Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP Curso de Engenharia de Produção. Teoria da Filas. Prof. Fabrício Maciel Gomes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP Curso de Engenharia de Produção. Teoria da Filas. Prof. Fabrício Maciel Gomes"

Transcrição

1 Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP Curso de Engenharia de Produção Teoria da Filas Prof. Fabrício Maciel Gomes

2 Teoria das Filas Por quê das Filas? Procura por um serviço maior do que a capacidade do sistema de atender ao serviço Inviabilidade econômica Limitação de espaço

3 Teoria das Filas A Teoria das Filas tenta através de análises matemáticas detalhadas encontrar um ponto de equilíbrio que satisfaça o cliente e seja viável economicamente para o provedor do serviço Exemplos de aplicação: Fluxo de tráfego veículos, aeronaves, pessoas e comunicações Escalonamento Pacientes em hospitais, processos em um computador e jobs em máquinas Projetos de atendimentos a serviços Bancos, correios, restaurantes fast-foods

4 Elementos de uma Fila Clientes Servidor Servidor População Fila Servidor *Obs: Servidores, atendentes ou canais de serviços Cliente, transação ou entidade Atendimento

5 Elementos de uma Fila Clientes e Tamanho da População Um cliente é proveniente da população Quando uma população é muito grande, a chegada de um novo cliente a fila não afeta a taxa de chegada de clientes subseqüentes, taxa de chegada independente Quando a população é reduzida a taxa de chegada pode ser dependente Ex: Uma mineradora que possui apenas 3 caminhões e os 3 estão na fila

6 Processos de Chegada Podemos quantificar o processo de chegada através de sua taxa média de chegadas (λ) e/ou seu intervalo médio entre chegadas (IC) Ex: Um posto de pedágio com 5 atendentes, onde entre 7 e 8 horas da manha chegam 20 automóveis por minuto. λ:20 veículos por minuto IC: 3 segundos λ e IC são valores médios, em um dado instante diferentes valores podem ser observados A fim de caracterizar ainda mais uma fila podemos definir sua distribuição de freqüências Processos com os mesmos valores médios podem apresentar grandes variações de seu valores individuais durante o tempo observado Processos regulares são raros Existe situações onde o ritmo de chegadas sofre variações durante o dia

7 Processos de Atendimento Determina como é feito o atendimento aos clientes da fila Ex: Observando um atendente, podemos constatar que ele atende 6 veículos por minuto ou que gasta 10 segundos para atender um veículo Podemos quantificar o processo de chegada através de sua taxa média de atendimento (μ) e/ou seu tempo ou duração médio de serviços (TA) μ = 6 clientes por minuto TA = 10 clientes por minuto

8 Número de Servidores Uma fila pode possuir um ou mais servidores para atender os clientes A qualidade do serviço pode ser melhorada adicionando convenientemente novos servidores ao sistema Ex: fila de supermecado

9 Disciplina da Fila Descreve como os clientes são escolhidos para entrar em um serviço após a fila ser formada First-Come-First-Served (FCFS) FIFO Filas comuns onde o primeiro a chegar é o primeiro a ser atendido Last-Come-First-Served(LCFS) LIFO Aplicado em sistemas de controle de estoque e em filas de prioridades Filas com Prioridades Preemptivo O cliente com maior prioridade é servido imediatamente Não-preemptivo O cliente com maior prioridade entra na frente da fila, mas deve aguardar se algum cliente já estiver em atendimento Filas Randômicas

10 Tamanho da Fila Tamanho Médio Característica mais visível de uma fila O dimensionamento adequado desta característica possibilita um atendimento satisfatório Tamanho Máximo Área destinada a espera por atendimento Ex: número de cadeiras em uma barbearia, tamanho do buffer, etc Dependendo do tamanho e da demanda um cliente pode ser recusado Ex: central telefônica Deve ser projetada de forma atender a demanda

11 Tempo Médio de Espera Média do tempo gasto por cada cliente desde o momento em que chega na fila ao que ele é atendido Principal causa de irritação dos clientes O ideal é que não exista tempo de espera Ex: Se entrarmos em uma fila com 10 pessoas à frente o tempo de espera será igual ao somatório dos tempos de atendimento cada um dos 10 clientes ou, possivelmente, será igual a 10 vezes a duração média de atendimento

12 Variáveis Randômicas São utilizadas para modelar diversos aspectos de uma fila Quando afirmamos que a duração média de atendimento é de 10 segundos não estamos dizendo que todo atendimento é de 10 segundos Diferentes momentos podem registrar diferentes valores Caso fosse coletada uma grande quantidade de dados poderíamos deduzir que existe um padrão de atendimento expresso por uma distribuição de probabilidade É nula a probabilidade de atender um cliente em menos de 5 segundos A probabilidade de atender um cliente em 10 segundos é de 18% A probabilidade de atender um cliente em 25 segundos é de 0,5%

13 Duração do Atendimento

14 Dinâmica de uma Fila Cenário Fila de um banco formada por pessoas que deseja um novo talão de cheques Chegada No período de meia hora chegaram ao sistema 12 pessoas Cliente Intervalo Momento Onde Intervalo tempo entre uma chegada e outra Momento instante de chegada de um novo cliente Definir λ IC 24 clientes por hora 2,5 minutos

15 Dinâmica de uma Fila Atendimento Dados anotados para cada atendimento em minutos Cliente Duração Determinar μ TA 30 clientes por hora 2 minutos

16 Número de Canais de Serviço O número de canais correspondem ao número de estações de serviços paralelos que podem servir os clientes simultaneamente Clientes multi-canais podem ser de: Fila única Fila individual

17 Estágios de Serviço Estágio único O atendimento do cliente acontece de um vez só Barbearia, supermecado, etc Vários estágios O cliente passa por vários estágios de atendimento, antes de finalizar um serviço Durante o atendimento o cliente pode enfrentar diversas filas com características diversas Exame físico, atendimento serviço público

18 Estágios de Serviço

19 Descrição de um Sistema de Filas 1.Padrão de chegada 2.Padrão de serviço 3.Disciplina de filas... 4.Capacidade do sistema n 5. Número de canais de serviço 6. Estágios de serviços

20 Notação de uma Fila Proposta em 1953 por Kendall é descrita por um série de símbolos, tais como, A/B/m/k/M A é a distribuição de inter-chegada de dos clientes B é padrão de serviço de acordo com um distribuição de probabilidade para o tempo de serviço m é o número de canais serviços paralelos (servidores) k é a capacidade do sistema M é a disciplina de filas Em muitas situações só os três primeiros símbolos são utilizados, de maneira que, é assumido que o sistema tem capacidade ilimitada e possui uma disciplina FCFS

21 Notação de uma Fila O símbolo G representa uma distribuição de probabilidade geral, isto é, resultados nestes casos são aplicáveis para qualquer distribuição de probabilidade

22 Notação de uma Fila Exemplo: M/D/2/ /FCFS Processo de filas com: tempos de inter-chegada exponencial tempos de serviço determinístico dois servidores paralelos capacidade ilimitada disciplina de fila FCFS

23 Medidas de Desempenho Geralmente existem 3 tipos de respostas de interesse do sistema: medida do tempo de espera que um cliente típico é obrigado a esperar Tempo gasto na fila X Tempo total no sistema Importância de cada tipo depende do sistema analisado. Ex: Parque de diversão x concerto de um equipamento medida da maneira como os clientes podem ir se acumulando Número de clientes na fila X número de clientes no sistema Auxilia na definição do espaço de espera dos clientes medida do tempo ocioso dos servidores Tempo em que um servidor em particular esta ocioso Tempo em que o sistema está desprovido de clientes

24 Medidas de Desempenho A tarefa do analista de filas é determinar as medidas apropriadas de efetividade de um dado processo, ou projetar um sistema ótimo. Tempo de espera X ociosidade do sistema Tempo de espera X custos Cálculo do tamanho da fila de espera Uso de métodos analíticos como primeira alternativa e simulações onde métodos analíticos não forem suficientes

25 Estrutura do Sistema SISTEMA CLIENTE NA FILA CLIENTE SENDO ATENDIDO chegada fila atendimento saída IC TF NF TA NA sistema TS NS

26 Estrutura do Sistema - taxa de chegada - taxa de atendimento IC tempo médio entre chegadas IC= 1/ TF - tempo médio na fila NF número médio de clientes na fila TA - tempo médio de atendimento TA= 1/ NA número médio de clientes em atendimento TS - tempo médio no sistema NS número médio de clientes no sistema chegada fila atendimento saída IC TF NF c TA NA sistema TS NS 26

27 Sistema de 1 canal, 1 fila com população infinita

28 Sistema de 1 canal, 1 fila com população infinita Probabilidade de haver n clientes no sistema Pr( n) n Probabilidade de que o número de clientes no sistema seja superior a um valor r Pr( nr) r1

29 Sistema de 1 canal, 1 fila com população infinita Probabilidade do sistema estar ocioso Pr( n 0) Probabilidade do sistema estar ocupado Pr( n 0)

30 Sistema de 1 canal, 1 fila com população infinita Número Médio de Clientes no Sistema NS Número Médio de Clientes na Fila NF 2

31 Sistema de 1 canal, 1 fila com população infinita Número Médio de Clientes na Fila NF( Fila 0) Tempo Médio de Espera na Fila por Clientes 1 TF

32 Sistema de 1 canal, 1 fila com população infinita Tempo Médio Gasto no Sistema por Clientes TS 1

33 Relações Entre TF, TS, NF e NS TF TF 1 TF TS NS TS NF NS

34 Taxa de Serviço para Mínimo Custo Total do Sistema CT CE Unit CAUnit CE CA * Unit Unit CT = Custo total do sistema CE Unit = Custo de permanência unitário médio por período do cliente CA Unit = Custo de atendimento unitário médio por período do cliente * = Taxa de serviço que resulta no menor custo Total no modelo de 1 fila e 1 canal

35 Taxa de Serviço para Mínimo Custo Total do Sistema

36 Sistema de 1 canal, 1 fila com população infinita

37 Sistema de diversos canais, 1 fila com população infinita Probabilidade do sistema estar ocioso Pr( n 0) S 1 j1 1 j S j! S 1! S Sendo: S = número de canais de atendimento

38 Sistema de diversos canais, 1 fila com população infinita Probabilidade do todos os canais estiverem ocupados S Pr Pr( ) Pr 0 Oc. Total n S n ( S1)! S Número Médio de Clientes na Fila NF S Pr Oc. Total

39 Sistema de diversos canais, 1 fila com população infinita Número Médio de Clientes no Sistema NS NF Tempo Médio de Espera na Fila por Clientes TF 1 NF Tempo Médio de gasto no Sistema TS 1 NS

40 Exercício 1 A cabine telefônica: as chegadas ocorrem de acordo com uma distribuição exponencial com taxa de 0,1 pessoas/min; a duração média dos telefonemas é de 3 minutos e também segue uma distribuição exponencial. a) Qual a probabilidade de uma pessoa chegar à cabine e não precisar esperar? b) Qual o tempo médio na fila? c) Qual ritmo de chegada de pessoas determinaria um tempo médio na fila de 3 minutos?

41 Exercício 2 Os operários da fábrica, para realizarem as atividades diárias, precisam recorrer ao auxílio da ferramentaria. Observou-se que o ritmo de chegada de solicitações à ferramentaria segue uma distribuição exponencial com ritmo de chegada de =1 solicitação/min. O ritmo de atendimento da ferramentaria também segue uma exponencial com =12 atendimentos/min. Pergunta-se: a) Qual a probabilidade de um operário chegar à ferramentaria e não precisar esperar? b) Qual o tempo médio de espera do operário na fila? c) Qual o tempo médio de atendimento do operário? d) Qual o tempo médio do operário na ferramentaria? e) Quantos operários em média estão na fila? f) Quantos operários em média estão na ferramentaria?

42 Exercício 3 Um lava rápido automático funciona com somente uma baia. Os carros chegam conforme uma distribuição de Poisson com um tempo médio de 8 minutos e podem esperar num estacionamento com cinco vagas disponíveis. Se o estacionamento estiver cheio os clientes que chegam desistem e procuram outro lava rápido. O tempo para lavar e limpar um carro segue uma distribuição exponencial, com uma média de sete minutos e 30 segundos. O proprietário quer determinar o impacto das vagas limitadas sobre a perda de clientes para a concorrência. Considerando essa situação, determine: a) A probabilidade de que um carro que chega passe imediatamente à baia de lavagem. b) Tempo de espera estimado até o início do serviço. c) Número esperado de vagas vazias no estacionamento. d) A probabilidade de todas as vagas estarem ocupadas. e) A taxa de utilização do servidor.

D i s c i p l i n a : P e s q u i s a O p e r a c i o n a l I I T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : 0 4

D i s c i p l i n a : P e s q u i s a O p e r a c i o n a l I I T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : 0 4 0. Uma estação de serviço é formada por um único servidor que pode atender um cliente em 0,5 minutos, em média. Os clientes chegam solicitando serviço a um intervalo médio de oito minutos e 24 segundos.

Leia mais

Teoria das Filas Aula 1. Gestão de Operações II Prof. Marcio Cardoso Machado

Teoria das Filas Aula 1. Gestão de Operações II Prof. Marcio Cardoso Machado Teoria das Filas Aula 1 Gestão de Operações II Prof. Marcio Cardoso Machado 1 Modelagem de Sistemas Sistema de Operações Genérico Ambiente Otimizado Mais adequado Recursos Entrada de recursos PROCESSO

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas

Avaliação de Desempenho de Sistemas Avaliação de Desempenho de Sistemas Introdução à Teoria das Filas Prof. Othon Batista othonb@yahoo.com Notação de uma fila Para analisar um dado sistema é necessário a definição das seguintes características:

Leia mais

Rede de Computadores II

Rede de Computadores II Slide 1 Teoria das Filas Ferramenta matemática para tratar de eventos aleatórios. É o estudo da espera em filas. Proporciona uma maneira de definir o ambiente de um sistema de filas matematicamente. Permite

Leia mais

FILAS Conceitos Fundamentais. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016

FILAS Conceitos Fundamentais. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 FILAS Conceitos Fundamentais Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Teoria de Filas É uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho e dimensionamento

Leia mais

Gestão de Operações II Teoria das Filas. Prof Marcio Cardoso Machado

Gestão de Operações II Teoria das Filas. Prof Marcio Cardoso Machado Gestão de Operações II Teoria das Filas Prof Marcio Cardoso Machado Filas O que é uma fila de espera? É um ou mais clientes esperando pelo atendimento O que são clientes? Pessoas (ex.: caixas de supermercado,

Leia mais

Pesquisa Operacional II

Pesquisa Operacional II Pesquisa Operacional II Modelo de Filas Professor: Roberto César A Notação de Kendall Um modelo de fila pode ser descrito pela notação: A/B/c/K/m/Z em que: A = distribuição dos intervalos entre chegadas;

Leia mais

D i s c i p l i n a : P e s q u i s a O p e r a c i o n a l I I T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : 0 2

D i s c i p l i n a : P e s q u i s a O p e r a c i o n a l I I T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : 0 2 01. Um lava rápido Automático funciona com somente uma baia. Os carros chegam, conforme uma distribuição de Poisson, em média a cada 12 minutos e podem esperar no estacionamento oferecido se a baia estiver

Leia mais

FILA EM UM PRONTO SOCORRO Paciente espera por ser atendida por um médico em um pronto socorro

FILA EM UM PRONTO SOCORRO Paciente espera por ser atendida por um médico em um pronto socorro TEORIA DAS FILAS FILA EM UM PRONTO SOCORRO Paciente espera por ser atendida por um médico em um pronto socorro Ingressa na sala de atendimento Sai da sala de atendimento Pessoa precisa de cuidados médicos

Leia mais

observado, ainda que o tempo médio de serviço é igual a meio minuto. Determine:

observado, ainda que o tempo médio de serviço é igual a meio minuto. Determine: 0. Um único servidor em um centro de serviço está ocupado quatro de cada cinco minutos, em média. Foi observado, ainda que o tempo médio de serviço é igual a meio minuto. Determine: (i) O tempo médio de

Leia mais

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho Teoria de Filas - Resumo e Exercícios Pedroso 24 de setembro de 2014 1 Introdução 2 Definições básicas ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho e dimensionamento de

Leia mais

PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049

PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049 Prof. Diego Fernandes Neris diego.neris@ufpr.br Filas: Problema mais comum na engenharia de transportes e de

Leia mais

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho Teoria de Filas - Resumo Pedroso 4 de setembro de 2011 1 Introdução 2 Definições básicas ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho e dimensionamento de sistemas de comunicação

Leia mais

Por que aparecem as filas? Não é eficiente, nem racional, que cada um disponha de todos os recursos individualmente. Por exemplo:

Por que aparecem as filas? Não é eficiente, nem racional, que cada um disponha de todos os recursos individualmente. Por exemplo: Por que aparecem as filas? Não é eficiente, nem racional, que cada um disponha de todos os recursos individualmente. Por exemplo: que cada pessoa disponha do uso exclusivo de uma rua para se movimentar;

Leia mais

FILAS. Mestrado em Engenharia Elétrica Carlos Marcelo Pedroso 2013

FILAS. Mestrado em Engenharia Elétrica Carlos Marcelo Pedroso 2013 FILAS Mestrado em Engenharia Elétrica Carlos Marcelo Pedroso 2013 Ementa Projeto de redes de computadores via estudos analíticos e de ferramentas de simulação. Bibliografia básica JAIN, Raj. The art of

Leia mais

Avaliação e Desempenho Aula 18

Avaliação e Desempenho Aula 18 Avaliação e Desempenho Aula 18 Aula passada Fila com buffer finito Fila com buffer infinito Medidas de interesse: vazão, número médio de clientes na fila, taxa de perda. Aula de hoje Parâmetros de uma

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 20 Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

APLICAÇÃO PRÁTICA SOBRE DIMENSIONAMENTO DE

APLICAÇÃO PRÁTICA SOBRE DIMENSIONAMENTO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL -º Ciclo Disciplina de TRANSPORTES Ano Lectivo de 006/007 º Semestre APLICAÇÃO PRÁTICA SOBRE DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES DE SISTEMAS DE TRANSPORTES Considere uma empresa

Leia mais

Modelagem e Análise Aula 9

Modelagem e Análise Aula 9 Modelagem e Análise Aula 9 Aula passada Equações de fluxo Tempo contínuo Aula de hoje Parâmetros de uma fila Medidas de desempenho Cálculo do tempo de espera Resultado de Little Parâmetros da Fila chegada

Leia mais

Teoria das filas. Clientes. Fila

Teoria das filas. Clientes. Fila Teoria das filas 1 - Elementos de uma fila: População Clientes Fila Servidores 1 3 Atendimento Características de uma fila:.1 Clientes e tamanho da população População infinita > Chegadas independentes

Leia mais

Eng. de Produção. Introdução à Teoria das Filas. Prof. Ricardo Villarroel Dávalos Fpolis, Abril de 2010

Eng. de Produção. Introdução à Teoria das Filas. Prof. Ricardo Villarroel Dávalos Fpolis, Abril de 2010 Eng. de Produção Introdução à Teoria das Filas Prof. Ricardo Villarroel Dávalos ricardo.davalos@unisul.br Fpolis, Abril de 2010 Introdução Disciplinas das filas λ e IC c µ e TA População de clientes TF

Leia mais

A TEORIA DAS FILAS COMO FERRAMENTA DE APOIO PARA ANALISE DE UMA EMPRESA DE LAVA- RÁPIDO EM VOLTA REDONDA

A TEORIA DAS FILAS COMO FERRAMENTA DE APOIO PARA ANALISE DE UMA EMPRESA DE LAVA- RÁPIDO EM VOLTA REDONDA A TEORIA DAS FILAS COMO FERRAMENTA DE APOIO PARA ANALISE DE UMA EMPRESA DE LAVA- RÁPIDO EM VOLTA REDONDA Byanca Porto de Lima (Unifoa) byanca_porto@yahoo.com.br Bruna Marta de Brito do Rego Medeiros (Unifoa)

Leia mais

Gabarito - Lista de Exercícios 1

Gabarito - Lista de Exercícios 1 Gabarito - Lista de Exercícios Teoria das Filas Modelo M/M/. Clientes chegam a uma barbearia, de um único barbeiro, com tempo médio entre chegadas de 0 minutos. O barbeiro gasta em média 5 minutos com

Leia mais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

APLICAÇÃO DA TEORIA DAS FILAS EM UMA REDE DE CINEMAS

APLICAÇÃO DA TEORIA DAS FILAS EM UMA REDE DE CINEMAS APLICAÇÃO DA TEORIA DAS FILAS EM UMA REDE DE CINEMAS Kaue Juca Jardim de Oliveira (UEPA) kauejuca18@gmail.com Bernardo Moreira Vergara (UEPA) bervergara2006@hotmail.com Yvelyne Bianca Iunes Santos (UEPA)

Leia mais

A TEORIA DAS FILAS COMO FERRAMENTA DE APOIO PARA ANALISE DE UMA EMPRESA DE LAVA-RÁPIDO EM VOLTA REDONDA

A TEORIA DAS FILAS COMO FERRAMENTA DE APOIO PARA ANALISE DE UMA EMPRESA DE LAVA-RÁPIDO EM VOLTA REDONDA ISSN 1984-9354 A TEORIA DAS FILAS COMO FERRAMENTA DE APOIO PARA ANALISE DE UMA EMPRESA DE LAVA-RÁPIDO EM VOLTA REDONDA Área temática: Pesquisa Operacional Byanca Porto de Lima byanca_porto@yahoo.com.br

Leia mais

Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1 Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos de Filas R W S λ Notação de Kendall Fila G / G / 1 1 = um único servidor Distribuição dos

Leia mais

Teoria das Filas e Simulação

Teoria das Filas e Simulação Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário do Araguaia Instituto de Ciências Exatas e da Terra Teoria das Filas e Simulação Bacharelado em Ciência da Computação Prof. Ivairton M. Santos

Leia mais

6 ESCALONAMENTO DE CPU

6 ESCALONAMENTO DE CPU 6 ESCALONAMENTO DE CPU O escalonamento de CPU é ponto chave da multiprogramação. Ela permite que haja mais de um processo em execução ao mesmo tempo. Em ambientes com um único processador, o escalonador

Leia mais

Fernando Nogueira Simulação 1

Fernando Nogueira Simulação 1 Simulação a Eventos Discretos Fernando Nogueira Simulação Introdução Simulação não é uma técnica de otimização: estima-se medidas de performance de um sistema modelado. Modelos Contínuos X Modelos Discretos

Leia mais

Simulação a Eventos Discretos. Fernando Nogueira Simulação 1

Simulação a Eventos Discretos. Fernando Nogueira Simulação 1 Simulação a s Discretos Fernando Nogueira Simulação Introdução Simulação não é uma técnica de otimização: estima-se medidas de performance de um sistema modelado. Modelos Contínuos X Modelos Discretos

Leia mais

ANÁLISE DE TEORIA DAS FILAS: SISTEMA DE FILAS DE UM SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO RESUMO

ANÁLISE DE TEORIA DAS FILAS: SISTEMA DE FILAS DE UM SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO RESUMO 37 ANÁLISE DE TEORIA DAS FILAS: SISTEMA DE FILAS DE UM SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO Francieli de Fátima de Oliveira 1 Mara Lucia Grando; Marcel Belusso; Stefan Antônio Bueno 2 RESUMO A teoria das filas

Leia mais

Aula 15. Aplicação M/G/1 com férias

Aula 15. Aplicação M/G/1 com férias 1 Aula 15 Aplicação M/G/1 com férias Canal i só pode transmitir se byte estiver presente no início da janela do canal i; se não estiver presente, tem que aguardar o próximo instante. Na prática: Tempo

Leia mais

INTRODUÇÃO À TEORIA DAS FILAS

INTRODUÇÃO À TEORIA DAS FILAS INTRODUÇÃO À TEORIA DAS FILAS Uma fila é caracterizada por: Processo de chegada dos fregueses à fila Tempo de serviço dedicado pelo servidor a cada freguês Número de servidores Espaço disponível para espera

Leia mais

2. Teoria das Filas Processo de chegada

2. Teoria das Filas Processo de chegada 1. Introdução O setor da saúde no Brasil, em especial a saúde pública, é um sistema idealizado de forma a atender as necessidades da população, tal como o Sistema Único de Saúde (SUS), inspirado na estratégia

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte II: Modelagem de Sistemas Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@computacao.ufcg.edu.br Modelos Modelo é uma abstração de um sistema real Apenas as características

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Modelos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte II: Modelagem de Sistemas Modelo é uma abstração de um sistema real Apenas as características importantes para a avaliação devem ser consideradas

Leia mais

Mário Meireles Teixeira. Departamento de Informática, UFMA.

Mário Meireles Teixeira. Departamento de Informática, UFMA. Teoria das Filas Mário Meireles Teixeira Departamento de Informática, UFMA mario@deinf.ufma.br Filas, filas... As filas são a praga do mundo atual! Espera-se em fila no banco, na padaria, no ponto de ônibus,

Leia mais

Evandro Deliberal Aula 06

Evandro Deliberal     Aula 06 Evandro Deliberal evandro@deljoe.com.br https://www.linkedin.com/in/evandrodeliberal http://www.deljoe.com.br/professor Aula 06 Agenda Lei de Little Fila Pilha Lei de Little Já parou para pensar em quantos

Leia mais

1 Dimensionamento de Frota

1 Dimensionamento de Frota 1 Dimensionamento de Frota DESENVOLVA UM MODELO DE SIMULAÇÃO COM N CAMINHÕES QUE CIRCULAM ENTRE UMA FÁBRICA E PORTO. TANTO NA FÁBRICA COMO NO PORTO ESSES CAMINHÕES PASSAM POR UM PROCESSO DE PESAGEM NA

Leia mais

PLANEJAMENTO DE CAPACIDADES E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

PLANEJAMENTO DE CAPACIDADES E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PLANEJAMENTO DE CAPACIDADES E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Curso: Tecnologia em Redes de Computadores Prof.:Eduardo Araujo Site- http://professoreduardoaraujo.com INICIANDO O ESTUDO História: 1908 matemático

Leia mais

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO. Aula 1. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO. Aula 1. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO Aula 1 1 Tópicos Introdução Um Exemplo Simples Como Tratar e Analisar Problemas Tratando a Variabilidade dos Sistemas Incorporando a Variabilidade aos Modelos Computacionais Terminologia

Leia mais

APLICABILIDADE DE TEORIA DE FILAS E SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO EM UMA LOJA DE DEPARTAMENTOS EM CASTANHAL/PARÁ.

APLICABILIDADE DE TEORIA DE FILAS E SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO EM UMA LOJA DE DEPARTAMENTOS EM CASTANHAL/PARÁ. João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 APLICABILIDADE DE TEORIA DE FILAS E SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO EM UMA LOJA DE DEPARTAMENTOS EM CASTANHAL/PARÁ Gabriel Rodrigues de Oliveira Gadelha ((UEPA)

Leia mais

Davidson Rodrigo Boccardo

Davidson Rodrigo Boccardo Gerenciamento de processos Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com Revisão Critérios de alocação: Utilização da CPU Produtividade (Throughput) Número de processos finalizados por unidade de tempo

Leia mais

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Capítulo 2 Páginas 24-52 Este material é disponibilizado para uso exclusivo de docentes que adotam o livro Modelagem e Simulação de Eventos Discretos em suas disciplinas.

Leia mais

SIMULAÇÃO EM GESTÃO DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA: TOMADA DE DECISÕES EM MELHORIA DE PROCESSOS CAPÍTULO 3: TEORIA DAS FILAS Roberto Ramos de Morais

SIMULAÇÃO EM GESTÃO DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA: TOMADA DE DECISÕES EM MELHORIA DE PROCESSOS CAPÍTULO 3: TEORIA DAS FILAS Roberto Ramos de Morais 3 TEORIA DAS FILAS No cotidiano encontram-se filas em diversas situações: ao ir à padaria para comprar pão, na sala de espera do dentista, na compra de ingressos para o cinema, veículos em uma barreira

Leia mais

Probabilidade I. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba. Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula Poisson 08/14 1 / 19

Probabilidade I. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba. Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula Poisson 08/14 1 / 19 Probabilidade I Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula Poisson 08/14 1 / 19 Modelo Poisson Na prática muitos experimentos consistem em observar a

Leia mais

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Slide 1 Módulo 02 Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Prof. Afonso C. Medina Prof. Leonardo Chwif Três Etapas Coleta Tratamento Inferência Coleta dos Dados 1. Escolha adequada da variável de estudo

Leia mais

Simulação e Modelagem

Simulação e Modelagem Simulação e Modelagem Prof. Afonso C Medina Prof. Leonardo Chwif Versão. 6//6 Introdução Definição A Simulação como ferramenta de suporte à decisão Quando utilizar a Teoria das Filas ou a Simulação? O

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074

Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074 Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074 Ana Paula Couto 1 o. semestre de 2012 DCC - UFJF 1 Modelagem Analítica Um modelo é uma abstração de um sistema que captura, dentre os inúmeros detalhes do sistema,

Leia mais

FILAS DE ESPERA EM SERVIÇOS Por Paulo Sergio Medeiros Carneiro Maio 1999.

FILAS DE ESPERA EM SERVIÇOS Por Paulo Sergio Medeiros Carneiro Maio 1999. FILAS DE ESPERA EM SERVIÇOS Por Paulo Sergio Medeiros Carneiro Maio 1999. 1. ESCOPO O objetivo deste trabalho é apresentar o conceito de filas de espera e como pode ser aplicado em Operações de Serviço.

Leia mais

APLICAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO POISSON E EXPONENCIAL VOLTADA PARA MELHORAMENTO DA QUALIDADE DE SERVIÇO EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEL

APLICAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO POISSON E EXPONENCIAL VOLTADA PARA MELHORAMENTO DA QUALIDADE DE SERVIÇO EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEL APLICAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO POISSON E EXPONENCIAL VOLTADA PARA MELHORAMENTO DA QUALIDADE DE SERVIÇO EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEL Carina Lemos Piton (UNIC) carina_piton@hotmail.com Jose Alfredo Zoccoli Filho

Leia mais

D i s c i p l i n a : P e s q u i s a O p e r a c i o n a l T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : 0 1

D i s c i p l i n a : P e s q u i s a O p e r a c i o n a l T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : 0 1 T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : S e x t a f e i r a, 4 d e n o v e m b r o d e 2. O número de navios etroleiros que chegam à determinada refinaria or dia tem uma distribuição

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E O ESTUDO DE FILAS EM UMA INDÚSTRIA MOVELEIRA RESUMO

GESTÃO DA PRODUÇÃO E O ESTUDO DE FILAS EM UMA INDÚSTRIA MOVELEIRA RESUMO 86 GESTÃO DA PRODUÇÃO E O ESTUDO DE FILAS EM UMA INDÚSTRIA MOVELEIRA Elisandro Macedo; Gustavo Kroth 1 Mara Lucia Grando; Gustavo Henrique Marques Menezez; Stefan Antônio Bueno 2 RESUMO O estudo da teoria

Leia mais

Aplicação. Controlo Óptimas. 23º Seminário de Engenharia Mecânica - 4 Junho de Nuno Manuel R. S. Órfão

Aplicação. Controlo Óptimas. 23º Seminário de Engenharia Mecânica - 4 Junho de Nuno Manuel R. S. Órfão Aplicação de Cadeias de Markov em Redes de Filas de Espera Políticas de Controlo Óptimas 23º Seminário de Engenharia Mecânica - 4 Junho de 2003 - Nuno Manuel R. S. Órfão nmorfao@estg.ipleiria.pt 1 Sumário

Leia mais

ESTUDO DE CASO SOBRE TEORIA DAS FILAS EM UMA SECRETARIA ESCOLAR DO ESTADO DO PARÁ

ESTUDO DE CASO SOBRE TEORIA DAS FILAS EM UMA SECRETARIA ESCOLAR DO ESTADO DO PARÁ João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ESTUDO DE CASO SOBRE TEORIA DAS FILAS EM UMA SECRETARIA ESCOLAR DO ESTADO DO PARÁ Bruna Baia da Cunha (ESTÁCIO ) brunabaiacunha@gmailcom wilson antonio

Leia mais

Curso: Engenharia de Produção

Curso: Engenharia de Produção Vamos admitir que o tempo de atendimento (tempo de serviço) de clientes diferentes são variáveis aleatórias independentes e que o atendimento de cada consumidor é dado por uma variável S tendo função densidade

Leia mais

Modelos Probabilísticos

Modelos Probabilísticos Modelos Probabilísticos Somente para lembrar... Modelos são extremamente importantes para o estudo do desempenho de um sistema antes de implementá-lo na prática! Foguete proposto tem confiabilidade? Devemos

Leia mais

4. ([Magalhães, 2011] - Seção 2.4) Seja X U( α, α), determine o valor do parâmetro α de modo que:

4. ([Magalhães, 2011] - Seção 2.4) Seja X U( α, α), determine o valor do parâmetro α de modo que: GET189 Probabilidade I Lista de exercícios - Capítulo 6 1. ([Ross, 21] - Capítulo 5) Em uma estação, trens partem para a cidade A de 15 em 15 minutos, começando às 7:h; e trens partem para a cidade B de

Leia mais

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17)

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Simulação de Sistemas Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Análise dos Dados de Saída Além das tarefas de modelagem e validação, devemos nos preocupar com a análise apropriada dos resultados

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Informática Curso de Engenharia de Produção

Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Informática Curso de Engenharia de Produção Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Informática Curso de Engenharia de Produção Teoria das Filas: uma aplicação no setor de tratamento de processos de fiscalização de

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte VI: Introdução aos Processos Estocásticos e Teoria das Filas Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Processos Estocásticos Família de VAs

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Processos Estocásticos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte VI: Introdução aos Processos Estocásticos e Teoria das Filas Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Família de VAs

Leia mais

Ambiente Arena Tutorial. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD

Ambiente Arena Tutorial. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD Ambiente Arena Tutorial Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD Terminologia Variável de Estado Evento Recurso e Fila de Recurso Entidade Atributo Atividade e Período de Espera Tempo (Real) Simulado e Tempo

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REDES DE COMUNICAÇÕES

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REDES DE COMUNICAÇÕES 1 a. Lista Redes de Comunicações I pg. 1/5 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REDES DE COMUNICAÇÕES 1 Prof. Flávio Alencar 1 a. LISTA (Assuntos: Filas, probabilidade e estatística aplicada a redes

Leia mais

APLICAÇÃO DA TEORIA DE FILAS E SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO EM UMA REDE DE FARMÁCIAS LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CASTANHAL, PARÁ

APLICAÇÃO DA TEORIA DE FILAS E SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO EM UMA REDE DE FARMÁCIAS LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CASTANHAL, PARÁ APLICAÇÃO DA TEORIA DE FILAS E SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO EM UMA REDE DE FARMÁCIAS LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CASTANHAL, PARÁ Keivison Pinto do Rosario (UEPA) keivison_r@hotmail.com Rafaela Lopes de Azevedo

Leia mais

SCX5005 Simulação de Sistemas Complexos II. Problemas em Simulação

SCX5005 Simulação de Sistemas Complexos II. Problemas em Simulação SCX5005 Simulação de Sistemas Complexos II Alguns Marcelo S. Lauretto Referências: Morris DeGroot, Mark Schervish. Probability and Statistics. 4th Ed. - 4o capítulo Ilya M. Sobol. A Primer for the Monte

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Quinta Lista de Exercícios 2 de fevereiro de 20 Suponha que um organismo unicelular pode estar somente em dois estágios distintos A ou B Um indivíduo no estágio A passa para o estágio

Leia mais

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos Sistemas Operacionais Escalonamento de processos 1 Escalonamento de Processos Sistemas Interativos Algoritmos para Sistemas Interativos: First-Come-First-Served (FIFO) Round-Robin; Prioridade; Múltiplas

Leia mais

Capacidade. Planos de Capacidade feitos em 2 níveis

Capacidade. Planos de Capacidade feitos em 2 níveis Introdução CAPACIDADE Capacidade Máximo de produção (output) de um processo ou sistema Planos de Capacidade feitos em 2 níveis Planos de capacidade a longo prazo Lidam com investimentos em instalações

Leia mais

Métodos Quantitativos para a Gestão Ambiental Probabilidades e Distribuições Estatísticas Parte 1 (4/13) Luiz Carlos Estraviz Rodriguez

Métodos Quantitativos para a Gestão Ambiental Probabilidades e Distribuições Estatísticas Parte 1 (4/13) Luiz Carlos Estraviz Rodriguez Métodos Quantitativos para a Gestão Ambiental Probabilidades e Distribuições Estatísticas Parte 1 (4/13) Luiz Carlos Estraviz Rodriguez Distribuição de probabilidades Contexto O porquê desta aula Ao desenvolvermos

Leia mais

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período Redes de Computadores Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período PARTE III: GERÊNCIA DE RECURSOS SUMÁRIO 8. GERÊNCIA DO PROCESSADOR: 8.1 Introdução; 8.2 Funções Básicas; 8.3 Critérios de Escalonamento;

Leia mais

PCS 2039 Modelagem e Simulação de Sistemas Computacionais

PCS 2039 Modelagem e Simulação de Sistemas Computacionais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais PCS 2039 Modelagem e Simulação de Sistemas Computacionais Graduação em Engenharia de Computação

Leia mais

Avaliação Quantitativa de Sistemas

Avaliação Quantitativa de Sistemas Avaliação Quantitativa de Sistemas Contexto A Avaliação Quantitativa de Sistemas permite a avaliação de sistemas antes mesmo da sua implementação física. Dessa forma, é possível avaliar um sistema projetado

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO MODELAGEM E SIMULAÇÃO Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Análise da Decisão Pela própria natureza da vida, todos nós devemos continuamente

Leia mais

ACH Introdução à Estatística Conteúdo Teórico: 12 - Simulação

ACH Introdução à Estatística Conteúdo Teórico: 12 - Simulação ACH2053 - Introdução à Estatística Conteúdo Teórico: Marcelo S. Lauretto Referências: Morris DeGroot, Mark Schervish. Probability and Statistics. 4th Ed. - 4o capítulo Ilya M. Sobol. A Primer for the Monte

Leia mais

Tráfego Telefônico. Prof. Marco Cazarotto

Tráfego Telefônico. Prof. Marco Cazarotto Prof. Marco Cazarotto : Fórmula de Erlang; Tabela de Erlang; Registro de Ocupações: Individual; Simultâneo; Intensidade de Tráfego; Unidades de Tráfego (Erl, CCS e EBHC); Erlang B e C. Fórmula de Erlang

Leia mais

Aplicação da Teoria das filas no setor de fotocópias em um ambiente interno

Aplicação da Teoria das filas no setor de fotocópias em um ambiente interno Aplicação da Teoria das filas no setor de fotocópias em um ambiente interno Lucas Augusto Soares Paula Marcus Antônio Croce 2 Resumo: A teoria das filas é um ramo da probabilidade que explica o comportamento

Leia mais

Escalonamento de Processos Uniprocessador

Escalonamento de Processos Uniprocessador Sistemas Operacionais Escalonamento de Processos Uniprocessador Capítulo 9 IC - UFF 1 Objetivos do Escalonamento É a chave de multiprogramação eficiente deve ser transparente ao usuário Esolher processos

Leia mais

Modelização do Sistema Produtivo Teoria das Filas de Espera

Modelização do Sistema Produtivo Teoria das Filas de Espera Modelização do Sistema Produtivo Teoria das Filas de Espera http://www.fe.up.pt/maspwww Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Gil M. Gonçalves Gil.Goncalves@fe.up.pt 2004/2005 Outline

Leia mais

PROBLEMAS DE CONGESTIONAMENTO: Teoria das Filas

PROBLEMAS DE CONGESTIONAMENTO: Teoria das Filas PROBLEMAS DE CONGESTIONAMENTO: Teoria das Filas CARACTERÍSTICA PRINCIPAL: presença de clientes solicitando serviços em um posto de serviço e que, eventualmente, devem esperar até que o posto esteja disponível

Leia mais

Escalonamento da CPU

Escalonamento da CPU Escalonamento da CPU Sistemas Operacionais Charles Tim Batista Garrocho Instituto Federal de Minas Gerais IFMG Campus Ouro Branco https://garrocho.github.io charles.garrocho@ifmg.edu.br Sistemas de Informação

Leia mais

Modelagem Analítica. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2011

Modelagem Analítica. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2011 Modelagem Analítica Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2011 Modelagem Analítica Um modelo é uma abstração de um sistema que captura, dentre os inúmeros detalhes do sistema, aqueles que são essenciais

Leia mais

Escalonamento da CPU

Escalonamento da CPU Escalonamento da CPU Sistemas Operacionais Charles Tim Batista Garrocho Instituto Federal de São Paulo IFSP Campus Campos do Jordão garrocho.ifspcjo.edu.br/oso charles.garrocho@ifsp.edu.br Técnico em Informática

Leia mais

Arranjo Físico (Layout) Arranjo Físico 1

Arranjo Físico (Layout) Arranjo Físico 1 Arranjo Físico (Layout) Arranjo Físico 1 Projeto do Arranjo Físico (Layout) Projetar um arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal de produção. O arranjo

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DO ATENDIMENTO EM UM SETOR DE COLETA SANGUÍNEA DE UM LABORATÓRIO: ESTUDO DE CASO DE TEORIA DAS FILAS

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DO ATENDIMENTO EM UM SETOR DE COLETA SANGUÍNEA DE UM LABORATÓRIO: ESTUDO DE CASO DE TEORIA DAS FILAS XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DO ATENDIMENTO EM UM SETOR DE COLETA SANGUÍNEA DE UM LABORATÓRIO: ESTUDO DE CASO DE TEORIA DAS FILAS Francisco Lobo Mazzaro Pereira

Leia mais

Exemplos de Sistemas de Eventos Discretos (SED) Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva

Exemplos de Sistemas de Eventos Discretos (SED) Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva Exemplos de Sistemas de Eventos Discretos (SED) Prof. Juan Moises Mauricio Villanueva E-mail: jmauricio@cear.ufpb.br www.cear.ufpb.br/juan 1 1. SISTEMA DE FILAS 2 Sistema de Filas Os sistemas de eventos

Leia mais

Sistemas de Computação. Processos e escalonamento

Sistemas de Computação. Processos e escalonamento Processos e escalonamento Sistema operacional Programa que age como intermediário entre o usuário de um computador e o hardware Objetivos: Executar programas do usuário e facilitar a resolução de problemas

Leia mais

Aula Entre classes pode ou não haver interrupção de uma classe em outra. - Classe 1 é a mais prioritária e Classe p é a menos prioritária.

Aula Entre classes pode ou não haver interrupção de uma classe em outra. - Classe 1 é a mais prioritária e Classe p é a menos prioritária. 1 Aula 16 Filas com Classes de Prioridades - Classe i taxa de chegada Poisson - Disciplina de atendimento: - FCFS - LCFS c/ interrupção s/ interrupção - Entre classes pode ou não haver interrupção de uma

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 10 Escalonamento Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br Baseado no material disponibilizado por: Prof. SO José - Prof. Juan Edilberto Espantoso Silva Sumário Introdução

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL: APLICAÇÃO DE TEORIA DE FILAS NO SISTEMA DE UMA PANIFICADORA

PESQUISA OPERACIONAL: APLICAÇÃO DE TEORIA DE FILAS NO SISTEMA DE UMA PANIFICADORA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro

Leia mais

Ex: Sistema Tráfego Rodoviário

Ex: Sistema Tráfego Rodoviário Ex: Sistema Tráfego Rodoviário Podemos modelá-lo através do Sistema de Rede de Filas: Atores : Carros são os Clientes Ponte éo Serviço Engarrafamento éa Fila Deseja-se, por exemplo: Tempo de espera no

Leia mais

Modelos Probabilísticos de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014

Modelos Probabilísticos de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos de Desempenho Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos Processos Estocásticos Processos de Poisson Filas M/M/1, M/G/1... Mais genericamente: modelos

Leia mais

Análise da incidência de filas em um serviço drive-thru de uma empresa de fast-food

Análise da incidência de filas em um serviço drive-thru de uma empresa de fast-food Análise da incidência de filas em um serviço drive-thru de uma empresa de fast-food Leonardo dos Santos Lourenço Bastos (UEPA) lslbastos@gmail.com Matheus Lopes Mendes (UEPA) mendes_matheus@hotmail.co.uk

Leia mais

Metodologia de simulação

Metodologia de simulação Metodologia de simulação OBJETIVOS E DEFINIÇÃO DO SISTEMA FORMULAÇÃO DO MODELO ANÁLISE E REDEFINIÇÃO MODELO ABSTRATO RESULTADOS EXPERIMENTAIS (Capítulo 6) MODELO CONCEITUAL (Capítulo 3) REPRESENTAÇÃO DO

Leia mais

ANÁLISE DO SISTEMA DE FILAS DE UMA CASA LOTÉRICA ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO E TEORIA DAS FILAS

ANÁLISE DO SISTEMA DE FILAS DE UMA CASA LOTÉRICA ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO E TEORIA DAS FILAS João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ANÁLISE DO SISTEMA DE FILAS DE UMA CASA LOTÉRICA ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO E TEORIA DAS FILAS Matheus Barbosa Silva (UEPA ) matheusbarbosaeng@gmailcom REIDSON

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 10: Escalonadores Preemptivos Diego Passos Última Aula Escalonadores Não-Preemptivos Escalonadores não-preemptivos agem: Quando um processo requisita E/S. Quando

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Processos. Objetivos do Escalonamento. Políticas de Escalonamento. Algoritmos de Escalonamento. Maximizar a taxa de utilização da UCP.

Processos. Objetivos do Escalonamento. Políticas de Escalonamento. Algoritmos de Escalonamento. Maximizar a taxa de utilização da UCP. Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Processos Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround: tempo total para executar

Leia mais