LEI DE CRIMES AMBIENTAIS -LCA

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1 LEI DE CRIMES AMBIENTAIS -LCA

2 A proteção do meio ambiente pela CF/88 A primazia constitucional: A conservação do meio ambiente e a realização de um desenvolvimento sustentável são imprescindíveis à sadia qualidade de vida e à própria preservação do planeta e da raça humana (Art. 225, caupt/cf); A imputação penal deve ser a última RATIO O capítulo do meio ambiente é um dos mais importantes e avançados da Constituição de 1988 (José Afonso da Silva); CF/88: estabeleceu um mandato expresso de criminalização das condutas lesivas ao meio ambiente (Luiz Regis Prado); Meio Ambiente: BEM JURÍDICO DIFUSO

3 Lei de Crimes Ambientais Lei 9.605/98 Regramento jurídico para os crimes ambientais; É instrumento legal mais eficaz para a defesa do direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e a uma sadia qualidade de vida (art. 225, caput/cf); O USO IRRACIONAL DOS RECURSOS NATURAIS (submissão às penas legais mais rígidas); Imputação de pena a PESSOA FÍSICA/PESSOA JURÍDICA (Empresas e Indústrias); Adoção de sistema de imputação de pena diferenciado para crimes ambientais;

4 Aspectos Gerais - LCA Aplicam-se subsidiariamente a esta Lei as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal; Lei 9.099/95 (Juizados Especiais); Parte geral (art. 1º a 28); Parte especial (art. 29 a 82); REPARAÇÃO DO DANO AMBIENTAL = Finalidade principal não é punir, mas buscar a reparação do dano;

5 Responsabilidade Penal P.F Crimes Ambientais Art. 2º/LCA: Teoria Monista Unitária (1ª parte concurso de agente crimes ambientais); Art. 2º/LCA: 2ª parte (AÇÃO/OMISSÃO) pessoas respondem pelo crime ambiental; DEVER JURÍDICO de AGIR (Lei impõe o dever); Punição pela Omissão (2 correntes): a) sabendo da conduta criminosa de outrem; b) deixá-la de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la;

6 Responsabilidade Penal P.F Crimes Ambientais Dolo/Culpa: evitam a responsabilidade penal objetiva; STF/STJ: são ineptas as denúncias genéricas ambiental; Denúncia genérica: é aquela que inclui a pessoa como Ré na ação apenas em razão de ser diretor/gerente/preposto, da P.J, mas não estabelece o mínimo de vínculo em fato da denúncia e o denunciado; STJ: HC /10 STF: HC

7 Responsabilidade Penal P.F Crimes Ambientais Obs: sobre a denúncia genérica 1ª) questão de denúncia genérica aplica a todos os crimes societários (âmbito das empresas) 2ª) doutrina diferencia: denúncia genérica e denúncia geral (denúncia geral narra fato com todas as circunstâncias ou narra várias condutas típicas e as imputa indistintamente a todos os acusados; É denúncia apta e mão é inepta; STJ: HC RHC denúncia geral = genérica e aceita denúncia genérica;

8 Responsabilidade Penal P.J Crimes Ambientais Art. 225, caput/cf: Ambiente equilibrado, sadio e participação Poder Público e comunidade; Art. 225, 3º - responsabilidade penal, administrativa e reparação dano ambiental; Art. 3º/LCA (maior efetividade) 3 correntes (Resp. Penal P.J): 1ª) A CF/88 não prevê a responsabilidade penal da P.J (não pratica conduta); 2ª) A P.J não pode cometer crimes (SOCIETAS DELINQUERE NON POTEST) P.J não é agente ativo (não pode ser sujeito ativo); Teoria da ficção jurídica P.J é pura abstração legal;

9 Responsabilidade Penal P.J Crimes Ambientais 3 correntes (Resp. Penal P.J): A teoria sustenta: Consciência/vontade/finalidade A P.J não pratica conduta criminosa (não tem vontade); A P.J não tem culpabilidade (pq não tem elementos de consciência típica - imputabilidade); A P.J não pode sofrer pena (pq não tem culpabilidade, sem culpa não é pena); A PENA É INÚTIL PARA A P.J (pq a ficção é incapaz de assimilar os fins da pena PREVENÇÃO/RESSOCIALIZAR);

10 Responsabilidade Penal P.J Crimes Ambientais Art. 225, 3º/CF Norma Constitucional não auto aplicável, depende de regulamentação infraconstitucional; Deve TER a criação de uma teoria do crime compatível com a natureza FICTÍCIA da P.J; Art. 3º/LCA: Não é considerada a P.J como sujeito ativo do crime, mas apenas como responsável pelo crime; (responsabilidade indireta por fato de terceiros); P.F CONDUTA: ( ação/omissão sanções penais); P.J ATIVIDADE: (sanções administrativas); AMBAS TEM OBJETIVO DE REPARAR O DANO

11 Responsabilidade Penal P.J Crimes Ambientais 3ª corrente: P.J comete crime SOCIETAS DELINQUERE POTEST ; P.J pode ser SUJEITO ATIVO do crime; Sustenta: Teoria da realidade ou responsabilidade real (Otto Gierke) A P.J é mera ficção ente real (tem capacidade/vontade/autônoma/distinta da P.F); A P.J é realidade (argumentos): A P.J pratica conduta, pq tem vontade social (Ação delituosa institucional); A P.J tem culpabilidade (social), pode sofrer pena Majoritária Art. 5º, XLV/ CF Penas alternativas a prisão Exceto prisão

12 Requisitos legais para punição da P.J Supondo a 3ª corrente (Art. 3º/LCA): 02 requisitos 1º) A infração seja cometida (decisão do crime por representante legal, contratual ou órgão colegiado da empresa) RESPONSABILIDADE PENAL POR RICOCHETE (empréstimo, mandato, procuração); 2º) crime praticado no interesse ou benefício da empresa (se empresa não tiver benefício/interesse, não há responsabilidade da P.J); Estes requisitos devem constar na denúncia na P.I, sob efeito de inépcia;

13 Requisitos legais para punição da P.J Posicionamento jurisprudencial sobre a responsabilidade penal da P.J STJ: é pacífico que P.J pode ser sujeito ativo do crime (3ª corrente); Reza também que a P.J deve ser denunciada por crime ambiental, mas juntamente com P.F, responsáveis pela decisão e execução do crime; STF: não tem posição sobre responsabilidade criminal da P.J (somente votos de ministros); Sistema dupla imputação: permite punir P.F e P.J pelo mesmo crime, por um crime só; STJ SDI: não é BIS IN IDEM

14 Formas de imputação de pena - Lei 9.605/98 Contravenções penais: ato ilícito menos importante que o crime e que só acarreta a seu autor a pena de multa ou prisão simples; Crimes: derivado do latim crimen (acusação, queixa, agravo, injúria), em acepção vulgar, significa toda ação cometida com DOLO, ou infração contrária a costumes, à moral e à lei; Tecnicamente: se diz que é fato proibido por lei sob ameaça de uma pena, instituída em benefício da coletividade e da segurança social do Estado;

15 Formas de imputação de pena - Lei 9.605/98 Crime Doloso: é o crime voluntário, isto é, aquele em que o agente teve a INTENÇÃO maldosa de produzir o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; Crime Culposo: é o crime que teve como causa a culpa (restrita) NEGLIGÊNCIA, IMPRUDÊNCIA E IMPERÍCIA;

16 Formas de imputação de pena - Lei 9.605/98 Penas Restritivas de Direito (art. 43 a 48/CP): são penas restritivas de direito: a) prestação pecuniária; b) perda de bens e valores; c) prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; d) interdição temporária de direitos; e) limitação de fim de semana (art. 43/CP); - Estas penas são autônomas e substituem as privativas de liberdade nas circunstâncias especiais, previstas nos incisos I a III do art. 44/CP; Penas Privativas de Liberdade (art. 33 a 42/CP): são as penas de detenção e reclusão, que são executadas de forma progressiva;

17 Lei Ambiental Art. 8º a 13/LCA Penas Restritivas de direito Código Penal Art. 9º prestação de serviços à comunidade; Art. 46, 2º prestação de serviços à comunidade; Art. 10 Interdição temporária de direito; Art. 47, I a III interdição temporária de direito; Art. 11 suspensão parcial ou total das atividades; SEM CORRESPONDENTE Art. 12 prestação pecuniária; (só a vítima ou entidade pública/privada); Art. 13 recolhimento domiciliar (LCA é pena; CP é medida cautela diversa da prisão);; Art. 45, 1º prestação pecuniária; (vítima, seus dependentes, entidades sociais); Material inominado (serviço/material/matéria-prima art. 45, 2º) NÃO EXISTE o que existe é limitação de fim de semana (art. 48)

18 Responsabilidade P.J da Administração Pública 1ª corrente: não é possível punir a Administração Pública; CF/88 + LCA: só refere à P.J (Direito Público e Direito Privado); Obs.: onde a norma não distingue, não cabe ao intérprete distinguir 2ª corrente: A P.J da Administração Pública não pode sofrer a responsabilidade penal; Existem argumentos (motivos)

19 Responsabilidade P.J da Administração Pública Existem argumentos (motivos) 1º argumento: o ESTADO só pode perseguir fins lícitos; 2º argumento: o ESTADO detém monopólio do direito de punir, logo, não tem sentido o ESTADO punir a si mesmo; 3º argumento: A pena de multa aplicada ao ente público, recairia sobre a própria sociedade; (cofres públicos) 4º argumento: As penas restritivas de direitos seriam inúteis, porque já é função do ESTADO prestar serviços sociais;

20 Crime culposo e P.J É POSSÍVEL PUNIR A P.J POR CRIME CULPOSO? 1ª corrente: existe a posição que apoia a punição a P.J; 2ª corrente: doutrinadores negligenciam não falam ; Edis Millaré: não é possível, porque o domínio do fato está nas pessoas físicas e não existe tal domínio sem dolo É possível punir P.J por crime culposo desde que haja decisão culposa do representante/órgão colegiado da empresa e essa decisão culposa SEJA CAUSA do resultado;

21 MUITO OBRIGADO!!!...

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