Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação. Profa. Dra. Brasilina Passarelli

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação. Profa. Dra. Brasilina Passarelli"

Transcrição

1 Universidade de São Paulo Escola de Comunicações e Artes Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação Profa. Dra. Brasilina Passarelli Resenha de obra Maurício Barbosa da Cruz Felício Nro USP São Paulo 2013

2 A Condição Pós-Moderna Os pontos mais evidentes dentro da obra A Condição Pós-Moderna, de Jean-François Lyotard, reúnem a questão do saber, a ciência e a legitimação de seus discursos e postulados. Situando-se no pós-segunda guerra, o autor delineia os contornos de sua obra a fim de tratar da mudança no campo do saber que se passa em tempo correlato à idade pós-industrial no campo das sociedades, e na chamada idade pós-moderna no âmbito da cultura. Esta resenha, então, envolve-se no objetivo de oferecer os traços mais relevantes da obra citada para a construção de um corpus referencial para o debate acerca do contexto e condições que teriam dado condições ao surgimento do prossumidor na sociedade contemporânea. Assim, em seu primeiro capítulo, o autor se pauta pela questão do saber, indicando suas duas grandes vertentes, a saber a pesquisa e a transmissão do conhecimento, avaliando tanto o campo da produção do saber quanto de sua utilização, indicando de modo objetivo que a égide do conhecimento indissociável da formação do espírito está a ruir-se, enquanto entra em cena a relação de uso deste conhecimento como mercadoria, e como tal, sendo produzido com o fim de apresentar seu valor venal. Para o autor, O saber é e será produzido para ser vendido, e ele é e será consumido para ser valorizado numa nova produção: nos dois casos, para ser trocado. Ele deixa de ser para si mesmo seu próprio fim; perde o seu valor de uso. (Lyotard, 1979, p. 5). É neste momento que a interferência do Estado passa a ser non grata para aqueles que circundam o campo do conhecimento e da produção científica, já que seu controle interviria negativamente na manutenção da comercialização dos saberes. Em seguida, o autor se permite a escrita de um breve capítulo sobre a legitimação que será resgatada em momentos fortuitos de sua obra. Neste momento, destaca que o saber científico, encarado por muitos como único, não está só, e em seu percurso, ele próprio se vale do saber narrativo. Longe de preconizar

3 um duelo, Lyotard já traz a indicação de que em diversos momentos estes saberes se encontram na história da ciência. Neste ínterim, chegam a baila os jogos de linguagem científicos e em seguida a forma de produzir conhecimento derivada das formas pelas quais os pesquisadores se valem para conduzir seus estudos. A obra conduz seus leitores a concluir que não se poderá elevar este conhecimento específico à categoria global, quando poderia apenas se este fosse o resultado da compreensão plena da sociedade ou mesmo do problema científico sendo que, nestes casos, ambos objetos precisariam ser maquinais, sistêmicos, ou seja, determinados dentro de uma estrutura rígida que, em grau maior de intelecção, estaria apenas oculta aos saberes humanos. Assim, havendo uma lógica una e totalizante, fatalmente se perceberia que os seus princípios trariam respostas sobre seus desdobramentos, e como tal, poder-se-ia determinar prescrições específicas para formar-lhe os traços desejados. É aqui que se percebe as construções discursivas que se utilizam de termos como o desenvolvimento, encarando o conhecimento e também a sociedade como algo cumulativo. Temos aqui claramente o pensamento positivista e seus reflexos mais evidentes. Ao passo que vemos a materialização destas transformações no campo do saber, Lyotard apresenta, neste novo cenário onde o conhecimento não trata mais de si para si, mas responde ao mercado, a percepção de que está a cargo dos experts a difusão das informações, mas em mesmo campo onde os decisores já não são mais sequer os próprios catedráticos, mas a iniciativa privada e das grandes instituições, povoada por presidentes, altos dirigentes, políticos etc. Conquanto se transformam os jogos de linguagem, tanto o fazem os lances que se produzem dentro destes meios a fim de garantir-lhe a legitimidade. Para tanto, vê-se que a transformação indicada acima, que traz o mercado para dentro do saber, oferece e exige uma nova régua para mensurar a produção científica, que não mais se pautará pela verdade, pelo ético, mas pela sua performance. Serve, então, o conhecimento ao poder, como fonte legitimadora e como produto desejado. Ainda que a ciência peça para si a prerrogativa legítima de tratar do conhecimento, ela se apresenta como auto-referente ao indicar seus métodos testáveis, mas ao mesmo tempo, na outra vertente do saber, o narrativo está a produzir novas narrativas pelo seu caráter inclusivo, já que o produtor da narrativa é

4 a evidência viva de que me dado momento ele foi objeto ou mesmo destinatário do saber narrativo, e só então se colocou em produção. Faz-se cabível que não me demore nos pontos da legitimação do método e da pesquisa conquanto se mantenha o objetivo citado desta resenha. Assim, vale também trazer a palavra do autor, que ao tratar do Estado, pode nos clarificar a visão sobre o sujeito e sobre o uso narrativo para a sua legitimação. [...] que fazem os cientistas chamados à televisão, entrevistados nos jornais após alguma descoberta? Eles contam a epopeia de um saber que, entretanto, é totalmente não-épica. Satisfazem assim às regras do jogo narrativo, cuja pressão não somente junto aos usuários da mídia, mas em seu foro interior, permanece considerável. Ora, um fato como este não é trivial nem secundário: diz respeito à relação entre saber científico e saber popular ou o que disto resta. O Estado pode despender muito para que a ciência possa figurar como uma epopeia: através dela ele ganha credibilidade, cria o assentimento público de que seus próprios decisores têm necessidade (grifo nosso). (Lyotard, 1979, p. 51) Em passo que o discurso narrativo é construído para a legitimação, levanta-se aqui a dúvida, a ser respondida em trabalho fortuito, se da mesma forma que age o Estado nesta nova configuração dos saberes, não poderia fazê-lo o sujeito social, em busca de legitimação, incorporando discursos maiores e se miscigenando com as estruturas de poder dentro de seu círculo, levando, talvez, ao então pesquisado prossumidor. Retomando o debate interno da obra, Lyotard nos indicará ao final de seu oitavo capítulo, a saber intitulado A função narrativa e a legitimação do saber, que nem mesmo a narrativa é suficientemente plena para dar respostas a todos os apelos ao conhecimento, colocando-nos frente à encruzilhada pela qual temos o saber das pesquisas, dito científico, questionado e se pautando em muitos momentos pela narrativa, e esta, pela outra esquina, não oferecendo o complemento resultante ou a completude. Dentro deste aparente conflito entre o saber científico e o narrativo, é coerente trazer a interpretação que o autor faz das palavras de Fichte sobre a legitimação do sujeito e da ciência, onde Lyotard apontará que a pesquisa das verdadeiras causas na ciência não pode deixar de coincidir com a persecução de justos fins na vida moral e política. O sujeito legítimo constitui-se desta última

5 síntese (Lyotard, 1979, p.60). Assim, é de se perguntar, na mesma medida, se o sujeito que estaria em busca da participação no processo criativo daquilo que ele próprio consome não buscaria a mesma coisa ou, de modo contrário, estaria longe dos ditos justos fins na vida moral e política. Da mesma forma, se mostra ponto passivo de estudos, ao mesmo peso, que se avalie a situação da produção pelas empresas e Estado, se seguiram ou perseguiram os mesmos ideais, principalmente nos momentos anteriores à tentativa mais sólida da tomada de poder e ação que teria o sujeito. Falando do sujeito e do relato, Lyotard vai rumar para a definição tanto do metarrelato quanto do metassujeito. Para ele, o metarrelato se constitui pois o que conta este relato não deve ser um poço estrangulado na positividade particular de seus saberes tradicionais, e tão pouco o conjunto dos cientistas que são limitados pelos profissionalismos correspondentes às suas especialidades. Este não pode ser senão um metassujeito em vias de formular tanto a legitimidade dos discursos das ciências empíricas, como a das instituições imediatas das culturas populares. Este metassujeito, revelando seu fundamento comum, realiza seu fim implícito. O lugar me que habita é a universidade especulativa. A ciência positiva e o poço não são outra coisa senão suas formas brutas. O próprio Estado-nação não pode exprimir validamente o povo a não ser pela mediação do saber especulativo. (Lyotard, 1979, p ). Esta é, então, uma forma de retomar a crítica ao saber positivo que, como citado anteriormente, pretende olhar sistematicamente a uma sociedade em pretenso desenvolvimento. O saber já, nesta altura do relato lyotardiano, deixara de ser o fim da ciência para ser o meio de legitimação e de poder. O discurso totalizante da narrativa libertadora do conhecimento já se esvazia a tempos curtos. Tanto o é que, para o autor, O grande relato perdeu sua credibilidade, seja qual for o modo de unificação que lhe é conferido: relato especulativo, relato da emancipação. Pode-se ver neste declínio dos relatos um efeito do desenvolvimento das técnicas e das tecnologias a partir da Segunda Guerra Mundial, que deslocou a ênfase sobre os meios da ação de preferência à ênfase sobre os seus fins; [ ] que valorizou a fruição individual dos bens e dos serviços. (Lyotard, 1979, p.69) Grifo nosso.

6 Deita-se, então, o debate não apenas sobre o indivíduo, mas ainda, acima disso, sobre o sujeito produtor do conhecimento científico, e como não, também da ciência, na sua busca constante pela legitimação, que leva o campo deste saber a se tornar autorreferente, entre jogos de linguagem, seus lances passam a ser avaliados pelo mesmo grupo de experts que pretendem se sagrar distinto. Assim, como se poderia provar um saber sem se provar a prova antes de mais nada? Este é um grande jogo no qual seus participantes se bastam a indicar se aceitam os lances, e antes disso, se aceitam os jogos de linguagem que são condição inalienável. Assim, quando se torna mais evidente que os pressupostos estão também embasados em uma aceitação que, a despeito da ciência asséptica, recai sobre o grupo, e assim, sobre o sujeito, permitimo-nos entender também a citada quebra da grande narrativa, apresentando uma pluralidade de sistemas formais axiomáticos capazes de argumentar enunciados denotativos, sendo estes sistemas descritos numa metalíngua universal mas não consistente. O que passava por paradoxo e mesmo por paralogismo no saber da ciência clássica e moderna pode encontrar em algum desses sistemas uma força de convicção nova e obter o assentimento da comunidade dos experts. (Lyotard, 1979, p ) Quebra-se, também, a este ponto, o determinismo e a visão sistêmica. Percebe-se que tanto não somos mais imparciais quanto a natureza também não chegou a ser constante. Reconhecemos, então, no máximo, a perpetuidade, dentro deste jogo de poder, de algumas ilhas de determinismo que ainda possam resistir à estas avaliações. Isso pois, conquanto pensemos ainda em um sistema, a ciência não poderia lhe abarcar sem ter o mesmo esforço despendido para recriar-lhes todos os detalhes. Ao pensar em ambientes controlados para experimentos de menor porte já nos deparamos com um número considerável de variáveis, então, da mesma forma, percebe-se o difícil trabalho de tentar retroagir aos primórdios sociais para encontrar os fatores causadores e motivadores da sociedade atual. Com isso, ao reavaliarmos a forma de legitimação, seja da ciência, seja dos lances dados dentro dos jogos de sentido, mostramos, analisando a pragmática científica, que o consenso não é senão um estado das discussões e não o seu fim. [ ] O consenso tornou-se um valor ultrapassado, e suspeito. A justiça, porém, não o

7 é. É preciso então chegar a uma ideia e a uma prática da justiça que não seja relacionada à do consenso. O reconhecimento da heterogeneidade dos jogos de linguagem é um primeiro passo nesta direção. Ela implica evidentemente a renúncia ao terror, que supõe e tenta realizar sua isomorfia. O segundo é o princípio que, se existe consenso sobre as regras que definem cada jogo e os lances que aí são feitos, este consenso deve ser local, isto é, obtido por participantes atuais e sujeito a uma eventual anulação. Orienta-se então para as multiplicidades de metaargumentações versando sobre metaprescritivos e limitadas no espaço-tempo. (Lyotard, 1979, p ). Bibliografia: LYOTARD, Jean-François; A Condição Pós-Moderna. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 2008; 10ª edição.

PESQUISA DE MERCADO. Profa. MSc Marilda Sena P. Zuza

PESQUISA DE MERCADO. Profa. MSc Marilda Sena P. Zuza PESQUISA DE MERCADO Profa. MSc Marilda Sena P. Zuza Pesquisa de Mercado no Contexto de Marketing É uma ferramenta para tornar as decisões a respeito do Mix de Marketing mais seguras. Algumas dúvidas envolvidas

Leia mais

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Prof. Dra. Renata Cristina da Penha França E-mail: renataagropec@yahoo.com.br -Recife- 2015 MÉTODO Método, palavra que vem do

Leia mais

II UM CONTEXTO HISTÓRICO LYOTARD

II UM CONTEXTO HISTÓRICO LYOTARD II UM CONTEXTO HISTÓRICO LYOTARD II.I A condição Pós-moderna A contextualização deste estudo, apresenta, na verdade, um referencial que será continuamente retomado no corpo da tese. O conceito de pós-moderno,

Leia mais

Introdução: preços e equilíbrio

Introdução: preços e equilíbrio Introdução: preços e equilíbrio Por que a economia clássica apela sempre para uma noção de valor trabalho enquanto a economia neoclássica despreza essa noção? Propósito do curso O curso é, em resumo, uma

Leia mais

TEMA: tipos de conhecimento. Professor: Elson Junior

TEMA: tipos de conhecimento. Professor: Elson Junior Ciências Humanas e suas Tecnologias. TEMA: tipos de conhecimento. Professor: Elson Junior Plano de Aula Conhecimento O que é? Como adquirir Características Tipos Recordar é Viver... Processo de pesquisa

Leia mais

Jean-François Lyotard, Ph.D. 1924, Versailles , Paris. Fonte:

Jean-François Lyotard, Ph.D. 1924, Versailles , Paris. Fonte: Jean-François Lyotard, Ph.D. 1924, Versailles - 1998, Paris. Fonte: http://www.egs.edu/faculty/jean-francois-lyotard/biography/ Filósofo francês Jean-François Lyotard morre aos 73 anos Agência Folha 21/04/98

Leia mais

A PRÁTICA ARGUMENTATIVA DOS PROFESSORES NAS AULAS DE QUÍMICA

A PRÁTICA ARGUMENTATIVA DOS PROFESSORES NAS AULAS DE QUÍMICA A PRÁTICA ARGUMENTATIVA DOS PROFESSORES NAS AULAS DE QUÍMICA Rayane Taynara de Souza Melo¹; Magadã Marinho Rocha Lira² 1 Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Pernambuco, rayane.amociro89@hotmail.com

Leia mais

6. Considerações finais

6. Considerações finais 6. Considerações finais Neste trabalho, procuramos definir qual o programa da cultura visual configurado no cartaz de cinema produzido no Brasil. Se suas origens pertencem ao que se busca definir como

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

Trabalhode Conclusão de Curso 1 GSI535. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU

Trabalhode Conclusão de Curso 1 GSI535. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Trabalhode Conclusão de Curso 1 GSI535 Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Trabalhode Conclusão de Curso 1 GSI535 Slides criados com base no livro Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR

DIREITO DO CONSUMIDOR DIREITO DO CONSUMIDOR Direitos Básicos do Consumidor Parte II Prof. Francisco Saint Clair Neto Destinatários da Prova É costumeira a afirmação, encontrada em doutrina e jurisprudência, de que o destinatário

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência?

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência? CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE O que é Ciência? O QUE É CIÊNCIA? 1 Conhecimento sistematizado como campo de estudo. 2 Observação e classificação dos fatos inerentes a um determinado grupo de fenômenos

Leia mais

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016 Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde Obrigatórias Ementas 2016 Disciplina: Divulgação científica: história, conceitos e modelos O objetivo da disciplina é fazer uma introdução

Leia mais

3. Programa de pesquisa com três aplicações do método

3. Programa de pesquisa com três aplicações do método 3. Programa de pesquisa com três aplicações do método 3.1 Análise de publicações para crianças de dados estatísticos do IBGE Tendo a análise do discurso como linha metodológica, o que o presente estudo

Leia mais

COMUNICAÇÃO APLICADA MÓDULO 4

COMUNICAÇÃO APLICADA MÓDULO 4 COMUNICAÇÃO APLICADA MÓDULO 4 Índice 1. Significado...3 1.1. Contexto... 3 1.2. Intertextualidade... 3 1.2.1. Tipos de intertextualidade... 3 1.3. Sentido... 4 1.4. Tipos de Significado... 4 1.4.1. Significado

Leia mais

Metodologia Científica: METODOLOGIA EM PESQUISA 19/10/2015

Metodologia Científica: METODOLOGIA EM PESQUISA 19/10/2015 Metodologia Científica: METODOLOGIA EM PESQUISA Juliana Berg Pesquisa em Administração É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição

Leia mais

Da fotografia à pintura A construção do olhar a partir de um imagético processual lírico

Da fotografia à pintura A construção do olhar a partir de um imagético processual lírico Da fotografia à pintura A construção do olhar a partir de um imagético processual lírico Rafael Teixeira de Resende 1 O presente relato visa refletir sobre o processo de criação do Artista capixaba Rafael

Leia mais

8 A L B E R T E I N S T E I N

8 A L B E R T E I N S T E I N 7 PREFÁCIO Este livro pretende dar uma idéia, a mais exata possível, da Teoria da Relatividade àqueles que, de um ponto de vista geral científico e filosófico, se interessam pela teoria mas não dominam

Leia mais

O Projeto Político-Pedagógico Integrado do PROEJA à luz de Álvaro Vieira Pinto

O Projeto Político-Pedagógico Integrado do PROEJA à luz de Álvaro Vieira Pinto O Documento Base do PROEJA: uma análise a partir de Álvaro Vieira Pinto Divane Floreni Soares Leal Resumo: O objetivo do texto é retomar algumas ideias de Álvaro Vieira Pinto, mostrando a atualidade de

Leia mais

Resenha / Critical Review

Resenha / Critical Review Resenha / Critical Review por Ana Carolina da Costa e Fonseca * Oliver Michael; Barnes Colin. The new politcs of disablement (As novas olíticas da deficiência). Palgrave Macmillan, 2012. A primeira edição

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MESTRADO EM DIREITO PÚBLICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MESTRADO EM DIREITO PÚBLICO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MESTRADO EM DIREITO PÚBLICO LUCAS LOPES MENEZES FICHAMENTOS Como elaborar projetos de pesquisa (quatros primeiros capítulos) Antônio Carlos

Leia mais

As Humanidades em face das Ciências; as Poéticas em face dos Métodos: provocações e desafios

As Humanidades em face das Ciências; as Poéticas em face dos Métodos: provocações e desafios As Humanidades em face das Ciências; as Poéticas em face dos Métodos: provocações e desafios Ludmila Brandão Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea ECCO/UFMT ludbran@terra.com.br

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ARGUMENTAÇÃO (MODOS DE ORGANIZAR O DISCURSO PARTE I) ARGUMENTAÇÃO Argumentar significa apresentar um conjunto de razões a favor de uma conclusão ou oferecer dados favoráveis para

Leia mais

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02 PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02 2 A EPISTEMOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO Ramo da filosofia que estuda a natureza do conhecimento. Como podemos conhecer

Leia mais

sábado, 11 de maio de 13 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

sábado, 11 de maio de 13 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LEITURA, INTERAÇÃO E PRODUÇÃO DE SENTIDOS Introdução l A linguagem, por realizar-se na interação verbal dos interlocutores,

Leia mais

A Computação e as Classificações da Ciência

A Computação e as Classificações da Ciência A Computação e as Classificações da Ciência Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda Classificações da Ciência A Computação

Leia mais

INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO

INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO Capítulo 3 (Mankiw) Interdependência e Comércio Economistas estudam como a sociedade produz e distribui os bens, numa tentativa de satisfazer as vontades e as necessidades

Leia mais

MÉTODOS DE PESQUISA. Pesquisa como conhecimento científico. Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro. Santos-SP, 2016

MÉTODOS DE PESQUISA. Pesquisa como conhecimento científico. Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro. Santos-SP, 2016 MÉTODOS DE PESQUISA Pesquisa como conhecimento científico Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro Santos-SP, 2016 1. O Conhecimento Teórico A teoria consiste de um conjunto de constructos unidos por afirmações

Leia mais

UMA NOÇÃO DE TEXTO. por Gabriele de Souza e Castro Schumm

UMA NOÇÃO DE TEXTO. por Gabriele de Souza e Castro Schumm ARTIGO UMA NOÇÃO DE TEXTO por Gabriele de Souza e Castro Schumm Profa. Dra. Gabriele Schumm, graduada e doutora em Linguística pela Unicamp, é professora do curso de Licenciatura em Letras do Centro Universitário

Leia mais

INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO

INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO Capítulo 3 (Mankiw) Interdependência e Comércio Economistas estudam como a sociedade produz e distribui os bens, numa tentativa de satisfazer as vontades e as necessidades

Leia mais

Texto Dissertativo-Argumentativo

Texto Dissertativo-Argumentativo Texto Dissertativo-Argumentativo Objetivo: Expor, argumentar ou desenvolver um tema proposto, analisando-o sob um determinado ponto de vista e fundamentando-o com argumentos convincentes, em defesa de

Leia mais

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios. 2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos

Leia mais

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG De onde vem a proposta de trabalhar com gêneros textuais? PCN de 1ª a 4ª séries

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE ARTES VISUAIS. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO UL

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE ARTES VISUAIS.   FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO UL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO UL CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE ARTES VISUAIS Professor Dr. Isaac A. Camargo AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM: www.artevisualensino.com.br

Leia mais

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO AULA 4 COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO Profa. Dra. Vera Vasilévski Comunicação Oral e Escrita UTFPR/Santa Helena Atividades da aula 3 Comente as afirmações a

Leia mais

Atividades de auto-avaliação

Atividades de auto-avaliação Atividades de auto-avaliação Leia com atenção os enunciados e responda às questões solicitadas. Lembre-se que estas atividades de auto-avaliação têm como objetivo desenvolver com autonomia a sua aprendizagem.

Leia mais

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodológica científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, p

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodológica científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, p LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodológica científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1993. p.238-243. 1. ARTIGOS CIENTÍFICOS Os artigos científicos são pequenos estudos, porém

Leia mais

LYOTARD, JEAN FRANÇOIS. A CONDIÇÃO PÓS-MODERNA.

LYOTARD, JEAN FRANÇOIS. A CONDIÇÃO PÓS-MODERNA. Rios Eletrônica - Revista Científica da FASETE ano 3 n. 3 dezembro de 2009 LYOTARD, JEAN FRANÇOIS. A CONDIÇÃO PÓS-MODERNA. Prof. Eloy Lago Sociólogo, professor de metodologia científica, da pesquisa e

Leia mais

Prefácio à quarta edição em inglês

Prefácio à quarta edição em inglês Prefácio à quarta edição em inglês A Reforma na Europa do século 16 é uma das áreas de estudo mais fascinantes disponíveis ao historiador. Ela também continua a ser de importância central a qualquer um

Leia mais

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO PRODUZIR ARTIGOS CIENTÍFICOS Os artigos científicos são pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que

Leia mais

Grupo I Para cada uma das questões que se seguem assinala a opção correta

Grupo I Para cada uma das questões que se seguem assinala a opção correta Grupo I Para cada uma das questões que se seguem assinala a opção correta 1. A filosofia é: a) Um conjunto de opiniões importantes. b) Um estudo da mente humana. c) Uma atividade que se baseia no uso crítico

Leia mais

Resenha (recesso) - Aprendizagem, Arte e Invenção de Virgínia Kastrup

Resenha (recesso) - Aprendizagem, Arte e Invenção de Virgínia Kastrup Resenha (recesso) - Aprendizagem, Arte e Invenção de Virgínia Kastrup RESUMO. O texto aborda o tema da aprendizagem, usando como referência as contribuições de Gilles Deleuze e Félix Guattari. O objetivo

Leia mais

PROCESSOS E TÉCNICAS DE JORNALISMO. UNIDADE II O que é notícia? Profa. Ma. Selma Cavaignac

PROCESSOS E TÉCNICAS DE JORNALISMO. UNIDADE II O que é notícia? Profa. Ma. Selma Cavaignac PROCESSOS E TÉCNICAS DE JORNALISMO UNIDADE II O que é notícia? Profa. Ma. Selma Cavaignac O que vamos estudar: 1.1 O que é Notícia? 1.2 Requisitos da notícia 1.3 Fontes e conteúdo da notícia 1.4 Classificação

Leia mais

OFICINAS CULTURAIS. Prof: André Aparecido da Silva / Profa. Milca Augusto da Silva Costa Disponível em:

OFICINAS CULTURAIS. Prof: André Aparecido da Silva / Profa. Milca Augusto da Silva Costa Disponível em: OFICINAS CULTURAIS Prof: André Aparecido da Silva / Profa. Milca Augusto da Silva Costa Disponível em: www.oxnar.com.br/2015/profuncionario 1 Afinal, o que é cultura? 2 A cultura de todos nós Este povo

Leia mais

ACESSO- WI-FI REDE : FIPECAFI WIFI. SENHA: contabilidade

ACESSO- WI-FI REDE : FIPECAFI WIFI. SENHA: contabilidade ACESSO- WI-FI REDE : FIPECAFI WIFI SENHA: contabilidade Curso de Capacitação de Mediadores e Conciliadores Resolução 125/2010 do CNJ Objetivos do Curso Transmitir informações teóricas gerais sobre a conciliação

Leia mais

HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO

HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO Hermenêutica e Interpretação não são sinônimos: HERMENÊUTICA: teoria geral da interpretação (métodos, estratégias, instrumentos) INTERPRETAÇÃO: aplicação da teoria geral para

Leia mais

Resenha do livro A liturgia escolar na Idade Moderna

Resenha do livro A liturgia escolar na Idade Moderna Resenha do livro A liturgia escolar na Idade Moderna e - I S S N 1 9 8 4-7 2 3 8 BOTO, Carlota. A liturgia escolar na Idade Moderna. Campinas, SP: Papirus, 2017. 319 p. Universidade do Estado de Santa

Leia mais

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador DISCIPLINA Requisitos do pesquisador PAPEL DA UNIVERSIDADE Extensão Serviço à comunidade local Ensino Transmissão do conhecimento científico UNIVERSIDADE Pesquisa Revisão e produção do conhecimento dito

Leia mais

METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA. Prof. Renato Fernandes Universidade Regional do Cariri URCA Curso de Tecnologia da Construção Civil

METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA. Prof. Renato Fernandes Universidade Regional do Cariri URCA Curso de Tecnologia da Construção Civil METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA Prof. Renato Fernandes Universidade Regional do Cariri URCA Curso de Tecnologia da Construção Civil Planejamento da disciplina Ferramentas: apostilas, livros, vídeos

Leia mais

OFICINA DE PESQUISA. Simone Côrte Real Barbieri

OFICINA DE PESQUISA. Simone Côrte Real Barbieri OFICINA DE PESQUISA Simone Côrte Real Barbieri scrbarbi@ucs.br MÉTODOS +TÉCNICAS PESQUISA REALIDADE EMPÍRICA TEORIA = PONTO DE PARTIDA CONCEITUAR E CATALOGAR DADOS VALIDADE DA BASE EMPÍRICA OBSERVAÇÃO

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA. Prof. Renato Fernandes Universidade Regional do Cariri URCA Curso de Tecnologia da Construção Civil

CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA. Prof. Renato Fernandes Universidade Regional do Cariri URCA Curso de Tecnologia da Construção Civil CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA Prof. Renato Fernandes Universidade Regional do Cariri URCA Curso de Tecnologia da Construção Civil Classificação com base em seus objetivos Pesquisas exploratórias

Leia mais

SUPERVISÃO DE ESTÁGIO

SUPERVISÃO DE ESTÁGIO Unidade II SUPERVISÃO DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL Profa. Regiane F. Leite Avaliação. O termo avaliação nos leva a diferentes modalidades de estudo. A pesquisa de avaliação sempre emprega uma metodologia

Leia mais

Uma necessária reflexão sobre as escolhas historiográficas para a elaboração de atividades que articulam história da ciência e ensino

Uma necessária reflexão sobre as escolhas historiográficas para a elaboração de atividades que articulam história da ciência e ensino Uma necessária reflexão sobre as escolhas historiográficas para a elaboração de atividades que articulam história da ciência e ensino Fumikazu Saito Educação Matemática/HEEMa/PUCSP História da Ciência/CESIMA/PUCSP

Leia mais

- Missão Impossível -

- Missão Impossível - APRENDER CIÊNCIA SEM TRABALHO EXPERIMENTAL - Missão Impossível - Afonso, Margarida, margarida.afonso@ese.ipcb.pt Centro de Investigação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Escola Superior

Leia mais

Teoria Realista das Relações Internacionais (I)

Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Janina Onuki janonuki@usp.br BRI 009 Teorias Clássicas das Relações Internacionais 25 de agosto de 2016 Realismo nas RI Pressuposto central visão pessimista

Leia mais

Publicação Científica

Publicação Científica Publicação Científica Carlos Roberto Grandini Bauru 2011 Alguns cientistas lutam arduamente para publicar um artigo em revista especializada. Outros, mais avançados, já buscam revistas mais conceituadas

Leia mais

Prova Escrita de Francês

Prova Escrita de Francês EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/04, de 26 de Março Prova Escrita de Francês.º/2.º Anos de Escolaridade Continuação bienal Prova 57/.ª Fase 8 Páginas Duração da Prova: minutos. Tolerância:

Leia mais

Projeto Pedagógico Qual caminho deve seguir para obter uma infância feliz? Como fazer para compreender a vida em seu momento de choro e de riso?

Projeto Pedagógico Qual caminho deve seguir para obter uma infância feliz? Como fazer para compreender a vida em seu momento de choro e de riso? Projeto de Leitura Título: Maricota ri e chora Autor: Mariza Lima Gonçalves Ilustrações: Andréia Resende Elaboração do Projeto: Beatriz Tavares de Souza Apresentação O livro apresenta narrativa em versos

Leia mais

24/06/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República

24/06/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República Palavras do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na Escola Municipal de Rio Largo, durante encontro para tratar das providências sobre as enchentes Rio Largo - AL, 24 de junho de 2010 Bem,

Leia mais

Metodologia Científica. Aula 8 Estrutura de Artigos Científicos

Metodologia Científica. Aula 8 Estrutura de Artigos Científicos Metodologia Científica Aula 8 Estrutura de Artigos Científicos Profa. Ms. Daniela Cartoni daniela_cartoni@yahoo.com.br Artigos científicos De acordo com a ABNT (NBR 6022, 2003): Artigo científico é parte

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual Área / UFCD CLC 7 Formador

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual Área / UFCD CLC 7 Formador 1 de 5 Globalização Globalização é um processo de integração social, política e económica entre os países e as pessoas de todo o mundo, onde os governos e as empresas comunicam entre si. Por outras palavras,

Leia mais

ETAPAS DE ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA ME. ERICK RODRIGO SANTOS ALMEIDA

ETAPAS DE ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA ME. ERICK RODRIGO SANTOS ALMEIDA ETAPAS DE ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA ME. ERICK RODRIGO SANTOS ALMEIDA ESTRUTURA DE UM PROJETO DE PESQUISA? Tema Problema Objetivos Justificativa Revisão de literatura Metodologia Cronograma Referência

Leia mais

5.1. Sugestões para pesquisas futuras

5.1. Sugestões para pesquisas futuras 5 Conclusão A presente pesquisa trata o problema de identificação e avaliação de competências organizacionais capazes de alavancar vantagem competitiva sustentada em empresas fabricantes de produtos de

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Letras - Língua Portuguesa Campus: Nova Iguaçu SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Missão Formar profissionais conscientes sobre o papel da linguagem na constituição do homem e da sociedade. Tal reflexão

Leia mais

Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Aula 2 Fonte: CPC 25, disponível em: http://static.cpc.mediagroup.com.br/documentos/304_cpc_25_rev%2006.pdf, grifos nossos. De que estamos falando?

Leia mais

1. Observe este quadro do pintor René Magritte.

1. Observe este quadro do pintor René Magritte. 9 Corel 1. Observe este quadro do pintor René Magritte. RENÉ MAGRITTE. O mês da vindima. 1959. Óleo sobre tela: color.; 130 x 160 cm. Coleção particular, Paris. Grandes pintores do século XX: Magritte.

Leia mais

MÉTODO CIENTÍFICO: O CONHECIMENTO COMO UMA UNIDADE EM QUE TODOS OS SABERES ESTÃO CONECTADOS

MÉTODO CIENTÍFICO: O CONHECIMENTO COMO UMA UNIDADE EM QUE TODOS OS SABERES ESTÃO CONECTADOS MÉTODO CIENTÍFICO: O CONHECIMENTO COMO UMA UNIDADE EM QUE TODOS OS SABERES ESTÃO CONECTADOS Kethelen Amanda Silva (FDCON) 1 Carlos Alexandre Rodrigues de Oliveira (UFMG/FDCON) 2 Se quiser buscar realmente

Leia mais

Resenha. Apontando os tópicos

Resenha. Apontando os tópicos Resenha BRITES, Blanca, TESSLER, Elida (organizadoras). O meio como ponto zero. Metodologia da pesquisa em artes plásticas. Porto Allegre: Editora da Universidade UFRGS, 2002. Apontando os tópicos Silvia

Leia mais

Metodologias de Investigação

Metodologias de Investigação Metodologias de Investigação Projecto de Investigação e Intervenção Educativa Autor: Mestre Maria dos Anjos Cohen ISCE Odivelas Temáticas 1.Esclarecimento de Conceitos 1. Conhecimento 2. Método 3. Técnica

Leia mais

Metodologia de Pesquisa e Redação Científica

Metodologia de Pesquisa e Redação Científica Metodologia de Pesquisa e Redação Científica Prof. Dr. Roberto Cayetano Lotero E-mail: roberto.lotero@gmail.com Telefone: 35767147 Centro de Engenharias e Ciências Exatas Foz do Iguaçu ago-14 1 Programa

Leia mais

GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES

GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES Anderson Menezes da Silva Willame Santos de Sales Orientadora: Dra. Maria da Penha Casado Alves Departamento de Letras UFRN RESUMO A charge é um gênero recorrente nos

Leia mais

VERSÃO DE TRABALHO. Exame Final Nacional de Espanhol Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade Iniciação bienal

VERSÃO DE TRABALHO. Exame Final Nacional de Espanhol Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade Iniciação bienal Exame Final Nacional de Espanhol Prova 57.ª Fase Ensino Secundário 07.º Ano de Escolaridade Iniciação bienal Decreto-Lei n.º 9/0, de 5 de julho Critérios de Classificação 8 Páginas Prova 57/.ª F. CC Página

Leia mais

Avaliação educacional

Avaliação educacional Avaliação educacional Anos 90 tentativa de solucionar os problemas educacionais Determinaria a elevação dos padrões de desempenho Avaliações apenas apontam problemas Avaliações de natureza amostral e supostamente

Leia mais

AERT - ESCOLA EB 2,3 DE RIO TINTO. Ano Letivo de 2016/2017 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA -3ºCICLO

AERT - ESCOLA EB 2,3 DE RIO TINTO. Ano Letivo de 2016/2017 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA -3ºCICLO AERT - ESCOLA EB 2,3 DE RIO TINTO Ano Letivo de 2016/2017 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA -3ºCICLO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Os critérios definidos pelas docentes da disciplina de História

Leia mais

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE BRAGANÇA/PA

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE BRAGANÇA/PA ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE BRAGANÇA/PA Jonatas Augusto da Silva Ramos, Graduando de Pedagogia na Universidade Federal do Pará. Giselly Pereira Ribeiro, Graduanda de Pedagogia

Leia mais

O Método Científico. Clayton Dantas

O Método Científico. Clayton Dantas O Método Científico Clayton Dantas 2019 Texto disponível em www.plantaofisica.blogspot.com.br 1 Introdução Em uma opinião geral pode-se dizer que o motivo do grande sucesso das ciências é o seu método

Leia mais

1 Introdução. 1 Nesta dissertação, as siglas PL2E, PL2 e PLE estão sendo utilizadas, indistintamente, para se

1 Introdução. 1 Nesta dissertação, as siglas PL2E, PL2 e PLE estão sendo utilizadas, indistintamente, para se 16 1 Introdução O interesse pelo tema deste trabalho, o uso de estruturas alternativas às construções hipotéticas com se e com o futuro simples do subjuntivo, surgiu da experiência da autora ensinando

Leia mais

NATUREZA DO CONHECIMENTO

NATUREZA DO CONHECIMENTO NATUREZA DO CONHECIMENTO CONHECER E PENSAR Conhecer e pensar são uma necessidade para o ser humano e indispensável para o progresso. Sabemos que existimos porque pensamos. Se nada soubéssemos sobre o universo

Leia mais

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP Promoção da Saúde na Educação Básica Portfólio-reflexivo: uma estratégia de aprendizagem Cuidado Integral em Saúde II Prática reflexiva como estratégia para

Leia mais

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Maria Inês Batista Campos maricamp@usp.br 24/09/2013 Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC Ilhéus-Bahia Objetivos Compreender o livro didático

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ESTUDOS DE LINGUAGENS ARTIGO ACADÊMICO 1

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ESTUDOS DE LINGUAGENS ARTIGO ACADÊMICO 1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ESTUDOS DE LINGUAGENS ARTIGO ACADÊMICO 1 Função social: relatar resultados de uma pesquisa, avaliando-os em relação à literatura da área e fornecendo uma conclusão

Leia mais

ANÁLISE HISTÓRICA DOS CONTEÚDOS EXISTENTES NO LIVRO DIDÁTICO DE CIÊNCIAS

ANÁLISE HISTÓRICA DOS CONTEÚDOS EXISTENTES NO LIVRO DIDÁTICO DE CIÊNCIAS ANÁLISE HISTÓRICA DOS CONTEÚDOS EXISTENTES NO LIVRO DIDÁTICO DE CIÊNCIAS Autor(es): Ewerton Jefferson Barbosa Ferreira Layrla Gabriele Santos de Sousa Luciano Feitosa do Nascimento Rhuan Rommell Bezerra

Leia mais

Conteúdos e Didática de Língua Portuguesa e Literatura

Conteúdos e Didática de Língua Portuguesa e Literatura Conteúdos e Didática de Língua Portuguesa e Literatura Professor autor: Juvenal Zanchetta Junior Departamento de Educação da Faculdade de Ciências e Letras de Assis - UNESP Professores assistentes: João

Leia mais

Metodologia da Pesquisa

Metodologia da Pesquisa Metodologia da Pesquisa Apresentação Nome Área de atuação Tema de interesse para pesquisa O SABER CIENTÍFICO O SER HUMANO TEM UMA NECESSIDADE DE CONSTRUIR SABER POR SI SÓ. O PRINCIPAL OBJETIVO DA PESQUISA

Leia mais

Ciência, tecnologia e sociedade

Ciência, tecnologia e sociedade Ciência, tecnologia e sociedade Aula 5 _O surgimento de um sistema organizado de produção de tecnologia e sua transformação profa. Maria Caramez Carlotto SCB 2 quadrimestre de 2016 A história das políticas

Leia mais

A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES

A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES Prof. Dr. Anael Krelling 1 O que é pesquisa? Ander-Egg (1978, p. 28), a pesquisa é um "procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos

Leia mais

CURSO DE EXTENSÃO EM PROGRAMAÇÃO VISUAL. Aula I. Prof. Carlos Café Dias

CURSO DE EXTENSÃO EM PROGRAMAÇÃO VISUAL. Aula I. Prof. Carlos Café Dias CURSO DE EXTENSÃO EM PROGRAMAÇÃO VISUAL Aula I Prof. Carlos Café Dias APRESENTAÇÃO O CURSO O curso de extensão em Programação visual aborda a teoria e prática da comunicação visual, oportunizando o estudo

Leia mais

Metodologia. Professor: Wyllian Fressatti

Metodologia. Professor: Wyllian Fressatti Metodologia Professor: Wyllian Fressatti O Conceito de Ciência Ciência Ela se desenvolve, em parte, pela necessidade de um método de conhecimento e compreensão mais seguro e digno de confiança do que os

Leia mais

Situação da Filosofia no Mundo Contemporâneo Alain Badiou (Conferência pronunciada na Universidade de São Carlos,1993)

Situação da Filosofia no Mundo Contemporâneo Alain Badiou (Conferência pronunciada na Universidade de São Carlos,1993) Situação da Filosofia no Mundo Contemporâneo Alain Badiou (Conferência pronunciada na Universidade de São Carlos,1993) Situação da Filosofia: herança conceitual da filosofia (SABER) Mundo Contemporâneo:

Leia mais

Pesquisa Qualitativa em Administração: Fundamentos, Métodos e

Pesquisa Qualitativa em Administração: Fundamentos, Métodos e Resenha Bibliográfica Pesquisa Qualitativa em Administração: Fundamentos, Métodos e Usos no Brasil Maria Luiza Gazolla Reis da Silva* Magnus Luiz Emmendoerfer** Pesquisa Qualitativa em Administração: Fundamentos,

Leia mais

AUTORES Aldo Vannucchi (Brasil) Ismar Capistrano Costa Filho (Brasil) Theodor Adorno (Alemanha) Max Horkheimer (Alemanha) Roberto DaMatta (Brasil)

AUTORES Aldo Vannucchi (Brasil) Ismar Capistrano Costa Filho (Brasil) Theodor Adorno (Alemanha) Max Horkheimer (Alemanha) Roberto DaMatta (Brasil) CULTURA POPULAR CULTURA ERUDITA E CULTURA INDUSTRIAL AUTORES Aldo Vannucchi (Brasil) Ismar Capistrano Costa Filho (Brasil) Theodor Adorno (Alemanha) Max Horkheimer (Alemanha) Roberto DaMatta (Brasil) Antonio

Leia mais

GRAMÁTICA E DISCURSIVIDADE EM PÊCHEUX: ALGUNS COMENTÁRIOS 1

GRAMÁTICA E DISCURSIVIDADE EM PÊCHEUX: ALGUNS COMENTÁRIOS 1 GRAMÁTICA E DISCURSIVIDADE EM PÊCHEUX: ALGUNS COMENTÁRIOS 1 Mônica Oliveira SANTOS Universidade Estadual de Campinas Ao ler o texto de Pêcheux Materialités Discursives: L enoncé: Enchâssement, articulation

Leia mais

Comportamento do Consumidor

Comportamento do Consumidor Comportamento do Consumidor FATORES QUE INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR PROF. JEFFERSON GARRIDO - Conjunto de valores incorporados (valores, percepções, preferências) - Dependem da subcultura

Leia mais

Carlos Aguiar de Medeiros *

Carlos Aguiar de Medeiros * A recente queda da desigualdade Carlos Aguiar de Medeiros 41 de renda no Brasil: análise de dados da PNAD, do Censo Demográfico e das Contas Nacionais por Rodolfo Hoffman e Marlon Gomes Ney Carlos Aguiar

Leia mais

Metodologia Científica. Thaís Gaudencio do Rêgo

Metodologia Científica. Thaís Gaudencio do Rêgo Metodologia Científica Thaís Gaudencio do Rêgo gaudenciothais@gmail.com Ciência O conhecimento fornecido pela ciência distingue-se por um grau de certeza alto Desfruta de uma posição privilegiada com relação

Leia mais

Experimentos e Resultados

Experimentos e Resultados 6 Experimentos e Resultados Neste capítulo apresentamos os experimentos realizados e os resultados obtidos pelas heurísticas apresentadas. A primeira parte do capítulo aborda os experimentos e resultados

Leia mais

carreiras especial: 44 vol.7 nº1 jan/fev > 2008

carreiras especial: 44 vol.7 nº1 jan/fev > 2008 especial: carreiras 44 vol.7 nº1 jan/fev 2008 Profissionais modernos, empresas arcaicas? As empresas exigem de seus profissionais o desenvolvimento de competências cada vez mais complexas, mas, na prática,

Leia mais

O modo de organização do discurso argumentativo

O modo de organização do discurso argumentativo O modo de organização do discurso argumentativo Texto dissertativo e texto argumentativo Dissertativo discurso explicativo. O objetivo é explicar. Argumentativo visa persuadir ou convencer um auditório

Leia mais

Novas Propostas Pedagógicas ou Abordagens para o Ensino. Profa. Dra. Edna Maura Zuffi Depto. Matemática ICMC- USP

Novas Propostas Pedagógicas ou Abordagens para o Ensino. Profa. Dra. Edna Maura Zuffi Depto. Matemática ICMC- USP Novas Propostas Pedagógicas ou Abordagens para o Ensino Profa. Dra. Edna Maura Zuffi Depto. Matemática ICMC- USP O que é a educação? Educação Escolar Instrução Ensino Meios e ações Personalidade valores

Leia mais