatos reais sobre as formas, aferindo-se pelas provas produzidas nos autos se realmente há o direito ao pagamento de diferenças salariais, em virtude do pagamento de comissões sem registro.... (TRT-1 - RO: RJ, Relator: MARCELO ANTERO DE CARVALHO, Data de Julgamento: 10/06/2015, Décima Turma, Data de Publicação: 16/07/2015)

31 4) Princípio da Continuidade da Relação de Emprego: Objetiva atribuir a relação de emprego a mais ampla duração; o contrato de trabalho é um contrato de trato sucessivo A CR/88: recepcionou o princípio, reconhecendo no artigo 7º, item I, como direito social dos trabalhadores urbanos e rurais, a "relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos". Súmula nº 212 TST:O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.

32 ABANDONO DE EMPREGO. ÔNUS DA PROVA. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO. A invocação de abandono de emprego, ainda que por meio de eufemismo, sob a forma "deixou o serviço", deve ser comprovada pelo empregador de modo insofismável, a teor dos artigos 333, inciso II, CPC, c/c 818, CLT, porquanto milita em favor do empregado o princípio da continuidade da relação de emprego. Exegese da Súmula nº 212 do C.TST. (TRT-1 - RO: RJ, Relator: MARIA APARECIDA COUTINHO MAGALHAES, Data de Julgamento: 01/09/2015, Oitava Turma, Data de Publicação: 24/09/2015)

33 MODALIDADE DA EXTINÇÃO CONTRATUAL - PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA - Vigora no Direito do Trabalho o Princípio da Continuidade da Relação Empregatícia, o qual vem em socorro do trabalhador, que, via de regra, extrai da sua força de trabalho a garantia da sua subsistência, bem como de toda a sua família, permitindo inferir que esse não tem interesse na ruptura contratual, salvo provas em contrário. (TRT-2 - RO: SP A28, Relator: ROSANA DE ALMEIDA BUONO, Data de Julgamento: 27/10/2015, 3ª TURMA, Data de Publicação: 05/11/2015)

34 MODALIDADE DA EXTINÇÃO CONTRATUAL - PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA - Vigora no Direito do Trabalho o Princípio da Continuidade da Relação Empregatícia, o qual vem em socorro do trabalhador, que, via de regra, extrai da sua força de trabalho a garantia da sua subsistência, bem como de toda a sua família, permitindo inferir que esse não tem interesse na ruptura contratual, salvo provas em contrário. (TRT-2 - RO: SP A28, Relator: ROSANA DE ALMEIDA BUONO, Data de Julgamento: 27/10/2015, 3ª TURMA, Data de Publicação: 05/11/2015)

35 MODALIDADE DA EXTINÇÃO CONTRATUAL - PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA - Vigora no Direito do Trabalho o Princípio da Continuidade da Relação Empregatícia, o qual vem em socorro do trabalhador, que, via de regra, extrai da sua força de trabalho a garantia da sua subsistência, bem como de toda a sua família, permitindo inferir que esse não tem interesse na ruptura contratual, salvo provas em contrário. (TRT-2 - RO: SP A28, Relator: ROSANA DE ALMEIDA BUONO, Data de Julgamento: 27/10/2015, 3ª TURMA, Data de Publicação: 05/11/2015)

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37 Todos princípios de Direito do Trabalho se voltam em fundamentos dos quais se constitui o Estado Democrático de Direito no Brasil, a saber: a dignidade da pessoa humana (art. 1º., III); os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa (art. 1º., IV); valorização do trabalho (art. 170), quando elenca tal valorização como fundamento da ordem econômica e financeira. direitos sociais previstos no art.7º da CF (visa a melhoria da condição social dos trabalhadores urbanos e rurais), cláusula pétrea, não podem ser abolidos nem reduzidos por emenda constitucional (art. 60, par.4º não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir, entre outros, os direitos e garantias individuais"), visto que a supressão de direitos trabalhistas também afrontaria o princípio que veda o retrocesso de avanços sociais.

38 Doutrina informa outros princípios ao Direito do Trabalho, porém não específicos, mas pertencentes ao ordenamento jurídico como um todo, são eles: 5) Princípio da Dignidade Humana: (Alfredo J.Ruprecht) conhecido também como Princípio do Valor Humano baseia-se na humanização do trabalho = trabalhador como um ser humano e não como mercadoria superado o desprezo da antiguidade pelo trabalho manual, a dignidade humana consiste nos atributos que tocam ao homem pelo simples fato de ser homem elevar a consideração da pessoa que trabalha aos mesmos níveis das que utilizam seus serviços, cuja dignidade independe de serem ou não os subordinados da relação.

39 6) Princípio da Razoabilidade: Agir segundo a razão; O intérprete deve decidir nos limites do razoável e deve interpretar o comportamento dentro do que normalmente acontece; Aplica-se em todos os ramos do direito, mas na processualística do trabalho ganha relevo m virtude da condição de subordinação de uma das partes perante a outra no contrato; Através da razoabilidade chega-se com mas facilidade às situações reais (p.141 Francisco Meton Marques de Lima).; PLÁ RODRIGUEZ foi o pioneiro da inserção do princípio da razoabilidade no elenco dos princípios especiais do Direito do Trabalho

40 INTERVALO INTRAJORNADA. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. Afronta o princípio da razoabilidade admitir que o empregado, ainda que resida a alguns quarteirões do local de trabalho, possa ir em casa almoçar e retornar ao serviço em apenas quinze minutos. (TRT-1 - RO: RJ, Relator: Ivan da Costa Alemão Ferreira, Data de Julgamento: 26/09/2012, Quarta Turma, Data de Publicação: )

41 7) Princípio da Boa-Fé: Plá Rodriguez esclareceu que a boa-fé que deve vigorar como princípio no contrato de trabalho é a boa-félealdade, ou seja, a que se refere a um comportamento e não a uma simples convicção. Aplica-se em todos os subsistemas de direito CC Art Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. Art Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

42 ...2- JUSTA CAUSA. BOA-FÉ OBJETIVA. O princípio da boa-fé, em sua acepção objetiva, compreende regra de conduta social caracterizada por uma atuação em conformidade com os padrões sociais de probidade e lealdade, de modo a não frustrar a confiança depositada pela outra parte contratante. No caso, a intenção desvelada de, a partir da informação obtida no curso do contrato de trabalho, obter proveito para si em detrimento do próprio empregador, inexoravelmente caracteriza quebra de fidúcia apta a ensejar a rescisão motivada. PROCESSO Nº ª. TURMA DATA DA PUBLICAÇÃO

43 PRINCÍPIO DA BOA-FÉ - Dentre os princípios informadores dos contratos de um modo em geral, neles incluído o contrato de emprego, temos o princípio de boa-fé, que deve orientar a execução de qualquer contrato, principalmente o de trabalho, quando a única prestação possível a ser dada pelo trabalhador é sua força de trabalho, daí porque, ainda que o empregador se utilize de um direito seu, nele há de se observar se a boa-fé não foi violada, ou seja, além de aparentemente lícito, o ato enfrenta diversas reprimendas que acabam por violar direitos outros, tornando o que a princípio se passa como um ato lícito em ato manifestamente ilícito. Foi o que aconteceu na hipótese aqui discutida. (TRT-1 - RO: RJ, Relator: Celio Juacaba Cavalcante, Data de Julgamento: 01/10/2014, Décima Turma, Data de Publicação: 21/10/2014)

44 TRT 2ª REGIÃO 5ª TURMA - PROCESSO TRT/SP Nº Ac Data Publicação 03/11/2014- RO- COMISSÕES. ALTERAÇÕES UNILATERAIS NAS REGRAS DE PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO VARIÁVEL NA EMPRESA. O resultado final do comissionamento recebido pelo empregado não é fixo, eis que depende das vendas, mas o trabalhador tem direito a que sejam previamente estabelecidas regras claras, com percentuais e ou metas que permitam seu planejamento e estruturação da remuneração. Mesmo quando se trata de saláriocondição deve-se por primeiro fixar tais condições; caso contrário, não há uma estabilidade de critérios a serem observados entre as partes, capaz de manter a necessária parceria do sinalagma contratual, exigida pelos princípios da solidariedade (art. 3º, inciso I, da CF) e boa-fé objetiva (art. 422 do Código Civil), com diretos reflexos no âmbito laborativo e cuja inobservância viola os arts. 457, 1º e 468 da CLT.

45 FONTES Conceito: expressão metafórica para designar a origem das normas jurídicas Godinho estruturas de poder de onde emergem as normas princípios e regras que disciplinam os efeitos decorrentes dos fatos e atos jurídicos. Luciano Martinez Importância: exigibilidade de determinada conduta que decorre da existência de um comando normativo

46 Classificação: a) Materiais = ligadas ao conteúdo que pode se relacionar a fatos sociais, políticos, filosóficos e econômicos que ensejam o nascimento das formais / regra jurídica b) Formais = exteriorização do direito e podem ser: b.1.) Heterônomas emanadas do Poder Público, terceiros (Constituição, leis, decretos, sentença normativa etc) b.2.) Autônomas ou profissionais elaboradas pelos próprios interessados/destinatários das normas (convenção coletiva, acordos coletivos, usos e costumes) Situações particularizadas: Regulamento Interno, Jurisprudência etc

47 FONTES HETERÔNOMAS: CONSTITUIÇÃO FEDERAL CR artigo 22, I: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; CR artigos 7º, 8º, 9º, 10 e 11, 170 caput, VIII, 193 Lei Complementar: destinadas a complementar normas constitucionais, estão taxativamente previstas (artigos 7º, I; 14, 9º; 18, 2º, 3º e 4º; 21, IV; 22, parágrafo único; 23, parágrafo único; 25, 3º; 59, II e parágrafo único; 61; 69, entre outros, da Constituição Federal).

48 Lei Ordinária: trata-se das leis cujo o processo de elaboração, tramitação e aprovação é ordinário, nos termos do artigo 61 Lei Delegada: equiparada a lei ordinária. A competência para a sua elaboração é do Presidente da República, desde que haja pedido e delegação expressa do Congresso Nacional art. 68 CF Decreto Legislativo: se destinam a regulamentar as leis. Medidas Provisórias: reservada ao Presidente da República e se destina a matérias que sejam consideradas de relevância ou urgência art. 62 CR Regulamentos do Poder Executivo = críticas nas oportunidades em que legisla

49 TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS Para ter eficácia depende de decreto legislativo, competência Congresso Nacional: CR Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; SENTENÇA NORMATIVA Decisão proferida pelo TRT ou TST em dissídios coletivos

50 Súmulas vinculantes Emenda Constitucional n. 45/04 introduziu na Constituição Federal a possibilidade da criação das súmulas vinculantes pelo STF (art. 103-A, CF/88). O que diferencia das outras súmulas é por não ter apenas um caráter orientador, mas obrigatório. Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

51 Redação anterior Nova redação X Art.8º. 2 o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei.

52 é sabido que Súmulas e Enunciados refletem a consolidação de decisões reiteradas dos Tribunais Superiores na interpretação das leis; Situações em que foram editadas pela ausência de regramento, Súmula 331 TST.

53 FONTES AUTÔNOMAS DO DIREITO DO TRABALHO: CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO E ACORDO COLETIVO DE TRABALHO CR : Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho". CLT: Art Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho. 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da emprêsa ou das acordantes respectivas relações de trabalho.

54 CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO CLT Art As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. CC Art A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Discussão doutrinária sobre ser ou não fonte de direito, não subsiste:

55 Com o reconhecimento da função social do contrato CC = limitação/regramento contratual de ordem pública, o contrato deve ser, necessariamente, analisado e interpretado de acordo com o contexto social = tem fundamento constitucional = intimamente ligado à dignidade da pessoa humana O pacta sunt servanda perdeu força com a limitação da função social do contrato. Logo, não há mais razão para criticar a admissibilidade do Contrato Individual de Trabalho como fonte de direito

56 USOS E COSTUMES Segundo Godinho: Uso pratica habitual adotada no contexto de uma relação jurídica específica, envolvendo as específicas partes componentes dessa relação e produzindo efeitos exclusivamente no delimitado âmbito dessas mesmas partes. Não é norma jurídica, caráter de simples cláusula tacitamente ajustada entre as partes. Costume prática habitual adotada em contexto mais amplo de certa empresa, categoria, região, firmando um modelo ou critério de conduta geral, impessoal, aplicável ad futurum a todos os trabalhadores integrados no mesmo tipo de contexto. São normas jurísicas.

57 SITUAÇÕES PARTICULARIZADAS: Regulamento de Empresa: conjunto de regras sobre condições de trabalho. Podem ser: unilaterais bilaterais Discussão doutrinária: caráter contratual ou normativo e se é fonte de Direito ou não. Aparência de regra jurídica: gerais, abstratos e impessoais Para a doutrina sendo unilateral = heterônoma; Se bilateral = autônoma

58 Jurisprudência: Sistema jurídico: romano-germânico 1) Tradicional e dominante = não ser fonte 2) Moderna = papel criador do direito = direito do trabalho com especial relevo reforma Judiciário EC 45/2004, Lei /2014 Doutrina: conjunto de apreensões e leituras sistematizadas da ordem jurídica pelos juristas e estudioso do Direito em geral, que informam a compreensão do sistema jurídico e de seus ramos, institutos e diplomas normativos, auxiliando o processo de aplicação concreta do Direito. Godinho Não é admitida como fonte de direito

59 BIBLIOGRAFIA: Barros, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. LTr.10ª. Edição Cairo Jr., José. Curso de Direito do Trabalho. Editora Jus Podivm. 11ª Edição Delgado, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. LTr. 16ª. Edição Garcia, Gustavo Felipe Barbosa. Manual de Direito do Trabalho. Editora Gen/Método. 8ª. Edição Jorge Neto, Francisco Ferreira. Cavalcante, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito do Trabalho. Atlas. 8ª. Edição. Lima, Francisco Meton Marques de Lima. Princípios de Direito do Trabalho na Lei e na Jurisprudência. LTr Reforma Trabalhista Entenda Ponto por Ponto. LTr Martinez, Luciano. Curso de Direito do Trabalho. Ed.Saraiva. 4ª Edição Resende. Ricardo, Direito do Trabalho Esquematizado. Editora Gen/Método. 3ª. Edição Rodriguez, Américo Plá. Princípios de Direito do Trabalho. LTr/Edusp.1993 Silva, Homero Batista Mateus. Comentários à Reforma Trabalhista. Ed.Revista dos Tribunais. 2017

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