Dispersão espacial da população na Região de influência de Belo Horizonte - análise dos municípios de pequeno porte *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Dispersão espacial da população na Região de influência de Belo Horizonte - análise dos municípios de pequeno porte *"

Transcrição

1 Dispersão espacial da população na Região de influência de Belo Horizonte - análise dos municípios de pequeno porte * Lídia Comini Graduanda em Geografia IGC/UFMG Marly Nogueira Professora Associada do Departamento de Geografia IGC/UFMG Carlos Lobo Professor Adjunto do Departamento de Geografia IGC/UFMG Ricardo Alexandrino Garcia Professor Adjunto do Departamento de Geografia IGC/UFMG Resumo O objetivo geral desse artigo é avaliar a magnitude e as principais características da mobilidade espacial da população na Região de Influência de Belo Horizonte (REGIC-BH, 2007), tendo como base os fluxos migratórios intermunicipais identificados nos Censos Demográficos de 1991, 2000 e Especial ênfase é dada aos fluxos que consideram os Municípios de Pequeno Porte (MPPs), tendo em vista a necessidade de tornar inteligível a participação destes pequenos centros urbanos (população total abaixo dos habitantes - Censo de 2010) em tais fluxos. A Região de Influência de Belo Horizonte, REGIC 2007, envolve um total de 698 municípios (conforme divisão político-administrativa em 2007), e é composta por duas Capitais Regionais B: Juiz de Fora e Montes Claros e seis Capitais Regionais C: Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga - Coronel Fabriciano - Timóteo, Teófilo Otoni, Uberaba e Varginha; adicionados aos quinze Centros Subregionais A e B e aos setenta e sete Centros de Zona A e B, somam um total de exatos cem (100) centros urbanos de mais alta hierarquia constantes da REGIC BH. Por outro lado, portanto, 598 cidades, a maioria dos centros urbanos que integram a REGIC-BH, se classificam como simples centros locais, reflexo, entre outros fatores, de sua pequena expressão socioeconômica. Assim, é que se justifica este trabalho, pois é dessa maneira, é importante investigar e analisar o peso dos fluxos migratórios que os caracterizam, sobretudo na sua relação com os polos regionais e a metrópole belohorizontina. Palavras-Chave REGIC-BH 1 ;Migrações 2 ; Municípios de Pequeno Porte 3. * Trabalho apresentado no XIX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em São Pedro/SP Brasil, de 24 a 28 de novembro de Esse trabalho divulga parte dos resultados dos projetos de pesquisa Migrações e a mobilidade pendular da população na região de influência de Belo Horizonte e Mobilidade espacial da população na Região de Metropolitana de Belo Horizonte financiados pela FAPEMIG e CNPq, respectivamente.

2 INTRODUÇÃO Uma das primeiras obras sobre o processo de reversão da polarização foi apresentada por Richardson (1980). De acordo com esse autor, o crescimento continuado da concentração não leva a um perpétuo aumento da eficiência econômica, na medida em que os benefícios marginais derivados da escala urbana e da concentração tendem a diminuir a partir do momento em que o centro urbano atinge um determinado tamanho de população. A dispersão espacial para fora da região central constitui o resultado desse processo que se caracteriza pela mudança de tendência de polarização espacial na economia nacional. Ocorrem transformações estruturais na área central, pois os núcleos adjacentes passam a apresentar crescimento mais acelerado que o centro, momento a partir do qual, inicia-se o processo de reversão da polarização, caracterizando-se por uma dispersão ampliada, que atingiria também, os centros secundários. Nessas condições, a expansão mais rápida das oportunidades de emprego fora da principal área metropolitana, promoveria a redistribuição da população em todo o sistema urbano, refletindo as crescentes vantagens comparativas das cidades secundárias (médias). Esse quadro constitui o reflexo da conversão dos fluxos de capital e de trabalho para fora do núcleo (metrópole) central até cidades (médias) secundárias, promovendo o aumento das taxas de crescimento econômico e demográfico. As proposições sobre o possível processo de reversão da polarização no Brasil sofreram inúmeras críticas, não obstante o estudo de Townroe e Keen (1984) sobre o caso de São Paulo. Tais críticas se referem desde a algumas evidências empíricas, até o tipo de variáveis e a metodologia utilizada (Azzoni, 1986; Diniz, 199; Negri, 1996; Matos, 1995). Entretanto, importa reconhecer que boa parte da expansão da urbanização do País, nas últimas décadas, deriva dos efeitos multiplicadores do espraiamento da concentração urbana e industrial da região Sudeste e que esse processo estimulou o adensamento da rede urbana e os vínculos de complementaridade entre as diversas centralidades urbanas. Santos (1997) ensina que a organização dos elementos do espaço deve ser encarada como o resultado histórico da atuação dos atores sociais, dos fluxos de informação, de capitais e de pessoas, por exemplo, e que tais condições permitem e alimentam o dinamismo das formas e funções dos elementos que compõem e caracterizam o espaço. A fluidez é expressivamente relevante aos estudos sobre as migrações internas, pois estas são, por essência, fluxos que se manifestam e se materializam no espaço. São contingentes de migrantes que se deslocam no espaço não sendo apenas resultado de uma realidade social e/ou condição econômica momentânea, mas, também, causas para outros fluxos. Tais movimentos/fluxos envolvem investimentos, tecnologias, experiências profissionais, certamente. Complementarmente, são raros os trabalhos sobre migrações que incorporam diretamente a dimensão regional como elemento efetivo da distribuição espacial da população.

3 No que se refere aos estudos sobre os níveis de hierarquia urbana e delimitação de regiões de influência de cidades, cabe destacar as análises clássicas elaboradas pelo IBGE, nos anos de 1966, 1978 e 1993, que buscaram averiguar a intensidade dos fluxos de consumidores em busca de bens e serviços no Brasil. Na atual proposta de divisão regional da rede urbana brasileira, apresentada na REGIC 2007, retoma-se a concepção utilizada naqueles primeiros estudos, sendo privilegiada a função de gestão do território, como definido por Corrêa (1995). Nessa proposta, o recorte da Região de Influência de Belo Horizonte (REGIC-BH) envolve um total de 698 municípios (conforme divisão político-administrativa em 2007), dos quais um total de 598 eram centros urbanos classificados como locais (que têm pequena expressão demográfica e socioeconômica). Os polos regionais foram discriminados em oito Capitais Regionais (B e C), que foram: Juiz de Fora, Montes Claros, Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga-Coronel Fabriciano-Timóteo, Teófilo Otoni, Uberaba e Varginha. O objetivo geral desse artigo é avaliar a magnitude e as principais características da distribuição e migração da população na REGIC-BH, tendo como base a população residente e os fluxos migratórios entre os Municípios de Pequeno Porte (MPPs), (considerados como aqueles com população residente inferior 20 mil habitantes), identificados nos Censos Demográficos de 1991, 2000 e CONCEITOS BÁSICOS E O RECORTE ESPACIAL DE ANÁLISE: ASPECTOS METODOLÓGICOS Os processos que envolvem os fluxos migratórios constituem parte importante de todos os dados e informações dos censos demográficos e dos demais estudos e pesquisas realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e, assim, são a principal fonte de informações sobre a população brasileira. No que se relaciona à migração, para Carvalho e Rigotti (1998) este conceito de migração é variável e está ligado ao tipo de pesquisa e características dos dados a serem estudados. Assim, para a Organização das Nações Unidas (The Determinants, 1973), de acordo com estes autores, excluem-se, na definição de migração, os movimentos cujos indivíduos não permanecem no local de destino, devendo se considerar as mudanças permanentes de residências entre unidades espaciais pré-definidas. Na longa história dos censos demográficos brasileiros a migração nem sempre teve a importância que possui hoje. Nos Censos Demográficos de 1960 e 1970, a definição de migração se referia somente aos não-naturais do município. Em 1980, tiveram relevância as migrações intramunicipais e, em 1991, investigaram-se, também, o município, a unidade da federação e a residência há 5 (cinco) anos. Dessa forma, entra a noção da data-fixa para os migrantes, considerando

4 a importância da migração como processo social e econômico que caracteriza o território brasileiro (Rigotti, 1998). Na atual proposta de divisão regional da rede urbana brasileira, apresentada na REGIC 2007, retoma-se a concepção utilizada nos primeiros estudos (IBGE, 1966, 1978 e 1993), sendo privilegiada a função de gestão do território, como definido por Corrêa (1995). Assim, a classificação de hierarquia na rede de cidades, REGIC 2007, simplificadamente, privilegiou dois níveis de centralidade: a da Gestão Federal, mensurada a partir da existência de órgãos do Poder Executivo e do Judiciário Federal e a da Gestão Empresarial, que se refere à presença de diferentes equipamentos e serviços (comércio e serviços, instituições financeiras, ensino superior, saúde, internet, redes de televisão aberta e conexões aéreas). O conjunto final das Regiões de Influência no território nacional compreende um total de 711 centros de gestão, classificados em seis níveis de hierarquia, conforme sua posição nos respectivos âmbitos da gestão federal e empresarial. O estabelecimento das áreas de influência das cidades e a articulação das redes de cidades foram realizados de acordo com a intensidade das ligações entre as cidades. Complementarmente, a investigação da articulação dos centros de gestão, além dos eixos de gestão pública e de gestão empresarial, também, foram considerados os serviços de saúde. No que tange às áreas de influência dos centros, estas foram mensuradas a partir da intensidade das ligações entre as cidades, com base em dados secundários e informações obtidas por questionário específico da pesquisa. Identificaram-se 12 redes de primeiro nível. As cidades foram classificadas em cinco grandes níveis de hierarquia, tais como abaixo descritos: 1. METRÓPOLES são os 12 principais centros urbanos do País, que se caracterizam por seu grande porte e por fortes relacionamentos entre si, além de, em geral, possuírem extensa área de influência direta. O conjunto foi dividido em três subníveis, segundo a extensão territorial e a intensidade destas relações: 1.a - Grande metrópole nacional São Paulo, o maior conjunto urbano do país, com 19,5 milhões de habitantes, em 2007, e inserido no primeiro nível da gestão territorial; 1.b - Metrópole nacional Rio de Janeiro e Brasília, com população de 11,8 milhões e 3,2 milhões em 2007, respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão territorial. Juntamente com São Paulo, constituem foco para centros localizados em todo o País; e 1.c - Metrópole Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, com população variando de 1,6 (Manaus) a 5,1 milhões (Belo Horizonte), constituem o segundo nível da gestão territorial. Note-se que Manaus e Goiânia, embora estejam no terceiro nível da gestão territorial, têm porte e projeção nacional que lhes garantem a inclusão neste conjunto.

5 2. CAPITAL REGIONAL integram este nível 70 centros que, como as metrópoles, também se relacionam com o estrato superior da rede urbana. Com capacidade de gestão no nível imediatamente inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios. 3. CENTRO SUB-REGIONAL integram este nível 169 centros com atividades de gestão menos complexas, dominantemente entre os níveis 4 e 5 da gestão territorial; têm área de atuação mais reduzida, e seus relacionamentos com centros externos à sua própria rede dão-se, em geral, apenas com as três metrópoles nacionais. 4. CENTRO DE ZONA nível formado por 556 cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área imediata; exercem funções de gestão elementares. 5. CENTRO LOCAL as demais cidades cuja centralidade e atuação não extrapolam os limites do seu município, servindo apenas aos seus habitantes, têm população predominantemente inferior a 10 mil habitantes (mediana de habitantes). Os municípios de pequeno porte (MPP), neste trabalho considerados, entram na classificação acima como centros locais, pois, embora, sejam os mais numerosos, sua redescoberta nos estudos como uma particularidade da urbanização brasileira, é muito recente. Apesar da dificuldade de consenso para se definir cidades como pequenas, Corrêa (2011) coloca que é importante fazer, ao menos, um esforço conceitual, ainda que provisório e incompleto. Há de se levar em conta que as pequenas cidades também passam por transformações constantes em seu espaço e na sociedade, ainda que em tempos e contextos distintos. Dessa forma, o referido autor propõe uma classificação baseada nas diferenciações entre as pequenas cidades, denominando-as de tipos ideais, que são: os prósperos lugares centrais, os pequenos centros funcionalmente especializados, pequenas cidades transformadas em subúrbios-dormitórios, focos/ reservatórios de força de trabalho agrícola e os centros dependentes de recursos externos. Os prósperos lugares centrais estão na confluência do agrário moderno com o urbano e seriam as áreas incorporadas à industrialização do campo. A principal atividade é a distribuição de bens e serviços tanto para as atividades agrárias, por meio de empresas locais, mas fortemente articuladas em escala global, como na oferta de produtos para a população local. Os pequenos centros funcionalmente especializados são núcleos de povoamento que possuem identidade singular devido à atividade específica que desenvolvem (peregrinação, indústrias as mais diversas, como a de celulose, têxtil, da mineração, etc). As company town são exemplo desse tipo ideal, pois se tornam local de uma única grande empresa ligada a algum setor específico e que, por isso, comanda toda a cidade, muito embora o pequeno centro torna-se desarticulado, visto que seus principais fluxos se dão a longas distâncias. Os pequenos centros/reservatórios de força de trabalho agrícola seriam mais rurais

6 que urbanos e se caracterizam pela concentração de trabalhadores que se veem expulsos do campo pelo recrudescimento das estratégias de reprodução das grande propriedade e ou da agroindústria. Os centros dependentes de recursos externos constituem em geral, estagnados e decadentes lugares centrais, nos quais o processo migratório é notável. Sem condições de desenvolverem atividades especializadas, estes centros vivem de recursos externos, como a pouca remessa de dinheiro enviada aos familiares por aqueles que emigraram, ou de pensões e aposentadorias pagas pelo poder público. Finalmente, os subúrbios-dormitórios são pequenas cidades, cuja maior parte da população possui empregos em uma cidade maior e minimamente próxima, realizando movimento pendular percurso entre domicílio e local de trabalho, medidos em tempo e espaço definidos. Melhores opções de trabalho e renda em outra cidade, associadas à falta de oferta de emprego no município de moradia, por um lado e a melhor acessibilidade, por outro, fomentam o surgimento desse tipo de pequeno centro ou cidade. A Região de Influência de Belo Horizonte (Metrópole), definida na REGIC 2007, envolve um total de 698 municípios (conforme divisão político-administrativa em 2007), composta por duas Capitais Regionais B: Juiz de Fora e Montes Claros e seis Capitais Regionais C: Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga - Coronel Fabriciano - Timóteo, Teófilo Otoni, Uberaba e Varginha; adicionados aos quinze Centros Subregionais A e B e aos setenta e sete Centros de Zona A e B, somam um total de exatos cem (100) centros urbanos de mais alta hierarquia constantes da REGIC BH. Por outro lado, portanto, 598 cidades, a maioria dos centros urbanos que integram a REGIC-BH, se classificam como simples centros locais, reflexo, entre outros fatores, de sua pequena expressão socioeconômica. (Figura 1) Figura 1: A Região de Influência de Belo Horizonte. Fonte: Extraído e adaptado de IBGE (2008).

7 Como pode-se perceber, a REGIC 2007 fornece um quadro bastante atual da organização urbano-regional do Brasil e, muito embora, ela possa suscitar alguns questionamentos sobre problemas metodológicos, além de apontar limitações de análise, ainda assim, ela oferece um retrato aproximado das relações de interdependência que se estabelecem no espaço, onde os fluxos da força de trabalho assumem um papel especialmente relevante. Tomando o município como unidade espacial mínima de análise, de acordo com a divisão político-administrativa em cada período, os subseqüentes recortes espaciais (agregações) permitem identificar as entradas e saídas de migrantes e os deslocamentos pendulares nos diferentes níveis hierárquicos: envolvendo as trocas entre as Metrópoles e Capitais regionais, bom como os Centros Locais (demais municípios). Dessa forma, o tópico a seguir, analisa e descreve este quadro, tendo em vista as evidências dos fenômenos que os caracterizam, tendo como base empírica a REGIC de Belo Horizonte. EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Em 1991, o conjunto dos MPPs (municípios de pequeno porte) da REGIC-BH compreendia uma população de , o que representava 22,37% do estoque regional. Em 2010 essa participação reduziu-se para 20,98%, ainda que o contingente total nesses municípios tivesse crescido para habitantes. (Tabela 1) Boa parte dessa perda relativa foi resultado da dinâmica envolvendo os MPPs e as capitais regionais que, em sua ampla maioria, apresentaram crescimento demográfico destacado nesse mesmo período. Como representado na Tabela 1e Figura 2, abaixo, à exceção de Montes Claros, do trio Ipatinga/Cel. Fabriciano/Timóteo, de Governador Valadares e de Teófilo Otoni, observou-se redução na participação da população dos MPPs nas outras cinco regiões de influência que compõem a REGIC - BH. Nas regiões de Divinópolis e Varginha essa perda foi bastante considerável, ainda que os municípios centrais também tivessem perdido participação (o que sugere o crescimento de outros núcleos urbanos nas duas regiões). Importa salientar que a queda da fecundidade, como de resto no País inteiro, no período em análise deve ser apontada como a causa principal da configuração aqui analisada. Por outro lado, os números relativos à taxa geométrica de crescimento dos MPPs podem expressar uma outra dimensão do problema, ou seja, estaria tendo, entre 2000 e 2010, a migração alguma na explicação de taxas de crescimento tão baixas e até mesmo negativas? As respostas a tal pergunta podem ser encontradas na análise das Figuras 2 e 3.

8 Tabela 1: População residente e taxas de crescimento médio anual nas Unidades Espaciais da Região de Influência de Belo Horizonte , 2000 e 2010 Unidades Espaciais População Residente Taxa de Crescimento / /2010 Belo Horizonte ,15 0,59 RM ,52 1,65 RI ,31 1,09 RI (MPPs) ,42-0,08 Juiz de Fora ,89 1,23 RI ,40 0,87 RI (MPPs) ,51 0,25 Montes Claros ,30 1,66 RI ,91 0,18 RI (MPPs) ,57 0,80 Divinópolis ,18 1,48 RI ,08 3,54 RI (MPPs) ,52-0,56 Governador Valadares ,78 0,65 RI ,77 0,15 RI (MPPs) ,84 0,23 Ipatinga/Coronel Fabriciano/Timóteo ,77 1,07 RI ,29 2,62 RI (MPPs) ,87-1,01 Teófilo Otoni ,93 0,40 RI ,09 0,11 RI (MPPs) ,44 0,04 Uberaba ,95 1,62 RI ,28 1,62 RI (MPPs) ,65 0,38 Varginha ,40 1,22 RI ,98 0,79 RI (MPPs) ,43 0,44 Total (MPPs) ,51 0,09 Total ,36 0,87 Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 1991, 2000 e De modo geral, os resultados sugerem que as perdas de população dos municípios de pequeno porte não são desprezíveis. Ainda que Belo Horizonte permaneça sendo referência para os imigrantes de sua própria REGIC, há sinais que indicam ganhos importantes no crescimento dos centros regionais, tais como Juiz de Fora e Montes Claros que têm atraído crescentes volumes de migrantes. Afinal, são duas regiões deprimidas socioeconomicamente (Zona da Mata e Norte), fato que explica, em boa medida, a atração exercida pelas referidas capitais regionais sobre as depauperadas populações dos MPPs de suas respectivas regiões. (Figura 2).

9 Figura 2: Participação relativa da população residente nos Municípios de Pequeno Porte (MPPs) em suas RI Fonte: Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010 (dados da amostra) Os dados conferem com a situação, acima relatada, quando se observa o saldo migratório dos MPPs da Região de Influência de Belo Horizonte, com relação à migração de data fixa (1995/2000 e 2010/2005), ou seja, na espacialização da migração, considerando as datas fixas relacionadas, são expressivos os saldos negativos nas duas datas: 53,29% e 60,92 % dos MPPs, respectivamente. Adicionalmente, saliente-se que tais saldos negativos têm maior visibilidade nas RI de Montes Claros e de Teófilo Otoni, enquanto nas RI de Divinópolis e de Uberaba, destacam-se, também nas duas datas, os saldos positivos. Vale dizer que os MPPs de regiões mais dinâmicas social e economicamente, caso das de Divinópolis e de Uberaba, possuem a maior capacidade de atrair reter populações, ocorrendo o oposto naquelas mais deprimidas socioeconomicamente, casos de Divinópolis e Uberaba. (Figura 3)

10 Figura 3: Saldo migratório dos Municípios de Pequeno Porte (MPP) localizados na Região de Influência de Belo Horizonte Migração de data fixa (1995/2000 e 2010/2005) Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010 (dados da amostra).

11 Numa análise mais verticalizada e detalhada da problemática da emigração dos MPPs, considerando as unidades espaciais de destino, data fixa 2005/2010 (Tabela 2), são notáveis as diferenças entre as dados apresentados pelas nove regiões de influência da REGIC BH. Assim, considerando a mesma RI, destaca-se a importância do polo como destino para os migrantes dos MPPs, somente no trio Ipatinga/Cel. Fabriciano/Timóteo, com 25,18%, enquanto nos polos de Teófilo Otoni, Uberaba, Varginha e Belo Horizonte, os percentuais não passam de 9,0%. Os Outros valores entre 11,0 e 12,3% apresentados por Juiz de Fora, Montes Claros, Divinópolis e Governador Valadares não devem ser representativos de uma maior importância no fator atração dos MPPs no período considerado. Por outro lado, nos demais municípios (DMs), a proporção de migrantes de MPPs é expressiva, sobretudo, na RI de Uberaba, seguida pelas RI de Juiz de Fora, Belo Horizonte e Divinópolis. Tal quadro pode sugerir uma melhor distribuição de municípios atratores em regiões que apresentam melhores indicadores sociais e econômicas, em oposição àquelas em que somente o polo regional consegue atrair com maior força os migrantes de suas respectivas RI. No caso da RI (direta) -BH, os dados revelam que a capacidade de atração de migrantes dos MPPs somente é mais visível com relação a Divinópolis (8,84%), sendo os outros registros de pouca visibilidade. Finalmente, destacam-se os dados no que se relaciona ao total do Brasil, nos quais se observa a importância de outras regiões e polos excêntricos à REGIC BH na atração e na articulação de populações na REGIC _BH, com relação aos seus MPPS. A única exceção fica por conta da RI de Divinópolis (6,27%), seguida de Ipatinga/Cel. Fabriciano/Timóteo (14,47%) e, até Belo Horizonte (20,11%). Está-se se falando do papel exercido pela Bahia, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e o Espírito Santo, na atração de populações dos MPPs da REGIC BH.. Tabela 2: Proporção da emigração dos MPPs conforme unidades espaciais de destino Migração de Data Fixa 2005/2010 MPPs por RIs Mesma RI RI-BH REGIC Polo MPPs DMs BH PM MPPs DMs BH BR Juiz de Fora 12,31 21,64 22,97 1,82 3,05 4,24 3,19 2,78 28,01 Montes Claros 13,80 10,74 15,13 3,78 6,32 2,07 1,97 6,66 39,54 Divinópolis 11,80 10,25 21,64 10,42 17,91 8,84 9,02 3,84 6,27 Governador Valadares 11,08 21,86 4,04 4,97 11,41 3,13 1,98 15,63 25,88 Ipatinga/Coronel Fabriciano/Timóteo 25,18 15,24 12,08 5,05 9,99 4,60 6,89 6,51 14,47 Teófilo Otoni 5,04 12,70 6,35 9,81 11,02 1,71 1,44 11,88 40,05 Uberaba 5,60 12,63 26,61 1,03 1,48 1,22 2,77 3,87 44,78 Varginha 6,11 24,37 14,35 1,47 0,79 3,64 4,63 3,31 41,34 Belo Horizonte 9,01 18,22 22,55 XXX 13,75 XXX XXX 16,36 20,11 Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010 (dados da amostra).

12 Assim, o quadro apresentado nessa Tabela 2, revela que se deve destacar o peso, a importância da migração, no que se relaciona aos MPPs, no interior de cada uma das nove RI da REGIC BH, indicando que a mobilidade é expressiva, como se viu, na escala do microrregional. Mas, essa característica rivaliza intensamente com o que se pode verificar a escala do nacional, ou seja, há ainda em Minas Gerais profundas e históricas articulações com as regiões excêntricas limítrofes ao Estado, vistas as capacidades dessas regiões em atrair os migrantes mineiros CONSIDERAÇÕES FINAIS Na análise da dinâmica demográfica regional mineira é preciso reconhecer que ela é, também, é reflexo de processos mais amplos, que envolvem as dimensões sociais, políticas e econômicas da população brasileira, incluindo a reorganização produtiva do/no território. A análise da dispersão espacial da população na Região de Influência de Belo Horizonte (REGIC 2007), com base nos fluxos migratórios no período 1991/2000 e 2010 oferece, contudo, elementos que sugerem outras questões para investigação e apresentam esforço da análise e interpretação da dinâmica demográfica mineira na atualidade. Corrigir desigualdades regionais e entender as dinâmicas desses municípios, inclusive dos pequenos centros locais, deve oferecer importantes elementos ao planejamento territorial, bem como à elaboração de políticas públicas capazes de fortalecer as economias locais do Estado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZZONI, C. Indústria e reversão da polarização no Brasil. Ensaios Econômicos, São Paulo, IPE/USP, n. 58, BRITO, Fausto; SOUZA, Joseane de. Expansão Urbana nas grandes metrópoles: o significado das migrações intrametropolitanas e da mobilidade pendular na reprodução da pobreza. São Paulo em Perspectiva, v.19, n.4, p ,out/dez Disponível em: < php?pid =S &script=sci_arttext > Acesso em 08 Jun CARVALHO, José; RIGOTTI, José. Os dados censitários brasileiros sobre migrações internas: algumas sugestões para análise. In: XI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da ABEP. Disponível em: < n2_1998_2artigo_7_17.pdf > Acesso em 08 Jun CORRÊA, Roberto Lobato. As pequenas cidades na confluência do urbano e do rural. Revista GEOUSP - Espaço e Tempo, São Paulo, Nº 30, DINIZ, C. C. Desenvolvimento poligonal no Brasil; nem desconcentração, nem contínua polarização. Nova Economia Revista de Ciências Econômicas da UFMG, Belo Horizonte, v. 31, n. 11, p , set INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Região de Influência das Cidades Disponível em: < regic.shtm?c=6> Acesso em: 23. Abr LOBO, Carlos; CARDOSO, Leandro; MATOS, Ralfo. Mobilidade Pendular e centralidade espacial da Região Metropolitana de Belo Horizonte. In: XVI Encontro Nacional de Estudos

13 Populacionais, Caxambu-MG, Disponível em: < Acesso em 08 Jun LOBO, MATOS. Dispersão espacial da população e do emprego formal nas regiões de influência do Brasil contemporâneo. Disponível em: < Acesso em: 18 Jun MATOS, R. Dinâmica migratória e desconcentração da população na macrorregião de Belo Horizonte p. Tese (Doutorado em Demografia) Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1995a.. Questões teóricas acerca dos processos de concentração e desconcentração da população no espaço. Revista Brasileira de Estudos Populacionais. São Paulo, p , 1995b. NEGRI, B. Concentração e desconcentração industrial em São Paulo ( ). Campinas: Ed. UNICAMP, p. RAVENSTEIN, E. G. Leis da migração. In: MOURA, H. (Coord.). Migração interna: textos selecionados. Fortaleza: BNB, ETENE, p RICHARDSON, H. W. Polarization reversal in developing countries. The Regional Science Association Papers. Los Angeles, v. 45, p , Nov IGOTTI, José Ireneu. Fluxos Migratórios e Distribuição Espacial da População na Região Metropolitana de Belo Horizonte na década de f. Dissertação de Mestrado em Demografia - Universidade Federal de Minas Gerais - Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Belo Horizonte. SILVA. Lucia; TRAVASSOS. Luciana. Problemas Ambientais Urbanos: desafios para elaboração de políticas públicas integradas. Disponível em: < Acesso em: 15 Jun TOWNROE, P.; KEEN, D. M. Polarization reversal in the state of São Paulo, Brazil. Journal of the Regional Studies Association. Cambridge, v. 18, n. 1, Feb

DISPERSÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO NA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DE BELO HORIZONTE: UMA ANÁLISE COM BASE NOS FLUXOS MIGRATÓRIOS

DISPERSÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO NA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DE BELO HORIZONTE: UMA ANÁLISE COM BASE NOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DISPERSÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO NA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DE BELO HORIZONTE: UMA ANÁLISE COM BASE NOS FLUXOS MIGRATÓRIOS Marly Nogueira Professora Doutora Departamento de Geografia/UFMG Lídia Comini Graduanda

Leia mais

UMA BREVE ANÁLISE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

UMA BREVE ANÁLISE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE UMA BREVE ANÁLISE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE Breno A. T. D. de Pinho Fausto Brito Alane Siqueira Rocha RESUMO O objetivo deste artigo é analisar os fluxos migratórios

Leia mais

Cidade-região. Conceituação de Região Metropolitana. Quais os reflexos desses conceitos para a realidade metropolitana????? ? Metápoles?

Cidade-região. Conceituação de Região Metropolitana. Quais os reflexos desses conceitos para a realidade metropolitana????? ? Metápoles? Conceituação de Região Metropolitana Rômulo Ribeiro PPG-FAU/UnB????????????????? Região Metropolitana? Megalópole Cidade-região AGLOMERADO URBANO?? Área Metropolitana Megametrópoles?? Metápoles? Região

Leia mais

Tendências da Rede Urbana: Região de Influência das Cidades

Tendências da Rede Urbana: Região de Influência das Cidades Diretoria de Geociências Coordenação de Geografia Tendências da Rede Urbana: Região de Influência das Cidades Claudio Stenner Workshop: Rede Estratégica de Cidades Brasília, 25 de julhoo de 2013 Considerações

Leia mais

POPULAÇÃO E MIGRAÇÕES NA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DA BACIA DO RIO DOCE

POPULAÇÃO E MIGRAÇÕES NA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DA BACIA DO RIO DOCE POPULAÇÃO E MIGRAÇÕES NA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DA BACIA DO RIO DOCE Carlos Lobo Marly Nogueira ** Ricardo Alexandrino Garcia *** André Simplício Carvalho **** Guilherme Pinto RESUMO: As evidências históricas

Leia mais

A transição urbana no Brasil

A transição urbana no Brasil A transição urbana no Brasil José Eustáquio Diniz Alves 1 A transição urbana é um fenômeno mundial, sendo que em 2008, pela primeira vez, a população mundial das cidades ultrapassou o contingente rural.

Leia mais

Diretoria de Geociências Coordenação de Geografia. Regiões de Influência das Cidades

Diretoria de Geociências Coordenação de Geografia. Regiões de Influência das Cidades Diretoria de Geociências Coordenação de Geografia Regiões de Influência das Cidades Objetivos Gerais Hierarquizar os centros urbanos Delimitar as regiões de influência associadas aos centros urbanos Específicos

Leia mais

Migração dos povos indígenas e os censos demográficos de 1991 e 2000: o caso das capitais estaduais *

Migração dos povos indígenas e os censos demográficos de 1991 e 2000: o caso das capitais estaduais * Migração dos povos indígenas e os censos demográficos de 1991 e 2000: o caso das capitais estaduais * Marília Brasil 1 Pery Teixeira 2 Palavras-chave: Povos Indígenas; migração. RESUMO Introdução: As migrações

Leia mais

O efeito das migrações na estrutura etária e no crescimento. populacional das cidades médias de Minas Gerais no período 1980-

O efeito das migrações na estrutura etária e no crescimento. populacional das cidades médias de Minas Gerais no período 1980- 1 O efeito das migrações na estrutura etária e no crescimento populacional das cidades médias de Minas Gerais no período 1980-2010 Rodrigo Coelho de Carvalho 1 José Irineu Rangel Rigotti 2 RESUMO O objetivo

Leia mais

Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil. Palavras-chave: migração interna, migração de retorno, Nordeste brasileiro.

Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil. Palavras-chave: migração interna, migração de retorno, Nordeste brasileiro. Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil Wilson Fusco Brasil Fundação Joaquim Nabuco Universidade Federal de Pernambuco Morvan de Mello Moreira Brasil Fundação Joaquim Nabuco Universidade Federal

Leia mais

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013.

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013. Estudo de Perfil do Consumidor Potencial Brasil - Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/ Edição 2009 www.goncalvesassociados.com

Leia mais

Com a abertura dos Portos as Nações Amigas em 1808, houve a entrada de outros imigrantes, embora de pouca expressão;

Com a abertura dos Portos as Nações Amigas em 1808, houve a entrada de outros imigrantes, embora de pouca expressão; PROCESSO MIGRATÓRIO BRASILEIRO E URBANIZAÇÃO 1 Processo Migratório Brasileiro Processo migratório no Brasil O processo migratório no Brasil teve início em 1530; A migração forçada dos negros; Com a abertura

Leia mais

Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador)

Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador) Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador) Palavras-chave: Migração; Intrametropolitana; Região Metropolitana de Fortaleza;

Leia mais

A MIGRAÇÃO PARA MINAS GERAIS: O RETORNO DE MINEIROS E A IMIGRAÇÃO PAULISTA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS *

A MIGRAÇÃO PARA MINAS GERAIS: O RETORNO DE MINEIROS E A IMIGRAÇÃO PAULISTA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS * A MIGRAÇÃO PARA MINAS GERAIS: O RETORNO DE MINEIROS E A IMIGRAÇÃO PAULISTA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS * Carlos Lobo ** Ralfo Matos *** RESUMO Minas Gerais tem historicamente perdido população para o estado de

Leia mais

Geopolítica Brasileira. Alex Mendes

Geopolítica Brasileira. Alex Mendes Alex Mendes Cidade 1.3 A estrutura urbana brasileira e as grandes metrópoles É o espaço onde se concentram moradias, pessoas, formas de construção etc. Ela é lugar por excelência do comércio, prestação

Leia mais

OS DETERMINANTES DA PENDULARIDADE E SUA RELAÇÃO COM A MIGRAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA ENTRE 2000 E 2010.

OS DETERMINANTES DA PENDULARIDADE E SUA RELAÇÃO COM A MIGRAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA ENTRE 2000 E 2010. OS DETERMINANTES DA PENDULARIDADE E SUA RELAÇÃO COM A MIGRAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA ENTRE 2000 E 2010. Resumo: O objetivo do trabalho é identificar os principais determinantes da pendularidade

Leia mais

MOBILIDADE E DISPERSÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO: EVIDÊNCIAS COM BASE NA MOBILIDADE PENDULAR METROPOLITANA 1

MOBILIDADE E DISPERSÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO: EVIDÊNCIAS COM BASE NA MOBILIDADE PENDULAR METROPOLITANA 1 Blucher Social Sciences Proceedings Janeiro de 2016 - Volume 2, Número 2 MOBILIDADE E DISPERSÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO: EVIDÊNCIAS COM BASE NA MOBILIDADE PENDULAR METROPOLITANA 1 Carlos Lobo Ricardo Alexandrino

Leia mais

Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano;

Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano; A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA 1 Início de nossa urbanização Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano; Nossa economia estava voltada para a exportação; As primeiras ocupações urbanas se deram

Leia mais

Eixo Temático ET Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS

Eixo Temático ET Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS 112 Eixo Temático ET-01-012 - Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS Danillo Felix de Santana, Charles Roberto Santos de Abreu, Dangela Maria Fernandes Universidade Tecnológica

Leia mais

As tendências recentes das migrações na Região Metropolitana de Belo Horizonte: uma abordagem inter e intramunicipal

As tendências recentes das migrações na Região Metropolitana de Belo Horizonte: uma abordagem inter e intramunicipal As tendências recentes das migrações na Região Metropolitana de Belo Horizonte: uma abordagem inter e intramunicipal Aluno: Járvis Campos Apresentação de trabalho final, como requisito do Curso Introdução

Leia mais

População e Dinâmica Migratória na Região de Influência da Bacia do Rio Doce

População e Dinâmica Migratória na Região de Influência da Bacia do Rio Doce População e Dinâmica Migratória na Região de Influência da Bacia do Rio Doce Prof. Dr. Carlos Lobo Universidade Federal de Minas Gerais Profa. Dra. Marly Nogueira Universidade Federal de Minas Gerais Prof.

Leia mais

A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL

A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL J O S É IRINEU R A N G E L R I G OT T I ( U F M G ) R E N ATO H A DAD (PUC-MINAS) DESAFIOS: País imenso, heterogêneo

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Migração e Distribuição

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Migração e Distribuição Martin Handford, Where s Wally? CST 310: População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia

Leia mais

Os dados censitários brasileiros sobre migrações internas: críticas e sugestões para análise

Os dados censitários brasileiros sobre migrações internas: críticas e sugestões para análise Seminario-Taller Los censos de 2010 y la migración interna, internacional y otras formas de movilidad espacial Santiago de Chile, 10 al 12 de diciembre de 2008 Os dados censitários brasileiros sobre migrações

Leia mais

Migrações de Curto Prazo nas Regiões Metropolitanas: migrantes de etapa única, migrantes de retorno e migrantes de passagem 1986/1991 *

Migrações de Curto Prazo nas Regiões Metropolitanas: migrantes de etapa única, migrantes de retorno e migrantes de passagem 1986/1991 * Migrações de Curto Prazo nas Regiões Metropolitanas: migrantes de etapa única, migrantes de retorno e migrantes de passagem 1986/1991 * Fausto Brito UFMG/Cedeplar Ricardo Alexandrino Garcia UFMG/Cedeplar

Leia mais

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 As cidades e a urbanização brasileira Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 O que consideramos cidade? No mundo, existem diferentes cidades (tamanhos, densidades demográficas

Leia mais

Exercícios Movimentos Populacionais

Exercícios Movimentos Populacionais Exercícios Movimentos Populacionais 1. O Brasil, especialmente a partir da década de 1950, passou a apresentar uma forte mobilidade populacional interna, em função do seu desenvolvimento econômico. Assinale

Leia mais

ÁREAS DE EMIGRAÇÃO NO SÉCULO XXI: CONTINUIDADE DO ÊXODO RURAL?

ÁREAS DE EMIGRAÇÃO NO SÉCULO XXI: CONTINUIDADE DO ÊXODO RURAL? ÁREAS DE EMIGRAÇÃO NO SÉCULO XXI: CONTINUIDADE DO ÊXODO RURAL? Resumo A dinâmica migratória, apesar das mudanças quantitativas e qualitativas verificadas nas últimas décadas em que destacam as áreas de

Leia mais

Divisão Urbano Regional

Divisão Urbano Regional Divisão Urbano Regional Diretoria de Geociência Coordenação de Geografia 2013 DIVISÃO URBANO-REGIONAL Apresentação Produto final do Projeto Regiões de Influência das Cidades (REGIC), publicado pelo IBGE

Leia mais

Projeto ABIN 2014 Geografia Prof. Thiago Rocha Aula 3

Projeto ABIN 2014 Geografia Prof. Thiago Rocha Aula 3 Projeto ABIN 2014 Geografia Prof. Thiago Rocha Aula 3 Questão 1 Julgue as questões abaixo que tratam do processo de urbanização no Brasil. a) O crescimento da cidade de São Paulo se encontra entre os mais

Leia mais

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 População brasileira cresce quase 20 vezes desde 1872 A população do Brasil alcançou a marca de 190.755.799 habitantes na data de referência do

Leia mais

01- Dê um exemplo de cada modal de transporte abaixo: a) Aquaviário: b) Ferroviário: c) Rodoviário: d) Aéreo: R.:

01- Dê um exemplo de cada modal de transporte abaixo: a) Aquaviário: b) Ferroviário: c) Rodoviário: d) Aéreo: R.: PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================= 01- Dê um exemplo de cada modal

Leia mais

A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP

A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP Introdução: Vitor Koiti Miyazaki Faculdade de Ciências

Leia mais

Estimativas e Análises do PIB Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 02 Setembro/2012.

Estimativas e Análises do PIB Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 02 Setembro/2012. O Atual Potencial Econômico do Brasil Estimativas e Análises do PIB 2011 - Regiões, Estados e Municípios Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 02 Setembro/2012 Edição 2009 www.goncalvesassociados.com

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA

POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA Desafios urbano-metropolitanos Dr. Juciano Martins Rodrigues Observatório das Metrópoles juciano@observatoriodasmetropoles.net 1) Condições ecológico-demográficas

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO, URBANIZAÇÃO E MIGRAÇÕES INTERNAS NO BRASIL

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO, URBANIZAÇÃO E MIGRAÇÕES INTERNAS NO BRASIL DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO, URBANIZAÇÃO E MIGRAÇÕES INTERNAS NO BRASIL Fausto Brito Breno A. T. D. de Pinho RESUMO A rede urbana organiza espacialmente os municípios brasileiros e, suas mudanças,

Leia mais

RECORTES. A mancha da violência. #violência. nas pequenas cidades brasileiras. Outubro/2017

RECORTES. A mancha da violência. #violência. nas pequenas cidades brasileiras. Outubro/2017 RECORTES Outubro/2017 Um olhar sobre os homicídios em cada região do Brasil A mancha da violência nas pequenas cidades brasileiras Análise espacial e comparativa do comportamento da taxa de homicídios

Leia mais

Migração de retorno no Nordeste brasileiro: uma análise exploratória a partir do Censo Demográfico 2010

Migração de retorno no Nordeste brasileiro: uma análise exploratória a partir do Censo Demográfico 2010 Migração de retorno no Nordeste brasileiro: uma análise exploratória a partir do Censo Demográfico 2010 Apresentação do trabalho final, como requisito do Curso: Análise Espacial de Dados Geográficos Professor:

Leia mais

PROMILITARES 07/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO

PROMILITARES 07/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO GEOGRAFIA Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO Tipos de urbanização: Países centrais x Países periféricos Aglomerados urbanos: Metrópoles, Áreas metropolitanas, Megalópoles, Megacidades e Cidades globais

Leia mais

AS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS URBANAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE CHAPECÓ: UMA ANÁLISE DAS PEQUENAS CIDADES DÉBORA WEBER DE SOUZA

AS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS URBANAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE CHAPECÓ: UMA ANÁLISE DAS PEQUENAS CIDADES DÉBORA WEBER DE SOUZA AS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS URBANAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE CHAPECÓ: UMA ANÁLISE DAS PEQUENAS CIDADES DÉBORA WEBER DE SOUZA Graduanda em Geografia, Universidade Federal da Fronteira Sul, campus

Leia mais

ORDEM UF MUNICÍPIO POPULAÇÃO º SP São Paulo º RJ Rio de Janeiro º DF Brasília º BA Salvador

ORDEM UF MUNICÍPIO POPULAÇÃO º SP São Paulo º RJ Rio de Janeiro º DF Brasília º BA Salvador O IBGE divulga hoje as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2017. Estima-se que o Brasil tenha 207,7 milhões de habitantes e

Leia mais

Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias

Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias RESUMO Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias As transformações demográficas se intensificaram na segunda metade do século XX em todo o país e se encontram em curso nas

Leia mais

MIGRAÇÕES EM MINAS GERAIS: TENDÊNCIAS RECENTES A PARTIR DA ANÁLISE DE SUAS MICRORREGIÕES

MIGRAÇÕES EM MINAS GERAIS: TENDÊNCIAS RECENTES A PARTIR DA ANÁLISE DE SUAS MICRORREGIÕES MIGRAÇÕES EM MINAS GERAIS: TENDÊNCIAS RECENTES A PARTIR DA ANÁLISE DE SUAS MICRORREGIÕES Hélder Augusto 1 Fausto Brito 2 RESUMO: A dinâmica econômica e social de Minas Gerais tem fornecido elementos de

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Nota metodológica sobre o cálculo de indicadores demográficos do Brasil Apesar dos avanços na qualidade das estatísticas vitais no Brasil, eles ocorreram de forma

Leia mais

O SETOR PRIMÁRIO E AS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS E REGIONAIS NO ESTADO DE GOIÁS

O SETOR PRIMÁRIO E AS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS E REGIONAIS NO ESTADO DE GOIÁS O SETOR PRIMÁRIO E AS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS E REGIONAIS NO ESTADO DE GOIÁS Laene Bueno Santos Luiz Batista Alves* Graduanda do curso de ciências Econômicas do Campus Anápolis de CSEH/UEG. Orientador,

Leia mais

INVERSÃO NO BALANÇO MIGRATÓRIO MINEIRO: AS TROCAS POPULACIONAIS ENTRE MINAS E SÃO PAULO

INVERSÃO NO BALANÇO MIGRATÓRIO MINEIRO: AS TROCAS POPULACIONAIS ENTRE MINAS E SÃO PAULO INVERSÃO NO BALANÇO MIGRATÓRIO MINEIRO: AS TROCAS POPULACIONAIS ENTRE MINAS E SÃO PAULO Ralfo Matos Carlos F. F. Lobo João Stefani Resumo Minas Gerais tem perdido população para o estado de São Paulo há

Leia mais

OS MINEIROS NO BRASIL: CARACTERIZAÇÃO E MAPEAMENTO DOS NATURAIS DE MINAS GERAIS EM 1980, 1991 E 2000.

OS MINEIROS NO BRASIL: CARACTERIZAÇÃO E MAPEAMENTO DOS NATURAIS DE MINAS GERAIS EM 1980, 1991 E 2000. OS MINEIROS NO BRASIL: CARACTERIZAÇÃO E MAPEAMENTO DOS NATURAIS DE MINAS GERAIS EM 1980, 1991 E 2000. Adriana de Miranda Ribeiro 1 Ricardo Alexandrino Garcia 2 RESUMO O Estado de Minas Gerais esteve, durante

Leia mais

MOBILIDADE PENDULAR E A DISPERSÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO NAS REGIÕES DE INFLUÊNCIA DAS ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL BRASILEIRAS

MOBILIDADE PENDULAR E A DISPERSÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO NAS REGIÕES DE INFLUÊNCIA DAS ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL BRASILEIRAS MOBILIDADE PENDULAR E A DISPERSÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO NAS REGIÕES DE INFLUÊNCIA DAS ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL BRASILEIRAS Carlos Lobo Ralfo Matos ** Eduardo Guimarães *** Guilherme Francisco

Leia mais

Capítulo 5 CONDIÇÕES HABITACIONAIS URBANAS. Érica Tavares da Silva João Luís Nery Junior INTRODUÇÃO

Capítulo 5 CONDIÇÕES HABITACIONAIS URBANAS. Érica Tavares da Silva João Luís Nery Junior INTRODUÇÃO Capítulo 5 CONDIÇÕES HABITACIONAIS URBANAS Érica Tavares da Silva João Luís Nery Junior INTRODUÇÃO As condições habitacionais também constituem uma importante dimensão que influencia o bem-estar das pessoas

Leia mais

VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad

VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad Dinâmica migratória da Região Nordeste do Brasil: considerações a partir do Censo de 2010 Vivian Alves da Costa Rangel Gomes Etapa

Leia mais

Sistemas urbanos e regionais sustentáveis

Sistemas urbanos e regionais sustentáveis Clélio Campolina Diniz 1 1. Fundamentos conceituais e históricos O processo de desenvolvimento é, por natureza, desequilibrado no território, como está historicamente comprovado e como atestam os clássicos

Leia mais

Unidade Senador Canedo Professor (a): Robson Nunes Aluno (a): Série: 3ª Data: / / LISTA DE GEOGRAFIA I

Unidade Senador Canedo Professor (a): Robson Nunes Aluno (a): Série: 3ª Data: / / LISTA DE GEOGRAFIA I Unidade Senador Canedo Professor (a): Robson Nunes Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2018. LISTA DE GEOGRAFIA I Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel

Leia mais

Projeto ABIN 2014 Geografia Prof. Thiago Rocha Aula 1

Projeto ABIN 2014 Geografia Prof. Thiago Rocha Aula 1 Projeto ABIN 2014 Geografia Prof. Thiago Rocha Aula 1 Questão 1 Em todos os países da América Latina, a partir de meados da década de 70 do século passado, retoma-se a tendência de queda da mortalidade,

Leia mais

6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS

6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS 6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS ESTUDO DO IPEA SIGNIFICÂNCIA DAS METRÓPOLES ESTUDADAS No dia 5 de agosto de 2008, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apresentou

Leia mais

Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5

Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 1. (UEMG) circunscrito aos países que primeiro se industrializaram. Após

Leia mais

IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro

IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro Por Raquel de Lucena Oliveira e João Luis Nery A publicação do Índice de Bem estar Urbano (IBEU), elaborado no âmbito do INCT Observatório das Metrópoles

Leia mais

ESPAÇO URBANO E ESPAÇO RURAL 20/05/ :00 2

ESPAÇO URBANO E ESPAÇO RURAL 20/05/ :00 2 1 ESPAÇO URBANO E ESPAÇO RURAL 20/05/2016 13:00 2 O ESPAÇO URBANO O ESPAÇO URBANO É O ESPAÇO DAS CIDADES E SE CARACTERIZA PELO PREDOMÍNIO DAS ATIVIDADES SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS, OU SEJA, AS ATIVIDADES

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil baseia-se exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

S E T E M B R O D E N º

S E T E M B R O D E N º NOTAS TECNICAS S E T E M B R O D E 2 0 1 8 N º 0 8 Estimativas da população dos municípios brasileiros, 2018 - IBGE Organiza dores: MARLAN A P ORTILHO ROD RIGUES PAULO SÉRG IO COSTA SEPLAN PREFEITURA MUNICIPAL

Leia mais

DINÂMICA MIGRATÓRIA MINEIRA À LUZ DA NOVA GEOGRAFIA ECONÔMICA BRASILEIRA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS CENSOS DE 1991 E 2000

DINÂMICA MIGRATÓRIA MINEIRA À LUZ DA NOVA GEOGRAFIA ECONÔMICA BRASILEIRA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS CENSOS DE 1991 E 2000 DINÂMICA MIGRATÓRIA MINEIRA À LUZ DA NOVA GEOGRAFIA ECONÔMICA BRASILEIRA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS CENSOS DE 1991 E 2000 Maira Andrade Paulo Cedeplar/UFMG Ricardo Alexandrino Garcia IGC/UFMG Resumo O artigo

Leia mais

S E T E M B R O D E N º

S E T E M B R O D E N º S E T E M B R O D E 2 0 1 6 N º 0 6 RESUMO: Estimativas da população dos municípios brasileiros, 2016 - IBGE. Organiza dores: LAURA REGIN A CARNEIRO VÂNIA CRISTIN A O. COELHO WILSON FRANÇA RIBEIRO FILHO

Leia mais

Evolução da frota de automóveis e motos no Brasil

Evolução da frota de automóveis e motos no Brasil Observatório das Metrópoles www.observatoriodasmetropoles.net Evolução da frota de automóveis e motos no Brasil Relatório 2013 (SINOPSE PRELIMINAR) Responsável: Juciano Martins Rodrigues juciano@observatoriodasmetropoles.net

Leia mais

CIDADES MELHORES, MAS AINDA DESIGUAIS. A Geografia Levada a Sério

CIDADES MELHORES, MAS AINDA DESIGUAIS.  A Geografia Levada a Sério CIDADES MELHORES, MAS AINDA DESIGUAIS CIDADES MELHORES, MAS AINDA DESIGUAIS A qualidade de vida nas metrópoles brasileiras melhorou, no séc. XXI, entre os anos de 2000 a 2010, com base no Censo; É o que

Leia mais

ESPAÇO O URBANO E TUBERCULOSE: UM ESTUDO DE CASO EM JUIZ DE FORA - MG

ESPAÇO O URBANO E TUBERCULOSE: UM ESTUDO DE CASO EM JUIZ DE FORA - MG ESPAÇO O URBANO E TUBERCULOSE: UM ESTUDO DE CASO EM JUIZ DE FORA - MG Por Jussara Rafael Angelo Luciano Medeiros de Toledo Paulo Chagastelles Sabroza Introdução Tuberculose: 2 milhões de mortes e 9 milhões

Leia mais

BRASIL: CAMPO E CIDADE

BRASIL: CAMPO E CIDADE BRASIL: CAMPO E CIDADE URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO Urbanização? DO BRASIL De 1940 a 1970, houve um aumento de 30% para 55% da população vivendo nas cidades. Brasil: rápido processo de urbanização Taxa

Leia mais

NOTA INFORMATIVA CEPES - 02/2017: Dia Mundial da População 11 de Julho de 2017.

NOTA INFORMATIVA CEPES - 02/2017: Dia Mundial da População 11 de Julho de 2017. NOTA INFORMATIVA CEPES - 02/2017: Dia Mundial da População 11 de Julho de 2017. Julho/2017 Julho/ Dia Mundial da População 11 de julho Desde 1989, comemora-se o Dia Mundial da População como forma de alerta

Leia mais

CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02

CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02 RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E POBREZA PARA O CEARÁ E REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Uma Visão Comparativa Nacional Pós-Plano Real Autores da Pesquisa

Leia mais

2) Analise o gráfico abaixo a respeito da evolução da urbanização brasileira:

2) Analise o gráfico abaixo a respeito da evolução da urbanização brasileira: Roteiro de recuperação 2 º ano Ensino Médio Geografia 1) A urbanização trouxe um desafio crescente ao poder público. Como trazer diariamente pessoas de bairros distantes para o centro da cidade e levá-los

Leia mais

Salvador: Transformações Sociais e Demográficas

Salvador: Transformações Sociais e Demográficas Leitura de Bordo No. 06 (*) NOTA TEMÁTICA Salvador: Transformações Sociais e Demográficas Gilberto Corso (**) Em termos de densidade populacional, o estado da Bahia apresenta uma nítida concentração espacial

Leia mais

2,56 VITÓRIA AÇO POLO 3,08 2,15 91/96 96/00 POLO VITÓRIA

2,56 VITÓRIA AÇO POLO 3,08 2,15 91/96 96/00 POLO VITÓRIA MG-ES: BREVE ANÁLISE DEMOGRÁFICA Na região delimitada pelo retângulo entre as capitais Belo Horizonte e Vitória, na qual se insere o eixo produtivo MG-ES, de acordo com dados de 2000, vivem quase 0 milhões

Leia mais

Economia Urbana. Aula 1: Introdução. Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr.

Economia Urbana. Aula 1: Introdução. Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr. Aula 1: Introdução Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr. Um ramo de estudo com praticamente 50 anos de existência, nascida da economia regional. Fundadores: Alonso

Leia mais

AS FAVELAS DA GRANDE ARACAJU

AS FAVELAS DA GRANDE ARACAJU AS FAVELAS DA GRANDE ARACAJU Ricardo Lacerda 1 O IBGE publicou na semana passada o relatório Censo Demográfico 2010- Aglomerados Subnormais- Informações Territoriais. Trata-se de um amplo estudo sobre

Leia mais

OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES: Território, Coesão e Governança Democrática. Texto para Discussão:

OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES: Território, Coesão e Governança Democrática. Texto para Discussão: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES: Território, Coesão e Governança Democrática Texto para Discussão: Diagnóstico da

Leia mais

749 CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA REGIONAL, POLARIZAÇÃO E REDE URBANA NO BRASIL: UMA ANÁLISE COM BASE NO PIB EM NÍVEL MUNICIPAL 1

749 CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA REGIONAL, POLARIZAÇÃO E REDE URBANA NO BRASIL: UMA ANÁLISE COM BASE NO PIB EM NÍVEL MUNICIPAL 1 749 CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA REGIONAL, POLARIZAÇÃO E REDE URBANA NO BRASIL: UMA ANÁLISE COM BASE NO PIB EM NÍVEL MUNICIPAL 1 Humberto Eduardo de Paula Martins Resumo Este trabalho tem como objetivo analisar

Leia mais

Migração. João Vechio Laurent Alphonse Rafael Silva

Migração. João Vechio Laurent Alphonse Rafael Silva Migração João Vechio 076761 Laurent Alphonse - 094876 Rafael Silva 095831 Agenda Histórico Incongruência Comparativa Reflexão Econômica Fluxos Migratórios no Mundo: 2006 Fluxos Migratórios para o Brasil

Leia mais

Palavras-chave: Eficácia Migratória, Índice de Moran, Migração Interna, Atração, Expulsão.

Palavras-chave: Eficácia Migratória, Índice de Moran, Migração Interna, Atração, Expulsão. ANÁLISE DA ESTRUTURA ESPACIAL DOS ÍNDICES DE EFICÁCIA MIGRATÓRIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS EM 2010 Tiago Carlos Lima do Nascimento 1 Nuni Jorgensen 2 Palavras-chave: Eficácia Migratória, Índice de Moran,

Leia mais

Dados estatísticos revelam o perfil da mão-de-obra, o desempenho e a participação no contexto nacional do setor gráfico do Estado de Minas Gerais

Dados estatísticos revelam o perfil da mão-de-obra, o desempenho e a participação no contexto nacional do setor gráfico do Estado de Minas Gerais Os números da indústria gráfica mineira Dados estatísticos revelam o perfil da mão-de-obra, o desempenho e a participação no contexto nacional do setor gráfico do Estado de Minas Gerais Dados gerais da

Leia mais

Migrações internas: a relevância dos nordestinos na redistribuição da população brasileira *

Migrações internas: a relevância dos nordestinos na redistribuição da população brasileira * Migrações internas: a relevância dos nordestinos na redistribuição da população brasileira * Wilson Fusco Ricardo Ojima Palavras-chave: Nordeste; Migrações internas; Distribuição espacial da população.

Leia mais

Migração, rede de cidades e dinâmica territorial na Região de Influência de Salvador (Brasil)

Migração, rede de cidades e dinâmica territorial na Região de Influência de Salvador (Brasil) Migração, rede de cidades e dinâmica territorial na Região de Influência de Salvador (Brasil) Gil Carlos S. Porto ** Ralfo Matos *** Carlos Lobo **** RESUMO Relações entre cidades de um determinado território

Leia mais

Capítulo 3 MOBILIDADE URBANA. Juciano Martins Rodrigues INTRODUÇÃO

Capítulo 3 MOBILIDADE URBANA. Juciano Martins Rodrigues INTRODUÇÃO Capítulo 3 MOBILIDADE URBANA Juciano Martins Rodrigues INTRODUÇÃO Segundo dados do Censo 2010, para chegar até seus locais de trabalho, aproximadamente 24,2 milhões de pessoas se deslocam diariamente nas

Leia mais

O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO. Porto Alegre 2015

O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO. Porto Alegre 2015 O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO Porto Alegre 2015 INDUSTRIALIZAÇÃO NO CAMPO: IMPUSIONA A MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA, CONCENTRANDO TERRAS E DIMNUINDO A OFERTA DE POSTOS DE TRABALHOS REPULSÃO MIGRAÇÃO CAMPO-CIDADE

Leia mais

GEOGRAFIA MÓDULO 9. Urbanização I. redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária. Professor Vinícius Moraes

GEOGRAFIA MÓDULO 9. Urbanização I. redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária. Professor Vinícius Moraes GEOGRAFIA Professor Vinícius Moraes MÓDULO 9 Urbanização I redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária O processo de urbanização apresenta diferentes dimensões,

Leia mais

Urbanização Brasileira. Professora: Jordana Costa

Urbanização Brasileira. Professora: Jordana Costa Urbanização Brasileira Professora: Jordana Costa As cidades e a urbanização brasileira. Até os anos 1950 População predominantemente rural. Entre as décadas de 1950 e 1980, milhões de pessoas migraram

Leia mais

Panorama Municipal. Município: São Luís / MA. Aspectos sociodemográficos. Demografia

Panorama Municipal. Município: São Luís / MA. Aspectos sociodemográficos. Demografia Município: São Luís / MA Aspectos sociodemográficos Demografia A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 1,57% ao ano, passando de 868.047 para 1.014.837

Leia mais

Palavras-Chave: Atividade Industrial, Humildes, Desenvolvimento, Urbanização.

Palavras-Chave: Atividade Industrial, Humildes, Desenvolvimento, Urbanização. DINÂMICA INDUSTRIAL E IMPLICAÇÕES SOCIOESPACIAIS EM HUMILDES, FEIRA DE SANTANA/BA: PROCESSOS E AÇÕES. Vanessa da Conceição Barbosa dos Anjos Graduanda em Geografia/UEFS. vanessa.124@hotmail.com Janio Santos

Leia mais

http://geografiaparapedagogas.blogspot.com.br/2012/03/mapa-das-regioes-brasileiras.html http://assuncaoturma221.blogspot.com.br/2009/05/os-complexos-regionais-brasileiros.html 25% do país / não segue divisões

Leia mais

URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

URBANIZAÇÃO BRASILEIRA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas,

Leia mais

Jadna Téssia 3 Carlos Lobo 4. Introdução. A reflexão sobre a mobilidade espacial da população, de acordo com Pacheco e

Jadna Téssia 3 Carlos Lobo 4. Introdução. A reflexão sobre a mobilidade espacial da população, de acordo com Pacheco e Dinâmica Migratória Na Região De Influência De São João Del- Rei: Os Fluxos E A Organização Do Espaço Regional 1 Migratory Dynamic in the Region of Influence of São João del-rei: the flows and the organization

Leia mais

Atividades de Recuperação Paralela de Geografia

Atividades de Recuperação Paralela de Geografia Atividades de Recuperação Paralela de Geografia 7º ano Ensino Fundamental 2. 2 Trimestre/2018 Leia as orientações de estudos antes de responder as questões Releia as anotações do caderno e livro Não deixe

Leia mais

A URBANIZAÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: UMA ANÁLISE SEGUNDO O TAMANHO DOS MUNICÍPIOS

A URBANIZAÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: UMA ANÁLISE SEGUNDO O TAMANHO DOS MUNICÍPIOS A URBANIZAÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: UMA ANÁLISE SEGUNDO O TAMANHO DOS MUNICÍPIOS Breno A. T. D. de Pinho 1 Fausto Brito 2 RESUMO O objetivo deste artigo é analisar o atual contexto da urbanização da

Leia mais

Mobilidade pendular e a dispersão espacial da população: evidências com base nos fluxos com destino às principais metrópoles brasileiras 1

Mobilidade pendular e a dispersão espacial da população: evidências com base nos fluxos com destino às principais metrópoles brasileiras 1 Mobilidade pendular e a dispersão espacial da população: evidências com base nos fluxos com destino às principais metrópoles brasileiras 1 Commuting and spatial dispersion of population: evidence based

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil é baseado exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

IMPACTOS DO PROCESSO MIGRATÓRIO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA DO TERRITÓRIO ESTRATÉGICO DE SUAPE

IMPACTOS DO PROCESSO MIGRATÓRIO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA DO TERRITÓRIO ESTRATÉGICO DE SUAPE IMPACTOS DO PROCESSO MIGRATÓRIO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA DO TERRITÓRIO ESTRATÉGICO DE SUAPE Giuliana Feitosa Fernandes Lobo Nogueira 1 ; Maria Angela de Almeida Souza 2 1 Estudante do Curso de Arquitetura

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) IBGE (parte 1) Gustavo Leal Universidade Federal de Juiz de Fora Abril 2012 UFJF (Institute) ECONS - Laboratório de Economia 23/04 1 / 10 Introdução O

Leia mais

A COMPOSIÇÃO ESPACIAL DO PIB NAS METRÓPOLES BRASILEIRAS: 2009

A COMPOSIÇÃO ESPACIAL DO PIB NAS METRÓPOLES BRASILEIRAS: 2009 A COMPOSIÇÃO ESPACIAL DO PIB NAS METRÓPOLES BRASILEIRAS: 2009 O FOSSO ENTRE O PIB DO DF E DO ENTORNO METROPOLITANO EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES METROPOLITANAS NO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) BRASILEIRO

Leia mais

MIGRAÇÕES NO BRASIL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O PERÍODO RECENTE

MIGRAÇÕES NO BRASIL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O PERÍODO RECENTE t =! ) ü í MIGRAÇÕES NO BRASIL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O PERÍODO RECENTE Tanya M. de Barcellos* Com este texto, é nosso objetivo realizar uma síntese das principais questões que estão sendo discutidas pelos

Leia mais

28/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida MIGRAÇÕES E O BRASIL

28/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida MIGRAÇÕES E O BRASIL GEOGRAFIA Professor Leandro Almeida MIGRAÇÕES E O BRASIL MIGRAÇÕES E O BRASIL 1. MIGRAÇÃO INTERNACIONAL ENVOLVENDO O BRASIL PRINCIPAIS FLUXOS IMIGRATÓRIOS PRINCIPAIS FLUXOS EMIGRATÓRIOS 2. MIGRAÇÕES INTERNAS

Leia mais

TRANSIÇÃO DA MOBILIDADE NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO: REFLEXÕES TEÓRICAS SOBRE O TEMA *

TRANSIÇÃO DA MOBILIDADE NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO: REFLEXÕES TEÓRICAS SOBRE O TEMA * TRANSIÇÃO DA MOBILIDADE NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO: REFLEXÕES TEÓRICAS SOBRE O TEMA * Aparecido Soares da Cunha Palavras-chave: Transição da Mobilidade; Migração; Imigração; Emigração; Região

Leia mais

Caraterização da População da Região de Leiria. Ana Sofia Lopes

Caraterização da População da Região de Leiria. Ana Sofia Lopes Caraterização da População da Região de Leiria Ana Sofia Lopes Conteúdo Índice de Gráficos... 1 1. Introdução... 2 2. População total... 2 3. Densidade populacional... 3 4. Estrutura Etária... 5 5. Natalidade...

Leia mais