Introdução Investigação em CS. Introdução a Investigação/ Comunicação Técnica e Científica
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- Adelina Penha Diegues
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1 Introdução Investigação em CS Introdução a Investigação/ Comunicação Técnica e Científica
2 O que é um Doutoramento? Todo conhecimento humano.
3 O que é um Doutoramento? Aprendes algumas coisas na escola primária.
4 O que é um Doutoramento? Depois esse conhecimento aumenta no secundário.
5 O que é um Doutoramento? Fazes a licenciatura (e ganhas alguma habilitação).
6 O que é um Doutoramento? No mestrado, te especializas ainda mais.
7 O que é um Doutoramento? No doutoramento, lê tudo sobre tua área!
8 O que é um Doutoramento? No doutoramento, lê tudo sobre tua área de investigação!
9 O que é um Doutoramento? Começas a puxar as bordas do conhecimento na tua investigação
10 O que é um Doutoramento? Doutoramento
11 Introdução à investigação e TI
12 Introdução à investigação n Introdução n O papel do investigador n Metodologias em investigação n A comunidade científica n Como começar
13 O papel do investigador n O conhecimento científico e tecnológico é fundamental no desenvolvimento económico, social e cultural n O investigador dá contribuições para a resolução de problemas numa determinada área do conhecimento n Gerar conhecimento (diferente de fazer software) n As ideias do investigador são relevantes quando partilhadas com a comunidade n A investigação é uma actividade desafiante e propícia a actos de rebeldia intelectual
14 O investigador aluno de doutoramento n O doutoramento pretende formar futuros investigadores ou profissionais capazes de realizar tarefas de investigação : Capacidade de sintetizar trabalhos relevantes numa dada área Capacidade de desenhar e avaliar soluções para problemas complexos Capacidade de comunicar ideias/resultados de uma forma clara n Uma tese de doutoramento deve apresentar contribuições para a resolução de problemas numa área científica Apresentação das contribuições é feita através de uma dissertação n Diferença entre mestrado e doutoramento relaciona-se com a profundidade das contribuições (muito maior no caso de Ph.D)
15 Parte 2 METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO
16 O método científico n Método Científico: processo em etapas para obter, de um modo rigoroso e inequívoco, conhecimento científico n Etapas típicas (visão de alto nível): 1 Observação (...e conhecimento prévio da área) 2 Formulação de hipótese (Proposta de tese/prova de qualificação) 3 Desenho e experimentação (Artefacto e mediçoes sobre ele) 4 Interpretação dos resultados 5 Conclusão e novas observações (Tese) 6 Divulgação das conclusões (Dissertação e artigos publicados)
17 Tipos de Investigação n Geralmente são três: Teórica Experimental Aplicada n Uma tese de doutoramento inclui atividades relacionadas a um ou mais tipos de investigação
18 Investigação teórica n Desenvolver uma teoria/modelo para explicar um conceito Propor hipóteses e testar alternativas Recolher dados que confirmam ou refutem a hipótese formulada Recorrer a métodos formais para validar o modelo/teoria n Algoritmos para processar/resolver um problema n Avaliação por meio de métodos formais n Learn from Writing Ler trabalho relacionado de forma selectiva e com espírito critico Aplicações informáticas suportam a formulação de hipóteses
19 Investigação experimental n Desenvolver e testar solução com base numa hipótese n Avaliação dos resultados através de um demonstrador Testes em laboratório, com dados reais e/ou sintéticos Muito importante: controlo sobre as variáveis envolvidas Muito importante: reflectir sobre conclusões das experiências n Com base no resultados dos testes introduzir/sugerir melhoramentos sucessivos ao demonstrador n Learn from Doing Ler trabalho relacionado de forma selectiva e com espírito critico Recurso a aplicações informáticas para testar as hipóteses
20 Investigação aplicada n Tipicamente baseada em casos de estudo n Desenvolver e testar uma solução protótipo n Avaliação dos resultados através de cenários e dados reais Mais difícil ter o controlo sobre as variáveis envolvidas n Learn from Doing Ler trabalho relacionado de forma selectiva e com espírito critico Desenvolvimento de uma solução para a resolução de um problema
21 Parte 3 A COMUNIDADE CIENTÍFICA
22 Academia
23 Academia n Ambiente altamente competitivo Causar impacto Obter fundos Publicar n Cientistas são atletas de alto desempenho
24 Comunidade cientifica n Rede de contactos (peritos em determinada área) Orientador Grupos de Investigação Investigadores sénior de mérito reconhecido (normalmente professores) Outros alunos a trabalhar na mesma área n Encontros regulares em conferências e workshops n Divulgação de resultados em publicações n 1. Relatórios técnicos produzidos no contexto de projectos 2. Posters e artigos apresentados em workshops e conferências 3. Artigos em revistas temáticas ou newsletters 4. Livros e capítulos de livros Avaliação da qualidade/mérito efectuada pelos pares
25 Papel perante a comunidade n Atitude do investigador perante a sua investigação Dedicação de muitas horas a um tema especifico Constante leitura de trabalho relacionado Rede de contactos activa Participação regular em eventos científicos n A actividade de um investigador Realizar investigação em determinada área Contribuir para solução de problemas relevantes n n Desenvolver e apresentar contribuições, à sua comunidade Avaliar contribuições dos pares Ajudar a formar grupos e jovens investigadores
26 Associações profissionais n Muitos investigadores na área de Computer Science estão activamente envolvidos em associações profissionais de âmbito internacional, as quais estão organizadas em colégios ou sub-grupos de interesse (e.g., os ACM SIGs) Association for Computing Machinery (ACM) Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) n In particular, the IEEE Computer Society n Organizações especializadas em determinadas sub-áreas da CS Association for the Advancement of Art. Intelligence (AAAI) Association for Computational Linguistics (ACL) Association for Inf. Science and Technology (ASIS&T) The Advanced Computing Systems Association (USENIX)
27 Parte 4 POR ONDE COMEÇAR
28 Por onde começar n Ler trabalhos anteriores Actividade fundamental na vida de um investigador Fontes: livros, artigos em revistas cientificas (journals), actas das conferências (proceedings), teses, relatórios técnicos, etc. n Postura pró-activa junto dos docentes/investigadores do IST/FCUL Recolher informação sobre a actividade de I&D dos docentes Reflectir e organizar ideias n Preparação prévia Participar em grupos de discussão Participar em seminários Troca de impressões com docentes e colegas
29 Por onde começar n Disciplinas de formação avançada n Tirar apontamentos desde o inicio Fundamental em qualquer actividade de investigação (livros, artigos, anotações, rabiscos, esquemas/desenhos, sites, contactos, s, ) Importante registar ideias Escrever resumos com regularidade Reservar algum tempo para reler e actualizar o registo n Planear e definir objectivos Um passo de cada vez (objectivos curtos, bem definidos e realistas) Manter o foco sobre o problema a resolver Dedicação e persistência
30 Conhecer bem a literatura relacionada...
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