PALAVRAS-CHAVE: Política de Saúde Bucal. Município de Resende-RJ. Resultados.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PALAVRAS-CHAVE: Política de Saúde Bucal. Município de Resende-RJ. Resultados."

Transcrição

1 A POLÍTICA DE SAÚDE BUCAL APLICADA NO MUNICÍPIO DE RESENDE-RJ Elaine Tavares da Costa Gomes Rezende 1 RESUMO: O presente artigo tem como objetivo demonstrar que o conceito ampliado de saúde, definido no artigo 196 da Constituição da República de 1988, deve nortear a mudança progressiva dos serviços, evoluindo de um modelo assistencial centrado na doença, baseado no atendimento a quem procura, para um modelo de atenção integral à saúde, onde haja a incorporação progressiva de ações de promoção e de proteção, ao lado daquelas propriamente ditas de recuperação. Partindo desse pressuposto, o trabalho descreve sucintamente a transição da função do Estado ao longo do tempo, que migrou de segurança pública e defesa externa para o desenvolvimento do bem estar da sociedade. Explica a finalidade e a importância do SUS Sistema Único de Saúde, e as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica e da Saúde Bucal. A partir desses conceitos, o trabalho faz uma conexão com a política pública voltada para a área da saúde bucal no Município de Resende, estado do Rio de Janeiro, no período de 2009 a Sobre esta política pública, alguns pontos serão destacados: a criação, o desenvolvimento e os respectivos resultados. Na abordagem dos resultados será considerado a promoção da saúde bucal dos munícipes, observando a aplicação dos conceitos e das diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica e da Saúde Bucal. Os materiais empíricos utilizados para a composição das informações e dados foram entrevistas com gestores, fontes documentais e sites oficiais. PALAVRAS-CHAVE: Política de Saúde Bucal. Município de Resende-RJ. Resultados. I. Introdução A função que o Estado desempenha em nossa sociedade sofreu inúmeras transformações com o passar do tempo. No século XVIII e XIX, seu principal objetivo era a segurança pública e a defesa externa, no caso de ataque inimigo. Entretanto, com o aprofundamento e a expansão da democracia, as responsabilidades do Estado se diversificaram. Atualmente, é comum afirmar que a função do Estado é promover o bem estar da sociedade. Para atingir esses objetivos, o Estado necessita desenvolver uma série de ações 1 A autora deste artigo é graduada em Tecnologia da Gestão Pública pela Associação Educacional Dom Bosco. e pós-graduada em Gestão de Saúde Pública pela UFF/RJ.

2 e atuar diretamente em diferentes áreas, tais como saúde, educação e meio ambiente. O instrumento utilizado pelos governos para a realização dessas ações são as chamadas Políticas Públicas. De uma forma simplificada, podemos dizer que as políticas públicas são um conjunto de ações e decisões do governo, destinadas à solução de problemas da sociedade. Dito de outra maneira, as políticas públicas são a totalidade de ações, metas e planos que os governos (nacionais, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem estar da sociedade e o interesse público. O artigo tem como referencial a mesma linha de pensamento de Marta M. Assunção Rodrigues, Ph.D. em Ciência Política: Ao encarar os problemas dos outros como de todos nós, visto que são problemas públicos, abrimos uma janela de oportunidade para que as políticas públicas que produzimos façam diferença para a sociedade em que todos vivemos. Entender melhor as causas e consequências das decisões públicas significa também avaliar se as políticas que estão sendo adotadas, em determinado momento e em determinado contexto, estão de fato, atingindo os alvos certos. (RODRIGUES, 2010) E está estruturado da seguinte forma: inicialmente, explica a finalidade e a importância do SUS. Em seguida, faz uma abordagem sucinta sobre as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica e da Saúde Bucal. E, por fim, apresenta a política pública na área de saúde bucal do município de Resende-RJ, destacando a criação, as ações de implementação, o seu desenvolvimento e os respectivos resultados. O objetivo final do artigo é avaliar em que medida o Programa Saúde Bucal do Município de Resende-RJ atingiu as metas previstas pela Política de Saúde Bucal, com enfoque na importância e na capacidade do Estado em promover o bem estar da sociedade com um serviço de qualidade e acessibilidade, baseado no modelo de atenção integral à saúde, conforme o Art. 196 da Constituição Federal de 1988 e as diretrizes do SUS e da Política Nacional de Atenção Básica. II. A Finalidade e a Importância do SUS O SUS Sistema Único de Saúde, criado em 1988, por previsão constituicional, surgiu com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população. Mais do que oferecer a medicina curativa, ele se propõe a promover a saúde, com prioridade para as ações preventivas, e democratizar as informações relevantes para que a população conheça seus direitos e os riscos à sua saúde. Constitui um projeto social único que 2

3 se materializa por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde da população. Antes da criação do SUS, a saúde não era considerada um direito social universal. O modelo de saúde adotado até então, dividia os brasileiros em três categorias: os que podiam pagar por serviços de saúde privados; os que tinham direito à saúde pública por serem segurados pela previdência social (trabalhadores com carteira assinada); e os que não possuíam direito algum. O SUS pode ser considerado uma das maiores conquistas sociais consagradas na Constituição de Seus princípios apontam para a democratização nas ações e nos serviços de saúde que deixam de ser restritos e passam a ser universais. Deixam de ser centralizados e passam a descentralizar decisões, responsabilidades, atribuições e recursos. O modelo do SUS inclui o cidadão não apenas como usuário, mas também como participante da gestão do sistema, e para isso estabelece dois importantes mecanismos de participação da população: as conferências e os conselhos de saúde. As conferências de saúde são norteadoras das políticas públicas, constituindo ainda em fóruns importantes de discussões com a sociedade. Nas conferências, reúnem-se os representantes da sociedade (que são os usuários do SUS), do governo, dos profissionais de saúde, dos prestadores de serviços, parlamentares e outros para avaliar a situação da saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde, nos municípios, nos estados e no país. Foi, por exemplo, o relatório final da 8ª Conferência Nacional de Saúde de 1986 que serviu de base para a elaboração do capítulo sobre saúde da nossa Constituição Federal de 1988, quando foi criado o Sistema Único de Saúde. De quatro em quatro anos deve acontecer a Conferência Nacional de Saúde, após a realização das Conferências estaduais e municipais, onde são apontados os rumos para aperfeiçoamento do SUS. Os Conselhos de Saúde são órgãos de controle do SUS pela sociedade nos níveis municipal, estadual e federal. Eles foram criados para permitir que a população possa interferir na gestão da saúde, defendendo os interesses da coletividade para que estes sejam atendidos pelas ações governamentais. A participação da sociedade é garantida na legislação e torna os Conselhos de Saúde uma instância privilegiada na proposição, discussão, acompanhamento, deliberação, avaliação e fiscalização da implementação da Política de Saúde, inclusive em seus aspectos econômicos e financeiros. Os Conselhos de Saúde funcionam como colegiados, de caráter permanente e deliberativo, isto é, devem funcionar e tomar decisões regularmente, acompanhando, 3

4 controlando e fiscalizando a política de saúde e propondo correções e aperfeiçoamentos em seu rumo. São componentes dos conselhos os representantes do governo, dos prestadores de serviços, dos profissionais de saúde e usuários. Destacamos, ainda, que um dos resultados do desenvolvimento e da consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) foi a criação e a implementação da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) pelo Ministério da Saúde. O objetivo da PNAB é ter uma atenção básica à altura de responder, perto da casa das pessoas, à maioria das necessidades de saúde, com agilidade, qualidade, de modo acolhedor e humanizado. III. Diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica e da Saúde Bucal A Política Nacional de Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Essa política se orienta pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. Visando à operacionalização da Atenção Básica, definem-se como áreas estratégicas para atuação em todo o território nacional, a eliminação da hanseníase, o controle da tuberculose, o controle da hipertensão arterial, o controle do diabetes mellitus, a eliminação da desnutrição infantil, a saúde da criança, a saúde da mulher, a saúde do idoso, a saúde bucal e a promoção da saúde. Os municípios e o Distrito Federal, como gestores dos sistemas locais de saúde, são responsáveis pelo cumprimento dos princípios da Atenção Básica, pela organização e execução das ações em seu território. Uma das ferramentas utilizadas para a reorganização da Atenção Básica no país, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, é a Estratégia de Saúde da Família (ESF), que é tida pelo Ministério da Saúde como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da Atenção Básica, por favorecer uma reorientação do processo de trabalho e ampliar a resolutividade e os impactos na situação de saúde das pessoas. Entre as diversas áreas de atuação da ESF está a busca pela melhoria da qualidade, da amplitude e da acessibilidade dos serviços na saúde bucal. Em 2004, o Ministério da Saúde elaborou o documento Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. Essas diretrizes apontam para uma reorganização da Atenção em Saúde 4

5 Bucal em todos os níveis de atenção, e para o desenvolvimento de ações intersetoriais, tendo o conceito do cuidado como eixo de reorientação do modelo, respondendo a uma concepção de saúde não centrada somente na assistência aos doentes, mas, sobretudo, na promoção da boa qualidade de vida e intervenção nos fatores que a colocam em risco. A produção do cuidado traz consigo a proposta de humanização do processo de desenvolvimento de ações e serviços de saúde (um dos princípios da Política Nacional da Atenção Básica), de uma forma tal que não se produzam apenas consultas e atendimentos, mas que o processo de consultar e atender venha a produzir conhecimento, responsabilização e autonomia em cada usuário. A Equipe de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família representa a possibilidade de criar um espaço de práticas e relações a serem construídas para a reorientação do processo de trabalho e para a própria atuação da saúde bucal no âmbito dos serviços de saúde. Dessa forma, o cuidado em saúde bucal passa a exigir uma equipe de trabalho que se relacione com usuários e que participe da gestão dos serviços para dar resposta às demandas da população e ampliar o acesso às ações e serviços de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal, por meio de medidas de caráter coletivo e mediante o estabelecimento de vínculo territorial. O processo de trabalho das Equipe de Saúde Bucal (ESB) fundamenta-se nos princípios da universalidade, eqüidade, integralidade da atenção, trabalho em equipe e interdisciplinar, foco de atuação centrado no território-família-comunidade, humanização da atenção, responsabilização e vínculo. A Política Nacional de Saúde Bucal denominado Programa Brasil Sorridente - está em consonância com os princípios e diretrizes do SUS e se propõe a desenvolver ações de promoção de saúde, prevenção e manejo de doenças com resolutividade e qualidade, que permitam mudanças no nível de saúde bucal da população, com reflexos positivos em sua saúde geral. Ela é fruto da luta histórica dos trabalhadores de saúde bucal por um modelo de atenção que, baseado nas reais necessidades da população, amplie e qualifique o acesso à assistência, promova saúde e previna doenças. Política Nacional de Atenção Básica Eliminação da Hanseníase Controle da Tuberculose Controle da Hipertensão Arterial Controle do Diabetes Mellitus Eliminação da Desnutrição Infantil Saúde da Criança Saúde da Mulher Saúde Bucal Saúde do Idoso Promoção da Saúde 5

6 IV. Saúde Bucal no Município de Resende-RJ 4.1 Implantação A saúde de uma maneira geral, em especial a saúde bucal, mudou muito nos últimos anos, principalmente no que diz respeito à prevenção. Entende-se que a prevenção só ocorre quando se educa e, desse modo, se torna um instrumento de transformação social. Em busca dessa trasformação e da melhoria dos serviços ofertados na saúde bucal do município de Resende-RJ, a administração municipal, desde 2009, tem investido em infra-estrutura e no capital intelectual para atender as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Saúde Bucal, bem como proporcionar um serviço de qualidade a toda população. Um dos marcos importantes para essa reestruturação foi a VII Conferência Municipal de Saúde, realizada em 26/06/2010, no Colégio Estadual Olavo Bilac, em Resende-RJ. Este evento contou com a participação de aproximadamente 500 pessoas, cujo enfoque foi a apresentação de propostas para a melhoria da qualidade e do atendimento da Saúde Municipal. Entre os vários temas em pauta, estava a preocupação em discutir com a sociedade as melhorias da saúde bucal no município. As ações propostas durante a conferência entraram na composição do Plano Municipal de Saúde, vigência (RESENDE, 2010). O Plano Municipal de Saúde, além de constituir uma exigência legal, é um instrumento fundamental para a consolidação do SUS, visto que, através dele, busca-se demonstrar o caminho a ser seguido pela Secretaria Municipal de Saúde para atingir a sua missão. Assim, ele apresenta a orientação política sobre o que fazer no conjunto das organizações de saúde durante o período de quatro anos, a partir da explicitação de diretrizes, objetivos, ações, indicadores e metas. É a expressão da responsabilidade municipal com a saúde da população, sendo a síntese de um processo de decisão sobre o que fazer para enfrentar um conjunto de problemas. A Administração do Municípo de Resende-RJ, na figura da Secretaria Municipal de Saúde, desempenha o trabalho preventivo e curativo da saúde bucal dos munícipes através de alguns programas específicos que estão inseridos na Política de Saúde Bucal. O primeiro deles é o programa Cárie Zero, que beneficia alunos da rede pública de ensino e creches, além de gestantes atendidas pela Estratégia Saúde da Família. O programa oferece serviços de tratamento odontológico completo, incluindo atividades educativas na área da saúde bucal, procedimentos de prevenção contra a cárie, tratamento curativo e escovação supervisionada. (O DIA, 2013). 6

7 O segundo programa, o Sorriso não tem Idade, consiste na colocação de implantes dentários, pelo Sistema Único de Saúde - SUS. A estimativa do programa é reabilitar em média 30 pacientes por mês. As cirurgias são custeadas com recursos do governo municipal, que depois são repassados ao Fundo Municipal de Saúde pelo Ministério da Saúde (RESENDE, 2013). Além desses programas específicos, a Secretaria Municipal de Saúde adquiriu, em 2012, uma unidade odontológica móvel, denominada Trailer Odontológico. No Trailer Odontológico, a população tem à disposição um consultório de odontologia totalmente equipado. Essa unidade móvel tem como missão percorrer toda a área rural do município, principalmente os locais que não contam com unidades de saúde. Além de realizar procedimentos curativos simples, como restaurações, extrações e serviços preventivos, a unidade tem como objetivo principal identificar lesões orais de risco para o câncer de boca. Após a avaliação, dependendo do diagnóstico, o paciente pode ser encaminhado para atendimento com estomatologista e equipe de buco maxilo, no Centro de Especialidades Odontológicas CEO (RESENDE, 2012). Saúde Bucal Atenção Básica Atenção Especializada Estratégia Saúde na Família Centro de Especialidade Odontológicas (CEO) Programa Cárie Zero Trailer Odontológico (unidade móvel) Programa Sorriso não tem Idade Laboratório Regional de Prótese Dentária (LRPD) 4.2 Os mecanismos de funcionamento No início do ano de 2009, a saúde bucal do município de Resende-RJ não possuía uma política definida e estruturada para a área. Atualmente, conta com uma equipe composta por 113 profissionais de saúde bucal, vinculados à Secretaria Municipal de Saúde e recebe um investimento anual de aproximadamente R$ 1,5 milhão (RESENDE, 2013). Esse investimento tem sido aplicado em reformas nas estruturas físicas das unidades básicas de saúde e na realização de concurso público. Por conta da realização do certame em 7

8 2010, o número de profissionais de carreira (concursados) na equipe técnica de profissionais da saúde bucal aumentou de 78% em 2011 para 85% em 2012 (RESENDE, 2013). O Programa Cárie Zero, um dos programas vinculados à Política de Saúde Bucal, em 2012 entregou 20 mil kits de higiene bucal, e a estimativa da Secretaria de Saúde para o ano de 2013 é distribuir 35 mil kits para os alunos da rede pública de ensino. (O DIA, 2013; RESENDE, 2013). Outras realizações da Prefeitura na área de saúde bucal foram a ampliação do número de pacientes atendidos com prótese no município e a certificação do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) pelas Boas Práticas em Biossegurança (RESENDE, 2013). 4.3 Certificação do CEO pelas Boas Práticas em Biossegurança O Centro de Especialidade Odontológica localizado à Rua Dr. João Maia, 56 Centro Resende-RJ, conta com uma equipe formada por 26 dentistas, nove auxiliares de Saúde Bucal, quatro auxiliares administrativos e um assistente de serviços gerais. A unidade oferece atendimento nas áreas de endodontia (canal), periodontia (tratamento de gengiva), prótese dentária, cirurgia oral menor (dos tecidos moles e duros), avaliação bucal com ênfase no diagnóstico de câncer de boca e atendimento a portadores de necessidades especiais (PNE). As ações em busca da certificação tiveram início em 2009 com um levantamento das condições técnicas utilizadas pelos funcionários em relação à biossegurança. A partir da análise dos dados desse levantamento, criou-se um planejamento estratégico, com a finalidade de mapear os pontos fracos da unidade e as possíveis oportunidades de melhoria. Através desse plano de ação foi criado o Manual de Biossegurança em Odontologia. O documento foi divulgado e implementado, as Auxiliares de Saúde Bucal (ASB) foram capacitadas e receberam informações sobre temas referentes à higienização das mãos, equipamentos de proteção individual, limpeza manual, esterilização, acidentes com material biológico e procedimetos na rotina odontológica. Após a implantação, foi instituída uma supervisão sobre a execução das novas condutas e o trabalho oferecido pelo CEO passou a seguir o cumprimento dos protocolos de esterilização de materiais e até mesmo a identificação com a análise dos materiais utilizados em cada procedimento realizado. Além de garantir a certificação pela Empresa 3M, o projeto gerou a melhoria da qualidade de atendimento aos munícipes e das condições laborais dos profissionais da odontologia (COSEMS-RJ, 2013). 8

9 4.4 Os Resultados O prêmio Brasil Sorridente, instituído pela Resolução CFO-65/2005 (atualizada recentemente pela Resolução CFO-124/2013), é concedido anualmente a municípios brasileiros que se destacaram na implantação de Políticas Públicas de Saúde Bucal. Este prêmio foi instituído em 2005 pelo Conselho Federal de Odontologia e os Conselhos Regionais, com apoio do Ministério da Saúde e o patrocínio da Dabi Atlante (CFO Conselho Federal de Odontologia). O nome do prêmio foi inspirado no programa Brasil Sorridente, do governo federal, que entre 2003 e 2010 investiu aproximadamente R$ 3,5 bilhões em ações de atenção à saúde bucal. As principais linhas de ação do Brasil Sorridente são a reorganização da Atenção Básica em saúde bucal (principalmente por meio da Estratégia Saúde da Família), a ampliação e qualificação da Atenção Especializada (através da implantação de Centros de Especialidades Odontológicas - CEO e dos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias LRPD). O prêmio Brasil Sorridente nasceu com a meta de estimular o compromisso dos municípios com a implantação de políticas públicas efetivas na área de saúde bucal (CFO Conselho Federal de Odontologia). São avaliados 11 quesitos, entre eles, número de equipes de saúde bucal na atenção básica e a remuneração dos profissionais (O DIA, 2013). Em virtude das diversas melhorias e do trabalho de implantação e monitoramento da política pública na área da Saúde Bucal, o município de Resende-RJ conquistou o prêmio por quatro anos consecutivos. [...] Esta é a quarta premiação seguida da Prefeitura. Desde 2010, a Saúde Bucal de Resende é considerada como a melhor do Estado do Rio de Janeiro. Nesse ano, o município alcançou o quinto lugar em nível nacional. Em 2011, ficou na segunda posição no nacional e, em 2012, obteve a terceira colocação entre os municípios de 50 mil a 300 mil habitantes do Brasil [..] (O DIA, 2013). E em 2013, conquistou a primeira colocação do Prêmio Brasil Sorridente: [...] Na categoria de 19 municípios com população entre a habitantes, a pontuação final foi a seguinte: Petrolina (PE), com pontuação final de 15 pontos; Janaúba (MG), com pontuação final de 26 pontos; Foz do Iguaçu (PR), com pontuação final de 26,5 pontos; Balneário Camboriú (SC), com pontuação final de 40,5 pontos; Marília (SP), com pontuação final de 57,5 pontos; e, Resende (RJ), com pontuação final de 64 pontos, sendo considerado vencedor da referida categoria[...] (CFO Conselho Federal de Odontologia, 2013). Entre custo e benefício, e aspectos positivos e negativos, o Programa Saúde Bucal em suas áreas de atuação no município de Resende-RJ vem atendendo o objetivo precípuo de uma política pública em um país democrático. 9

10 Contudo, como oportunidade de melhoria, em primeiro lugar, destaca-se a necessidade à promoção de constante capacitação dos profissionais da área da saúde bucal no sentido da humanização do atendimento, uma vez que nem sempre é possível curar ou resolver de imediato e em sua totalidade uma necessidade apresentada. No entanto, é possível cuidar, escutar, e contribuir com os direcionamentos corretos visando a solução do problema. Em segundo lugar, o estímulo à pesquisa científica com o objetivo de desenvolver novos produtos e tecnologias necessárias à expansão das ações dos serviços públicos de saúde bucal, em todos os níveis de atenção, também deve ser considerado como uma grande oportunidade de melhoria. Com relação ao desenvolvimento e ao uso de tecnologia, podemos citar como exemplo, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Curitiba-PR, que utiliza essa ferramenta para alcançar atendimentos e resultados de excelência. A SMS da cidade de Curitiba-PR é equipada por modernos softwares que promovem a gestão do conhecimento e o monitoramento em tempo real, a rapidez da gestão das informações, e a redução de custos oriundos de retrabalhos ou da falta de informações, colaborando também para a tomada de decisão dos gestores. Entre esses softwares existentes, o Prontuário Eletrônico merece destaque. Trata-se de um sistema integrado on-line da Atenção Básica de Saúde, que coordena a atenção à saúde prestada aos cidadãos, informando suas condições de moradia, familiares e moradores do mesmo domicílio, resultados de exames, medicamentos prescritos e distribuídos, consultas médicas realizadas, telefone e endereço para contato, entre outros. E para garantir a qualidade do software, há uma equipe (Centro de Assistência à Saúde) destinada apenas a receber as inadequações do sistema que são reportadas pelas unidades de saúde e repassadas à empresa terceirizada responsável por sua manutenção, estando a ferramenta em contínua melhoria (FGV). 4.5 Considerações Finais A Politica de Saúde Bucal representa a possibilidade de criar um espaço de práticas e relações a serem construídas para a reorientação do processo de trabalho e para a própria atuação da saúde bucal no âmbito dos serviços de saúde. Dessa forma, o cuidado em saúde bucal passa a exigir uma equipe de trabalho que se relacione com usuários e que participe da gestão dos serviços para dar resposta às demandas da população e ampliar o acesso às ações e serviços de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal, por meio de medidas de caráter coletivo e pelo estabelecimento de vínculo territorial. 10

11 Em conformidade com os princípios e as diretrizes do Sistema Único de Saúde SUS e das Políticas de Atenção Básica e de Saúde Bucal, o município de Resende-RJ tem buscado soluções, através das políticas públicas para ofertar aos munícipes um serviço eficiente e de qualidade na área da saúde bucal. As premiações conquistadas, além de serem um parâmetro para a população de que estão recebendo um serviço de qualidade, é um reconhecimento para todos os profissionais que atuam na área da Saúde Bucal. Os percentuais de atendimento tanto nos programas Cárie Zero, Sorriso não tem Idade, na unidade móvel Trailer Odontológico e no CEO são satisfatórios, pois estão em conformidade com as metas estabelecidas pela administração municipal, baseado no modelo de atenção integral à saúde, conforme Art. 196 da Constituição Federal de 1988 e as diretrizes do SUS e da Política Nacional de Atenção Básica. Dessa forma, podemos dizer que o Programa Saúde Bucal em suas áreas de atuação no município de Resende-RJ está de fato atingindo o alvo a que se propôs. No entanto, ainda existem algumas oportunidades de melhorias que precisam ser consideradas para que a qualidade do serviço pemaneça efetivo e a amplitude dos atendimentos ofertados possa alcançar cada vez mais o maior número de usuários, são elas: Constante capacitação dos profissionais da área de saúde bucal, visando cada vez mais a humanização do atendimento, tendo o cuidado com os pacientes, como uma ferramenta não centrada somente na assistência aos doentes, mas, sobretudo, na promoção da boa qualidade de vida e intervenção nos fatores que a colocam em risco, e também; O estímulo a pesquisa científica com o intuito de proporcionar um serviço melhor, com maior qualidade e que responda prontamente às demanadas da sociedade. Por fim, com o intuito de aprimorar e dar continuidade ao estudo sobre a evolução da Saúde Bucal na região Sul Fluminense, existe o interesse, no momento oportuno, em realizar um estudo comparativo sobre o desenvolvimento e resultados das políticas públicas nos municípios pertencentes a essa região. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção à Saúde. Brasília : Ministério da Saúde,

12 . Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Nacional de Saúde Bucal. Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação Nacional de Saúde Bucal. Brasília : Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. A construção do SUS: Histórias da Reforma Sanitária e do Processo Participativo / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Brasília: Ministério da Saúde, COSEMS RJ. Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. 2013, 21ª edição. Resende: Biossegurança em Odontologia. CFO. Conselho Federal de Odontologia. Prêmio as Prefeituras. Disponível em Acesso em 23 de outubro de Conselho Federal de Odontologia. Prêmio Brasil Sorridente consolida a valorização da saúde bucal brasileira. Disponível em Acesso em 23 de outubro de Conselho Federal de Odontologia. Prefeituras Premiadas Disponível em Acesso em 28 de outubro de Conselho Federal de Odontologia. Ata da Reunião da Comissão Especial do Prêmio Brasil Sorridente/Conselhos de Odontologia Disponível em content/uploads/2013/04/ata-da-comiss%c3%a3o-rio-de-janeiro-04-e-05-de-abril-de pdf. Acesso em 28 de outubro de DAB. Departamento de Atenção Básica. Estratégia Saúde da Família Equipe de Saúde Bucal. Disponível em Acesso em 12 de outubro de Departamento de Atenção Básica. Brasil Sorridente. Disponível em Acesso em 12 de outubro de FGV. Sistema Municipal de Saúde de Curitiba. Disponível em Acesso em 21 de novembro de O DIA. Cidade do Sul Fluminense recebe prêmio por investir em programas bucal para toda a população, de crianças aos idosos Disponível em Acesso em 23 de outubro de POLÍTICAS PÚBLICAS: Conceitos e Práticas / Supervisão por Brenner Lopes Jefferson Ney Amaral; Coordenação de Ricardo Wahrendorff Caldas Belo Horizonte: Sebrae/MG, RESENDE. Rechuan destaca várias obras e serviços para melhorar atendimento médico Disponível em Acesso em 23 de outubro de

13 . Propostas da Conferência farão parte do Plano Municipal de Saúde Disponível em Acesso em 23 de outubro de Trailer de prevenção do câncer bucal está em Bulhões Disponível em Acesso em 23 de outubro de Implante dentário passou a ser oferecido gratuitamente pela rede de saúde pública Disponível em Acesso em 23 de outubro de Resende recebe premiação pelo melhor programa de saúde bucal do Brasil Disponível em Acesso em 28 de outubro de Saúde Bucal de Resende é considerada a melhor do país Disponível em Acesso em 28 de outubro de RODRIGUES, Marta M. Assunção. Folha Explica: Políticas Públicas Editora: Publifolha. SUS. Sistema Único de Saúde. História. Disponível em: Acesso em 10 de outubro de Sistema Único de Saúde. Princípios. Disponível em: Acesso em 10 de setembro de Sistema Único de Saúde. Conferências e Conselhos de Saúde. Disponível em: Acesso em 10 de setembro de Sistema Único de Saúde. Municipalização. Disponível em: Acesso em 10 de setembro de

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 Política Nacional de Atenção Básica Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 ! A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 22 Profª. Tatiane da Silva Campos PORTARIA Nº 648,

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE CONHEÇA A POLÍTICA QUE FAZ MUITOS BRASILEIROS VOLTAREM A SORRIR

MINISTÉRIO DA SAÚDE CONHEÇA A POLÍTICA QUE FAZ MUITOS BRASILEIROS VOLTAREM A SORRIR MINISTÉRIO DA SAÚDE CONHEÇA A POLÍTICA QUE FAZ MUITOS BRASILEIROS VOLTAREM A SORRIR Brasília - DF / 2015 MINISTÉRIO DA SAÚDE POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL BRASIL SORRIDENTE Durante anos, a Odontologia

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: Carlos Leonardo Cunha

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: Carlos Leonardo Cunha POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO Carlos Leonardo Cunha POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA (PNAB)-PORTARIA/GM Nº 648 DE 28/03/06 Definição expressa do MS de revitalizar a

Leia mais

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE EDERSON ALVES DA SILVA Vice-Presidente Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais conselhoestadualdesaudemg@gmail.com O Sistema

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação PROPOSTA DE QUALIFICAÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NO BRASIL Brasília, Junho/2004

Leia mais

O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no

O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no País. O PSF Surge como uma proposta ousada para a reestruturação

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 1. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 1. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 1 Profª. Lívia Bahia - Atenção à Saúde É tudo que envolve o cuidado com a saúde do ser humano; Inclui ações e serviços de promoção, prevenção, reabilitação

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica provimento de profissionais em AB: trajetória de Campo Grande Maio 2014

Política Nacional de Atenção Básica provimento de profissionais em AB: trajetória de Campo Grande Maio 2014 Oficina regional Provab e Mais médicos CENTRO OESTE Política Nacional de Atenção Básica provimento de profissionais em AB: trajetória de 2011-2014 Campo Grande Maio 2014 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA A Política

Leia mais

04/10/2016. Relatório Dawson Atenção Primária à Saúde. Declaração de Alma-Ata Atenção Primária à Saúde Declaração de Alma-Ata

04/10/2016. Relatório Dawson Atenção Primária à Saúde. Declaração de Alma-Ata Atenção Primária à Saúde Declaração de Alma-Ata Relatório Dawson - 1920 Trabalho precursor para as Redes de Atenção à Saúde! Pontos essenciais: Nutricionista Fernando B. Peixoto CrN3: 41101 Mestrando em Saúde na Comunidade FMRP/USP Pós-Graduado em Atenção

Leia mais

rico-legal Reza a Constituição Federal do Brasil, de 1988:

rico-legal Reza a Constituição Federal do Brasil, de 1988: Políticas de saúde, Atenção Primária ria à Saúde e Estratégia Saúde da Família 13/4/2009 Prof. Samuel Jorge Moysés, Ph.D. 1 Arcabouço o teórico rico-legal Reza a Constituição Federal do Brasil, de 1988:

Leia mais

Programa Mais médicos E Provab NORTE. Oficina Regional

Programa Mais médicos E Provab NORTE. Oficina Regional Programa Mais médicos E Provab NORTE Oficina Regional Belém PA Junho 2014 Política Nacional de Atenção Básica Construção Tripartite Federal Estadual Municipal Atenção Básica: trajetória de 2011-2014 Atenção

Leia mais

Linhas gerais e desafios da Política Nacional da Atenção Básica. Setembro, 2012

Linhas gerais e desafios da Política Nacional da Atenção Básica. Setembro, 2012 Linhas gerais e desafios da Política Nacional da Atenção Básica Portaria 2488 Setembro, 2012 Política Nacional de Atenção Básica Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011. AAtençãoBásica é oprimeiropontodeatençãoàsaúde

Leia mais

2004 Política Nacional de Saúde Bucal. Ações de promoção, prevenção, recuperação e manutenção da saúde bucal dos brasileiros

2004 Política Nacional de Saúde Bucal. Ações de promoção, prevenção, recuperação e manutenção da saúde bucal dos brasileiros 2004 Política Nacional de Saúde Bucal Ações de promoção, prevenção, recuperação e manutenção da saúde bucal dos brasileiros AS POLITICAS PÚBLICAS condicionam Os determinantes sociais da saúde Inclusão

Leia mais

Relatório NAU Novembro de 2006.

Relatório NAU Novembro de 2006. UNIVERSIDADE FEDRAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA Relatório NAU Novembro de 2006. Coordenação: Sonia Slavutzky Bolsistas: Luiz Abel Junior e Sara Correa Plano de Desenvolvimento A FOUFRGS

Leia mais

Conselhos de Saúde (participação social) Teleconsultora Enfermeira Mabel Magagnin Possamai

Conselhos de Saúde (participação social) Teleconsultora Enfermeira Mabel Magagnin Possamai apresentam Conselhos de Saúde (participação social) Teleconsultora Enfermeira Mabel Magagnin Possamai Os Conselhos de Saúde são órgãos colegiados deliberativos de caráter permanente, com funções de formular

Leia mais

ATENÇÃO BÁSICA : Um olhar para a Saúde do Trabalhador

ATENÇÃO BÁSICA : Um olhar para a Saúde do Trabalhador ATENÇÃO BÁSICA : Um olhar para a Saúde do Trabalhador FUNDAMENTOS E DIRETRIZES DA Ter território adstrito; AB Acesso universal e contínuo; Serviços resolutivos e de qualidade; Porta aberta e preferencial

Leia mais

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 13/abril/2016 O SUS e a Atenção

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde. Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde. Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde Evelyne Nunes Ervedosa Bastos Gilmara Maria Batista Tavares Fortaleza/CE

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE PORTO BELO

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE PORTO BELO CONHECIMENTOS GERAIS (10 QUESTÕES): SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CONCURSO PÚBLICO ESF EDITAL Nº 001/2019 ANEXO I PROGRAMA DE PROVA SISTEMA UNICO DE SAÚDE Legislação do SUS Participação da Comunidade e

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 4. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 4. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 4 Profª. Lívia Bahia Atenção Básica e Saúde da Família Programa de Agentes Comunitários de Saúde PACS Existente desde o início da década de 1990, porém

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE

POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE CONCEITO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) A APS é a atenção à saúde essencial baseada em - métodos e tecnologias, cientificamente fundamentados e socialmente

Leia mais

DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS DA MACRORREGIÃO DE SAÚDE CENTRO NORTE DA BAHIA

DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS DA MACRORREGIÃO DE SAÚDE CENTRO NORTE DA BAHIA DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS DA MACRORREGIÃO DE SAÚDE CENTRO NORTE DA BAHIA Macedo Cruz Pimenta, Rodolfo 1 Andrade Santos, José Lucas 2 Conceição Bastos Neto, Bartolomeu 3 De

Leia mais

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica Oficina Processo de Trabalho na Atenção Básica Conceito Atenção Básica A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,

Leia mais

Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo

Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo Conteúdo da Unidade 2.1 Organização do Sistema Único de Saúde - SUS Principais tendências na política de saúde do Brasil 1. Sanitarismo

Leia mais

DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012 Encontro com os agentes de pastoral Carlos Neder SUS - Base Legal CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS LEIS

Leia mais

O que vêm à sua mente?

O que vêm à sua mente? Controle Social O que vêm à sua mente? Controle Social Controle da sociedade Algo controla a sociedade X Controle da sociedade A sociedade controla algo Quando o Algo controlou a sociedade Breve resgate

Leia mais

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da VI Seminário Internacional da Atenção Básica A construção de modelagens de AB em grandes centros urbanos Aparecida Linhares Pimenta SMS de Diadema Vice presidente do CONASEMS REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE

Leia mais

ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA NO ATENDIMENTO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA: UMA BREVE DISCUSSÃO

ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA NO ATENDIMENTO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA: UMA BREVE DISCUSSÃO ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA NO ATENDIMENTO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA: UMA BREVE DISCUSSÃO Temístocles Vicente Pereira Barros a, Manoel Freire de Oliveira Neto b, Sarah Freire Caporicci

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Contextualização da Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde 1999 - Fundação Nacional de Saúde inicia o processo de descentralização para os municípios

Leia mais

Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura Municipal de Porto Alegre Coordenação de Atenção BásicaB Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura Municipal de Porto Alegre Missão Garantir o acesso, coordenar o cuidado e ordenar a rede de atenção à saúde, mantendo unidades de

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica. Situação e Perspectivas

Política Nacional de Atenção Básica. Situação e Perspectivas Política Nacional de Atenção Básica Situação e Perspectivas Linhas Nacionais de Ação Ampliação do acesso à atenção básica Aumento do financiamento Ampliação e melhoria da infraestrutura das UBS Incentivo

Leia mais

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Carlos Leonardo F. Cunha

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Carlos Leonardo F. Cunha ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Carlos Leonardo F. Cunha Reflexão Individual O que representa a Estratégia Saúde da Família para o SUS? Processo Histórico da Estratégia Saúde da Família Surgimento nos anos

Leia mais

PORTARIA Nº XX, de XX de xxxxxxx de 201X. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, no uso de suas atribuições,

PORTARIA Nº XX, de XX de xxxxxxx de 201X. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, no uso de suas atribuições, PORTARIA Nº XX, de XX de xxxxxxx de 201X Aprova a Política Municipal de Assistência Farmacêutica O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, no uso de suas atribuições, Considerando a Lei 5.991, de 17 de dezembro

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013 PARECER CREMEC N.º 26/2013 06/12/2013 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 10924/2013 ASSUNTO: ATRIBUIÇÕES DOS MÉDICOS QUE ATUAM NAS EQUIPES DE SAÚDE DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) PARECERISTA:

Leia mais

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Atenção Primária à Saúde e/ou Atenção Básica No Brasil, observa-se mudanças na concepção de APS desde a NOB

Leia mais

REDES DE I ENCONTRO NACIONAL DE CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS CEO E EQUIPES DE SAÚDE BUCAL DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

REDES DE I ENCONTRO NACIONAL DE CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS CEO E EQUIPES DE SAÚDE BUCAL DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE I ENCONTRO NACIONAL DE CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS CEO E EQUIPES DE SAÚDE BUCAL DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA 08/10/2009 Cristina Sette 1. Gestão 2. Atenção à saúde

Leia mais

Qualificação da Gestão

Qualificação da Gestão Qualificação da Gestão O que é o SUS Instituído pela Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde SUS é formado pelo conjunto das ações e serviços de saúde sob gestão pública Com direção única em cada

Leia mais

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs Anexo I As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs As atribuições globais abaixo descritas podem ser complementadas com diretrizes e normas da gestão local.

Leia mais

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012 CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS Mar/2012 O SUS HOJE IDSUS aponta problemas de acesso e de qualidade do sistema na maioria

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL NOTA TÉCNICA

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL NOTA TÉCNICA MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL NOTA TÉCNICA ASS: Cadastro, financiamento e processo de trabalho para municípios que receberam

Leia mais

Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar. Agência Nacional de Saúde Suplementar

Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar. Agência Nacional de Saúde Suplementar Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar Agência Nacional de Saúde Suplementar Regulação do Setor de Saúde Suplementar Lei 9656 de 03/06/1998 - Dispõe sobre a regulamentação dos planos

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL Prof. Domingos de Oliveira DIRETRIZES E POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL A Política de Saúde Mental instituída no Brasil através da Lei Federal No 10.216/01, tem como premissa fundamental

Leia mais

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES.

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES. MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES. Objetivos desta aula. Ao final desta aula você deverá: Identificar a Medicina de Família e Comunidade como uma especialidade

Leia mais

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica. Profra Dra Rejane Queiroz

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica. Profra Dra Rejane Queiroz Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica Profra Dra Rejane Queiroz Atenção Primária à Saúde: marco histórico Conferência Internacional de Cuidados Primários em Saúde,

Leia mais

Palavras-chave: Assistência Farmacêutica. Residência Multiprofissional. Infraestrutura

Palavras-chave: Assistência Farmacêutica. Residência Multiprofissional. Infraestrutura 64 Inserção do profissional Farmacêutico na ESF: um relato de experiência Tamara Simão Bosse 1 Larissa Oliveira 2 Indianara Reynaud Toreti Becker 3 Resumo A reorientação da assistência farmacêutica encontra-se

Leia mais

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final Por Ordem de nos Eixos Temáticos Brasília (DF), 1 a 4/12/2015 Eixo 1 - Direito à Saúde, Garantia de Acesso e Atenção de Qualidade Diretriz

Leia mais

A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde para o SUS

A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde para o SUS A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde para o SUS Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES Departamento de Gestão da Educação na Saúde - DEGES Outubro/2013/Juiz

Leia mais

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Brasília, 9 a 12 de julho de 2011 A rede cegonha deve ser organizada de maneira a possibilitar

Leia mais

ANEXO 3 CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE

ANEXO 3 CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE ANEXO 3 PROGRAMA CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE 1. Conhecimentos sobre o SUS - Legislação da Saúde: Constituição Federal de 1988 (Título VIII - capítulo II - Seção II); Lei 8.080/90 e Lei 8.142/90; Norma

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BACABEIRA-MA - Plano de Trabalho - PLANO DE TRABALHO. Bacabeira-MA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BACABEIRA-MA - Plano de Trabalho - PLANO DE TRABALHO. Bacabeira-MA PLANO DE TRABALHO Bacabeira-MA 2015 1. INTRODUÇÃO O presente Plano de Trabalho refere-se ao contrato firmado entre a Prefeitura Municipal de Bacabeira e a empresa de consultoria especializada de razão

Leia mais

Brasília, 27 e 28 de outubro de 2010.

Brasília, 27 e 28 de outubro de 2010. Avaliação e Qualidade na Atenção Primária em Saúde: AMQ e a Estratégia Saúde da Família nos grandes Centros Urbanos Brasília, 27 e 28 de outubro de 2010. PROGRAB Programação para a Gestão por Resultados

Leia mais

ANEXO DA RESOLUÇÃO CFO-156/2015

ANEXO DA RESOLUÇÃO CFO-156/2015 O presente anexo tem como objetivo informar quais documentos deverão ser apresentados, a fim de comprovar o cumprimento de cada um dos critérios definidos na Resolução e como os mesmos serão pontuados.

Leia mais

Ana Luiza Queiroz Vilasbôas Professora associada I UFBA/ISC/GRAB

Ana Luiza Queiroz Vilasbôas Professora associada I UFBA/ISC/GRAB Utilização de dados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) na avaliação de qualidade da APS e seus usos potenciais na avaliação de impacto Ana Luiza Queiroz

Leia mais

XXVIII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

XXVIII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO XXVIII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO A contribuição e o papel dos Conselhos Municipais de Saúde no fortalecimento da participação social e controle social no âmbito

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 2. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 2. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 2 Profª. Lívia Bahia Política Nacional da Atenção Básica Aprovada pela portaria 2.488, de 21 de Outubro de 2011; A Atenção Básica caracteriza-se por um

Leia mais

ODONTO SOCIAL Prof. Bruno Aleixo Venturi

ODONTO SOCIAL Prof. Bruno Aleixo Venturi Hermann Blumenau Complexo Educacional Técnico em Saúde Bucal ODONTO SOCIAL Prof. Bruno Aleixo Venturi Saúde - Conceito Saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência

Leia mais

MONITORAMENTO DA SAÚDE DO IDOSO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA- UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

MONITORAMENTO DA SAÚDE DO IDOSO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA- UM RELATO DE EXPERIÊNCIA MONITORAMENTO DA SAÚDE DO IDOSO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA- UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Autora: Weruska Lucena Pessoa; Co-autora: Clarissa Madruga Holanda; Co-autora: Irene Delgado de Araújo. Universidade

Leia mais

2 1. (Pref. Morrinhos-CE/PRÓ-MUNICÍPIO/2016) A Política Nacional de Humanização (PNH) foi concebida para toda a rede SUS, visando, sobretudo, a qualidade do atendimento. São aspectos relevantes da humanização,

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR NOTA TÉCNICA 02 2006 POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR 1 Brasília, 10 de fevereiro de 2006. I. Introdução: NOTA TÉCNICA 02 2006 O Ministério da Saúde está propondo a implantação da Política Nacional

Leia mais

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica Oficina Processo de Trabalho na Atenção Básica O que esperamos? Proporcionar que gestores aprofundem o debate sobre alguns temas que são caros na qualidade da Atenção Básica, a partir do processo de trabalho

Leia mais

Apresentado por: Sheyla Márcia Dias Lima. Odontologia Hospitalar HMA

Apresentado por: Sheyla Márcia Dias Lima. Odontologia Hospitalar HMA Apresentado por: Sheyla Márcia Dias Lima Odontologia Hospitalar HMA PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO DA ODONTOLOGIA HOSPITALAR NO HOSPITAL MUNICIPAL DE ARAGUAíNA-TO HMA. ANO 2014. Ronaldo Dimas Nogueira Pereira

Leia mais

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS: AJUDANDO A INCLUSÃO SOCIAL.

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS: AJUDANDO A INCLUSÃO SOCIAL. ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS: AJUDANDO A INCLUSÃO SOCIAL. Bruna Diniz Nastrini, Deusa Maria Mendes Furtado, Ivana Márcia Alves Diniz, Vera Lúcia Silva Resende, Lia Silva

Leia mais

Carta do Rio de Janeiro

Carta do Rio de Janeiro Carta do Rio de Janeiro Os Secretários Municipais de Saúde, reunidos no III Congresso Estadual de Secretarias Municipais de Saúde do Rio de Janeiro, nos dias 17 e 18 de junho de 2011, na cidade do Rio

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL NOTA TÉCNICA

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL NOTA TÉCNICA MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL NOTA TÉCNICA ASS: Fluxo de Adesão e Preenchimento do Termo de Compromisso do GraduaCEO-

Leia mais

O PAPEL DA UNIVERSIDADE NO FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

O PAPEL DA UNIVERSIDADE NO FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA O PAPEL DA UNIVERSIDADE NO FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA Coordenação Geral (RN e CE): Paulo de Medeiros Rocha (Depto. Saúde Coletiva/UFRN) Severina Alice da Costa Uchoa (Depto. Saúde Coletiva/UFRN)

Leia mais

Sistema Único de Saúde. Profa Cristiana Tengan

Sistema Único de Saúde. Profa Cristiana Tengan Sistema Único de Saúde Profa Cristiana Tengan A saúde de uma população, nítida expressão das condições concretas de existência, é resultante, entre outras coisas, da forma como é estabelecida a relação

Leia mais

Saúde Mental: Interação entre o NASF e as equipes de Saúde da Família. Psic. Marcelo Richar Arua Piovanotti

Saúde Mental: Interação entre o NASF e as equipes de Saúde da Família. Psic. Marcelo Richar Arua Piovanotti Saúde Mental: Interação entre o NASF e as equipes de Saúde da Família Psic. Marcelo Richar Arua Piovanotti Uma breve contextualização... Psicólogo Clínico desde 2008 na SMS-PMF. Equipes de Saúde Mental:

Leia mais

PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA. Diego Silva Referência Central PROVAB/Mais Médicos para o Brasil

PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA. Diego Silva Referência Central PROVAB/Mais Médicos para o Brasil PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA Diego Silva Referência Central PROVAB/Mais Médicos para o Brasil Integração Ensino Serviço A Integração Ensino-Serviço, que se constitui como reflexão

Leia mais

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS Pacto de Gestão do SUS Pacto pela Vida Pacto em Defesa do SUS PACTO PELA SAÚDE Conjunto de reformas institucionais do SUS. Pacto entre União, Estados e Municípios. Objetivo - promover inovações nos processos

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua Ao final do regime militar, a política de saúde no Brasil tinha como características: a) um duplo comando, fragmentado entre o Ministério da

Leia mais

CÂNDIDO LUSTOSA PEREIRA DE ARAÚJO JÚNIOR SEMIRAMES ELVAS DE ARAGÃO MELO A VITÓRIA QUE O POVO QUER DE NOVO

CÂNDIDO LUSTOSA PEREIRA DE ARAÚJO JÚNIOR SEMIRAMES ELVAS DE ARAGÃO MELO A VITÓRIA QUE O POVO QUER DE NOVO PLANO ANO DE GOVERNO: PREFEITO: CÂNDIDO LUSTOSA PEREIRA DE ARAÚJO JÚNIOR VICE- PREFEITA: SEMIRAMES ELVAS DE ARAGÃO MELO COLIGAOÇÃO: A VITÓRIA QUE O POVO QUER DE NOVO PLANO ANO DE GOVERNO: PREFEITO: CÂNDIDO

Leia mais

PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO

PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO 5. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS 5.1 DEMONSTRAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA O Instituto Federal do Amazonas IFAM, é uma Autarquia federal, vinculada diretamente

Leia mais

CONTROLE SOCIAL ESPAÇO DE PARTICIPAÇÃO E DELIBERAÇÃO: 14 a CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE

CONTROLE SOCIAL ESPAÇO DE PARTICIPAÇÃO E DELIBERAÇÃO: 14 a CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 CONTROLE SOCIAL ESPAÇO DE PARTICIPAÇÃO E DELIBERAÇÃO: 14 a CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE Julia Roland Kátia Maria Barreto Souto

Leia mais

Melhoria da atenção à saúde de hipertensos e/ou diabéticos, na Unidade Básica Avançada de Saúde Dirceu Arcoverde, Vila Nova do Piauí/PI.

Melhoria da atenção à saúde de hipertensos e/ou diabéticos, na Unidade Básica Avançada de Saúde Dirceu Arcoverde, Vila Nova do Piauí/PI. Curso de Especialização em Saúde da Família Melhoria da atenção à saúde de hipertensos e/ou diabéticos, na Unidade Básica Avançada de Saúde Dirceu Arcoverde, Vila Nova do Piauí/PI. Aluno: Argelio Hernández

Leia mais

AULA 3 DIREITO À SAÚDE SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

AULA 3 DIREITO À SAÚDE SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS PROFESSOR: MÁRCIO BATISTA AULA 3 DIREITO À SAÚDE SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DIREITO À SAÚDE DIREITO À

Leia mais

Centro de Especialidades Odontológicas - CEO 2009/2010 CISCOPAR

Centro de Especialidades Odontológicas - CEO 2009/2010 CISCOPAR Centro de Especialidades Odontológicas - CEO 2009/2010 BRASIL SORRIDENTE Conjunto de ações que visam a melhoria da saúde bucal do brasileiro 17/03/04 Frente de ação são os Centros de Especialidades Odontológicas

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO

RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE TERESINA Ayla Maria Calixto de Carvalho Alba Alves Costa Marques Telma Maria Evangelista

Leia mais

Política Estadual de Fortalecimento d a da Atenção Primária 1

Política Estadual de Fortalecimento d a da Atenção Primária 1 Política Estadual de Fortalecimento da Atenção Primária 1 Nesta apresentação 1) Resumo da Política em vigor (Portaria 720/2007) 2) Por que reformular a Política atual? 3) Quais as diretrizes que devem

Leia mais

Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Dr. Sebastião de Moraes - COSEMS/SP CNPJ / CARTA DE ARARAQUARA

Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Dr. Sebastião de Moraes - COSEMS/SP CNPJ / CARTA DE ARARAQUARA CARTA DE ARARAQUARA Os Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, reunidos em Araraquara, no X Congresso e XXI Encontro de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, posicionam-se

Leia mais

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DO SUS NO MUNICÍPIO DE TAPERA

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DO SUS NO MUNICÍPIO DE TAPERA ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DO SUS NO MUNICÍPIO DE TAPERA 1 PRESSER, V. J.; 2 PRESSER, J. J. L.; 3 SILVA, L. M. P. M.; 4 BEZUTTI, A. M.; 5 MEIRA, D. A.; 6 TOMAZONI, E.; 7 BOFF, M. A.; 8 VOGEL, M. T.; 9 DÓRO.

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 19 Profª. Tatianeda Silva Campos Pacto de Gestão do

Leia mais

Experiência de Belém na Política de educação Permanente na atenção Básica. I. Pressupostos Teóricos

Experiência de Belém na Política de educação Permanente na atenção Básica. I. Pressupostos Teóricos Experiência de Belém na Política de educação Permanente na atenção Básica I. Pressupostos Teóricos Concepção de Promoção á Saúde à luz do conceito de Armando de Negri; Sistema de Saúde Processo saúde doença

Leia mais

Cuidados com o Câncer Bucal

Cuidados com o Câncer Bucal Programa Saúde da Família Cuidados com o Câncer Bucal A experiência de Resende, no Estado do Rio de Janeiro Autores Sylvio da Costa Júnior Carlos Gonçalves Serra Prefácio Eduardo Meohas Hésio Cordeiro

Leia mais

I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas que abrangem múltiplas facetas da realida

I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas que abrangem múltiplas facetas da realida A atuação do Assistente Social na e a interface com os demais níveis de complexidade Inês Pellizzaro I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas

Leia mais

EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE: Melhorar a capacidade dos recursos humanos para alcançar a saúde universal

EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE: Melhorar a capacidade dos recursos humanos para alcançar a saúde universal EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE: Melhorar a capacidade dos recursos humanos para alcançar a saúde universal 2a. Reunião Técnica Regional sobre Educação Interprofissional Dezembro - 2017 Mais de 70%

Leia mais

A Atenção ás Urgências e Emergências no sus. Enfª Senir Amorim

A Atenção ás Urgências e Emergências no sus. Enfª Senir Amorim A Atenção ás Urgências e Emergências no sus Enfª Senir Amorim Marcos Históricos da saúde do Brasil A atenção à saúde no Brasil, como conhecemos hoje, com garantias de: Universalidade direito a todas as

Leia mais

O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo

O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo 31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São

Leia mais

CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIVERSITÁRIA

CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIVERSITÁRIA CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIVERSITÁRIA Histórico O Curso de Odontologia foi implantado em 196. A Clínica Odontológica surgiu em 1963, representada por uma Comissão Administrativa (CACO), na então denominada

Leia mais

Ampliar as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica; FINALIDADES

Ampliar as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica; FINALIDADES Legislação do SUS NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE (NOAS) Organização e Funcionamento do Sistema Arcabouço Legal Prof.ª: Andréa Paula Ampliar as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica;

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

Leia mais

Módulo1:: CAPÍTULO 5: A rede de atenção a usuários de álcool e outras drogas na saúde pública do Brasil Pedro Gabriel Delgado e Francisco Cordeiro

Módulo1:: CAPÍTULO 5: A rede de atenção a usuários de álcool e outras drogas na saúde pública do Brasil Pedro Gabriel Delgado e Francisco Cordeiro Módulo1:: CAPÍTULO 5: A rede de atenção a usuários de álcool e outras drogas na saúde pública do Brasil Pedro Gabriel Delgado e Francisco Cordeiro Este capítulo pretende abordar alguns aspectos da política

Leia mais

Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo. Carmen L. A. de Santana

Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo. Carmen L. A. de Santana Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo Carmen L. A. de Santana 2014 Princípios do SUS 1) 1) 3) 4) 5) Acesso universal, Equidade da oferta de serviços, Descentralização,

Leia mais

Escola de Governo. d a F u n d a ç ã o J o ã o P in h e ir o. P r o g r a m a d e C a p a c it a ç ã o M u n ic ip a l

Escola de Governo. d a F u n d a ç ã o J o ã o P in h e ir o. P r o g r a m a d e C a p a c it a ç ã o M u n ic ip a l E s c o l a d e G o v e r n o d a F u n d a ç ã o J o ã o P in h e ir o P r o g r a m a E s t a d u a l d e Q u a l if ic a ç ã o P r o f is s io n a l d o Se r v id o r P ú b l ic o P r o g r a m a d

Leia mais

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA DIREITO À SAÚDE NO BRASIL Brasil colônia 1500 a 1889 Ausência total de saneamento básico (esgoto) Poucos médicos (Europa) Saúde: curandeiros / índios

Leia mais

POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PARA A REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO SUS

POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PARA A REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO SUS POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PARA A REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO SUS 1. JUSTIFICATIVA A saúde das pessoas com deficiência tem se configurado como um grande desafio

Leia mais

Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica 3º CICLO Davllyn Santos Oliveira dos Anjos

Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica 3º CICLO Davllyn Santos Oliveira dos Anjos Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica 3º CICLO Davllyn Santos Oliveira dos Anjos Coordenação Geral de Acompanhamento e Avaliação CGAA Departamento de Atenção Básica DAB

Leia mais

Conhecendo a Estratégia Nacional para o Autocuidado em

Conhecendo a Estratégia Nacional para o Autocuidado em Conhecendo a Estratégia Nacional para o Autocuidado em Diabetes Mellitus MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção a Saúde - SAS Departamento de Atenção Básica - DAB Coordenação Nacional de Hipertensão

Leia mais

BRASIL SAUDÁVEL. Ação Nacional em favor de Modos de Viver Saudáveis

BRASIL SAUDÁVEL. Ação Nacional em favor de Modos de Viver Saudáveis BRASIL SAUDÁVEL Ação Nacional em favor de Modos de Viver Saudáveis Inserida no contexto do Bom Exemplo SECOM Coordenação Geral Ministério da Saúde Ministério da Educação Ministério do Desenvolvimento Social

Leia mais

Lei n o de 28/12/1990

Lei n o de 28/12/1990 Lei n o 8.142 de 28/12/1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e

Leia mais