ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FILTRAÇÃO PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FILTRAÇÃO PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA"

Transcrição

1 ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FILTRAÇÃO PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA

2 FILTRAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Alimentação Na filtração, as partículas sólidas suspensas em um fluido são separadas usando um meio poroso. Torta Filtrado Meio poroso Ele separa as partículas em uma fase sólida ( torta ) e permite o escoamento de um fluido claro ( filtrado ). O fluido pode ser um gás ou um líquido. O produto pode ser tanto o fluido clarificado quanto a torta de partículas sólidas.

3 Aplicações em função das características da suspensão:

4 O princípio da filtração industrial e o do equipamento de laboratório é o mesmo, apenas muda a quantidade de material a ser filtrado. Bomba de vácuo Filtro de Papel O aparelho de filtração de laboratório mais comum é denominado filtro de Büchner. O líquido é colocado por cima e flui por ação da gravidade e no seu percurso encontra um tecido poroso (um filtro de papel). Como a resistência à passagem pelo meio poroso aumenta no decorrer do tempo, usa-se um vaso Kitasato conectado a uma bomba de vácuo.

5 Os filtros industriais podem ser feitos para funcionar: em batelada (a torta é retirada depois de cada corrida) ou de forma contínua (a torta sólida é retirada continuamente). Os filtros podem funcionar: - por ação da gravidade, o líquido flui devido a existência de uma coluna hidrostática; - por ação de força centrífuga; - por meio da aplicação de pressão ou vácuo para aumentar a taxa de fluxo. O meio de filtração pode ser: - um leito poroso de materiais sólidos inertes, - um conjunto de placas, marcos e telas em uma prensa, - um conjunto de folhas duplas dentro de um tanque, - um cilindro rotativo mergulhado na suspensão, - ou discos rotativos mergulhados na suspensão. - ou bolsas ou cartuchos dentro de uma carcaça.

6 Filtros de leito fixo Entrada do líquido Partículas sólidas separadas Defletor Placa metálica perfurada ou com ranhuras Partículas finas Partículas grossas Líquido clarificado O tipo de filtro mais simples. Se usa no tratamento de água potável, quando se tem grandes volumes de líquido e pequenas quantidades de sólidos. A camada de fundo é composta de cascalho grosso que descansa em uma placa perfurada ou com ranhuras. Acima do cascalho é colocada areia fina que atua realmente como filtro.

7 Filtro prensa Um dos tipos mais usados na industria. Usam placas e marcos colocados em forma alternada. Utiliza-se tela (tecido de algodão ou de materiais sintéticos) para cobrir ambos lados das placas. Filtro de tecido Alimentação Filtrado Marco Torta Placa

8 Filtro-Prensa

9 A alimentação é bombeada à prensa e flui pelas armações. Os sólidos acumulam-se como torta dentro da armação. O filtrado flui entre o filtro de tecido e a placa pelos canais de passagem e sai pela parte inferior de cada placa. Filtro de tecido Alimentação A filtração prossegue até o espaço interno da armação esteja completamente preenchida com sólidos. Marco Torta Filtrado Placa Nesse momento a armação e as placas são separadas e a torta retirada. Depois o filtro é remontado e o ciclo se repete.

10 Filtros de folhas Foi projetado para grandes volumes de líquido e para ter uma lavagem eficiente. Cada folha é uma armação de metal oca coberta por um filtro de tecido. Elas são suspensas em um tanque fechado. A alimentação é introduzida no tanque e passa pelo tecido a baixa pressão. A torta se deposita no exterior da folha. O filtrado flui para dentro da armação oca. Após a filtragem, ocorre a limpeza da torta. O líquido de lavagem entra e segue o mesmo caminho que a alimentação. A torta é retirada por uma abertura do casco.

11 Filtros de folhas

12 Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo. Ele filtra, lava e descarrega a torta de forma contínua. O tambor é recoberto com um meio de filtração conveniente. Uma válvula automática no centro do tambor ativa o ciclo de filtração, secagem, lavagem e retirada da torta. O filtrado sai pelo eixo de rotação. Existem passagens separadas para o filtrado e para o líquido de lavagem. Há uma conexão com ar comprimido que se utiliza para ajudar a raspadeira de facas na retirada da torta. Carga Secagem Suspensão Ciclo de lavagem Secagem Descarga Válvula automática Formação da torta

13 Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo.

14 Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo.

15 Filtro contínuo de discos rotativos É um conjunto de discos verticais que giram em um eixo de rotação horizontal. Este filtro combina aspectos do filtro de tambor rotativo a vácuo e do filtro de folhas. Cada disco (folha) é oco e coberto com um tecido e é em parte submerso na alimentação. A torta é lavada, secada, e raspada quando o disco gira.

16 Filtro de Cartucho O filtro de cartucho é de operação contínua e limpeza automática. É composto de uma carcaça onde se colocam cartuchos (ou bolsas). O gás sujo é forçado a passar através dos cartuchos, em cuja superfície as partículas são retidas. O gás limpo é conduzido à parte interna do filtro e em seguida ao exaustor. O processo de limpeza do cartucho é feito automaticamente através de pulsos de ar comprimido.

17 Meios de Filtração e Auxiliares de Filtração 1. Meios de filtração. O meio para filtração industrial deve: Retirar o sólido a ser filtrado da alimentação e gerar um filtrado claro. Permitir que a torta com filtro seja removida de forma fácil e limpa. Ser forte o suficiente para não rasgar e ser quimicamente resistente às soluções usadas. Para que a taxa da filtração não fique muito lenta os poros devem ficar livres e não ser obstruídos.

18 Auxiliares de Filtração Certos compostos podem ser usados para ajudar a filtração, como a terra de diatomáceas que é formada principalmente de sílica. Também são empregados a celulose de madeira e outros sólidos porosos inertes. Esses compostos podem ser usados de vários modos: 1. Como pré-cobertura antes da filtração. O auxiliar de filtração prevenirá os sólidos gelatinosos de entupir o filtro e também permitirá um filtrado mais claro.. Acrescentados à alimentação antes da filtração. Aumenta a porosidade da torta e reduz a resistência da torta durante a filtração. 3. Em um filtro rotativo, o auxiliar de filtração pode ser aplicado como uma pré-cobertura. Posteriormente, as fatias finas desta camada são cortadas junto com a torta.

19 Teoria Básica de Filtração Queda de pressão de fluido através da torta A figura mostra uma seção de um filtro em um tempo t (s) medido a partir do início do fluxo. A espessura da torta é L (m). A área da seção transversal é A (m ), e a velocidade linear do filtrado na direção L é v (m/s) Meio filtrante Alimentação da suspensão Filtrado Incremento da torta

20 A equação de Poiseuille explica o fluxo laminar em um tubo, que no sistema internacional de unidades (SI) pode ser descrito como: P 3µ v L D Onde: p é a pressão (N/m ) v é a velocidade no tubo (m/s) D é o diâmetro (m) L é o comprimento (m) µ é a viscosidade (Pa.s)

21 No caso de fluxo laminar em um leito empacotado de partículas a equação de Carman-Kozeny tem sido aplicada à filtração com sucesso: Onde: P 3µ v L D p c L k (1 ε ) 1 µ v S k 1 é uma constante para partículas de tamanho e forma definida µ é a viscosidade do filtrado em Pa.s v é a velocidade linear em m/s ε é a porosidade da torta L é a espessura da torta em m S 0 é a área superficial específica expressa em m / m 3 P c é a diferença de pressão na torta N/m ε 3 0

22 A velocidade linear é baseada na área da seção transversal vazia: Onde: v dv / dt A A é a área transversal do filtro (m ) V é o volume coletado do filtrado em m 3 até o tempo t (s).

23 A espessura da torta L depende do volume do filtrado V são obtidas a partir do balanço material. LA( 1 ε ) ρ p c ( V+ εla) Onde: c s kg de sólidos/m 3 do filtrado, ρ p é a densidade de partículas sólidas na torta em kg/m 3 L c s ( V m c p + εla) s V total A(1 ε ) ρ p A p c k1 µ v(1 ε ) S0 3 L dv A dt k p ( 1 ε S 3 ρ ε 1 ) p c 0 µ csv A ε v dv A dt s dv / dt pc µ c α A sv

24 Para a resistência do leito temos: dv A dt pc µ c α A sv Onde α é a resistência específica da torta (m/kg) definida como: α k ε S 3 ρ ε 1 (1 ) p 0 Para a resistência da tela filtrante, podemos usar a Equação de Darcy: dv A dt p µ R Onde: R m é a resistência ao fluxo do meio filtrante (m -1 ) P f é a queda de pressão no filtro f m

25 dv A dt pc µ c α A sv dv A dt p µ R f m Como as resistências da torta e do meio filtrante estão em série, podem ser somadas: dv A dt p αcsv µ + A R m Onde p p c (torta) + p f (filtro)

26 dv A dt p αcsv µ + A R m A equação anterior pode ser invertida para dar: dt µα cs µ V+ dv A ( p) A( p) R m dt dv K V p + B Onde K p está em s/m 6 e B em s/m 3 : K p cs µα Rm B µ A ( p) A( p)

27 Filtração à pressão constante Para pressão constante e α constante (torta incompressível), V e t são as únicas variáveis. dt dv µαc s V A ( p) µ + R A( p) Integração para obter o tempo da filtração t em (s): t v K p dt K pv B) dv t Dividindo por V: t V K p m dt dv K V p + ( V + BV V + B Onde V é o volume total do filtrado (m 3 ) reunido em t (s) B

28 Para saber o tempo de filtração é necessário conhecer α e R m. t K p V K cs µα A ( p) + BV Rm B µ A( p) p Para isso, posso utilizar a equação dividida por V: t V K p V + B E traçar um gráfico de t/v versus V

29 Preciso dos dados de volume coletado (V) em tempos diferentes de filtração. t V K p V + B t / V Y A.X + B K p 1 µα c s A ( p) Rm B µ A( p) V

30 t V K K p coeficiente angular da reta p V+ B K p 1 µαcs A ( p) B coeficiente linear da reta Rm B µ A( p) Com K p e B pode-se determinar diretamente o tempo de filtração. K p t V + BV Porém o cálculo de α (resistência específica da torta) e de R m (resistência do meio filtrante) permite obter a equação do tempo de filtração em termos dos parâmetros básicos da operação t µαc s V A ( p) + µ Rm V A( p)

31 Exercício: Avaliação das Constantes para Filtração à Pressão Constante Contam-se com os dados da filtração em laboratório de uma suspensão de CaCO 3 em água a 98, K (5 C) e a uma pressão constante ( p) de 338 kn /m. Área do filtro prensa de placa-e-marco A 0,0439 m Concentração de alimentação c s 3,47 kg/m 3 Calcule as constantes α e R m a partir dos dados experimentais de volume de filtrado (m 3 ) versus tempo de filtração (s). Estime o tempo necessário para filtrar 1m 3 da mesma suspensão em um filtro industrial com 1m de área. Se o tempo limite para essa filtração fosse de 1h, qual deveria ser a área do filtro?

32 Tempo (s) Volume (m 3 ) 4,4 0,498 x ,5 1,000 x ,3 1,501 x ,6,000 x ,7,498 x ,1 3,00 x ,0 3,506 x ,6 4,004 x ,4 4,50 x ,3 5,009 x 10-3 A 0,0439 m c s 3,47 kg/m 3 µ 8,937 x 10-4 Pa.s (água a 98, K) ( p) 338 kn/m Rm B µ A( p) K p cs µα A ( p) t µαc s A p) ( V + µ Rm V A( p)

33 Solução: Dados são usados para obter t/v t V x 10 3 (t/v) x ,4 0,498 8,84 9,5 1,000 9,50 t/v ,3 1,501 10, ,6,000 1,30 34,7,498 13,89 46,1 3,00 15,36 59,0 3,506 16,83 73,6 4,004 18,38 89,4 4,50 19,86 107,3 5,009 1, y 3E+06x R² V

34 Solução: Dados são usados para obter t/v Y X Y 3 x X B 6400 s/m 3 + B y 3E+06x R² Kp/ 3,00 x 10 6 s/m 6 Kp 6,00 x 10 6 s/m 6 K p 6,00 x10 α 1,863 x µα cs A ( p) m / kg (8,937 x10 (0,0439) 4 )( α)(3,47) 3 (338 x 10 ) B 6400 R m 10,63 x10 4 µrm (8,937 x10 )(R A( p) 0,0439 (338 x10 10 m 1 m 3 ) )

35 Solução: V p A R V p A c t m s ) ( ) ( + µ µα 1 ) 10 )(10,63 10 (8,937 1 )(3,47) 10 )(1,863x 10 (8,937x x x t + 1 ) 10 1(338 1 ) 10 ( x x x x t + horas segundos t 68 1,,

36 Solução: V p A R V p A c t m s ) ( ) ( + µ µα t + 1, m A A A s t A A t +

37 Compressibilidade da torta Torta incompressível (α constante): um aumento na vazão acarreta em um aumento proporcional da queda de pressão ( p), ou seja, para dobrar a vazão da filtração, deve-se dobrar ( p). dv p A dt αcsv µ + Rm A Torta compressível (α f( p)): um aumento na vazão acarreta em um aumento maior que o proporcional da queda de pressão ( p), ou seja, para dobrar a vazão da filtração, deve-se utilizar uma ( p) maior que o dobro. Equação empírica comumente utilizada: α α 0 ( p) s s 0 para torta incompressível s é o fator de compressibilidade varia entre 0, e 0,8, na prática.

38 Exercício: Filtrações a pressão constante foram realizadas para uma suspensão de CaCO 3 em H O sendo obtidos os resultados apresentados na tabela. A superfície total de filtração foi 440 cm², a massa de sólidos por volume de filtrado foi de 3,5 g/l e a temperatura foi de 5 o C (µ HO 0,886x10-3 kg/[m s]). Calcule os valores de α e R m em função da diferença de pressão e elabore uma correlação empírica entre α e P. Experimento: P 5x10 4 1x10 5 x x x10 5 V(L) t1 t t3 t3 t5 0,5 13,7 8, 4,9,9 1,7 1 46,7 8, 17, 10,4 6,3 1,5 99,1 60, 36,7,3 13,6 170,8 104,1 63,7 38,8 3,6,5 61,8 159,9 97,9 59,8 36,5 3 37, 7,5 139,4 85,3 5,1 3,5 307,1 188,3 115,3 70, ,6 44,5 149,8 91,7 4,5 308,1 188,8 115, ,9 3,3 14,4 5,5 80,4 171,9 6 33,9 04,1

39 Solução: V t1/v t/v t3/v t4/v t5/v 0, , , , , , , , , , , , Regressão linear: t/vav+b a K p /cαµ/(a p), BR m µ/(a p) α α 0 p s log(α)log(α 0 ) + s log( p)

40 Solução: Regressão linear: t/vav+b acαµ/(a p), BR m µ/(a p) α α 0 p s log(α)log(α 0 ) + s log( p) P a (s/m^6) B(s/m^3) α(m/kg) R m (1/m) log( p) log(α) 5 x10 4 3,8674x ,5 3,6x10 11,0x , , x10 5,3806x ,0 4,43x10 11,x , ,64613 x10 5 1,4655x ,0 5,45x10 11,5x , , x10 5 9,010x , 6,71x10 11,7x , , x10 5 5,5530x ,8 8,6x10 11,8x , ,91706 log(α 0 )10,146 α 0 1,4x10 10 m/kg s0,3 α 10 0,3 1,4 10 P

41 Exercício: Um filtro prensa com a área de abertura do quadro igual a 1 m e espessura do quadro de 1 cm utiliza 0 quadros para filtrar a suspensão de CaCO 3 utilizada no ensaio anterior. Admitindo que a pressão compressiva utilizada seja de 300 kpa, que a massa específica da torta (seca) formada seja deρ torta 1600 kg/m 3 e a do CaCO 3 sejaρ sólido 800 kg/m 3. a) Calcule a área total de filtração; b) Calcule o volume total dos quadros; c) Calcule a porosidadeεda torta; d) Calcule o volume total de filtrado a ser coletado até que os quadros fiquem cheios; e) Calcule o tempo de filtração total até que os quadros fiquem cheios (considere que tenha sido utilizado a mesma lona filtrante do experimento apresentado no exercício anterior). Solução: a) A (lados) x 1 (área de 1 lado) x 0 (quadros) 40 m b) V quadros 1 (área de 1 lado) x 10 - (espessura) x 0 (quadros) 0, m 3 c)εv poros /V torta (V torta -V sólidos )/V torta 1-V sólidos /V torta ε 1-(m/ρ sólido )/(m /ρ torta ) 1-ρ torta /ρ sólido /800 0,43 d) V torta V quadros 0,m 3 ; m torta ρ torta V torta 1600 x 0, 30 kg Vm torta /c 30/3,513,6 m 3 e)αα 0 P s 1, x ( ) 0,3 6, m/kg Por interpolação: R m, m -1 a cαµ/(a P) 3,5x6, x0, /( x 40 x )13,36 s/m 6 br m µ/(a P), , /(40x )1,9 s/m 3 t av +bv13,36 x 13,6 + 1,9 x 13,6 497 s 41,6 min

42 Filtração Contínua Aplicados a filtros de tambor rotativo a vácuo; Alimentação, o filtrado e a torta se movem com mesma velocidade. Resistência do meio filtrante é desprezível, quando comparada a resistência da torta, logo, R m pode ser considerado zero. t µαc s V A ( p) Para caso particular de um filtro rotatório a vácuo, o tempo t é menor que o tempo total do ciclo t c : t f t c Onde f é a fração do ciclo usada para formação da torta. No filtro rotatório, f é a fração submersa da superfície do tambor na suspensão.

43 Exercício: Um filtro de tambor rotativo, estando 33% submerso, será usado para a filtração da suspensão do exercício 1. Calcule a área do filtro necessária para se obter 0,1 m 3 de filtrado por ciclo de filtração, sabendo que: - Será usada uma queda de pressão de 67 kpa; - A resistência do meio filtrante pode ser desprezada; -O tempo de ciclo de filtração é de 50 s. Solução: Equação da filtração contínua a pressão constante: tµαcv /(A p) tf t c 0,33x50 8,5 s αα 0 P s 1, x ( ) 0,3 3, m/kg A[µαcV /(t P)] 0,5 [0, x 3, ,5 x 0,1^/( x 8,5 x )] 0,5 A3,6 m

44 Filtração a velocidade (ou vazão) constante Alimentação do filtro é feita por uma bomba de deslocamento positivo. dv A dt Sendo: Obtém-se: p αcsv µ + R A µ R A m V t m P P dv V velocidade u constante A dt A t perda de pressão no meio filtrante m αµ u ct Considerando a seguinte equação empírica para torta compressível: α α 0 ( ) s P P m P m Obtém-se: ( ) 1 s P P α µ u ct m 0 Linearizando: ( ) ( ) ( 1 s log P P logα u c) log t µ m 0

45 Exercício: A seguinte tabela apresenta os dados experimentais obtidos em uma filtração a vazão constante de uma suspensão de MgCO 3 em água. A velocidade de filtração foi de 0,0005 m/s, a viscosidade do filtrado foi de 0,0009 kg/(ms) e a concentração da suspensão era 17,3 kg/m³. Calcule os parâmetros de filtração R m, s eα 0. P(KPa) t(s) 30, ,5 0 44, , , , , , , ,9 110

46 Determinação de P m : Extrapolando a curva de P versus t, obtem-se uma estimativa aproximada de 7 kpa: Determinação de α 0 e s: R P (kpa) m Cálculo de R m : t (s) Pm 5,9 10 m µ u 0,0009 0, ( ) ( ) ( 1 s log P P logα u c) log t µ α 1, ,7 10 0,0009 0, ,3 0 m 0 m kg s 1 0,6757 0,343

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Filtração

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Filtração ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA Filtração FILTRAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Alimentação Na filtração, as partículas sólidas suspensas em um fluido são separadas usando um meio

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO. 1º semestre de 2012

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO. 1º semestre de 2012 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO Prof. MSc.. Sérgio S R. Montoro 1º semestre de 01 FILTRAÇÃO Filtrar consiste em separar mecanicamente as partículas sólidas de uma suspensão líquida com o

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO. 1º semestre de 2013

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO. 1º semestre de 2013 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO Prof. MSc.. Sérgio S R. Montoro 1º semestre de 013 FILTRAÇÃO Filtrar consiste em separar mecanicamente as partículas sólidas de uma suspensão líquida com o

Leia mais

Filtração. Operações Unitárias. Colégio Técnico de Lorena - COTEL. Prof. Lucrécio Fábio. Departamento de Engenharia Química

Filtração. Operações Unitárias. Colégio Técnico de Lorena - COTEL. Prof. Lucrécio Fábio. Departamento de Engenharia Química Colégio Técnico de Lorena - COTEL Operações Unitárias Filtração Prof. Lucrécio Fábio Departamento de Engenharia Química Atenção: Este roteiro destina-e exclusivamente a servir como base de estudo. Figuras

Leia mais

Aula: Processo de Filtração

Aula: Processo de Filtração Aula: Processo de Filtração Definição: É uma operação unitária que tem por finalidade, a separação de um sólido insolúvel presente em um fluido (líquido ou gás), através da passagem desta mistura sólido-fluido

Leia mais

Operações Unitárias Experimental II Filtração. Professora: Simone de Fátima Medeiros

Operações Unitárias Experimental II Filtração. Professora: Simone de Fátima Medeiros Operações Unitárias Experimental II Filtração Professora: Simone de Fátima Medeiros Lorena SP-2014 Conceito Separação sólido-fluido: Separação de partículas sólidas contidas em um fluido (líquido ou gás)

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br FILTRAÇÃO 1 Semestre de 2015 Introdução Filtração: separação de partículas

Leia mais

12 e 13. Sedimentação e Filtração

12 e 13. Sedimentação e Filtração Universidade de São Paulo Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Disciplina: Operações Unitárias I 12 e 13. Sedimentação e Filtração Profa. Dra. Milena Martelli Tosi mmartelli@usp.br Sistemas

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Conteúdo Filtração Parte 1 - Mecanismos de filtração - Perda de carga relativa à

Leia mais

Operações de separação mecânica Filtração

Operações de separação mecânica Filtração Operações de separação mecânica Filtração Operações Unitárias I Ano Lectivo 2016/2017 Joana Rodrigues Operações de separação mecânica Sedimentação (Decantação) Partículas no estado sólido ou gotas de líquido

Leia mais

( 2. A = 0,0439 m 2. c s = 23,47 kg/m 3. µ = 8,937 x 10-4 Pa.s (água a 298,2 K) ( p) = 338 kn/m 2

( 2. A = 0,0439 m 2. c s = 23,47 kg/m 3. µ = 8,937 x 10-4 Pa.s (água a 298,2 K) ( p) = 338 kn/m 2 Exercício: valiação das Consanes para Filração à Pressão Consane Cona-se co os dados da filração e laboraório de ua suspensão de CaCO 3 e água a 98, K (5 C e a ua pressão consane ( p de 338 kn /. Área

Leia mais

Operações Mecânicas: Filtração. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão 2016

Operações Mecânicas: Filtração. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão 2016 Operações Mecânicas: Filtração Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão 2016 FILTRAÇÃO É a separação de sólidos de uma suspensão pela passagem da mesma através de um meio filtrante, no qual os sólidos

Leia mais

Bacharelado em Farmácia. Disciplina:Operações Unitárias em Indústria 8 Período Prof.a: Msd. Érica Muniz Filtração

Bacharelado em Farmácia. Disciplina:Operações Unitárias em Indústria 8 Período Prof.a: Msd. Érica Muniz Filtração Bacharelado em Farmácia Disciplina:Operações Unitárias em Indústria 8 Período Prof.a: Msd. Érica Muniz Filtração FILTRAÇÃO Nas indústrias de alimentos e bebidas, a filtração aparece na produção de suco

Leia mais

FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS

FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS É A MELHOR E MAIS MODERNA TÉCNICA DA ENGENHARIA QUÍMICA PARA OBTER O CONTATO EFICIENTE ENTRE SÓLIDOS E FLUIDOS, ASSIM COMO TRANSPORTÁ-LOS ENTRE VASOS, TUBULAÇÕES, ETC. O CONTATO

Leia mais

Sumário. Introdução Conceitos Básicos de OPU Processos de Separação Secagem Evaporação Filtração

Sumário. Introdução Conceitos Básicos de OPU Processos de Separação Secagem Evaporação Filtração Filtração - OPU Sumário Introdução Conceitos Básicos de OPU Processos de Separação Secagem Evaporação Filtração Filtração Processos de Separação: Físico ou Químico Conceito: Processo de separação, sólidofluido

Leia mais

Operações Unitárias na Indústria de Alimentos

Operações Unitárias na Indústria de Alimentos Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Departamento Acadêmico de Alimentos Operações Unitárias na Indústria de Alimentos Operações Unitárias na Indústria de Alimentos PROFESSORA MARIANNE

Leia mais

Tipos de filtros. Teoria da Filtração. Tipos de filtros. Tipos de filtros

Tipos de filtros. Teoria da Filtração. Tipos de filtros. Tipos de filtros Filtração é uma operação unitária que tem por objetivo a separação mecânica de um sólido de um fluido, seja este fluido um líquido ou gás. Suspensão Filtração Resíduo, torta ou bolo Meio Filtrante permeável

Leia mais

LOQ Fenômenos de Transporte I

LOQ Fenômenos de Transporte I LOQ 4083 - Fenômenos de Transporte I FT I 1 EXERCÍCIOS Prof. Lucrécio Fábio dos Santos Departamento de Engenharia Química LOQ/EEL Atenção: Estas notas destinam-se exclusivamente a servir como roteiro de

Leia mais

2a LISTA DE EXERCÍCIOS

2a LISTA DE EXERCÍCIOS IPH 01107 a LISTA DE EXERCÍCIOS 1) Para o escoamento de 15 N/s de ar [R = 87 m /(s.k)] a 30 o C e 100 kpa (absoluta), através de um conduto de seção transversal retangular com 15 X 30 cm, calcule (a) a

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECAPTULAÇÃO DOS CONTEÚDOS

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECAPTULAÇÃO DOS CONTEÚDOS Curso : Engenharia civil Disciplina: Fenômeno dos transportes Professor(a): Nome do(s) Aluno(a)(s): LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECAPTULAÇÃO DOS CONTEÚDOS Período Letivo: 2014.2 Unidade: I Nota: Semestre:

Leia mais

Instrumentação Eletroeletrônica. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela

Instrumentação Eletroeletrônica. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Instrumentação Eletroeletrônica Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Medição de Vazão Na maioria das operações realizadas nos processos industriais é muito importante efetuar a medição e o controle da quantidade

Leia mais

8 FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS

8 FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS 8 FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS É A MELHOR E MAIS MODERNA TÉCNICA DA ENGENHARIA QUÍMICA PARA OBTER CONTATO EFICIENTE ENTRE SÓLIDOS E FLUIDOS, E TAMBÉM COMO TRANSPORTÁ-LOS ENTRE VASOS, TUBULAÇÕES, ETC. O CONTATO

Leia mais

Operações Unitárias: Centrifugação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: Centrifugação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Operações Unitárias: Centrifugação Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão CENTRIFUGAÇÃO Gravidade x força centrífuga ( rotação) Líquido x líquido, ou líquido x sólido por sed. é lenta: pesos específicos

Leia mais

Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular

Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular 1. (Petrobrás/2010) Um oleoduto com 6 km de comprimento e diâmetro uniforme opera com um gradiente de pressão de 40 Pa/m transportando

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II. Prof. Gerônimo

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II. Prof. Gerônimo OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II Prof. Gerônimo EMENTA: Destilação Diferencial - Descrição do processo e aplicações - Equacionamento do processo - Práticas em laboratório. Filtração - Princípios de

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS M. D. MARQUES 1 e V. V. MURATA 1 1 Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Química e-mail para contato:

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte Exercício 10.68 (8ª Edição) Uma bomba no sistema mostrado retira água de um poço e lança-a num tanque

Leia mais

+ MECÂNICA DOS FLUIDOS. n DEFINIÇÃO. n Estudo do escoamento de li quidos e gases (tanques e tubulações) n Pneuma tica e hidraúlica industrial

+ MECÂNICA DOS FLUIDOS. n DEFINIÇÃO. n Estudo do escoamento de li quidos e gases (tanques e tubulações) n Pneuma tica e hidraúlica industrial Mecânica Sólidos INTRODUÇÃO MECÂNICA DOS FLUIDOS FBT0530 - FÍSICA INDUSTRIAL PROFA. JULIANA RACT PROFA. MARINA ISHII 2018 Fluidos O que é um fluido? MECÂNICA DOS FLUIDOS PROPRIEDADE SÓLIDOS LÍQUIDOS GASES

Leia mais

Escoamento completamente desenvolvido

Escoamento completamente desenvolvido Escoamento completamente desenvolvido A figura mostra um escoamento laminar na região de entrada de um tubo circular. Uma camada limite desenvolve-se ao longo das paredes do duto. A superfície do tubo

Leia mais

Transferência de Calor 1

Transferência de Calor 1 Transferência de Calor Guedes, Luiz Carlos Vieira. G94t Transferência de calor : um / Luiz Carlos Vieira Guedes. Varginha, 05. 80 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World

Leia mais

Exercícios Mecânica de Fluídos. Introdução (Estática dos fluídos)

Exercícios Mecânica de Fluídos. Introdução (Estática dos fluídos) Exercícios Mecânica de Fluídos Introdução (Estática dos fluídos) 1. A densidade do ouro é de aproximadamente 19 g/cm 3. O que significa esse número? 2. Uma substância tem 90 g de massa e volume de 15 cm

Leia mais

Lista de Exercícios. 1. Transformar:

Lista de Exercícios. 1. Transformar: Lista de Exercícios 1. Transformar: a) p = 10,539 kn/m 2 em kgf/m 2 b) p = 25 kgf/cm 2 em kgf/m 2 e lb/ft 2 c) µ = 0,001 lb.s/ft 2 em N.s/m 2 e kg/(m.s) d) R = 1,811 N.m/kg.K em lb.ft/(slug o R) e )Pot

Leia mais

PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico

PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico Exercícios PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pacífico 2 Semestre de 2016 PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I (EP-PME) Exercícios 2 Semestre de 2016 1 / 20 Conteúdo da Aula 1

Leia mais

Regime Permanente. t t

Regime Permanente. t t Regime ermanente ω t t 0 0 t Regime Transiente ω t0 t 0 t Escoamento Uniforme/variado Escoamento Uniforme/variado Escoamento Variado Escoamentos Escoamento Irrotacional V V iˆ V ˆ j V kˆ campo vetorial

Leia mais

12 FILTRAÇÃO FILTRAR CONSISTE EM SEPARAR MECÂNICAMENTE AS PARTÍCULAS SÓLIDAS DE UMA SUSPENSÃO LÍQUIDA COM O AUXÍLIO DE UM LEITO POROSO.

12 FILTRAÇÃO FILTRAR CONSISTE EM SEPARAR MECÂNICAMENTE AS PARTÍCULAS SÓLIDAS DE UMA SUSPENSÃO LÍQUIDA COM O AUXÍLIO DE UM LEITO POROSO. 12 FILTRAÇÃO 12.1 DEFINIÇÕES: FILTRAR CONSISTE EM SEPARAR MECÂNICAMENTE AS PARTÍCULAS SÓLIDAS DE UMA SUSPENSÃO LÍQUIDA COM O AUXÍLIO DE UM LEITO POROSO. A SEPARAÇÃO DE POEIRAS ARRASTADAS PELOS GASES UTILIZANDO

Leia mais

UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones. Aula 2: Hidrodinâmica

UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones. Aula 2: Hidrodinâmica UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones Aula 2: Hidrodinâmica Definições Escoamento laminar (ou constante). É quando cada partícula do fluido possui uma trajetória suave, de modo que as trajetórias

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 2

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Questão 1. O escoamento no tubo na figura abaixo enche um tanque de armazenagem cilíndrico conforme mostrado. No tempo t = 0, a profundidade da água é 30 cm. Calcule o tempo necessário

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS. 1) A figura abaixo mostra, de forma simplificada, o sistema de freios a disco de um

LISTA DE EXERCÍCIOS. 1) A figura abaixo mostra, de forma simplificada, o sistema de freios a disco de um LISTA DE EXERCÍCIOS 1) A figura abaixo mostra, de forma simplificada, o sistema de freios a disco de um automóvel. Ao se pressionar o pedal do freio, este empurra o êmbolo de um primeiro pistão que, por

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 18 Exercícios Complementares. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 18 Exercícios Complementares. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 18 Exercícios Complementares Tópicos Abordados Nesta Aula. Exercícios Complementares. 1) A massa específica de uma determinada substância é igual a 900kg/m³, determine o volume ocupado por uma massa

Leia mais

Exercício 136 Dado: Exercício 137

Exercício 136 Dado: Exercício 137 Exercício 136: O trecho da instalação de bombeamento representado a seguir, transporta óleo com uma vazão de 19,6 m³/h. Na temperatura de escoamento o óleo apresenta massa específica igual a 936 kg/m³;

Leia mais

) (8.20) Equipamentos de Troca Térmica - 221

) (8.20) Equipamentos de Troca Térmica - 221 onde: v = &m = Cp = h lv = U = A = T = t = volume específico vazão em massa (Kg/h) calor específico calor latente de vaporização coeficiente global de troca térmica área de transmissão de calor temperatura

Leia mais

LOQ Fenômenos de Transporte I

LOQ Fenômenos de Transporte I LOQ 4083 - Fenômenos de Transporte I FT I 09 Primeira Lei da Termodinâmica Prof. Lucrécio Fábio dos Santos Departamento de Engenharia Química LOQ/EEL Atenção: Estas notas destinam-se exclusivamente a servir

Leia mais

https://www.youtube.com/watch?v=aiymdywghfm

https://www.youtube.com/watch?v=aiymdywghfm Exercício 106: Um medidor de vazão tipo venturi é ensaiado num laboratório, obtendose a curva característica abaixo. O diâmetro de aproximação e o da garganta são 60 mm e 0 mm respectivamente. O fluido

Leia mais

4.6. Experiência do tubo de Pitot

4.6. Experiência do tubo de Pitot 4.6. Experiência do tubo de Pitot 98 O tubo de Pitot serve para determinar a velocidade real de um escoamento. Na sua origem, poderia ser esquematizado como mostra a figura 33. Figura 33 que foi extraída

Leia mais

ENADE /08/2017 FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE MASSA ESPECÍFICA ( )

ENADE /08/2017 FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE MASSA ESPECÍFICA ( ) ENADE 2017.2 MASSA ESPECÍFICA ( ) DENSIDADE (d) É definida como a razão entre a massa dividida por unidade de volume de um material contínuo e homogêneo. É definida como a razão entre a massa dividida

Leia mais

1.Introdução. hidráulica (grego hydoraulos) hydor = água; aulos = tubo ou condução.

1.Introdução. hidráulica (grego hydoraulos) hydor = água; aulos = tubo ou condução. 1.Introdução hidráulica (grego hydoraulos) hydor = água; aulos = tubo ou condução. Conceito : hidráulica é o ramo da engenharia que estuda a condução da água, seja através de tubulações fechadas, seja

Leia mais

Hidrodinâmica: Fluidos em Movimento

Hidrodinâmica: Fluidos em Movimento Hidrodinâmica: Fluidos em Movimento Renato Akio Ikeoka FLUIDOS EM MOVIMENTO Fluido subdivisão de elementos de volume suficientemente pequenos para que possamos tratar cada um deles como uma partícula e

Leia mais

FUNDAMENTAÇÃO HIDROMECÂNICA Princípios Básicos

FUNDAMENTAÇÃO HIDROMECÂNICA Princípios Básicos FUNDAMENTAÇÃO HIDROMECÂNICA Princípios Básicos Sistemas Hidráulicos podem ser descritos por leis que regem o comportamento de fluidos confinados em: regime permanente (repouso) invariante no tempo; regime

Leia mais

, e a densidade do ar é 1, 293kg / m. Resposta: 5,5 km.

, e a densidade do ar é 1, 293kg / m. Resposta: 5,5 km. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - INSTITUTO DE FÍSICA DEPARTAMENTO DE FÍSICA GERAL DISCIPLINA: FIS 122 - FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II-E www.fis.ufba.br LISTA DE EXERCÍCIOS - F L U I D O S 2019.1 1. Uma

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL ENGENHARIA CIVIL APOSTILA

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL ENGENHARIA CIVIL APOSTILA UNIPLAN CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL ENGENHARIA CIVIL APOSTILA FENÔMENOS DE TRANSPORTE NP2 DANIEL PETERS GUSMÃO MEIRA 2018 Conteúdo FENÔMENOS DE TRANSPORTE... 1 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO...

Leia mais

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Mensuração da Vazão Parte 1

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Mensuração da Vazão Parte 1 Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos Mensuração da Vazão Parte 1 Medidores de Vazão 1. Tipo turbina 2. Medidores magnéticos 3. Medidores ultra-sônicos 4. Placa de orifício / sensor

Leia mais

INTRODUÇÃO. Exemplos de cavitação: 1. Bomba centrífuga. 2. Bomba de lóbulos. 3. Bomba de engrenagem

INTRODUÇÃO. Exemplos de cavitação: 1. Bomba centrífuga. 2. Bomba de lóbulos. 3. Bomba de engrenagem CÁLCULO DO NPSH INTRODUÇÃO NET POSITIVE SUCTION HEAD (NPSH) é o termo geralmente usado para avaliar a pressão absoluta de um fluido na entrada de uma bomba, menos a pressão de vapor do líquido. O NPSH

Leia mais

Questões de Concursos Mecânica dos Fluidos

Questões de Concursos Mecânica dos Fluidos Questões de Concursos Mecânica dos Fluidos G I OVA N I ZABOT O conteúdo destes slides destina-se a estudantes que estão estudando para participarem de concursos na área de Engenharia. A exclusividade deste

Leia mais

FILTRAÇÃO DE GASES A ALTAS PRESSÕES: ANÁLISE DAS TORTAS DE FILTRAÇÃO

FILTRAÇÃO DE GASES A ALTAS PRESSÕES: ANÁLISE DAS TORTAS DE FILTRAÇÃO FILTRAÇÃO DE GASES A ALTAS PRESSÕES: ANÁLISE DAS TORTAS DE FILTRAÇÃO A. E. de OLIVEIRA 1, M. L. AGUIAR 1 1 Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato: mlaguiar@ufscar.br

Leia mais

Escoamento Interno Viscoso

Escoamento Interno Viscoso Escoamento Interno Viscoso Escoamento Laminar e Turbulento Número de Reynolds Re VD ρ --> massa específica ou densidade V --> velocidade D --> comprimento característico μ --> viscosidade numero de Reynolds

Leia mais

PME Escoamento Viscoso em Condutos. Características Gerais Escoamento laminar Noções de camada limite. Alberto Hernandez Neto

PME Escoamento Viscoso em Condutos. Características Gerais Escoamento laminar Noções de camada limite. Alberto Hernandez Neto PME 330 Escoamento Viscoso em Condutos Características Gerais Escoamento laminar Noções de camada limite Alberto Hernandez Neto PME 330 - MECÂNICA DOS FLUIDOS I - Alberto Hernandez Neto Escoamento viscoso

Leia mais

EXPERIMENTO 03. Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi. Prof. Lucrécio Fábio

EXPERIMENTO 03. Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi. Prof. Lucrécio Fábio EXPERIMENTO 03 Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi Prof. Lucrécio Fábio Atenção: As notas destinam-se exclusivamente a servir como roteiro de estudo. Figuras

Leia mais

Operações Unitárias Experimental II

Operações Unitárias Experimental II Universidade de São Paulo USP Escola de Engenharia de Lorena - EEL Operações Unitárias Experimental II Experimento: Filtro Prensa Alunos: 1 - Introdução 1.1 - Histórico do Filtro Prensa Os Filtros-prensa

Leia mais

FÍSICA 2 PROVA 2 TEMA 1 HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA PROF. LEANDRO NECKEL

FÍSICA 2 PROVA 2 TEMA 1 HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA PROF. LEANDRO NECKEL FÍSICA 2 PROVA 2 TEMA 1 HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA PROF. LEANDRO NECKEL HIDROSTÁTICA PARTE I CONSIDERAÇÕES INICIAIS Características gerais de fluidos para este capítulo É uma substância que pode fluir,

Leia mais

2 Fundamentos Teóricos

2 Fundamentos Teóricos Fundamentos Teóricos.1.Propriedades Físicas dos Fluidos Fluidos (líquidos e gases) são corpos sem forma própria; podem se submeter a variações grandes da forma sob a ação de forças; quanto mais fraca a

Leia mais

ÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 16 TERMODINÂMICA APLICADA, MECÂNICA DOS FLUIDOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS

ÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 16 TERMODINÂMICA APLICADA, MECÂNICA DOS FLUIDOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS COMISSÃO COORDENADORA DE CONCURSOS CONCURSO PÚBLICO PROFESSOR EFETIVO EDITAL Nº 10/DGP-IFCE/2010 ÁREA DE ESTUDO:

Leia mais

para fluxo laminar, com número de Reynolds N R menor que para fluxo turbulento, com número de Reynolds N vs

para fluxo laminar, com número de Reynolds N R menor que para fluxo turbulento, com número de Reynolds N vs taxa de escoamento superficial, mas também a velocidade de escoamento horizontal em seu interior, para evitar que sejam arrastados os flocos sedimentados. A velocidade máxima de escoamento horizontal segundo

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICOT Departamento de Engenharia Química e Biológica Separação e Purificação de Produtos Biológicos CENTRIFUGAÇÃO Centrifugação Velocidade de centrifugação vs diâmetro partícula Velocidade

Leia mais

Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 05. Medidas de vazão em líquidos mediante o uso da Placa de Orifício, Venturi e Rotâmetro.

Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 05. Medidas de vazão em líquidos mediante o uso da Placa de Orifício, Venturi e Rotâmetro. Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 05 Medidas de vazão em líquidos mediante o uso da Placa de Orifício, Venturi e Rotâmetro. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez - Introdução O experimento consiste

Leia mais

FAÇA DE ACORDO COM O QUE SE PEDE EM CADA QUESTÃO

FAÇA DE ACORDO COM O QUE SE PEDE EM CADA QUESTÃO FAÇA DE ACORDO COM O QUE SE PEDE EM CADA QUESTÃO 01) Um cano horizontal possui um diâmetro interno de 20 mm e a diferença de pressão entre suas extremidades é 1,0 atm. Por ele deverá passar 1,5 m 3 de

Leia mais

Cap. 4: Análise de Volume de Controle

Cap. 4: Análise de Volume de Controle Cap. 4: Análise de Volume de Controle AR Ar+Comb. www.mecanicavirtual.org/carburador2.htm Cap. 4: Análise de Volume de Controle Entrada, e Saída, s Conservação da Massa em um Sistema dm dt sist = 0 Conservação

Leia mais

ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR

ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR M. H. MARTINS 1, A. KNESEBECK 1 1 Universidade Federal do Paraná, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato: marcellohmartins@gmail.com

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Estudos Básicos e Instrumentais Mecânica dos Fluidos Física II Prof. Roberto Claudino Ferreira ÍNDICE ) - Introdução; ) - Densidade; 3) - Pressão;

Leia mais

Terceira lista de exercícios segundo semestre de 2017

Terceira lista de exercícios segundo semestre de 2017 Terceira lista de exercícios segundo semestre de 2017 Extra: Um certo fenômeno é definido pelas variáveis: massa específica ( ), velocidade escalar (v), comprimento característico (L), velocidade do som

Leia mais

Curso: ENGENHARIA BÁSICA Disciplina: ESTÁTICA DOS FLUIDOS LISTA DE EXERCÍCIOS UNIDADES DE PRESSÃO:

Curso: ENGENHARIA BÁSICA Disciplina: ESTÁTICA DOS FLUIDOS LISTA DE EXERCÍCIOS UNIDADES DE PRESSÃO: Curso: ENGENHARIA BÁSICA Disciplina: ESTÁTICA DOS FLUIDOS LISTA DE EXERCÍCIOS UNIDADES DE PRESSÃO: 1. Determinar o valor da pressão de 340 mmhg em psi e kgf/cm² na escala efetiva e em Pa e atm na escala

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UMA BANCADA DE TESTES PARA FILTRAÇÃO EM FASE LÍQUIDA. ESTUDOS DE CASO: FILTRO AUTOLIMPANTE E FILTRO CESTO

DESENVOLVIMENTO DE UMA BANCADA DE TESTES PARA FILTRAÇÃO EM FASE LÍQUIDA. ESTUDOS DE CASO: FILTRO AUTOLIMPANTE E FILTRO CESTO DESENVOLVIMENTO DE UMA BANCADA DE TESTES PARA FILTRAÇÃO EM FASE LÍQUIDA. ESTUDOS DE CASO: FILTRO AUTOLIMPANTE E FILTRO CESTO E. RICCO Jr 1,2, F. A. CUNHA 2, P. S. HASHIMOTO 2, L. F. MOURA 1 e M. L. AGUIAR

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Conteúdo Bombas Parte 1 - Introdução - Classificação - Bombas sanitárias - Condições

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas - 1 - LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas 1. Um aquecedor de ambientes a vapor, localizado em um quarto, é alimentado com vapor saturado de água a 115 kpa.

Leia mais

AULA 4 Físico-Química Industrial. Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica

AULA 4 Físico-Química Industrial. Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica AULA 4 Físico-Química Industrial Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica Prof a Janaina Barros 2010 CLASSIFICAÇÃO Operações preliminares: São normalmente utilizadas antes de qualquer outra operação.

Leia mais

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA Introdução à Lubrificação Lubrificação É o fenômeno de redução do atrito entre duas superfícies em movimento relativo por meio

Leia mais

Nota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada

Nota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada TMFA Termodinâmica Aplicada 1) Considere a central de potência simples mostrada na figura a seguir. O fluido de trabalho utilizado no ciclo é água e conhece-se os seguintes dados operacionais: Localização

Leia mais

Figura Refervedor tipo caldeira.

Figura Refervedor tipo caldeira. Euipamentos de Troca Térmica - 215 Torre de destilação Fluido de auecimento Figura 3.18 - Refervedor tipo caldeira. 8.4.2.2 Refervedor tipo termosifão O nome termosifão provém do fato do escoamento originar-se

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS - PRA FENÔMENOS DE TRANSPORTE

LISTA DE EXERCÍCIOS - PRA FENÔMENOS DE TRANSPORTE LISTA DE EXERCÍCIOS - PRA FENÔMENOS DE TRANSPORTE A - Viscosidade 1. (Exercício 1.1, pág. 11, Brunetti) A viscosidade cinemática ν de um óleo é de 0,028 m 2 /s e o seu peso específico relativo r é de 0,85.

Leia mais

ENC 2003 ENGENHARIA QUÍMICA. Questão 1. 9,0 ln 8,0 = =0,0004 KW. x x6,2x1. Padrão de Resposta Esperado. Usando unidades SI. T e.

ENC 2003 ENGENHARIA QUÍMICA. Questão 1. 9,0 ln 8,0 = =0,0004 KW. x x6,2x1. Padrão de Resposta Esperado. Usando unidades SI. T e. ENC 003 Questão Usando unidades SI T i T e = 50 5 = 5 K = 5 K, L = m R convec.,int = =0,089 KW 8,0 π x x0,6x x00 9,0 ln 8,0 R cond.,tubo = =0,0004 KW π x 46, x 9,0+,5+,5 ln 9,0 R = =,7580 KW cond.,isol.

Leia mais

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa)

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) ENGENHARIA DE MATERIAIS Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br TRANSFERÊNCIA DE

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial n.º 3 (1.ª parte) Viscosidade de Líquidos DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE VISCOSIDADE

Leia mais

Experiência de Reynolds

Experiência de Reynolds Experiência de Reynolds Esquema da bancada idealizada por Reynolds Reproduziremos a sua experiência em nossas bancadas Aonde visualizamos os escoamentos laminar e turbulento Além de visualizar o deslocamento

Leia mais

Introdução a Cinemática Escoamento Laminar e Turbulento Número de Reinalds

Introdução a Cinemática Escoamento Laminar e Turbulento Número de Reinalds Disciplina: Fenômeno de AULA 01 unidade 2 Transporte Introdução a Cinemática Escoamento Laminar e Turbulento Número de Reinalds Prof. Ednei Pires Definição: Cinemática dos fluidos É a ramificação da mecânica

Leia mais

Biofísica Bacharelado em Biologia

Biofísica Bacharelado em Biologia Biofísica Bacharelado em Biologia Prof. Dr. Sergio Pilling PARTE A Capítulo 5 Fluidos. Introdução a hidrostática e hidrodinâmica. Objetivos: Nesta aula abordaremos o estudo dos fluidos. Faremos uma introdução

Leia mais

Escoamento interno viscoso e incompressível

Escoamento interno viscoso e incompressível Escoamento interno viscoso e incompressível Paulo R. de Souza Mendes Grupo de Reologia Departamento de Engenharia Mecânica Pontifícia Universidade Católica - RJ agosto de 200 Sumário o conceito de desenvolvimento

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 047 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça AULA 3 ROTEIRO Tópicos da aula 3:

Leia mais

W sen = v h A. Considerando o somatório das forças: Vamos calcular o número de Reynolds: F 2 Re=1264 5, Re=28

W sen = v h A. Considerando o somatório das forças: Vamos calcular o número de Reynolds: F 2 Re=1264 5, Re=28 Exercícios da lista do Módulo 1 [5] Na figura ao lado, se o fluido é a glicerina a ⁰ C e a largura entre as placas é 6 mm, qual a tensão de cisalhamento necessária (em Pa) para mover a placa superior a

Leia mais

HIDROSTÁTICA. Priscila Alves

HIDROSTÁTICA. Priscila Alves HIDROSTÁTICA Priscila Alves priscila@demar.eel.usp.br OBJETIVOS Exemplos a respeito da Lei de Newton para viscosidade. Variação da pressão em função da altura. Estática dos fluidos. Atividade de fixação.

Leia mais

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1 PME2398 Termodinâmica e suas Aplicações 1 o semestre / 2013 Prof. Bruno Carmo Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1 Propriedade das substâncias puras: 1- Um tanque rígido com volume de 1m 3 contém

Leia mais

Departamento de Engenharia Mecânica. ENG 1011: Fenômenos de Transporte I

Departamento de Engenharia Mecânica. ENG 1011: Fenômenos de Transporte I Departamento de Engenharia Mecânica ENG 1011: Fenômenos de Transporte I Aula 9: Formulação diferencial Exercícios 3 sobre instalações hidráulicas; Classificação dos escoamentos (Formulação integral e diferencial,

Leia mais

LOQ Fenômenos de Transporte I. FT I 03 Tensão e viscosidade. Prof. Lucrécio Fábio dos Santos. Departamento de Engenharia Química LOQ/EEL

LOQ Fenômenos de Transporte I. FT I 03 Tensão e viscosidade. Prof. Lucrécio Fábio dos Santos. Departamento de Engenharia Química LOQ/EEL LOQ 4083 - Fenômenos de Transporte I FT I 03 Tensão e viscosidade Prof. Lucrécio Fábio dos Santos Departamento de Engenharia Química LOQ/EEL Atenção: Estas notas destinam-se exclusivamente a servir como

Leia mais

Experiência. Bocal convergente

Experiência. Bocal convergente Experiência Bocal convergente O inesquecível Professor Azevedo Neto em seu livro Manual de Hidráulica editado pela Editora Edgard Blücher Ltda na 7ª edição página 66) define de uma forma clara os bocais:

Leia mais

Estabilização CENTRIFUGAÇÃO

Estabilização CENTRIFUGAÇÃO Estabilização CENTRIFUGAÇÃO 1 - Noções teóricas de centrifugação - Tipos de centrifugas 4 de Março de 011 Fernanda Cosme 1 Comparação da sedimentação num tanque com a centrifugação Aumentar a área para

Leia mais

Segunda lista de exercícios de FT para a segunda parte da D1

Segunda lista de exercícios de FT para a segunda parte da D1 Segunda lista de exercícios de FT para a segunda parte da D1 Exercício 51: Achar p1 do sistema a seguir Os dados deste exercício foram coletados na bancada de laboratório e podem ser obtidos no meu canal

Leia mais

Exercícios sobre Quantidade de Movimento Linear

Exercícios sobre Quantidade de Movimento Linear Esta lista é uma contribuição do Prof. Rogério. Exercícios sobre Quantidade de Movimento Linear 1) Em uma tubulação há um cotovelo de reversão para que o fluido faça a volta de 180 antes de ser descarregado,

Leia mais

Introdução e Conceitos Básicos

Introdução e Conceitos Básicos Introdução e Conceitos Básicos Definição de Fluido Fluido é uma substância que não tem forma própria, assume o formato do recipiente. São, portanto, os líquidos e gases (em altas temperaturas o plasma)

Leia mais

Física a Lista de Exercícios

Física a Lista de Exercícios Física 2-2009 1 a Lista de Exercícios 1. (Ex. 4 do Cap. 15 - Física 2 Resnick, Halliday e Krane - 5 a As arestas de um cubo maciço de cobre possuem 85,5 cm de comprimento. Qual é o valor da pressão que

Leia mais

Permeabilidade e Fluxo Unidimensional em solos

Permeabilidade e Fluxo Unidimensional em solos e Fluxo Unidimensional em solos GEOTECNIA II SLIDES 0 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedade do solo que indica a facilidade com que um fluido poderá passar através

Leia mais