XXVIII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Evelyn Gabriela Capistrano Casado
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XXVIII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO A contribuição e o papel dos Conselhos Municipais de Saúde no fortalecimento da

1 XXVIII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO A contribuição e o papel dos Conselhos Municipais de Saúde no fortalecimento da participação social e controle social no âmbito do SUS. Fernando Luiz Elioterio Assessor Técnico Departamento de Apoio a Gestão Participativa fernando.elioterio@saude.gov.br

2 Participação social nas políticas públicas A 8ª CNS realizada em 1986 marca a participação da sociedade na formulação da política de saúde, é referência para o capítulo da saúde na Constituição de foram criados 5 Conselhos Nacionais foram criados 26 Conselhos Nacionais Atualmente é significativo o número de pessoas que participam da discussão das políticas públicas.

3 Controle Social no SUS: fundamentos jurídicos Art As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade (CF/1988).

4 CONSTRUIR E CONSOLIDAR O SUS: TER A OUSADIA DE CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A LEI

5 Alguns Princípios do SUS Universalidade Integralidade Descentralização Participação da Comunidade

6 Um Desafio da Participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde SUS: Dar transparência à gestão e concretizar todos os objetivos e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

7 Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa - SGEP Gestão Participativa e Fortalecimento do Controle Social DAGEP Ouvidoria DOGES Informação Informática DATASUS SGEP Articulação Interfederativa DAI Auditoria DENASUS Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa - ParticipaSUS

8 Alguns Princípios e Diretrizes da ParticipaSUS Reafirmação dos pressupostos da Reforma Sanitária quanto ao direito à saúde; Aprimorar as instâncias e os processos de participação popular no SUS Apoiar os processos de educação permanente de conselheiros para o controle social

Alguns Princípios e Diretrizes da ParticipaSUS Fortalecer as ações dos Conselhos de Saúde Afirmação do protagonismo da população na luta por saúde, a partir da ampliação de

9 Alguns Princípios e Diretrizes da ParticipaSUS Fortalecer as ações dos Conselhos de Saúde Afirmação do protagonismo da população na luta por saúde, a partir da ampliação de espaços públicos de debates e construção de saberes Valorização dos mecanismos de participação popular e de controle social, especialmente os Conselhos e as Conferências de Saúde

10 Participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde SUS: Conferência de Saúde Conselhos de Saúde - instâncias representativos do governo e da sociedade civil em todos os estados, o Distrito Federal e os municípios (Lei 8.142/90 e Resolução CNS 453/2012). Composição: 50% usuários; 25% trabalhadores da saúde; 25% gestores/prestadores de serviço de saúde.

11 CONSELHOS E CONFERÊNCIAS DE SAÚDE Lugares de exercício do controle social por meio da análise e aprovação das diretrizes da política, dos planos e programas. Monitoramento e avaliação da gestão. Fiscalização da execução da política.

12 CNS deliberativo em 1990 Algumas Competências dos Conselhos de Saúde: Formular estratégias e atuar no controle da política de saúde Acompanhar o desenvolvimento científico na área da saúde, atento à questão ética; atuar junto ao MS na criação de novos cursos de ensino superior, dentre outras (CNS) Deliberar sobre o Plano Nacional/Estadual/Municipal de Saúde/Plano Plurianual (PPA) Deliberar sobre o Relatório Anual de Gestão (RAG) Decreto 7508/2011 e Lei 141/2012

13 Eleição dos Conselhos de Saúde Desafios: Ampliar a participação e representação de movimentos sociais; Fortalecer a representação dos trabalhadores na defesa do SUS; Promover a equidade na perspectiva da universalidade e da integralidade.

14 A IMPORTÂNCIA DAS POLÍTICAS DE EQUIDADE PARA O SUS Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta Política Nacional de Saúde Integral da População Negra Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT Política Nacional de Educação Popular em Saúde Saúde da População em Situação de Rua Saúde dos Povos Ciganos

15 Outros espaços de participação social Comitês das Políticas de Promoção da Equidade Comitê da População Negra Comitê da População LGBT Grupo da Terra Comitê da População em Situação de Rua Comitê de Educação Popular em Saúde

16 PLANO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA O CONTROLE SOCIAL DO SUS. Construído pelos conselheiros e conselheiras de saúde (nacionais, estaduais, municipais) dos 3 segmentos, e outros atores sociais do SUS. Com valorização dos diversos saberes e atores, inspirados nos princípios da educação popular. Aprovado no Conselho e ações e estratégias inseridas nos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Saúde. Resultados no Relatório de Gestão. Protagonismo dos conselhos de saúde em parceria com instituições formadoras e outras.

17 Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Programa de Inclusão Digital Objetivos 1. Contribuir para a inclusão digital dos conselheiros nacionais, estaduais e municipais de saúde, por meio de: acesso a equipamentos de informática, e informações em saúde necessárias ao desempenho do papel de conselheiro. 2. Possibilitar o estabelecimento de rede de intercâmbio entre os Conselhos de Saúde.

18 Programa de Inclusão Digital Eixos: Disponibilização de equipamentos. Formação de Conselheiros - Educação Permanente para o Controle Social no SUS. Conectividade dos Conselhos de Saúde.

20 Objetivo do SIACS Criar um Sistema de Acompanhamento e Monitoramento dos Conselhos de Saúde; Transformar o Cadastro(CNCS) do sistema FORMSUS para uma ferramenta com consultas e relatórios mais flexíveis; Possibilitar o acesso às informações para Conselhos de Saúde, Estudantes, Pesquisadores e Sociedade Civil; Garantir um cadastro único para os Conselhos de Saúde fortalecendo o Controle Social no SUS.

21 PNEPCCS Apoiar a Implantação e Implementação da Política de Educação Apoiar Permanente para o Controle Social no SUS 4 4 CNSTT Apoio e Participação na Conferência de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora 4 15 CNS Apoio e Participação na 15 Conferência Nacional de Saúde

22 A Sociedade Civil e o SUS Fortalecimento dos Conselhos de Saúde em seu papel de formulação, fiscalização e deliberação acerca das políticas de saúde; Fortalecimento do diálogo com a população que não participa dos Conselhos e não conhece o SUS, ampliando o leque de defesa do SUS; Participação popular como elemento permanente de crítica, correção e orientação das políticas de saúde.

23 Controle Social no SUS é Fruto da Democratização do Estado Brasileiro. É a capacidade que setores progressistas organizados na sociedade civil têm de interferir na gestão pública, colocando as ações e os gastos do Estado na direção dos interesses da coletividade (Correia. UFAL)

24 FERNANDO LUIZ ELIOTERIO Assessor Técnico do DAGEP Departamento de Apoio à Gestão Participativa Telefone: (61)

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