Etiologias do trauma raquimedular: Uma revisão bibliográfica

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1 Etiologias do trauma raquimedular: Uma revisão bibliográfica Janaína Aline Pinheiro Reis ¹ Dayana Priscila Maia Meija ² Pós-graduação em Fisioterapia Neurofuncional Faculdade Ávila Resumo O traumatismo raquimedular (TRM) é uma lesão causada por golpes sobre a coluna vertebral com acometimento da medula espinhal e ou de seus envoltórios. É uma lesão que se caracteriza como uma das formas mais graves entre as síndromes incapacitantes constituindo-se um verdadeiro desafio para a vida de um ser humano, podendo ser uma diminuição ou perda da função motora e sensorial com lesão anatômica total ou parcial devido ao trauma dos elementos neuronais dentro do canal vertebral. É uma incapacitação de auto custo que exige tremendas alterações no estilo de vida. Este trabalho apresenta uma revisão da literatura, baseada em artigos, livros, e teses de monografias publicadas no período de 2007 a Procuramos analisar questões referentes ao Traumatismo Raquimedular. A revisão foi realizada a partir da consulta de bases de dados do Scielo, Bireme, Livros. O objetivo principal da pesquisa foi estudar a etiologia (causas) dos pacientes vítimas de Traumatismo Raquimedular. Foram selecionados 22 estudos sobre o tema, sendo apenas 17 com estudos etiológicos (causas), com divisão de 13 artigos e 4 teses de mestrado. As causas mais comuns foram: Quedas em gerais e Acidente de trânsito. Palavras-Chaves: Traumatismo Raquimedular, Trauma na Medula Espinhal, Lesão Medular, Etiologia. 1. Introdução O Traumatismo Raquimedular, apesar de não se constituir em uma doença propriamente dita agride fisicamente o corpo e de forma inesperada limita ou mesmo anula o uso e o controle das funções orgânicas. As perdas da condição saudável, de papeis e responsabilidades provocam mudanças nos hábitos e no estilo de vida do individuo e exige que o mesmo atribua novos significados a sua existência, adaptando-se as limitações físicas e as novas condições geradas (SANTOS, 2010). Informações entre o encéfalo e o sistema nervoso periférico (SNP) são carreadas pela medula espinhal (Gaspar, 2008). A lesão da medula espinhal é uma das mais graves complicações que causam incapacidade no ser humano (Neves, 2007). Como conseqüência da morte dos neurônios da medula e da quebra de comunicação entre os axônios que se originam no cérebro e suas conexões (Brunozi, 2011), provoca falência de uma série de funções vitais como: locomoção, sensibilidade, sexualidade, sistema urinário e intestinal e do sistema nervoso autônomo. Esse tipo de lesão causa uma grave incapacidade que acomete de forma abrupta, com repercussões físicas e psicológicas (NEVES, 2007). Dentre as causas ou etiologias de trauma raquimedular (TRM) destacam-se, em maior freqüência, nos estudos disponíveis, os acidentes automobilísticos e motociclísticos, os ferimentos por projétil de arma de fogo (PAF), a lesão por objeto perfurante, acidentes por mergulho em água rasa (MAR) e as quedas (NORONHA, 2008). Nós achados da literatura brasileira, aponta como principais causas de lesão medular, os acidentes de trânsito, quedas de altura, mergulhos em água rasa e ferimentos por arma de ¹ Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Neurofuncional. ² Fisioterapeuta. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestranda em Bioética e Direito em Saúde.

2 fogo. A localização anatômica da lesão está diretamente relacionada ao mecanismo de trauma, sendo que a região cervical constitui o segmento mais atingido. A prevenção deste tipo de trauma exige a identificação das características dos indivíduos envolvidos, causas, níveis de lesão e deficiências, características pessoais e clínicas, além do conhecimento das situações nas quais o mesmo ocorreu, constituindo o ponto de partida para a estruturação de programas preventivos, pois a sua incidência (VASCONCELOS, 2011). A literatura descreve predomínio no sexo masculino, na faixa etária jovem (entre 15 e 40 anos), causando grande impacto socioeconômico por atingir preferencialmente pessoas em idade produtiva (CUSTÓDIO, 2009). Na literatura existe uma grande dificuldade em nomenclatura ou nomear o tipo de acidente (etilogolia), devido a não classificação especifica das causas e outra situação esta ligada a regionalidade e cultura. Um acidente com faca pode levar varias nomenclatura, como acidente por faca, ferimento por arma de branca, ferimento com faca ou acidente por arma branca. Sendo assim, os objetivos desse trabalho é numerar as principais etiologias (causas) do traumatismo raquimedular, levando em consideração suas a falta de nomenclatura específica. Com isso esse estudo dará maior embasamento sobre o tema e ajudara a realizar medidas de prevenção. 2. Fundamentação Teórica Relato mais antigo sobre um paciente com Traumatismo Raquimedular (TRM) é 3000 a.c. encontrado no Papiro de Edward Smith, encontrado na grande pirâmide de Gizeh. Este documento se refere ao caso de um individuo que sofrera o deslocamento das vértebras do pescoço, não tinha movimento das pernas e dos braços, não conseguia esvaziar a bexiga e não deveria ser tratado. Desde então este tipo de lesão tem chamado a atenção da medicina, por se tratar de acontecimento grave, freqüente e que causa seqüelas irreversíveis ou morte em grande parte dos pacientes (MUTTI, AMARAL, 2008). A medula espinhal consiste no segmento mais caudal do Sistema Nervoso Central, distribuindo-se da base do crânio até uma região afunilada da medula, denominada cone medular, no nível da primeira vértebra lombar. Ela se divide em tratos longitudinais de axônios, constituindo a substância branca, que circundam regiões centrais de substância cinzenta, na qual está localizada a maior parte dos corpos celulares dos neurônios espinhais. Trata-se de uma estrutura de transmissão de mensagens motoras e sensitivas, entre o encéfalo e outras regiões do corpo, por conduzir impulsos nervosos através de seu tecido (NORONHA, 2008). A coluna vertebral é formada por trinta e três (33) a trinta e quatro (34) vértebras (07 cervicais, 12 torácicas, 05 lombares, 05 sacrais e 04 ou 05 coccígeas). O forame ou conduto vertebral é formado pela parede posterior do corpo vertebral e parede anterior do arco vertebral, e a superposição dos vários forames vertebrais forma o canal raquídeo, que aloja e protege a medula espinhal. A medula espinhal, nos adultos, possui cerca de 45 cm e estendese desde a altura do atlas (C1) até a primeira ou segunda vértebra lombar (SANTOS, 2010). A medula espinhal é um grande condutor de impulsos nervosos sensitivos e motores entre o cérebro e as demais regiões do corpo. Ela possui tratos orientados longitudinalmente (substância branca) circundando áreas centrais (substância cinzenta) onde as maiorias dos corpos celulares dos neurônios espinhais estão localizados. Ao corte transversal, a substância cinzenta apresenta a forma de H e pode ser subdividida em corno anterior, lateral e posterior. No corno anterior, estão localizados os corpos celulares dos neurônios motores e visceromotores (aferentes), no corno posterior os neurônios sensitivos (eferentes) e no corno lateral os neurônios do sistema simpático. As fibras motoras, oriundas do corno anterior, juntam-se às fibras sensitivas do corno posterior para formar o nervo espinhal (SANTOS 2010).

3 A capacidade de regeneração do sistema nervoso (SN) promovendo a reinervação do tecido após uma lesão é diferente entre as espécies. O SNC, quando lesado, tenta restabelecer suas funções que dependem da reorganização de circuitos remanescentes. Tanto a formação de novas conexões como o restabelecimento de conexões em projeções pré-existentes são importantes para o processo de regeneração do SNC. A medula espinhal de mamíferos adultos não permite a regeneração de axônios. Por razões ainda desconhecidas, as fibras neurais falham na tarefa de cruzar o sítio de lesão, como se não houvesse crescimento, desde a primeira tentativa (BEL, 2009). Essa lesão pode ser de origem traumática e não traumática. A traumática pode ser causada por acidentes automobilísticos, ferimento por arma de fogo, mergulho em águas rasas ou quedas de lugares altos. E causas não traumáticas podem ser por tumores, infecções, alterações vasculares, malformação e processos degenerativos ou compressivos na coluna vertebral (MAGALHÃES, 2011). O grau de comprometimento motor e sensitivo vai variar em função do nível e gravidade da lesão (completa ou incompleta). Há maior prevalência do sexo masculino, comprometendo 4 homens para 1 mulher e a média de idade é de 35 anos (MUTTI, 2008). Salomone (2007) em geral, a coluna espinhal pode suportar forças de até joules de energia. Deslocamento em altas velocidades e esportes de contato costuma aplicar forças acima dessa quantidade sobre a coluna. Mesmo em colisão de veículos em velocidade baixa ou moderada, o corpo não contido de um a pessoa de 68 kg pode facilmente exercer de a joules de força contra a coluna, quando a cabeça é repentinamente arremessada contra o pára-brisa ou o teto do veículo. Força semelhante pode ocorrer quando o motociclista é atirado por cima da moto ou quando o esquiador em lata velocidade colide com uma árvore. Atualmente a sobrevida desses pacientes, após a fase aguda, vem aumentando, porem é pouco os estudos epidemiológicos nacionais que mostrem a situação destes pacientes após o programa de reabilitação. O processo de reabilitação exige que o paciente aprenda a viver na sua nova situação de vida com todas suas modificações físicas sociais psicológicas ocorridas. O suporte familiar, o ambiente e a motivação individual são determinantes para a obtenção da independência funcional (MUTTI, 2008). Esta condição, portanto, traz inúmeras repercussões o individuo, a família e a sociedade e seu enfrentamento, assim como ocorre nos casos de doença, leva a família a organizar-se e a redimensionar sua vida para melhor compreender o individuo e aprender a conviver com a doença e as implicações dela decorrente. Destarte, a família é, ao mesmo tempo, elemento indispensável no cuidado e um ente a ser cuidado, de tal forma que paciente já na pode ser visto de forma isolada, é preciso que se considere pelo menos seu contexto mais próximo que é a família, lembrando que a presença, o carinho e o apoio da família são fundamentais ao ser cuidado (VENTURINI, 2007). A Organização Mundial de Saúde (OMS) avalia que uma de cada quatro a nove pessoas, nos países em desenvolvimento, sofre a cada ano de lesões incapacitantes e que 2% do total da população mundial esta incapacitada como resultado de lesões ocasionadas por acidentes ou violência (JANAHÚ, 2009). Trabalhos na área epidemiológica são de grande relevância na lesão medular devido à multiplicidade etiológica que varia no espaço e no tempo como em situações de paz e guerra. A identificação das causas que originam o trauma medular tem importante papel na separação das que permitem ação preventiva (GONÇALVES, 2007). O Ministério da Saúde estima que o coeficiente de mortalidade por causas externas é o segundo maior nas cinco regiões do país, ficando abaixo apenas da mortalidade por doenças cardiovasculares. O coeficiente de mortalidade que expressa à média nacional é de 73,73 mortes/ habitantes (JANAHÚ, 2009).

4 No Brasil, apesar de não haver dados epidemiológicos nacionais, a incidência de lesão medular vem aumentando significamente, principalmente nos grandes centros urbanos. As lesões medulares acometem pacientes jovens, com predomínio do sexo masculino, sendo sua principal etiologia, a traumática (JANUHÚ, 2009). 3. Material e Métodos - Tipo de estudo: Revisão da literatura - Critérios de inclusão: Foram incluídos neste estudo artigos, livros e teses, em português, publicados no período de 2007 a Os assuntos abordados foram o traumatismo raquimedular e suas etiologias. - Critérios de exclusão: Como critérios de exclusão foram considerados periódicos com ano de publicação fora do período estipulados e artigos que abordassem temas fora do contexto principal. - Procedimento: O material utilizado foi selecionado através de um levantamento bibliográfico, nas bases de dados eletrônicas Scielo, BIREME e site de revistas especificas, como: Revista Neurociências, Revista Coluna/Columna. Para selecionar as referências pertinentes ao tema pesquisado, foram utilizadas combinações de descritores de assunto (traumatismo raquimedular, trauma raquimedular, lesão medular, lesão de medula espinhal combinadas com revisão sistemática, etiologia, causas). Através do levantamento computadorizado foram encontrados aproximadamente 40 artigos, 7 monografias e 4 livros. Após a leitura dos artigos, foram selecionados 17 artigos, 4 monografias e 1 livro por cumprirem os critérios de inclusão deste estudo. - Análise dos dados: Foi realizada uma análise crítica do material encontrado na literatura, tomando por base os principais pontos de concordância com o tema. De acordo com as subcategorias entram no estudo Relato de caso, Revisão sistemática, Análise prospectiva, Análise retrospectiva, Estudo de coorte prospectiva e Estudo de coorte retrospectiva. 4. Resultados e Discussão A busca na literatura resultou em 22 artigos selecionados, sendo 17 artigos, 4 monografias e 1 livro. Deste total apenas 17 é com estudos etiológicos (causas), com subdivisão de 13 artigos e 4 teses de mestrado. Os artigos selecionados foram divididos de acordo com os tipos de estudo que os autores descreveram: 5 análise retrospectiva, 2 análise prospectiva, 5 análise de coorte retrospectivo, 2 análise de coorte prospectivo, 1 estudo observacional e 2 relato de caso. Com relação a divisão dos anos: 2007 (cinco), 2008 (sete), 2009 (cinco), 2010 (dois), 2011 (três). Amostra total de pacientes com trauma raquimedular foi de n pacientes. Foram encontradas varias etiologias (causas) para o trauma raquimedular, como: Ferimento por arma de fogo, Ferimento por arma branca, Acidente automobilístico, Acidente motociclístico, Acidente de trânsito, Mergulho em águas rasas, Queda de laje, altura, objeto sob o corpo, bicicleta, escada, quedas gerais, Tentativa de suicídio, Intervenção cirúrgica, Agressões, Tumor, Estenose, Mielite, Vírus e Outros. A tabela 1 mostra um resumo desses, com todos os resultados dos autores encontrados. No Brasil, incidência de lesão traumáticas da medula espinhal vem aumentando consideravelmente nos últimos anos devido aos acidentes automobilísticos e episódios de violência, principalmente nos grandes centros urbanos (NEVES, 2007). A lesão da medula espinhal é uma das mais graves complicações que causam incapacidade no ser humano, pois provocam falência de uma série de funções vitais como: locomoção,

5 sensibilidade, sexualidade, sistema urinário e intestinal e do sistema nervoso autônomo. Esse tipo de lesão causa uma grave incapacidade que acomete de forma abrupta, com repercussões físicas e psicológicas (NEVES, 2007). O traumatismo da medula espinhal (TME) é um grande problema de saúde no Brasil e no mundo em razão dos danos neurológicos freqüentemente associados, apresentando maior incidência em indivíduos adultos do sexo masculino. Acidentes automobilísticos, quedas, mergulhos e episódios de violência, principalmente ferimentos por arma de fogo, são as causas mais comuns deste tipo de lesão (SARTORI, 2009). Na maioria dos trabalhos O numero de pessoas tetraplégicas ou paraplégicas por lesão da medula espinhal vem aumentando significativamente nas ultimas décadas e atualmente estima-se que de 30 a 40 pessoas/milhão/ano sofrem lesão, o que equivale no Brasil aproximadamente 6000 novos casos por ano. Este aumento se deve principalmente as lesões traumáticas (80%) provocadas por ferimentos com arma de fogo, acidentes automobilísticos, mergulhos e quedas. Entre as causas não traumáticas (20%), destacam-se os tumores, infecciosos, vasculares e degenerativos (VENTURINI, 2007). De acordo com Amato (2009) os resultados só apontam para ferimento com arma branca (FAB) e com arma de fogo (FAF). O estudo foi uma análise retrospectiva de dez casos com menores de 18 anos, sendo apenas um caso do sexo feminino, concordando com as demais literaturas. Já no estudo de Anderle (2010) houve um empate com as etiologias encontradas, sendo 25 casos queda de laje e 25 casos não foi muito bem explicada. Como o autor não conseguiu identificar as metades de 25 casos ele considerou a queda de laje como a maiores causas de TRM na sua pesquisa. No estudo de Bampi (2008), Gonçalves (2007) e Magalhães (2011) observou-se como é marcante a presença da violência urbana como causa das lesões medulares traumáticas. Concordando com Santos (2010) acidente automobilístico, motociclístico e violência interpessoal têm sido relatadas como as principais causas de TRM. A maior incidência se dá entre pessoas de 20 a 24 anos de idade. Este índice se deve principalmente ás lesões traumáticas (80%) provocadas por ferimento com arma de fogo, acidentes automobilísticos, mergulhos e quedas. Entre as causas não traumáticas (20%), destacam-se os tumores, doenças infecciosas, vasculares e degenerativas. Campos (2008) não identificaram muito bem o tipo detalhado de quedas na sua pesquisa que correspondeu a 40% com predominância em indivíduos do sexo masculino 86%, jovens com menos de 30 anos. Já Janahú (2009) não conseguiu especificar a sua maior incidência que foi de 156 casos classificando como outros. Custódio (2009) realizou análise retrospectiva em prontuários médicos em um Centro de Reabilitação durante o período de março de 2007 a março de 2009, obtendo na amostra um total de 208 pacientes, dentro os quais 164 masculinos e 44 femininos com idade média de 35 a 36 anos. Anderle (2010), avaliando pacientes entre 30 a 40 anos com TRM no Hospital Estadual Professor Carlos da Silva Lacaz, da cidade de São Paulo, observa que 73% eram do sexo masculino e 27% eram do sexo feminino sendo que a maior frequência das lesões da medula espinhal ocorreu na terceira década de vida em concordância com a literatura, justificada pela exposição desta faixa etária a acidentes, seja no trabalho, nos esportes ou pela violência. Após os 50 anos de idade foi observado um discreto aumento de TRM, que pode ser explicado pela associação à doença como espôndilos, alterações discais degenerativas, estenose do canal vertebral entre outras. O TRM constitui-se de uma doença heterogênea, variando desde uma simples fratura sem déficits ou instabilidades até casos dramáticos de lesões neurológicas completas associadas a lesões sistêmicas graves. Em geral, acomete homens em idade economicamente ativa.

6 As lesões por causas externas são definidas, segundo o Ministério da Saúde, como leões envolvendo circunstância acidentes e fatores ambientais, exemplificadas pelos acidentes de trânsito e violência (NORONHA, 2008). Autores Tipo de Estudo Amato et al. Análise Retrospectiva Anderle et al. Análise Retrospectiva Bampi et al. Estudo de coorte Prospectiva Campos et al. Análise Retrospectiva Custódio et al. Análise Retrospectiva Gaspar et al. Estudo de coorte Prospectiva Gonçalves et al. Análise Retrospectiva Janahú et al. Estudo de coorte Retrospectiva Magalhães et al. Estudo Observacional Ano de publicação Amostra Banco de dados Resultados 2009 N = 10 Revista Ferimento por arma de fogo = 9 Coluna/Columna Ferimento por arma branca = N = 69 Revista Outros = 25 Coluna/Columna Queda de laje = 25 Acidente automobilísticos = 8 Queda de escada = 6 Acidentes motociclístico = N = 111 Revista Brasileira Epidemiologia 2008 N = 100 Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões 2009 N = 208 Revista Coluna/Columna 2008 N = 10 Revista Coluna/Columna 2007 N = 100 Arquivos Médicos ABC 2009 N = 227 Revista Fisioterapia Ser 2011 N = 14 Revista ConScientiae Saúde Acidente de trânsito = 55 Acidente por arma de fogo = 30 Queda de altura = 17 Queda de objeto sob o corpo = 7 Ferimento por arma branca = 2 Quedas gerais = 40 Acidentes automobilístico = 25 Quedas de laje = 23 Ferimento por arma de fogo = 7 Mergulho em águas rasas = 3 Agressões = 2 Acidentes motociclístico = 56 Acidentes automobilístico = 37 Ferimento por arma de fogo =30 Quedas = 28 Tumor =16 Outros = 15 Mergulho em águas rasas = 12 Mielite = 8 Estenose = 6 Acidentes automobilístico = 8 Ferimento por arma de fogo = 1 Vírus = 1 Queda de laje = 25 Queda de altura = 22 Ferimento por arma de fogo = 18 Acidentes motociclístico = 14 Acidentes automobilístico = 10 Atropelamento = 6 Mergulho em águas rasas = 3 Queda de bicicleta = 2 Outros = 156 Ferimento por arma de fogo = 30 Acidente de trânsito = 21 Agressões = 8 Acidente de trabalho = 5 Ferimento por arma branca = 5 Tentativa de suicídio = 2 Acidente por arma de fogo = 5 Acidente automobilístico = 2 Acidente motociclístico = 2 Atropelamento = 1 Outros = 4

7 Mutti Estudo Prospectivo Neves et al. Relato de caso Noronha Estudo de coorte Retrospectiva Santos Estudo Prospectivo Sartori et al. Relato de caso Siscão et al. Estudo de coorte Retrospectiva Tuono Estudo de coorte Retrospectiva Vasconcelos et al. Estudo de corte Retrospectiva 2008 N = 39 Dissertação de Mestrado 2007 N = 1 Revista Neurociências 2009 N = 156 Dissertação de Mestrado 2010 N = 30 Dissertação de Mestrado 2009 N = 1 Revista Neurociências 2007 N = 14 Arquivo Ciências Saúde 2008 N = Dissertação de Mestrado 2011 N = 178 Revista Coluna/Columna Tabela 1 Estudos e resultados principais Quedas = 16 Acidentes automobilístico = 15 Ferimento por arma branca = 8 Ferimento por arma de fogo = 1 Quedas = 37 Ferimento por arma de fogo = 32 Acidentes automobilístico = 31 Acidentes motociclístico = 20 Mergulho em águas rasas = 19 Outros = 17 Ferimento por arma de fogo = 12 Acidentes automobilístico = 10 Quedas = 3 Acidentes motociclístico = 2 Intervenção cirúrgica = 2 Mergulho em águas rasas = 1 Acidentes automobilístico = 1 Quedas = 7 Acidentes automobilístico = 4 Acidentes motociclístico = 3 Quedas = Outros = Acidente de trânsito =5.421 Quedas = 68 Acidentes motociclístico = 50 Acidentes automobilístico = 29 Outros = 21 Mergulho em águas rasas = 10 Neves (2007), expressa que as deficiências e incapacidades advindas do Traumatismo Raquimedular (TRM) levam a um tratamento de alto custo e provocam alterações no estilo de vida dos pacientes devido as limitações funcionais. O aumento da expectativa de vida desses indivíduos fez com que o processo de reabilitação fosse além da prevenção dos danos causados pela lesão medular. Custódio (2009) relata um estudo epidemiológico realizado na cidade de São Paulo apontou como causa predominante de TRM, as quedas ao solo e a média de idade foi de 35 anos. Mutti (2008) definem traumatismo raquimedular (TRM) como uma lesão traumática aguda sobre a coluna vertebral e seu conteúdo nervoso (desde o forame magno até a cauda eqüina), com graus variáveis de deficiência motora e / ou sensitiva. A lesão medular pode ser provocada por diversas causas e ocorre como conseqüência pela perda de neurônios da medula espinhal e das conexões axonais entre a região encefálica e os efetores periféricos, determinando varias alterações. Campos (2008), em um estudo do Hospital das Clínicas de São Paulo na década de 90 sobre traumatismo da coluna vertebral verificou-se as principais causas foram ferimentos por arma de fogo 36,7%, acidente de trânsito 26,9%, quedas gerais 22,4%, mergulho 7,7% e outras 6,5%. Não chama atenção para as quedas da laje como uma das causas de traumatismo da coluna vertebral, além de se aproximar das casuísticas norte-americanas, evidenciado por ordem de freqüência: os acidentes automobilísticos 45%, as quedas 22%, os esportes 14% e as lesões associadas a violência 14%. Outros dados discrepantes estão presentes na literatura que referem predomínio na idade de 15 a 19 anos em maior incidência para mergulho em águas rasas 45%.

8 Bampi (2008), as lesões medulares são cada vez mais freqüentes devido, principalmente, ao aumento da violência urbana, os acidentes de trânsito e os ferimentos por arma de fogo são suas causas mais comuns. Tuono (2008), verificou que, quanto às causas externas que ocasionaram os traumas de coluna no ano de 2000 a 2005, as quedas corresponderam a cerca de 40% do total de internações em todos os anos estudados, seguidas por acidentes de transporte com frequência de 22,7% em Outros acidentes, que incluem o mergulho em águas rasas, foram responsáveis, em 2005, por quase 20% dos casos. Vasconcelos (2011) observou maiores causas com acidente de trânsito, correspondeu a 52% (100 pacientes) da amostra, sendo que o veículo da vítima na ocasião do trauma foi motocicleta em 50% dos pacientes, carro em 29%, e outros (caminhão, ônibus, bicicleta, atropelamento) em 21%. Entre os 33 usuários de carro, caminhão e ônibus que deveriam estar usando cinto de segurança no momento do acidente, oito o faziam sete não estavam utilizando, e em 18 não foi obtida informação. Seguindo de queda, como: A queda do telhado e laje destacou-se em relação aos demais tipos, correspondendo a 18 (26%) pacientes entre 68 ocorrências. O restante está distribuído em queda da árvore, cama, escada, rede, entre outras e por ultimo o mergulho de piscina predominou (cinco pacientes), seguido do mergulho em lago (dois pacientes), rio (2 pacientes) e praia (um pacientes). Entre os estudos de Noronha (2008) um levantamento sobre a incidência e prevalência da lesão medular no Brasil, os acidentes de trânsito representam as causas de lesão medular mais freqüentes, sinalizando para a influência das causas externas sobre os agravos à medula espinhal. O mesmo autor relatou incidência de 71 casos por 1 milhão de habitantes por ano, no Brasil, em 1997 e A região Centro-Oeste possui a segunda maior taxa de incidência de lesão medular do Brasil, compreendendo 79 casos por 1 milhão de habitantes por ano. Siscão (2007), nos últimos 40 anos houve nos Estados Unidos aumento significativo da incidência de lesão medular, com média de 53 internações hospitalares/ano/milhão de habitantes, apresentando o Brasil dados estatísticos imprecisos. Nos FAB, o tamanho da arma branca e a extensão da lesão de outros órgãos contribuem para eventual recuperação neurológica do paciente e para a decisão terapêutica. Entretanto, nos FAF é importante identificar se o projétil foi de baixa ou alta velocidade, sua massa, seu material e os tecidos lesados. Para uma análise de comorbidade, devem-se procurar as lesões associadas cranianas, cervicais, pulmonares ou abdominais, e se há algum sinal de instabilidade identificada no alinhamento da coluna (AMATO, 2009). Gonçalves (2007), a queda de laje predominou nos casos da região do Grande ABC, 25 casos dos 100 pacientes atendidos pelo Hospital Estadual Mario Covas Santo André. Mostrou também jovens adultos do sexo masculino. No estudo de Noronha (2008), as quedas foram também a principal causas do TRM, seguidas por acidentes automobilísticos, observou-se também a predominância dos acidentes de trânsito, quando agrupados os traumas envolvendo moto e carro. Venturini (2007), a maior incidência acontece em lesões traumáticas, sendo que 80% delas provocadas por ferimentos com arma de fogo, acidentes automobilísticos, mergulhos e quedas. Entre as causas não traumáticas, destacam-se os tumores, doenças vasculares e degenerativas. A lesão medular traumática compõe 80% do total das lesões medulares, sendo causadas, geralmente, por acidentes de trânsito, projétil de arma de fogo, armas brancas, e acidentes de trabalho ou de prática de esporte (BRUNOZI, 2011). Em vários estudos citados por Siscão (2007), relatam que o TRM é a maior causa de morbidade e mortalidade entre adultos jovens, na faixa etária de 18 a 35 anos com proporção de quatro homens para uma mulher. No seu estudo de coorte retrospectivo confirma os

9 resultados encontrados por outros autores, no qual 78,6% dos indivíduos com TRM eram do sexo masculino, 50% na faixa etária de 20 a 35 anos. Gaspar (2008) estudou na sua amostra dez indivíduos, todos do sexo masculino, com idade média de 28 anos, sendo 8 casos de acidentes automobilísticos, 1 FAF e 1 vírus. N Etiologias N de Trabalhos Citados Média % Soma 1 Quedas gerais 8/ ,37% Outros 7/ % Acidente de trânsito 3/ % Acidente automobilístico 12/ % Acidente motociclístico 8/ % Ferimento por arma de fogo 9/ % Queda de laje 3/ % 73 8 Mergulho em águas rasas 6/ % 48 9 Queda de altura 2/ % Acidente por arma de fogo 2/ % Ferimento por arma branca 4/ % Tumor 1/ % Agressões 2/ % Mielite 1/ % 8 15 Atropelamento 2/ % 7 16 Queda de objeto sob o corpo 1/ % 7 17 Estenose 1/ % 6 18 Queda de escada 1/ % 6 19 Acidente de trabalho 1/ % 5 20 Intervenção cirúrgica 1/ % 2 21 Queda de bicicleta 1/ % 2 22 Tentativa de suicídio 1/ % 2 23 Vírus 1/ % 1 Total 100% Tabela 2 Elaboração própria com base nos dados obtidos dos autores pesquisado Em um estudo com adolescente citado por Amato (2009), observou que não houve diferença entre as sequelas neurológicas, sendo o mecanismo de trauma de 9 FAF (ferimento com arma de fogo) e 1 FAB (ferimento por arma branca), 9 do sexo masculino e 1 feminino. Em outro estudo realizado no Canadá, com 587 portadores de lesão medular, membros do Quebec Paraplegic Association, concluiu que a idade, emprego e hospitalização são fatores que interferem na inserção social dessa população, assim como em sua qualidade de vida (BAMPI, 2008). Segundo a Rede Sarah de Hospitais, as causas mais relevantes são os acidentes de trânsito e a agressão por arma de fogo. Os pacientes acometidos, em sua maioria, são jovens, do sexo masculino, solteiros e residentes em áreas urbanas (JANAHÚ, 2009). É importante ressaltar o fato de haver uma supremacia masculina nas vítimas de lesões medulares traumáticas. A preponderância dos homens se fez notar ao se analisar a razão de sexos que, na amostra estudada, foi de 5,5 homens para cada mulher (BAMPI, 2008).

10 Com bases nos estudos dos autores pesquisados foi elaborada a tabela 2, que mostra em ordem decrescente a somas, média, porcentagem e números de trabalhão que citaram ou acharam tais etiologias. Não houve mudança de termo ou nome das etiologias, foi conservado o mesmo nome que os autores usaram no artigo original, com isso já se percebe a falta de uma classificação específica de nomenclatura para os tipos de traumatismo raquimedular. Como exemplos podem observa as quedas que alguns autores especificam e outros não. Tem também os acidentes por arma de fogo ou ferimento por arma de fogo, que os significados são: Um acidente é um evento indesejável e inesperado que causa danos pessoais, materias (danos ao patrimônio), danos financeiros e que ocorre de modo não intencional e ferimento vem de ferida que é lesão produzida no organismo por golpe, choque, instrumento perfurante, ou cortante. Os dois termos são similares, mais como não existe uma classificação obrigatória para traumatismo raquimedular cada autor coloca o termo que quer. E por último tem os acidentes de trânsito que alguns autores especificam como automobilístico, motociclístico e atropelamento. A soma de todas as quedas: gerais, de laje, altura, escada, bicicleta e objetos sob o corpo foi à maior causa com total de casos de TRM seguindo de outros tipos de acidentes que os autores não especificaram com 6744 caos, depois segui acidentes, como: trânsito, automobilístico, motociclístico e trabalho com total de 5869 casos, ferimento por arma de fogo FAF e arma branca FAB com 156 casos, mergulho em águas rasas com 48, tumor com 16, agressões 10, mielite 8, atropelamento 7, estenose 6, intervenção cirúrgica 2, tentativa de suicídio 2 e vírus 1. No Brasil, são poucos os trabalhos publicados a respeito da epidemiologia da lesão medular, principalmente nas áreas de grande densidade populacional. (GONÇALVES, 2007). 5. Conclusão O Traumatismo Raquimedular - TRM é um evento que determina inúmeras conseqüências deletérias para a vida da pessoa que sofreu com o mesmo, devido ao grau na mudança e estilo de vida da pessoa. No presente estudo ocorreu uma nítida predominância da etiologia (causa) principal quedas, seguindo de acidente e outros não especificados pelos autores também teve um índice relevante para a pesquisa, mas fica difícil ter medidas de prevenção se não temos dados precisos das causas exatas. A etiologia encontrada na pesquisa mostrou em conformidade com os dados já descritos na literatura por outros autores. A realização deste estudo possibilitou-nos uma visão mais ampla no contexto que envolve a etiologia dos pacientes com Traumatismo Raquimedular, mas algumas melhorias já deveriam ter sido feitas para termos uma nomenclatura ou nome exato para cada tipo de acidente, ou seja, á falta de uma classificação específica sobre o tema nos vela a não ter dados específicos ou corretos do tipo de etiologia, pois cada região tem uma linguagem própria para os tipos de acidentes. Como as quedas foram às principais causas de TRM torna-se imperativa a programação de campanhas de prevenção a quedas e demais acidentes correlacionados. Já as campanhas com acidentes de trânsito já existem, mas não esta sendo suficiente para prevenir o traumatismo raquimedular, pois cabem as autoridades legais a fiscalização, controle e mais programas de conscientização sobre a violência no trânsito. Os dados etiológicos nacionais e regionais sobre Traumatismo Raquimedular ainda são escassos, sendo necessário mais estudo para melhor compreensão e medidas preventivas sobre o tema.

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