AULA 7 ESCRAVISMO COLONIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AULA 7 ESCRAVISMO COLONIAL"

Transcrição

1 AULA 7 ESCRAVISMO COLONIAL 1) (Ufpa 2012) Leia com atenção o documento a seguir: [...] as povoações que os escravos fugidos fazem nos Mattos, a que naquele Estado chamam Mocambos, e no Brasil Quilombos em todo tempo foram muito prejudiciais às fazendas dos moradores, não só pela destruição que fazem nas culturas, mas por agregarem a si outros escravos, que convidados da liberdade da vida, e isenção de senhorio desamparam as mesmas fazendas, e associados uns com outros cometem todo gênero de insultos [...] (Consulta do Conselho Ultramarino para o rei D. João V, sobre a carta dos oficiais da Câmara da cidade de Belém do Pará, sobre a conveniência de se proceder à escolta militar dos mocambos, durante a captura dos índios e escravos negros fugidos dos seus Donos, AHU, cx. 31, doc. 2977). O documento refere-se à resistência escrava no Estado do Grão-Pará e Maranhão, onde as comunidades organizadas por escravos fugitivos eram denominadas de mocambos. Com base na leitura do documento, é correto afirmar: a) A diferença de denominação com relação às comunidades organizadas pelos escravos no Estado do Grão-Pará e Maranhão e no Estado do Brasil deviase ao fato de que nos Mocambos se reuniam exclusivamente índios e nos Quilombos, exclusivamente negros, embora com o mesmo objetivo: resistir à colonização. b) As comunidades organizadas por escravos fugitivos acabavam por se tornar postos avançados da colonização portuguesa na Amazônia, e, paradoxalmente, garantias do domínio luso na região, já que funcionavam como muralhas do sertão, ou seja, como barreiras à penetração de estrangeiros. c) Nos mocambos ou quilombos, os escravos fugitivos montavam um sistema de produção agrícola de excedente, com o objetivo de fazer comércio com as cidades vizinhas, o que os tornava concorrentes dos colonos, cuja sobrevivência dependia da venda de sua produção às populações urbanas. d) No Estado do Grão-Pará e Maranhão, os mocambos constituíam-se em espaços de socialização de um grande contingente de despossuídos, formado por índios, negros, mestiços e homens brancos pobres, que neles construíam uma identidade de interesses e passavam a desenvolver estratégias de resistência coletiva. e) A excessiva violência dos portugueses na destruição dos mocambos pode ser justificada pela ameaça que essas comunidades representavam para o domínio luso na região, devido à presença nestas de estrangeiros clandestinos, principalmente provenientes da França, de onde fugiam das perseguições movidas por Napoleão. 2) Durante o Período Colonial brasileiro, a mão-de-obra do negro africano substituiu, progressivamente, a indígena. Isso se deveu: a) ao fato dos portugueses já utilizarem, há muito, o trabalho escravo negro no sul de Portugal e nas ilhas do Atlântico. b) à inabilidade do indígena para o trabalho agrícola e sedentário. c) à reduzida e dispersa população pré-colombiana comparada com a grande oferta de mão-de-obra negra africana. d) ao fato dos negros africanos já aceitarem passivamente o trabalho na lavoura e na mineração do Brasil. e) aos interesses dos traficantes negreiros e de Portugal neste ramo de comércio colonial, altamente lucrativo. 3) Os principais portos de desembarque de negros no Brasil foram: a) Santos, Vitória e Belém b) Salvador, Recife e Rio de Janeiro c) Rio Grande e Fortaleza d) Espírito Santo e Porto Alegre e) nas ilhas atlânticas portuguesas 4) A escravidão negra foi introduzida pela primeira vez pelos portugueses: a) no Brasil b) na Índia c) na Capitania de São Vicente d) nas ilhas atlânticas portuguesas e) na ilha de Fernando de Noronha 5) A chamada "sociedade patriarcal", característica do Brasil Colonial, assentava-se em dois elementos essenciais, que eram: a) livre comércio e isenção de taxas; b) mão-de-obra assalariada e monocultura; c) pequena propriedade e exportação; d) senhores e escravos; e) comércio e lavoura. 6) O tráfico negreiro paralisou o crescimento da população na África. No século XVII, a população africana equivalia à da Europa e representava um quinto da população do globo. No século XX, representava menos da décima terceira parte da população mundial, segundo Maurice Halbwachs. Através do tráfico, o Brasil recebeu grandes contingentes de escravos africanos, que se distribuíram, no território, da seguinte forma: a) na produção do café, em São Paulo, desde o século XVII; a partir de século XVIII, na Bahia e em Pernambuco; b) os maiores contingentes de escravos africanos vieram para as áreas produtoras de açúcar, posteriormente para a região das minas e, só mais tarde para São Paulo, na produção de café; Página 1

2 c) para Minas, logo no início do século XVI; em seguida para o Espírito Santo, Pará e Alagoas, com a produção de açúcar e, por último, para Pernambuco e Bahia; d) na região algodoeira, onde o modo escravista de produção foi dominante e, em seguida, para a região da borracha; e) no Rio de Janeiro, com a vinda da família real e no Rio Grande do Sul, como a mão-de-obra de uma agricultura do tipo familiar. 7) No Período Colonial Brasileiro, a implantação do trabalho escravo dos africanos deveu-se a) ao desconhecimento de técnicas de produção agrícola pelos indígenas, à fácil adaptação do negro às condições de trabalho e à necessidade de ocupar o território. b) à passividade do negro, à facilidade de produzir tabaco e aguardente e à aceitação por parte dos jesuítas do trabalho compulsório. c) à pouca distância entre o Brasil e a África, à belicosidade dos grupos indígenas e ao desinteresse dos portugueses na produção agrícola. d) ao pequeno crescimento demográfico da Metrópole, à proteção dos indígenas nas missões jesuíticas e à facilidade de extração do ouro de aluvião. e) à abundância de terra, à necessidade de produzir em alta escala um produto de grande aceitação no mercado europeu e à alta lucratividade do tráfico. 8) O tráfico de negros escravos para o Brasil Colônia representou: a) certa lucratividade para a Metrópole portuguesa, favorecendo a acumulação de capitais. b) prejuízos à Metrópole lusitana pela não adaptação do negro ao trabalho agrícola. c) a possibilidade da exportação de índios para a Europa na condição de escravos domésticos. d) incentivo ao crescimento do mercado interno e à criação de um parque manufatureiro. e) maior estímulo à agricultura de subsistência em prejuízo dos produtos agrícolas exportáveis. 9) Na engrenagem do sistema mercantilista de colonização do Brasil, fez-se opção pela mão-de-obra africana porque o tráfico negreiro: a) contribuía para o apresamento indígena como negócio interno da colônia. b) estimulava a utilização de mão-de-obra de fácil acesso e baixa rentabilidade econômica. c) atendia às pressões exercidas pelos ingleses em relação à troca da produção açucareira pelo fornecimento de negros. d) abria novo e importante setor do comércio para os mercadores metropolitanos. e) era elemento fundamental no processo de expansão econômica do mercado interno brasileiro. 10) Angola, Congo, Benguela Monjolo, Cabinda, Mina Quiloa, Rebolo" Zumbi) (Jorge Ben, África/Brasil- O texto refere-se a. a) colônias holandesas de exploração na África do século XVI ao século XVIII. b) grupos africanos escravizados e trazidos para o Brasil durante a colonização. c) reinos africanos que se rebelaram contra a colonização portuguesa na época da independência do Brasil. d) comunidades livres formadas por escravos fugitivos. e) países africanos atuais que mantêm estreitos vínculos com a cultura brasileira. 11. (Ufpa 2016) No regime escravocrata brasileiro é importante observar que os sujeitos escravizados mantinham laços de solidariedade, associações religiosas e redes de sociabilidade, portanto eram agentes de sua história. Ao rigor do cotidiano violento que lhes impunham os senhores escravocratas, esses sujeitos, como forma de reação, praticaram a) fugas em massa o que causou um sério prejuízo aos donos de fazendas de café, que contavam com a vigilância de capatazes e a cumplicidade de contrabandistas de escravos para seu controle parcial. b) insurreições, fugas individuais e coletivas, assassinato de feitores e senhores, o que favoreceu a formação de quilombos ou mocambos, sobretudo após o surgimento do quilombo de Palmares. c) roubo de produtos da fazenda que terminavam por ser vendidos na cidade por escravos que viviam sobre si ; o resultado das vendas era revertido para as irmandades de homens negros e santas casas de misericórdia. d) fugas para as matas localizadas em áreas pantanosas, como forma de dificultar a captura pelo capitão do mato; além disso, os negros contavam com a ajuda dos índios catequizados na formação de e) contrabando de café para os navios negreiros vindos da África, utilizando-se o resultado da venda para a compra de alforrias e a aquisição de armamentos para a defesa dos 12. (Uft 2011) Em todas as áreas das Américas onde se estabeleceram grupos de fugitivos, destaca-se a maneira como se forjaram políticas de alianças destes com outros setores da sociedade envolvente. Assim foi na Jamaica, nas Guianas, na Colômbia, no Brasil, na Venezuela e em outras regiões onde quilombolas, cimarrones, palenques, cumbes e marrons procuraram se organizar econômica e socialmente em grupos e comunidades. GOMES, Flávio dos Santos. A hidra e os pântanos. São Paulo: Editora da Unesp, 2005, p. 25. Página 2

3 Quilombolas, cimarrones, palenques, cumbes e marrons, são palavras usadas nas diversas regiões da América para se referir à mesma questão, durante o chamado período colonial, qual seja, as resistências de africanos e afro-descendentes escravizados. Sobre essa resistência na forma de quilombos é correto afirmar: a) Os quilombolas, ao mesmo tempo que tentavam a todo custo manter sua liberdade, procuravam agenciar estratégias de resistências, nem sempre pacíficas, junto a comerciantes, piratas, indígenas, fazendeiros e escravos. b) Viviam isolados em regiões distantes, sem nenhum contato com a sociedade colonial. c) Os quilombos foram combatidos e derrotados no Brasil ainda durante o período colonial como mostra o fato de não se encontrar remanescentes desses grupos fugitivos em território nacional. d) No Brasil, os maiores quilombos estavam nas regiões Sul e Centro-Oeste. e) Além da luta contra a ordem escravista, os quilombolas tinham como objetivo organizar reinos e fundar impérios no interior das Américas. 13. (Unesp 2011) Entre as formas de resistência negra à escravidão, durante o período colonial brasileiro, podemos citar a) a organização de quilombos, nos quais, sob supervisão de autoridades brancas, os negros podiam viver livremente. b) as sabotagens realizadas nas plantações de café, com a introdução de pragas oriundas da África. c) a preservação de crenças e rituais religiosos de origem africana, que eram condenados pela Igreja Católica. d) as revoltas e fugas em massa dos engenhos, seguidas de embarques clandestinos em navios que rumavam para a África. e) a adoção da fé católica pelos negros, que lhes proporcionava imediata alforria concedida pela Igreja. 14. (Ufu 2011) Sobre os quilombos no Brasil colonial, é correto afirmar que: a) formaram-se quilombos em várias regiões do Brasil, havendo o convívio entre populações escravas africanas e indígenas, tendo como principal exemplo o Quilombo dos Palmares, no atual estado de Alagoas. b) os quilombolas dependiam da permissão dos senhores das propriedades próximas para transitar pelas cidades circunvizinhas, bem como para comercializar os produtos de suas terras. c) todos os quilombos possuíam um exército próprio, de modo a proteger suas terras contra o avanço de inimigos, assim como uma complexa organização social. d) as maiores populações quilombolas no Brasil formaram-se nas regiões de maior produção monocultora de exportação, como os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. 15. (G1 - cftsc 2010) Onde houve escravidão, houve resistência. E de vários tipos. Mesmo sob a ameaça do chicote, o escravo negociava espaços de autonomias com os senhores ou fazia corpo mole no trabalho, quebrava ferramentas, incendiava plantações, agredia senhores e feitores. Rebelava-se individual e coletivamente. Aqui a lista é grande e conhecida. Houve, no entanto, um tipo de resistência que poderíamos caracterizar como a mais típica da escravidão a fuga. Adaptado de: SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, p Assinale a alternativa correta a) Os escravos negros não pensavam em fugir das fazendas porque eram bem tratados com boa alimentação e acomodações confortáveis para o descanso. b) Os africanos trazidos para o Brasil nos navios negreiros aceitavam pacificamente a situação de escravos, pois era comum esta prática em sua terra natal. c) A Igreja católica, no período do Brasil Colônia, catequizava os escravos africanos fazendo com que eles aceitassem a escravidão como sendo a vontade de Deus, evitando assim a rebelião. d) Uma das formas de resistência realizada pelos escravos no Brasil Colônia foram os Quilombos, formados por escravos fugidos que se organizavam em vilas e produziam sua alimentação. e) No Brasil, o curto período de escravidão não deixou sinais de resistência por parte dos cativos africanos e indígenas. 16. (G1 - cftsc 2007) Ao longo de mais de trezentos anos, os escravos foram os responsáveis pela produção de boa parte das riquezas no Brasil. Assinale a alternativa CORRETA. a) O comércio de escravos africanos teve início no século XV, durante a expansão marítima. b) Na história colonial brasileira, existiu somente a escravidão dos africanos. c) A história da escravidão no Brasil restringiu-se exclusivamente à submissão do elemento negro ao colonizador. d) A mão de obra negra escrava foi utilizada somente na cultura da cana-de-açúcar. e) Os quilombos, nos período dos séculos XVI a XIX, foram comunidades que sempre tiveram o apoio e o reconhecimento da Coroa Portuguesa. 17. (Ufal 2007) Considere o texto. O negro, a princípio tão medroso do tapuia e do mato grosso, se assenhoreou depois de algumas das florestas mais profundas do país e submeteu às suas tentativas rudes de colonização policultora, realizadas quase dentro das florestas virgens (...). O máximo de aproveitamento da vida nativa. Inclusive das palmas das palmeiras para numerosos fins, a começar pela habitação: arte em que o negro tornou-se o rival do indígena, a ponto do mucambo de palha ter se tornado tão ecológico como qualquer palhoça indígena. O exemplo de Palmares já se tornou clássico. E é tão conhecido que seria banal recordá-lo ainda uma vez. Mesmo porque não é o único na história do Nordeste. Página 3

4 (Gilberto Freyre. "Nordeste". Rio de Janeiro: Record, p. 81) O autor mostra como os habitantes dos quilombos do Nordeste, no período colonial, exploravam o meio ambiente. Analisando o texto, pode-se afirmar que o autor sugere que os quilombolas a) entraram em conflitos com os índios pela disputa por terras férteis. b) organizaram seu modo de vida adequando-se às condições naturais. c) destruíram as condições ambientais com a colonização policultora. d) evitaram adentrar na floresta por medo de serem atacados por índios. e) contribuíram, como os fazendeiros, na devastação das florestas naturais. 18. (Mackenzie 2003) "Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que: a) os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras. b) o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão. c) o negro só foi utilizado como mão de obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres. d) a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição. e) o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole. 19. (Cesgranrio 2002) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que o(a): a) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga. b) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas. c) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra. d) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, o que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial. e) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes. 20. (Unesp 1999) A escravidão negra no período colonial brasileiro relaciona-se à a) eliminação da escravidão indígena. b) constituição de quilombos como forma de resistência. c) invasão holandesa no Nordeste. d) ausência de conflitos no processo emancipatório. e) expansão da agricultura de subsistência. 21. (Fuvest 1996) Em 1694, uma expedição chefiada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho foi encarregada pelo governo metropolitano de destruir o quilombo de Palmares. Isto se deu porque: a) os paulistas, excluídos do circuito da produção colonial centrada no Nordeste, queriam aí estabelecer pontos de comércio, sendo impedidos pelos b) os paulistas tinham prática na perseguição de índios, os quais aliados aos negros de Palmares ameaçavam o governo com movimentos milenaristas. c) o quilombo desestabilizava o grande contingente escravo existente no Nordeste, ameaçando a continuidade da produção açucareira e da dominação colonial. d) os senhores de engenho temiam que os quilombolas, que haviam atraído brancos e mestiços pobres, organizassem um movimento de independência da colônia. e) os aldeamentos de escravos rebeldes incitavam os colonos à revolta contra a metrópole visando trazer novamente o Nordeste para o domínio holandês. 22. (G1 1996) O sertanismo (ou bandeirismo) de contrato, tinha por atividade: a) a exportação de drogas do sertão; b) a busca de metais preciosos para o governo português; c) o tráfico negreiro para a Inglaterra; d) a captura de índios para escravizá-los; e) combater revoltas de índios e negros e destruir os 23. (G1 1996) A escravização do negro, pode ser explicada porque: a) os indígenas eram fracos e não suportavam o trabalho; b) a Igreja a considerava legítima e o tráfico negreiro era altamente lucrativo; c) os indígenas fugiam para as missões; d) os negros eram mais saudáveis que os indígenas; e) os indígenas resistiam à escravidão, organizando-se em Página 4

5 GABARITO COMENTADO DE ALGUMAS QUESTOES Resposta da questão 11: [B] A questão faz referência à escravidão no período colonial brasileiro. Diferente da historiografia antiga, os historiadores atuais entendem que os escravos não foram meros objetos passivos, foram sujeitos que se manifestaram de diversas formas contra a dureza da escravidão e todas as formas de violência que sofreram. Fugas, formação de quilombos, capoeira, assassinatos, revoltas individuais e coletivas foram algumas das formas de resistência à escravidão. O Engenho de Santana na Bahia é um grande exemplo de resistência à escravidão. [D] Os quilombos eram comunidades de negros foragidos, também recebiam índios e brancos. Conhecidos como mocambos, geralmente se constituíam em locais de difícil acesso e buscavam a autossuficiência. Normalmente os quilombos produziam os gêneros necessários à sua sobrevivência e realizavam trocas com vilas ou cidades próximas. Resposta da questão 16: Resposta da questão 12: Os quilombos tinham atitudes de resistência contra vários setores da sociedade. Quando o examinador menciona a resistência junto aos escravos, entre outros, provavelmente deve se referir a grupos que negociavam com os quilombolas e, dessa forma, contribuíam indiretamente para a sua resistência. É conhecida a atuação de escravos que não fugiam, porém apoiavam os quilombolas. Resposta da questão 13: [C] Além das mais conhecidas formas de resistência à escravidão como as fugas e os Quilombos, a resistência cultural foi também de extrema importância durante o período em que vigorou a escravidão no Brasil. Mesmo sendo batizados ao desembarcar no Brasil e obrigados a participar das celebrações católicas, muitos escravos mantiveram tradições de seus locais de origem como maneira de resistir ao processo de aculturação que lhes era imposto. Isso era feito na maioria das vezes com a associação de divindades de origem africana com santos da liturgia católica, porém não devemos esquecer da Revolta dos Malês que teve como característica fundamental em sua organização a coesão de um grupo de escravos de fé islâmica e que mantiveram as características fundamentais de sua religião sem abrir espaço para a influência do catolicismo. Resposta da questão 14: A resposta é a única possível, apesar de pequeno erro ao mencionar populações escravas africanas, pois o quilombo se constitui justamente daqueles que fogem da escravidão. No entanto, considera-se que a proposta era destacar o convívio de setores marginalizados, os africanos, ex-escravos foragidos com indígenas em situação similar. Vale lembrar que, apesar de minoritária, houve escravidão nos quilombos, mesmo de pessoas de mesma situação ou origem étnica. Resposta da questão 15: Página 5

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 17 REBELIÕES COLONIAIS

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 17 REBELIÕES COLONIAIS HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 17 REBELIÕES COLONIAIS Fixação 1) (FGV) Outra preocupação da Coroa foi a de estabelecer limites à entrada na região das minas. Nos primeiros tempos da atividade mineradora, a

Leia mais

DATA: 19 / 12 / 2016 VALOR: 20,0 NOTA:

DATA: 19 / 12 / 2016 VALOR: 20,0 NOTA: DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORES: AULUS e PAULA DATA: 19 / 12 / 2016 VALOR: 20,0 NOTA: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 8º Ano / E.F. II TURMAS: 8ºA E 8ºB ALUNO (A): Nº: 01. RELAÇÃO DO CONTEÚDO: O

Leia mais

Cópia autorizada. II

Cópia autorizada. II II Sugestões de avaliação História 7 o ano Unidade 8 5 Unidade 8 Nome: Data: 1. Qual(is) da(s) sentença(s) a seguir apresenta(m) corretamente as motivações de Portugal para estabelecer a produção açucareira

Leia mais

A escravidão também chamada de escravismo, escravagismo e escravatura é a prática social em que um ser humano adquire direitos de propriedade sobre

A escravidão também chamada de escravismo, escravagismo e escravatura é a prática social em que um ser humano adquire direitos de propriedade sobre a escravidao A escravidão também chamada de escravismo, escravagismo e escravatura é a prática social em que um ser humano adquire direitos de propriedade sobre outro denominado por escravo, ao qual é

Leia mais

O IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS PROF. FELIPE KLOVAN COLÉGIO JOÃO PAULO I

O IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS PROF. FELIPE KLOVAN COLÉGIO JOÃO PAULO I O IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS PROF. FELIPE KLOVAN COLÉGIO JOÃO PAULO I AS CONQUISTAS PORTUGUESAS Prof. Felipe Klovan Maior império colonial europeu entre 1415 1557 Várias formas de relação colonial Relações

Leia mais

A Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII)

A Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII) Aula 9 e 10 A Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII) Setor 1621 1 Expansão Bandeirante 2 Expansão Pecuarista ealvespr@gmail.com Objetivo da aula Caracterizar o processo de interiorização da colonização

Leia mais

A Formação Territorial do BRASIL

A Formação Territorial do BRASIL A Formação Territorial do BRASIL Descobrimento da América O surgimento do que denominamos de Brasil foi produto de um processo mais amplo, denominado de Expansão Marítimo Comercial europeia, desencadeado

Leia mais

produtos manufaturados e escravos EXCLUSIVO COMERCIAL COLÔNIA METRÓPOLE Produtos tropicais Matérias primas Produtos agrícolas Ouro Prata

produtos manufaturados e escravos EXCLUSIVO COMERCIAL COLÔNIA METRÓPOLE Produtos tropicais Matérias primas Produtos agrícolas Ouro Prata produtos manufaturados e escravos METRÓPOLE EXCLUSIVO COMERCIAL COLÔNIA Produtos tropicais Matérias primas Produtos agrícolas Ouro Prata O BRASIL PRÉ-COLONIAL ( 1500-1530 ) Características: - extração

Leia mais

01- Leia as seguintes descrições sobre as principais formas de trabalho indígenas e denomine-as:

01- Leia as seguintes descrições sobre as principais formas de trabalho indígenas e denomine-as: PROFESSOR: EQUIPE DE HISTÓRIA BANCO DE QUESTÕES - HISTÓRIA - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================== 01- Leia as seguintes

Leia mais

Estudos das Relações Étnico-raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena. Ementa. Aula 1

Estudos das Relações Étnico-raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena. Ementa. Aula 1 Estudos das Relações Étnico-raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena Aula 1 Prof. Me. Sergio Luis do Nascimento Ementa Conceitos básicos, como: escravo, escravizado,

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: História Ano: 7º - Ensino Fundamental Professora: Letícia

Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: História Ano: 7º - Ensino Fundamental Professora: Letícia Área de Ciências Humanas Disciplina: História Ano: 7º - Ensino Fundamental Professora: Letícia Atividade para Estudos Autônomos Data: 6 / 11 / 2018 Aluno(a): N o : Turma: Querido(a) aluno(a), as atividades

Leia mais

Livro de atividades - páginas 10 e 11

Livro de atividades - páginas 10 e 11 Escola Nova Pedagogia Cuiabá, 11/03/2019 Tarefão P2 - História (1º bimestre) Estudante: 2ª Série EM Professora: Júnia Naves Conteúdo: Colonização portuguesa na América (capítulo 21) e Brasil Colonial:

Leia mais

colégio Os erros de ortografia serão descontados. 1. Mar Português

colégio Os erros de ortografia serão descontados. 1. Mar Português colégio Os erros de ortografia serão descontados. 1. Mar Português Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas

Leia mais

A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL

A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL A Formação do Território Brasileiro O surgimento do que denominamos de Brasil foi produto de um processo mais amplo, denominado de Expansão Mercantil europeia, desencadeado

Leia mais

1- Leia com atenção e, sobre o escravismo colonial, responda ao que se pede: I- Os escravos eram as mãos e pés dos senhores de engenho.

1- Leia com atenção e, sobre o escravismo colonial, responda ao que se pede: I- Os escravos eram as mãos e pés dos senhores de engenho. 1- Leia com atenção e, sobre o escravismo colonial, responda ao que se pede: I- Os escravos eram as mãos e pés dos senhores de engenho. II- Estive numa casa, onde um jovem escravo negro era, todos os dias

Leia mais

29/10/2013. Engenho: Unidade produtiva

29/10/2013. Engenho: Unidade produtiva 1 Engenho: Unidade produtiva 2 3 Capitanias Hereditárias * D. João III passou a doou as terras brasileiras. Objetivos: * tomar posse do Brasil definitivamente; * povoar o território; * impedir que as terras

Leia mais

A escravidão brasileira

A escravidão brasileira A escravidão brasileira A África antes da chegada dos europeus no século 15 era um continente com várias culturas, povos, línguas e religiões diferentes. Deste modo, não existia uma unidade, mas pelo contrário,

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 15 A MINERAÇÃO: ECONOMIA

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 15 A MINERAÇÃO: ECONOMIA HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 15 A MINERAÇÃO: ECONOMIA Fixação 1) (UFRN) No século XVIII, teve início a exploração da região mineradora no Brasil, provocando transformações importantes na economia colonial,

Leia mais

PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO QUAL O SIGNFICADO PARA VIDA PRÁTICA

PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO QUAL O SIGNFICADO PARA VIDA PRÁTICA PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental Capítulo 1: A construção da historia. Cultura e tradição Cultura: costumes que permanecem O registro como fonte histórica. Capitulo

Leia mais

O BRASIL COLONIAL ( ) PROF. OTTO TERRA

O BRASIL COLONIAL ( ) PROF. OTTO TERRA O BRASIL COLONIAL (1530 1822) BRASIL PRÉ COLONIAL 1500-1532 - Não houve uma colonização de forma efetiva, sistemática até a década de 1530 predominância portuguesa no Oriente (Calicute e Goa); - Importância

Leia mais

AULA 08. O Sistema Colonial

AULA 08. O Sistema Colonial AULA 08 O Sistema Colonial O chamado Sistema Colonial Tradicional desenvolveu-se, na América, entre os séculos XVI e XVIII. Sua formação está intimamente ligada às Grandes Navegações e seu funcionamento

Leia mais

Invasão holandesa. Em meados do século XVII, a Holanda invadirá a região de Pernambuco.

Invasão holandesa. Em meados do século XVII, a Holanda invadirá a região de Pernambuco. 1 Economia Açucareira A economia passa a ser ligada às plantações de açúcar, produto com grande mercado na Europa, e a agricultura de subsistência. Surgem, assim, as primeiras aristocracias oligárquicas

Leia mais

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro)

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro) Planejamento das Aulas de História 2016 7º ano (Prof. Leandro) Fevereiro Aula Programada (As Monarquias Absolutistas) Páginas Tarefa 1 A Formação do Estado Moderno 10 e 11 Mapa Mental 3 Teorias em defesa

Leia mais

Ciclo da Mineração: Período de Extração de ouro no Brasil século XVII-XVIII ( fim do século 17 e 18) Ouro de Aluvião: Ouro encontrado nos leitos dos

Ciclo da Mineração: Período de Extração de ouro no Brasil século XVII-XVIII ( fim do século 17 e 18) Ouro de Aluvião: Ouro encontrado nos leitos dos Ciclo da Mineração: Período de Extração de ouro no Brasil século XVII-XVIII ( fim do século 17 e 18) Ouro de Aluvião: Ouro encontrado nos leitos dos rios misturado a material sedimentar. Para obtê-lo,

Leia mais

Disciplina: HISTÓRIA Data: 15/12 /2018 Ensino Fundamental II Série: 7º ano Turma: BA; BE;

Disciplina: HISTÓRIA Data: 15/12 /2018 Ensino Fundamental II Série: 7º ano Turma: BA; BE; Disciplina: HISTÓRIA Data: 15/12 /2018 Ensino Fundamental II Série: 7º ano Turma: BA; BE; Valor: 20,0 Média: 12,0 Assunto: ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO FINAL Tipo: U Aluno(a): Nº: Nota: Professor(a): Marcelo

Leia mais

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 4 o bimestre

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 4 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao quarto bimestre escolar ou à Unidade 4 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê História 4 o ano Avaliação 4 o bimestre 1 Avaliação História NOME: ESCOLA:

Leia mais

MÓDULO 02 - PERÍODO PRÉ-COLONIAL E ASPECTOS ADMINISTRATIVOS,ECONÔMICOS E SOCIAIS DA COLONIZAÇÃO

MÓDULO 02 - PERÍODO PRÉ-COLONIAL E ASPECTOS ADMINISTRATIVOS,ECONÔMICOS E SOCIAIS DA COLONIZAÇÃO MÓDULO 02 - PERÍODO PRÉ-COLONIAL E ASPECTOS ADMINISTRATIVOS,ECONÔMICOS E SOCIAIS DA COLONIZAÇÃO 2.1- O BRASIL PRÉ-COLONIAL ( 1500-1530 ) Período que antecedeu a colonização. Interesse português:índias.

Leia mais

A Economia Mineradora (Século XVIII) O Processo de Independência. 1 A Economia Mineradora do Século XVIII. 2 As Reformas Pombalinas

A Economia Mineradora (Século XVIII) O Processo de Independência. 1 A Economia Mineradora do Século XVIII. 2 As Reformas Pombalinas Aula 13 e 14 A Economia Mineradora (Século XVIII) 1 A Economia Mineradora do Século XVIII Setor 1601 2 As Reformas Pombalinas 3 ealvespr@gmail.com Objetivo da aula Analisar a crise do Antigo Sistema Colonial

Leia mais

Expansão do território brasileiro

Expansão do território brasileiro Expansão do território brasileiro O território brasileiro é resultado de diferentes movimentos expansionistas que ocorreram no Período Colonial, Imperial e Republicano. Esse processo ocorreu através de

Leia mais

Exercícios extras. Explique a caracterização que o texto faz do Renascimento e dê exemplo de uma obra artística em que tal intenção se manifeste.

Exercícios extras. Explique a caracterização que o texto faz do Renascimento e dê exemplo de uma obra artística em que tal intenção se manifeste. Exercícios extras Lista de História João Ivo 1. (Fuvest 1988) Na Europa do século XVI a religião foi usada como instrumento de fortalecimento do poder político, tanto nos Estados católicos quanto nos protestantes.

Leia mais

Brasil - Período Colonial

Brasil - Período Colonial Brasil - Período Colonial Em 1500, os portugueses chegaram às terras que depois seriam chamadas de Brasil Lá, encontraram povos nativos que chamaram de índios. O primeiro encontro foi pacífico: trocaram

Leia mais

RELACIONE a política mercantilista com a colonização e exploração do continente americano.

RELACIONE a política mercantilista com a colonização e exploração do continente americano. DISCIPLINA: HISTÓRIA DATA: 18/12/2014 PROFESSORES: CARLOS e WILHER ETAPA: RECUPERAÇÃO FINAL NOME COMPLETO: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 1ª / E.M. TURMA: Nº: Matéria da Prova: O conteúdo

Leia mais

A África foi habitado por comerciantes, ferreiros, ourives, guerreiros, reis e rainhas; Algumas civilizações são conhecidas desde o século IV, como a

A África foi habitado por comerciantes, ferreiros, ourives, guerreiros, reis e rainhas; Algumas civilizações são conhecidas desde o século IV, como a A África foi habitado por comerciantes, ferreiros, ourives, guerreiros, reis e rainhas; Algumas civilizações são conhecidas desde o século IV, como a primeira dinastia de Gana; Dentre os primeiros povos

Leia mais

Revoltas Coloniais / Nativistas. História do Brasil

Revoltas Coloniais / Nativistas. História do Brasil Revoltas Coloniais / Nativistas História do Brasil Principais Revoltas Coloniais Fim da União Ibérica INSATISFAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO As revoltas Coloniais Revelavam a insatisfação dos colonos; Dificuldade

Leia mais

PROF. ME. ANDERSON APARECIDO GONÇALVES DE OLIVEIRA HISTÓRIA TÓPICOS ESPECIAIS. "Aooooooooos mininoooooo!!!" INÍCIO DA COLONIZAÇÃO / EFETIVA OCUPAÇÃO

PROF. ME. ANDERSON APARECIDO GONÇALVES DE OLIVEIRA HISTÓRIA TÓPICOS ESPECIAIS. Aooooooooos mininoooooo!!! INÍCIO DA COLONIZAÇÃO / EFETIVA OCUPAÇÃO PROF. ME. ANDERSON APARECIDO GONÇALVES DE OLIVEIRA HISTÓRIA TÓPICOS ESPECIAIS "Aooooooooos mininoooooo!!!" INÍCIO DA COLONIZAÇÃO / EFETIVA OCUPAÇÃO CAPITANIAS HEREDITÁRIAS CICLO DO AÇUCAR CULTURA E CIVILIZAÇÃO

Leia mais

Colonização da América: divisão prévia das terras entre Portugal e Espanha

Colonização da América: divisão prévia das terras entre Portugal e Espanha Colonização da América: divisão prévia das terras entre Portugal e Espanha 1480: Tratado de Toledo: - Espanha ficava com todas as terras ao norte das ilhas Canárias - Portugal ficava com a rota das Índias

Leia mais

A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA

A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA Tratado de Tordesilhas (1494) 1. A pecuária e a expansão para o interior O gado bovino chegou ao Brasil por volta de 1535, na Bahia. O crescimento da indústria açucareira

Leia mais

A MARCHA DA COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA

A MARCHA DA COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA A MARCHA DA COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Você já ouviu falar nos bandeirantes? Sabe quem eles eram e sua importância para a história do Brasil Colonial? Prof.ª: Alexandra Freitas Disciplina: História

Leia mais

Regulação Semestral do Processo Ensino Aprendizagem 4º bimestre Ano: 2º ano Ensino Médio Data:

Regulação Semestral do Processo Ensino Aprendizagem 4º bimestre Ano: 2º ano Ensino Médio Data: Regulação Semestral do Processo Ensino Aprendizagem 4º bimestre Ano: 2º ano Ensino Médio Data: Disciplina: História Professor: Luis Fernando Caro estudante; Ao longo do bimestre desenvolvemos diversas

Leia mais

Exercícios de Expansão Territorial, Século do Ouro e Revoltas Nativistas

Exercícios de Expansão Territorial, Século do Ouro e Revoltas Nativistas Exercícios de Expansão Territorial, Século do Ouro e Revoltas Nativistas 1. (Unicamp) Observando o mapa a seguir, explique: a) Dois fatores que contribuíram para a configuração territorial alcançada pelo

Leia mais

REVISÃO I Prof. Fernando.

REVISÃO I Prof. Fernando. REVISÃO I Prof. Fernando Brasil Colônia 1500: Descobrimento ou Conquista? Comunidades indígenas do Brasil Características: heterogeneidade e subsistência. Contato: a partir da colonização efetiva, ocorreu

Leia mais

Governo Geral. Início - Tomé de Sousa, 1549, com cerca de homens 1

Governo Geral. Início - Tomé de Sousa, 1549, com cerca de homens 1 Governo Geral Início - Tomé de Sousa, 1549, com cerca de 1.000 homens 1 Fundação de Salvador Primeira Capital Brasileira Tomé de Sousa promoveu acordos de paz com os indígenas. Restabeleceu a prática do

Leia mais

CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER

CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER UNIDADE 1 O TEMPO E AS ORIGENS DO BRASIL 1. Contando o tempo Instrumentos de medida do tempo Medidas de tempo: década, século, milênio Linha do tempo

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL LISTA DE EXERCÍCIOS 1 FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL 1) Observe o mapa a seguir e faça o que se pede: O Tratado de Tordesilhas, assinado pelos reis ibéricos com a intervenção papal, representa: A) o marco

Leia mais

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Recuperação do 4 Bimestre - História Conteúdo: COLONIZAÇÃO PORTUGUESA NA AMÉRICA BRASIL COLONIAL: SOCIEDADE AÇUCAREIRA BRASIL COLONIAL: EXPANSÃO PARA O INTERIOR

Leia mais

AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL

AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL Brasil : Ilha de Vera Cruz e depois Terra de Santa Cruz. Desprezo por três décadas em função dos lucros com as especiarias orientais. Países europeus: contestação ao Tratado

Leia mais

A MÃO-DE-OBRA AFRICANA NA ECONOMIA DO GRÃO-PARÁ *

A MÃO-DE-OBRA AFRICANA NA ECONOMIA DO GRÃO-PARÁ * 1 A MÃO-DE-OBRA AFRICANA NA ECONOMIA DO GRÃO-PARÁ * Sônia Viana do Nascimento ** RESUMO: Este artigo enfatiza a força da mão-de-obra negra de origem africana no Estado do Grão-Pará, nos séculos XVII-XIX.

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO

COLÉGIO XIX DE MARÇO COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser 2016 1 a PROVA PARCIAL DE HISTÓRIA Aluno(a): Nº: Ano: 8º Turma: Data: / /2016 Nota: Professor(a): Ivana Cavalcanti Riolino Valor da Prova: 40 pontos

Leia mais

3º ANO/PRÉVEST Ano 2018 Profº. Abdulah

3º ANO/PRÉVEST Ano 2018 Profº. Abdulah SOCIEDADE COLONIAL - ESCRAVISMO Livro 2 / Módulo 5 (Extensivo Mega) Livro 1 / Módulo 4 (Extensivo) 3º ANO/PRÉVEST Ano 2018 Profº. Abdulah ESCRAVIDÃO: o trabalho compulsório Por que a escravidão? Pouca

Leia mais

DATA: /12/2014 ETAPA: Anual VALOR: 20,0 pts. NOTA: ASSUNTO: Trabalho de Recuperação Final SÉRIE: 7º ANO/E.F. TURMA: NOME COMPLETO:

DATA: /12/2014 ETAPA: Anual VALOR: 20,0 pts. NOTA: ASSUNTO: Trabalho de Recuperação Final SÉRIE: 7º ANO/E.F. TURMA: NOME COMPLETO: DISCIPLINA: História PROFESSORES: Leonardo, Renata e Paula. DATA: /12/2014 ETAPA: Anual VALOR: 20,0 pts. NOTA: ASSUNTO: Trabalho de Recuperação Final SÉRIE: 7º ANO/E.F. TURMA: NOME COMPLETO: Nº: Caro Aluno

Leia mais

A EXPANSÃO TERRITORIAL, O CICLO DA MINERAÇÃO E AS REVOLTAS COLONIAIS Prof. Maurício Ghedin Corrêa

A EXPANSÃO TERRITORIAL, O CICLO DA MINERAÇÃO E AS REVOLTAS COLONIAIS Prof. Maurício Ghedin Corrêa A EXPANSÃO TERRITORIAL, O CICLO DA MINERAÇÃO E AS REVOLTAS COLONIAIS Prof. Maurício Ghedin Corrêa 1. A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BANDEIRISMO Durante a União Ibérica houve um momento de expansão a Oeste.

Leia mais

DATA: 19 / 12 / 2017 VALOR: 20,0 Pontos NOTA: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 7º ANO TURMA: A e B NOME COMPLETO:

DATA: 19 / 12 / 2017 VALOR: 20,0 Pontos NOTA: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 7º ANO TURMA: A e B NOME COMPLETO: DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSOR (A): PAULA e AULUS DATA: 19 / 12 / 2017 VALOR: 20,0 Pontos NOTA: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 7º ANO TURMA: A e B NOME COMPLETO: Nº: Matéria da Prova: O conteúdo

Leia mais

ECONOMIA - PERÍODO COLONIAL

ECONOMIA - PERÍODO COLONIAL 1. (G1 - ifsc 2015) O maior período classificado na história do Brasil é o colonial, também conhecido como América Portuguesa, oficialmente entre 1500 e 1822. Sobre a economia desse período, é CORRETO

Leia mais

A colonização da América

A colonização da América A colonização da América As capitulações eram contratos em que a Coroa concedia permissão para explorar, conquistar e povoar terras, fixando direitos e deveres recíprocos Os adelantados eram colonizadores

Leia mais

BRASIL COLÔNIA ( )

BRASIL COLÔNIA ( ) 2 - REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS: Século XVIII (final) e XIX (início). Objetivo: separação de Portugal (independência). Nacionalistas. Influenciadas pelo iluminismo, independência dos EUA e Revolução Francesa.

Leia mais

LISTA DE RECUPERAÇÃO. Do 3º trimestre - Disciplina: HISTÓRIA

LISTA DE RECUPERAÇÃO. Do 3º trimestre - Disciplina: HISTÓRIA Centro Educacional Sesc Cidadania Ensino Fundamental II Goiânia, / /2017. 7º ano Turma: Nome do (a) Aluno (a): Professor(a): GUILHERME PORTO LISTA DE RECUPERAÇÃO Do 3º trimestre - Disciplina: HISTÓRIA

Leia mais

PERÍODO COLONIAL

PERÍODO COLONIAL PERÍODO COLONIAL 1500-1822 1. Características Gerais Colônia de Exploração (fornecimento de matériasprimas para a Europa). Monocultura. Agroexportação. Latifúndio. Escravismo. Pacto Colonial (monopólio

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL Como pode cair no enem O sistema de capitanias hereditárias, criado no Brasil em 1534, refletia a transição do feudalismo para o capitalismo, na medida em

Leia mais

História. Tráfico Transatlântico de Escravos para Terras Pernambucanas. Professor Cássio Albernaz.

História. Tráfico Transatlântico de Escravos para Terras Pernambucanas. Professor Cássio Albernaz. História Tráfico Transatlântico de Escravos para Terras Pernambucanas Professor Cássio Albernaz www.acasadoconcurseiro.com.br História TRÁFICO TRANSATLÂNTICO DE ESCRAVOS PARA TERRAS PERNAMBUCANAS Maquete

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: História Ano: 1º Ensino Médio Professor: Wellington História Atividades para Estudos Autônomos Data: 9 / 10 / 2017 Aluno(a): Nº: Turma: Conteúdo:

Leia mais

CONQUISTA E COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA

CONQUISTA E COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA CONQUISTA E COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA 1519 -Hernán Cortez (esposa Malitizin) Império Asteca 500 homens Francisco Pizzaro x Atarruaupa (garroteado) Incas 180 homens e 27 cavalos a superioridade

Leia mais

Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites

Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites 1 GADO E EXPANSÃO GEOGRÁFICA O gado bovino chegou ao Brasil em 1534, por iniciativa de Ana Pimentel, esposa do donatário de São Vicente. No Nordeste,

Leia mais

CONTEÚDOS: - CONTRIBUINTES À ESCOLHA DO AÇÚCAR. - CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO AÇUCAREIRA. - SOCIEDADE DO AÇÚCAR. - O ESCRAVISMO NO BRASIL.

CONTEÚDOS: - CONTRIBUINTES À ESCOLHA DO AÇÚCAR. - CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO AÇUCAREIRA. - SOCIEDADE DO AÇÚCAR. - O ESCRAVISMO NO BRASIL. CONTEÚDOS: - CONTRIBUINTES À ESCOLHA DO AÇÚCAR. - CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO AÇUCAREIRA. - SOCIEDADE DO AÇÚCAR. - O ESCRAVISMO NO BRASIL. OBJETIVO DA AULA: - CARACTERIZAR O MUNDO DO AÇÚCAR. 2 3 4 Benedito

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 4 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 4 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UNIDADE 1 A AVENTURA DE NAVEGAR *Descobrir o motivo das grandes navegações *Reconhecer as especiarias e o comércio entre África e Europa. *A importância das navegações. *As viagens espanholas e portuguesas

Leia mais

História da Escravidão: Conceitos e Perspectivas

História da Escravidão: Conceitos e Perspectivas da Escravidão: Conceitos e Perspectivas 1. (UFPE) As razões que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas

Leia mais

A Administração Colonial

A Administração Colonial A Administração Colonial HISTÓRIA DO BRASIL Prof. Alan Carlos Ghedini O primeiros 30 anos Até 1530 Desinteresse da Coroa Portuguesa pela nova Colônia Comércio das especiarias ainda era o foco Houve apenas

Leia mais

Engenhos e Quilombolas

Engenhos e Quilombolas Engenhos e Quilombolas Portugal e a escravidão Africana Os primeiros empreendimentos escravagistas de Portugal são anteriores ao achamento do Brasil, datando de 1485 quando o navegador Diogo Cão estabeleceu

Leia mais

Aluno( (a): Nº_ Disciplina: CIÊNCIAS HUMANAS Professor (a): Barros Antônio Guimarães Dutra Goiânia,JUNHO de 2017 AVALIAÇÃO DIA 12 DE JUNHO DE 2017

Aluno( (a): Nº_ Disciplina: CIÊNCIAS HUMANAS Professor (a): Barros Antônio Guimarães Dutra Goiânia,JUNHO de 2017 AVALIAÇÃO DIA 12 DE JUNHO DE 2017 Aluno( (a): Nº_ Disciplina: CIÊNCIAS HUMANAS Professor (a): Barros Antônio Guimarães Dutra Goiânia,JUNHO de 2017 AVALIAÇÃO DIA 12 DE JUNHO DE 2017 01.O que foi a União Ibérica? Lista de História P2. 2º.

Leia mais

OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO O povoamento brasileiro, no século XVI, se limitou em territórios litorâneos próximos ao oceano Atlântico onde desenvolveram

OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO O povoamento brasileiro, no século XVI, se limitou em territórios litorâneos próximos ao oceano Atlântico onde desenvolveram A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO O povoamento brasileiro, no século XVI, se limitou em territórios litorâneos próximos ao oceano Atlântico onde desenvolveram inúmeras lavouras

Leia mais

PRIMÓRDIOS DA COLONIZAÇÃO

PRIMÓRDIOS DA COLONIZAÇÃO Prof. Alexandre Goicochea PRIMÓRDIOS DA COLONIZAÇÃO PRÉ-COLONIAL:1500-1530 Prof. Alexandre Goicochea CARACTERIZAÇÃO Período Pré-colonial período da viagem de Cabral até 1530; Nas primeiras décadas de colonização,

Leia mais

Profª Adriana Moraes

Profª Adriana Moraes Profª Adriana Moraes Definição: um conjunto de atitudes políticas, econômicas e militares que visam a aquisição de territórios coloniais através da conquista e estabelecimento de colonos. Período: séculos

Leia mais

A ECONOMIA NA AMÉRICA PORTUGUESA E O BRASIL HOLANDÊS

A ECONOMIA NA AMÉRICA PORTUGUESA E O BRASIL HOLANDÊS CAPÍTULO 15 A ECONOMIA NA AMÉRICA PORTUGUESA E O BRASIL HOLANDÊS Economia açucareira n Em 1530, os portugueses escolheram a produção de açúcar para promover a colonização de suas terras na América por

Leia mais

UNIÃO IBÉRICA E INVASÕES HOLANDESAS. Prof. Victor Creti Bruzadelli

UNIÃO IBÉRICA E INVASÕES HOLANDESAS. Prof. Victor Creti Bruzadelli UNIÃO IBÉRICA E INVASÕES HOLANDESAS Prof. Victor Creti Bruzadelli A união Ibérica (1580-1640) Morte do rei D. João III (1557); Ascensão de D. Sebastião ao poder; Crises sucessórias: D. Sebastião (1578);

Leia mais

FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL. Profº Gustavo Silva de Souza

FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL. Profº Gustavo Silva de Souza FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza A DIVISÃO DO CONTINENTE AMERICANO A DIVISÃO DO CONTINENTE AMERICANO DIVISÃO FISIOGRÁFICA América do Norte, América Central e América do Sul

Leia mais

Ciclo da Mineração: Período de Extração de ouro no Brasil século XVII-XVIII ( fim do século 17 e 18) Ouro de Aluvião: Ouro encontrado nos leitos dos

Ciclo da Mineração: Período de Extração de ouro no Brasil século XVII-XVIII ( fim do século 17 e 18) Ouro de Aluvião: Ouro encontrado nos leitos dos Ciclo da Mineração: Período de Extração de ouro no Brasil século XVII-XVIII ( fim do século 17 e 18) Ouro de Aluvião: Ouro encontrado nos leitos dos rios misturado a material sedimentar. Para obtê-lo,

Leia mais

A empresa açucareira e o Brasil holandês Prof. Maurício Ghedin Corrêa

A empresa açucareira e o Brasil holandês Prof. Maurício Ghedin Corrêa A empresa açucareira e o Brasil holandês Prof. Maurício Ghedin Corrêa 1. A empresa açucareira Todas as atividades da colônia eram organizadas de acordo com um conjunto de regras conhecidas como pacto colonial,

Leia mais

O vasto império colonial Espanhol em 1800

O vasto império colonial Espanhol em 1800 O vasto império colonial Espanhol em 1800 FATORES DA INDEPENDÊNCIA CHAPETONES X CRIOLLOS ESPANHÓIS NASCIDOS NA ESPANHA DETINHAM OS PRINCIPAIS CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL GOZAVAM DA CONFIANÇA DA COROA

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 11 A UNIÃO IBÉRICA (1580)

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 11 A UNIÃO IBÉRICA (1580) HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 11 A UNIÃO IBÉRICA (1580) Como pode cair no enem (FUVEST) Sobre a presença francesa na Baía de Guanabara (1557-60), podemos dizer que foi: a) apoiada por armadores franceses

Leia mais

Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII

Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII As entradas : expedições montadas por pessoas que partiam de vários locais do país e se aventuravam pelo sertão à procura de ouro e pedras preciosas.

Leia mais

Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII

Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII As entradas : expedições montadas por pessoas que partiam de vários locais do país e se aventuravam pelo sertão à procura de ouro e pedras preciosas.

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO. Os contornos do nosso país, nem sempre foram como atualmente.

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO. Os contornos do nosso país, nem sempre foram como atualmente. FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO Os contornos do nosso país, nem sempre foram como atualmente. Muitas terras que pertencem, atualmente, ao Brasil foram conquistadas em guerras, acordos, tratados e compradas

Leia mais

COLONIZAÇÃO, POVOAMENTO DE ALAGOAS

COLONIZAÇÃO, POVOAMENTO DE ALAGOAS COLONIZAÇÃO, POVOAMENTO DE ALAGOAS ANTECEDENTES DA COLONIZAÇÃO/POVOAMENTO Por volta do ano de 1500, Portugal está bastante inserido nas manufaturas e no comércio de especiarias, maior fonte de riquezas

Leia mais

A expansão cafeeira no Brasil.

A expansão cafeeira no Brasil. A expansão cafeeira no Brasil. - A expansão cafeeira reforçou a importação de escravos africanos no Brasil e gerou capitais para investir na indústria e transporte. - O café chegou ao Brasil, na segunda

Leia mais

Geografia Marcelo Saraiva

Geografia Marcelo Saraiva Geografia Marcelo Saraiva Questões www.concursovirtual.com.br 1 www.concursovirtual.com.br 2 1 O atual território brasileiro é fruto de um longo processo de formação. Seu passado colonial trás a necessidade

Leia mais

COMPOSIÇÃO ÉTNICA DO BRASIL

COMPOSIÇÃO ÉTNICA DO BRASIL COMPOSIÇÃO ÉTNICA DO BRASIL MISCIGENAÇÃO DA POPULAÇÃO Povos no Brasil As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o índio, em graus muito variáveis de mestiçagem e

Leia mais

A formação espacial do Brasil

A formação espacial do Brasil A formação espacial do Brasil Segundo compreender-se-ia espaço territorial como sendo um estado, um espaço, mesmo que as nações sejam muitas. Os são portanto, realidades dinâmicas desenvolvidos através

Leia mais

Composição étnica do BRASIL Módulo: Páginas

Composição étnica do BRASIL Módulo: Páginas Composição étnica do BRASIL Módulo: Páginas Miscigenação da população Povos no Brasil As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o índio, em graus muito variáveis

Leia mais

O imperador nomeava um presidente conservador ou liberal de acordo com a conjutura política

O imperador nomeava um presidente conservador ou liberal de acordo com a conjutura política O imperador nomeava um presidente conservador ou liberal de acordo com a conjutura política Oliveira Viana chegou a afirmar que nada mais conservador que um liberal no poder. Nada mais liberal que um conservador

Leia mais

Apostila de História 19 Colônia Portuguesa na América (Brasil Colônia) 1.0 Gradativa Tomada de Posse

Apostila de História 19 Colônia Portuguesa na América (Brasil Colônia) 1.0 Gradativa Tomada de Posse Apostila de História 19 Colônia Portuguesa na América (Brasil Colônia) 1.0 Gradativa Tomada de Posse Bula Inter Coetera: 100 léguas de distância de Cabo Verde; A parte esquerda da Bula era da Espanha,

Leia mais

BRASIL PORTUGUÊS PERÍODO PRÉ COLONIAL PERÍODO COLONIAL PROF. DE HISTÓRIA TÁCIUS FERNANDES BLOG:

BRASIL PORTUGUÊS PERÍODO PRÉ COLONIAL PERÍODO COLONIAL PROF. DE HISTÓRIA TÁCIUS FERNANDES BLOG: BRASIL PORTUGUÊS PERÍODO PRÉ COLONIAL PERÍODO COLONIAL 1. ESPANHA X PORTUGAL A BULA INTER COETERA ASSINADO EM 1493. LINHA IMAGINÁRIA A 100 LÉGUAS A OESTE DE CABO VERDE. LESTE: PORTUGAL. OESTE: ESPANHA.

Leia mais

SOCIEDADE DO OURO. Prof. Victor Creti Bruzadelli

SOCIEDADE DO OURO. Prof. Victor Creti Bruzadelli SOCIEDADE DO OURO Prof. Victor Creti Bruzadelli O Brasil antes do ouro Capitania de São Vicente: Atual cidade de São Paulo; Pequena agricultura: Pobreza generalizada; Considerada a principal entrada para

Leia mais

FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL. Profº Gustavo Silva de Souza

FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL. Profº Gustavo Silva de Souza FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza A DIVISÃO DO CONTINENTE AMERICANO A DIVISÃO DO CONTINENTE AMERICANO DIVISÃO FISIOGRÁFICA América do Norte, América Central e América do Sul

Leia mais

Capítulo 1: A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA PROFESSORA MELINE DE BARROS BRUM

Capítulo 1: A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA PROFESSORA MELINE DE BARROS BRUM Capítulo 1: A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA PROFESSORA MELINE DE BARROS BRUM Mapa do Brasil, 1546 Indígenas na América América Portuguesa Violência contra os povos indígenas; Doenças, trabalho forçado;

Leia mais

A TROCA DA MÃO-DE-OBRA INDÍGENA PELA NEGRA AFRICANA

A TROCA DA MÃO-DE-OBRA INDÍGENA PELA NEGRA AFRICANA A TROCA DA MÃO-DE-OBRA INDÍGENA PELA NEGRA AFRICANA O sucesso da lavoura canavieira passou a exigir cada vez mais mão-de-obra, assim, os Senhores de Engenho começaram a importar escravos negros da África

Leia mais

A Presença Estrangeira no Período Colonial. História C Aula 04 Prof. Thiago

A Presença Estrangeira no Período Colonial. História C Aula 04 Prof. Thiago A Presença Estrangeira no Período Colonial História C Aula 04 Prof. Thiago Disputa pelas novas terras Principais invasores Franceses, Ingleses e Holandeses Contrabando de madeira, saques de feitorias,

Leia mais

Prof. Clésio Farrapo

Prof. Clésio Farrapo Prof. Clésio Farrapo A nação surge quando existe um sentimento de identidade e de pertencimento entre seus integrantes. O conceito de povo pode ser evidenciado através do reconhecimento de quando uma

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 10 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 10 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 10 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES Fixação 1) (UNIFESP) Com relação à economia do açúcar e da pecuária no Nordeste durante o Período Colonial, é correto afirmar que:

Leia mais

Estudo Dirigido 2017

Estudo Dirigido 2017 Estudo Dirigido 2017 CONTEÚDO DO BIMESTRE União Ibérica Expansão Territorial América Portuguesa Invasões Holandesas Tráfico Negreiro As Missões Jesuíticas ESTUDO DIRIGIDO História/ Maria Goretti CRITÉRIOS

Leia mais

HISTÓRIA DO BRASIL. Economia Colonial

HISTÓRIA DO BRASIL. Economia Colonial HISTÓRIA DO BRASIL Economia Colonial INTRODUÇÃO: O ANTIGO SISTEMA COLONIAL Sistema de dominação da metrópole sobre a colônia: conjunto de normas e leis que regulam as relações metrópole-colônia principalmente

Leia mais

Organização do espaço amazônico: conflitos e contradições

Organização do espaço amazônico: conflitos e contradições Organização do espaço amazônico: conflitos e contradições Roberta Maria Guimarães da silva Universidade Federal do Pará Resumo: Este artigo é uma abordagem com considerações sobre a região Amazônica que

Leia mais