RUY MAURO MARINI, INTERCÂMBIO DESIGUAL E SUPEREXPLORAÇÃO DO TRABALHO

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1 RUY MAURO MARINI, INTERCÂMBIO DESIGUAL E SUPEREXPLORAÇÃO DO TRABALHO José Miguel Bendrao Saldanha Professor do Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da UFRJ e doutorando do Programa de História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da UFRJ zemig@poli.ufrj.br Resumo O conceito de superexploração do trabalho, isto é, o pagamento da força de trabalho abaixo do seu valor, apresentado por Ruy Mauro Marini como um dos elementos que caracterizam a dependência da periferia em relação ao centro capitalista, parece ser contrário à teoria marxista do valor. Contudo, a superexploração pode ser coerente com esta teoria na medida em que, em âmbito internacional, a liberdade de circulação do capital permita a homogeneização das taxas de lucro, ao mesmo tempo que a falta de mobilidade da força de trabalho impeça a equalização dos elementos históricos e morais contidos na determinação do valor da força de trabalho, conforme a formulação marxiana. Palavras-chave Superexploração do trabalho, intercâmbio desigual, teoria da dependência. Dialética da dependência A vertente marxista da chamada Teoria da Dependência tem o intelectual e militante Ruy Mauro Marini como um dos seus principais expoentes. Num ensaio de 1973 (MARINI, 2011), Marini expôs vários elementos da sua concepção de dependência, dos quais nos interessa, neste texto, analisar o intercâmbio desigual e a superexploração, à luz dos conceitos marxistas clássicos. Marini apresenta a relação entre estes aspectos da forma resumida por mim nos dois parágrafos a seguir. "A inserção da América Latina no mercado mundial contribuiu para desenvolver o modo de produção especificamente capitalista, que se baseia na mais-valia relativa, por meio da oferta de alimentos e matérias-primas aos países industriais. O aumento da oferta de alimentos e matérias-primas foi acompanhado da queda dos preços desses produtos, relativamente ao preço dos produtos manufaturados pelos países industriais. Alimentos mais baratos tiveram como efeito a redução do valor da força de trabalho naqueles

2 países, permitindo assim que o aumento da força produtiva do trabalho resultasse ali em aumento da taxa de mais-valor. Matérias-primas mais baratas permitiram reduzir o valor de parte do capital constante. O aumento da taxa de mais-valor e a diminuição do capital constante atuam em sentido contrário à tendência histórica de redução da taxa de lucro provocada pelo aumento da composição orgânica do capital (MARX, 1973, seção 3). A deterioração dos termos de troca, uma vez que os preços dos produtos manufaturados se mantêm relativamente estáveis e até caem lentamente, reflete de fato a depreciação dos bens primários. E como isto não pode ser resultado de aumento de produtividade nos países não-industriais, posto que é nestes que a produtividade cresce mais lentamente, resulta que a depreciação é superior à desvalorização real desses bens primários, configurando um intercâmbio desigual, favorável aos países industriais. As nações desfavorecidas, cujos empresários obtêm portanto taxas de lucro menores, compensam esta desvantagem aumentando a exploração dos seus trabalhadores, por meio de três mecanismos básicos: (1) a intensificação do trabalho; (2) o prolongamento da jornada de trabalho, e (3) a expropriação de uma parte do trabalho necessário ao trabalhador para repor a sua força de trabalho, elementos que caracterizam uma superexploração do trabalho." As concepções de Marini são, sem dúvida, polêmicas, inclusive para teóricos marxistas. Para alguns destes, por exemplo, o conceito de superexploração, conforme definido por Marini, não serve para caracterizar qualquer situação duradoura, na medida em que só por curtos lapsos de tempo um trabalhador poderia ser remunerado abaixo do valor da sua força de trabalho, ficando portanto sem recursos para adquirir os seus meios de subsistência. Outros, contudo, admitem a possível perenidade de tal situação, alegando, entre outras coisas, que o trabalhador pode ter outros meios de subsistência (produção doméstica de valores de uso, por exemplo) além do salário (OLIVEIRA, 1989, p. 143). O tema voltará a ser tratado ao final deste texto. José Serra, Fernando Henrique Cardoso e "As desventuras da dialética de dependência" A mais feroz crítica às proposições de Marini veio, no entanto, dos autores não-marxistas José Serra e Fernando Henrique Cardoso, no texto "As desventuras da dialética da dependência", escrito em janeiro de 1978 e publicado na revista Estudos Cebrap, no

3 mesmo ano. Neste texto, os autores contestam as proposições de Marini sobre o intercâmbio desigual, especialmente que um aumento de produtividade nos países centrais implique a redução da taxa de lucros da periferia. Além disso, questionam que a lei do valor opere em escala internacional, devido à falta de mobilidade da força de trabalho, que não permitiria definir o "tempo de trabalho socialmente necessário". Questionam também a tendência declinante da taxa de lucro devida ao aumento da composição orgânica do capital, embora aparentemente trabalhem com categorias marxistas. A preocupação política dos autores é confessa: " Oxalá possamos neste artigo, senão propor alternativas (que seria pedir muito), pelo menos colocar trancas que fechem as falsas saídas. (...) não é por menosprezo à análise política que a exposição se concentrará na crítica às categorias econômicas. Ao contrário: interessa-nos criticar as explicações econômicas propostas porque elas, fundamentadas pobremente na teoria marxista, sugerem práticas políticas equivocadas. Se no plano da análise econômica os equívocos podem ser sanados pela crítica, as políticas inspiradas por estas mesmas análises podem levar a desastres cuja "correção" passa muitas vezes pelo sacrifício, até físico, de setores importantes de toda uma geração." (SERRA e CARDOSO, 1978, p. 36). Os autores referem-se aqui a uma suposta defesa de Marini da opção pela luta armada como caminho para a transição ao socialismo. 1 O tom geral do texto de Serra e Cardoso é truculento, até grosseiro, conforme vários analistas, além do próprio Marini, já mostraram: "Saltam aos olhos nesse texto a postura agressiva e deselegante dos autores, distorcendo argumentos de Marini e ao mesmo tempo incorrendo em erros teóricos do ponto de vista da análise marxista do capitalismo" (SANTANA e BALANÇO, 2012, p ). Foi a conjuntura política brasileira à época da publicação de "As desventuras..." que motivou Serra e Cardoso, personagens políticos destacados até os dias de hoje. Nas palavras de outro analista, " Entendemos que Cardoso representa, no processo de transição do regime militar, um intelectual que expressa os pontos de vista de uma 1 "[Marini] tropeça porque confunde alhos com bugalhos." (SERRA e CARDOSO, 1978, p. 48.)

4 2 fração da burguesia associada [ao capital estrangeiro]. No texto que escreve sobre o papel dos empresários na transição democrática, sabe que não haveria possibilidade da constituição de uma hegemonia liberal naquele período. (...) É neste quadro que o artigo "As desventuras da dialética da dependência deve ser compreendido. A conjuntura já apontava para o processo de transição do regime militar. De um lado, uma parte dos setores oposicionistas - dentre eles, Fernando Henrique Cardoso, um potencial candidato ao senado pelo MDB negociava com os militares o formato que esta teria. Do outro lado, crescia a mobilização dos movimentos sociais que tencionavam controlar os rumos da abertura democrática. Em um quadro assim, um intelectual como Marini bem como o grupo ao qual fazia parte - representava uma ameaça. Cardoso usou dos meios que estavam à sua disposição para travar uma luta ideológica na qual foi vitorioso. O retorno tardio da maioria desses intelectuais fez encontrar uma situação já bastante consolidada com o advento da Nova República ( ), presidida por José Sarney. No âmbito das Ciências Sociais, um quadro completamente novo no qual uma concepção hegemônica, de tradição anti-marxista (SORJ, 2001), criou uma estrutura que de certa forma dificultou a reinserção destes cientistas sociais nas atividades de docência e pesquisa." (WAGNER e SILVA, 2013) A tréplica de Marini, "Las razones del neodesarrolismo", foi publicada em 1978, em espanhol, no México, onde então se encontrava Marini, mas à época não foi conhecida no Brasil. Localizei a versão em português apenas em 2000, numa coletânea de textos de Marini organizada por Emir Sader (SADER, 2000). Neste texto, Marini aprofunda algumas das concepções apresentadas em "Dialética da dependência" e acusa Serra e Cardoso de criticarem posições que ele nunca defendera como se fossem suas, inclusive descontextualizando e deturpando citações literais. Não cabe aqui detalhar estas questões, apenas chamar a atenção para um ponto fundamental, apresentado logo no início do texto. Serra e Cardoso atribuem a Marini a tese de que a luta pelo socialismo resulta da inevitabilidade da estagnação econômica da América Latina sob o regime capitalista. Marini afirma que jamais foi partidário da tese da estagnação nem da sua relação com a construção do socialismo e que, ao contrário, como marxista, entende 2 Frase aparentemente incompleta no texto, completada por mim com base num trecho da dissertação de mestrado de um dos autores (WAGNER, 2005, p. 149)

5 as crises como resultantes do desenvolvimento capitalista (e não da sua "estagnação"). As duas situações de desigualdade Há vários trabalhos recentes de autores brasileiros marxistas sobre estas polêmicas, em boa parte resgatando e corrigindo as ideias de Marini. É notável, em particular, o artigo de João Machado Borges Neto, "Ruy Mauro Marini: dependência e intercâmbio desigual", de 2011, que retoma a questão do intercâmbio desigual, cuja formulação por Marini foi criticada por Serra e Cardoso. Neto considera correto o "sentido geral" da resposta de Marini, mas acha que não é inteiramente satisfatória e propõe um "tratamento mais sistemático de toda a questão". Para tal, ele retoma os "conceitos de valor e de preço nos vários níveis de abstração em que Marx os desenvolve, para depois chegar ao valor e aos preços no plano internacional" (NETO, 2011, p. 86). Neto identifica "duas situações diferentes de desigualdade", não consideradas como tais por Marini, que permitem a existência de perdas e ganhos no comércio entre países, "teórica e praticamente distintas". Para diferenciá-las, chama-as de troca desigual e intercâmbio desigual. As diferenças entre valores individuais e valores sociais dizem respeito a diferenciações na própria produção de valor e constituem o intercâmbio desigual. Já as diferenças entre preços e valores implicam transferências de valor na circulação, constituindo a troca desigual. A (autêntica) troca desigual ocorre em virtude da tendência à homogeneização das taxas de lucro nos diversos setores da economia (ou nos diversos países) nos quais vigoram distintas composições orgânicas do capital, o que faz com que os preços se afastem dos valores, conforme demonstrado por Marx na seção 2 do livro III d'o Capital, para cima no 3 caso de composições orgânicas acima da média e para baixo nos demais casos. Nas trocas entre países, perderão, portanto, aqueles nos quais a composição orgânica média do capital for mais baixa, característica dos países dependentes. Estas diferenças entre preços e valores implicam troca desigual de trabalho abstrato, ou seja, de valor. É uma perda (ou ganho) que se dá na própria circulação, no processo de troca, e por isto é que 3 Neto admite não haver consenso sobre se a transformação de valores em preços de produção, conforme o esquema indicado por Marx, se verifica, total ou parcialmente, no plano internacional, e registra que "Marini acredita que a partir da etapa imperialista do capitalismo há formação internacional de preços de produção".

6 é a autêntica troca desigual. Por outro lado, o intercâmbio desigual ocorre em decorrência de um avanço tecnológico alcançado por um determinado capitalista (ou país), ainda não generalizado para o conjunto do setor (ou do mundo), que lhe permite produzir o mesmo produto por meio de um consumo menor de horas de trabalho. O valor individual da sua mercadoria é, assim, inferior ao valor social desta. Vendendo a mercadoria pelo valor de mercado, isto é, pelo valor social, esse capitalista (ou país) realiza um "mais-valor extraordinário". Estas diferenças entre valores individuais e valores sociais implicam contar quantidades desiguais de trabalho concreto como iguais. No caso da desigualdade tecnológica que resulta em diferenciação dos valores individuais, quem perde, isto é, quem é obrigado a vender com base num valor social inferior a seu valor individual, perde por não conseguir realizar todo o valor individual produzido; perde porque usou trabalho menos produtivo que o trabalho médio socialmente reconhecido, ou seja, que produz socialmente menos valor no mesmo espaço de tempo. Neste caso, não há perda no processo de troca. Este apenas sanciona a perda devida às piores condições de produção, perda que já foi sofrida antes da troca. A ressalva que Neto faz a Marini é que este trata os ganhos e perdas decorrentes da diferença entre valores individuais (ou nacionais) e sociais (ou mundiais) como transferências de valor, o que, segundo a sua exposição, não seria correto, mas isto não teria nenhuma consequência sobre o conjunto da argumentação de Marini, para a qual apenas é relevante o fato de existirem perdas para os países dependentes. Finalmente, Neto aborda uma das principais críticas a Marini feitas por Serra e Cardoso, e afirma que " o aumento de produtividade na produção de bens manufaturados nos países centrais implica, sim, a redução da taxa de lucro da periferia". A justificativa é justamente o intercâmbio desigual, como definido antes, ou seja, que "o aumento de produtividade nos países centrais leva à diminuição do valor internacional das mercadorias produzidas na periferia, desvaloriza o trabalho aí realizado e, consequentemente, reduz a produção de valor e de mais-valor; logo, reduz, sim, a taxa de lucro" (NETO, 2011, p. 102). A superexploração do trabalho

7 Dos três mecanismos com os quais Marini caracteriza a "superexploração do trabalho", citados acima, apenas o terceiro - a expropriação de uma parte do trabalho necessário ao trabalhador para repor a sua força de trabalho - pode constituir alguma polêmica entre marxistas, por, ao menos aparentemente, contradizer a determinação do valor de uma mercadoria pelo tempo de trabalho (abstrato) socialmente necessário à sua produção. Os dois primeiros - a intensificação do trabalho e o prolongamento da jornada - são mecanismos clássicos de produção de mais-valor absoluto. Ambos, em síntese, consistem em aumentar a quantidade de trabalho fornecida pelo trabalhador, no primeiro caso tornando o trabalho mais intenso, e no segundo caso fazendo-o mais extenso. Trata-se de um aumento da exploração do trabalho, na medida em que a parcela da jornada (mais ou menos intensa ou extensa) dedicada à reposição da força de trabalho (correspondente ao capital variável v) diminui em relação à outra parcela, o mais-trabalho, o trabalho não pago (correspondente ao mais-valor m), aumentando, portanto a relação m/ v, a taxa de mais-valor, ou grau de exploração da força de trabalho. Nada disto, porém, torna o "salário inferior ao valor da força de trabalho". O valor da força de trabalho é dado pela quantidade média de meios de subsistência necessários ao trabalhador, num tempo e num lugar dados. A intensificação e o prolongamento da jornada não mudam este valor. Já a "expropriação de parte do trabalho necessário" é, literalmente, o pagamento de um salário abaixo do valor da força de trabalho e não poderia, se de fato tal parte do trabalho é necessária, acontecer sem danos irreparáveis, inclusive fatais, ao trabalhador, a menos que (1) o trabalhador adquira os meios de subsistência que lhe faltam fora da economia capitalista, ou que (2) parte dos meios de subsistência necessários deixe de sê-lo. O primeiro expediente poderia eventualmente ser adotado por trabalhadores que não tivessem sido completamente expropriados de meios de produção (que mantivessem um cantinho de terra para cultivar, por exemplo), mas evidentemente não poderia, hoje em dia, ser aplicado em escala relevante. O segundo consiste, na verdade, numa redução - à força - do valor da força de trabalho. Nas palavras de Marx, " a extensão das assim chamadas necessidades imediatas, assim como o modo de sua satisfação, é ela própria

8 um produto histórico", e, "diferentemente das outras mercadorias, a determinação do valor da força de trabalho contém um elemento histórico e moral" (MARX, 2013, p. 246). Neste sentido, independentemente de concordarmos ou não com a ideia contida no termo "superexploração", a redução das taxas de lucro nos países periféricos devida ao aumento de produtividade na produção de bens manufaturados nos países centrais pode, de fato, ser um fator a favorecer os mecanismos de "superexploração" elencados por Marini, inclusive o terceiro, desde que este consista na diminuição do valor da força de trabalho (o "segundo expediente" mencionado acima) e na medida em que a liberdade de circulação internacional do capital permita a homogeneização internacional das taxas de lucro, ao mesmo tempo que a falta de mobilidade internacional da força de trabalho impeça a equalização internacional dos elementos históricos e morais contidos na determinação do valor da força de trabalho. Referências bibliográficas CARDOSO, Fernando Henrique e FALETTO, Enzo. Desenvolvimento e dependência na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar, MARINI, Ruy Mauro. Las razones del neodesarrolismo. Revista Mexicana de Sociología, número especial, México, p , MARINI, Ruy Mauro. Dialética da dependência. In: TRASPADINI, Roberta e STEDILE, João Pedro (orgs.). Ruy Mauro Marini - vida e obra. 2ª edição. São Paulo: Expressão Popular, MARX, Karl. O Capital - Livro I, Rio de Janeiro: Boitempo, MARX, Karl. O Capital - Livro II, Rio de Janeiro: Boitempo, MARX, Carlos. El Capital - Libro III, México: Fondo de Cultura Económica, NETO, João Machado Borges. Duplo caráter do trabalho, valor e economia capitalista. São Paulo: USP, 2002 (tese de doutorado). NETO, João Machado Borges. Ruy Mauro Marini: dependência e intercâmbio desigual. Crítica Marxista, São Paulo, n. 33, p , OLIVEIRA, Francisco de. A economia da dependência imperfeita. 5ª edição. Rio de Janeiro: Graal, SADER, Emir (org.). Dialética da Dependência: uma antologia da obra de Ruy Mauro Marini. Petrópolis: Vozes, Buenos Aires: CLACSO, p SANTANA, Pedro Marques e BALANÇO, Paulo Antônio de Freitas. Superexploração do trabalho, dependência e (sub)desenvolvimento capitalista: elementos para um debate quase esquecido. Encontro Nacional de Economia da ANPEC, SERRA, José e CARDOSO, Fernando Henrique. As desventuras da dialética da dependência. Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 23, p , SORJ, Bernardo. A construção intelectual do Brasil contemporâneo: da resistência à ditadura ao governo FHC. Rio de Janeiro: J. Zahar, (citado por WAGNER e SILVA, 2013). WAGNER, Adolfo. Dois caminhos para o capitalismo dependente brasileiro: o debate entre Fernando Henrique Cardoso e Ruy Mauro Marini. Rio de Janeiro: UERJ, 2005

9 (dissertação de mestrado). WAGNER, Adolfo e SILVA, Nívia Pereira da. Ruy Mauro Marini: duas visões sobre o capitalismo dependente. V Simpósio Internacional Lutas Sociais na América Latina, 2013.

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