Não se pode dizer que o Pré-modernismo constitui-se em uma escola literária em si.

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1 1902 A 1922

2 Não se pode dizer que o Pré-modernismo constitui-se em uma escola literária em si. É, em verdade, um conjunto de manifestações do espírito de uma época, que apresentava o novo, rompia com o velho, mas ainda não possuía um rumo certo ou uma clara intenção estética.

3 Uma Radiografia Crítica do Brasil Pré-Modernismo No geral, o Pré-Modernismo é uma literatura de Crítica Social. Mostra o Brasil real, com seus Conflitos Político-Sociais. Portanto, um Nacionalismo Crítico-Amargo. Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrás das florestas, Com a água dos rios no meio, O Brasil está dormindo, coitado! Carlos Drummond de Andrade Palmito

4 CARACTERÍSTICAS DO PRÉ- MODERNISMO RUPTURA COM O PASSADO DENÚNCIA DA REALIDADE BRASILEIRA REGIONALISMO TIPOS HUMANOS MARGINALIZADOS LIGAÇÃO COM FATOS POLÍTICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS

5 Pré-Modernismo Que Brasil é este? É o Brasil desigual... Urbano civilizado Rural politizado refinado Brutalizado Fanatizado Anacrônico Desacordo com os usos e costumes de uma época. Temas de Euclides da Cunha Palmito

6 Pré-Modernismo O Brasil Caipira Anacrônico (Desacordo com os usos e costumes de uma época). Inerme (Que não tem armas ou meios de defesa) Analfabeto Obtuso (Um ângulo maior) Tema de Monteiro Lobato Urupês (Jeca Tatu) Cidades Mortas Palmito

7 O Brasil da Marginalização Urbana Pré-Modernismo O negro O funcionário público Os alcoólatras Lima Barreto Subúrbio Palmito

8 O fim do século XIX marca o início da República do cafécom-leite, na qual os grandes proprietários rurais exerciam enorme influência. Auge da economia cafeeira no Sudeste. Caricatura de Osvaldo Storni sobre as eleições de 1910

9 Nossa urbanização, já dava sinais de crescimento principalmente em São Paulo. Entrada de grandes levas de imigrantes (notadamente os italianos) no país; Rua 15 de Novembro

10

11 O ciclo da borracha desloca para o norte a riqueza do país. Acentua o contraste social: algumas regiões prosperavam em meio ao atraso irremediável de outras. Esplendor da Amazônia, com o ciclo da borracha.

12 O bando de cangaceiros de Lampião As tensões geraram inúmeras revoltas. O cangaço, em pleno sertão nordestino, que nos apresentou a figura de Virgulino Ferreira, o Lampião.

13 Revolta de Canudos, na Bahia. Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. (crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social). Palmito

14 Conflitos no Ceará, que tiveram como figura central o padre Cícero; Poder central contra a política do coronelismo.

15 Revolta da Chibata, liderada por João Cândido, o Almirante Negro Revolta contra os castigos físicos. Palmito

16 Manifestação operária em S.P. ocorrida em 19 As classes trabalhadoras, lideradas por anarquistas (movimentos humanitaristas), iniciavam movimentos grevistas em São Paulo. Palmito

17 Liga Contra a Vacinação Obrigatória varíola. No Rio de Janeiro a população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta.

18 Invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos e morrer pela vacina. Os agentes de saúde teimam em inocular as mulheres na perna, o que é considerado um atentado sério ao pudor. Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem.

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20 Um traço conservador; Um traço renovador; 1. Ruptura com o passado; 2. Denuncia da realidade brasileira; 3. Regionalismo; 4 Tipos humanos marginalizados; 5. Fatos políticos, econômicos e sociais. A preocupação central era assuntos do dia-a-dia dos brasileiros; Obras de caráter social; A preocupação central era abordar o homem universal.

21 Augusto dos Anjos Monteiro Lobato Lima Barreto Graça Aranha Euclides da Cunha

22 Esses novos autores demonstram um grande interesse pela realidade nacional, contrariando o universalismo dos modelos realista-naturalistas. O cotidiano brasileiro passa a ser exposto nas páginas dos livros, dando espaço a criação de obras de nítida preocupação social. Os tipos marginalizados, as lutas inglórias e as mazelas do povo passam a ser os temas da prosa pré-modernista.

23 A aproximação com a realidade brasileira traz como consequência formal a busca por uma linguagem mais simples, mais direta, coloquial, próxima da população. Os textos apresentam linguagem jornalística, aproximando-se, por vezes, mais da realidade que de um estilo artístico propriamente dito.

24 PRINCIPAIS OBRAS E REPRESENTANTES OS SERTÕES, de Euclides da Cunha (relato sobre a Guerra de Canudos) Linguagem cientificista Teorias deterministas (o homem é fruto do meio em que vive) Obra dividida em três partes : A terra O homem A luta Palmito

25 O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços do litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Os sertões

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27 Principal obra: Os Sertões

28 E era assim todos os dias, há quase trinta anos. Vivendo em casa própria e tendo outros rendimentos além do seu ordenado, o Major Quaresma podia levar um trem de vida superior ao seus recursos burocráticos, gozando, por parte da vizinhança, da consideração e respeito de homem abastado. Triste Fim de Policarpo Quaresma

29 TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA, DE LIMA BARRETO RETRATO DO GOVERNO DE FLORIANO PEIXOTO E DA REVOLTA DA ARMADA LINGUAGEM PRÓXIMA DA LÍNGUA FALADA DA ÉPOCA PERSONAGENS MARGINALIZADOS, IGNORANTES E OPRIMIDOS Palmito

30 - Upa! Cavalgo e parto. Por estes dias de março a natureza acorda tarde. Passa as manhãs embrulhada num roupão de neblina e é com espreguiçamentos de mulher vadia que despe os véus da cerração para o banho de sol. A névoa esmaia o relevo da paisagem, desbotalhe as cores. Tudo parece coado através dum cristal despolido. Urupês

31 CIDADES MORTAS e URUPÊS, DE MONTEIRO LOBATO PASSAGEM DO CAFÉ PELO VALE DO PARAÍBA PAULISTA. LINGUAGEM PRÓXIMA DA COLOQUIAL PRESENÇA DO CAIPIRA PAULISTA (JECA TATU)

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34 Versos Íntimos (...) Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija!

35 EU, de AUGUSTO DOS ANJOS Linguagem cientificistanaturalista Emprego de palavras não-poéticas Pessimismo e angústia em face dos problemas e distúrbios pessoais Palmito

36 CARACTERÍSTICAS NA ARTE Pouco se influenciou pelas renovações; Permanecia o estilo Acadêmico; Resumia-se a temas e a ambientes da elite; Rodolfo Amoedo Más notícias;

37 Pintura Brasileira (1913) Lasar Segall; Obra revolucionária;...alerta a sociedade para a degradação humana... Anita Malffati (1917); Renovação artística;...escandaliza a burguesia com suas obras...

38 ALBERTO NEPOMUCENO INTRODUZ OS MODERNOS COMPOSITORES ERUDITOS EUROPEUS NO BRASIL

39 Palmito

40 A MÚSICA POPULAR (MAXIXE, MODINHA E TOADA) COMEÇA A SER OUVIDA NOS SALÕES ELEGANTES O mais importante centro de divulgação da música popular carioca da virada do século era o teatro de revista, ou revista de ano, palco canalizador das novas composições populares e de lançamento das músicas carnavalescas só perdendo este status com o advento do disco e do rádio.

41 O CARNAVAL COMEÇA A SE FIRMAR COMO A PRINCIPAL FESTA POPULAR DO RIO DE JANEIRO

42 Ó ABRE ALAS QUE EU QUERO PASSAR Ó ABRE ALAS QUE EU QUERO PASSAR EU SOU DA LIRA NÃO POSSO NEGAR Ó ABRE ALAS QUE EU QUERO PASSAR Ó ABRE ALAS QUE EU QUERO PASSAR ROSA DE OURO É QUEM VAI GANHAR Chiquinha Gonzaga Palmito

43 FONTES PEREIRA & PELACHIN, Helena Bonito e Marcia Maisa. Português Na trama do texto. Ensino Médio. Ed. FTD TERRA, ERNANI. Português para o Ensino Médio. Vol. Único. Ed. Scipione www. Google.com.br Palmito

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