Modelo multicritério de decisão em grupo para seleção de fornecedores em uma empresa petrolífera brasileira

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1 Modelo multicritério de decisão em grupo para seleção de em uma empresa petrolífera brasileira Thomas Edson Espíndola Gonçalo Universidade Federal de Pernambuco Danielle Costa Morais Universidade Federal de Pernambuco Resumo O aumento da competitividade entre as empresas demanda uma maior necessidade de eficiência nos processos. Esse cenário não é diferente para a área de energia. Nesse contexto, a maneira como as empresas selecionam seus tem impacto significante no sucesso dos empreendimentos. O problema de seleção, por sua vez, apresenta um caráter de multicritério, por envolver a avaliação de diversos critérios. Além disso, com o aumento da complexidade nessa análise, torna-se cada vez mais comum a participação de diversos especialistas no processo de seleção. Este estudo propõe um modelo multicritério para decisão em grupo em seleção de para uma empresa petrolífera brasileira. É realizada uma simulação da aplicação do modelo, valendo-se do método PROMETHEE II e do Procedimento de votação de Copeland, demonstrando-se, assim, a aplicabilidade deste modelo para solucionar problemas de seleção de. Palavras-chave: Decisão em grupo; Decisão multicritério; Seleção de. 1 Introdução O aumento da competitividade entre as empresas dos mais diversos ramos demanda uma maior necessidade de eficiência por parte das empresas. Um bom desempenho operacional e as influências dos diversos stakeholders presentes nos mercados exigem um maior controle e uma necessidade de se aumentar a eficiência das atividades desempenhadas por qualquer empresa. No mercado de combustíveis não é diferente. Trata-se de um mercado em constante expansão, que demanda uma gestão adequada de seus processos. No Brasil, o setor sofre uma intensa influência do agente governamental na empresa que detêm o monopólio na extração e refino de petróleo. Tendo em vista este ambiente bastante complexo, torna-se crucial o bom gerenciamento dos processos da empresa. Um importante aspecto que deve ser considerado na gestão empresarial envolve a seleção dos tanto de matérias primas, quanto de serviços. Uma seleção eficiente permite escolher um fornecedor que venha a se tornar um parceiro na cadeia de suprimentos. Por outro lado, uma escolha incorreta pode trazer prejuízos diversos para a organização. De acordo com Saen (2007), seleção de é o processo no qual são inspecionados, avaliados, e escolhidos para eventualmente tornar-se parte da cadeia de suprimentos de uma organização. Kahraman, Cebeci e Ulukan (2003), por sua vez, dizem que o objetivo da seleção de envolve identificar os com maior potencial de atender consistentemente as necessidades da organização.

2 Ho, Xu e Dei (2010) destacam que a seleção destes envolve muito mais que simples análises de preços, e as escolhas irão depender de uma ampla gama de fatores, tanto quantitativos, como qualitativos. Wu et al (2010) apontam que a atividade de seleção de envolve análise de múltiplos critérios, bem como a consideração de dados qualitativos e quantitativos. Schramm e Morais (2012) concluem que, para selecionar, a maioria dos gestores consideram apenas critérios relacionados a custo e qualidade, não utilizando qualquer método formal para prover uma estrutura de avaliação para o processo de seleção. No campo das ferramentas de apoio à decisão destacam-se as abordagens multicritério, que ganham cada vez mais atenção pela sua robustez e por facilitar a análise de casos mais complexos. Segundo Vincke (1992), o apoio multicritério à decisão tem por objetivo dar ao tomador de decisão ferramentas para possibilitar-lhe avanços na solução de problemas de decisão onde diversos, muitas vezes contraditórios, pontos de vista devem ser levados em consideração. Para Wu (2009), as decisões estão se tornando cada vez mais complexas com o aumento da terceirização e dos negócios eletrônicos. Quando mais especialistas e, consequentemente, mais opiniões conflitantes, são envolvidos, a decisão de selecionar o fornecedor torna-se um problema de decisão em grupo. Segundo Hatami-Marbini e Tavana (2011), um problema de decisão em grupo requer a redução de diferentes preferências individuais em um conjunto de preferências coletivas. De acordo com Wu (2009), um dos pontos chave da análise envolve como escolher a função e os operadores de agregação para combinar os diferentes pontos de vista dos agentes em um único valor numérico. Para Zhang et al (2009), em essência, o processo de seleção de é um problema de decisão em grupo, sob múltiplos critérios. O número de tomadores de decisão envolvidos é um dos fatores que deve ser levado em consideração, juntamente com grau de incerteza envolvido e a natureza dos critérios, quando se busca a solução de problema desse tipo. Sevkli et al (2008); Ku, Chang e Ho (2010); Sanayei, Mousavi e Yazdankhah (2010); Bai e Sarkis (2010); Razmi, Songhori e Khakbaz (2009); Hatami-Marbini e Tavana (2011) propuseram modelos e ferramentas de apoio à decisão multicritério para lidar com o problema de tomada de decisão em grupo. Assim, pretende-se investigar como ocorre a seleção dos de produtos e serviços em uma empresa petrolífera brasileira e propor um modelo multicritério de decisão em grupo para apoiar nesse processo. A seguir a empresa em estudo é caracterizada e o seu processo de seleção de é descrito. Posteriormente é apresentado o modelo proposto para decisão em grupo, com uma ilustração da sua aplicação. Por fim, as considerações finais são expostas. 2 Processo de seleção de na empresa A empresa estudada é uma sociedade anônima de capital aberto, cujo acionista majoritário é o governo brasileiro, que atua como uma empresa de energia nos setores de: exploração e produção, refino, comercialização e transporte de óleo e gás natural, petroquímica, distribuição de derivados, energia elétrica, biocombustíveis e outras fontes renováveis de energia. Por ser uma empresa com forte participação do governo, o processo de seleção de da empresa é regido por uma série de normas, que estabelecem o regulamento do procedimento licitatório simplificado da empresa e os procedimentos contratuais da empresa. O processo de seleção de varia, de acordo com o tipo de produto ou serviço considerado, podendo ser: (1) Corporativo, para bens ou serviços de interesse corporativo, de grande porte, maior complexidade ou maior valor; ou (2) Simplificado, para os demais itens. Inicialmente, para as duas modalidades, o fornecedor deve estar cadastrado na base de dados da empresa, através do website da mesma. Ocorre, então, o enquadramento automático dos a depender de sua área de atuação, sendo as classes compostas por: Prestador de serviço; Fabricante comerciante; Fabricante não-comerciante e Revendedor/Distribuidor, para o processo corporativo.

3 O processo simplificado é realizado por cada uma das diversas unidades da empresa, tendo com foco a escolha através do menor custo pelo qual o produto ou serviço é oferecido, atendendo os requisitos técnico e legal, exigidos pela empresa. O processo de compras corporativas tem, entretanto, uma abordagem mais complexa. Quando determinada unidade necessita de algum item do tipo corporativo, esta encaminha um pedido de compras para o setor de compras corporativas da empresa. Recebendo o pedido, o setor analisa a solicitação e encaminha o pedido para o fornecedor previamente selecionado. No processo de seleção são considerados diversos grupos de critérios, como: Técnico, Econômico, Legal, SMS (Segurança, Meio ambiente e Saúde), Gerencial, Credenciamento e Conteúdo local. Estes critérios são avaliados, ou não, de acordo com o tipo de fornecedor avaliado. O processo para seleção de um Prestador de serviço será explicado em detalhes, uma vez que este será objeto de aplicação do modelo proposto. Os grupos e os respectivos critérios para seleção desse tipo de fornecedor estão expressos na Tabela 1: Tabela 1 Caracterização dos grupos de critérios para Seleção de Prestadores de Serviço Grupo Descrição Critérios Técnico Visa analisar a capacidade técnica da empresa para a prestação de serviços, Instalações (cr1), Equipamentos (cr2), Materiais (cr3), Pessoal (cr4), Tecnologia (cr5), Porte técnico (cr6), Tradição nos serviços (cr7), Habilitação Jurídica e técnica. avaliando os recursos necessários para o bom desempenho. Econômico Busca evidências da solidez Credibilidade das Contas - Avaliação do Balanço Patrimonial e Legal SMS Gerencial Conteúdo local econômica do fornecedor. Acompanha a regularidade das empresas no cumprimento de suas obrigações legais. Verificar o grau de implementação do sistema de gestão nas questões de Segurança, Meio Ambiente e Saúde. Postura gerencial das empresas, avaliando o compromisso com a qualidade e melhoria contínua. Avalia percentual de Conteúdo Local segundo a Agência Nacional do Petroleo. Demonstrações Contábeis. Capacidade jurídica, Habilitação Jurídica, Regularidade Jurídicofiscal, Conta corrente, termos e declarações, Risco, Gestão Jurídica. ISO (cr8), Política ambiental, Planejamento do SGA (cr9), Implementação e operação do SGA (cr10), Verificação e ação corretiva do SGA (cr11), Análise crítica pela Adm do SGA (cr12), OHSAS18001 (cr13), Politica SSO (cr14), Planejamento SGSSO (cr15), Implementação e operação do SGSSO (cr16), Verificação e ação corretiva do SGSSO (cr17), Análise crítica da Adm pelo SGSSO (cr18), Informações complementares SMS, Requisitos SMS adicionais de Offshore. ISO9001 (cr19), Sistema de Gestão da qualidade (cr20), Responsabilidade da Direção (cr21), Gestão de recursos (cr22), Realização do produto (cr23), Medição, análise e melhoria (cr24), Política de excelência PNQ (cr25), Requisitos gerenciais adicionais Offshore. Conteúdo local. Uma vez obtidas as informações, ocorre a etapa de avaliação que consiste na verificação das informações fornecidas pela empresa, realizada por equipes especializadas nas áreas correspondentes aos critérios. A depender do tipo de bem ou serviço, a avaliação pode ser documental e/ou presencial, com a realização de visitas às empresas. Baseados nas evidências que são verificadas na visita, são atribuídas notas para cada item de fornecimento. Por fim, como resultado, o fornecedor é classificado e fica disponível para receber os pedidos de compra demandados pelas unidades da empresa.

4 Durante o processo, como pode-se observar, diversos especialistas realizam avaliações, em suas áreas de domínio. Dessa forma, este processo caracteriza-se, eminentemente, como um problema de tomada de decisão em grupo. A seguir é proposto um modelo para seleção de, considerando-o como um problema de tomada de decisão em grupo. 3 Proposta de modelo de decisão em grupo para seleção de De maneira a se apoiar a tomada de decisão para seleção de no contexto de tomada de decisão em grupo, o modelo expresso na Figura 1 é proposto: Cadastro de Classificação de Busca de no Portal Pré-seleção dos 1ª fase de Seleção de 2ª fase de Seleção de Figura 1 Modelo para Seleção de Fornecedores com tomada de decisão em grupo Avaliação do fornecedor Inicialmente tem-se o cadastro dos no website da empresa. São fornecidos dados gerais da empresa, bem como os produtos ou serviços que podem ser fornecidos por esta. Após esta etapa tem-se a classificação dos, de maneira a se agrupar os de acordo com o tipo de fornecimento que estes efetuam. A seguir é realizada uma busca na base de dados do Portal do Fornecedor, de maneira a se mapear quais são os candidatos a fornecedor disponíveis para determinado produto ou serviço demandados naquele período. É proposta, então, a Pré-seleção de, na qual devem ser avaliados os aspectos Econômico, Legal e de Conteúdo Local, que se constituem pré-requisitos básicos para a aceitação de um fornecedor e que são regidos por legislação. Caso a empresa apresente alguma irregularidade em relação a estes critérios, esta não pode prosseguir na seleção. Tem-se, então, a 1ª fase de Seleção dos propriamente dita. Nesse ponto, são considerados os critérios relevantes, relacionados aos grupos expostos na Tabela 2. Assim, cada especialista, a depender de sua área de atuação, realiza sua análise separadamente. Dentre as diversas ferramentas que podem ser utilizadas para solucionar problemas de tomada de decisão multicritério e tomada de decisão em grupo, destaca-se a família PROMETHEE. Que, segundo Brans et al (1998) destaca-se ao envolver conceitos e parâmetros que possuem alguma interpretação física ou econômica, de fácil entendimento para o tomador de decisão. Brans e Vincke (1985) apontam que, designados pesos p j, representando grau de importância para cada critério, o grau de sobreclassificação π(a, b) é computado de acordo com a equação abaixo: π(a, b) = 1 P p jf j (a, b), n j=1 n onde P = p j Onde F j (a, b) é um número entre 0 e 1 que aumenta quando g j (a) g j (b) aumenta e é igual a zero se g j (a) g j (b). Para que se encontre o valor da função F j (a, b), o tomador de decisão pode escolher, para cada critério, uma das seis formas de curvas, representadas por limiares de indiferença (q) e de preferência (p): (1) Critério usual, quando não há parâmetro a ser definido; (2) Quase-critério, para a qual define-se o parâmetro q; (3) Limite de preferência, definindo o parâmetro p; (4) Pseudo-critério, considerando os parâmetros q e p; (5) Área de indiferença, considerando, também, os parâmetros q e p; (6) Critério Gaussiano, no qual o desvio padrão deve ser fixado. Assim, de acordo com a maneira como a preferência do tomador de decisão aumenta, com o aumento do g j (a) g j (b), o tomador de decisão escolhe, para cada critério, a forma da função e os seus parâmetros associados. Estes, por sua vez, tem simples interpretação, representando limiares de indiferença e preferência. j=1

5 Uma vez obtidos os valores de π(a, b), duas preordens completas podem ser obtidas, sendo a primeira representando uma ordenação de ações seguindo ordem decrescente dos números φ + (a): φ + (a) = 1 π(a, b) (Fluxo de saída) n 1 E outro seguindo a ordem crescente dos números φ (a): φ (a) = 1 π(b, a) (Fluxo de entrada) n 1 b A b A A intersecção destes dois fluxos gera a pre-ordem parcial resultado da aplicação do método PROMETHEE I. O método PROMETHEE II, por sua vez, consiste em ordenar as ações seguindo o fluxo líquido (φ(a)) tal qual: φ(a) = φ + (a) φ (a) Dessa forma, obtêm-se uma única pre-ordem completa das alternativas. Para a aplicação do modelo, foi selecionado o método PROMETHEE II por gerar uma ordenação das alternativas considerando tanto o fluxo de saída, quanto o de entrada. O método PROMETHEE possibilita compreensão mais simples para o tomador de decisão e a capacidade de lidar com limiares de indiferença e preferência, o que inclui a hesitação do tomador de decisão na análise. Trata-se, portanto, de uma ferramenta bastante útil para lidar com problemas complexos. Na 2ª fase de Seleção de, os pontos de vista dos tomadores de decisão são agregados, de maneira a se obter uma decisão de grupo. Existem diversas classes de métodos para apoiar a tomada de decisão em grupo. Dentre eles, destacam-se os sistemas de votação. Segundo Almeida et al (2012), os sistemas de votação podem ser utilizados com outras finalidades, além de uma eleição. Estes podem, portanto, ser utilizados como apoio a um processo multicritério de decisão envolvendo um grupo de decisores. Segundo Favardin, Lepelley e Serais (2001), as regras de votação mais comuns podem ser classificadas em Sistemas de votação posicional ou Regras consistentes com Condorcet. O primeiro grupo atribui pontos às alternativas de acordo com sua posição na ordenação de preferência dos eleitores, sendo a alternativa vencedora aquela com maior número de pontos. As regras condizentes com Condorcet, por sua vez, determinam a alternativa vencedora através de uma série de comparações entre as alternativas. Dessa forma, se um candidato é superior aos demais nestas comparações, este é escolhido. Destacam-se diversos procedimentos que são reconhecidamente utilizados para solucionar problemas que demandem uma votação, conforme sumarizado na Tabela 2: Tabela 2 Procedimentos de votação Procedimento Descrição Borda Consiste em ordenar as alternativas, atribuindo pontos para estas, de acordo com a preferência do decisor. A vencedora é aquela alternativa com maior número de pontos. Condorcet Envolve a comparação entre duas alternativa. A vencedora será aquela que obtiver vantagem sobre a outra para um número maior de decisores. Caso não haja diferença, há indiferença entre as alternativas. Votação com agenda Considera a ordem em que as alternativas são colocadas em votação e o poder que o agente que organiza a agenda de votação possui sobre o resultado. Votação de aprovados (Approval voting) Cada decisor pode indicar quantas alternativas quiser que seja considerada para ser a vencedora. Vence a alternativa que apresentar maior número de votos.

6 Copeland Hare Baseia-se em comparações par-a-par para se determinar o valor de cada alternativa, selecionando-se a alternativa com maior valor. Assim, o valor de uma determinada alternativa i é uma função do número de alternativas vencidas pela alternativa i, subtraído do número de alternativas que vencem a alternativa i. Consiste na sucessiva eliminação das alternativas menos votadas e na transferência destes votos para os mais votados, após terem sido selecionados. Adaptado de Almeida et al (2012) De acordo com Almeida et al (2012), a escolha do método mais adequado para o problema deve ser baseada no confronto entre as questões comportamentais e de natureza social do grupo de decisores e nas características dos métodos. Para este estudo foi selecionado o Procedimento de Copeland, por sua fácil compreensão, por utilizar os rankings resultados da aplicação do PROMETHEE II e por garantir a escolha de um vencedor de Condorcet, quando este existir. Por fim, na última fase do modelo, tem-se a avaliação dos resultados obtidos ao longo do fornecimento. A informação obtida nesta etapa servirá como dado de entrada de futuros processos de seleção. A seguir é apresentado um exemplo de aplicação do modelo para o caso de seleção de fornecedor de serviço para a companhia. 3.1 Aplicação e validação do modelo De maneira a se ilustrar a aplicação do modelo, foram utilizados dados hipotéticos para a seleção de prestadores de um determinado serviço. Para tanto, são avaliados quatro candidatos a fornecedor (F1, F2, F3 e F4). Os critérios considerados estão destacados na Tabela 2. Nesse contexto, o ponto de vista de três tomadores de decisão (D1, D2 e D3) serão considerados na análise. O decisor D1 representa o responsável pelo avaliação técnica, o D2 representa o responsável pela área de SMS e o D3, por sua vez, representa o ponto de vista administrativo. Para a maioria dos critérios foi utilizada uma escala qualitativa de cinco pontos, conversível em uma escala numérica, avaliando o desempenho dos candidatos. Para os critérios Cr8, Cr13 e Cr19 foi utilizada uma escala de dois pontos (sim ou não), conforme exposto na Tabela 3, abaixo: Tabela 3 Escala de avaliação Muito ruim (MR) Ruim (R) Médio (M) Bom (B) Muito bom (MB) Sim Não Os rótulos da escala de avaliação podem variar, a depender do critério avaliado, mas sempre respeitando a interpretação dos cinco pontos que compõem a escala. Salienta-se que, a depender da situação, as escalas utilizadas para cada critério podem ser diferentes. Na Tabela 4 temos a tabela dos pesos atribuídos por cada um dos tomadores de decisão em relação a cada critério, para a aplicação do PROMETHEE II. Tabela 4 Tabela de pesos atribuídos a cada critério, por cada decisor D/Cr Cr1 Cr2 Cr3 Cr4 Cr5 Cr6 Cr7 Cr8 Cr9 Cr10 Cr11 Cr12 Cr13 D D D D/Cr Cr14 Cr15 Cr16 Cr17 Cr18 Cr19 Cr20 Cr21 Cr22 Cr23 Cr24 Cr25 D

7 D D Caso o critério não seja importante para o tomador de decisão, é atribuído um peso zero ao mesmo. Devido ao fato das avaliações de cada decisor ser independente, cada um pode considerar os critérios de acordo com o seu ponto de interesse. Atribuídos os pesos, cada alternativa foi avaliada em relação a cada critério por cada um dos decisores, de maneira independente. Para todos os critérios e todos os decisores foi adotado o critério usual, ou seja, qualquer diferença nas avaliações das alternativas denota sobreclassificação da alternativa com maior desempenho em relação àquela com menor desempenho. A partir da aplicação do método PROMETHEE II, foram obtidos os rankings expressos na Tabela 5, para a seleção dos quatro : Tabela 5 Ranking dos do serviço de apoio em paradas de manutenção para três especialistas Posição Decisor 1 Decisor 2 Decisor 3 1º F1 F2 F2 2º F4 F1 F3 3º F2 F4 F1 4º F3 F3 F4 Foi realizada análise de sensibilidade dos pesos designados pelos decisores. Aumentando em 20% o valor do peso para cada critério, reduzindo a importância dos demais proporcionalmente, não observa-se mudanças na ordenação das alternativas. Desta forma, os resultados obtidos são bastante estáveis. Após a obtenção dos pontos de vista individuais, aplicou-se o procedimento de votação de Copeland, para se identificar qual a melhor alternativa dentre as quatro candidatas, para o grupo de decisores, conforme expresso na Tabela 6: Tabela 6 Procedimento de Copeland para escolha do fornecedor Alternativas F1 F2 F3 F4 Vence Escore Ordenação F º F º F º F º Vencida por Assim, por apresentar maior escore na análise com o procedimento de Copeland, o fornecedor F2 é o mais adequado para a empresa em estudo, seguido pelas alternativas F1, F4 e F3. 8 Conclusões A atividade de seleção de constitui-se um importante fator que impacta no sucesso de toda uma cadeia de suprimentos. No ambiente do ramo de óleo e gás não é diferente. No contexto de uma empresa que sofre forte interferência do governo e que deve seguir procedimentos expressos na legislação, o processo de seleção de torna-se ainda mais complexo. As empresas envolvidas no mercado de óleo e gás, portanto, estão em um ambiente bastante competitivo e que sofre forte interferência externa, principalmente no Brasil. A tomada de decisão nesse contexto deve ser bastante fundamentada, para que se garanta a eficiência da seleção de.

8 Dessa forma, foi proposto um modelo para seleção de com base em análise multicritério de apoio à decisão em grupo. Dessa forma, através de um exemplo hipotético, foi demonstrada a aplicabilidade do modelo, compatível com a realidade do problema. Combinando a análise individual resultado do método PROMETHEE II, com o procedimento de votação de Copeland, foi possível agregar as preferências individuais em um resultado para o grupo e obter um ranking dos para um tipo de serviço demandado pela empresa. Para futuros trabalhos, é sugerido o aprimoramento do modelo proposto, incluindo a possibilidade de se identificar e classificar os bens e serviços mais críticos demandados pela empresa, e, em seguida, propor abordagens diferentes para cada classe de itens demandados. Propõe-se, ainda, inserir a problemática de classificação para o problema, onde, dessa forma, o resultado da análise seria a classificação das alternativas em aprovados e reprovados. Agradecimentos:.Este trabalho é parte de um projeto de pesquisa apoiado pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Referências 1. A. T. Almeida et al. Decisão em grupo e negociação: Métodos e aplicações. Atlas, São Paulo, C. Bai and J. Sarkis. Integrating sustainability into supplier selection with grey system and rough set methodologies. International Journal of Production Economics, 124: , J. P. Brans and P. H. Vincke. A preference ranking organization method, the PROMETHEE method for MCDM. Management. Science, 31: , J. P. Brans et al. Combining multicriteria decision aid and system dynamics for the control of socio-economic processes. An iterative real-time procedure. European Journal of Operational Research, 109(2): , A. Hatami-Marbini, and M. Tavana. An extension of the Electre I method for group decision-making under a fuzzy environment. Omega, 39: , W. Ho; X. Xu and P; K. Dey. Multi-criteria decision making approaches for supplier evaluation and selection: a literature review. European Journal of Operational Research, 202(1):16-24, C. Kahraman, U. Cebeci and Z. Ulukan. Multi-criteria supplier selection using Fuzzy AHP. Logistics Information Management, 16(6): , C. Ku; C. Chang and H. Ho. Global supplier selection using fuzzy analytic hierarchy process and fuzzy goal programming. Quality and Quantity, 44(4): , J. Razmi; M. J. Songhori and M. H. Khakbaz. An integrated fuzzy group decision making/fuzzy linear programming framework for supplier evaluation and order allocation. International Journal of Advanced Manufacturing Technology, 43: , B. Roy. Multicriteria Methodology for Decision Aiding. Kluwer Academic Plubishers, Dordrecht R. F. Saen. A new mathematical approach for supplier selection: accounting for non-homogeneity is important. Applied Mathematics and Computation. 185:84-95, A. Sanayei; S. Mousavi and A. Yazdankhah. Group decision making process for supplier selection with VIKOR under fuzzy environment. Expert Systems with Applications, 37:24-30, F. Schramm and D. C. Morais. Decision support model for selecting and evaluating suppliers in the construction industry. Pesquisa Operacional, 32: , M. Sevkli et al. Hybrid analytical hierarchy process model for supplier selection. Industrial Management and Data Systems, 108(1): , P. Vincke. Multicriteria decision aid. Wiley, New York, D. Wu. Supplier selection in a fuzzy group setting: A method using grey related analysis and Dempster Shafer theory. Expert Systems with Applications, 36: , D. Wu et al. Fuzzy multi-objective programming for supplier selection and risk modeling: A possibility approach. European Journal of Operational Research, 200: , D. Zhang et al. An novel approach to supplier selection based on vague sets group decision. Expert Systems with Applications, 36: , 2009.

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