Fábio Roque Araújo Vinícius Assumpção. Direito Penal. Parte Geral. 3ª edição Revista, ampliada e atualizada

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fábio Roque Araújo Vinícius Assumpção. Direito Penal. Parte Geral. 3ª edição Revista, ampliada e atualizada"

Transcrição

1 Fábio Roque Araújo Vinícius Assumpção 9 Direito Penal Parte Geral 3ª edição Revista, ampliada e atualizada 2017

2 capítulo 1 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL LEIA A LEI: arts. 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 do Código Penal. Princípios são os valores fundamentais de cada disciplina, que balizam o estudo de cada matéria. Durante algum tempo, prevaleceu o entendimento de que princípios eram apenas critério de orientação no momento de elaboração da norma. A norma, por sua vez, era confundida com a noção de regra. Atualmente, contudo, entende-se que o princípio é espécie de norma, de modo que se deve falar em norma- -regra e norma-princípio. Em termos práticos, dizer que princípio também é norma jurídica implica na possibilidade de aplicá-lo independentemente da existência de uma regra; em verdade, é possível aplicar um princípio ainda que ele contrarie uma regra jurídica existente. A título de exemplo, se A subtrai de B a quantia de R$ 0,10 (dez centavos), sob a égide do art. 155 do C digo Penal brasileiro, tal conduta é caracterizada como crime de furto. Ocorre que o princípio da insigni icância nos diz que o referido fato não é crime. Percebam que o princípio não está previsto em lei alguma, tampouco na Constituição Federal, todavia, ainda assim, mesmo contrariando regra jurídica, ele será invocado e aplicado, afastando a incidência da regra positivada. Ainda acerca dos princípios, quanto à sua forma, eles serão expressos ou implícitos. Registre-se que a grande maioria dos princípios

3 20 vol. 9 DIREITO PENAL PARTE GERAL Fábio Roque Araújo e Vinícius Assumpção sividade e da proporcionalidade, os quais estudaremos a seguir. Já o princípio da legalidade é um exemplo de princípio expresso, dada a sua previsão no art. 5º, XXXIX, da Constituição de No Direito Penal, os princípios constituem a limitação ao jus puniendi, que é o direito de punir exercido pelo Estado. O princípio da legalidade, por exemplo, implica em predeterminação por parte do Estado da conduta que se pretende punir e, consequentemente, da sua respectiva sanção. Portanto, como os demais princípios penais, o princípio da legalidade limita a atuação estatal, e ao limitar o direito de punir, o princípio acaba por criar direitos e garantias aos cidadãos. Dito de outra forma, pensemos na dupla face de uma moeda: ao mesmo tempo em que limita a atuação punitiva estatal, os princípios também criam direitos e garantias para os cidadãos. como o mais importante princípio do Direito Penal, ainda que sua existência e capacidade de limitar o poder punitivo dependam da relação com outros princípios. Embora a doutrina majoritária compreenda como sinônimas as expressões princípio da legalidade e princípio da reserva legal, Flávio Augusto Monteiro de Barros diverge. Para este autor, o Direito Penal não se orienta pelo princípio da legalidade, mas sim pelo prin- tabelece distinções entre tais princípios, considerando o princípio da legalidade mais amplo, por abranger a lei e demais diplomas normativos, sobretudo aqueles que possuem a mesma hierarquia da lei, a bem como no artigo 5º, XXXIX, da CF/88, como visto. Tendo em vista essa previsão, o referido princípio está no rol dos direitos e garantias

4 Cap. 1 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 21 fundamentais individuais, sendo, portanto, cláusula pétrea, consoante o disposto no art. 60, 4º, IV, da mesma Carta. O princípio da legalidade deve ser entendido como a vedação à criação de infração penal ou cominação de sanção penal sem lei anterior. É importante interpretar de maneira abrangente o art. 1º do C digo Penal. Veja-se: Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o de ina. Não há pena sem prévia cominação legal. Quando a lei penal trata de crime, em verdade deve-se considerar como infração penal. Já quando trata de pena, correto é considerar como sanção penal. Isto porque a expressão infração penal abarca tanto o crime como a contravenção penal; de igual sorte, sanção penal também é gênero, do qual são espécies a pena e a medida de segurança. Em síntese, não s o crime e a pena, mas também as contravenções penais e as medidas de segurança se submetem ao princípio da legalidade. Por oportuno, registre-se que a medida de segurança, outrora considerada mera medida terapêutica, atualmente, já tem sua natureza sancionat ria reconhecida pelo STF. POSIÇÃO DO STF Este é o entendimento que se depreende da limitação feita ao prazo da medida de segurança, que não pode superar o máximo de cumprimento de pena: A interpretação sistemá ca e teleológica dos ar gos 75, 97 e 183, os dois primeiros do Código Penal e o l mo da ei de Execuç es Penais, de e fazer se considerada a garan a cons tucional a olidora das pris es perpétuas. A medida de segurança ca ungida ao per odo máxi mo de trinta anos (Primeira Turma, HC 84219, de 23/09/2005). Alguns doutrinadores defendem que a gênese do princípio da legalidade encontra-se no Direito Romano; outros aderem à corrente que a irma ser a Magna Carta de 1215 a origem desse princípio, como faz Frederico Marques. Majoritariamente, entende-se que a legalidade, embora tenha raízes no Direito Romano e na citada Carta, apenas veio a se constituir no Iluminismo, tal qual boa parte dos princípios penais. Naquele contexto hist rico (p s-revolução francesa, início do

5 22 vol. 9 DIREITO PENAL PARTE GERAL Fábio Roque Araújo e Vinícius Assumpção século XIX), o princípio da legalidade surgiu justamente com o ideal de limitar a atuação estatal e pôr im ao Absolutismo. A criação de infrações penais, bem como a cominação das respectivas sanções, depende da existência de lei em sentido estrito, ou seja, lei ordinária ou complementar aprovada pelo Congresso Nacional, já que a competência legislativa em matéria penal é privativa da União (art. 22, I, CF/88). Como bem defendido por Ferrajoli, é necessária lei em sentido formal e material para que se preveja uma conduta típica. Assim, instrumentos normativos como o decreto, a portaria, a resolução, o regulamento e a lei delegada não são aptos à criação de infrações penais. Quanto à lei delegada, pontue-se que o art. 68, 1º, II, da CF/88 veda expressamente a sua utilização para veiculação de matéria penal. Discute-se a possibilidade de utilização de medida provis ria para veicular matéria penal. A princípio, deve-se recordar que a medida provis ria não se submete ao processo legislativo, razão pela qual não pode ser considerada lei em sentido formal, apenas em sentido material. Ademais, o art. 62, 1º, I, b, da CF/88 (redação dada pela emenda constitucional nº 32/2001) veda expressamente que a medida provis ria trate desse conteúdo. á doutrina minoritária, capitaneada por Luiz Flávio Gomes, que defende que a medida provis ria poderá tratar de matéria penal, desde que seja para. Segundo o autor, a legalidade proíbe a existência de um ato distinto da lei que venha criar conduta criminosa e de inir a respectiva sanção penal. Assim, se a medida provis ria é bené ica ao réu, não haveria violação da legalidade. Princípio da legalidade Lei em sen do es ri o Leis em sen do amplo Medida provisória Lei federal competência da União Pode tratar de matéria penal Exemplo: o decreto, a portaria, a resolução, o regulamento e a lei delegada Não pode tratar de matéria penal Não se submete ao processo legisla o Não pode tratar de matéria penal Corrente minoritária: pode tratar de matéria penal para bene ciar o réu

6 Cap. 1 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 23 Fixadas essas premissas, impende a irmar que o princípio da legalidade exige lei que seja escrita, estrita, certa e anterior. A. Escrita: a exigência de uma lei escrita impede a aplicação dos costumes para de inir a infração penal ou cominar a sanção penal. Apesar disso, os costumes poderão ser invocados para afastar a aplicação de norma incriminadora. Assim, pode-se dizer que os costumes (práticas reiteradas com convicção de obrigatoriedade) são fonte do direito penal. Exemplo: a emissão de cheque p s-datado (popularmente conhecido como pré-datado) não con igura crime de estelionato caso o comerciante antecipe a sua apresentação e o cheque não seja compensado por falta de fundos. Os costumes, neste caso, funcionam para afastar a norma penal. POSIÇÃO DO STJ Código Penal, ou na do seu 2º, inciso VI (Sexta Turma, HC , de 29/03/2010). B. Estrita: é vedada, para a de inição da infração penal ou cominação da respectiva sanção a analogia. Frise-se, entretanto, que a analogia proibida no âmbito penal é a analogia in malam partem (prejudicial), sendo autorizada a analogia in bonam partem (bené ica). Importante pontuar que, tal qual os costumes, a analogia também é fonte do direito penal. Exemplo 1: pune-se pelo crime de bigamia (art. 235, CP) aquele que, sendo casado, contrai novo casamento. Imagine-se que A, casado, separou-se de fato, mas não se divorciou, tendo passado a conviver de forma estável e duradoura com outra mulher (união estável). Ainda que a nova relação guarde semelhança com o casamento, não será possível equipará-la, pois se estaria realizando analogia in malam partem, espécie proibida pelo Direito Penal. Exemplo 2: em crimes contra o patrimônio praticados sem violência ou grave ameaça, existe a possibilidade de aplicação de imunidade absoluta (também chamada de escusa absolut ria), quando a vítima do crime é o cônjuge, na constância da sociedade conjugal (art. 181, I, CP). Imaginando-se que duas pessoas mantenham entre si relação de união estável, é possível aplicar o mesmo bene ício, utilizando-se, para tanto, do recurso da analogia in bonam partem, equiparando-se o companheiro(a) ao cônjuge.

7 24 vol. 9 DIREITO PENAL PARTE GERAL Fábio Roque Araújo e Vinícius Assumpção ATENÇÃO A analogia é método de integração do direito e não de interpretação. Ademais, não se confunde com a c amada interpretação analógica, ipótese em que o legislador se ale de um exemplo seguido de uma cláusula genérica (ex: matar alguém mediante paga ou promessa de recompensa ou por outro mo o torpe art. 121, 2º, I, CP). C. Certa: o Direito Penal não comporta incriminações vagas e imprecisas. Esta característica, também conhecida como princípio da taxatividade, mandado de certeza ou princípio da determinação, é a exigência de que a lei que seja certa, precisa e clara. A despeito das características mencionadas e da proibição das incriminações vagas e imprecisas, é possível que o Direito Penal se utilize de conceitos indeterminados, desde que estes não impliquem na indeterminabilidade da pr pria conduta. avia no Direito Penal Nazista exemplo de conduta indeterminável, vez que se vedava a violação do sentimento do povo Alemão, expressão bastante genérica. D. Anterior: ser a lei anterior também é desdobramento do princípio da legalidade. Trata-se do princípio da anterioridade, também chamado de princípio da retroatividade da lei mais bené ica, consubstanciado na exigência de que a lei seja anterior ao fato criminoso. Exemplo: durante todo o ano de 2013, o funcionário público A encerrou as suas atividades antes do horário de funcionamento da repartição pública, descumprindo a sua jornada de trabalho; em 2014, em razão dos grandes prejuízos acumulados à Administração Pública, foi criada lei federal punindo esta conduta. Neste caso, A não poderá ser processado e condenado, vez que a lei não é anterior ao fato. O princípio da lesividade ou ofensividade, tal qual a legalidade, possui alguns desdobramentos. Decorrem deste princípio quatro proibições: A. Proibição de incriminação de atos não exteriorizados. Não se pune a mera cogitatio, ou seja, os atos internos. B. Proibição de incriminação de conduta autolesiva. Conhecida como princípio da alteridade (Fernando Capez e Cleber Masson), essa proibição signi ica que a intervenção penal apenas ocorre quando da violação de bem jurídico alheio. Por este motivo é que o suicídio, por exemplo, não é crime.

8 Cap. 1 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 25 C. Proibição de incriminação de meros estados de existência. O cidadão não pode ser punido pelo que é, mas apenas pelo que fez. Trata- -se do denominado princípio do Direito Penal do fato, em contraposição ao rechaçado Direito Penal do autor. D. Proibição de incriminação de conduta que não viole bem jurídico. Esta proibição representa o princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos, segundo o qual a função do Direito Penal é a tutela dos bens jurídicos mais importantes da sociedade, vedando-se a punição de condutas meramente morais, ideol gicas ou políticas. Para a principiologia do Direito Penal, sem a intenção de macular conceitos e representatividades religiosas, para ins puramente didáticos, os princípios que serão abordados neste item equivalem à Santa Trindade dos cat licos o Pai, o Filho e o Espírito Santo, três iguras distintas, mas que, em verdade, representam apenas uma. Os princípios da intervenção mínima, o da subsidiariedade e o da fragmentariedade, são três princípios um pouco distintos, mas que possuem a mesma ratio. O doutrinador espanhol Francisco Muñoz Conde defende que o Direito Penal, para além de ser norteado pela intervenção legalizada (princípio da legalidade), deve se pautar pela intervenção mínima (princípio da intervenção mínima). A premissa para a formulação deste princípio, também conhecido como princípio do Direito Penal mínimo, está na natureza drástica da intervenção do Estado na esfera de direitos do cidadão. Em razão dessa drasticidade é que o Direito Penal deve ser excepcional, agindo tão-somente quando verdadeiramente necessário. Perceba-se que a intervenção deve ser mínima para ser efetiva. Sobre outra tica, também de nada adianta pretender criminalizar

9 26 vol. 9 DIREITO PENAL PARTE GERAL Fábio Roque Araújo e Vinícius Assumpção todas as condutas humanas, se não for possível ao Estado dar efetividade à repressão jurídico-penal desses comportamentos. Exige-se que o Estado se adstrinja a criminalizar e a punir aquilo que efetivamente for necessário. De mais a mais, nem todo bem jurídico é digno de tutela pelo Direito Penal. Dessa assertiva vem a expressão dignidade penal do bem jurídico. Para o jurista alemão Claus Roxin, bem jurídico com dignidade penal é aquele imprescindível à convivência pací ica em sociedade. Assim, é inimaginável uma sociedade na qual o bem jurídico vida não fosse tutelado pelo Direito Penal, sendo a conduta de matar alguém mero ilícito civil. Impende anotar que a intervenção mínima não é uma teoria abolicionista. Ela não nega a existência do Direito Penal, defendendo apenas que ele intervenha quando estritamente necessário, protegendo a vida, a liberdade sexual, a liberdade de ir e vir e o patrimônio (dentre outros bens essenciais). Não tutelar tais bens seria um retrocesso ao estado de barbárie. ATENÇÃO necessária. Do princípio da intervenção mínima decorre o princípio da subsidiariedade, também conhecido como princípio da ultima ratio. Segundo ele, o Direito Penal deve funcionar como a última instância de controle social, atuando apenas quando as demais formas de controle não funcionarem. Deste modo, é possível estabelecer como formas de controle social a primeira ratio, notadamente a educação recebida pelo cidadão, sua consciência, os seus valores, a religião adotada, a pr pria família, bem como a sociedade de modo geral; a segunda ratio: composta pelos demais ramos do Direito, a exemplo do civil, trabalhista, administrativo, processual; e a ultima ratio, justamente a mais gravosa de todas, o Direito Penal.

10 Cap. 1 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 27 ATENÇÃO POSIÇÃO DO STJ O último princípio que vem completar a Santa Trindade é o princípio da fragmentariedade. Segundo ele, o Direito Penal incidirá apenas sobre fragmentos, ou seja, do conjunto de condutas humanas, a maior parte delas deve ser considerada lícita, sendo minoritário o conjunto de comportamentos ilícitos. POSIÇÃO DO STJ

11 28 vol. 9 DIREITO PENAL PARTE GERAL Fábio Roque Araújo e Vinícius Assumpção De forma ilustrativa, tem-se que: Conjunto de condutas humanas: Perceba-se que, como antecipado, a fragmentariedade complementa os dois últimos princípios estudados: a intervenção penal deverá ser excepcional (intervenção mínima), ocorrer apenas quando não houver outra forma de solução do con lito (subsidiariedade) e incidir sobre um reduzido número de condutas humanas (fragmentariedade). Partindo do pressuposto de que o Direito Penal tem por inalidade tutelar bens jurídicos, não se admitirá a sua intervenção quando a lesão causada a este bem for insigni icante. Esta é a orientação que se extrai do princípio da insigni icância, cuja consequência é a exclusão da tipicidade material, mesmo diante da perfeita adequação formal da conduta. A insigni icância será valorada de acordo com o caso concreto e, em consonância com o STJ e STF, sua caracterização depende da presença cumulativa dos seguintes requisitos objetivos: Mínima ofensividade da conduta; Ausência de periculosidade social;

Direito Penal 5 ª. Parte Geral. Concursos. Resumos para. Vinícius Assumpção. Coleção. revista, atualizada e ampliada. edição

Direito Penal 5 ª. Parte Geral. Concursos. Resumos para. Vinícius Assumpção. Coleção. revista, atualizada e ampliada. edição Coleção Resumos para 9 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Vinícius Assumpção Direito Penal Parte Geral 5 ª edição revista, atualizada e ampliada 2019 capítulo 1 PRINCÍPIOS DO DIREITO

Leia mais

Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL Reserva legal - Art. 1.º do CP

Leia mais

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO 1 Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b)

Leia mais

DIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma.

DIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma. DIREITO PENAL 1. Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b) A pena só pode ser imposta

Leia mais

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS LEGALIDADE

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS LEGALIDADE 1. NOMENCLATURA DIREITO PENAL PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS LEGALIDADE Legalidade = Reserva legal = Anterioridade Pegadinha da banca Determinadas provas podem referir-se a legalidade como sinônimo de reserva

Leia mais

1 Direito Administrativo Aula 01

1 Direito Administrativo Aula 01 1 Direito Administrativo Aula 01 2 Direito Administrativo Aula 01 Direito Penal Crime x Contravenção Penal. Princípios do direito penal Sumário Ilícito... 4 Lei de introdução ao código Penal... 4 Princípios

Leia mais

3) Com relação ao princípio da anterioridade da lei, marque a alternativa correta.

3) Com relação ao princípio da anterioridade da lei, marque a alternativa correta. 1) Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b) A pena só pode ser imposta a quem,

Leia mais

PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL

PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL Os princípios podem ser encontrados de maneira explícita, positivados (lei) ou implícitos. Para compreendermos melhor essa maneira muito importante devemos separar as

Leia mais

1 CONCEITO DE DIREITO PENAL

1 CONCEITO DE DIREITO PENAL RESUMO DA AULA DIREITO PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL PARTE 01 1 CONCEITO DE DIREITO PENAL; 2 FONTES DO DIREITO PENAL; 3 LEI PENAL; 4 INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL; 5 APLICAÇÃO DA LEI PENAL; 6 QUESTÕES COMENTADAS.

Leia mais

Princípios Constitucionais do Direito Penal. Princípios Expressos. 1. Princípio da Legalidade ou da Reserva Legal (Art. 5º, XXXIX, CF/88).

Princípios Constitucionais do Direito Penal. Princípios Expressos. 1. Princípio da Legalidade ou da Reserva Legal (Art. 5º, XXXIX, CF/88). ENCONTRO 01 Princípios Constitucionais do Direito Penal Princípios são mandamentos basilares de um sistema jurídico. Estabelecem valores fundamentais, orientando a exata compreensão, interpretação e aplicação

Leia mais

SUMÁRIO. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores

SUMÁRIO. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores DIREITO PENAL SUMÁRIO UNIDADE 1 Aplicação da Lei Penal 1.1 Princípios da legalidade e da anterioridade 1.2 Lei penal no tempo e no espaço 1.3 Tempo e lugar do crime 1.4 Lei penal excepcional, especial

Leia mais

SUMÁRIO. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores

SUMÁRIO. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores NOÇÕES DE DIREITO PENAL PARA CONCURSO DA POLÍCIA FEDERAL focada no cespe/unb SUMÁRIO UNIDADE 1 Aplicação da Lei Penal 1.1 Princípios da legalidade e da anterioridade 1.2 Lei penal no tempo e no espaço

Leia mais

PARTE I APLICAÇÃO DA LEI PENAL

PARTE I APLICAÇÃO DA LEI PENAL PARTE I PARTE I APLICAÇÃO DA LEI PENAL ü Aplicação da lei penal. ü Princípios da legalidade e da anterioridade. ü A lei penal no tempo e no espaço. ü Tempo e lugar do crime. ü Lei penal excepcional, especial

Leia mais

Conceito e Denominações

Conceito e Denominações Prof. Mauro Stürmer Conceito e Denominações Direito Penal - Conceito Formal conjunto de normas jurídicas pelas quais os Estado proíbe determinadas condutas (ação ou omissão), sob a ameaça de determinadas

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL E ANALOGIA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES. É a atividade do intérprete de extrair da lei o seu significado e alcance.

INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL E ANALOGIA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES. É a atividade do intérprete de extrair da lei o seu significado e alcance. INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL E ANALOGIA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Introdução É a atividade do intérprete de extrair da lei o seu significado e alcance. A natureza jurídica da intepretação é a busca

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO PENAL

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO PENAL PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO PENAL Princípio da legalidade Art. 5.º, XXXIX, da CF e art. 1.º do CP. nullum crimen, nulla poena sine lege: ninguém pode ser punido se não existir uma lei que considere o

Leia mais

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL

PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL 1 PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL 11 DIREITO PENAL para concursos Parte Geral CAPÍTULO 1 1 PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL 1.1 Princípios Constitucionais do Direito Penal 1.1.1

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA. NOÇÕES DE DIREITO PENAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA. NOÇÕES DE DIREITO PENAL APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA. NOÇÕES DE DIREITO PENAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA. NOÇÕES DE DIREITO PENAL Decreto-Lei n. 2.848, de 07/12/1940 Código Penal - Parte Geral (arts. 1º ao

Leia mais

DIREITO PENAL PARTE GERAL I. Princípios Penais Constitucionais... 002 II. A Lei Penal... 004 III. Teoria Geral do Crime... 019 IV. Concurso de Crime... 026 V. Teoria do Tipo... 033 VI. Ilicitude... 043

Leia mais

INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL

INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL LEGALE INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL CONCEITO Conceito: Conjunto de leis e princípios destinados a combater a prática de uma infração penal, mediante a imposição de uma sanção penal RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS

Leia mais

Direito Penal Carreiras Jurídicas Professor: Christiano Gonzaga Aulas: 01 a 10

Direito Penal Carreiras Jurídicas Professor: Christiano Gonzaga Aulas: 01 a 10 Direito Penal Carreiras Jurídicas Professor: Christiano Gonzaga Aulas: 01 a 10 Página 1 de 7 Apresentação Promotor de Justiça na área criminal no Estado de Minas Gerais; Mestre em Direito; Professor em

Leia mais

Prática Penal. Método. Cristiano Rodrigues Rogério Cury. de estudo. Doutrina Questões discursivas Modelos de peças Súmulas comentadas

Prática Penal. Método. Cristiano Rodrigues Rogério Cury. de estudo. Doutrina Questões discursivas Modelos de peças Súmulas comentadas Método de estudo Cristiano Rodrigues Rogério Cury Prática Penal 2. ed. revista, atualizada a ampliada Doutrina Questões discursivas Modelos de peças Súmulas comentadas Introdução 1. ORIENTAÇÕES GERAIS

Leia mais

Direto do concurso NOÇÕES INTRODUTÓRIAS DIREITO PENAL

Direto do concurso NOÇÕES INTRODUTÓRIAS DIREITO PENAL DIREITO PENAL NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Características do Direito Penal 1. Ciência: o Direito Penal é algo que é estudado e aplicado. É uma ciência cultural, pois busca o dever-ser, ou seja, o comportamento

Leia mais

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO DIREITO PENAL

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO DIREITO PENAL PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO No rol de princípios constitucionais aplicáveis ao direito penal encontram-se: 1. Princípio da presunção de inocência ; 2. Princípio da responsabilidade pessoal

Leia mais

APLICAÇÃO DA LEI PENAL

APLICAÇÃO DA LEI PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL 1.1. Princípios da legalidade e da anterioridade Princípio da legalidade - é aquele segundo o qual não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem previa cominação legal.

Leia mais

Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Paulo Caliendo

Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Paulo Caliendo + Multa Qualificada Paulo Caliendo Multa Qualificada Paulo Caliendo + Importância da Definição: mudança de contexto Modelo Anterior Sentido Arrecadatório Modelo Atual Sentido repressor e punitivo Última

Leia mais

POLÍCIA FEDERAL 2 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL. AULA Da Legalidade. Nullum crimen nulla poena sine lege 1. DIREITO PENAL.

POLÍCIA FEDERAL 2 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL. AULA Da Legalidade. Nullum crimen nulla poena sine lege 1. DIREITO PENAL. AULA 01 1. DIREITO PENAL. 1.1 Conceito. 1.2 : objetivo e subjetivo. 2. PRINCÍPIOS DE DIREITO PENAL 2.1 Da Legalidade. 2.2 Da Anterioridade da Lei Penal 2.3 Da Intervenção Mínima 2.4 Da Lesividade 2.5 Da

Leia mais

IUS RESUMOS. Norma Penal. Organizado por: Samille Lima Alves

IUS RESUMOS. Norma Penal. Organizado por: Samille Lima Alves Norma Penal Organizado por: Samille Lima Alves SUMÁRIO I. NORMA PENAL... 3 1. Caracterizando a norma penal... 3 1.1 A Teoria de Binding e a norma penal... 3 1.2 Classificação das normas penais... 4 1.3

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do direito penal... 19

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do direito penal... 19 SUMÁRIO Apresentação da Coleção... 5 Capítulo 1 Princípios do direito penal... 19 1. Noções preliminares... 19 2. Peculiaridades dos princípios do direito penal... 20 3. Princípio da legalidade ou da reserva

Leia mais

7/4/2014. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. + Sumário. Multa Qualificada. Responsabilidade dos Sócios

7/4/2014. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. + Sumário. Multa Qualificada. Responsabilidade dos Sócios + Multa Qualificada Paulo Caliendo Multa Qualificada Paulo Caliendo + Sumário Multa Qualificada Responsabilidade dos Sócios 1 + Importância da Definição: mudança de contexto Modelo Anterior Sentido Arrecadatório

Leia mais

INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL

INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL LEGALE INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL CONCEITO Conceito: Conjunto de leis e princípios destinados a combater a prática de uma infração penal, mediante a imposição de uma sanção penal RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS

Leia mais

Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 3 Teoria do Tipo Penal Objetivo

Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 3 Teoria do Tipo Penal Objetivo Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 3 Teoria do Tipo Penal Objetivo 1. Conceito De Tipo Penal Conceito de Tipo Penal O tipo é ferramenta fundamental para limitar o poder punitivo do Estado e

Leia mais

MEDIDAS DE SEGURANÇA ASPECTO CONSTITUCIONAL Autoras: Adrieli Tonissi de Oliveira, Bacharelanda do 8º Semestre do Curso de Direito da Unisal e Giovanna Villela Rodrigues Costa, Bacharelanda do 8º Semestre

Leia mais

IUS RESUMOS. Interpretação e Integração da Lei Penal. Organizado por: Samille Lima Alves

IUS RESUMOS. Interpretação e Integração da Lei Penal. Organizado por: Samille Lima Alves Interpretação e Integração da Lei Penal Organizado por: Samille Lima Alves SUMÁRIO I. INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEI PENAL... 3 1. Entendo o que é a interpretação... 3 1.1 Espécies de interpretação...

Leia mais

DIREITO PENAL PARA OS CONCURSOS DE TÉCNICO E ANALISTA. 5.ª edição revista, atualizada e ampliada. Coleção TRIBUNAIS e MPU

DIREITO PENAL PARA OS CONCURSOS DE TÉCNICO E ANALISTA. 5.ª edição revista, atualizada e ampliada. Coleção TRIBUNAIS e MPU ALEXANDRE SALIM MARCELO ANDRÉ DE AZEVEDO Coleção TRIBUNAIS e MPU Coordenador HENRIQUE CORREIA DIREITO PENAL PARA OS CONCURSOS DE TÉCNICO E ANALISTA 5.ª edição revista, atualizada e ampliada 2016 Tribunais

Leia mais

PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL MILITAR

PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL MILITAR Bibliografia sugerida DIREITO PENAL MILITAR PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL MILITAR 1 Direito Penal Militar Teoria Crítica e Prática Autores: Adriano Alves-Marreiros; Guilherme Rocha; Ricardo Freitas Editora:

Leia mais

Cláudia Ribeiro de Oliveira Clayton da Silva França Jucilaine da Silva Pinto Leandro de Paula Marlove Metzdorf

Cláudia Ribeiro de Oliveira Clayton da Silva França Jucilaine da Silva Pinto Leandro de Paula Marlove Metzdorf APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS LIMITADORES DA DIGNIDADE HUMANA COMO FORMA DE HUMANIZAÇÃO NO DIREITO PENAL: ÊNFASE NO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA OU BAGATELA Cláudia Ribeiro de Oliveira Clayton da Silva França

Leia mais

DIREITO PENAL Retroatividade da lei Ultratividade da lei

DIREITO PENAL Retroatividade da lei Ultratividade da lei 1 -Aplicação da Lei Penal no Tempo ART. 1o do CP PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL 2 - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Funções do Princípio da Legalidade: Proibir a

Leia mais

PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: POSSIBILIDADE DE SUA APLICAÇÃO NA TUTELA DE BENS JURÍDICOS SUPRA-INDIVIDUAIS PACÍFICO LUIZ SALDANHA

PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: POSSIBILIDADE DE SUA APLICAÇÃO NA TUTELA DE BENS JURÍDICOS SUPRA-INDIVIDUAIS PACÍFICO LUIZ SALDANHA PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: POSSIBILIDADE DE SUA APLICAÇÃO NA TUTELA DE BENS JURÍDICOS SUPRA-INDIVIDUAIS PACÍFICO LUIZ SALDANHA Pós graduado em Direito Tributário pelo INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS

Leia mais

Direito Processual Penal Conceito, Finalidade, Características, Fontes. Prof. M.Sc. Adriano Barbosa Delegado de Polícia Federal

Direito Processual Penal Conceito, Finalidade, Características, Fontes. Prof. M.Sc. Adriano Barbosa Delegado de Polícia Federal Direito Processual Penal Conceito, Finalidade, Características, Fontes Prof. M.Sc. Adriano Barbosa Delegado de Polícia Federal Doutrina referência para a nossa aula: Guilherme NUCCI - Código de Processo

Leia mais

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 - Conceito de Pena: Uma das espécies de sanção penal, ao lado da medida de segurança. É a resposta estatal consistente na privação ou restrição de um

Leia mais

Por: Pedro Henrique ChaibSidi

Por: Pedro Henrique ChaibSidi 1 A TUTELA PENAL DE BENS JURÍDICOS DIFUSOS, COMO O MEIO AMBIENTE, IMPEDE A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA, POR FORÇA DA PLURALIDADE DE VÍTIMAS ATINGIDAS? Por: Pedro Henrique ChaibSidi A constituição

Leia mais

CURSO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ DATA 01/09/2016 DISCIPLINA DIREITOS HUMANOS PROFESSOR ELISA MOREIRA MONITOR LUCIANA FREITAS

CURSO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ DATA 01/09/2016 DISCIPLINA DIREITOS HUMANOS PROFESSOR ELISA MOREIRA MONITOR LUCIANA FREITAS CURSO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ DATA 01/09/2016 DISCIPLINA DIREITOS HUMANOS PROFESSOR ELISA MOREIRA MONITOR LUCIANA FREITAS AULA: 01 - INTRODUÇÃO Ementa Na aula de hoje serão abordados

Leia mais

NOÇÕES DE GARANTISMO E SUA APLICAÇÃO NO SISTEMA PENAL - ÊNFASE NO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ELIZÂNGELA JACKOWSKI PELISSARO

NOÇÕES DE GARANTISMO E SUA APLICAÇÃO NO SISTEMA PENAL - ÊNFASE NO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ELIZÂNGELA JACKOWSKI PELISSARO NOÇÕES DE GARANTISMO E SUA APLICAÇÃO NO SISTEMA PENAL - ÊNFASE NO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ELIZÂNGELA JACKOWSKI PELISSARO NOÇÕES DE GARANTISMO E SUA APLICAÇÃO NO SISTEMA PENAL - ÊNFASE NO

Leia mais

O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador

O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador Parte Geral - Doutrina O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador LUIZ EDUARDO DINIZ ARAÚJO Procurador Federal RAÍSSA ROESE DA ROSA Estudante de Direito da Universidade

Leia mais

Algumas questões tiveram um nível relativamente elevado, considerando o cargo a que destinadas. Contudo, não vejo possibilidade de recurso.

Algumas questões tiveram um nível relativamente elevado, considerando o cargo a que destinadas. Contudo, não vejo possibilidade de recurso. Olá, pessoal Para quem não me conhece ainda, meu nome é Renan Araujo e sou professor aqui no Estratégia Concursos, lecionando as matérias de Direito Penal, Processual Penal e Legislação aplicada ao MP

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19 SUMÁRIO Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19 1. Noções preliminares... 19 2. Peculiaridades dos princípios do direito penal... 20 3. Princípio da legalidade ou da reserva legal... 20 3.1. Abrangência

Leia mais

DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL

DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL PRINCÍPIOS Legalidade: Somente a lei, elaborada na forma que a Constituição permite, pode determinar o que é crime e indicar a pena cabível. Taxatividade: As leis que definem

Leia mais

índice Teoria da Norma Penal

índice Teoria da Norma Penal Teoria da Norma Penal índice CAPíTULO I - O DIREITO PENAL 1. Conceito do Direito Penal....... 17 2. Direito Penal objetivo e subjetivo.. 18 3. Direito Penal material e formal 19 4. Caracteristicas do Direito

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o EMENTA: Direito Tributário. Tributos. Conceitos e limitações ao poder de tributar. Competência e Legislação Tributária. Interpretação e integração da norma tributária. I NOÇÕES INTRODUTÓRIAS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19 SUMÁRIO Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19 1. Noções preliminares... 19 2. Peculiaridades dos princípios do direito penal... 20 3. Princípio da legalidade ou da reserva legal... 20 3.1. Abrangência

Leia mais

PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NO DIREITO PENAL

PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NO DIREITO PENAL PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NO DIREITO PENAL Bruno Silva Henares 1 Marcus Vinicius Feltrim Aquotti 2 RESUMO: O presente artigo visa trazer uma análise aprofundada sobre um dos temas base de todo

Leia mais

CONCEITO, FONTES, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES

CONCEITO, FONTES, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES CONCEITO, FONTES, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES CONCEITO, FONTES, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES (ITENS 1.1 E 1.2 DO EDITAL) Doutrina referência para esta aula: Guilherme NUCCI Código de Processo Penal

Leia mais

Objetivo: conj. de leis penais em vigor. Subjetivo: ius puniendi (dir. estatal de punir) Formal (?): leis processuais em vigor

Objetivo: conj. de leis penais em vigor. Subjetivo: ius puniendi (dir. estatal de punir) Formal (?): leis processuais em vigor 1.9. DIVISÕES DO DIREITO PENAL Fundamental ou Primário: regra, normas da Parte. Geral Complementar ou Secundário: legislação extravagante Comum: aplica-se a todos as pessoas indistintamente Especial: tem

Leia mais

PRINCÍPIOS PENAIS E CONSTITUCIONAIS

PRINCÍPIOS PENAIS E CONSTITUCIONAIS PRINCÍPIOS PENAIS E CONSTITUCIONAIS www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 4 2. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE...6 Reserva legal... 8 Anterioridade... 8 Irretroatividade...9 Taxatividade...9 3. PRINCÍPIO

Leia mais

DIREITOS FUNDAMENTAIS

DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS (PARTE GERAL) Conceito de direitos fundamentais Direito fundamental é aquilo que é essencial para o homem e para a sociedade, que está positivado na Constituição com intenção de efetivar

Leia mais

TEORIA GERAL DO DELITO PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

TEORIA GERAL DO DELITO PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES TEORIA GERAL DO DELITO PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Introdução 1.1 - Infração penal no Brasil O Brasil é adepto do sistema dualista ou dicotômico, ou seja, divide a infração penal em duas espécies:

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direito à vida Profª. Liz Rodrigues - O Título II da CF/88 é dedicado à proteção dos Direitos e Garantias Fundamentais e seu Capítulo I é dedicado aos Direitos

Leia mais

Capítulo I Introdução ao direito processual penal

Capítulo I Introdução ao direito processual penal Introdução ao direito processual penal Capítulo I Introdução ao direito processual penal Sumário 1. Conceito do direito processual penal; 2. Finalidade do direito processual penal; 3. Características e

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Profª. Liz Rodrigues - Liberdade: pode ser entendida como a possibilidade de escolher entre fazer ou não fazer algo, podendo-se escolher entre duas ou mais opções.

Leia mais

Direito do Consumidor

Direito do Consumidor Nathália Stivalle Gomes 38 Direito do Consumidor 2016 Resumos p conc v38 -Gomes-Dir Consumidor-1ed.indb 3 25/08/2016 12:12:44 Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO DO CONSUMIDOR Leia a lei: Arts. 1º e 7º do

Leia mais

Sumário STJ Prefácio, xi

Sumário STJ Prefácio, xi STJ00093375 Sumário I Prefácio, xi 1 Direito Tributário, 1 1.1 Introdução, 1 1.1.1 Conceito, 1 1.1.2 Posição enciclopédica do Direito Tributário, 3 1.1.3 Autonomia do Direito Tributário, 4 LIA Relacionamento

Leia mais

PONTO 1: Ilicitude PONTO 2: Das Causas Legais de Exclusão da Ilicitude

PONTO 1: Ilicitude PONTO 2: Das Causas Legais de Exclusão da Ilicitude 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Ilicitude PONTO 2: Das Causas Legais de Exclusão da Ilicitude OBS: ADPF 130 revogou totalmente a Lei 5.250/67 (Lei de Imprensa). Hoje aplica-se o CC e o CP nesses casos. STF, HC

Leia mais

CONCEITO FINALIDADE CARACTERÍSTICAS FONTES DO PROCESSO

CONCEITO FINALIDADE CARACTERÍSTICAS FONTES DO PROCESSO CONCEITO FINALIDADE CARACTERÍSTICAS FONTES DO PROCESSO Conceito, Finalidade, Características, Fontes Doutrina referência para a nossa aula: Guilherme NUCCI Código de Processo Penal Comentado. Norberto

Leia mais

ESCOLA PRÁTICA DE POLÍCIA DIREITO PENAL

ESCOLA PRÁTICA DE POLÍCIA DIREITO PENAL CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES ESCOLA PRÁTICA DE POLÍCIA DIREITO PENAL 20-07-2015 1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: APRESENTAÇÃO (FORMADOR/FORMANDOS); CONHECER O PROGRAMA DA DISCIPLINA; INTRODUÇÃO À DISCIPLINA; NOÇÃO

Leia mais

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal DAS PENAS FINALIDADES DA PENA Por que punir? O que é pena? O que se entende por pena justa? Teorias sobre as finalidades da pena: 1) Absolutas: a finalidade da pena é eminentemente retributiva. A pena

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Roubo de boné: princípio da irrelevância penal do fato Patricia Donati de Almeida Comentários do professor Luiz Flávio Gomes sobre os princípios da insignificância e da A revista

Leia mais

Cap. SUMÁRIO PARTE GERAL

Cap. SUMÁRIO PARTE GERAL Cap. SUMÁRIO PARTE GERAL Capítulo I TEORIA GERAL DA NORMA PENAL... 27 1. Fontes do direito penal... 27 1.1. Conceito e distinção... 27 1.2. Fonte material ou de produção... 27... 28... 28... 28 1.3.2.1.

Leia mais

INTRODUÇÃO PROCESSO PENAL

INTRODUÇÃO PROCESSO PENAL INTRODUÇÃO DIREITO PROCESSUAL PENAL PROCESSO PENAL O Direito Penal é o conjunto de regras que preveem uma conduta como ilícita e a identificam como crime quando vinculam a prática daquela conduta prevista

Leia mais

Qual o bem jurídico protegido no crime de assédio sexual?

Qual o bem jurídico protegido no crime de assédio sexual? Qual o bem jurídico protegido no crime de assédio sexual? O crime de assédio sexual foi introduzido pela Lei 10.224, de 15 de maio de 2001, portanto, trata-se de um tipo penal relativamente novo, demonstrando

Leia mais

Direito Penal CERT Promotor de Justiça 6ª fase

Direito Penal CERT Promotor de Justiça 6ª fase CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal CERT Promotor de Justiça 6ª fase Período 2010-2016 1) VUNESP Analista de Promotoria MPE/SP - 2010 Com relação à aplicação da lei penal no tempo e ao princípio

Leia mais

Fundamentos Críticos de IREIT E L

Fundamentos Críticos de IREIT E L STJ00096987 GUILHERME MEROLLI Professor Universitário Advogado Militante em Florianópolis Mestre em Direito das Relações Sociais (UFPR) Fundamentos Críticos de IREIT E L Dos Princípios Penais de Garantia

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL I AULA DIA 06/03/2015. Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA

DIREITO PROCESSUAL PENAL I AULA DIA 06/03/2015. Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA DIREITO PROCESSUAL PENAL I AULA DIA 06/03/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com 7.2 Integração - Enquanto as formas de interpretação partem de textos legais para alcançar,

Leia mais

Direito Penal 1 (Material de apoio)

Direito Penal 1 (Material de apoio) APLICAÇÃO DA LEI PENAL PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (Art. 1º CP e Art 5º, XXXIX, CF) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal (cláusula pétrea da Constituição Federal

Leia mais

SUMÁRIO. Abreviaturas... 13

SUMÁRIO. Abreviaturas... 13 SUMÁRIO Abreviaturas... 13 Capítulo 1 Tributo: Conceito e Espécies... 15 1. Conceito de tributo... 15 1.1. Prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir... 15 1.2. Prestação compulsória...

Leia mais

PONTO 1: Teoria Geral da Sanção Penal PONTO 2: Penas Restritivas de Direito 1. TEORIA GERAL DA SANÇÃO PENAL

PONTO 1: Teoria Geral da Sanção Penal PONTO 2: Penas Restritivas de Direito 1. TEORIA GERAL DA SANÇÃO PENAL 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Teoria Geral da Sanção Penal PONTO 2: Penas Restritivas de Direito 1.1 Sanções penais: 1. TEORIA GERAL DA SANÇÃO PENAL * Penas: a) Pena Privativa de Liberdade b) Pena Restritiva

Leia mais

Tipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei

Tipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei LEGALE Tipo Penal Tipo Penal Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei Tipo Penal Dessa forma, o tipo penal: - do homicídio é MATAR ALGUÉM - do furto é SUBTRAIR PARA SI OU PARA OUTREM COISA

Leia mais

1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO DO TRIBUTÁRIO

1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO DO TRIBUTÁRIO 1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO DO TRIBUTÁRIO P á g i n a 1 QUESTÃO 1 - Quanto à sujeição passiva tributária, assinale a alternativa correta: A. O sujeito passivo é sempre aquele que pratica um fato signo-presuntivo

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2

NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2 NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2 1) (Polícia Civil - Delegado\2013 Maranhão) Tem efeito retroativo a lei que: a) Elimina a circunstância atenuante

Leia mais

CURSO PRF 2017 DIREITO PENAL. diferencialensino.com.br AULA 002 DIREITO PENAL

CURSO PRF 2017 DIREITO PENAL. diferencialensino.com.br AULA 002 DIREITO PENAL AULA 002 DIREITO PENAL 1 PROFESSOR MÁRCIO TADEU 2 AULA 02 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL Princípios são imperativos éticos extraídos do ordenamento jurídico. São normas estruturais do direito positivo, que

Leia mais

Direito Penal. Medida de Segurança

Direito Penal. Medida de Segurança Direito Penal Medida de Segurança Noção Geral Consequência jurídico-penal aplicada ao inimputável (clínico/psíquico), autor de um fato típico e ilícito, revelador de certo grau de periculosidade social,

Leia mais

FONTES DO DIREITO. Prof. Thiago Gomes

FONTES DO DIREITO. Prof. Thiago Gomes Prof. Thiago Gomes 1. CONTEXTUALIZAÇÃO QUAL FONTE VOCÊ PRECISA? 2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Expressão designa todas as representações que, de fato, influenciam a função criadora e aplicadora do Direito.

Leia mais

Direito do Consumidor

Direito do Consumidor Coleção Resumos para Concursos 38 Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Nathália Stivalle Gomes Direito do Consumidor 2 ª revista, e atualizada 2017 00_consumidor_iniciais.indd 3 20/10/2017 09:18:02

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Racionalizar o estudo do aluno é mais que um objetivo para Ad Verum, trata-se de uma obsessão.

APRESENTAÇÃO. Racionalizar o estudo do aluno é mais que um objetivo para Ad Verum, trata-se de uma obsessão. I NT EL I GÊNCI APD EXEMPL O DEMAT ERI ALDI DÁT I CO APRESENTAÇÃO Caro(a) Aluno(a), A preparação para concursos públicos exige profissionalismo, métrica e inteligência. Cada minuto despendido deve ser

Leia mais

Das Penas Parte IV. Aula 4

Das Penas Parte IV. Aula 4 Das Penas Parte IV Aula 4 PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO Art 44 - As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade [...] Conceito Elas perfazem uma espécie de pena,

Leia mais

Conteúdo: Direitos da Personalidade: Introdução; Formas de Tutela; Características. - DIREITOS DA PERSONALIDADE -

Conteúdo: Direitos da Personalidade: Introdução; Formas de Tutela; Características. - DIREITOS DA PERSONALIDADE - Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Parte Geral) / Aula 06 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Direitos da Personalidade: Introdução; Formas de Tutela; Características. - DIREITOS

Leia mais

O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA E O DIREITO PENAL MÍNIMO: A RAZOABILIDADE E A PROPORCIONALIDADE DE LESÃO OU AMEAÇA AO BEM JURÍDICO 1

O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA E O DIREITO PENAL MÍNIMO: A RAZOABILIDADE E A PROPORCIONALIDADE DE LESÃO OU AMEAÇA AO BEM JURÍDICO 1 O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA E O DIREITO PENAL MÍNIMO: A RAZOABILIDADE E A PROPORCIONALIDADE DE LESÃO OU AMEAÇA AO BEM JURÍDICO 1 Salete Da Silva Hoch 2. 1 Projeto de pesquisa realizada no Curso de Direito

Leia mais

CRIMINOLOGIA NOÇÕES FUNDAMENTAIS Prof. Fábio Feliciano Barbosa

CRIMINOLOGIA NOÇÕES FUNDAMENTAIS Prof. Fábio Feliciano Barbosa Prof. Fábio Feliciano Barbosa Tendências da Criminologia O Abolicionismo Penal * O Direito Penal Mínimo * O Neorrealismo Direito Penal Mínimo = Criminologia Minimalista 1 Defende a existência e a criação

Leia mais

UNIDADE = LEI CONCEITO

UNIDADE = LEI CONCEITO UNIDADE = LEI CONCEITO Preceito jurídico (norma) escrito, emanado (que nasce) de um poder estatal competente (legislativo federal, estadual ou municipal ou poder constituinte) com características (ou caracteres)

Leia mais

Aula 01 PRESCRIÇÃO PENAL: INTRODUÇÃO.

Aula 01 PRESCRIÇÃO PENAL: INTRODUÇÃO. Curso/Disciplina: Prescrição Penal Aula: Prescrição Penal - 01 Professor : Marcelo Uzêda Monitor : Virgilio Frederich Aula 01 PRESCRIÇÃO PENAL: INTRODUÇÃO. Inicialmente será feita a revisão do tema de

Leia mais

1. CRIMES QUALIFICADOS OU AGRAVADOS PELO RESULTADO. Art. 19 do CP Agente deve causar pelo menos culposamente.

1. CRIMES QUALIFICADOS OU AGRAVADOS PELO RESULTADO. Art. 19 do CP Agente deve causar pelo menos culposamente. 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Crimes Qualificados ou Agravados pelo Resultado PONTO 2: Erro de Tipo PONTO 3: Erro de Tipo Essencial PONTO 4: Erro determinado por Terceiro PONTO 5: Discriminantes Putativas PONTO

Leia mais

Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar:

Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PENAL P á g i n a 1 Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: a) O fato punível praticado sob coação irresistível é capaz de excluir

Leia mais

PONTO 1: Improbidade Administrativa 1. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

PONTO 1: Improbidade Administrativa 1. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 1 DIREITO ADMINISTRATIVO PONTO 1: Improbidade Administrativa 1. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA A Administração Pública é regida por vários princípios, dentre eles, o princípio da moralidade, art. 37, caput

Leia mais

Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 Capítulo 2 Aplicação da Lei Penal... 29

Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 Capítulo 2 Aplicação da Lei Penal... 29 Sumário Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 1. Introdução... 1 2. Princípios... 4 2.1. Princípio da legalidade... 5 2.2. Princípio da anterioridade da lei penal... 5 2.3. Princípio da irretroatividade

Leia mais

Conceitos Ab-rogação: é a revogação total de uma lei por outra parte Derrogação: é a revogação parcial de uma lei.

Conceitos Ab-rogação: é a revogação total de uma lei por outra parte Derrogação: é a revogação parcial de uma lei. Conceitos Ab-rogação: é a revogação total de uma lei por outra parte Derrogação: é a revogação parcial de uma lei. Retroatividade pro réu A regra da irretroatividade da lei penal mais gravosa também deve

Leia mais

a DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS DO RS SUMÁRIO

a DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS DO RS SUMÁRIO a SUMÁRIO 1. Fundamentos do Direito Penal - Introdução... 02 2. Princípios do Direito Penal... 05 3. Fontes do Direito Penal... 13 4. Teoria da norma penal... 16 5. Aplicação da lei penal... 21 6. O conflito

Leia mais

Aula 1 DIREITO PENAL

Aula 1 DIREITO PENAL Professor: 1 Aula 1 DIREITO PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL: 1) ART. 1 : PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: ARTIGO 5º,XXXIX C.F. Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Origem

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/15

CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/15 CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/15 CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/15 DIREITO PENAL Sessão n.º 3 2 DIREITO PENAL OBJETIVOS GERAIS Identificar o âmbito de aplicação do Direito Penal 3 DIREITO PENAL

Leia mais

Direito Penal. Curso de. Rogério Greco. Parte Geral. Volume I. Atualização. Arts. 1 o a 120 do CP

Direito Penal. Curso de. Rogério Greco. Parte Geral. Volume I. Atualização. Arts. 1 o a 120 do CP Rogério Greco Curso de Direito Penal Parte Geral Volume I Arts. 1 o a 120 do CP Atualização OBS: As páginas citadas são referentes à 14 a edição. A t u a l i z a ç ã o Página 187 Nota de rodapé n o 13

Leia mais

1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO CONSTITUCIONAL

1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO CONSTITUCIONAL 1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO CONSTITUCIONAL P á g i n a 1 QUESTÃO 1 - Em relação às emendas à constituição é verdadeiro: I. No sistema brasileiro cabe a sua propositura ao presidente da república, aos

Leia mais