História 6C Aula 17 República do Café I

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Flávio Meneses Barata
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1 História 6C Aula 17 República do Café I

2 PRESIDENTES PRUDENTE DE MORAES CAMPOS SALLES RODRIGUES ALVES AFFONSO PENNA NILO PEÇANHA HERMES DA FONSECA WENCESLAU BRAZ DELFIM MOREIRA EPITÁCIO PESSOA ARTHUR BERNARDES WASHINGTON LUÍS

3 Seu sucessor foi eleito pelo voto direto. Em 1894 tomou posse o paulista Prudente de Moraes ( ). Apenas 2,2% da população brasileira votou.

Prudente de Morais (1894-1898) Um presidente civil no poder.

4 Prudente de Morais ( ) Um presidente civil no poder. Os cargos administrativos passaram a ser ocupados por bacharéis (Direito)

Guerra de Canudos (BA 1896 1897): Antônio Conselheiro (líder).

5 Guerra de Canudos (BA ): Antônio Conselheiro (líder). Causas: miséria crônica da população nordestina, má distribuição de terras, descaso com o trabalhador rural, seca, aumento de impostos, separação entre religião e Estado decorrente da proclamação da República. Camponeses seguem Antônio Conselheiro, formando o Arraial de Canudos (ou Arraial do Belo Monte), no interior da BA.

6 Comunidade forma um Estado paralelo a República, abandonando as fazendas, deixando de pagar o dízimo e os impostos republicanos. Governo republicano + Coronéis + Igreja unem-se contra Canudos. Campanha de difamação contra Canudos atinge os principais jornais da capital, associando Canudos ao retorno da monarquia. Após 4 expedições militares, Canudos é massacrada. Fonte bibliográfica freqüentemente citada: Os Sertões Euclides da Cunha.

7 A GUERRA DE CANUDOS:

10 Controlado o problema de Canudos outro paulista foi eleito presidente: CAMPOS SALLES ( ). Em seu governo foi adotado a política dos governadores. É dando que se recebe.

11 Curral eleitoral Voto de cabresto Política do café com leite

14 A Política dos Governadores, o coronelismo, o voto de cabresto e as eleições fraudulentas. Campos Sales , por exemplo, idealizou a chamada Política dos Governadores, que consistia no apoio do governo federal às oligarquias dominantes em cada estado; em troca, essas oligarquias garantiriam a eleição para o congresso de candidatos que apoiavam o governo federal. A eleições eram decididas no interior, onde os coronéis detinham enorme força econômica e política.

15 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (GOVERNO FEDERAL) GOVERNO ESTADUAL (OLIGARQUIAS DOMINANTES) CORONÉIS (CORONELISMO) ELEITORES (VOTO DE CABRESTO)

16 CORONELISMO

17 Época do CAFÉ COM LEITE. MG SP

18 A política dos governadores garantiu que Rodrigues Alves ( ) assumisse a presidência sem qualquer oposição. Venceu as eleições com uma diferença de mais de votos (95% dos votos válidos).

19 História 6C Aula 18 República do Café II

20 RODRIGUES ALVES (SP) ( )

21 Reurbanização do Rio de Janeiro. Política de Saneamento. Convênio de Taubaté (1906) Questão diplomática do Acre

RIO DE JANEIRO GUERRA DO CONTESTADO 1912-1916 Durante a presidência de Rodrigues Alves (1902-1906), existiu um projeto

22 RIO DE JANEIRO GUERRA DO CONTESTADO Durante a presidência de Rodrigues Alves ( ), existiu um projeto para modernizar a cidade. Objetivo: transformar o Rio de Janeiro no cartão de visitas que atrairia investimentos estrangeiros.

23 GUERRA DO CONTESTADO RIO DE JANEIRO Neste projeto o presidente Rodrigues Alves encontrou um grande parceiro: o engenheiro Francisco Pereira Passos (prefeito da cidade do Rio de Janeiro).

25 GUERRA DO CONTESTADO Principais problemas do RIO DE JANEIRO: Falta de HIGIENE. Vestígios da ARQUITETURA COLONIAL. CASARÕES e PALACETES ANTIGOS viraram HABITAÇÕES COLETIVAS (zungas, cortiços e malocas) DENSIDADE DEMOGRÁFICA elevadíssima. MISÉRIA CRIMES PROMISCUIDADE LIXO que atraía ratos.

26 GUERRA Doenças DO CONTESTADO comuns: FEBRE AMARELA PESTE BUBÔNICA VARÍOLA TUBERCULOSE

GUERRA DO CONTESTADO 1912-1916 PROJETO bota abaixo : Foram

27 GUERRA DO CONTESTADO PROJETO bota abaixo : Foram destruídos 500 casarões antigos expulsando-se seus antigos habitantes.

RESULTADO: GUERRA DO CONTESTADO 1912-1916

28 RESULTADO: GUERRA DO CONTESTADO Expulsos de suas moradias centrais para a periferia muitos dos moradores preferiram ocupar os morros mais próximos (origem das favelas).

29 Morro da Providência: primeira favela do Rio de Janeiro...

30 GUERRA DO CONTESTADO RIO DE JANEIRO: Virou um canteiro de obras...

31 GUERRA DO CONTESTADO RIO DE JANEIRO: População dividida. Novas e amplas avenidas. Modernização foi benéfica apenas para a ELITE econômica, política e social.

32 Profilaxia, progresso e revolta... Sanitarista OSWALDO CRUZ diretor-geral da Saúde Pública do RJ

33 Foi o polêmico responsável por dar fim à febre amarela, à peste bubônica e à varíola na capital federal. Especialista em Bacteriologia, exímio conhecedor da Medicina Sanitária.

34 principais ações de Oswaldo Cruz Campanha da vacina obrigatória contra a varíola. Liderou esquadrões de matamosquitos contra a febre amarela. Deu início a uma verdadeira caçada urbana aos ratos da cidade (inclusive comprando ratos mortos da população) TUDO EM NOME DA SAÚDE DO RJ.

35 Revolta da Vacina Repressão do governo. Sem maiores conseqüências.

36 Convênio de Taubaté (1906) Acordo que beneficiou os cafeicultores ao estabelecer que o governo fosse responsável pela compra dos excedentes produtivos, reduzindo a oferta de café no mercado e, por consequência, aumentando o preço no mercado internacional.

37 Convênio de Taubaté (1906) CAFÉ principal produto de exportação. Responsável pelo enriquecimento de um grupo de fazendeiros: BARÕES DO CAFÉ.

38 O Convênio de Taubaté (1906) beneficiava a elite oligárquica que dominava a política brasileira.

39 Época do CAFÉ COM LEITE. MG SP

40 O atual estado brasileiro do Acre era, no início do século XX, uma região, pertencente à Bolívia. Vinha sendo ocupada por seringueiros brasileiros em plena época de expansão da economia de extração de borracha. Para resolver a tensão que se agravava, o Barão de Rio Branco dirigiu as negociações que resultaram no Tratado de Petrópolis, firmado em 17 de novembro de 1903 na cidade brasileira homônima, pelo qual o Brasil adquiriu o Acre e indenizou a Bolívia com a quantia de 2 milhões de libras esterlinas. Em contrapartida, cedia algumas terras no Mato Grosso e comprometia-se a construir a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré para escoar a produção boliviana pelo rio Amazonas.

41 Afonso Pena (MG) ( )

42 Nilo Peçanha(MG) ( )

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