Curso On-Line: Auditoria Teoria e Exercícios para a RFB Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 07

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1 Introdução Normas específicas de auditoria interna (NBC TI 01) Normas e Procedimentos de Auditoria do IBRACON Questões comentadas Lista de questões sem comentários Bibliografia Introdução Prezado Aluno, Vamos, hoje, para nossa sétima aula, na qual trataremos dos seguintes tópicos: Normas específicas de auditoria interna (NBC TI 01); e Normas e procedimentos de auditoria do IBRACON. Como de costume, colocaremos as questões comentadas no final do arquivo, caso você queira tentar resolver as questões antes de ver os comentários. Não esqueça, participe do Fórum de dúvidas, que é um dos diferenciais do Ponto. Lá você poderá tirar suas dúvidas, auxiliar outras pessoas e nos ajudar no aprimoramento dos nossos cursos. Bom... vamos em frente! Davi Barreto e Fernando Graeff 1

2 Normas específicas de auditoria interna (NBC TI 01) Já falamos um pouco sobre Auditoria Interna em nossa aula demonstrativa. Agora, vamos ir um pouco adiante e entender as normas específicas que regem esse tipo de auditoria. A principal norma brasileira que trata da Auditoria Interna é a NBC TI 01 (antiga NBC T 12), segundo esta norma: Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. A Auditoria Interna, então, é aquela executada pela própria organização, com o objetivo de garantir o atendimento de seus objetivos institucionais, por meio da avaliação contínua de seus procedimentos e controles internos. Como você já sabe, os controles internos são o conjunto integrado de métodos e procedimentos adotados pela própria organização para proteção de seu patrimônio e promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus registros contábeis. Assim, a Auditoria Interna funciona como um órgão de assessoramento da administração e seu objetivo é auxiliar no desempenho das funções e responsabilidades da administração, fornecendo-lhe análises, apreciações, e recomendações. Uma importante função da Auditoria Interna é assessorar a administração no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. Lembrando que: FRAUDE ERRO Ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários. Ato não intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários. Davi Barreto e Fernando Graeff 2

3 Agora, cuidado! A Auditoria Interna não é responsável pela prevenção de erros e fraudes essa responsabilidade é da administração. Dessa forma, a atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios. Planejamento Os trabalhos de Auditoria Interna devem ser planejados de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade, compreendendo os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir sua amplitude e época de realização. No planejamento de Auditoria Interna devem ser levados em consideração os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente: o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade; o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de Auditoria Interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna; o uso do trabalho de especialistas; os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações; o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados; as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade. Davi Barreto e Fernando Graeff 3

4 Assim, como acontece na auditoria independente, o planejamento, bem como todo o trabalho de Auditoria Interna, deve ser documentado por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional, de forma detalhada para a correta compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas. Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem. Lembre-se que o trabalho de auditoria é um processo dinâmico, no decorrer dos trabalhos podem ocorrer fatos que levem o auditor a alterar seu planejamento. Procedimentos de auditoria De forma análoga à auditoria independente, os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância (=testes de controle) e testes substantivos (=procedimentos substantivos), que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. Os testes de observância (=testes de controle) visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na aplicação dos testes de controle devem ser consideradas a aplicação dos seguintes procedimentos técnicos: inspeção verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; observação acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e investigação e confirmação obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. Grave bem: o foco dos testes de observância ou controle é os controles internos estabelecidos pela administração. Os testes substantivos (=procedimentos substantivos) visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. Davi Barreto e Fernando Graeff 4

5 Grave bem: o foco dos testes substantivos ou procedimentos substantivos é os dados produzidos pela entidade. Veja que a NBC TI 01 ainda adota as nomenclaturas antigas: testes de observância e substantivos. No entanto, a lógica é mesma do que vimos nas normas novas de auditoria. Evidências Mais uma vez, de forma análoga ao que vimos para auditoria independente, a Auditoria Interna pode se valer ainda de técnicas de amostragem, estatística ou não, ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um método de seleção de itens a serem testados. Ao utilizar essas técnicas, deve ser projetada e selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada. As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de evidências, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. Evidência é Suficiente Adequada Relevante Útil Quando É factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. Sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna. Dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna. Auxilia a entidade a atingir suas metas. Relatório de auditoria interna A Auditoria Interna apresenta o resultado de seus trabalhos por meio de um relatório que deve ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade. Veja que aqui existe uma importante diferença em relação à auditoria independente. Enquanto esta emite um relatório com opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis no interesse do público externo, o relatório do auditor interno busca expressar conclusões, recomendações e providências que auxiliem a administração da entidade a atingir seus objetivos. O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a Davi Barreto e Fernando Graeff 5

6 confidencialidade do seu conteúdo. O dever de sigilo é inerente à profissão do auditor. Guarde isso: a Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades ou irregularidades ou ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames, considerando a necessidade de informar à administração sobre a ocorrência de fraudes e erros. Para finalizar, para você não esquecer os pontos mais importantes, fizemos um quadro resumo sobre auditoria interna: QUADRO RESUMO Auditoria Interna Definição Finalidade Testes que aplica Procedimentos técnicos Compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos. Assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. Assessorar a administração no trabalho de prevenção de fraudes e erros. Agregar valor ao resultado da organização. Testes de observância (=testes de controle) Testes substantivos (=procedimentos substantivos) inspeção verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. observação acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. investigação e confirmação obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. amostragem estatística ou não. Comparação: Auditor Interno Auditor Externo ou Independente Relação com a empresa é empregado da empresa não possui vínculo empregatício Grau de independência menor maior Finalidade elaboração de um relatório que comunique os trabalhos realizados, as conclusões obtidas e as recomendações e providências a serem tomadas emissão de uma opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis Tipos de auditoria contábil e operacional contábil Davi Barreto e Fernando Graeff 6

7 Público alvo interno interno e externo (principalmente o último) Duração contínua pontual Volume de testes maior menor Documento que produz Relatório Onde é realizada em pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. Davi Barreto e Fernando Graeff 7

8 Normas e Procedimentos de Auditoria do IBRACON As Normas e Procedimentos de Auditoria do Ibracon não costumam ser cobradas em provas, mais a frente veremos o motivo disto. Bom, o Ibracon (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil) foi constituído em 13 de dezembro de Naquela época, o mercado de capitais brasileiro, após rápida e expressiva expansão, havia entrado em colapso, causando sérios problemas à economia da época. Assim, o Ibracon esteve presente quando da reorganização do mercado de capitais após a quebra da Bolsa, em O Instituto foi criado justamente para auxiliar no processo de reconstrução, quando a auditoria independente passou a ser obrigatória para as empresas de capital aberto. O Ibracon luta em prol do fortalecimento da profissão de auditor independente no Brasil e das estruturas de mercado. Para isso, ao longo dos anos, desenvolveu fortes relacionamentos internacionais, como forma de contribuir com o desenvolvimento da profissão no Brasil. Hoje em dia, esses relacionamentos internacionais se ampliaram. Veja que o Ibracon é a entidade autorizada no Brasil a traduzir o Livro Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB (International Accounting Standards Board). Com isso, participa no processo de convergência de normas internacionais em todos os seus estágios, inclusive na criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e no desenvolvimento de seus trabalhos. Foi o Ibracon quem primeiro se ocupou em organizar e estabelecer um arcabouço contábil para o Brasil, ao mesmo tempo em que estabeleceu as primeiras normas de auditoria independente. O Ibracon é constituído por diversos comitês, entre eles, o Comitê de Normas de Auditoria (CNA) tem por objetivo acompanhar concomitantemente o desenvolvimento das normas e demais documentos elaborados pela IFAC (Federação Internacional de Contadores). Esses documentos uma vez emitidos em forma final pela IFAC são traduzidos para o português e analisados pelo grupo do CNA. O documento aprovado pelo CNA passa pelo crivo da Comissão Nacional de Normas Técnicas (CNNT) e Diretoria Técnica do Ibracon, que envia ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para audiência pública e aprovação final em plenário, dando origem aos documentos equivalentes no Brasil (NBC TAs, NBC TRs, NBC TOs e NBC TSC). Davi Barreto e Fernando Graeff 8

9 Note que as resoluções do CFC que aprovam as NBC TAs apresentam no seu prefácio o seguinte considerando: CONSIDERANDO que mediante acordo firmado entre as partes, a IFAC autorizou, no Brasil, como tradutores das suas normas e publicações, o Conselho Federal de Contabilidade e o IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Ou seja, todas as NBC TAs que estudamos até agora passaram pela avaliação do Ibracon, por isso o tema normas e procedimentos de auditoria do Ibracon não é muito cobrado em provas, visto que são poucas as Normas e Procedimentos de Auditoria (NPA) emitidas pelo Instituto, pois as mesmas se restringem a assuntos muito específicos, uma vez que as NBC TAs tratam de quase todos os assuntos relevantes de auditoria. Atualmente, são as seguintes as NPA válidas: Norma NPA 02 NPA 03 NPA 04 NPA 12 NPA 14 Descrição Procedimentos de Auditoria Independente de Instituições Financeiras e Entidades Equiparadas. Procedimentos de Auditoria Independente de Administradoras de Consórcios. Revisão Limitada de Demonstrações Contábeis. Emissão, por parte do auditor independente, de uma Carta de Conforto. Estabelecimento de padrões técnicos a serem observados pelo auditor independente, nomeado como perito ou como empresa especializada, na emissão de laudo de avaliação a valor contábil ou a valor contábil ajustado a preços de mercado. Para efeito de prova basta você conhecer os assuntos que são tratados por essas normas: NPA 02 A NPA 02 trata de procedimentos básicos de auditoria aplicáveis ao exame das demonstrações das Instituições Financeiras e Entidades Equiparadas. Visa, assim, prover adequada orientação aos auditores independentes que atuam na prestação de serviço de auditoria às instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, a norma elenca procedimentos básicos de auditoria que representam um resumo das atividades a serem praticadas pelos auditores independentes, os quais devem, no entanto, serem ampliados, modificados ou mesmo suprimidos, conforme as circunstâncias vigentes na época de sua aplicação. Davi Barreto e Fernando Graeff 9

10 Já falamos em nossa aula demonstrativa que instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil deverão ter suas demonstrações financeiras auditadas por auditores independentes registrados na CVM. Como decorrência dos trabalhos de auditoria, os seguintes relatórios deverão ser emitidos: 1. Parecer (opinião) de auditoria sobre as demonstrações financeiras (em cada semestre 30 junho ou em cada exercício anual 31 de dezembro); 2. Relatório circunstanciado das observações relativas às deficiências ou à ineficácia dos controles internos contábeis exercidos; e 3. Relatório circunstanciado a respeito do descumprimento de normas legais e regulamentares. NPA 03 A NPA 03 trata dos procedimentos de auditoria independente aplicáveis às entidades Administradoras de Consórcios. Segundo a norma, as demonstrações contábeis das administradoras de consórcio representam dois universos de fatos econômicos, que correspondem a processos de contabilidade nitidamente separados: o Os referentes à atividade própria, constituídas por ativos, passivos, patrimônio líquido, variações patrimoniais e resultados de sua atividade, que são similares aos de qualquer entidade de prestação de serviços; o Os relacionamentos com os bens, direitos e obrigações dos grupos de consórcios, que a administradora está obrigada a administrar por conta dos consorciados, por meio de sistemas de informação que mantenham a distinção entre as contas próprias da administradora e dos grupos, dos correspondentes a cada grupo e, em último nível, de cada consorciado. Nesse sentido, a NPA 03 contempla uma série de procedimentos básicos de auditoria aplicáveis somente à contabilidade dos grupos de consórcio, que visam proporcionar ao auditor evidências que lhe permitam formar uma opinião sobre as demonstrações consolidadas de recursos de consórcios e das variações nas disponibilidades de grupos. As demonstrações contábeis da administradora, por sua vez, submetem-se às NBC TAs vigentes e à NPA 02, no que for cabível. NPA 04 Davi Barreto e Fernando Graeff 10

11 A NPA 04 trata da revisão limitada de demonstrações contábeis. Segundo a norma, o objetivo da revisão limitada de demonstrações contábeis difere, significativamente, do objetivo de um exame de auditoria executado consoante as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, que é a de possibilitar ao auditor condições de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis em seu conjunto. A revisão limitada de demonstrações contábeis, por outro lado, em face do caráter limitado do seu alcance, não possibilita ao auditor condições de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis. Essa limitação existe, quando a revisão não contempla a avaliação dos sistemas de controles internos, nem os testes nos registros contábeis, na extensão necessária para emissão de uma opinião sobre as demonstrações contábeis. A revisão limitada pode revelar assuntos significativos afetando as demonstrações contábeis; todavia, não propicia segurança de que todos os assuntos relevantes foram identificados. Nesse sentido, a NPA 04 trata da natureza e extensão dos procedimentos básicos de auditoria aplicáveis nas circunstâncias em que normas legais, regulamentares ou as necessidades específicas da entidade não requerem uma auditoria, na extensão necessária para emissão de uma opinião sobre todo o relatório financeiro aplicável, sendo suficiente uma revisão limitada. NPA 12 A NPA 12 versa sobre os procedimentos que devem ser adotados pelo auditor independente na emissão da Carta de Conforto, documento normalmente utilizado em captações de recursos efetuadas por entidades brasileiras no Brasil ( emissões brasileiras ) ou no exterior ( emissões internacionais ) por meio de títulos e valores mobiliários, que incluem ações, debêntures ou quaisquer outras formas de valores mobiliários reconhecidas no mercado financeiro. A necessidade da emissão desse documento ocorre quando entidades brasileiras buscam a captação de recursos no Brasil e no exterior por meio de emissão de títulos e valores mobiliários, e o coordenador da oferta ("underwriter") solicita aos auditores independentes do emissor o fornecimento de cartas de conforto ("comfort letters") como parte do processo de investigação profissional ("due diligence") conduzido por esses agentes. O objetivo da emissão, por parte do auditor independente, de uma Carta de Conforto é o de auxiliar o coordenador da oferta envolvido com a emissão dos títulos e valores mobiliários, no processo de investigação profissional de responsabilidade do coordenador da oferta relacionado ao documento de oferta. Davi Barreto e Fernando Graeff 11

12 Cabe ao auditor independente ler as informações financeiras incluídas no documento de oferta identificadas na Carta de Conforto, para verificar a consistência dessas informações com as apresentadas nas demonstrações contábeis. No caso de identificação de exceções, o auditor independente deverá informar a entidade emissora para que as devidas correções sejam feitas no documento de oferta. O auditor independente deverá abster-se de emitir Carta de Conforto e informar, ao emissor, que não está autorizado a incluir seu parecer de auditoria e nenhuma refere ncia a este no documento de oferta, caso: (i) discorde de informac ão relevante divulgada; ou (ii) constate omissão de divulgac ão de informac ão considerada relevante. Assim, a NPA 12 tem como objetivo orientar os auditores independentes quanto aos procedimentos e ao formato de correspondências que devem ser observados pelo auditor independente quando solicitado emitir uma Carta de Conforto referente aos processos de emissão de títulos e valores mobiliários. NPA 14 A NPA 14 estabelece padrões técnicos e profissionais a serem observados pelo auditor independente, nomeado como perito ou como empresa especializada, na emissão de laudo de avaliação a valor contábil ou a valor contábil ajustado a preços de mercado, destinado a apoiar processos de incorporação, cisão ou fusão de entidades empresas, de retirada ou ingresso de sócios, de encerramento de atividades ou operações específicas previstas em lei. A avaliação contábil consiste na determinação do valor de componentes específicos ou de todos os componentes do balanço patrimonial de uma entidade em determinada data. As avaliações contábeis, com a consequente emissão de laudos de avaliação, são geralmente requeridas em situações previstas na legislação societária (Lei 6.404/76) ou em normas de órgãos reguladores, como, por exemplo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Davi Barreto e Fernando Graeff 12

13 Questões comentadas 01. (FCC/TRE CE/Analista Judiciário Contabilidade/2012) É correto afirmar com relação aos objetivos da auditoria interna que a) os objetivos não variam e independente do tamanho da empresa ou do quadro funcional devem cobrir totalmente as atividades. b) é totalmente responsável pela gestão de riscos, garantindo à gestão e governança da empresa a mitigação ou eliminação dos mesmos. c) está subordinada aos órgãos de governança da empresa, sendo limitada sobre a possibilidade de avaliar as questões de ordem ética, valores e cumprimento de suas funções. d) ela pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade. e) suas atribuições com relação ao cumprimento de leis e normas limitamse a aquelas pertinentes à área contábil e financeira, ficando as demais normas e leis sob responsabilidade das áreas específicas. Vamos analisar cada uma das assertivas: Letra A: errada, os objetivos podem variar de acordo com o tamanho da empresa e as atividades da auditoria interna são definidas pela administração da entidade. Letra B: errada, a auditoria interna auxilia a administração no alcance desses objetivos, cabe a ela ajudar a organização mediante a identificação e avaliação das exposições significativas a riscos e a contribuição para a melhoria da gestão de risco e dos sistemas de controle. Letra C: errada, cabe à auditoria interna avaliar o processo de governança quanto à realização de seus objetivos de ética e valores, administração de desempenho e prestação de contas, comunicando informações sobre risco e controle para as áreas apropriadas da organização, e da eficácia da comunicação entre as pessoas responsáveis pela governança, os auditores internos e independentes e a administração. Letra D: correta, essa é uma das atividades da auditoria interna. Letra E: errada, as atribuições da auditoria interna podem incluir inclusive atividades não financeiras da entidade. Gabarito: letra D. Davi Barreto e Fernando Graeff 13

14 02. (FCC/TSTDC/Analista Judiciário Contabilidade/2012) De acordo com a Resolução CFC nº 986/2003 (NBC TI 01), na realização dos trabalhos de auditoria interna, os fatos, as informações e provas, obtidos no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações deverão ser a) registrados nos papéis de trabalho. b) confirmados junto aos responsáveis pelas constatações detectadas pelo auditor. c) anotados no livro de registros de ocorrência de achados de auditoria. d) registrados no relatório de auditoria, após ciência da entidade auditada. e) levados ao conhecimento da administração da entidade auditada para adoção das medidas corretivas. Fácil essa, não! Todos os fatos, as informações e as provas obtidas no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à opinião, críticas, sugestões e recomendações, devem ser registrados nos papéis de trabalho. Gabarito: letra A. 03. (FCC/TSTDC/Analista Judiciário Contabilidade/2012) Os riscos da Auditoria Interna, nos termos da Resolução CFC nº 986/2003, estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Desta forma, sua análise deve ser feita na fase de a) elaboração do relatório de auditora. b) realização dos trabalhos. c) planejamento dos trabalhos. d) elaboração dos papéis de trabalho. e) revisão dos trabalhos de auditoria. A análise dos riscos da auditoria interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos, e posteriormente deve ser revisado durante a execução dos trabalhos. Gabarito: letra C. 04. (FCC/TSTDC/Analista Judiciário Contabilidade/2012) Acerca dos procedimentos da Auditoria Interna, conforme a Resolução CFC nº 986/2003, constituem exames e investigações que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à Davi Barreto e Fernando Graeff 14

15 administração da entidade. Assim, os procedimentos que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade referem-se aos a) testes de observância. b) exames de registros, documentos e conferências de cálculos. c) testes de verificação. d) testes substantivos. e) exames, inspeções e confirmação dos dados. Ora, se estamos falando na avaliação das afirmações contábeis ou obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação, estamos falando dos testes substantivos. Gabarito: letra D. 05. (Cesgranrio/Liquigás/Profissional Junior Auditoria/2012) A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado. (NBC TI 01). Segundo a legislação em vigor, afirma-se que a finalidade da auditoria interna é a) agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios. b) apontar as dificuldades de gerenciamento encontradas, propondo metodologias de trabalho que favoreçam o atendimento às normas tributárias, trabalhistas e previdenciárias. c) analisar formas de desvio referentes ao cumprimento das normas legais, sem que os órgãos pertinentes identifiquem possíveis fraudes ou erros. d) apresentar técnicas de aperfeiçoamento do processo que envolvam o gerenciamento da empresa, visando ao aumento do lucro, independente das normas legais exigidas. e) organizar a documentação que envolve o sistema de controle dos processos, aplicando a metodologia de trabalho conforme o auditor julgar pertinente, visando à maximização dos resultados. A auditoria interna funciona como um órgão de assessoramento da administração e seu objetivo é auxiliar no desempenho das funções e responsabilidades da administração, fornecendo-lhe análises, apreciações, e recomendações, objetivando agregar valor ao resultado da organização. Davi Barreto e Fernando Graeff 15

16 Gabarito: letra A. Curso On-Line: Auditoria Teoria e Exercícios para a RFB 06. (Cesgranrio/Liquigás/Profissional Junior Auditoria/2012) No caso de identificar inconsistências que necessitem de providências imediatas, o auditor interno de uma empresa deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial. Quanto ao sigilo das informações, o relatório da auditoria interna deve ser a) arquivado, ficando disponível para consulta dos usuários, sejam eles internos ou externos. b) apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem o solicitante autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do conteúdo. c) apresentado a todos os profissionais envolvidos na gestão e na operação das atividades da empresa, sem autorização do solicitante. d) entregue a quem solicitou, não podendo o auditor manter cópia do documento emitido, mas devendo entregar cópia ao fisco. e) eliminado logo após sua apresentação ao solicitante. A auditoria interna deve avaliar a necessidade de emitir um relatório parcial caso as circunstâncias exijam. Esse relatório deve ser apresentado ao órgão administrativo que solicitou o trabalho da auditoria interna ou aquele a quem o solicitante autorizou. Seja como for, a confidencialidade do conteúdo deve sempre ser mantido. Gabarito: letra B. 07. (Cesgranrio/Liquigás/Profissional Junior Auditoria/2012) Para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, o planejamento da auditoria interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos envolvidos. Considere as afirmações abaixo sobre os fatores relevantes na execução dos trabalhos de auditoria. I O conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da empresa fundamenta o trabalho de auditoria II A partir do conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e do grau de confiabilidade da empresa, o parecer do auditor será amparado em legitimidade III A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria externa a serem aplicados resultarão em maior agilidade no encerramento da auditoria IV É relevante a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que sejam participantes dos trabalhos de auditoria interna Davi Barreto e Fernando Graeff 16

17 São corretas as afirmações a) I e II, apenas. b) II e IV, apenas. c) I, II e III, apenas. d) I, II e IV, apenas. e) I, II, III e IV. Vamos analisar cada item: Item I o item está correto, a auditoria interna deve conhecer detalhadamente a política e os instrumentos de gestão de riscos da empresa para fundamentar suas recomendações. Item II também está correto, o relatório do auditor interno reveste-se de legitimidade, de confiabilidade, se a auditoria internar detiver o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e do grau de confiabilidade da empresa. Item III está errado, a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria externa a serem aplicados não visam dar maior agilidade no encerramento da auditoria, e sim, delimitar os procedimentos necessários para atingir os objetivos dessa auditoria. Item IV está correto, é extremamente relevante para a auditoria interna conhecer as entidades associadas, filiais e partes relacionadas. Gabarito: letra D. 08. (Cesgranrio/Liquigás/Profissional Junior Auditoria/2012) A empresa realiza procedimentos de auditoria interna. Um desses procedimentos é o teste que visa à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação. Esse teste é conhecido como a) de observância b) aleatório c) substantivo d) provisório e) demonstrativo A definição trazida no enunciado diz respeito aos testes substantivos. Davi Barreto e Fernando Graeff 17

18 Gabarito: letra C. Curso On-Line: Auditoria Teoria e Exercícios para a RFB 09. (Cesgranrio/Liquigás/Profissional Junior Auditoria/2012) O relatório da Auditoria Interna deve ser redigido com objetividade e imparcialidade, para que possa expressar, claramente, suas conclusões e recomendações. Para tal, é necessário que sejam abordados alguns aspectos mínimos. Dentre os aspectos mínimos listados a seguir, todos necessitam ser abordados, EXCETO a) a metodologia adotada b) o objetivo e a extensão dos trabalhos c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão d) os riscos associados aos atos constatados e) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria A metodologia adotada (A); o objetivo e a extensão dos trabalhos (B); os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão (C); e eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria (E), representam aspectos que devem constar no relatório de auditoria, pois são necessários para que o destinatário deste relatório possa entender como a auditoria foi feita. Gabarito: letra D. 10. (CESPE/SEDUC AM/Contador/2011) Uma das atividades que a função de auditoria interna pode executar é a revisão de conformidade com leis, regulamentos e outros requerimentos externos. A assertiva está correta, ela representa uma das atividades da auditoria interna. 11. (CESPE/TRE ES/Anal. Jud. Contabilidade/2011) O relatório parcial de auditoria interna deve ser emitido e encaminhado à administração da entidade, quando constatada a existência de irregularidade e houver risco de que ela continue ocorrendo. A auditoria interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades ou irregularidades ou ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não Davi Barreto e Fernando Graeff 18

19 possam aguardar o final dos exames, considerando a necessidade de informar à administração sobre a ocorrência de fraudes e erros. Gabarito: correta. 12. (Cesgranrio/Transpetro/Contador Junior Auditoria Interna/2011) Compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. Resolução 986, de 21 de novembro de 2003, que aprovou a NBC T1 01. A citação acima se refere ao(s) a) trabalho realizado pelo Comitê de Auditoria b) planejamento de trabalho da Auditoria Externa c) planejamento do trabalho da Auditoria Interna d) relatório emitido pela Auditoria Interna e) procedimentos dos auditores independentes O enunciado se refero à fase de planejamento da auditoria interna. Gabarito: letra C. 13. (Cesgranrio/Transpetro/Contador Junior Área Auditoria Interna/2011) O documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade, é denominado a) Parecer b) Laudo c) Diagnóstico d) Avaliação e) Relatório A auditoria interna expressa suas recomendações, conclusões e providências a serem tomadas pela administração da entidade por meio do relatório de auditoria. Gabarito: letra E. 14. (Cesgranrio/Transpetro/Contador Junior Área Auditoria Interna/2011) Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que Davi Barreto e Fernando Graeff 19

20 permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. Na aplicação dos testes de observância, devem ser considerados os seguintes procedimentos: a) exame, vistoria, indagação e certificação b) exame, inspeção, vistoria e certificação c) investigação, arbitramento, mensuração e avaliação d) inspeção, observação, investigação e confirmação e) observação, vistoria, indagação e confirmação Na aplicação dos testes de controle, a auditoria interna deve considerar a aplicação dos seguintes procedimentos técnicos: inspeção verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; observação acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e investigação e confirmação obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. Gabarito: letra D. 15. (ESAF/AFRFB/2009) - Com relação aos relatórios de Auditoria Interna, pode-se afirmar que: (A) podem considerar posições de interesse da administração e dos gestores, sendo conduzidos aos interesses desses. (B) devem estar disponíveis a qualquer administrador da empresa, sem restrição. (C) podem relatar parcialmente os riscos associados aos possíveis pontos a serem levantados pela auditoria externa. (D) somente devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, quando houver irregularidades que requeiram ações imediatas. (E) não devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, por não possuírem informações completas. Segundo a NBC TI 01, o relatório de Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo. Davi Barreto e Fernando Graeff 20

21 A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial na hipótese de constatar impropriedades/ irregularidades/ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade que não possam aguardar o final dos exames. Portanto, o relatório de Auditoria Interna deve ser emitido de forma parcial, antes do fim dos exames, quando forem detectados problemas que necessitem de providências imediatas. Gabarito: letra D. 16. (FCC/ISS-SP/2012) NÃO é uma atividade da função da auditoria interna: (A) a avaliação do processo de governança. (B) a gestão de risco. (C) o monitoramento do controle interno. (D) o exame das informações contábeis e operacionais. (E) a aprovação do relatório de auditoria externa. A auditoria interna existe para auxiliar a administração a atingir seus objetivos. Assim, os itens A, B, C e D retratam atividades relacionadas ao auditor interno. Já o item E traz uma atividade que nada tem a ver com a auditoria interna: aprovação do relatório de auditoria externa. Gabarito: letra E. 17. (ESAF/Analista: Administração/ANA/2009) - Entre as Normas Brasileiras de Contabilidade, a NBC-T-12 (NBC TI 01) trata da atividade e dos procedimentos da Auditoria Interna. Nesse contexto, é correto afirmar: (A) o relatório do auditor interno deve ser redigido com objetividade e imparcialidade. (B) o termo erro aplica-se a atos voluntários de omissão e manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios e demonstrações contábeis. (C) para dar suporte aos resultados de seu trabalho, o auditor interno deve se valer, unicamente, da análise e interpretação das informações contábeis. (D) o termo fraude aplica-se a atos involuntários de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis. (E) o uso de técnicas de amostragem estatística é vedado na Auditoria Interna. Davi Barreto e Fernando Graeff 21

22 Curso On-Line: Auditoria Teoria e Exercícios para a RFB Vamos analisar essa questão assertiva a assertiva: Assertiva A: Não precisamos recorrer a nenhuma norma para perceber que essa assertiva está correta, o relatório do auditor deve ser dirigido sempre com clareza, objetividade, imparcialidade, concisão etc., esses são pressupostos do trabalho de auditoria. Portanto, essa assertiva é o gabarito da questão. Assertiva B: Já vimos diversas vezes que o que diferencia o erro da fraude é a intenção: a fraude ocorre quando o ato ou a omissão é intencional; o erro, quando o ato ou a omissão é não intencional. A assertiva inverteu os conceitos, a definição trazida é de fraude e não de erro, portanto, assertiva incorreta. Assertiva C: O trabalho de Auditoria Interna compreende o exame de todas as áreas, atividades, produtos e processos da entidade e não somente a análise e interpretação das informações contábeis. Assertiva, incorreta. Assertiva D: A definição dada pela assertiva é a de erro e não de fraude. Portanto, assertiva incorreta. Assertiva E: A Auditoria Interna pode utilizar em seus trabalhos tanto a amostragem estatística, quanto a não estatística. Assertiva incorreta. Gabarito: letra A. 18. (ESAF/AFC/Área: Auditoria e Fiscalização/CGU/2006) - Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade, acerca dos procedimentos da Auditoria Interna, assinale a afirmação incorreta. (A) Os procedimentos de Auditoria Interna são os exames, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter provas suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações. (B) Os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade. (C) Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da Entidade. (D) As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de evidências, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendações. Davi Barreto e Fernando Graeff 22

23 (E) O termo fraude aplica-se a atos involuntários de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da Entidade, tanto em termos físicos quanto monetários. Ok, pessoal, vejam como essas questões aparecem em todas as provas e se repetem. Assertiva A: Correta, a Auditoria Interna procede por meio de exames, entre eles, testes de observância (=testes de controle) e testes substantivos (=procedimentos substantivos), com o objetivo de conseguir evidências, ou seja, provas suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações. Assertiva B: Na assertiva anterior vimos que a Auditoria Interna faz testes de observância, ou seja, testa os controles internos, para a obtenção de uma razoável segurança de que eles estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade. Portanto, assertiva correta. Assertiva C: Já, os testes substantivos, aplicados pela Auditoria Interna, visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da Entidade. Item correto. Assertiva D: Vimos que a Auditoria Interna deve basear suas recomendações e conclusões em informações que são denominadas de evidências. As informações para serem consideradas evidências devem ter alguns atributos, ou seja, devem ser: Suficientes Adequadas Relevantes Úteis É factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. Sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna. Dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna. Auxilia a entidade a atingir suas metas. A assertiva está correta. Assertiva E: Davi Barreto e Fernando Graeff 23

24 Mais uma vez a Banca troca os conceitos de erro e fraude, desta vez aplica o conceito de erro ato involuntário ao termo fraude. Gabarito: letra E. 19. (FGV/SEFAZ RJ - Fiscal de Rendas/2010) Com relação à Resolução 986/03, que estabelece os procedimentos relacionados à Auditoria Interna, analise as afirmativas a seguir. I. Tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios. II. Deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional. III. Deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. Assinale: (A) se somente a afirmativa II estiver correta. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Vamos analisar cada um dos itens: Item I: Certo A auditoria interna, diferente da auditoria independente, tem como principal objetivo agregar valor à organização, auxiliando a administração na consecução dos objetivos corporativos. Item II: Certo Assim como na auditoria independente, os trabalhos desenvolvidos pelo auditor interno devem ser documentados em papéis de trabalho. Item III: Certo Davi Barreto e Fernando Graeff 24

25 Perfeito. Não compete à auditoria interna prevenir e detectar fraudes e erros, mas auxiliar a administração nessa empreitada. Gabarito: letra E. 20. (FGV/SEFAZ/RJ Fiscal de Rendas/2009) De acordo com a Resolução CFC nº 986/2003, com relação à auditoria interna, assinale a afirmativa incorreta. a) Compreende os exames, as análises, as avaliações, os levantamentos e as comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, da adequação, da eficácia, da eficiência e da economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos. b) Está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização. c) Compreende, para fins de planejamento, os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos que definem a amplitude e a época do trabalho a ser realizado. d) Realiza exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem obter subsídios suficientes para fundamentar as conclusões e recomendações à administração da entidade. e) É fundamentada por informações denominadas de referências, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. O único item incorreto é a letra E, pois a auditoria interna é fundamentada em evidências e não referências conforme anunciado. Gabarito: letra E. Bom... hoje paramos por aqui. A gente se vê na próxima aula. Forte abraço, Davi e Fernando Davi Barreto e Fernando Graeff 25

26 Lista de Questões 01. (FCC/TRE CE/Analista Judiciário Contabilidade/2012) É correto afirmar com relação aos objetivos da auditoria interna que a) os objetivos não variam e independente do tamanho da empresa ou do quadro funcional devem cobrir totalmente as atividades. b) é totalmente responsável pela gestão de riscos, garantindo à gestão e governança da empresa a mitigação ou eliminação dos mesmos. c) está subordinada aos órgãos de governança da empresa, sendo limitada sobre a possibilidade de avaliar as questões de ordem ética, valores e cumprimento de suas funções. d) ela pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade. e) suas atribuições com relação ao cumprimento de leis e normas limitamse a aquelas pertinentes à área contábil e financeira, ficando as demais normas e leis sob responsabilidade das áreas específicas. 02. (FCC/TSTDC/Analista Judiciário Contabilidade/2012) De acordo com a Resolução CFC nº 986/2003 (NBC TI 01), na realização dos trabalhos de auditoria interna, os fatos, as informações e provas, obtidos no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações deverão ser a) registrados nos papéis de trabalho. b) confirmados junto aos responsáveis pelas constatações detectadas pelo auditor. c) anotados no livro de registros de ocorrência de achados de auditoria. d) registrados no relatório de auditoria, após ciência da entidade auditada. e) levados ao conhecimento da administração da entidade auditada para adoção das medidas corretivas. 03. (FCC/TSTDC/Analista Judiciário Contabilidade/2012) Os riscos da Auditoria Interna, nos termos da Resolução CFC nº 986/2003, estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Desta forma, sua análise deve ser feita na fase de a) elaboração do relatório de auditora. b) realização dos trabalhos. c) planejamento dos trabalhos. d) elaboração dos papéis de trabalho. e) revisão dos trabalhos de auditoria. Davi Barreto e Fernando Graeff 26

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