Ponto 9 do plano de ensino

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1 Ponto 9 do plano de ensino Concurso formal e material de crimes. Vedação ao concurso formal mais gravoso. Desígnios autônomos. Crime continuado: requisitos. Erro na execução. Resultado diverso do pretendido. Limite das penas. Concurso de Crimes O concurso de crimes ocorre quando uma pessoa comete dois ou mais crimes que estejam relacionados entre si por alguma circunstância. Concurso de Crimes O Código penal disciplina o concurso de crimes em seus artigos 69 a 71 que podem ser de 3 espécies: concurso material (art. 69); concurso formal (art. 70); e crime continuado (art. 71). 1

2 A doutrina aponta quatro sistemas de aplicação da pena pelos quais a pena é fixada quando ocorre concurso de crimes: 1º Cúmulo material (somam-se as penas de cada um dos delitos); 2º Cúmulo jurídico (é aplicada pena mais grave do que a cominada por cada um dos delitos sem chegar a soma dela); 3º Absorção (aplica-se a pena mais grave desprezando-se os demais); 2

3 4º Exasperação (aplicada a pena do crime mais grave, aumentada de certa quantidade em decorrência dos demais crimes). Concurso material cúmulo material. Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. (...) Ocorre quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. Ex. Alguém furta uma arma, assalta um banco e estupra uma correntista. Neste caso há concurso material de furto, art. 155; roubo, art. 157 e estupro, art Neste caso a pena final a ser imposta é a soma das aplicadas a cada delito isoladamente. 3

4 Concurso material homogêneo (mesma natureza, ex: mata A e a testemunha B). Concurso material heterogêneo (natureza diversa, ex: roubo e estupro). Os crimes são apurados no mesmo processo de conhecimento ou, se isto não ocorrer, a soma das penas será efetuada na Vara das Execuções Criminais. 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. (...) * Sem a aplicação de sursis Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando (...) 4

5 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. Concurso formal Ocorre quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes. Concurso formal homogêneo: Ex.: atropelamento com morte de duas pessoas; Concurso formal heterogêneo; Ex.: atropelamento com morte e lesões corporais. 5

6 Concurso formal *exasperação Art Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior. Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código. Ex.: Ao comentar um jogo de futebol um torcedor com a intenção de atacar a honra do árbitro profere ofensas que caracterizam calúnia e injúria. Nesse caso deverá ser aplicada a pena de calúnia (crime mais grave) aumentando-a de 1/6 a 1/2, deixando de aplicar a pena referente à injúria. Calúnia Art Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. Injúria Art Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Concurso formal impróprio: As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, (art. 70, 2ª parte). O resultado múltiplo é desejado pelo autor que, no entanto se utiliza de uma única conduta. Art. 70 (...) As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior. 6

7 Ex: Alguém deseja matar todos os seus inimigos que se encontram reunidos em um jantar. Despeja veneno na comida que todos irão comer. Vedação ao concurso formal mais gravoso. Art. 70 (...) Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código. Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão(...) (Concurso material) Ex.: A prática do crime de estupro (art. 213) em concurso formal com o crime de perigo de contágio de moléstia venérea (art. 130, caput). Art Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. Art Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa Se houvesse a soma das penas (concurso material) esta seria de 6 anos e 3 meses, mas pelo concurso formal chegaríamos à pena de 7 anos (6 anos do estupro, aumentada em 1/6). 7

8 Crime continuado *exasperação Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. Crime continuado Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. Mesma espécie: São aqueles previstos no mesmo tipo penal, simples ou qualificado, tentado ou consumado. Ex.: Prática de furto simples e furto qualificado. Crime continuado Existe opinião minoritária no sentido de que crimes da mesma espécie são aqueles cometidos mediante os mesmos modos de execução e que atinjam o mesmo bem jurídico (patrimônio). 8

9 Crime continuado Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. A jurisprudência reconhece o lapso temporal não superior a trinta dias. Crime continuado Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. A prática de crimes em cidades diversas na mesma região e com facilidade de acesso entre elas. Crime continuado Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. Não haverá crime continuado se um delito for cometido mediante violência e o outro mediante grave ameaça exercida com emprego de arma. 9

10 Crime continuado Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. Num roubo, por exemplo, com pluralidade de vítimas, aplica-se o disposto no art. 70, e não a continuidade delitiva (Mirabete) Crime continuado Não há que reconhecer o crime continuado quando se tratar de habitualidade criminosa. O delinquente habitual faz do crime uma profissão e pode infringir a lei várias vezes do mesmo modo, mas não comete crime continuado com a reiteração das práticas delituosas. Crime continuado A continuidade, sucessão circunstancial de crimes, não pode ser confundida com a habitualidade criminosa, sucessão planejada, indiciária do modus vivendi do agente e que reclama, não tratamento amenizado, mas reprimenda mais severa. (Mirabete) 10

11 Crime continuado Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código. Art. 70: Concurso formal; Art. 75: Limite de penas. Multas no concurso de crimes Art No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente. Erro na execução Art Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. art. 70 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. 11

12 Erro na execução: art. 73 o agente responde como se tivesse praticado o resultado almejado do crime. Resultado diverso do pretendido Art Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. Limite das penas Art O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos. (...) 12

13 Limite das penas 1º - Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 (trinta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo. Limite das penas 2º - Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do cumprimento da pena, far-se-á nova unificação, desprezando-se, para esse fim, o período de pena já cumprido. Concurso de infrações Art No concurso de infrações, executar-se-á primeiramente a pena mais grave. 13

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