MESA REDONDA: TRAUMATISMOS. Conduta a seguir no Paciente com Traumatismo Crânioencefálico severo.

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1 MESA REDONDA: TRAUMATISMOS. Conduta a seguir no Paciente com Traumatismo Crânioencefálico severo.

2 Introdução. Um alto número de doentes morrem por trauma crânio cerebral. Um número dessas mortes são prevenibles com uma ação pronta e decisiva dentro da primeira hora. HORA DE OURO.

3 Introdução. O trauma cranial e o dano cerebral traumático constituem a causa mas freqüente de morte nos adultos jovens em todo mundo O dano cerebral traumático constitui a maior causa de incapacidade neste mesmo grupo. As causas mas freqüentes se relacionam com acidentes automobilístico, quedas de alturas, violência, esporte, feridas penetrantes, acidente industriais ou domésticos.

4 Epidemiologia. No EUA se reportam perto de casos ao ano de morte por dano cerebral traumático, o 45% como resultado de acidentes de viaçao, o 26% por quedas de alturas, o 17% por assaltos e o 13% por lesões esportivas e acidente industriais ou domésticos. A Arábia saudita ocorrem 4500 acidentes de viaçao ao ano o 75% falece por dano cerebral traumático.

5 Epidemiologia. Relação homem mulher 2:1, mas freqüente nos menores de 30 anos. No EUA se calculam custos de até 48.3 bilhões de dólares ao ano por lesões de dano cerebral traumático. Dos traumatismos crânio-encefálicos que recebem cuidados médicos, 80% podem ser classificados como leves, 10% como moderados e 10% como graves.

6 ESTADISTICAS ÂNUS SERVIÇO DO NEUROCIRURGIA HMP/IS

7 Etiologia dos lesados avaliados em banco de urgência por neurocirurgia DOENTES ATENDIDOS. 254 ACIDENTE DE VIAÇAO AGREÇAO FISICA QUEDAS FAF OTRAS CAUSAS 8 103

8

9 TOTAL DE ATENDIDOS: 470 TRAUMA CRANEAL: 275. TRAUMA RAQUIMEDULAR 60. HIC: 29. ESQUIRLECTOMIA: 3. FAF: 2. LAMINECTOMIAS: 2 INSIDENCIA DO TCE E CORRELAÇAO COM DOENTES OPERADOS.

10 Cirurgia de hematoma epidural subagudo.

11 Fractura fundada.

12 Mortalidade. Total 35 =7,4% 27 TCE. 8 TRM. 25 POR ACIDENTE DE VIAÇAO. 10 POR QUEDAS DA ALTURAS.

13 Um dos principais conceitos atuais sobre o TCE é que o dano neurológico não ocorre apenas no momento do impacto, mas progride ao longo de dias e horas (lesão secundária). O conhecimento dessa fisiopatologia foi responsável pela acentuada redução da morbimortalidade desses pacientes.

14 Conduta a seguir no paciente com Traumatismo Crânioencefálico severo.

15 ABC A Airway Imovilizar o pescoço

16 ABC B Breathing Criterios de intubación: Glasgow 8. Degradação neurológica brusca. Freqüência respiratória 40 o 10. Arritmia respiratória ou esforço respiratório não útil. Pa CO2 45mm Hg Pa O2 70mm Hg

17 ABC C (Circulation): É imprescindível impedir a hipotensão (pressão sistólica inferior a 90 mmhg). A hipotensão agrava o dano inicial já que se produz edema cerebral e aumenta a pressão intracraneana o qual constitui um dos fatores prognósticos mais negativos, por isso a pressão arterial medeia (PAM) deve manter-se por cima de 90 mm Hg para manter assim a pressão de perfusión cerebral (PPC) por cima de 70 mm Hg.

18 ABC C (Circulation): Os sangramientos de artérias epicraneales podem levar a shock hipovolémico (não assim os intracraneales exceto nos lactantes). A melhor maneira de controlá-los é a sutura das feridas com pontos Maio profundos, inspecionando a ferida durante dita ação em busca da presença de corpos estranhos, presença de fraturas visíveis ou evidentes, saída de massa encefálica ou de líquido cefalorraquídeo (LCR).

19 ABC C (Circulation) Olho: Nunca deve estimar-se que uma lesão cerebral é causa de hipotensão arterial. A hipotensão que resulta de uma lesão cerebral implica uma falla terminal dos centros bulbares. Procure outras causas de shock.

20 D Disability Estado da consciência : Acordado. responde ao estimulo verbal. responde ao estimulo dolorosa. não responde.

21 E Exposure Expõe-se ao paciente em busca de lacerações fraturas feridas e sangramiento é necessário mover em bloco e checar as costas se requerem ao menos três pessoas.

22 Disfunção Neurológica Determinar o estado neurológico. Sinais de focalização neurológica: Características das pupilas e seus reflexos. Alterações motoras. Alterações sensitivas. Reflexos osteotendinosos e cutaneomucosos. Estado da fontanela (em menino pequeno e lactante).

23 Escala de Coma de Glasgow score first described in 1976 by Teasdale and Jennett.

24 Sinais de focalização neurológica. PUPILAS, FC BRADICARDIA. DEFICIT MOTOR. INCONCIENCIA LUCIDEZ INCONCIENCIA= HED ag. HEMATOMA PERIORBITAL = FBC PISO no ANT. SIGNO DO BATTLE = FBC PISO MÉDIO E POSTERIOR SAÍDA DO LCR Ou SANGUE NARIZ Ou OIDO = FBC

25 FBC piso anterior. Deformidade fronto-orbitaria Edema e hematomas subcutâneos periorbitarios (signo do urso panda ou do mapache) Rinorragia Rinorrea A drenagem de lícuor claro pela nariz ou o ouvido pode corresponder ao LCR. Quando se coloca sobre uma compressa ou um pano, o LCR pode separar-se do sangue, deixando um «halo» amarelado característico. Lesões dos N. craniais I VI.

26 FBC piso media. Hemotímpano Otorragia (deve descartá-la otorragia por impacto condilar) Otorrea Estrabismo (lesão do VI nervo cranial) Paralisia facial periférica (mais freqüente nas transversais) Hipoacusia, surdez, síndrome vestibular (lesão do VIII) Hematomas subcutâneos com o passar do músculo esternocleidomastoideo. As severas lesam a hipófise: manifestações endocrinas.

27 Signo de battle. Descrito pelo William Henry Battle , cirurgião inglês, este signo sugere fratura da base de cranial posterior e sugere trauma cerebral subjacente, consiste em aumento de volume e escoriação em região mastoidea.

28 FBC piso posterior. Hematoma em apófise mastoide (signo do Battle) Lesões do IX ao XII nervos craniais. As lesões clivales são mais letais. Podem associar-se com: déficit do III, VI, hemianopsia bitemporal, fístula do LCR e diabetes insípida.

29 Triada de cushing. Os sintomas clássicos da PIC elevada que incluem a triada do Cushing ( renomado pelo neurocirurjao americano Harvey William Cushing ( ): Hipertensão Bradicardia Respiração irregular.

30 Olho. Nunca insistir no ABC do tratamento dos doentes traumatizados é muito. Recordar, estamos frente a um doente em toda sua dimensão e não frente a um sistema ou aparelho afetado.

31 Resumo Independentemente do grau de traumatismo cranioencefálico que pressinta o doente, começa-se pelo ABC. A D, disfunção neurológica, só é possível conhecê-la bem, sim estabilizamos o ABC O estado de consciência é o fundamental no exame físico neurológico, seguido posteriormente pela aparição ou não de signos focais

32 OBRIGADO PELA ATENÇÃO.

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