2.2. Risco em Instrumentos de Renda Fixa. Investimento/Financiamento : Risco. Renda Fixa (Bonds): Títulos de Dívida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2.2. Risco em Instrumentos de Renda Fixa. Investimento/Financiamento : Risco. Renda Fixa (Bonds): Títulos de Dívida"

Transcrição

1 FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC0526 -Gestão de Riscos e Investimentos 2.2. Risco em Instrumentos de Renda Fixa (Bonds) Títulos da Dívida Duration, Imunization 2.2. Risco em Instrumentos de Renda Fixa I. Relacionar Preço de mercado (YTM), prazo até o vencimentoetaxadejurosdomercadodeumtítulode renda fixa II. Definir elasticidade de taxa de juros III. Conceituar e utilizar o conceito de duration IV. Conceituar e utilizar conceitos de imunization para redução de risco Profa. Dra Joanília Cia1 Profa.Joanília Cia (joanilia@usp.br) Renda Fixa (Bonds): Títulos de Dívida Mercado Americano Normalmente prefixado Com ou sem pagamento de juros periódicos: Com- Pago. de Cupom Sem- Cupom zero Ex. Títulos: Governo(Notasdo Tesouro Americano) Empresas (debêntures) Mercado Brasileiro Pre ou pós-fixado Com ou sem pagamento de juros periódicos Ex: Títulos: Governo (LTN, NTN, LFT) Empresas (Debêntures), Bancos (CDB/CDI), Investimento/Financiamento : Risco Renda Fixa Prefixado Pós Fixado Investimento Com risco de taxa de juros (com variabilidade do valor presente quando há mudança na taxa de juros do mercado) Financiamento Fluxo de caixa sem risco (sem variabilidade, flutuação) Semrisco de taxa de juros (sem variabilidade no valor presente) Fluxo de caixa com risco (com variabilidade, flutuação) Profa.Joanília Cia (joanilia@usp.br) 4

2 Renda Fixa (Bonds) -Títulos de Dívida Prefixado - Conceitos VALORES FIXADOS NO CONTRATO Valor de face ($)(VF): Valor a ser pago no resgate, na data do vencimento Juros de Cupom ($) (PMT): Valor a ser pago de juros, pagamentos de Cupom = % taxa de Cupom x Valor de face VALORES A SEREM CALCULADOS Preço (Valor de Mercado) ($): Valor presente (VPL) dos Juros (PMT) e do Valor de Face (VF), usando a taxa de juros de mercado (%) vigente no momento em que é feita a avaliação. Taxa efetiva até o vencimento: Yield to maturity (YTM) (i%) :TIRdo título considerando valor investido ($), juros($) e valor de face (resgate) ($) 5 Títulos de Dívida-Cálculo do Valor de Mercado (Preço) $ VP = Valor de mercado Valor dos Cupons ($) = juros = % taxa de Cupom x Valor de face (PMT)... i% = taxa de juros do mercado Profa.Joanília Cia (joanilia@usp.br) Valor de Face($) Restage-(VF) Exercício 1. PREÇO DE MERCADO - Uma debênture remunera 8% de taxa de juros anuais (Cupom) e tem valor de face de Calcule os preços de mercado, dadas as seguintes taxas de juros e prazos até o vencimento. PREÇOS DE MERCADO Taxas de juros de mercado Tempo para o vencimento (anos) 6% 8% 10% Títulos de Dívida-Cálculo do Rendimento até o vencimento (YTM) % Valor $ Investido Valor dos Cupons ($) = juros = % taxa de Cupom x Valor de face... YTM (Ganho até o vencimento) = TIR do fluxo Valor de Face($) = Resgate Obs: Pressupõe que juros recebidos reinvestidos à TIR. Ex. 2 7 Profa.Joanília Cia (joanilia@usp.br)

3 Exercício PREÇO DE MERCADO -Um título de dívida prefixado tem um valor de mercado de R$ 900,00. Sabendo que ele paga um cupom de R$ 75,00por ano, seu valor de face é de R$ 1.000,00e que faltam 3 anos para o vencimento, responda: a) Qual é a taxa de rentabilidade até o vencimento (YTM)? b) Sabendo=-se que a taxa atual do mercado é 25%, a.a.qual é o valor de mercado do título? Teorema dos Títulos (Bonds) Teorema 1 Os preços de mercado dos títulos variam inversamente ao rendimento(ytm) Ξtaxa de juros do mercado Preço de mercado % de YTM 2% de YTM 4% de YTM Se preço de mercado = 1.000, com taxa = 3% Se YTM sobe para 4% preço cai Se YTM cai para 2% preço sobe Tempo até o vencimento 9 10 Teoremas dos Títulos (Bonds) Teorema 2 Para qualquer diferença dada entre taxa de cupom e YTM, a variação de preço será maior quanto maior o prazo até vencimento (a curva abre) Preços das obrigações de longo prazo tendem a ser mais sensíveis às mudanças nas taxas do que as de curto prazo. Preço de mercado % de YTM 2% de YTM 4% de YTM O crescimento se dá a uma taxa decrescente, em uma proporção decrescente, ou seja, o comportamento é uma curva e não uma reta Preço de mercado Teoremas dos Títulos (Bonds) Teorema 3 3% de YTM 2% de YTM 4% de YTM Tempo até o vencimento Tempo até o vencimento 11 12

4 Teoremas dos Títulos (Bonds) Teorema 4 As duas curvas são assimétricas Se YTM cresce 1% o decréscimo no preço é MENOR DO QUE se o acréscimo do preço se YTM desce 1% Curva mais larga em cima e mais estreita em baixo Preço de mercado 2% de YTM Teoremas dos Títulos (Bonds) Teorema 5 O risco na taxa de juros é inversamente relacionado à taxa de cupom O preço de obrigações com cupom ALTOS são MENOS SENSÍVEIS às mudanças na taxa de juros do que as obrigações com cupom BAIXO % de YTM 4% de YTM Ex. 3 Tempo até o vencimento Exercício Elasticidade 3. VARIAÇÃO DO PREÇO DE MERCADO - Supondo dois títulos, um que remunera cupom de 8% e outr 0%. (zero cupom) Pergunta-se Qual é a variação do preço do título dada a mudança da taxa de juros de mercado (YTM) dado o prazo de 1, 10 e 20 anos PREÇO EM FUNÇÃO DO TEMPO Cupom YTM % 8% 9% Variação do preço $ % Cupom % 8% 9% Variação do preço $ % Risco de variação de preço dos títulos Mede a Variação % no preço Variação % no rendimento (1+YTM) O risco na taxa de juros é inversamente relacionado à taxa de cupom a elasticidade varia inversamente a taxa de cupom Ex

5 Exercício 4. ELASTICIDADE: Supondo agora o título a seguir. Calcule a elasticidade em cada caso, interpretando o resultado. tempo Cupom YTM % 10% R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 12% R$ 982,14 R$ 887,00 R$ 850,61 Variação do preço -R$ 17,86 -R$ 113,00 -R$ 149,39-1,79% -11,30% -14,94% Variação do YTM ELASTICIDADE % 10% R$ 909,09 R$ 385,54 R$ 148,64 12% R$ 892,86 R$ 321,97 R$ 103,67 -R$ 16,23 -R$ 63,57 -R$ 44,98-1,79% -16,49% -30,26% Variação do YTM ELASTICIDADE Teoremas dos Títulos (Bonds) Teorema 5 O preço de obrigações com cupom ALTOS são MENOS SENSÍVEIS às mudanças na taxa de juros do que as obrigações com cupom BAIXO Quanto maior (menor) a taxa de cupom menor (menor) a variação % do preço para uma dada variação de YTM; ou seja Quanto maior (menor) taxa de cupom menor (maior) a elasticidade Quiz Classifique como V ou F: Uma das medidas de risco de mercado éa variabilidade da taxa de juros, e consequentemente dos preços dos títulos de renda fixa no mercado, sendo que: 1 O aumento da taxa de juros de mercado reduz o preço dos títulos préfixados, sendo essa variação maior quanto menor for a taxa de cupom. (BACEN_2013_a4q88) 2 Quando se diz que o título é cotado ao par (vendido ao par), isso significa que o Valor Presente é igual ao Valor de face (futuro), que ocorre acontece quando taxa de juros de mercado é igual a taxa de cupom 3 Ao investir em um título de renda fixa, o investidor elimina o risco de mercado decorrente da variação da taxa de juros, visto que a remuneração do título de renda fixa não varia conforme a taxa de juros do mercado. 4 Se forem dada a maturidade e a rentabilidade inicial de um titulo préfixado, então, quanto menor for a taxa de cupom, menor será a variação percentual no preço do titulo decorrente de oscilações na taxa de juros de mercado.(bacen 2013 a4q89) 19 Duration(Duration) Duration: prazo médio dos vencimentos dos fluxos de caixa, de recebimento dos fluxos de caixa futuros, a decorrer do título Duration de Macauly: Média ponderada do valor presente dos fluxos de caixa futuro, ponderando-se pelo prazo até a data do fluxo (maturidade) D j T FCt t t= 1 1 T 1 = Dj = VP i t ( + i) ( + i) j 20

6 Duration- Exemplo Exemplo: Considerando o fluxo anual de um título de 7% de cupom e prazo de 3 meses, calcule a Duration dada a taxa de mercado de 6%a.m i= 6% a.m ,00 70,00 70,00 70, ,00 0 TEMPO VP (PESO) -R$ 1.026,73 -R$ 66,04 -R$ 62,30 -R$ 898,39 % do total 100,00% 6,43% 6,07% 87,50% Tempo ponderado 2,81 0,06 0,12 2,63 21 Ex 5 Exercício DURATION -Calcule a Duration dos seguintes títulos de valor de face = Cupom = 8%, taxa de juros = 9% prazo = 3 Cupom = 8%, taxa de juros = 9% prazo = 6 Cupom zero taxa de juros = 9%, prazo 3 Cupom zero taxa de juros = 6%, prazo 3 22 Uso da Durationna Gestão de risco de carteira de renda fixa Simples de calcular Ferramenta de imunização de carteira Medida de sensibilidade do valor de um título a variação da taxa de juros. Obrigações de longo prazo mais sensíveis aos movimentos de taxas de juros do que de curto prazo Quando a taxa de juros (i) muda, a mudança no % de preço é proporcional a sua Duration (D) dvp d( i) para variações discretas de i VP ( i) = D = D VP 1+ i VP 1+ i ( ) 23 Ex. 6, 7, 8 ( ) Duratione Risco de taxa de juros Exemplo Sea taxa de mercado vai para 10,01% Preço vai para 950,023 Valor de face 1.000,00 Cupom 8% Taxa de mercado 10,01% 1.000,00 80,00 80,00 80, , VP -R$ 950,023 -R$ 72,72 -R$ 66,10 -R$ 811,20 % do total 99,97% 7,65% 6,96% 85,37% Proporcional tempo 2,7766 0,08 0,14 2,56 Preço cai 0,0252% (950,26 para 950,023) 24

7 Duratione Risco de taxa de juros Exemplo Se tomarmos um título zero cupom de Duration 2,7774, na taxa de mercado de 10% e a taxa mudasse para 10,01% seu preço variaria em 767,4282 = ( 1000 / (1.10 ^ 2,7774)) 767,2345 = ( 1.000/ (1,101 ^2,7774)) Variação = queda de 0,0252% Moral da história: Os ativos de Durationidêntica são igualmente sensíveis aos movimentos de taxa de juros Exercício 6. DURATION E RISCO DE TAXA DE JUROS Uma obrigação com vencimento em 30 anos tem uma taxa de cupom de 8% e um rendimento até o vencimento de 9%. O seu preço é 897,26 e sua duration de 11,37 anos; O que acontecerá com o preço da obrigação se o rendimento até o vencimento da obrigação aumentar para 9,1% 7. DURATION E RISCO DE TAXA DE JUROS Uma obrigação com vencimento em 20 anos tem uma taxa de cupom de 10% e um rendimento até o vencimento de 12%. O seu preço é 850,00 e sua duration de 9,16 anos; O que acontecerá com o preço da obrigação se o rendimento até o vencimento da obrigação aumentar para 13% Duration de uma Carteira A Duration de uma carteira é a média ponderada da Duration dos seus títulos. D n j j= 1 P = Dj( wj) = n j= 1 n j= 1 ( j) D VP VP j 27 28

8 O que determina a Duration Regra 1 A Duration de uma obrigação de cupom zero é o seu tempo até o vencimento Regra 2: Mantendo o tempo até o vencimento e o YTM constantes, a Duration da obrigação e sua sensibilidade são mais altas quando a taxa de cupom for menor Regra 3: Mantendo a taxa de cupom e o YTM constantes, a Duration da obrigação e sua sensibilidade aumentam com o tempo até o vencimento. Regra 4: Mantendo outros fatores constantes, Duration e sensibilidade são mais altas quando YTM for mais baixo. Regra 5: A Duration de uma perpetuidade é (1+i)/i Moral da história: Duratione o risco de taxa de juros A Duration (D) é o prazo médio ponderado de um título isolado (ou de toda uma carteira de títulos). A ponderação é feita pelo valor presente de cada fluxo de caixa deste título. A Duration não é importante por este fato, mas sim por medir a sensibilidade do valor do título (VP) em relação a variações da taxa de juros (i), sendo básico para se formular estratégias ativas e passivas e investimentos. Estratégias de combinação de durações podem imunizar o retorno contra o risco de taxa de juros Quiz Estratégias de gestão de Investimentos Classifique como V ou F: A duração (duration) éum conceito muito útil na avaliação de títulos de renda fixa, sendo que: 1. Quanto maior o prazo dos títulos com cupons, menor a duração 2. A duração de uma obrigação de cupom zero é seu tempo até o vencimento 3. A duração não pode ser usada como é ferramenta de imunização de carteira, sendo ainda difícil de se calcular, logo pouco usada na avaliação de títulos 4. Quanto maior a txde cupom do título, menor a duração 5. Quando a taxa de juros (i) muda, a mudança no % de preço de mercado do título é proporcional a sua duração (D) Estratégia passiva: Investidor tenta manter equilíbrio entre risco e retorno apropriados, dadas as oportunidades de mercado, considerando que o preço de mercado dos títulos está estabelecido de forma justa. Imunization (Imunização) Estratégia ativa: Investidor tenta realizar retornos que são mais do queproporcional ao risco assumido, tentando bater o mercado. Formas: (i)usar previsão de taxas para prever movimento do mercado ou (ii) identificar setores mal precificados SWAPs 31 32

9 Gestão Passiva das obrigações Imunization do Patrimônio Líquido Gestores passivos aceitam os preços das obrigações como justas e buscam controlar risco da carteira de rendafixa,quepodeserdeduasformas: Protegendo o Patrimônio Líquido corrente ou valor líquido de mercado da carteira contra flutuações da taxa de juros(ex: bancos, têm inclusive exigência de reserva contra risco de mercado pela flutuação da taxadejuros) imunizationdopl Controlar meta de investimento a ser alcançado em função dos fluxos de saída futuros esperados (ex: fundos de pensão, seguradoras) imunization DO INVESTIMENTO NA DATA-ALVO 33 A Duration de uma carteira é a média ponderada da Duration dos seus títulos A Duration do PL é a média ponderada entre Duration do ativo menos a Duration do passivo, ponderados pelo valor do PL D PL = D A x A + D P x P D PL = D A xa D P x P PL PL PL ComodVP d( i) para variações discretas de i VP D ( ) Para imunizar a carteira PL (variação do preço fique insensível a variação da taxa), é preciso que D A xa D P Ex. 9 x P, que é a Duration do PL, seja igual a zero. 34 ( i) ( ) = = D VP 1+ i VP 1+ i Exercício. IMUNIZATION Imunization do Investimento na data-alvo Se o valor presente (VP) do ativo total de um banco (composto só de títulos de renda fixa) fosse de R$ 7 milhões, com uma Duration de 3 anos e se o VP do passivo fosse R$ 3 milhões, quanto que teria que ser a Duration do passivo para que o Patrimônio Líquido ficasse imune a riscos de variação de taxa de juros? Se o valor presente (VP) do ativo total de um banco (composto só de títulos de renda fixa) fosse de R$ 5 milhões, com uma Duration de 3 anos e se o VP do passivo fosse R$ 3 milhões, quanto que teria que ser a Duration do passivo para que o Patrimônio Líquido ficasse imune a riscos de variação de taxa de juros? Se o valor presente (VP) do ativo total de um banco (composto só de títulos de renda fixa) fosse de R$ 7 milhões, com uma Duration de 3 anos e se o VP do passivo fosse R$ 4 milhões, quanto que teria que ser a Duration do passivo para que o Patrimônio Líquido ficasse imune a riscos de variação de taxa de juros? 35 Fundos de pensão e seguradoras, por exemplo, pensam mais em compromissos futuros, ao invés de PL atual, tendo em vista eles têm um fluxo futuro de aposentadoria, devendo ter fundos disponíveis para cobrir esses compromissos. Gestão do valor futuro acumulado do investimento na data-alvo: fundos devem combinar exposição às taxas de juros dos ativos e passivos, de forma que o valor dos ativos rastreie o dos passivos, mesmo que as taxas subam ou desçam. Ou seja, a combinação da Duration dos ativos e passivos permite que carteira de ativos vá ao encontro das obrigações, apesar das movimentações da taxa de juros 36

10 Exemplo de imunizationde risco de Investimento na data-alvo Cia Seguro Cia Suponhamos que uma Cia de seguro Cia deve fazer um pagamento de (com cupom zero) em 5 anos (Duration = 5 anos. (VP=14.693,28)), logo deve ter um investimento com esse horizonte. O gerente da carteira financia a dívida aplicando em título anual com cupom de 8%, com 6 anos para o vencimento, se desfazendo assim no 5o. ano. O que acontece se a taxa de juros do mercado for 8%? E se taxa subir para 10% (e cupom for reinvestido a essa taxa por 5 anos )? E cair para 6%? A. Taxa de juros de mercado13 8% Pagamento Anos que restam até a Dívida Valor acumulado o pagamento investido x(1,08)^ , x(1,08)^ , x(1,08)^2 933, x(1,08)^1 864, x(1,08)^0 800, ,28 Venda obrigação /1, , ,00 Duration = ,28 B. Taxa de juros de mercado 7% Pagamento Anos que restam até a Dívida Valor acumulado o pagamento investido x(1,07)^ , x(1,07)^3 980, x(1,07)^2 915, x(1,07)^1 856, x(1,07)^0 800, ,59 Venda obrigação /1, , ,46 Duration =5, ,05 c. Taxa de juros de mercado 9% Pagamento Anos que restam até a Dívida Valor acumulado o pagamento investido x(1,09)^ , x(1,09)^ , x(1,09)^2 950, x(1,09)^1 872, x(1,09)^0 800, ,77 Venda obrigação /1, , ,26 Duration = 4, ,03 38 Imunization do Investimento na data-alvo Risco de taxa de juros: Risco de preço : aumento (diminuição) de taxa representa queda (aumento) de preço do título Risco da taxa de reinvestimento: aumento(diminuição) de taxa representa aumento(diminuição) da taxa de reinvestimento do cupom recebido e vice-versa) Se a taxa de juros aumenta (diminui) os cupons serão reinvestidos a taxas maiores (menores), mas, por outro lado, o valor do título será menor(maior) Quando a Duration da carteira é acertada igual à data do horizonte do investidor (no exemplo. 5 anos), o valor acumulado do fundo na data de horizonte não será afetado pela taxa de juros. Para um horizonte de tempo igual à Duration da carteira, os riscos de preço e de reinvestimento se cancelam exatamente, sendo a dívida imunizada 39 Exemplo de imunizationde risco de Investimento na data-alvo -Cia Seguro Cia No exemplo da Cia de seguro Cia, quando se aplicou no título com vencimento no ano 6 e se esperando desfazer no ano 5, neste caso a Duration desse investimento é de aproximadamente 5 anos (4,97 se taxa de juros do mercado = 7% e 5,02, se taxa de juros = 9%). Se conseguiu imunizar a carteira, pois independente da variação na taxa de juros o valor da carteira se manteve a mesma... Ex. 10,11a

11 Exercício Reequilíbrio da carteira 10. IMUNIZATION - Uma Cia de seguros deve fazer um pagamento de R$ em 8 anos. A taxa de juros é 10%aa e a dívida tem valor presente de R$ O gerente da carteira deseja investir comprando debêntures de 4 anos com cupom zero e uma perpetuidade que paga cupons anuais. Como o gerente pode imunizar a dúvida? Para a duration do ativo seja igual a duration do passivo, que % da carreira deve ter de cada título? Dica: Duration de uma perpetuidade é = (1+i)/i Taxa de juros do mercado 10% ,00 Duração do passivo = 8 Ativos Duração 1 - Cupon zero tempo = Perpetuidade = (1+i)/i 11 Vimos que a mistura de ativos e passivos com Duration combinada deixa o investidor indiferente às mudanças na taxa de juros- mas isso é válido apenas para pequenas mudanças na taxa, pois quando a taxa muda os rendimentos mudam e a Duration também muda. Necessário reequilibrar a carteira Ex. 11b Exercício Etapas para a imunization Uma Cia de seguros deve fazer um pagamento de R$ em 7 anos. A taxa de juros é 10% e a dívida tem valor presente de R$ O gerente da carteira deseja investir comprando debêntures de 3 anos com cupom zero e uma perpetuidade que paga cupons anuais. a) Como o gerente pode imunizar a dúvida? Para a duration do ativo ser igual a duration do passivo, que % da carreira deve ter de cada título? b) Supondo que passado um ano a taxa de juros se mantenha em 10%. Pergunta-se A carteira continua imunizada? Se não, o que devo fazer para imunizar? E quais seriam os pesos no 2ª. ano se taxa baixasse para 8% 1. Calcular a Duration do passivo 2. Calcular a Duration da carteira de ativos (equação da média ponderada de cada ativo) 3. Encontrar a composição % de ativos que determina que a Duration dos ativos seja igual à Duration dos passivos 4. Determinar o que deve ser comprado/vendido de ativos para atingir a composição que leva a imunization

12 Quiz Classifique como V ou F: A imunização éuma forma de tornar uma carteira de títulos insensível a variação da taxa de juros, sendo que: 1.Aimunização de uma carteira é conseguida através da lógica de que a duração dos passivos deve ser 2 x a duração dos ativos. 2.Aimunização é eficiente, pois uma vez que a carteira é imunizada, não é necessário rever a posição ao longo do tempo, mesmo a taxa de juros de mercado mudando. 3.Paraimunizar uma carteira de ativos e passivos (consequentemente a carteira PL ) fazendo com que a variação dos preços fique insensível a variação da taxa, é preciso que a duração do PL, seja igual a zero. Se refere à curvatura do relacionamento preço/rendimento de uma obrigação ΔP = -D x Δi P (1+i) Convexidade ΔP = -D x Δi x P (1+i) A relação não é exatamente uma reta e se considerarmos a convexidade podemos melhorar substancialmente a acurácia do cálculo da mudança do preço em função na mudança do rendimento Convexidade Gestão Ativa de Investimentos Formas: 1) Previsão da taxa de juros: Taxa vai subir encurtar Duration Taxa vai cair aumentar da Duration 2) Identificar má precificação Fonte: livro Bodie, Kane e Marcus Só gera retorno se informação ou discernimento do analista dor superior ao mercado Dividido em 4 tipos : (i)swap de substituição, (ii) de margem intermercado, (iii) de antecipação de taxas e (iv) puros de obtenção de rendimentos 47 48

13 Outros Pontos Swap de taxa de juros: as partes trocam fluxos de caixa de títulos diferentes, sem trocar os títulos, sendo ferramenta útil para administrar a Duration da carteira Gestão ativa e Passiva: Imunização contingente: gestores administram a carteira ativamente até atingir o retorno mínimo aceitável (ponto de gatilho), sendo nesse ponto imunizada, fornecendo uma taxa de retorno garantida para a parte restante do período de investimento. Ponto fraco da imunization: custo de transação caro 49 Exercício Identifique como verdadeiras ou falsas as afirmativas 1 As obrigações livres de inadimplência também não estão sujeitas a risco de taxas de juros. 2 As estratégias de imunizationsão características da gestão ativa da carteira de renda fixa. 3 A imunization de uma carteira é conseguida através da lógica de que a duration dos passivos deve ser 2 x a duration dos ativos. 4 Uma vez que a carteira é imunizada, não é necessário rever a posição ao longo do tempo, mesmo a taxa de juros de mercado mudando. 5 A gestão ativa da carteira é composta de técnicas de previsão de taxa de câmbio e da análise de oportunidade entre setor. 6 A imunizationcontingente envolve apenas a gestão ativa de investimentos Risco em Instrumentos de Renda Fixa (Bonds) I. Relacionar Preço de mercado (YTM), prazo até o vencimentoetaxadejurosdomercadodeumtítulode renda fixa II. Definir elasticidade de taxa de juros III. Conceituar e utilizar o conceito de duration IV. Conceituar e utilizar conceitos de imunization para redução de risco Profa.Joanília Cia (joanilia@usp.br)

2.2. Risco em Instrumentos de Renda Fixa (Bonds) Títulos da Dívida Duration, Imunization Risco em Instrumentos de

2.2. Risco em Instrumentos de Renda Fixa (Bonds) Títulos da Dívida Duration, Imunization Risco em Instrumentos de FEA- USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC0526 - Gestão de Riscos e Investimentos 2.2. Risco em Instrumentos de Renda Fixa (Bonds) Títulos da Dívida Duration, Imunization 2.2.

Leia mais

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS GRADUAÇÃO PARA GRADUADOS ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Profº Marcelo Cambria Duration 2 Reflete o rendimento (yield) efetivo dos títulos de Renda Fixa até o seu vencimento (maturity)

Leia mais

Fundação Getúlio Vargas / EPGE Economia Monetária e Financeira Prof. Marcos Antonio Silveira

Fundação Getúlio Vargas / EPGE Economia Monetária e Financeira Prof. Marcos Antonio Silveira Fundação Getúlio argas / EPGE Economia Monetária e Financeira Prof. Marcos Antonio Silveira Nota de Aula 0: Renda Fixa Bibliografia: FABOZZI, F. J. The handbook of fixed income securities. McGraw-Hill,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 AVALIAÇÃO DE TÍTULOS DE DÍVIDA (RENDA FIXA) Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 ATIVO REAL x ATIVO FINANCEIRO Ativo Real Casa,

Leia mais

Princípios de Investimento

Princípios de Investimento Enquanto a rentabilidade observada se refere à rentabilidade obtida no passado, a rentabilidade esperada representa: a) uma expectativa com relação à rentabilidade futura de um ativo; b) o quanto um investidor

Leia mais

Qual dos tipos de garantia abaixo NÃO se aplica às debêntures?

Qual dos tipos de garantia abaixo NÃO se aplica às debêntures? Qual dos tipos de garantia abaixo NÃO se aplica às debêntures? a) Subordinada, ou seja, os credores só têm preferências sobre os acionistas. b) Quirográfica, ou seja, sem nenhum tipo de garantia ou preferências.

Leia mais

TEMA 1. MERCADO FINANCEIRO E TRIBUTAÇÃO. Introdução Sistema Financeiro Nacional. Mercado de Crédito

TEMA 1. MERCADO FINANCEIRO E TRIBUTAÇÃO. Introdução Sistema Financeiro Nacional. Mercado de Crédito FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Contabilidade Disciplina: EAC0562: Estudos Complementares V Tributação sobre Operações Financeiras TEMA 1. MERCADO FINANCEIRO E TRIBUTAÇÃO TEMA 1 Mercado Financeiro e

Leia mais

TÍTULOS PÚBLICOS Leilões Ofertas públicas para pessoas físicas Tesouro Direto

TÍTULOS PÚBLICOS Leilões Ofertas públicas para pessoas físicas Tesouro Direto TÍTULOS PÚBLICOS Os títulos são de emissão do governo federal, no mercado interno, sob as formas: 1. Ofertas públicas para instituições financeiras (Leilões), 2. Ofertas públicas para pessoas físicas (Tesouro

Leia mais

Medindo a taxa de juros

Medindo a taxa de juros Medindo a taxa de juros Jean-Luc Rosinger Universidade Federal de Santa Catarina http://monetaria.wordpress.com/ CNM 7307 2010.2 Resumo da Aula 1 Calculando o rendimento até vencimento 2 Taxa de retorno

Leia mais

INVISTA NO. Tesouro Direto

INVISTA NO. Tesouro Direto INVISTA NO Tesouro Direto Introdução CAPÍTULO 1 OS TÍTULOS E SUAS CARACTERÍSTICAS O Tesouro Nacional criou o Tesouro Direto, programa oferecido em parceria com a B3, que permite ao investidor pessoa física

Leia mais

Gestão de Risco e Derivativos. 3. Gestão de Risco e Derivativos. Derivativos : Conceito. Como se hedgearnas seguintes situações?

Gestão de Risco e Derivativos. 3. Gestão de Risco e Derivativos. Derivativos : Conceito. Como se hedgearnas seguintes situações? FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC0526 -Gestão de Riscos e Investimentos 3. Gestão de Risco e Derivativos Gestão de Risco e Derivativos O que são derivativos? Quais são

Leia mais

EAC0561 : Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 -Joanília Cia

EAC0561 : Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 -Joanília Cia EAC0561 : Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 -Joanília Cia 1 Estudo Dirigido para a prova 2 Este estudo vale 30% do valor

Leia mais

AULA 01 RISCO DE TAXAS DE JUROS.

AULA 01 RISCO DE TAXAS DE JUROS. AULA 01 RISCO DE TAXAS DE JUROS. TÓPICOS 5 E 8: RENDA FIXA: APREÇAMENTO DE INSTRUMENTO DE RENDA FIXA; GESTÃO DE CARTEIRAS DE RENDA FIXA; DURATION E CONVEXIDADE. SUMÁRIO RESUMIDO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. INSTRUMENTO

Leia mais

Quem Pode Investir no TD?

Quem Pode Investir no TD? 2 1 3 Quem Pode Investir no TD? Pessoa física com CPF, residente no Brasil. Para tal: Cadastro junto a instituição financeira habilitada (conta corrente). Mínimo: R$ 30 por operação. Máximo: R$ 1.000.000,00

Leia mais

Gestão de Riscos e Investimentos

Gestão de Riscos e Investimentos Gestão de Riscos e Investimentos Gestão de Riscos e Investimentos A evolução da análise de risco Procedimentos quantitativos para analisar riscos individuais e agregados não são novidade 1938 Duration

Leia mais

Mensuração, Gestão de Performance e Risco

Mensuração, Gestão de Performance e Risco Na tentativa de montar uma carteira de ações, sintetizando as variações do Ibovespa, um investidor deve observar: a) o Beta b) o Índice de Sharpe c) A duration d) A moda Na tentativa de montar uma carteira

Leia mais

Análise da Taxa de Retorno: Alternativa Única

Análise da Taxa de Retorno: Alternativa Única ENGINEERING ECONOMY, Sixth Edition by Blank and Tarquin Análise da Taxa de Retorno: Alternativa Única Aula 14 Objetivos 2 1. Definição da Taxa de Retorno (TIR) 2. TIR usando VP e VF 3. Cuidados ao se utilizar

Leia mais

TEMA 2.2. Reconhecimento e Mensuração de Instrumentos Financeiros. Classificação dos Instrumentos Financeiros TEMA 2.2

TEMA 2.2. Reconhecimento e Mensuração de Instrumentos Financeiros. Classificação dos Instrumentos Financeiros TEMA 2.2 FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis EAC0564 : Contabilidade de Instrumentos e Derivativos 2016_01 T20 TEMA 2.2 TEMA 2.2 Reconhecimento e Mensuração de Instrumentos I. Como se classificam

Leia mais

Produtos e Serviços Financeiros

Produtos e Serviços Financeiros 1 APRESENTAÇÃO DE APOIO Produtos e Serviços Financeiros 3º Encontro Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking 2 por Leandro Rassier Complementação + Aplicações práticas METODOLOGIA PARA COMPREENSÃO

Leia mais

EXERCÍCIOS FINANÇAS CORPORATIVAS E VALOR ASSAF NETO CAPÍTULO 2 CÁLCULO FINANCEIRO E APLICAÇÕES

EXERCÍCIOS FINANÇAS CORPORATIVAS E VALOR ASSAF NETO CAPÍTULO 2 CÁLCULO FINANCEIRO E APLICAÇÕES 1. Explique o que são taxas: 1. Nominais: Taxa de juro contratada numa operação. Normalmente é expressa para um período superior ao da incidência dos juros. 2. Proporcionais: Duas taxas expressas em diferentes

Leia mais

Respostas Capítulo 3: Juros Simples Fórmulas Básicas

Respostas Capítulo 3: Juros Simples Fórmulas Básicas Respostas Capítulo 3: Juros Simples Fórmulas Básicas Seção Problemas Propostos (3.9) 1) Calcule o montante acumulado no final de quatro semestres e a renda recebida a partir da aplicação de um principal

Leia mais

PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR

PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS DE RENDA FIXA OS PRINCIPAIS PRODUTOS DE RENDA FIXA PERFIL DE RISCO DO INVESTIDOR Quais são as diferenças básicas entre Renda Fixa

Leia mais

1. Introdução II. Técnicas de Orçamento de Capital III. Estimativa dos Fluxos de Caixa

1. Introdução II. Técnicas de Orçamento de Capital III. Estimativa dos Fluxos de Caixa FEA - USP Graduação Ciências Contábeis EAC0511 Profa. Joanília Cia Tema 07 Decisões de Investimento e Orçamento de Capital 7. Decisões Estratégicas de Investimentos:Orçamento de Capital 1. Introdução II.

Leia mais

Derivativos - MFEE Monitoria do dia 20/10/ Monitor: Rafael Ferreira

Derivativos - MFEE Monitoria do dia 20/10/ Monitor: Rafael Ferreira Derivativos - MFEE Monitoria do dia 20/10/2009 1 Monitor: Rafael Ferreira Questão 1 (4.1, Hull 4th ed.) As taxas de juros à vista (zero rates) com capitalização contínua são as seguintes: Vencimento (anos)

Leia mais

METODOLOGIA DE CÁLCULO DOS TÍTULOS PÚBLICOS OFERTADOS NO TESOURO DIRETO

METODOLOGIA DE CÁLCULO DOS TÍTULOS PÚBLICOS OFERTADOS NO TESOURO DIRETO METODOLOGIA DE CÁLCULO DOS TÍTULOS PÚBLICOS OFERTADOS NO TESOURO DIRETO Letras do Tesouro Nacional LTN Características Gerais: Juros: Não há, estão implícitos no deságio do título. Modalidade: Escritural,

Leia mais

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques MBA em Controladoria e Finanças Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 7 Prof. Dr. Osiris Marques Março/2015 CUSTO DE CAPITAL Visão geral do custo de capital O custo de capital

Leia mais

TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. Instrumentos Financeiros Estrutura Normativa

TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. Instrumentos Financeiros Estrutura Normativa FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina:EAC0561: Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 T20 TEMA 2.2. Aspectos

Leia mais

FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC0546 -Contabilidade de Instituições Financeiras. TVM- Tópicos

FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC0546 -Contabilidade de Instituições Financeiras. TVM- Tópicos FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC0546 -Contabilidade de Instituições Financeiras TEMA 2.2.A ESQUEMA CONTABILIZAÇÃO- TVM TVM- Tópicos Quais são os tipos e como se classificam

Leia mais

Investimentos na Duprev

Investimentos na Duprev Investimentos na Duprev Plano de Aposentadoria Duprev CD Contribuições Participantes + Contribuições da empresa = Saldo para aposentadoria Patrimônio Investido Perfis de Investimento Alternativas de aplicação

Leia mais

PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n

PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n Podemos calcular o Valor Presente: VP = FCn / ( 1 + i ) n 1 FC VP = Σt=1t=n FC s/(1+i) n

Leia mais

05/06/2017. Representar graficamente uma análise econômica de investimentos;

05/06/2017. Representar graficamente uma análise econômica de investimentos; As decisões de investimento em alternativas e projetos de economia e uso eficiente da energia passam, necessariamente, por uma análise de viabilidade econômica. Estas análises, em geral, utilizam-se de

Leia mais

PRO 2208 Introdução a Economia. Aula 4 - Elasticidade. Prof. Dr. Regina Meyer Branski

PRO 2208 Introdução a Economia. Aula 4 - Elasticidade. Prof. Dr. Regina Meyer Branski PRO 2208 Introdução a Economia Aula 4 - Elasticidade Prof. Dr. Regina Meyer Branski Elasticidade Objetivos Elasticidade-Preço da Demanda Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Elasticidade-Renda da Demanda

Leia mais

9. Considere fazer um empréstimo de R$ ,00 a ser pago em 35 dias corridos, cuja taxa nominal é de 4% a.m.. Considere a opção de pagar pela conve

9. Considere fazer um empréstimo de R$ ,00 a ser pago em 35 dias corridos, cuja taxa nominal é de 4% a.m.. Considere a opção de pagar pela conve 1 Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade LISTA 2 - Disciplina de Matemática Financeira Professora Ana Carolina Maia Monitora Pg: Paola Londero / Monitor: Álvaro

Leia mais

Aluno (a): Paulo Ricardo Silveira Lima Matrícula: Pólo: Piraí

Aluno (a): Paulo Ricardo Silveira Lima Matrícula: Pólo: Piraí Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA AD2 PERÍODO - 2012/1º Disciplina:

Leia mais

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE FINANÇAS

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE FINANÇAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES PROCESSO SELETIVO MESTRADO EDITAL 01/2011 PROVA

Leia mais

Matemática Financeira Moderna FORMAS DE COTAR A TAXA DE JUROS

Matemática Financeira Moderna FORMAS DE COTAR A TAXA DE JUROS Matemática Financeira Moderna FORMAS DE COTAR A TAXA DE JUROS 1. Embora o essencial em finanças seja a taxa efetiva, muitas vezes anunciamos conceitos como a taxa nominal 2. A presença de inflação pode

Leia mais

TEMA 3.1. Tributação sobre Investimentos (Aplicações Financeiras) de Renda Fixa. Caso Inicial. Renda Fixa e Equiparados

TEMA 3.1. Tributação sobre Investimentos (Aplicações Financeiras) de Renda Fixa. Caso Inicial. Renda Fixa e Equiparados FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Contabilidade Disciplina: EAC0562: Estudos Complementares V Tributação sobre Operações Financeiras TEMA 3.1. Tributação sobre Investimentos (Aplicações Financeiras) de

Leia mais

PREVI Futuro. Conheça o desempenho de Janeiro a Julho/2017. Resultado - =

PREVI Futuro. Conheça o desempenho de Janeiro a Julho/2017. Resultado - = Resultado PREVI Futuro Conheça o desempenho de Janeiro a Julho/ - = Balanço Patrimonial Ativo Onde estão aplicados todos os recursos do PREVI Futuro Passivo Renda Variável Investimentos em ações 29,39%

Leia mais

Regime Próprio de Previdência Social. Equilíbrio Financeiro e Atuarial (Art. 40 CF)

Regime Próprio de Previdência Social. Equilíbrio Financeiro e Atuarial (Art. 40 CF) PRINCIPIO FUNDAMENTAL Assegurar ao servidor público os benefícios de aposentadoria e pensão. Regime Próprio de Previdência Social Contribuições e Rendimentos Pagamento de Benefícios ATIVO PASSIVO Equilíbrio

Leia mais

Maratona do Conhecimento. Apostila para Estudo

Maratona do Conhecimento. Apostila para Estudo 2013 Maratona do Conhecimento Apostila para Estudo Índice de Inflação O Índice de Inflação é generalizado e persistente do nível geral dos preços numa economia. Reflete, portanto, o comportamento de centenas

Leia mais

ADM-115 Gestão Financeira Curso de Administração. Aula 2 Valor do Dinheiro Administração Financeira. Prof. Cleber Almeida de Oliveira

ADM-115 Gestão Financeira Curso de Administração. Aula 2 Valor do Dinheiro Administração Financeira. Prof. Cleber Almeida de Oliveira ADM-115 Gestão Financeira Curso de Administração Aula 2 Valor do Dinheiro Administração Financeira Prof. Cleber Almeida de Oliveira Universidade Gama Filho Última Revisão: AGO2011 Valor do Dinheiro no

Leia mais

Matemática Financeira Moderna ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS REAIS

Matemática Financeira Moderna ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS REAIS Matemática Financeira Moderna ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS REAIS ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Os bens podem ser classificados em bens de consumo corrente e durável e ativos. Os bens de consumo corrente

Leia mais

O Treinamento Mais Completo Sobre o Tesouro Direto Tesouro Direto Descomplicado. Clique Aqui

O Treinamento Mais Completo Sobre o Tesouro Direto Tesouro Direto Descomplicado. Clique Aqui Índice Sumário 5 investimentos seguros para 2017... 3 Mesmo com projeção de queda da Selic, especialistas continuam indicando a renda fixa para este ano. Veja quais são as melhores opções... 3 TESOURO

Leia mais

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Custo de Capital

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Custo de Capital Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital Custo de Capital Objetivos 1. Compreender as hipóteses básicas subjacentes ao custo de capital, seu conceito fundamental e as fontes específicas de capital

Leia mais

Para uma taxa de juro expressa ao ano o valor dos juros é maior sob qual sistema de capitalização?

Para uma taxa de juro expressa ao ano o valor dos juros é maior sob qual sistema de capitalização? 1 2 3 4 5 6 Primeira Avaliação AFO II Para uma taxa de juro expressa ao ano o valor dos juros é maior sob qual sistema de capitalização? a) Sistema de capitalização composta para prazos menores que um

Leia mais

Resultado. PREVI Futuro - Mar / =

Resultado. PREVI Futuro - Mar / = Resultado PREVI Futuro - Mar / 2018 - = Balanço Patrimonial Ativo Passivo Onde estão aplicados todos os recursos do Plano PREVI Futuro Estes são distribuídos em uma Carteira de Investimentos Distribuição

Leia mais

PREVI Futuro - Abr / Resultado

PREVI Futuro - Abr / Resultado PREVI Futuro - Abr / 2018 + = Resultado Balanço Patrimonial Ativo Passivo Onde estão aplicados todos os recursos do Plano PREVI Futuro Estes são distribuídos em uma Carteira de Investimentos Distribuição

Leia mais

Capítulo 4 CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS

Capítulo 4 CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS Capítulo 4 CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS 4.1 Juros simples 4.2 Juros compostos 4.3 Valor do dinheiro no tempo 4.4 Equivalência de capitais Administração Financeira: uma abordagem prática (HOJI) 4.1 Juros

Leia mais

Plano 1. Conheça a Composição do Resultado da PREVI - = Resultado

Plano 1. Conheça a Composição do Resultado da PREVI - = Resultado Plano 1 Conheça a Composição do Resultado da PREVI - = Resultado Balanço Patrimonial Ativo Onde estão aplicados todos os recursos do Plano 1 Passivo Renda Variável Investimentos em ações 50,83% Carteira

Leia mais

PREVI Futuro. Conheça o desempenho de Janeiro a Agosto/ = Resultado

PREVI Futuro. Conheça o desempenho de Janeiro a Agosto/ = Resultado PREVI Futuro Conheça o desempenho de Janeiro a Agosto/2017 - = Resultado Balanço Patrimonial Ativo Onde estão aplicados todos os recursos do PREVI Futuro Passivo Renda Variável Investimentos em ações 29,76%

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas RISCO E RETORNO Aula 2 Retorno Total É a variação total da riqueza proporcionada por um ativo ao seu detentor. Fonte: Notas de Aula do Prof. Claudio Cunha Retorno Total Exemplo 1

Leia mais

INVISTA NO. Tesouro Direto

INVISTA NO. Tesouro Direto INVISTA NO Tesouro Direto Introdução CAPÍTULO 3 ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTO Você conheceu os títulos e as taxas que fazem parte do Tesouro Direto, agora você poderá entender melhor as estratégias de investimento.

Leia mais

PREVI Futuro - Mai / Resultado

PREVI Futuro - Mai / Resultado PREVI Futuro - Mai / 2018 + = Resultado Conjuntura Econômica Educação Previdenciária é fundamental para associado do Previ Futuro, que participa ativamente da gestão do seu plano No Previ Futuro, o valor

Leia mais

Rio de Janeiro, novembro de 2010. Renato Andrade

Rio de Janeiro, novembro de 2010. Renato Andrade Tesouro Direto Rio de Janeiro, novembro de 2010 Renato Andrade Visão Geral Vantagens Comprando Tributação e Vendendo Títulos Comprando e Vendendo Títulos Entendendo o que altera o preço Simulador do Tesouro

Leia mais

PREVI Futuro - Jul / Resultado

PREVI Futuro - Jul / Resultado PREVI Futuro - Jul / 2018 + = Resultado Balanço Patrimonial Ativo Passivo Onde estão aplicados todos os recursos do Plano PREVI Futuro Estes são distribuídos em uma Carteira de Investimentos Distribuição

Leia mais

Resultado Trimestral 3º Trimestre

Resultado Trimestral 3º Trimestre Resultado Trimestral 3º Trimestre ATIVO Onde estão aplicados todos os recursos do plano de forma diversificada PASSIVO Reservas matemáticas para cumprir com o pagamento dos benefícios atuais e futuros

Leia mais

Grupo C. Resultado Trimestral 3º Trimestre

Grupo C. Resultado Trimestral 3º Trimestre Grupo C Resultado Trimestral 3º Trimestre ATIVO Onde estão aplicados todos os recursos do plano de forma diversificada PASSIVO Reservas matemáticas para cumprir com o pagamento dos benefícios atuais e

Leia mais

PREVI Futuro - Fev / Resultado

PREVI Futuro - Fev / Resultado PREVI Futuro - Fev / 2018 + = Resultado Balanço Patrimonial Ativo Passivo Onde estão aplicados todos os recursos do Plano PREVI Futuro Estes são distribuídos em uma Carteira de Investimentos Distribuição

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA CAPITALIZAÇÁO COMPOSTA: MONTANTE E VALOR ATUAL PARA PAGAMENTO ÚNICO Capitalização composta é aquela em que a taxa de juros incide sobre o capital inicial, acrescido dos juros acumulados

Leia mais

Reunião 10. Análise Financeira

Reunião 10. Análise Financeira Reunião 10 Análise Financeira Pauta Respostas às perguntas sobre o plano financeiro, ou seja, análise do negócio: É um bom negócio? É um bom investimento? A Análise Intuitiva Investimento Inicial R$ 47.500,00

Leia mais

Entretanto, este benefício se restringe a um teto de 12% da renda total tributável. O plano VGBL é vantajoso em relação ao PGBL para quem:

Entretanto, este benefício se restringe a um teto de 12% da renda total tributável. O plano VGBL é vantajoso em relação ao PGBL para quem: 2 1 3 4 2 PGBL ou VGBL? O plano PGBL, dentre outras, tem a vantagem do benefício fiscal, que é dado a quem tem renda tributável, contribui para INSS (ou regime próprio ou já aposentado) e declara no modelo

Leia mais

Determinaçaõ da taxa de juros

Determinaçaõ da taxa de juros Determinaçaõ da taxa de juros Jean-Luc Rosinger Universidade Federal de Santa Catarina http://monetaria.wordpress.com/ CNM 7307 2010.2 Resumo da Aula 1 Demanda por ativos 2 Teoria dos fundos emprestáveis

Leia mais

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de IPCA

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de IPCA CONTRATOS DERIVATIVOS Futuro de IPCA Futuro de IPCA Ferramenta de gerenciamento de risco contra a variação da inflação O produto Para auxiliar o mercado a se proteger nas tomadas de decisão com maior segurança,

Leia mais

Medidas para o aumento da liquidez no mercado de renda fixa

Medidas para o aumento da liquidez no mercado de renda fixa ANBIMA - Seminário Conta de Liquidação e Compromissada Intradia Medidas para o aumento da liquidez no mercado de renda fixa Paulo Fontoura Valle Subsecretário da Dívida Pública Secretaria do Tesouro Nacional

Leia mais

Taxa opção 1 = [(0,04 /30) + 1) ^ 40] - 1 Taxa opção 1 = 5,47% Taxa opção 2 = [(1 + 0,036) ^ (40/30)] - 1 Taxa opção 2 = 4,83%

Taxa opção 1 = [(0,04 /30) + 1) ^ 40] - 1 Taxa opção 1 = 5,47% Taxa opção 2 = [(1 + 0,036) ^ (40/30)] - 1 Taxa opção 2 = 4,83% 1 Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade LISTA 2 - Disciplina de Matemática Financeira Professora Ana Carolina Maia Monitora Pg: Paola Londero / Monitor: Álvaro

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Elasticidades. Danilo Igliori

Introdução à Microeconomia. Elasticidades. Danilo Igliori Introdução à Microeconomia Elasticidades Danilo Igliori (digliori@usp.br) Elasticidade (sensibilidade de resposta à mudança de uma variavel) Noção de elasticidade: Por exemplo, se a oferta aumentar, o

Leia mais

Capítulo 11 Métodos de Análise de Investimentos

Capítulo 11 Métodos de Análise de Investimentos Capítulo 11 Métodos de Análise de Investimentos Copyright@ Abelardo Puccini. 2009. Editora Saraiva. Taxa Mínima de Atratividade - 1 Taxa Mínima de Atratividade (i Min ) é o custo de oportunidadedo investidor.

Leia mais

SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS

SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS MBA Estácio 18/04/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA Seleção e Viabilidade de Projetos Avaliação de Projetos Avaliação de Empresas Qual o valor justo? Introdução

Leia mais

Preparatório Ancord. Módulo 15 Mercados Derivativos

Preparatório Ancord. Módulo 15 Mercados Derivativos Preparatório Ancord Módulo 15 Mercados Derivativos XV Mercados Derivativos Produtos Modalidades Operacionais Liquidação - 12 questões - Correspondem a 15% do total da prova - Quantidade mínima exigida

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Prefácio, xiii 1 Função dos juros na economia, 1 1.1 Consumo e poupança, 1 1.1.1 Necessidade natural de poupar, 2 1.1.2 Consumo antecipado paga juro, 2 1.2 Formação da taxa de juro, 4 1.2.1 Juro e inflação,

Leia mais

Economia. Modelo de precificação de ativos e avaliação de riscos. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo de precificação de ativos e avaliação de riscos. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo de precificação de ativos e avaliação de riscos Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELOS DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS E AVALIAÇÃO DE RISCO O modelo CAPM (Capital

Leia mais

Professor. Welington

Professor. Welington Professor. Welington Uma aplicação financeira nada mais é do que a compra de um produto financeiro com o objetivo de aumentar o capital inicial. + = Espera-se uma recompensa pelo não uso do dinheiro! Ter

Leia mais

MANUAL DE TÍTULOS PÚBLICOS DE RENDA FIXA

MANUAL DE TÍTULOS PÚBLICOS DE RENDA FIXA São Paulo, 2014 MANUAL DE TÍTULOS PÚBLICOS DE RENDA FIXA Autores: Carlos Leite Guilherme Sola Maria Luiza Nassim Ghosn Pedro Fischer Tatiana Ikeda Condo Wenderson Oliveira Carloshls@al.insper.edu.br Guilhermess3@al.insper.edu.br

Leia mais

ORÇAMENTO DE CAPITAL COM RISCO

ORÇAMENTO DE CAPITAL COM RISCO Capítulo 7 * TERMOS-CHAVE Análise de sensibilidade Fator equivalente à certeza Risco Simulação Taxa livre de risco Medida da extensão pela qual um fator varia quando outro fator varia. Fator usado para

Leia mais

Resultado. PREVI Futuro - Nov / =

Resultado. PREVI Futuro - Nov / = Resultado PREVI Futuro - Nov / 2017 - = Balanço Patrimonial Ativo Passivo Onde estão aplicados todos os recursos do Plano PREVI Futuro Estes são distribuídos em uma Carteira de Investimentos Distribuição

Leia mais

PERFIL DE INVESTIMENTO OUTUBRO/2017

PERFIL DE INVESTIMENTO OUTUBRO/2017 PERFIL DE INVESTIMENTO OUTUBRO/2017 INTRODUÇÃO As contribuições mensais feitas para os Planos HP e Agilent, administrados pela HP Prev, são investidas de acordo com o perfil de investimento escolhido pelos

Leia mais

PREVI futuro - Out / = Resultado

PREVI futuro - Out / = Resultado PREVI futuro - Out / 2017 - = Resultado Balanço Patrimonial Ativo Passivo Onde estão aplicados todos os recursos do Plano PREVI Futuro Estes são distribuídos em uma Carteira de Investimentos Distribuição

Leia mais

César Frade Finanças Privadas Títulos de Renda Fixa

César Frade Finanças Privadas Títulos de Renda Fixa César Frade Finanças Privadas Títulos de Renda Fixa Olá pessoal, PRECIFICAÇÃO X RISCO Estou nesse artigo disponibilizando a vocês mais uma parte do meu material de Finanças que, em breve, também deverá

Leia mais

Imunização TRF. Prof. José Valentim Machado Vicente, D.Sc. Aula 4

Imunização TRF. Prof. José Valentim Machado Vicente, D.Sc. Aula 4 Imunização TRF rof. José Valentim Machado Vicente, D.Sc. jose.valentim@gmail.com Introdução Imunizar um portfolio ou uma posição em bônus significa tomar uma posição em outro contrato (bônus, opção, futuro)

Leia mais

Adesão ao Plano de Benefícios HP

Adesão ao Plano de Benefícios HP Adesão ao Plano de Benefícios HP OBJETIVO DA HP PREV Proporcionar aos seus participantes a oportunidade de contribuir para a HP Prev e, juntamente com as contribuições da patrocinadora, formar uma renda

Leia mais

Contratos a termo e futuro Mercado brasileiro

Contratos a termo e futuro Mercado brasileiro Contratos a termo e futuro Mercado brasileiro José Valentim Machado Vicente, D. Sc. jose.valentim@gmail.com Aula 3 Conteúdo da aula Contratos a Termo e Futuro Futuro de Dólar Futuro de Ibovespa DI Futuro

Leia mais

TÍTULO PÚBLICO FEDERAL. Manoela Barreto

TÍTULO PÚBLICO FEDERAL. Manoela Barreto TÍTULO PÚBLICO FEDERAL Manoela Barreto EXPERIÊNCIA Economista Diretora de ONG que divulga a ENEF Sócia da Ourum Investimentos e Câmbio Demais detalhes TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS - CONCEITO Um título público

Leia mais

Aula 10. Bibliograa: BKM, cap. 10. Cláudio R. Lucinda FEA-RP/USP. Aula 10

Aula 10. Bibliograa: BKM, cap. 10. Cláudio R. Lucinda FEA-RP/USP. Aula 10 Bibliograa: BKM, cap. 10 Objetivos da Aula 1 Títulos de Dívida Títulos de Dívida Como avaliar títulos Objetivos da Aula 1 Títulos de Dívida Títulos de Dívida Como avaliar títulos 2 Avaliação das NTN Brasileiras

Leia mais

Matemática Financeira Aulas 3 e 4. 1 Profa. Msc. Érica Siqueira

Matemática Financeira Aulas 3 e 4. 1 Profa. Msc. Érica Siqueira Matemática Financeira Aulas 3 e 4 1 Profa. Msc. Érica Siqueira Matemática Financeira Objetivos de aprendizagem: Depois de ler e discutir este tópico você será capaz entender Utilizar a calculadora HP12c

Leia mais

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare QUESTÕES CPA 10 MÓDULO 3 1) O Produto Interno Bruto de uma economia representa, em valores monetários e para determinado período, a soma de todos os bens e serviços a) intermediários e finais, a preço

Leia mais

Provisões Técnicas (obrigações com segurados) geram Ativos Garantidores (bens para cobrir provisões) Teste de Adequação de Passivos (TAP)

Provisões Técnicas (obrigações com segurados) geram Ativos Garantidores (bens para cobrir provisões) Teste de Adequação de Passivos (TAP) FEA- USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC0550 - Contabilidade e Análise de Balanços de Seguradoras TEMA 2: Outros Eventos e Transações de uma seguradora Parte 4 Normas prudenciais

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA - SUPERINTENSIVO 8 AULAS

MATEMÁTICA FINANCEIRA - SUPERINTENSIVO 8 AULAS MATEMÁTICA FINANCEIRA - SUPERINTENSIVO 8 AULAS SEFAZ-SALVADOR BANCA: FUNCAB 1. Juros simples. 2. Juros compostos. Taxa nominal, taxa real e taxa efetiva. Taxas equivalentes. Capitais equivalentes. Capitalizacao

Leia mais

Finanças 1. Aulão Quiz 1

Finanças 1. Aulão Quiz 1 Finanças 1 Aulão Quiz 1 Conceitos 1. Fluxos de caixa financeiros 2. Projeção de crescimento da empresa 3. Análise de fluxos de caixa descontados 4. Análise de projetos 1. Fluxos de caixa financeiros a.

Leia mais

PERFIL DE INVESTIMENTO OUTUBRO/2018

PERFIL DE INVESTIMENTO OUTUBRO/2018 PERFIL DE INVESTIMENTO OUTUBRO/2018 INTRODUÇÃO As contribuições mensais feitas para os Planos HP são investidas de acordo com o perfil de investimento escolhido pelos participantes denominados: SUPERCONSERVADOR

Leia mais

1. PÚBLICO-ALVO: O FUNDO tem como público alvo os investidores em geral, que buscam superar o CDI.

1. PÚBLICO-ALVO: O FUNDO tem como público alvo os investidores em geral, que buscam superar o CDI. LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O REAG ABSOLUTO FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO Informações referentes a Fev/2019 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o REAG ABSOLUTO

Leia mais

Lista 1 - Juros Simples

Lista 1 - Juros Simples MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA 1 a LISTA DE EXERCÍCIOS Prof. Ânderson Vieira 1. Calcular a taxa mensal proporcional de juros de: (a) 14,4% ao ano; (b) 6,8% ao quadrimestre; (c) 11,4% ao semestre; (d) 110,4%

Leia mais

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula de revisão Primeira parte

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula de revisão Primeira parte Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula de revisão Primeira parte Preferências, utilidade e escolha Preferências completas - quaisquer duas cestas podem ser comparadas reflexivas - qualquer cesta

Leia mais

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Viagem BM&FBOVESPA - 01/09 Horário saída: 6h30 (em ponto!) Local: Bloco B2 - FEA-RP/USP Programação

Leia mais

ONDE ESTAMOS? Mais de 40 mil clientes. 110 escritórios pelas principais cidades do Brasil. Mais de 600 Agentes Autônomos de Investimentos.

ONDE ESTAMOS? Mais de 40 mil clientes. 110 escritórios pelas principais cidades do Brasil. Mais de 600 Agentes Autônomos de Investimentos. NOSSA HISTÓRIA A UM INVESTIMENTOS S/A Corretora de Títulos e Valores Mobiliários é uma instituição financeira independente e atua no mercado financeiro há 40 anos. Em 2008 iniciou um processo de reestruturação,

Leia mais

Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30

Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de setembro de 2003 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores independentes

Leia mais

Lista de Exercícios Análise de Investimentos.

Lista de Exercícios Análise de Investimentos. Lista de Exercícios Análise de Investimentos. 1. Em um investimento que está sob o regime de capitalização composta: a) A taxa de juro em cada período de capitalização incide sobre o capital inicial investido

Leia mais

6. Análise dos Resultados Fundo de Pensão

6. Análise dos Resultados Fundo de Pensão Capítulo 6 Fundo de Pensão 6. Análise dos Resultados Fundo de Pensão Este capítulo tem como objetivo a análise dos resultados obtidos através da modelagem dos dados de um fundo de pensão. A partir daí,

Leia mais

Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação

Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação Lista de Exercícios: 1. Quando se estuda como determinado evento ou política afeta o mercado, a elasticidade fornece informações quanto: a. aos efeitos da equidade

Leia mais

ARX Elbrus Debêntures Incentivadas FIM Credito Privado

ARX Elbrus Debêntures Incentivadas FIM Credito Privado ARX Elbrus Debêntures Incentivadas FIM Credito Privado Maio 2019 Material de divulgação ARX Elbrus Debêntures Incentivadas FIM CP Características Gerais Classificação Multimercado Fundo isento de IR para

Leia mais