Ed Luiz Ferrari. Contabilidade Geral. Atualização. 10 a edição

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1 Ed Luiz Ferrari Atualização Contabilidade Geral 10 a edição

2 ERRATA Obra: Contabilidade Geral Autor: Ed Luiz Ferrari Pág. 12 Última Linha da Observação 10. Onde se lê: no máximo, ser de Leia-se: no máximo, ser de Pág. 47 EXERCÍCIO RESOLVIDO 3: Onde se lê: 1,2x = Leia-se: 1,2x = Pág. 155 Onde se lê na tabela: 16/02/X1 Leia-se na tabela: 16/02/X2 Pág. 159 Onde se lê: REX do lado direito ( a crédito) Leia-se : REX do lado esquerdo ( a débito). Pág. 424 Onde se lê: Exercício Resolvido 4: Funcionário Patrícia Roque / Salário R$ Leia-se : Funcionário Patrícia Roque / Salário R$ Pág. 426 Onde se lê: Exercício Resolvido 5. (Solução) Total R$ ,00 (Opção b). Leia-se : (Solução) Total R$ ,00 (Opção b). Pág. 484 Na tabela Balanço Patrimonial, onde se lê: ATIVO Caixa Bancos Mercadorias Móveis e Utensílios Veículos PASSIVO Duplicatas a Pagar Capital Social Prejuízos Acumulados (18.000)

3 Leia-se: ATIVO PASSIVO Caixa Duplicatas a Pagar Bancos Mercadorias Capital Social Móveis e Utensílios Prejuízos Acumulados (18.000) Veículos Pág. 788 Amortização do Ágio (31/12/20X0): Onde se lê: D Despesa de Ágio Leia-se: D Despesa de Ágio Amortização do Ágio (31/12/20X1): Onde se lê: D - Despesa de Ágio Leia-se: D Despesa de Ágio Pág. 940 QUESTÃO 75: Onde se lê: Alternativa correta C Leia-se: Alternativa correta E Pág. 952 Onde se lê: Exercício 50: CAIXA lançamento a débito 2.900, 150 e 60. Leia-se : Trocar o último lançamento 60 por 460.

4 Capítulo 17 Participações Societárias 1. Conceito São as ações de sociedades anônimas ou quotas de sociedades limitadas que uma sociedade denominada INVESTIDORA adquire de outra sociedade denominada INVESTIDA. 2. Classificação PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS TEMPORÁRIAS: Quando adquiridas com a intenção de venda (aplicações disponíveis para a venda), ou seja, adquiridas com a intenção de ESPECULAÇÃO. Tais participações são classificadas no Ativo Circulante ou no Ativo Realizável a Longo Prazo, dependendo do prazo em que se pretende especular. PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS PERMANENTES: Quando adquiridas com a intenção de permanência, ou seja, sem a intenção de venda, representando uma extensão da atividade econômica da investidora. São classificadas no Ativo Não Circulante Investimentos. Normalmente, são: Ações de Coligadas Ações de Controladas Ações de Não Coligadas e Não Controladas Obs.: No caso de aquisição de QUOTAS de outras sociedades, não há porque se pensar em participações temporárias, visto que não se negociam quotas no mercado de valores mobiliários e sim ações e outros títulos emitidos por companhias. Desta forma, se determinada sociedade adquire quotas de uma sociedade limitada, automaticamente, há PRESUNÇÃO DE PERMANÊNCIA e, portanto, automaticamente são classificadas no Ativo Não Circulante Investimentos, entendimento este apoiado pela legislação do IR.

5 2 Contabilidade Geral Ed Luiz Ferrarri 3. Sociedades Coligadas De acordo com o 1 o do art. 243 da Lei n o 6.404/76, são coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. Segundo o 4 o do mesmo artigo, considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. No entanto, com base no 5 o, é PRESUMIDA influência significativa quando a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante (ações ordinárias) da investida, sem controlá-la. Conceito semelhante encontramos no item 2 do CPC 18: COLIGADA é uma entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal como uma parceria, sobre a qual o investidor tem influência significativa e que não se configura como controlada ou participação em empreendimento sob controle conjunto (joint venture). Ex. 1: A Cia. X possui 9% do total das ações da Cia. Y. Supondo que aquela tenha influência significativa nesta, então X e Y são coligadas. Cia X 9% ações (ordinárias ou não) com influência Cia Y X e Y SÃO coligadas Ex. 2: A Beta S/A possui 17% do total das ações da Gama S/A. Supondo que aquela NÃO tenha influência significativa nesta, então Beta e Gama NÃO são coligadas. Beta 17% ações (ordinárias ou não) sem influência Gama Beta e Gama NÃO SÃO coligadas Ex. 3: A Cia. T possui 23% do total das ações da Cia. R, sendo todas essas ações com direito a voto nas assembléias de acionistas (ações ordinárias). Assim, T e R são coligadas, independentemente de qualquer outro fato, pois há presunção de influência significativa. Cia T 23% ações ordinárias Cia R T e R SÃO coligadas Obs. 1: De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 18 Investimentos em Coligadas e em Controladas, a existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um ou mais das seguintes formas: (a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; (b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições; (c) operações materiais entre o investidor e a investida;

6 Capítulo 17 (Atualizado) Participações Societárias 3 (d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou (e) fornecimento de informação técnica essencial. Obs. 2: Com base no CPC 18, para efeitos de se caracterizar influência significativa, o direito de voto potencial, ou seja, quando a investidora possuir valores mobiliários que podem ser facilmente convertidos em ações com direito a voto, tais como debêntures conversíveis em ações, opções de compra de ações, bônus de subscrição, etc., deve ser considerado na análise da presunção dessa influência. Assim, por exemplo, se uma investidora X possui diretamente 8% das ações com direito a voto da investida Y, debêntures que podem ser prontamente convertidos em mais 11% de ações com direito a voto da mesma investida, e ainda, opções de compra de ações da mesma investida, as quais exercidas são capazes de gerar mais 5% de ações com direito a voto, para efeitos de análise de influência significativa, isso é equivalente a possuir 24% do capital votante da investida e, como há presunção de influência significativa em função de esse percentual ser igual ou maior que 20% do capital votante, X e Y também SÃO COLIGADAS. 4. Sociedades Controladas De acordo com o 2 o do art. 243 da Lei 6.404/76, consideram-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Doutrinariamente, entendemos que para que isso ocorra é necessário que a investidora tenha direta ou indiretamente mais de 50% do capital votante da investida (ações com direito ao voto nas assembléias de acionistas), ou seja, mais de 50% das ações ordinárias. Ex.: A Cia. M possui 70% do capital da Cia. N e esta, por sua vez, possui 60% do capital da Cia. P. Todas as ações do capital social das investidas são ordinárias. 70% 60% Cia M Cia N Cia P Assim, temos as seguintes conclusões: A controladora M controla diretamente a controlada N com 70%. A controladora N controla diretamente a controlada P com 60%. A controladora M controla indiretamente, através de N, a controlada P com 60%. A participação indireta de M em P é de 70% 60%, ou seja, 42%. Obs.: Ao afirmarmos que a controladora M controla indiretamente P com 60%, não estamos utilizando uma relação matemática e sim uma relação de controle, ou seja, se M

7 4 Contabilidade Geral Ed Luiz Ferrarri controla N e esta controla P diretamente com 60%, então, indiretamente, M tem o poder dos 60% de P, através de N. Se utilizássemos uma relação matemática, diríamos que a participação indireta de M em P é de 70% 60%, isto é, 42%. Se assim fosse para avaliar o controle, M não controlaria P, pois teria menos de 50%. Então, para ficar mais claro, no exemplo dado podemos fazer dois tipos diferentes de perguntas: se a pergunta for com quantos por cento M controla indiretamente P, a resposta será 60% (relação de controle e não matemática); no entanto, se for perguntado qual a participação indireta de M em P, a resposta será 42% (relação matemática e não de controle). Assim, cabe ressaltar que se deve prestar muita atenção no tipo de pergunta para não haver interpretações equivocadas. 5. Formas de Avaliação 5.1. Participações Societárias Temporárias São avaliadas pelo VALOR JUSTO (Lei n o /76, art. 183, I). Obs.: De acordo com o art. 183, 1 o, alínea d, da referida lei, considera-se VALOR JUS- TO dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes. Em outras palavras, valor justo de um instrumento financeiro (ações, por exemplo) é o valor pelo qual esse instrumento é negociado no mercado em condições normais, isto é, na ausência de fatores que forcem os preços subirem ou descerem em relação à normalidade no mercado. Exemplo: A Cia. Alfa adquiriu na bolsa e valores em 7 de outubro de 20X8 com a intenção de venda para 20X9 (especulação) ações da Cia. Beta por R$ 2,00 cada. Em 31/12/20X8, a cotação dessas ações na bolsa foi de R$ 2,60. Assim, teremos na investidora as seguintes contabilizações: Aquisição das ações (07/10/20X8): D Valores Mobiliários ,00 C Caixa/Bancos ,00 Avaliação a valor justo na data do balanço (31/12/20X8): D Valores Mobiliários ,00 C Ajustes de Avaliação Patrimonial ,00 Supondo que o valor das ações na data do balanço tivessem caído em vez de aumentado e a cotação fosse, por exemplo, R$ 1,50 por ação, a contabilização seria da seguinte forma: D Ajustes de Avaliação Patrimonial ,00 C Valores Mobiliários ,00

8 Capítulo 17 (Atualizado) Participações Societárias 5 Nota: As participações temporárias são consideradas instrumentos financeiros, assunto esse regulado pela CPC 14, que equivale à Deliberação da CVM n o 566/2008 ou Resolução do CFC n o 1.153/ Participações Societárias Temporárias Regra geral, são avaliadas pelo CUSTO DE AQUISIÇÃO deduzido da provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, somente quando essa perda for considerada permanente, isto é, de difícil recuperação (Lei n o 6.404/76, art. 183, III). Exemplo: Em 13 de abril de 20X1, a Cia. Rio adquiriu sem a intenção de venda 3% das ações ordinárias da Indústria Pérola S/A por R$ ,00, não sendo comprovada nenhuma influência significativa da investidora na investida. Em 31/12/20X1, o valor de mercado dessas ações foi estimado em R$ ,00, tendo em vista que em setembro do mesmo ano um incêndio destruiu parte de uma fábrica da Indústria Pérola S/A, sendo tal perda considerada permanente. Assim, teremos na investidora as seguintes contabilizações: Aquisição das ações (13/04/20X1): D Investimentos Indústria Pérola S/A ,00 C Caixa/Bancos ,00 Constituição da provisão para perdas prováveis (31/12/20X1): D Outras Despesas ,00 C Provisão p/ Perdas Prováveis ,00 Obs.: Conforme visto, a regra geral é que as participações permanentes em não coligadas e não controladas sejam avaliadas pelo custo de aquisição. No entanto, há casos específicos em que tais participações não são avaliadas pelo custo e sim pelo método da equivalência patrimonial que será estudado no item 7. É o caso citado no artigo 248 da Lei n o 6.404/76, ou seja, o caso das sociedades que, apesar de não coligadas e não controladas, fazem parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. Como exemplo, suponhamos o grupo empresarial abaixo formado pelas companhias X, Y, Z e S, onde o capital de todas as sociedades é formado exclusivamente por ações ordinárias: 90% 76% Cia X Cia Z 87% Cia Y 4% 9% Cia S

9 6 Contabilidade Geral Ed Luiz Ferrarri No esquema acima, mesmo que as companhias Y e Z não sejam coligadas à companhia S, NÃO avaliarão seus investimentos nesta (4% e 9%) pelo custo de aquisição e sim pelo método da equivalência patrimonial, tendo em vista que todas fazem parte do mesmo grupo empresarial e estão sobre controle comum de X Participações Societárias em Coligadas e Controladas Com base no artigo 248 da Lei n o 6.404/76, podemos inferir que tais investimentos são avaliados pelo MEP (Método da Equivalência Patrimonial), também chamado de Método do Patrimônio Líquido, o qual, como o nome já sugere, faz com que a investidora avalie o valor de seus investimentos em coligadas e controladas com base no valor do Patrimônio Líquido (PL) dessas investidas. Assim, se o PL das coligadas e controladas aumenta ou diminui de valor, o valor do investimento aumentará ou diminuirá proporcionalmente com base no percentual de participação da investidora no capital social de tais investidas. No entanto, com base no item 13 do CPC 18, há algumas exceções em que investimentos em coligadas e controladas deixam em algumas situações específicas de ser avaliados pelo MEP, como, por exemplo, o caso em que tais investimentos são mantidos para venda, de acordo com os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada e no caso em que for aplicável a exceção contida no item 10 do Pronunciamento Técnico CPC 36 Demonstrações Consolidadas ao permitir que a controladora que também tenha participação em entidade controlada conjuntamente não apresente demonstrações contábeis consolidadas. Exemplo: Em 1 o de janeiro de 20X1, a Cia. Pedra adquiriu por R$ ,00, sem a intenção de venda, 20% das ações ordinárias da Cia. Cristal, tornando-se sua coligada. O capital da investida é formado apenas por ações ordinárias e, na data da aquisição, seu patrimônio líquido era de R$ ,00. Em 31/12/20X1 a investida apurou um lucro líquido de R$ ,00. Assim, teremos na investidora as seguintes contabilizações: Aquisição das ações (01/01/20X1): D Ações de Coligadas (20% ,00) ,00 D Ágio na Aquisição de Ações (40.000, ,00) ,00 C Caixa/Bancos ,00 Avaliação das ações por equivalência patrimonial (31/12/20X1): D Ações de Coligadas ,00 C Receita de Equivalência Patrimonial (20% ,00) ,00

10 Capítulo 17 (Atualizado) Participações Societárias 7 Caso a investida distribuísse dividendos no valor, por exemplo, de 25% do seu lucro líquido, de tal forma que os mesmos só serão pagos 60 dias após essa distribuição, a investidora faria a seguinte contabilização: Contabilização dos dividendos a receber (31/12/20X1): D Dividendos a Receber (20% de 25% ,00) ,00 C Ações de Coligadas ,00 6. Relevância dos Investimentos em Coligadas e Controladas Apesar das alterações impostas à Lei n o 6.404/76 pela Lei n o /09 não excluírem o critério da determinação da relevância dos investimentos em coligadas e controladas, conforme indicado no parágrafo único do artigo 247 daquela lei, ESSE CRITÉRIO DEIXOU DE SER ÚTIL, pois, independentemente de serem relevantes ou não, os investimentos em coligadas e controladas serão SEMPRE avaliados pelo MEP (Método da Equivalência Patrimonial), com o advento desta última lei. Antes das referidas alterações, havia necessidade da comprovação da relevância dos investimentos em coligadas e controladas para a aplicação do MEP. 7. Avaliação pelo Método de Equivalência Patrimonial Em outros tempos, a sistemática de aplicação do MEP (Método da Equivalência Patrimonial) para avaliação de investimentos em coligadas e controladas era regulada pela Instrução CVM 247/96, a qual tinha prioridade de observância sobre a antiga Lei n o 6.404/76, no caso das companhias abertas. Atualmente, tal sistemática é regulada pelo Pronunciamento Técnico do Comitê de Pronuncimentos Contábeis n o 18 (CPC 18 Investimento em Coligada e em Controlada ), o qual equivale à Debiberação da CVM n o 605/09 ou à Resolução do CFC n o 1.241/09, auxiliado pela Interpretação Técnica ICPC 09 (Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método da Equivalência Patrimonial). Há também outros pronunciamentos técnicos que auxiliam o referido acima, os quais são o CPC 15 (Combinação de Negócios), CPC 19 (Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto), CPC 35 (Demonstrações Separadas) e o CPC 36 (Demonstrações Consolidadas), além de outros que possam ainda vir a ser lançados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Apesar da nova Lei 6.404/76 também fazer referência à sistemática de aplicação do MEP no seu artigo 248, é recomendável que se sigam apenas as normas do CPC, visto que a referida lei já alterada pelas leis /07 e /09 é ainda INSUFICIENTE para que se possa aplicar corretamente a sistemática do MEP à luz das novas normas contábeis estabelecidas pelo Comitê de Pronuncimentos Contábeis. Veremos a seguir que a forma de aplicar o MEP nos investimentos em coligadas NÃO é exatamente a mesma no caso dos investimentos em controladas, no caso em que há lucros

11 8 Contabilidade Geral Ed Luiz Ferrarri não realizados entre negócios da investida e investidora, ou seja, lucros de uma para outra, os quais estão no ativo de uma e no resultado de outra Aplicação do MEP em Investimentos em Coligadas De acordo com item 22 do CPC 18, os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) e descendentes (downstream) entre o investidor (incluindo suas controladas consolidadas) e a COLIGADA são reconhecidos nas demonstrações contábeis do investidor somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada que sejam partes independentes do grupo econômico a que pertence a investidora. As transações ascendentes são, por exemplo, vendas de ativos da coligada para o investidor. As transações descendentes são, por exemplo, vendas de ativos do investidor para a coligada. A parte do investidor nos lucros e prejuízos resultantes dessas transações deve ser eliminada. Em outras palavras, independentemente se foi a coligada que vendeu para a investidora ou se foi esta que vendeu para a coligada, deve-se eliminar o resultado não realizado (normalmente, lucro não realizado) do resultado da coligada para a aplicação do MEP. É claro, no entanto, que existem outras operações entre investidora e investida que não sejam necessariamente de compra e venda, como, por exemplo, a integralização de capital mediante a entrega de ativos, operação esta que pode gerar resultados não realizados, os quais também devem ter o mesmo tratamento que nas operações de compra e venda. Assim, suponhamos, por exemplo, que o lucro líquido da coligada Alfa apurado ao fim do exercício social de 20X1 fosse de R$ ,00. Suponhamos também que no decorrer desse exercício a coligada tenha vendido mercadorias para a investidora Beta, a qual possui 40% de suas ações, com lucro de R$ 6.000,00 e, no mesmo exercício, a investidora Beta tenha vendido um terreno para a coligada Alfa obtendo lucro de R$ 4.000,00. Admitindo que Beta tenha vendido a terceiros (independentes do seu grupo econômico) no mesmo exercício 43% dos estoques adquiridos de Alfa, teremos os seguintes cálculos na contabilidade da investidora, desconsiderando a existência dos tributos sobre o lucro: Lucro não realizado no resultado da investidora = 4.000,00 Lucro não realizado no resultado da coligada = 6.000,00 57% = 3.420,00 (visto que 43% dos estoques adquiridos foram realizados) Lucro líquido da coligada ajustado = , , ,00 = ,00 Receita (ou Resultado) de Equivalência Patrimonial = 40% ,00 = ,00

12 Capítulo 17 (Atualizado) Participações Societárias 9 A explicação lógica para o procedimento acima é a seguinte: Se a coligada Alfa vende mercadorias para a investidora Beta com lucro e esta não revende esses estoques para terceiros, esse lucro estará dentro do resultado de Alfa e dos estoques de Beta. Assim, ao aplicar o MEP, Beta não poderá considerar no cálculo do resultado na equivalência patrimonial um lucro que ainda está nos seus próprios estoques. Da mesma forma, Beta também terá de excluir no cálculo do resultado da equivalência patrimonial o seu lucro ainda não realizado contra a coligada, pois este permanece no terreno adquirido pela coligada. Observemos que a Receita de Equivalência Patrimonial calculada no valor de 40% ,00 é equivalente a 40% ,00 40% 4.000,00 40% 3.420,00, confirmando o que foi determinado pelo CPC 18, ou seja, essa receita foi reconhecida somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada que sejam partes independentes do grupo econômico a que pertence a investidora. Em outras palavras, ao excluirmos do cálculo acima 40% de 4.000,00 e 40% de 3.420,00, foram considerados integrantes da referida receita apenas 60% de 4.000,00 e 60% de 3.420,00, tendo em vista que 60% é a participação dos outros investidores sobre a coligada. Obs. 1: Nos cálculos acima, conforme já mencionado, foram desconsiderados os tributos incidentes sobre o lucro (IR e CSLL). Na prática, há incidência desses tributos e na aplicação do MEP os tais devem ser considerados. Assim, supondo ainda o exemplo acima, vamos admitir a incidência de IR a 15% e CSLL a 9% (alíquota conjunta dos dois igual a 24%). Desta forma, os cálculos mais reais seriam os seguintes: Lucro não realizado no resultado da investidora = 4.000,00 24% 4.000,00 = 3.040,00 Lucro não realizado no resultado da coligada = 3.420,00 24% 3.420,00 = 2.599,20 Lucro líquido da coligada ajustado = , , ,20 = ,80 Receita de Equivalência Patrimonial = 40% ,80 = ,32 Obs. 2: No caso de prejuízos líquidos da coligada, a investidora irá apurar Despesa de Equivalênica Patrimonial. No entanto, com base no item 29 do Pronunciamento Técnico CPC 18, quando a parte do investidor nos prejuízos do período da coligada se igualar ou exceder o saldo contábil de sua participação na coligada, o investidor suspende o reconhecimento de sua parte em perdas futuras. A participação na coligada é o valor contábil do investimento nessa coligada, avaliado pelo método de equivalência patrimonial, juntamente com alguma participação de longo prazo que, em essência, constitui parte do investimento líquido total do investidor na coligada. Por exemplo, um componente cuja liquidação não está planejada ou nem é provável que ocorra no

13 10 Contabilidade Geral Ed Luiz Ferrarri futuro previsível é, em essência, uma extensão do investimento da entidade naquela coligada. Tais componentes podem incluir ações preferenciais, bem como recebíveis ou empréstimos de longo prazo, porêm não incluem componentes como recebíveis ou exigíveis de natureza comercial ou algum recebível de longo prazo para os quais existam garantias adequadas, tais como empréstimos garantidos. O prejuízo reconhecido pelo método de equivalência patrimonial que exceda o investimento em ações ordinárias do investidor deve ser aplicado aos demais componentes que constituem a participação do investidor na coligada em ordem inversa de sua antiguidade (isto é prioridade de liquidação). Assim, de acordo com o item 30 do mesmo CPC, após reduzir a ZERO o saldo contábil da participação do investidor, perdas adicionais são consideradas, e um passivo é reconhecido somente na extensão em que o investidor tenha incorrido em obrigações legais ou construtivas (não formalizadas) de fazer pagamentos por conta da coligada. Se a coligada subsequentemente apurar lucros, o investidore retoma o reconhecimento de sua parte nesses lucros somente após o ponto em que a parte que lhe cabe nesses lucros posteriores se igualar à sua parte nas perdas não reconhecidas. No caso dos investimentos em controladas, com base no item 30A do CPC 18, o disposto nos itens 29 e 30 não se aplica a tais investimentos no balanço individual da controladora, devendo ser observada a prática contábil que produzir o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio líquido para a controladora que são obtidos a partir das demonstrações contábeis consolidadas do grupo econômico para atendimento ao requerido quanto aos atributos de relevância, representação adequada, primazia da essência sobre a forma e outros conforme o Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis e o Pronunciamento Técnico CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis Aplicação do MEP em Investimentos em Controladas No caso da aplicação do MEP em investimentos em CONTROLADAS, com base no item 22A do CPC 18, os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) e descendentes (downstream) entre CONTROLADORA e CONTROLADA não são reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da vendedora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço da adquirente pertencente ao grupo econômico. O mesmo ocorre com transações entre as controladoras do mesmo grupo econômico. Ainda, com base no item 55 da ICPC 09, nas operações com controladas os lucros não realizados são TOTALMENTE eliminados tanto nas operações de venda da controladora para a controlada (= transações descendentes downstream), quanto da controlada para a controladora (= transações ascendentes upstream) ou entre as controladas. De acordo com o item 56 da referida Interpretação Técnica, nas DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS, quando de operações de vendas de ativos da controlada para a controladora ou entre controladas, a eliminação do lucro não realizado se faz no cálculo da equivalência patrimonial, deduzindo-se, do percentual de participação da controlada sobre o resultado

14 Capítulo 17 (Atualizado) Participações Societárias 11 da controladora, CEM POR CENTO do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico. Em outras palavras, mesmo que a participação da controladora não seja de 100% (80%, por exemplo), deve-se eliminar 100% dos lucros não realizados. Aí é que reside a PRINCIPAL DIFERENÇA entre o MEP a ser aplicado em investimentos em COLIGADAS e aquele que deve ser aplicado em investimentos em CONTROLADAS, pois, conforme já comentado item 7.1., os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) e descendentes (downstream) entre o investidor (incluindo suas controladas consolidadas) e a COLIGADA são reconhecidos nas demonstrações contábeis do investidor somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada que sejam partes independentes do grupo econômico a que pertence a investidora. Assim, suponhamos, por exemplo, que o lucro não realizado entre investida e investidora, a qual possui 40% do capital da investida, fosse de R$ 3.000,00. Se a investida fosse uma COLIGADA, o lucro a ser subtraído do PL desta para aplicação do MEP seria de 40% de R$ 3.000,00 = R$ 1.200,00. Já, se a investida fosse uma CONTROLADA, o lucro a ser subtraído seria de 100% de R$ 3.000,00, mesmo sendo a participação da controladora de apenas 40%. A lógica de se eliminar 100% dos lucros não realizados, mesmo que a participação da controladora não seja de 100% sobre o capital da controlada é que se uma empresa controladora vende para outra a qual controla ou esta vende para a controladora é como se a controladora tivesse vendido para si mesma, de forma que os eventuais lucros ainda incluídos nos ativos da compradora, em função de tais ativos não terem sido vendidos a terceiros estranhos ao grupo ou não terem sido realizados por uso ou perda, não existe economicamente para o grupo. Já, no caso da COLIGADA é diferente, visto que num caso de venda da investidora para a coligada ou vice-versa, não se pode considerar que vendeu para si mesma em função do fato de não haver controle. Obs.: Pela falecida Instrução CVM 247/96, só se eliminavam no cálculo da equivalência patrimonial os lucros não realizados apenas no sentido da coligada ou controlada para a investidora. No sentido inverso, ou seja, da investidora para a coligada ou controlada, tais lucros não eram eliminados no cálculo da equivalência patrimonial. Também, de acordo com a referida instrução, os prejuízos não realizados não eram eliminados. No entanto, pelas normas atuais impostas pelo CPC, eliminam-se todos os resultados não realizados, isto é, tanto os lucros quanto os prejuízos não realizados e em qualquer sentido, isto é, tanto da coligada ou controlada para a investidora quanto desta para as investidas. No entanto, na prática é muito pouco provável que haja venda de mercadorias entre investidora e investida com prejuízo. Também, no caso da venda de bens do ativo imobilizado, por exemplo, com base no item 53 da ICPC 09, quando há prejuízos não realizados entre negócios da investida e investidora, a REGRA GE- RAL é que houve a necessidade de reconhecimento de impairment conforme CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos, o que leva à NÃO ELIMINAÇÃO da figura desse prejuízo. Assim, por exemplo, se a controlada X tem um equipamento contabilizado pelo valor líquido contábil de R$ ,00 e no mercado tem um valor líquido de venda de R$ ,00 e, ao mesmo tempo, se ainda continuasse utilizando

15 12 Contabilidade Geral Ed Luiz Ferrarri esse equipamento o mesmo teria condições de produzir um fluxo de caixa que trazido a valor presente seja, por exemplo, de R$ ,00 (= valor em uso), com base no CPC 01, o valor recuperável é o maior entre o valor líquido de venda (R$ ,00) e o valor em uso (R$ ,00), que, no caso, são os R$ ,00. Desta forma, se a controlada vendesse por este valor o equipamento para a controladora reconheceria contabilmente um aparente prejuízo de R$ ,00, valor este que já deveria ter sido reconhecido antes se tivesse feito a provisão para perdas (ou provisão para ajuste ao valor recuperável). Assim, não há prejuízo não realizado nesse valor, visto que ele é, de fato, contabilmente realizado. Exemplo 1 (lucros não realizados em vendas da controlada para a controladora UPS- TREAM): A controlada, Cia. M, vendeu no exercício social de X1 para a controladora, Cia. P, mercadorias no total de R$ ,00 ao custo de R$ ,00 (desconsidere os tributos sobre vendas). Admitindo que a controladora tenha 83% do capital da controlada e que no mesmo exercício aquela vendeu a terceiros 3/4 dos estoques adquiridos da controlada, então esta teria que eliminar de seu resultado e, consequentemente, nas suas demonstrações individuais os lucros não realizados contra a controladora, ou seja, os lucros que estão nos estoques desta e no resultado da investida. Assim, o valor lucro bruto não realizado seria igual a 1/4 de (R$ ,00 R$ ,00), isto é, 1/4 de R$ ,00 = R$ 5.000,00. Considerando somente a incidência dos tributos sobre lucros (IR de 15% e CSLL de 9%, alíquota conjunta de 24%), o lucro não realizado líquido desses tributos, seria de R$ 5.000,00 24% R$ 5.000,00 = R$ 3.800,00. Desta forma, a INVESTIDA faria as seguintes contabilizações: D Lucros Não Realizados (conta de despesa) ,00 C Lucros a Apropriar (ou Lucro Diferido Passivo Não Circulante) ,00 D IR e CSLL Diferidos (ou IR e CSLL a Apropriar = 24% 5.000,00) ,00 C IR e CSLL (reduz o saldo da despesa com IR e CSLL) ,00 A contibilização dos tributos diferidos (IR e CSLL diferidos) tem por base, o Princípio Contábil da Competência, o qual determina que as despesas devem ser reconhecidas em função das ocorrências de seus fatos geradores, que, no caso, é a revenda a terceiros das mercadorias adquiridas pela controladora da controlada. Enquanto essas vendas não ocorrerem, as despesas com os referidos tributos devem ser diferidas e classificadas no ativo circulante, em se tratando de vendas ou consumos de estoques com lucros não realizados, ou no ativo realizável a longo prazo, no caso de lucros não realizados na venda de bens do ativo investimentos ou imobilizado. Além da observância do Princípio da Competência, a contabilização acima também tem por base o disposto no item 21 do CPC 36 Demonstrações Consolidadas, o qual determina

16 Capítulo 17 (Atualizado) Participações Societárias 13 que os resultados decorrentes das transações intragrupo que estiverem reconhecidos nos ativos, tais como um estoque ou um ativo imobilizado, devem ser totalmente eliminados e os impostos e contribuições decorrentes das diferenças temporárias pela eliminação de lucros ou prejuízos nas transações intragrupo devem ser reconhecidos no ativo (quando o resultado não realizado é de lucro) ou passivo (quando o resultado não realizado é de prejuízo) como tributos diferidos. No entanto, visto que a CPC 36 se refere a Demonstrações Consolidadas, é possível que alguns contabilistas interpretem de forma equivocada o referido item 21 no sentido de entenderem que esses tributos só são diferidos extracontabilmente nas demonstrações consolidadas da controladora com as da controlada e não contabilmente nas demonstrações individuais da vendedora (controlada ou controladora). Se assim fosse, então os referidos resultados decorrentes das transações intragrupo só seriam eliminados também extracontabilmente no processo da consolidação, conclusão esta explicitamente contrariada pelo item 22A do CPC 18, o qual determina que os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) e descendentes (downstream) entre controladora e a controlada não são reconhecidos (contabilmente) nas DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS da vendedora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço da adquirente pertencente ao grupo econômico. Assim, ainda considerando o exemplo da Cia. M, suponhamos que a DRE dessa investida em 31/12/X1 sem considerar as contabilização do Lucro Diferido e dos Tributos Diferidos fosse a seguinte: Receita de Vendas ,00 ( ) CMV... (21.000,00) (=) Lucro Bruto ,00 ( ) Despesas Comerciais... (7.000,00) ( ) Despesas Administrativas... (16.000,00) (=) Lucro antes do IR e CSLL ,00 ( ) IR e CSLL [24% de ,00]... (3.360,00) (=) Lucro Líquido ,00 Desta forma, para a determinação do Resultado da Equivalência Patrimonial da controladora, o Lucro Líquido da controlada (R$ ,00) teria que ser ajustado pelo lucro não realizado líquido dos tributos, no caso, R$ 5.000,00 R$ 1.200,00, ou seja, R$ 3.800,00. Sendo assim, o Resultado da Equivalência Patrimonial da investidora seria de 83%R$ ,00 100%R$ 3.800,00, ou seja, R$ 5.031,20. Supondo que o valor do invetimento na controlada (Cia. M) no balanço de 31/12/X0 fosse de R$ ,00, e desconsiderando a distribuição de dividendos por parte da investida, o

17 14 Contabilidade Geral Ed Luiz Ferrarri valor desse investimento no balanço de 31/12/X1 seria de R$ ,00 + R$ 5.031,20, ou seja, R$ ,20. No entanto, em obediência ao item 22A do CPC 18, a referida contabilização deve ser considerada na elaboração da DRE individual da investida, a qual seria a seguinte: Receita de Vendas ,00 ( ) CMV... (21.000,00) ( ) Lucros Não Realizados... (5.000,00) (=) Lucro Bruto ,00 ( ) Despesas Comerciais... (7.000,00) ( ) Despesas Administrativas... (16.000,00) (=) Lucro antes do IR e CSLL ,00 ( ) IR e CSLL [3.360, ,00 ou 24% de 9.000,00]... (2.160,00) (=) Lucro Líquido ,00 No entanto, se aplicarmos 83% sobre o Lucro Líquido da controlada (R$ 6.840,00) encontraremos R$ 5.677,20 e não R$ 5.031,20, visto que estamos eliminando apenas 83% dos lucros não realizados líquido dos tributos (83% R$ 3.800,00). Desta forma, com base no item 56 do ICPC 09, deve-se eliminar 100% desses lucros não realizados. Para corrigirmos o problema, devemos subtrair do resultado obtido pela aplicação do percentual da controladora sobre o Lucro Líquido da controlada o percentual determinado pelo excedente dos 100% sobre o percentual de participação da controladora, que, no caso, será de 100% 83% = 17% aplicados sobre os lucros não realizados líquidos dos tributos. Assim, o cálculo correto será de 83% R$ 6.840,00 17% R$ 3.800,00 = R$ 5.031,20, valor este igual ao verdadeiro Resultado da Equivalência Patrimonial. Comentário Extra: Há quem interprete que a eliminação dos lucros não realizados líquidos dos tributos deve ser feita num único lançamento contábil, ou seja, a conta Lucros Não Realizados e a conta Lucros a Apropriar já seriam, respectivamente, debitada e creditada do referido valor líquido dos tributos, que, no exemplo acima, daria a seguinte contabilização: D Lucros Não Realizados (conta de despesa) ,00 C Lucros a Apropriar (ou Lucro Diferido Passivo Não Circulante) ,00 Sendo assim, a DRE de investida seria a seguinte:

18 Capítulo 17 (Atualizado) Participações Societárias 15 Receita de Vendas ,00 ( ) CMV... (21.000,00) ( ) Lucros Não Realizados... (3.800,00) (=) Lucro Bruto ,00 ( ) Despesas Comerciais... (7.000,00) ( ) Despesas Administrativas... (16.000,00) (=) Lucro antes do IR e CSLL ,00 ( ) IR e CSLL [24% de ,00 e não de ,00]... (3.360,00) (=) Lucro Líquido ,00 Obsermemos nessa opção de contabilização que na DRE acima, apesar do valor do Lucro Líquido da controlada estar correto (R$ 6.840,00), há TRÊS ERROS GRAVES: 1 o ) O Lucro Bruto da controlada foi afetado pela despesa com IR e CSLL sobre os lucros não realizados, o que sabemos contrariar sua definição, visto que o mesmo não pode ser afetado por esses tributos. 2 o ) Não foi observado o PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA, visto que o fato gerador da despesa com IR e CSLL sobre os lucros não realizados, que é a realização desses lucros mediante a venda para terceiros, NÃO ocorreu, mas, mesmo assim a despesa foi impropriamente considerada incorrida, fazendo com que o valor da despesa total com esses tributos indicada na DRE fosse de R$ 3.360,00, quando deveria ser de apenas R$ 2.160,00, visto que os R$ 1.200,00 deveriam ser diferidos contabilmente na controlada e NÃO extracontabilmente como muitos equivocadamente interpretam, isto é, só diferem esses tributos nos laçamentos extracontábeis para a consolidação das demonstrações contábeis, de forma que impropriamente debitam a conta Tributos Diferidos e creditam a conta Lucros Retidos (Reservas de Lucros), havendo aí uma CLARA CONFUSÃO, ou seja, estão sendo misturandos lançamentos contábeis com lançamentos extracontábeis, através da eliminação contábil dos lucros não realizados e da eliminação extracontábil da despesa com os tributos a serem diferidos. 3 o ) Em função de não ter escriturado contabilmente os Tributos Diferidos (IR e CSLL Diferidos) debitando esta conta e creditando a despesa com IR e CSLL, então, obrigatoriamente, a contabilização desses tributos será feita extracontabilmente, debitando impropriamente a conta Tributos Diferidos e creditando impropriamente a conta Lucros Retidos (Reservas de Lucros), havendo aí um evidente erro de duplicidade, visto que esta conta já estava líquida da despesa com os tributos diferidos quando incorporou o Lucro Líquido indicado na DRE da controlada (R$ 6.840,00), o qual já estava contabilmente líquido da despesa com os tributos diferidos. Em outras palavras, excluiu-se duas vezes a despesa de R$ 1.200,00 da conta Lucros Retidos (uma contabilmente e outra extracontabilmente), o que, evidentemente, é um absurdo contábil.

19 16 Contabilidade Geral Ed Luiz Ferrarri Como já comentado antes, essa forma INCORRETA de se contabilizar os lucros não realizados na controlada tem como origem a interpretação equivocada do item 21 do CPC 36 Demonstrações Consolidadas, em função de se entender indevidamente que o diferimento do IR e da CSLL só poderá ser feito na demonstração consolidada da controlada com a controladora e não nas demonstrações individuais da vendedora, tendo em vista que a CPC 36 regula a consolidação das demonstrações contábeis e, desta forma, entender de forma equivocada que o que aparece nas demonstrações consolidadas então não pode aparecer nas demonstrações individuais, coisa esta que contraria o item 22A do CPC 18 e o Princípio Contábil da Competência. Exemplo 2 (lucros não realizados em vendas da controladora para a controlada DO- WNSTREAM): Supondo no exemplo anterior que fosse a controladara, Cia. P, que tivesse vendido para a controlada, Cia. M, as mercadorias no total de R$ ,00 ao custo de R$ ,00, e esta tivesse vendido a terceiros 3/4 dos estoques adquiridos da investidora. Neste caso, a controladora é que faria as seguintes contabilizações: D Lucros Não Realizados (aparece na DRE como despesa) ,00 C Lucros a Apropriar (conta retificadora de INVESTIMENTOS) ,00 D IR e CSLL Diferidos (ou IR e CSLL a Apropriar = 24% 5.000,00) ,00 C IR e CSLL (reduz na DRE o saldo da despesa com IR e CSLL) ,00 Neste caso, a investida não faria NENHUMA contabilização e sua DRE seria aquela já apresentada no exemplo anterior sem a indicação do lucro bruto não realizado, na qual foi apurado lucro líquido de R$ ,00. Desta forma, ao utilizar a equivalência patrimonial, a controladora aplicaria os 83% sobre o lucro líquido integral da investidora ajustado pelo lucro não realizado líquido dos tributos, apurando assim um Resultado na Equivalência Patrimonial de 83% R$ ,00 100% R$ = R$ 5.031,20, o mesmo encontrado no caso do exemplo anterior, onde a controlada é que havia vendido para a controladora, fazendo com que o valor do investimento no balanço de 31/12/X1 fosse de R$ ,00 + R$ 5.031,20, ou seja, R$ ,20. Em princípio, pode parecer estranho reduzir os lucros não realizados auferidos pelo próprio controlador do lucro líquido da controlada em transações entre essas sociedades. No entanto, a razão para esse procedimento está baseada no fato de que, ao vender mercadorias (ou qualquer outro ativo) para a controlada com lucro, e esta não revender a terceiros essas mercadorias, seria equivalente à controlada estar DEVOLVENDO para a controladora parte do investimento feito pela controladora. No balanço da INVESTIDORA, teríamos:

20 Capítulo 17 (Atualizado) Participações Societárias 17 Ativo Não Circulante Investimentos ,20 ( ) Lucros a Apropriar... (5.000,00) ,20 No entanto, não estaria incorreto a controladora também indicar os Lucros a Apropriar (ou Lucros Diferidos) no Passivo Não Circulante, como no caso upstream. Porém, a PREFERÊNCIA das normas internacionais de contabilidade é de indicar tais lucros em conta retificadora dos investimentos. A razão dessa preferência é semelhante àquela já comentada acima no cálculo do valor do Resultado da Equivalência Patrimonial, ou seja, ao vender com lucro para a controlada e esta ainda não hover vendido para terceiros, seria o equivalente a controladora estar recuperando uma parte do investimento na controlada. 8. Momentos de Avaliação pelo MEP QUALQUER DATA: Por ocasião da AQUISIÇÃO ou SUBSCRIÇÃO do investimento em coligada ou controlada, a fim de determinar a existência do ágio ou deságio, caso o custo de aquisição não coincida com o valor do investimento avaliado pelo MEP. DATA DO BALANÇO PATRIMONIAL: Por ocasição do encerramento do exercício social, antes da apuração do resultado do exercício, a fim de determinar o Resultado da Equivalência Patrimonial. Nota: AQUISIÇÃO de ações não é o mesmo que SUBSCRIÇÃO de ações. Na primeira modalidade, a investidora compra as ações de acionistas da investida, não alterando o valor do capital social desta. Na segunda, a investidora compra as ações diretamente da própria investida, acarretando assim a mudança do capital social da mesma. 9. Contabilização dos Dividendos 9.1. Investimentos em Não Coligadas e Não Controladas Temos dois casos: 1 o CASO (é exceção à regra) Os dividendos recebidos até 6 meses após a aquisição do investimento serão considerados como redução do valor do mesmo. Esse tratamento contábil é determinado pela Legislação do IR, tendo em vista que o Fisco presume que o vendedor do investimento já previa a existência desses dividendos, embutido tais dividendos no valor de venda do investimento.

21 18 Contabilidade Geral Ed Luiz Ferrarri D Dividendos a Receber/Caixa/Bancos C Investimentos 2 o CASO (é a regra geral) Os dividendos recebidos após 6 meses da data de aquisição irão gerar uma RECEITA OPERACIONAL (Receita de Dividendos). D Dividendos a Receber/Caixa/Bancos C Receita de Dividendos 9.2. Investimentos Avaliados pelo MEP Os dividendos de investimentos em coligadas e controladas serão SEMPRE contabilizados como redução do valor do investimento. Exemplo: A investidora, Cia. U, possui 30% das ações da coligada, Cia. V. No exercício social de 20X1, a investida apurou um lucro de R$ ,00, distribuindo 25% desse valor a título de dividendos, os quais só serão pagos 60 dias após a data dessa distribuição. Logo, os seguintes lançamentos serão feitos na investida e na investidora: Investida (Cia. V) Investidora (Cia. U) D Apuração do Resultado C Lucros Acumulados D Lucros Acumulados C Dividendos a Pagar D Investimentos (30% ) C Receita de Equivalência Pat D Dividendos a Receber C Investimentos (30% ) Recebimento de Bonificações O recebimentos, pela investidora, de ações em bonificação, em função da investida incorporar reservas e/ou lucros ao seu capital social, no caso de investimentos avaliados pelo MEP, não gera nenhuma contabilização na investidora, tendo em vista que o PL da investida permanecerá o mesmo. No entanto, no caso dos investimentos em não coligadas e não controladas, ou seja, investimentos avaliados pelo Custo de Aquisição, a contabilização dessas bonificações será registrada tomando-se como custo o valor dos lucros ou reservas capitalizados que corresponder ao sócio ou acionista. Assim, por exemplo, se a investidora X possuísse 8% do capital da investida Y, a qual não é coligada e nem controlada, e esta aumentasse o seu capital social com reservas de capital no valor de R$ ,00, a investidora, em função do recebimento das ações em bonificação, faria a seguinte contabilização:

22 Capítulo 17 (Atualizado) Participações Societárias 19 D Investimentos Cia. Y 2.000,00 C Receita de Participação Societária 2.000, Ágio de Investimentos em Coligadas ou Controladas Em consonância com as novas normas reguladas pelos Pronunciamentos Técnicos dos CPC s, existem dois tipos de ágio quando uma investidora adquire ou subscrive ações de coligadas ou controladas: u Ágio por Mais-Valia de Ativos Líquidos u Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (Goodwiil) Resumidamente, o Ágio por Mais-Valia de Ativos Líquidos, é obtido aplicando-se a percentagem de participação da investidora sobre a diferença entre o PL da investida avaliado a valor justo e o PL da investida contabilizado pela mesma (valor contábil do PL). Assim, por exemplo, se uma investidora adquire 40% das ações de uma Cia. X, cujo PL está contabilizado no valor de R$ ,00, mas caso fosse contabilizado pelo valor justo este seria de R$ ,00, então o ágio por mais-valia de ativos líquidos seria de 40% de R$ ,00, ou seja, R$ 4.000,00. No caso do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (Goodwiil), este é obtido pela diferença positiva entre o custo do investimento e o valor justo dos ativos líquidos da investida. Desta forma, considerando ainda o exemplo acima da Cia. X, se a investidora ao adquirir 40% das ações da investida tivesse desembolsado R$ ,00, o ágio por goodwill seria de R$ ,00 40% R$ ,00, ou seja, R$ 5.000,00. Finalmente, a investidora faria a seguinte contabilização: D Investimentos em Coligadas (40% ,00) ,00 D Ágio por Mais-Valia de Ativos Líquidos ,00 D Ágio por Rentabilidade Futura (Goodwill) ,00 C Caixa/Bancos ,00 Ágio por Mais-Valia de Ativos = % PL (justo) % PL (contábil) Ágio por Rentabilidade Futura = Custo de Aquisição %PL (justo) Nota: PL (justo) significa o PL da investida avaliado a valores justos, que é a mesma coisa que valor justo dos ativos líquidos da investida.

23 20 Contabilidade Geral Ed Luiz Ferrarri Obs. 1.: AQUISIÇÃO de ações não é o mesmo que SUBSCRIÇÃO de ações. Na aquisição, a investidora compra as ações, já existentes no capital social, de antigos acionistas. Na subscrição, a investidora compras ações novas diretamente da investida, aumentanto assim o capital da investida e, consequentemente, o seu PL (Patrimônio Líquido). Obs. 2: Visto que expressão ATIVOS LÍQUIDOS se refere a ativos líquidos dos passivos, ou seja, ativos menos passivos, ao utilizarmos a expressão valor justo dos ativos líquidos da investida é exatamente a mesma coisa que valor justo do PL (Patrimônio Líquido) da investida. Obs. 3: Há um certo receio generalizado entre estudiosos e contabilistas em se tratar a mais-valia de ativos como equivalente à ÁGIO POR MAIS-VALIA DE ATIVOS, pelo fato de que os CPC s 15, 18 e 36 e a ICPC 09 quando utilizam a palavra ágio se referem aparentemente somente a goodwill. No entanto, no sentido original da palavra, ÁGIO é qualquer excesso, independentemente se foi por mais-valia de ativos líquidos ou se foi por expectativa de rentabilidade futura (goodwill). Em outras palavras, a utilização da expressão ágio por mais-valia de ativos líquidos está implícita no próprio texto dos CPC s quando se referem à mais-valia de ativos líquidos, apesar dos mesmos só explicitarem a expressão ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill). Obs. 4: Daqui para frente temos que nos habituar com as variações dos sinônimos das expressões referidas anteriormente, as quais podem aparecer em diversas provas de concursos públicos de formas diferentes, mas que são a mesma coisa. Assim, por exemplo, ágio por mais-valia de ativos é o mesmo que ágio por mais-valia de ativos líquidos (a palavra líquidos pode aparecer ou não), que é o mesmo que ágio por diferença de valor de ativos, que é o mesmo que mais-valia de ativos, que é o mesmo que maisvalia de ativos líquidos,... etc. Obs. 5: No exemplo dado acima, analisamos a forma de se determinar o ágio por mais-valia e o ágio por expectativa de rentabilidde futura (goodwill) no caso de aquisição de ações de investimento avaliado por equivalência patrimonial. No entanto, veremos no item 12.5 um exemplo de ágio por mais-valia e por expectativa de rentabilidade futura no caso de SUBSCRIÇÃO de ações, onde vamos constatar de forma prática que a determinação desses ágios neste caso é bem mais complexa que a determinação do valor do ágio na AQUISIÇÃO de ações, visto que na aquisição não há alteração do capital e do PL da investida, mas na subscrição há alteração tanto do capital quanto do PL da investida.

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