CRIMINOLOGIA NOÇÕES FUNDAMENTAIS Prof. Fábio Feliciano Barbosa

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1 Prof. Fábio Feliciano Barbosa

2 Tendências da Criminologia O Abolicionismo Penal * O Direito Penal Mínimo * O Neorrealismo

3 Direito Penal Mínimo = Criminologia Minimalista 1 Defende a existência e a criação de um direito penal de conteúdo mínimo (reduzido), na verdade, mais focado na preservação dos direitos humanos (garantias) fundamentais. 2 Como o abolicionismo prega que o Sistema Penal é seletivo e injusto. Diz o mesmo em relação ao Direito Penal que representa tão somente um sub-sistema funcional que reproduz o sistema social global, suas estruturas, relações de poder e os valores ideológicos/ culturais mais hegemônicos de uma dada sociedade.

4 Imagem do Direito Penal Mínimo o Sistema Penal não pune nem recupera, só reproduz o crime, reforça as divisões e igualdades sociais, reflexo das disparidades econômicas

5 3 A Criminologia Minimalista se divide em duas tendências, vertentes. 3.1 A primeira sustenta a necessidade de manutenção da lei penal, para defesa dos mais fracos, a fim de evitar reações indesejáveis, seja do Estado, da vítima ou de outros sujeitos sociais que reagem ao comportamento delitivo. 3.2 A segunda, segundo Maurício Martínez, entende que a lei penal teria por finalidade apenas limitar a violência institucional cujos representes são a pena, a que é aplicada ao delinguente, e o sistema penitenciário, o espaço onde é aplicada.

6 4 A Criminologia Minimalista teve origem nos países da Europa Meridional Portugal, Espanha, Itália, Grécia, por exemplo. Todos esse países experimentaram transições políticas democráticas, que sepultaram regimes de exceção, contrários à garantia de direitos, incompatíveis com os direitos humanos. 5 Essa escola defende que é preciso limitar o Direito Penal porque ele está a serviço de grupos minoritários que controlam a sociedade e impõem os seus valores e interesses aos menos favorecidos. Vejamos algumas das propostas da Criminologia Minimalista:

7 5.1 A transformação radical da sociedade é a estratégia mais adequada para combater o crime. Como fazer isso? Implementar reformas radicais que tornem a sociedade mais democrática e igualitária, reformas que remodelem as suas estruturas opressores e excludentes. 5.2 O sistema penal deve ser contraído em certas áreas, deve deixar de criminalizar certas condutas, para poder atuar com mais eficiência sobre outras, o que sempre tem reflexo sobre a chamada Política Criminal. 5.3 Devem deixar de ser crimes os delitos cometidos contra a moralidade pública (?) e os praticados sem emprego de violência ou grave ameaça à vítima.

8 Imagens do Direito Penal Mínimo Legalização do Consumo de Maconha e a Campanha de Descriminalização do Aborto

9 6 Sobre a Criminologia Minimalista ainda cabe dizer: 6.1 Defende um endurecimento no trato e combate dos crimes que atingem interesses coletivos, por exemplo, os relacionados aos ataques à segurança pública (Manifestações do Rio e S. Paulo); e dos chamados crimes do colarinho branco cuja apuração, investigação e julgamento dos responsáveis sofrem com a interferência da seletividade da lei e do sistema penal, mais complacentes com os delinquentes dos segmentos mais elevados da nossa sociedade. 6.2 Está embasada em três postulados: 1) o caráter fragmentário do Direito Penal; 2) a punição deve ser a ultima ratio; 3) a natureza subsidiário do Direito Penal.

10 6.2.1 FRAGMENTARIEDADE. O Direito Penal deve tutelar apenas os bens jurídicos mais relevantes e, por isso, punir as condutas verdadeiramente lesivas esse é o corolário decisivo da intervenção penal mínima A punição deve ser a ultima ratio: se a aplicação da punição penal gerar mais malefícios do que benefícios, deve ser evitada, é recomendável que seja substituída.

11 6.2.3 SUBSIDIARIEDADE O Direito Penal deverá sempre ser concebido como subsidiário a outros ramos do Direito, que são mais preparados para solucionar os conflitos sociais, sem gerar traumas e fazer uso da sanção penal Nunca é demais lembrar que, segundo esta corrente criminológica, o Estado deve evitar a criminalização de certas condutas cuja punição resulte em violação da Dignidade Humana.

12 7 Segundo Shecaira a Criminologia Minimalista surge da Criminologia Radical, que não deixou de ser uma redefinição da Criminologia. 8 O Direito Penal Mínimo não prega um direito fraco, o fim do direito ou do sistema penal, mas que eles se concentrem no combate das ações que realmente trazem prejuízos para a sociedade como um todo, sempre respeitando as garantias fundamentais do cidadão, dos que caem nas malhas finas da justiça por isso é chamada também de garantismo.

13 9 Shecaira ensina que O nome minimalismo deriva de sua proposta a respeito de direito penal atual [e] tem por objetivo, em curto prazo, reduzi-lo [...] Seus autores fazem um aprofundamento da teoria da rotulação social, que, como já foi visto, defende uma prudente não intervenção em face de alguns delitos cometidos [já que] qualquer radical aplicação de pena pode produzir consequências mais gravosas [do que os] benefícios que pode trazer.

14 10 No entendimento de Gabriel Ignacio Anitua : O minimalismo ou garantismo emergiu no confronto contra a sobrevivência da legislação autoritária e contra a emergência da legislação antiterrorista,que tanto na Itália quanto na Espanha, ameaçavam os princípios de um direito penal ilustrado que não havia chegado a desenvolver-se completamente, e que, portanto, podia ser usado mais por suas promessas do que propriamente por suas realizações.

15 12 Há no pensamento minimalista uma preocupação central, merecedora da nossa tenção: a manutenção das garantias fundamentais que pareciam, nos últimos tempos, cada vez mais ameaçadas por políticas estatais e ações do Estado que anunciam o retrocesso na questão da garantia e promoção dos direitos. Ex: o direito penal do inimigo; legislações contra o terrorismo. 13 O Direito Penal Mínimo tem como grandes expoentes os seguintes doutrinadores: Alessandro Baratta, Luigi Ferrajoli e Eugenio Raúl Zaffaroni.

16 13.1 Baratta enumera uma série de princípios basilares do minimalismo penal, vejamos alguns deles: a) o princípio da intervenção útil é um deles, o principal, já que prescreve que o direito penal não deverá ser utilizado se os malefícios advindos de sua utilização superarem os benefícios da sua mão utilização. b) O princípio da especificação dos conflitos e dos problemas cujo fundamento é a individualização de cada caso e crime.

17 c) o princípio geral de prevenção por conta do qual o foco é dar atenção às políticas públicas de prevenção ao crime, evitando ao máximo a utilização do aparato repressor estatal cujo emprego só deve ocorrer somente em casos de extrema necessidade (?) (crimes muito violentos (?). d) o princípio da articulação autônoma dos conflitos e das necessidades reais: os sujeitos envolvidos na questão delituosa devem ter um comportamento mais ativo na solução do conflito, deixando a postura passiva que lhe imprime a impressão de mero espectador; já que o importante é resolver o problema de acordo com as reais necessidades dos personagens (autores e vítima dos crimes).

18 Imagens do Direito Penal Mínimo A. Barata

19 18 Ferrajoli concebe as garantias fundamentais como as balizas que limitam e orientam a atuação repressiva do Estado; e sendo assim, defendem o ser humano dos abusos característicos do Estado neoliberal. 19 Como o Direito Penal e o Sistema Penal são instrumentos a serviço da dominação e dos interesses de classes mais favorecidas, é bom que seja mínimo, é bom que prime pela efetiva garantia dos direitos cujo fundamento é o respeito a dignidade humana.

20 Imagens do Direito Penal Mínimo Ferrajoli

21 20 O Direito Penal Mínimo precipitou a criação do Garantismo Penal, que tem por expoente o já citado L. Ferrajoli que produziu uma tipologia sobre as garantias fundamentais Garantias em relação à pena: A) nulla poena sine crimine: B) nullum crimen sine lege - princípio da legalidade: a) o princípio da anterioridade penal; b) a lei penal deve ser escrita, vedando desta forma o costume incriminador; c) não pode haver analogia incriminadora; d) a lei penal deve ser certa, ou seja, de fácil cognição por parte de quem deve respeitá-la; decorre daí o princípio da taxatividade ou da determinação;

22 3) nulla lex penales sine necessitate - não há lei penal sem necessidade 20.2 Garantias relativas ao delito: 1) nulla necessitas sine injuria ou princípio da lesividade ou ofensividade - não há necessidade se não há também relevante e concreta lesão ou perigo de lesão a bem jurídico tutelado; 2) nulla injuria sine actione ou princípio da exterioridade da ação: proíbe a criação de tipos penais que punam o modo de pensar, o estilo de vida, por exemplo. Há somente a punição pela ação ou omissão do homem, pois o direito penal é do fato e não do autor;

23 3) nulla actio sine culpa ou princípio da culpabilidade Garantias relacionadas ao processo: 1) nulla culpa sine judicio ou princípio da jurisdicionariedade: só o estado pode executar a persecução penal e aplicar penas. 2) nullum judicium sine acusationes ou princípio acusatório - o poder judiciário não afirma o direito de ofício, precisa ser acionado por alguém (?) 3) nulla acusation sine probatione ou princípio do ônus da prova - não há acusação sem a existência de prova ou suficiente indício de autoria;

24 21 Lembretes importantes: 21.1 O Direito Penal, segundo a presente doutrina, somente deve atuar quando os demais ramos do Direito forem insuficientes para proteger os bens jurídicos/interesses em conflito Segundo os seus estudiosos se outras formas de sanção (punição, que não a penal) ou de controle social forem mais eficazes para a tutela dos bens jurídicos, não se deve usar a lei penal para protegê-los, não se deve usá-la para criminalizar as ações/ omissões que resultem danos para esses mesmos bens.

25 21.3 O Direito Penal Mínimo advoga a descriminalização de certos tipos penais (ações ou omissões) que realmente não afrontam bens jurídicos importantes (?) Manter esses certos tipos penais, no campo do Direito Penal, cuja missão é cuidar das ações/omissões que devem ser punidas, compromete tanto o trabalho da justiça como o da policia, sobrecarregando-as e fazendo com que tenham que intervir (absorver) numa grama muita vasta e diversas de conflitos.

26 24 Nunca podemos perder de vista que o direito penal é a modalidade mais violenta de intervenção do Estado na sociedade, porque pode atingir ou restringir a liberdade, em algumas sociedades, até suprimir a vida das pessoas. 25 É por essa razão que deve ser mínimo e a punição penal ser usada como ultima ratio do controle social formal, somente se e quando for absolutamente necessária. 26 ******* Por conta dos propósitos apresentados do Direito Penal Mínimo, o direito penal deve ser tratado como a derradeira opção sancionatória no combate aos comportamentos humanos indesejados, criminosos.

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