INCLUSÃO DO FENO DE MANIÇOBA (Manihot glaziovii Muell. Arg.) EM DIETAS PARA OVINOS SANTA INÊS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CURSO DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA INCLUSÃO DO FENO DE MANIÇOBA (Manihot glaziovii Muell. Arg.) EM DIETAS PARA OVINOS SANTA INÊS JACILENE MARIA DA CUNHA CASTRO AREIA PB FEVEREIRO

2 JACILENE MARIA DA CUNHA CASTRO INCLUSÃO DO FENO DE MANIÇOBA (Manihot glaziovii Muell. Arg.) EM DIETAS PARA OVINOS SANTA INÊS Tese apresentada ao Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia da Universidade Federal da Paraíba - Universidade Federal Rural de Pernambuco - Universidade Federal do Ceará, em cumprimento às exigências para obtenção do título de Doutor em Zootecnia, com área de concentração em Produção Animal. Orientadores: Prof. Dr. Divan Soares da Silva Prof. Dr. Ariosvaldo Nunes de Medeiros AREIA PB FEVEREIRO

3 INCLUSÃO DO FENO DE MANIÇOBA (Manihot glaziovii Muell. Arg.) EM DIETAS PARA OVINOS SANTA INÊS JACILENE MARIA DA CUNHA CASTRO Tese apresentada e aprovada em 27/02/2004. Banca Examinadora: Orientadores: Prof. Divan Soares da Silva, D.Sc. (DZ/UFPB) Prof. Ariosvaldo Nunes de Medeiros, D.Sc. (DZ/UFPB) Examinadores: Profa. Adriana Guim, D.Sc. (DZ/UFRPE) Prof. Dermeval Araújo Furtado, D.Sc. (DEAG/UFCG) Prof. Alexandre Carneiro Leão de Mello, D.Sc. (DZ/UFAL) AREIA PB FEVEREIRO

4 A BÊNÇÃO DO TRABALHO É pela bênção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assuntos amargos, servindo ao próximo, no enriquecimento de nós mesmos. Com o trabalho, melhoramos nossa casa e engrandecemos o trecho da terra onde a Providência Divina nos situou. Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefas do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade e adquirimos o tesouro da simpatia, com qual angariaremos o respeito e a cooperação dos outros. Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende aos seus justos deveres para com a Humanidade e nem retribui a dignidade da pátria amorosa que lhe serve de Mãe. O trabalho é uma instituição de Deus. 4

5 A DEUS, por todas as oportunidades concedidas, amparando e guiando meus passos, dando-me forças nos momentos difíceis para alcançar mais uma meta. Aos meus pais José Freire de Castro e Jacy da Cunha Castro, exemplo de vida, pelo amor com que sempre nos guiou. Ao meu sogro José Bernardo Dias e ao meu cunhado Joselito Querino Dias, pelo afeto e constante incentivo durante os anos de convivência. Ao meu sobrinho Emanuel Bruno, a alegria estampada num sorriso. In Memória Aos meus irmãos, pelo carinho que nos une. À minha sogra D. Josefa, segunda mãe, pelo carinho e confiança mútua. A Josenildo, pelos acertos e desacertos que têm enriquecido nossa vida em comum. Aos meus cunhados, cunhadas, sobrinhos e sobrinhas e familiares pelo carinho e constante incentivo. AGRADEÇO Aos meus filhos Hugo, Celina e Cecília, razão da minha vida. Companheiros que souberam me incentivar e aceitar a minha ausência. Que entre lágrimas e sorrisos permaneceram ao meu lado. DEDICO 5

6 AGRADECIMENTOS Ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, através do Departamento de Zootecnia, pela oportunidade concedida e pelo apoio para a realização deste trabalho; À Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, pelo apoio; Ao CNPq pelo apoio financeiro para a realização do Projeto Forrageiras Nativas, o qual deu suporte ao presente trabalho; Aos Professores Divan Soares da Silva e Ariosvaldo Nunes de Medeiros, pela prestimosa orientação durante o curso, que muito contribuiu para a minha formação; Aos Professores Edgard, Norma, Patrícia, Adriana e Roberto, pela amizade e constante incentivo; A todos os professores que contribuíram de alguma forma para o enriquecimento da minha formação profissional; Ao Professor Edvaldo Beltrão e família, pelo apoio na idealização desse projeto, e pela amizade; Aos colegas de curso Edmar, Heloísa, Saulo, Marcílio, Marquinhos, Louis, Ovídio, Isabelle, Patrícia, Carlos Wagner (Passarinho), Merilândia, Socorro, Verônica, Mira, Ivonete, Valdir, Júlio César e outros que não foram mencionados, pela amizade e convivência; À Graça, secretária do Curso, pela amizade e, principalmente pela paciência de aturar minhas lamúrias; Aos funcionários da Estação Experimental de São João do Cariri e ao técnico agrícola Paulo Henrique, pois sem o apoio deles não teria sido possível a realização desse trabalho; A todos que fazem o Laboratório de Análise de alimentos e Nutrição Animal, pelo apoio na realização das análises; 6

7 Aos funcionários do Setor de Transporte João, Carlos (Limão), Gabriel, Luiz, Barbosa; Aos todos os Funcionários da Biblioteca deste Centro, pela valiosa colaboração; Às amigas Elzira, Zezé, Cida, Lourdinha, Mariinha, Dra. Dôra, Leda, Tereza, Amarildes, aos amigos Ivandro e Valberto e tantos outros que por um lapso de memória (culpa da idade!) deixaram de ser citados, os quais sempre tinham uma palavra de conforto nas horas difíceis; A todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste curso, pois uma conquista assim não se consegue sozinha, tem um pouco de cada um que faz o Centro de Ciências Agrárias; Deixo aqui, meu MUITO OBRIGADO! 7

8 SUMÁRIO Página Lista de Tabelas... X Considerações Iniciais Referências Bibliográficas Capítulo I Desempenho de Ovinos Santa Inês em Fase de Cria Alimentados com Dietas Contendo de Feno de Maniçoba (Manihot glaziovii Muell. Arg.) Resumo Abstract Introdução Material e Métodos Resultados e Discussão Conclusões Referências Bibliográficas Capítulo II Recria de Cordeiros Santa Inês Alimentados com Feno de Maniçoba (Manihot glaziovii Muell. Arg.) em Rações Completas Resumo Abstract Introdução Material e Métodos Resultados e Discussão

9 Conclusões Referências Bibliográficas Capítulo III Inclusão do Feno de Maniçoba (Manihot glaziovii Muell. Arg.) em Dietas para Ovinos Santa Inês : Consumo de Nutrientes, Digestibilidade Aparente e Balanço de Nitrogênio Resumo Abstract Introdução Material e Métodos Resultados e Discussão Conclusões Referências Bibliográficas Considerações Finais

10 LISTA DE TABELAS CAPÍTULO I TABELA 1 Página Composição química (%MS) dos ingredientes que compõem as dietas experimentais fornecidas aos animais na fase de cria 32 TABELA 2 Composição percentual dos ingredientes (%MN) e teores de nutrientes (%MS) das dietas experimentais fornecidas aos animais na fase de cria 33 TABELA 3 TABELA 4 TABELA 5 Médias, coeficientes de variação (CV), equações de regressão (ER) e coeficientes de determinação (R 2 ) para os consumos diários de matéria seca (CMS), matéria orgânica (CMO) e matéria mineral (CMM) no período de 07 a 35 dias, em função dos percentuais de feno na dieta e do sexo do cordeiro. 35 Médias, coeficientes de variação (CV), equações de regressão (ER) e coeficientes de determinação (R 2 ) para os consumos diários de proteína bruta (CPB) e energia bruta (CEB) no período de 07 a 35 dias de idade, em função dos percentuais de feno na dieta e do sexo do cordeiro 37 Médias, coeficientes de variação (CV), equações de regressão (ER) e coeficientes de determinação (R 2 ) para os consumos diários de fibra em detergente neutro (CFDN) e fibra em detergente ácido (CFDA) no período de 07 a 35 dias de idade, em função dos percentuais de feno na dieta e do sexo do cordeiro. 38 TABELA 6 Médias, coeficientes de variação (CV), equações de regressão (ER) e coeficientes de determinação (R 2 ) para os consumos diários de fibra em detergente neutro (CFDN) e fibra em detergente ácido (CFDA) no 40 10

11 período de 07 a 35 dias de idade, em função dos percentuais de feno na dieta e do sexo do cordeiro. TABELA 7 TABELA 8 TABELA 9 TABELA 10 Médias, coeficientes de variação (CV), equações de regressão (ER) e coeficientes de determinação (R 2 ) para os consumos diários de matéria seca (CMS), matéria orgânica (CMO) e matéria mineral (CMM) no período de 35 a 70 dias de idade, em função dos percentuais de feno na dieta e do sexo do cordeiro 41 Médias, coeficientes de variação (CV), equações de regressão (ER) e coeficientes de determinação (R 2 ) para os consumos diários de proteína bruta (CPB) e energia bruta (CEB) no período de 35 a 70 dias de idade, em função dos percentuais de feno na dieta e do sexo do cordeiro 43 Médias, coeficientes de variação (CV), equações de regressão (ER) e coeficientes de determinação (R 2 ) para os consumos diários de fibra em detergente neutro (CFDN) e fibra em detergente ácido (CFDA) no período de 35 a 70 dias de idade, em função dos percentuais de feno na dieta e do sexo do cordeiro 44 Médias, coeficientes de variação (CV), equações de regressão (ER) e coeficientes de determinação (R 2 ) para ganho de peso diário (GDP2), conversão alimentar (CAP2), eficiência alimentar (EAP2) no período de 35 a 70 dias de idade e peso ao desmame (PD) dos cordeiros alimentados com feno de maniçoba em função do sexo e dos percentuais de feno na dieta 46 CAPÍTULO II TABELA 1 Composição química (%MS) dos ingredientes que compõem as dietas experimentais fornecidas aos cordeiros na fase de recria 57 TABELA 2 Composição percentual dos ingredientes (%MN) e teores de nutrientes 58 11

12 (%MS) das dietas experimentais fornecidas aos cordeiros em fase de recria. TABELA 3 TABELA 4 TABELA 5 Médias, coeficientes de variação, equações de regressão e coeficientes de determinação para consumo diário de matéria seca (CMS), proteína bruta (CPB), energia metabolizável (CEM), matéria mineral (CMM) e matéria orgânica (CMO) pelos cordeiros alimentados com dietas contendo feno de maniçoba 60 Médias, coeficientes de variação, equações de regressão e coeficientes de determinação para consumo diário de fibra em detergente neutro (CFDN), fibra em detergente ácido (CFDA), extrato etéreo (CEE), carboidratos totais (CCHOT), carboidratos não fibrosos (CCNF), matéria mineral (CMM) e matéria orgânica (CMO) pelos cordeiros alimentados com dietas contendo feno de maniçoba 63 Médias, coeficientes de variação, equações de regressão e coeficientes de determinação para ganho de peso diário, conversão alimentar (CA), eficiência alimentar (EA) e peso final dos cordeiros alimentados com feno de maniçoba na fase de recria 65 CAPÍTULO III TABELA 1 Composição química (%MS) dos ingredientes que compõem as dietas experimentais 77 TABELA 2 TABELA 3 Composição percentual dos ingredientes (%MN) e teores de nutrientes (%MS) das dietas experimentais 78 Médias, Coeficientes de Variação (CV), Equações de Regressão (ER) e Coeficientes de Determinação (R 2 ) para os Consumos de Matéria Seca (CMS), Matéria Orgânica (CMO), Proteína Bruta (CPB) e Energia bruta (CEB) em função dos níveis de feno das dietas experimentais 81 12

13 TABELA 4 TABELA 5 TABELA 6 Médias, Coeficientes de Variação (CV), Equações de Regressão (ER) e Coeficientes de Determinação (R 2 ) para os consumos de Fibra em Detergente Neutro (CFDN), Fibra em Detergente Ácido (CFDA), Extrato Etéreo (CEE), Carboidratos Totais (CCHOT) Carboidratos Não Fibrosos (CCNF) e Minerais (CMM) em função das dietas experimentais 83 Médias, Coeficientes de Variação (CV), Equações de Regressão (ER) e Coeficientes de Determinação (R 2 ) para a digestibilidade da Matéria Seca (CDMS), Matéria Orgânica (CDMO), Proteína Bruta (CDPB), Energia bruta (CDEB), Fibra em Detergente Neutro (CDFDN), Fibra em Detergente Ácido (CDFDA), Extrato Etéreo (CDEE), Carboidratos Totais (CDCHOT), Carboidratos Não Fibrosos (CDCNF) e Matéria Mineral (CDMM) em função dos níveis de feno das dietas experimentais 86 Médias, coeficientes de variação, equações de regressão e coeficientes de determinação para Nitrogênio ingerido (NIng), Nitrogênio fecal (NFec), Nitrogênio urinário (NUrin), Nitrogênio excretado (NExcr), balanço nitrogenado (Bal N) e Nitrogênio aparentemente retido (N Apar Ret) dos cordeiros em fase de recria 90 13

14 Considerações Iniciais A exploração de ovinos destinados à produção de carne tem crescido nos últimos anos, com adoção de tecnologias simples que têm resultado em visíveis melhoras nos sistemas de produção. Visando diminuir a estacionalidade na produção de carne, ocasionada pela variação na disponibilidade de forragem, têm-se buscado alternativas como suplementação alimentar tanto das ovelhas como das crias, sistemas de aleitamento controlado que potencializam o crescimento dos cordeiros e promovem retorno mais rápido do estro nas ovelhas em melhor condição corporal e, confinamento de cordeiros para terminação. A alimentação é, sem dúvida, o fator mais importante dentro do contexto da produção. As plantas da caatinga têm despertado interesse dos pesquisadores, principalmente aquelas com potencial forrageiro, uma vez que, pela sua extensão e grande diversidade de espécies vegetais, a caatinga é a principal fonte de recurso alimentar para a maioria dos rebanhos da região semi-árida nordestina. Pesquisas têm sido realizadas com espécies forrageiras nativas, a exemplo da jitirana (Merremia aegyptia (L.) Urban), feijão bravo (Capparis flexuosa L.), camaratuba (Cratylia mollis Mart. ex Benth), mata pasto (senna sp), maniçoba (Manihot sp.) entre outras (Barros et al., 1990; Nascimento & Nascimento, 1991; 14

15 Araújo et al., 1996a; Araújo et al., 1996b; Araújo et al., 1996c). Esses autores ressaltam o valornutritivo dessas espécies para a alimentação animal. As maniçobas são espécies nativas da família Euphorbiaceae, bastante difundidas no Nordeste, aparecendo também nas regiões Centro Oeste, até o Mato Grosso do Sul. Crescem em áreas abertas e desenvolvem-se na maioria dos solos, tanto calcários e bem drenados, como também naqueles pouco profundos e pedregosos das elevações e das chapadas (Soares, 1995). De acordo com Nassar (1989) e Soares (1995) existe uma grande variedade de espécies que recebem o nome vulgar de maniçoba ou mandioca brava, sendo as principais a maniçoba do Ceará (Manihot glaziovii Muell. Arg.), maniçoba do Piauí (M. piauhyensis Ule.) e maniçoba da Bahia (M. dichotoma Ule e M. caerulescens Pohl). Na área do Sub-médio São Francisco, predomina a espécie M. pseudoglazovii Pax & Hoffman. Segundo Soares (1989), o sistema radicular da maniçoba é bastante desenvolvido, formado por raízes tuberosas, onde acumula suas reservas, e proporciona à planta grande capacidade de resistência à seca, sendo uma das primeiras espécies da caatinga a desenvolver sua folhagem logo após o início do período chuvoso. Em virtude das características da maniçoba e sendo esta considerada como uma forrageira de boa qualidade, tem-se buscado desenvolver seu cultivo como parte dos sistemas de produção de ovinos e caprinos. A propagação da maniçoba pode ser feita tanto por sementes como por estacas. No entanto, Nassar (1989) e Figueiredo (1989) observaram que as sementes de maniçoba apresentam uma severa dormência, o que tem dificultado o cultivo da espécie. 15

16 Por outro lado, em pesquisas realizadas pelo CPATSA obteve-se 81% de germinação das sementes (Soares, 1989). Canuto et al. (1989) e Figueiredo (1989) utilizaram vários métodos de quebra de dormência em sementes de maniçoba, e verificaram que o tempo de armazenamento em câmara seca, associado a escarificação ou imersão das sementes em água promoveu melhor germinação. A propagação da maniçoba através de estacas tem apresentado restrições. De modo geral, apresentam dificuldade de enraizamento (Nassar, 1989). Figueiredo (1989) encontrou resultados melhores com estacas semi-lenhosas com 30cm de comprimento, em solos argiloso-silicoso. A produção anual da maniçoba é bastante variada. Em uma área de caatinga desmatada, Salviano et al. (1986) obtiveram Kg de matéria seca/ha/ano. Soares (1995) estudando o cultivo da maniçoba para produção de forragem utilizou espaçamento de 1 a 2 m entre fileiras e 0,5 a 1,0 m entre plantas, de forma a obter densidade de plantas/ha, obtendo de quatro a cinco toneladas de matéria seca em dois cortes, que podem ser efetuados a partir do segundo ano do plantio, sendo o primeiro corte três meses após o início das chuvas e o segundo, dois a três meses após o primeiro. A altura de corte aconselhada é de 20 a 30 cm do solo. A maniçoba pertence ao grupo de plantas cianogênicas, apresentando em sua composição quantidades variáveis de glicosídeos cianogênicos que ao hidrolisarem-se e mediante a ação da enzima específica, dão origem ao ácido cianídrico (HCN). Dependendo da quantidade ingerida por um animal, este ácido pode provocar intoxicação (Salviano & Nunes, 1988; Soares, 1989). 16

17 Tewe (1991) estudando a desintoxicação de produtos de Manihot para o consumo animal relata que quando a planta sofrer algum dano mecânico ou fisiológico e a estrutura celular é rompida, os glicosídios intracelulares (linamarina e lotaustralina) tornam-se expostos à enzima extracelular (linamarinase) produzindo glicose e acetona cianidrina. Esta, sob ação das enzimas α-hidroxinitrila liase e β-glucosidase produzirão acetona e HCN. Para Araújo & Cavalcanti (2002) a reação pode ocorrer espontaneamente quando o ph é superior a quatro e a temperatura acima de 30 C e, a reação hidrolítica pode ocorrer no rúmen pela atividade microbiana. O ácido cianídrico, entretanto, volatiliza-se facilmente. Tewe (1991) e Ravindran (1991) salientam que quando a planta é triturada, espalhada e revirada, e submetida a murchamento ou secagem ao sol reduz o nível de HCN. Nestas condições, o material desidratado pode ser utilizado na alimentação animal (Soares, 1995). Araújo & Cavalcanti (2002) citam que a planta verde apresenta teor médio de HCN próximo a mg/ Kg de matéria seca e quando fenada este valor cai para menos de 300 mg/kg. O processo fermentativo da ensilagem também reduz a concentração de HNC (Tewe, 1991; e Ravindran, 1991). Preston et al. (1998) observaram que a concentração de HCN em folhas de mandioca (M. esculenta Crantz) reduziu de 336 para 96 mg/ kg MS da primeira para a oitava semana de ensilagem. De acordo com Salviano & Nunes (1988) e Soares (1989), a maniçoba é utilizada normalmente como forragem verde pelos animais que pastejam livremente a caatinga. Entretanto, deve haver restrição ao seu uso sob esta forma quando em pastejo exclusivo, devido à possibilidade de intoxicação. A fenação e a ensilagem, após trituração de todo o material forrageiro produzido são, portanto, os meios mais recomendados de utilização da maniçoba. 17

18 Valor nutritivo A qualidade de uma forragem segundo Mertens (1994) pode ser avaliada pelo desempenho do animal. Por outro lado, o desempenho animal é fator direto do consumo de nutrientes digestíveis e metabolizáveis. O consumo voluntário é afetado pelas características do animal, do alimento e pela situação de alimentação. Regulado por mecanismos físicos e fisiológicos, o consumo voluntário pode ser limitado pela capacidade de enchimento do rúmen, quando do fornecimento de alimento de baixa digestibilidade e menor taxa de passagem. Por outro lado, quando dietas de alta qualidade são oferecidas, a regulação no consumo ocorre à medida que a demanda de energia seja atendida, sendo limitado pelo potencial genético do animal em utilizar a energia absorvida (Mertens, 1994; Illius & Allen, 1994; Forbes, 1995). A digestibilidade é um importante parâmetro para avaliação do valor nutritivo do alimento, e sofre influência de fatores intrínsecos ao alimento, nível de consumo, idade do animal e processamento do alimento. Para Merchen & Bourquin (1994) digestão é o processo de degradação de macromoléculas do alimento em compostos simples que possam ser absorvidos pelo trato gastrintestinal. Cochran & Galyean (1994) definiram digestibilidade como sendo a fração de um determinado alimento ou constituinte da dieta que é perdido na passagem através do trato digestivo. A digestibilidade da forragem está intimamente relacionada ao teor e ao tipo da fração fibrosa. O conteúdo da parede celular é considerado o principal fator que afeta a utilização da forragem, uma vez que compreende a maior fração de matéria seca (MS) da mesma e está correlacionado com o seu consumo e digestibilidade (Paterson et al., 1994). O estágio de maturação é negativamente relacionado a digestibilidade, uma vez 18

19 que à medida que avança a maturidade aumenta o conteúdo de lignina da parede celular (Merchen & Bourquin, 1994). As forragens são as principais fontes de fibra para os ruminantes. A fibra é essencial na manutenção da atividade fermentativa do rúmen. Segundo Paterson et al. (1994) é importante manter uma quantidade mínima de fibra na dieta, com tamanho de partícula adequado, favorecendo atividade ruminal. Berto & Prates (1999) citando Van Soest (1994), salientam que a fibra em detergente neutro (FDN) apresenta alta associação com a densidade energética do alimento, com o enchimento do rúmen e com o tempo de ingestão do alimento, além de estar relacionada com digestibilidade, tempo de redução de partícula, taxa de digestão, gravidade específica e volume. Para Cardoso et al. (2000) citando Mertens (1992), a quantidade de FDN na dieta varia em função do nível de produção animal e do tipo de forragem utilizada, não devendo ser inferior a 25% da MS e que 70 a 75% desta seja fornecida pelo volumoso. A quantidade de volumoso presente na dieta afeta significativamente o nível de ingestão. Para Noller & Moe (1995) a produção animal depende do consumo de nutrientes suficiente para atender os requerimentos conforme a produção potencial. Assim, ingestão de matéria seca é fator determinante no suprimento de nutrientes. Referências Bibliográficas ARAÚJO FILHO, J.A., SOUSA, F.B., CARVALHO, F.C. Pastagens no semi-árido: Pesquisa para o desenvolvimento sustentável. In: SIMPÓSIO SOBRE PASTAGENS NOS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS: Pesquisa para o desenvolvimento sustentável Brasília, DF. Anais.../ editado por R.P. de Andrade, A de o. Barcellos e C. M. da Rocha. Brasília:SBZ, p.63-75,

20 ARAÚJO, E.C. SILVA, V.M.; PIMENTEL, A.L.; CARDOSO, G.A.; CANTARELI, R.F.; ALMEIDA, R.R. Valor nutritivo e consumo voluntário de forrageiras nativas da região semi-árida do Estado de Pernambuco VII Maniçoba (Manihot epruinosa Pax & Hoffmann). In: SIMPÓSIO NORDESTINO DE ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES, , Natal. Anais... Natal:SNPA, 1996c, p ARAÚJO, E.C.; VIEIRA, M.E.Q.; CARDOSO, G.A. Valor nutritivo e consumo voluntário de forrageiras nativas da região semi-árida do Estado de Pernambuco. VI Feijão Bravo (Capparis flexuosa L.). In: REUNÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 33, Fortaleza. Anais... Fortaleza: SBZ, 1996a. p ARAÚJO, E.C.; VIEIRA, M.E.Q.; PIMENTEL, A.L. Valor nutritivo e consumo voluntário de forrageiras nativas da região semi-árida do Estado de Pernambuco. IV Jitirana (Merremia aegyptia (L.) Urban). In: REUNÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 33, Fortaleza. Anais... Fortaleza: SBZ, 1996b. p ARAÚJO, G.G.L.; CAVALCANTI, J. Potencial de utilização da maniçoba. In: SIMPÓSIO PARAIBANO DE ZOOTECNIA, 3, 2002, Areia-PB, Anais... Areia, CDROM. BARROS, N.N.; SALVIANO, L.M.C.; KAWAS, J.R. Valor nutritivo de maniçoba para caprinos e ovinos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.25, n.3, p , BERTO. J.L.; PRATES, E.R. Predição da ingestão de matéria seca para bovinos de corte. In RIBEIRO, A.M.L.; BERNARDI, M.L.; KESSLER, A.M. TOPICOS EM PRODUÇÃO ANIMAL, 1. Porto Alegre: Departamento de Zootecnia da UFRGS, 1999, p CANUTO, V.T.B.; CAVALCANTI, A.F.de S.C.; MELO NETO, M.L. Influência do armazenamento associado a métodos para a quebra de dormência em sementes de maniçoba (Manihot caerulescens). In: ENCONTRO NORDESTINO DE MANIÇOBA, 1. Recife, Anais... Recife:IPA, p (Coleção Mossoroense, C) CARDOSO, R.C.;VALADARES FILHO, S.C.; SILVA, J.F.C.; PAULINO, M.F.; VALADARES, R.F.D.; CECON, P.R.; COSTA, M.A.L.; OLIVEIRA, R.V. Consumo e digestibilidades aparentes totais e parciais de rações contendo diferentes níveis de concentrado, em novilhos F1 Limousin x Nelore. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa-MG, v. 29, p , COCHRAN, R.C. e GALYEAN, M.L. Measurement of in vivo forage digestion by ruminants. In: FAHEEY JUNIOR, G.C. Forage quality, evaluation, and utilization. Madison, Wisconsin, USA: American Society of Agronomy, p FIGUEIREDO, R.W.de. Histórico da maniçoba no Brasil, potencialidade, 20

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22 <:\Fao_roots\ahpp95.htm> SALVIANO, L.M.C.; NUNES, M. C.F. S. Considerações sobre o valor forrageiro e a toxidez da maniçoba. Petrolina-PE:EMBRAPA-CPATSA, p. (EMBRAPA-CPATSA. Comunicado Técnico, 27) SALVIANO, L.M.C.; SOARES, J.G.G.; ALBUQUERQUE, S.G.de. Disponibilidade de forragem de maniçoba (Manihot pseudoglaziovii) numa sucessão secundária do submédio São Francisco. In REUNÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 23, Campo Grande-MS. Anais... Campo Grande:SBZ, p.226. SOARES, J.G.G. Utilização e produção de forragem de maniçoba. In: ENCONTRO NORDESTINO DE MANIÇOBA, Recife. Anais... Recife:IPA, p (Coleção Mossoroense, C) SOARES, J.G.G. Cultivo da maniçoba para produção de forragem no semi-árido brasileiro. Petrolina, PE: EMBRAPA-CPATSA, 1995, 4p. (EMBRAPA-CPATSA. Comunicado Técnico, 59). TEWE, O.O. Detoxification of cassava products and effects of residual toxins on consuminging animals. In: EXPERT CONSULTATION ON ROOTS, TUBER, PLANTAINS AND BANANAS IN ANIMAL FEEDING. Cali, Colômbia, Disponível em <:\Fao_roots\ahpp95.htm> 22

23 CAPITULO I Desempenho de Ovinos Santa Inês em Fase de Cria Alimentados com Dietas Contendo Feno de Maniçoba (Manihot glaziovii Muell. Arg.) Resumo O desempenho de ovinos Santa Inês suplementados com ração completa contendo diferentes proporções de feno de maniçoba durante a fase de cria foi avaliado em duas etapas, a primeira de 7 a 35 dias de idade (fase inicial-p1), e a outra entre 35 e 70 dias (fase final P2) quando se deu o desmame. Para cada fase, estimou-se o consumo de matéria seca (CMS), matéria orgânica (CMO), proteína bruta (CPB), energia bruta (CEB), fibra em detergente neutro (CFDN), fibra em detergente ácido (CFDA), extrato etéreo (CEE), carboidratos totais (CCHOT), carboidratos não fibrosos (CCNF) e matéria mineral (CMM), além do ganho de peso diário (GPD), conversão alimentar (CA) e eficiência alimentar (EA). Foram utilizados 30 animais, sendo 15 machos inteiros e 15 fêmeas, com peso médio inicial de 4,86 Kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3x2 (dieta x sexo), em 3 tratamentos, com 10 repetições. Os tratamentos compreendiam: D1- ração completa com 15% de feno de maniçoba; D2- ração completa com 25% de feno de maniçoba; e, D3- ração completa com 35% de feno de maniçoba. Durante o dia os animais foram alojados em gaiolas individuais onde recebiam a ração e, no final da tarde eram conduzidos para junto das ovelhas em aprisco coletivo, permanecendo até a manhã seguinte. Na fase inicial as médias para CMS foram 200,83 g/dia, 2,9% PV e 46,88 g/kg PV 0,75 e para CPB obtevese 38,26 g/dia e 8,94 g/kg PV 0,75. Houve diferenças significativas no consumo de nutrientes. No entanto, o ganho de peso diário não diferiu entre os tratamentos, cuja média foi 143,39g, sendo 154,02g para os machos e 132,76g para as fêmeas. Observaram-se valores de 1,51 e 1,23 para CA e EA, respectivamente. Na fase final o consumo de nutrientes pelos machos foi influenciado pela dieta, exceto CFDA que 23

24 apresentou diferença para fêmeas. O CMS foi de 407,45 g/dia, 3,31% PV e 61,77 g/kg PV 0,75 e o CPB de 78,59 g/dia e 11,22 g/kg PV 0,75. As dietas influenciaram o GPD, com média de 197,43 g/dia, sendo 210,68g e 184g para machos e fêmeas, respectivamente, porém não afetaram a CA e EA, cujas médias foram 2,10 e 0,50, respectivamente. Observou-se influência das dietas sobre o PD dos machos cuja média foi 17,00 kg, e as fêmeas apresentaram média igual a 14,94 kg. A dieta com 35% de feno de maniçoba apresentou reduzido consumo de nutrientes durante toda a fase de cria e, menor ganho de peso diário no período de 35 a 70 dias. Pelos resultados encontrados pode-se concluir que as dietas propostas permitiram o desmame dos cordeiros com peso satisfatório e sugerir a inclusão de até 25% de feno de maniçoba em rações para cordeiros em fase de aleitamento. Palavras chave: consumo de nutrientes, ganho de peso, conversão alimentar, eficiência alimentar. Performance of Lambs Santa Inês Fed with Diets Containing Hay of Maniçoba (Manihot glaziovii Muell. Arg.) Abstract The performance of Saint Ines lambs supplemented with completed ration containing different proportions of maniçoba hay during the phase of breed was evaluated in two periods, the first from 7 to 35 days of age (initial phase -P1), and the other between 35 and 70 days (final phase - P2) when were weaned. For each period, was considered the intake of dry matter (DMI), organic matter (OMI), crude protein (CPI), crude energy (CEI), neutral detergent fiber (NDFI), acid detergent fiber (ADFI), ethereal extract (EEI), total carbohydrates (CHOTI), non structural carbohydrates (NSCI) and ash (MMI), daily weight gain (ADG), feeding conversion (FC) and feeding efficiency (FE). Thirty animals were used, being 15 whole males and 15 females, with initial weight on average of 4,86 Kg, distributed completely at random, in factorial arrangement 3x2 (diet x sex), in 3 treatments, with 10 repetitions. The treatments were: D1 - completed ration 24

25 with 15% of maniçoba hay; D2 - completed ration with 25% of maniçoba hay; and, D3 - completed ration with 35% of maniçoba hay. During the day the animals were housed in individual stalls where received the ration and, in the end of the afternoon were led near the sheep in collective fold, staying until the following morning. In the initial phase the averages for DMI were 200,83 g/day, 2,9% BW and 46,88 g/kg BW 0,75 and CPI it presented averages of 38,26 g/day and 8,94 g/kg BW 0,75. There were significant differences in the consumption of nutritious. However, the daily weight gained didn't differ between the treatments, whose average was 143,39g, being 154,02g for the males and 132,76g for the females. Values of 1,51 and 1,23 were observed for FC and FE, respectively. In the final phase the nutrient intake hurts significant for the males, except ADF that presented difference for females. The DMI were of 407,45 g/day, 3,31% BW and 61,77 g/kg BW 0,75 and CPI of 78,59 g/day and 11,22 g/kg BW 0,75. The diets influenced ADG, with average of 197,43 g/day, being 210,68g and 184g for males and females, respectively, however they didn't affect FC and FE, whose averages were 2,10 and 0,50, respectively. It was observed influence of the diets on BW of the males whose average was 17,00 kg, and the females presented average same to 14,94 kg. The diet with 35% of maniçoba hay presented reduced intake of nutrients during the whole breed phase and smaller daily weight gain in the period from 35 to 70 days. For the found results it can be concluded that the proposed diets allowed weaning of the lambs with satisfactory weight and suggest the inclusion until 25% of maniçoba hay in rations for lambs in breed phase. Keywords: nutrients intake, weight gain, feeding conversion, feeding efficiency. Introdução Dentre as distintas fases da produção, a cria requer atenção especial, uma vez que dela depende o sucesso das demais. A fase de cria é o período compreendido entre o nascimento e o desmame, caracterizada por um crescimento acelerado e elevadas exigências nutricionais. O desempenho dos cordeiros durante as primeiras semanas de 25

26 vida está diretamente relacionado à quantidade de leite ingerida, assim, a produção de leite da ovelha é de fundamental importância no desenvolvimento das crias (Silva Sobrinho et al., 1996; Godfrey et al., 1997; Machado et al., 1999; Vasconcelos & Barros, 2000; Sá & Otto de Sá, 2003). Segundo Forbes (1995) o leite materno é a principal fonte de nutrientes durante o início da vida e portanto, sua composição e a quantidade disponível são fatores determinantes do crescimento. Quando os elevados requerimentos de energia para atender à rápida taxa de crescimento relativo não são supridos pelo leite, uma dieta suplementar deve ser oferecida, com alimentos altamente palatáveis e baixo teor de fibra para encorajar a ingestão máxima. Noller & Moe (1995) definem requerimento nutricional como sendo o nível mínimo de um nutriente necessário para prevenir sintomas clássicos de deficiência. Salientam ainda que a produção animal depende do consumo suficiente de nutrientes para atender aos requerimentos de acordo com a função de produção, e que a ingestão de matéria seca apresenta relevante importância no suprimento de nutrientes. O ARC (1980) recomenda a ingestão diária de 80 g/kgpv 0,75 de MS para cordeiros sob dieta líquida. O fornecimento de dieta sólida para cordeiros na fase pré-desmame é importante para estimular o desenvolvimento do rúmen e evitar queda no ganho de peso por ocasião do desmame e diminuir a mortalidade dos animais. Esta deve ser feita a partir da segunda semana de vida, apesar de que nesse período os animais ainda não a consomem, porém a curiosidade leva-os a tocá-la (Silva Sobrinho et al. 1996; Vasconcelos & Barros, 2000). Os ruminantes jovens apresentam o aparelho digestivo completo porém afuncional. As mudanças anatômicas, fisiológicas e metabólicas 26

27 ocorridas são caracterizadas por uma transição do tipo de digestão monogástrica para ruminante. O desenvolvimento pós-natal dos estômagos é um processo ordenado, seguindo a ordem de sua importância funcional, sendo regulado por fatores como espécie, idade, peso e principalmente pela dieta. A ingestão de grandes quantidades de leite pode trazer problemas como diarréia, além de retardar o desenvolvimento do rúmen-retículo, dos tecidos e das papilas do rúmen. Enquanto o desenvolvimento muscular dos pré-estômagos está relacionado ao alimento volumoso, as papilas do rúmen tendem a se desenvolver com a ação dos produtos finais da fermentação, os ácidos graxos voláteis (AGV). Embora uma dieta de concentrados favoreça o desenvolvimento do rúmen, este será mais rápido quando uma parte da dieta for composta por forragens (Church, 1974; Ralston, 1974; Dzuik, 1984). Forragens de boa qualidade estimulam o consumo de alimentos sólidos e fenos de leguminosas são os mais indicados por apresentarem alta palatabilidade e elevado valor nutritivo, contribuindo para o desenvolvimento da flora ruminal (Barros, 1999; Vasconcelos & Barros, 2000). Para Davis & Drackley (1998) com o crescimento das papilas do epitélio ruminal, aumenta a capacidade de absorção. O desaleitamento dos cordeiros pode ser tardio, em torno de 150 dias, mais utilizado em sistemas tradicionais e, precoce, variando de 2 a 12 semanas utilizados em sistemas intensivos e semi-intensivos. No entanto, a escolha da idade de desmame deve observar alguns critérios como peso vivo, ingestão de alimentos sólidos e produção de leite da ovelha. Barros (1999) recomenda o desaleitamento de ovinos deslanados Santa Inês entre 63 e 70 dias, considerando que nesse período os animais atinjam peso vivo de 15 Kg aproximadamente. 27

28 Para Davis & Drackley (1998) a inclusão de uma fonte de fibra em dietas de ruminantes jovens é essencial. Níveis entre 10 e 25% de feno moído ou picado ou outra fonte de fibra, aumenta a ingestão de matéria seca e consequentemente, o ganho de peso corporal. A quantidade de fibra a ser incorporada em rações iniciais depende de fatores como ingredientes a serem utilizados, especialmente os grãos, o tamanho das partículas da fonte de fibra e o nível de ingestão. Este último, aliado ao peso vivo, são critérios adotados para determinar o momento do desmame. Entende-se por consumo voluntário a quantidade consumida pelo animal durante um período de tempo determinado, no qual ele tem livre acesso ao alimento. Pode ser influenciado por fatores externos como condições ambientais, nutrientes na dieta e percepção sensorial, além de fatores intrínsecos ao animal, assim como condições gastrointestinais, hormônios e metabólitos. Para Noller & Moe (1995) melhor compreensão dos fatores que controlam a ingestão de matéria seca pode levar ao aumento nas taxas de crescimento. Técnicas de manejo tais como número de refeições diárias e nível de sobras influenciam a ingestão de matéria seca. O consumo de alimento sólido pelos cordeiros é afetado pela palatabilidade, forma física e composição química da ração. Nas primeiras quatro semanas a ração farelada apresenta maior consumo, enquanto a ração peletizada normalmente só é consumida após a quinta semana de vida. A ração inicial deve ter entre 16 e 18% de proteína bruta, nível de energia metebolizável em torno de 2,8 Mcal/kg, suficientes para atender às exigências do animal em crescimento, além de uma quantidade de fibra que irá estimular o consumo de ração (Davis & Drackley, 1998). Por outro lado, os mesmos autores salientam que a disponibilidade de água também afeta a ingestão de alimentos secos. 28

29 Com relação a fibra da dieta é necessário observar não apenas a quantidade, como também a qualidade da mesma. Os níveis de FDA em rações iniciais devem estar entre 6 e 20%. Valores abaixo desse mínimo indicam dietas com teor elevado de concentrados, que poderão ocasionar problemas digestivos, como acidose, enquanto que valores acima do máximo indicam dietas com baixo teor de energia. O conteúdo de FDN aceitável encontra-se entre 15 e 25%, porém depende principalmente da fonte desse nutriente, uma vez que a FDN é o principal fator determinante da taxa de passagem do alimento pelo rúmen-retículo. Assim, a quantidade a ser incluída na dieta depende da taxa de passagem dessa fração em cada ingrediente que compõe a dieta (Davis & Drackley, 1998). No entanto, mais do que o conteúdo, o tamanho da partícula da fração fibrosa interfere tanto no consumo da dieta quanto na manutenção das atividades ruminais. A relação entre as proporções de concentrado e alimentos fibrosos tem sido muito estudada para animais em produção ou crescimento. No entanto, poucos trabalhos têm sido realizados visando estabelecer uma relação volumoso:concentrado ideal para caprinos e ovinos em aleitamento. Barros et al. (1996) avaliando o desempenho de cabritos alimentados com feno de leucena e concentrado, nas proporções de 30:70, 50:50 e 70:30 volumoso:concentrado, observaram que o ganho de peso diário aumentou com o aumento da proporção de concentrado. Por outro lado, o aumento de volumoso favoreceu a um melhor desenvolvimento ruminal. O presente estudo objetivou avaliar o desempenho de ovinos Santa Inês em fase de cria, recebendo dietas completas com níveis crescentes de feno de maniçoba (Manihot glaziovii Muell. Arg.). 29

30 Material e Métodos O presente experimento foi realizado no período de fevereiro a agosto de 2002, na Estação Experimental de São João do Cariri, pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. Localizada na microrregião do Cariri Oriental paraibano, a 520m de altitude e, geograficamente na porção centro-sul do Estado da Paraíba, entre as coordenadas de latitude Sul e de longitude Oeste. Classifica-se bioclimaticamente como sub-desértica quente de tendência tropical, apresentando temperaturas médias anuais em torno de 26 C, índices pluviométricos de 395mm anuais, nos últimos dez anos, com distribuição irregular, observando-se uma estação seca com duração superior a oito meses, e, umidade relativa do ar em torno de 68%. Utilizaram-se 30 ovinos Santa Inês puros, sendo 15 machos e 15 fêmeas, com 7 dias de idade e peso vivo médio de 4,86 Kg, Os animais permaneceram no aprisco com as mães nos primeiros dias para mamarem o colostro. Em seguida, passaram ao sistema de semi-confinamento, sendo levados às 7:00 horas para baias individuais de ripado suspenso, providas de comedouro e bebedouro e, devolvidos ao aprisco às 16h30min para junto das ovelhas em aprisco coletivo, permanecendo até a manhã seguinte. Os dados, no entanto, só foram controlados/coletados a partir do oitavo dia de vida. As ovelhas foram manejadas em sistema semi-intensivo. Ás 7:00 horas eram soltas ao campo de pastagem nativa e no final da tarde, por volta das 16:00 horas, voltavam ao aprisco onde recebiam uma suplementação alimentar a base de 500g/animal/dia, constituída por farelo de milho (46%), farelo de soja (10%), farelo de 30

31 trigo (20%), farelo de algodão (20%), núcleo mineral (2%) e sal comum (2%), em cochos coletivos. Os tratamentos compreendiam dietas completas com níveis crescentes de feno de maniçoba (Manihot glaziovii Muell. Arg.), conforme esquema abaixo: D1- ração completa contendo 15% de feno de maniçoba; D2- ração completa contendo 25% de feno de maniçoba; e D3- ração completa contendo 35% de feno de maniçoba. O feno foi confeccionado com ramas de maniçoba (folhas + hastes de até 1,0 cm de diâmetro) colhidas em áreas de ocorrência natural, provenientes do município de Olivedos-PB, situado na microrregião do Cariri Oriental, no período de fevereiro a março de As plantas encontravam-se em estágio vegetativo de floração e início de frutificação. O material coletado foi triturado em forrageira e espalhado sobre lonas plásticas, sendo revirado frequentemente, para desidratação até o ponto de feno. Para confecção das rações experimentais, o feno foi triturado em forma de farelo, para melhor incorporação de todos os ingredientes. As dietas foram constituídas por farelo de milho, farelo de soja, óleo de soja, melaço, feno de maniçoba e núcleo mineral (Tabelas 1 e 2). As dietas eram oferecidas ad libitum pela manhã, pesando-se a oferta e as sobras, considerando 20% de sobras. Os animais foram pesados ao nascer e semanalmente até o desmame, aos 70 dias, sempre pela manhã antes de receberem a alimentação. Estimou-se o consumo individual diário de ração, através da pesagem do alimento oferecido e das sobras. Foram coletadas amostras das rações por ocasião da confecção e, diariamente, das sobras por animal. As amostras foram acondicionadas em sacos plásticos e levadas para o Laboratório de Análise de Alimentos e Nutrição Animal do DZ/CCA/UFPB, para 31

32 análises de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), energia bruta (EB) e matéria mineral (MM), segundo Silva e Queiroz (2002). TABELA 1. Composição química (%MS) dos ingredientes que compõem as dietas experimentais fornecidas aos animais na fase de cria. Farelo de Farelo de soja Feno de Nutrientes Milho Maniçoba Matéria Seca (%) 89,90 89,18 85,48 Proteína Bruta (%) 10,10 54,26 15,34 Fibra em Detergente Neutro (%) 28,28 17,39 41,90 Fibra em Detergente Ácido (%) 6,20 9,27 30,15 Extrato Etéreo (%) 1,54 1,39 7,34 Energia Bruta (Kcal/Kg) 4,30 4,60 4,57 Lignina (%) 2,87 2,02 9,83 Celulose (%) 2,31 9,44 23,03 Carboidratos Totais (%) 85,81 37,96 70,96 Carboidratos Não Fibrosos(%) 64,08 35,69 41,96 Nitrogênio Ligado à FDN (%) 0,09 0,16 0,16 Nitrogênio Ligado à FDA (%) 1,31 0,97 0,57 Matéria Mineral (%) 2,57 6,40 6,36 Matéria Orgânica (%) 97,43 93,60 93,64 Cálcio (g/kg) 0,43 2,84 2,27 Fósforo (g/kg) 4,94 5,58 2,02 Para efeito de avaliação dos parâmetros de desempenho dos animais, os dados foram divididos em duas fases, onde a primeira envolveu os dados de 07 a 35 dias (P1), e a segunda (P2), de 35 a 70 dias de idade. As variáveis analisadas foram consumo diário de MS, PB, FDN, FDA, EB, MM e MO; ganho de peso diário (GPD), peso ao desmame (PD), conversão alimentar (CA) e eficiência alimentar (EA). 32

33 TABELA 2. Composição percentual dos ingredientes (%MN) e teores de nutrientes (%MS) das dietas experimentais fornecidas aos animais na fase de cria. Ingredientes D 1 D2 D3 Farelo de Milho 57,90 49,80 41,70 Farelo de Soja 19,30 17,30 15,30 Feno de Maniçoba 15,30 25,40 35,50 Melaço 1,00 1,00 1,00 Óleo de Soja 4,00 4,00 4,00 Núcleo Mineral 2,50 2,50 2,50 Matéria Seca (%) 89,54 89,11 88,67 Matéria Orgânica (%) 90,59 90,28 89,98 Proteína Bruta (%) 18,76 18,41 18,06 Energia Bruta (Mcal/Kg) 4,27 4,29 4,31 Extrato Etéreo (%) 3,27 3,86 4,45 Fibra em Detergente Neutro (%) 26,14 27,73 29,33 Fibra em Detergente Ácido (%) 9,99 12,35 14,71 Lignina (%) 3,56 4,28 5,00 Celulose (%) 6,68 8,62 10,58 Carboidratos Totais (%) 68,56 68,01 67,47 Carboidratos Não Fibrosos (%) 42,42 40,28 38,14 Nitrogênio Ligado à FDN (%) 1,29 1,35 1,41 Nitrogênio Ligado à FDA (%) 1,03 0,96 0,90 Matéria Mineral (%) 9,41 7,72 10,02 Cálcio (g/kg) 7,96 8,10 8,24 Fósforo (g/kg) 7,56 7,22 6,91 O delineamento estatístico empregado foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3x2 (dieta x sexo), com 3 tratamentos e 10 repetições. Os dados referentes ao desempenho dos cordeiros foram analisados segundo o SAEG versão 8.0. As variáveis estudadas foram interpretadas por análise de variância e análise de regressão. Para as variáveis relativas ao consumo de nutrientes, ganho de peso diário, conversão alimentar e eficiência alimentar, o peso inicial foi considerado uma co-variável. Os coeficientes de 33

34 regressão foram comparados pelo teste F, adotando-se os níveis de 5 e 1% de probabilidade. O modelo matemático proposto foi: Yijk = µ + Di + Sj + DSij + eijk Em que: Yijk = o valor observado da variável estudada no indivíduo i recebendo o tratamento j; µ = média geral; Di = efeito do nível de feno na dieta i (1= 15%; 2= 25%; 3= 35%); Sj = efeito do sexo j (1= fêmeas, 2= machos); DSij = efeito da interação entre dieta e sexo; eijk = erro aleatório associado a cada observação Yijk. Resultados e Discussão Os resultados referentes à fase de cria serão apresentados considerando-se os dois períodos envolvidos, ou seja, a fase inicial que vai do sétimo ao trigésimo quinto dia e, a fase final dos trinta e cinco aos setenta dias de idade. Fase Inicial (de 7 a 35 dias de idade) Os resultados das análises revelaram efeito significativo (P<0,01) das dietas sobre o consumo de matéria seca (CMS), matéria orgânica (CMO) e matéria mineral (CMM) pelos cordeiros na fase inicial (Tabela 3). Observa-se, pelas equações de regressão ajustadas, comportamento linear decrescente para o CMS, tanto pelos machos como pelas fêmeas, à medida que 34

35 aumentou o nível de feno. Os valores médios observados foram de 200,83g/dia, 2,90 %PV e 46,88 g/kg PV 0,75 representando o CMS da dieta sólida. TABELA 3. Médias, coeficientes de variação (CV), equações de regressão (ER) e coeficientes de determinação (R 2 ) para os consumos diários de matéria seca (CMS), matéria orgânica (CMO) e matéria mineral (CMM) no período de 07 a 35 dias, em função dos percentuais de feno na dieta e do sexo do cordeiro. % de Feno na Dieta CV Variáveis (%) ER R 2 CMS (g) 276,82 262,96 62,72 26,42 Ŷ= 468,46-10,705**X 0,80 Machos 291,99 293,12 65,15 Ŷ= 500,31-11,342**X 0,74 Fêmeas 261,65 232,80 60,29 Ŷ= 436,62-10,068**X 0,85 CMS (%PV) 4,12 3,55 1,05 25,56 Ŷ= 6,7425-0,1535**X 0,88 Machos 3,88 3,64 1,08 Ŷ= 6,364-0,1399**X 0,81 Fêmeas 4,36 3,45 1,01 Ŷ= 7,1209-0,1672**X 0,93 CMS (g/kg PV 0,75 ) 65,91 58,40 16,31 24,87 Ŷ= 108,88-2,4801**X 0,86 Machos 64,05 61,26 16,88 Ŷ= 106,36-2,3585**X 0,79 Fêmeas 67,77 55,55 15,74 Ŷ= 111,40-2,6016**X 0,91 CMO (g) 251,35 237,14 55,97 26,50 Ŷ= 425,72-9,7692**X 0,80 Machos 265,10 264,35 58,24 Ŷ= 454,46-10,343**X 0,75 Fêmeas 237,60 209,93 53,69 Ŷ= 396,97-9,1957**X 0,86 CMM (g) 28,28 24,75 5,75 29,87 Ŷ= 47,756-1,1265**X 0,86 Machos 29,80 27,57 6,16 Ŷ= 50,724-1,182**X 0,82 Fêmeas 26,76 21,92 5,34 Ŷ= 44,789-1,0711**X 0,91 ** (P<0,01) Os resultados observados foram inferiores ao ARC (1980), o qual sugere ingestão máxima de 80 g/kg PV 0,75 ou 450 g/dia de MS para cordeiros com 10 kg de peso vivo e 0,20 kg de ganho diário em dieta líquida. No entanto, o consumo registrado no presente estudo refere-se apenas ao alimento sólido, não sendo registrada a ingestão de leite. Segundo Forbes (1995) o leite materno é a principal fonte de nutrientes durante o início da vida dos mamíferos. Para Silva Sobrinho et al. (1996), Godfrey et al. (1997), Machado et al. (1999), Vasconcelos & Barros (2000) e Sá & Otto de Sá (2003) o 35

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