Variação Linguística e Mudança Linguística
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- Sabrina Palhares Fernandes
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1 Variação Linguística e Mudança Linguística Seung Hwa Lee Introdução aos Estudos Linguísticos I Escrita A escrita é o processo de registro de caracteres através de um meio, com a intenção de formar palavras e/ou outras amplas construções de linguagem. 1) grafema 2) Sistema Pictórico; Pictograms indicating male and female toilets 3) Rebus: é tipo de escrita que tem representação figurativa não de significado, mas da parte da seqüência Sonora da palavra -> letras enigmáticas.
2 Escrita 4) Sistema Alfabético: uma letra representa um tipo de som Nomes Hangul Romanisation Ideograma Pronúncia Korea China Japan Hanguk Jungguk Ilbon Haguk džuŋguk ilbon Escrita 5) Sistema logográfico: cada símbolo representa uma palavra
3 6) Sistema silábico Escrita Cuneiforme Sumérios (3500 a.c.) 2000 A.C.
4 História de alfabeto romano Variação Linguística A variação de uma língua é a forma pela qual ela difere de outras formas da linguagem sistemática e coerentemente. Uma nação apresenta diversos traços de identificação, e um deles é a língua. Esta pode variar de acordo com alguns fatores, tais como o tempo, o espaço, o nível cultural e a situação em que um indivíduo se manifesta verbalmente. Por que estudamos a variação?
5 Variação Linguística Variação intra-individual: - variação pragmática(estilística) fala formal/informal - variação livre: os dois ou mais sons ocorrem no mesmo contexto sem modificar o significado Variação inter-individual: - variação geográfica - variação sociolinguistica(idade, sexo, escolariadade, classe social) - Variação histórica Mudanças Linguísticas/Contatos Linguísticos Por que as línguas mudam? 1. Empréstimos: fenômeno linguístico muito comum(mutação externa) 1) Empréstimos Lexicais, sintáticas(ver p. 187), fonológicas a. lexical: the borrowing of words, i.e. the adoption of loan words such as ballet or fiesta ; there are also loan translations or calques such as it goes without saying from the French il va sans dire b. structural: the borrowing of phonological, morphological, or syntactic features - phonological: the borrowing of the sound in rouge or garage - morphological: the borrowing of -able from French - syntactic: Asia Minor Greek adopted SOV order from contact with Turkish 2) Intensidade de contato Empréstimos lexicais requerem somente o contato de intensidade baixa Empréstimos estruturais: intensidade alta, uma vez que o conhecimento do sistema e necessário para ocorrer o empréstimo pelo menos alguns falantes são bilíngües. 3) o emprésimo não é nunca uma necessidade linguística, visto ser sempre possível ampliar e modificar o uso das unidades lexicais existentes para fazer face às novas necessidades de comunicação => tradução de empréstimo: arranha-céu 4) necessidade de encontrar palavras para novos objetos, conceitos e lugares; influência cultural; fator prestígio Relação adstratal os empréstimos tendem a ser bidirecional Relação super/substrato: o contato entre Espanhol (superstrato) e alguma nação indígena do Brasil (substrato). Empréstimos: do superstrato para o substrato (embora os empréstimos podem ocorrer em ambas as direcoes). 5) quando se toma uma palavra por empréstimo é a mesma adaptada ao sistema fonológico da segunda língua, mas não sempre relação ao funcionamento das regras fonológicas: ex) turco
6 2. Mutação Interna: a aquisição e a perda de unidades lexicais: desuso mudanças lexicais: invenção; combinações de unidades lexicais existentes; ampliar o uso de um já existente mudança fonológica/semântica/sintática/morfológica: often; nice: tolo silly: feliz abençoado; up, down; ox vs. oxes/oxen 3. Mudança de regras: regra de aceto latim vs. francês 4. Evolução e Aquisição da linguagem: variação vs. mudança; apêndice superficial(inovação) vs. reestruturação do sistema linguístico /kit/ [kith] [kis] /l/ na posição final da sílaba aprendizado imperfeito: forma marcada vs. forma não-marcada 5. Nova visão dos Dialetos A uniformidade subjacente dos dialetos: sistema vocálico entre português mineiro vs. português baiano => dois dualetos da mesma língua podem diferir em aspectos muito impotantes, em termos de suas regras+ Divergência resultando em dialetos distintos 6. Convergência de linguas: contato extensivo ao longo prazo. As línguas começam a compartilhar mais propriedades ate se unificarem. Albankian, Macedonain, Greek, Romanian, Bulgarian, and Serbo-Croatian. 7. Mudança de línguas da língua menos prestigiada para mais prestigiada dos grupos dominantes sócio-economicamente. 8. Morte de línguas a mudança de língua resultam em morte das línguas indigenasas speakers shift to a smaller set of languages spoken by socioeconomically dominant groups. Grimm s Law 1) As oclusivas sonoras aspiradas se tornam as oclusiva sonoras ou as fricativas (como alofones) 2) As oclusivas surdas mudam para as fricativas surdas. 3) As oclusivas sonoras se tornam as oclusivas surdas. bʰ > b > p > ɸ dʰ > d > t > θ gʰ > g > k > x gʷʰ > gʷ > kʷ > xʷ Obs) Veja também Grassman s Law e Verner s Law
7 Exemplos extraídos de
8 pidgins e crioulas 1) Pidgins: meio de comunicação para o comércio a. misturas de línguas em contato b. vocabulários são derivados de língua de superstrato c. falantes de substrato adquire itens lexicais do que gramática ex) Tok Pisin da Papua Nova Guiné Tok Pisin English dok Dog pik Pig Fis Fish Baimbai by and by 2) propriedades gerais a. fonologia: favorece as silabas mais simples CV or CVC b. morfologia: falta de concordância c. sintaxe ordem tendem a ser SVO preposição usada, falta de artigos, etc. d. semântica. Poucos vocabulários [wikup] significa wake up e get up dog baby => puppy 3) Crioulas linguagem natural ex) inglês Jamaicano Francês Haitiano, etc. Linguas africanas + ingles, português ou francês Nativização: uma língua de ninguém é adquirida pelas crianças como a língua materna.
9 Caboverdiano
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