A BELO HORIZONTE DOS MODERNISTAS

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1 A BELO HORIZONTE DOS MODERNISTAS Autora: Luciana Teixeira Andrade Editora: C/Arte Ano: 2004 Páginas: 208 Resumo: Destacam-se, nas últimas décadas, duas modalidades novas de textos sobre o modernismo literário em Minas Gerais: as reminiscências dos próprios participantes do movimento e os trabalhos universitários. Os testemunhos, partidos do âmago da experiência existencial, são muito esclarecedores. Dissertações e teses, por sua vez, cuidam de temas até então deixados à margem em outras espécies de publicação. No segundo caso, ressalte-se como um dos principais trabalhos acadêmicos aparecidos este que agora se publica em livro. Luciana Teixeira de Andrade nos oferece leitura fecunda de certa categoria de escritos de participantes do grupo modernista de Belo Horizonte. A própria cidade de Belo Horizonte é a principal personagem. A autora examina as perspectivas de três escritores Cyro dos Anjos, Pedro Nava e Carlos Drummond de Andrade na consideração da realidade belo-horizontina. Não se trata, entretanto, de explorar meras ilustrações ou impressões que transmitam a respeito da vida urbana na capital mineira. Não é a literatura refletindo o real. (...) Não se trata da "verdade dos fatos", mas de documentos "de como essas pessoas interpretam o mundo e as relações sociais". Com o livro de Luciana Teixeira de Andrade, passamos a conhecer muito melhor o modernismo em Minas. (...) Não tenho dúvida em considerar o livro como eminentemente original. Fernando Correia Dias

2 PAULISTAS E EMBOABAS NO CORAÇÃO DAS GERAIS IDÉIAS, PRÁTICAS E IMAGINÁRIO POLÍTICO NO SÉCULO XVIII Autora: Adriana Romeiro /Coleção Humanitas Ano: 2008 Páginas: 431 Resumo: No ano de 1708, o sertão das Minas transformou-se no palco de uma luta armada entre paulistas e emboabas. Depois de anos de uma convivência tumultuada, pontilhada por incidentes violentos, não havia mais como adiar o confronto. De um lado, a imensa massa de forasteiros, saídos da Europa e das mais diferentes regiões do Brasil; de outro, os paulistas, considerados a gente mais bem treinada nas táticas da guerra brasílica, acostumados a enfrentar adversários formidáveis, como índios levantados e negros aquilombados. O desfecho dessa luta mudaria irreversivelmente os rumos da história das Minas Gerais e a geopolítica do Império português.

3 SOM IMAGINÁRIO A REINVENÇÃO NAS CANÇÕES DO CLUBE DA ESQUINA Autor: Bruno Viveiros Martins Ano: 2009 Páginas: 223 Resumo: No final da década de 1960, as esquinas de Belo Horizonte tornaram-se o lugar perfeito para que jovens compositores criassem uma nova musicalidade que alterou os rumos da canção popular brasileira. A partir desse local propício para os mais diversos tipos de encontros, o Clube da Esquina lançou também um outro olhar sobre o mundo público. Em suas canções, a cidade pensada para além de sua materialidade física voltou a ser imaginada como um espaço essencial para o desenvolvimento humano, devido às suas possibilidades de diálogo, à pluralidade de ideias e, principalmente, ao fortalecimento da amizade.

4 SUBSISTÊNCIA E PODER A POLÍTICA DO ABASTECIMENTO ALIMENTAR NAS MINAS SETCENTISTAS Autor: Flávio Marcos da Silva Ano: 2008 Páginas: 293 Resumo: O livro trata do abastecimento alimentar na capitania de Minas Gerais a partir de um ponto de vista político. Ao examinar os chamados motins de fome nas Minas setecentistas, o autor percebeu que a preocupação das autoridades metropolitanas concentrava-se mais no controle dessas rebeliões do que no provimento de alimentos para os habitantes. Por isso, Flávio Marcus da Silva analisa o papel de atores que, de alguma maneira, poderiam impedir a bem-sucedida política metropolitana, como os atravessadores, os quilombolas, as negras de tabuleiro, bem como a distribuição de sesmarias e a função da justiça no controle do abastecimento.

5 A ESCOLA DE MINAS DE OURO PRETO: O PESO DA GLÓRIA Autor: José Murilo de Carvalho Ano: 1998 Páginas: 149 Resumo: José Murilo de Carvalho, sociólogo e cientista político, descreve, neste volume, a origem e relata um século de vida da Escola de Minas de Ouro Preto, uma das instituições que marcaram a emergência do pensamento científico e influenciaram profundamente a vida política e econômica do País. Nesta 2ª edição, o autor recria uma época, revela fatos novos, coloca em cena personagens pouco conhecidos do grande público, mostra o papel decisivo do Estado na introdução de uma grande transformação. Vinte anos depois do seu lançamento, A Escola de Minas de Ouro Preto o peso da glória torna-se um documento extraordinário que, além de seu imenso valor histórico, constitui certamente um dos textos essenciais para se decifrar o enigma da tecnologia entre nós.