UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA UNOESC CAMPUS DE XANXERÊ JAQUELINE LUANA CESCO MODELAGEM ERGONÔMICA AJUSTÁVEL PARA VESTIDO DE FESTA

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1 UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA UNOESC CAMPUS DE XANXERÊ JAQUELINE LUANA CESCO MODELAGEM ERGONÔMICA AJUSTÁVEL PARA VESTIDO DE FESTA Xanxerê 2016

2 JAQUELINE LUANA CESCO MODELAGEM ERGONÔMICA AJUSTÁVEL PARA VESTIDO DE FESTA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Design, Área das Ciências Sociais Aplicadas, da Universidade do Oeste de Santa Catarina, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Design. Orientadora: Prof.ª Karina Tissiani Coorientadora: Prof.ª Jamile Fagundes Xanxerê 2016

3 JAQUELINE LUANA CESCO MODELAGEM ERGONÔMICA AJUSTÁVEL PARA VESTIDO DE FESTA Trabalho de Conclusão de Curso, apresentada ao Curso de Design, como quesito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Design pela Universidade do Oeste de Santa Catarina Unoesc Campus de Xanxerê. Aprovado em: BANCA EXAMINADORA Banca 1 Prof. Walter Strobel Neto Banca 2 Prof.ª Me. Sandra Margarette Abello Orientadora Prof.ª Me. Karina Tissiani Coorientadora Prof.ª Esp. Jamile Fagundes Martins

4 O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher. (CORA CAROLINA)

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, que me guia pelos caminhos da vida, me ensinado a ser uma pessoa forte e jamais desistir do meu sonho. A minha maravilhosa família que sempre me deu suporte e apoio em todos os momentos que precisei. Aconselhando-me que a caminhada será árdua, mas que no final, vai valer a pena. A todos os professores que tive durante o curso, que de uma forma ou outra se propuseram a ensinar e repassar os seus saberes, incentivando a buscar novos conhecimentos para tornar-se um bom profissional e crescer como pessoa. Da mesma maneira, que eles são inspirações profissionais para mim. As pessoas que acompanharam e fizeram parte dessa trajetória, para que esse trabalho fosse concluído da melhor forma possível.

6 RESUMO O presente trabalho mostra que devido á praticidade da vida moderna, constantes mudanças no perfil da sociedade no geral, oportunizaram para o surgimento de novas características culturais, sociais e financeiras desta nova geração. Diante deste novo cenário, a indústria da moda e a indústria das festas estimulam o aluguel temporário por um preço bem acessível e roupas de qualidade. A estimulação é fator primordial que pode afetar a autoestima levando em consideração as características pessoais e o perfil de cada consumidor e até mesmo o estilo e hábitos culturais de um determinado local. Tendo como ponto de partida a crescente procura pelo aluguel de vestidos sociais nas lojas especializadas em locação, objetivou-se o desenvolvimento de uma modelagem ergonômica ajustável para uma linha de vestidos de festas que se destina a locação. Para tanto, especificou-se para o projeto a pesquisa de referencial teórica e a aplicação de uma metodologia por Bruno Munari (2015), elencando-se a pesquisa sobre design, design de moda, ergonomia relacionada á antropometria. Nesse sentido, as estratégias evidenciam a diferenciação dos modelos com a proposição de modelagem funcional e confortável, sem desperdício de tempo para ajustes. O resultado obtido, foi a criação das modelagens ergonômicas ajustáveis para cinco modelos de vestidos que abrange as numerações 36/38 38/40 40/42. Para cada modelo de vestido desenvolveu-se duas variação real e duas variação especializado utilizando a aplicação de flor bordada, ou seja, quatro formas de aplicação por modelo, somando no final um total de vinte técnicas diferentes de aplicação. Esses modelos estão relacionados a tendências de verão 2017, tendo como foco, o estilista Roberto Cavalli (2016), e apresentam transpassados, linhas retas, tecidos fluidos, macios, transparência, estampa floral, animal print, amarração, renda, estampa chevron, além de aplicações e bordados os vestidos proporcionam praticidade de vestir, ajustar se funcionalmente modelando e valorizando o corpo. Palavras chave: Design, Design de moda, Ergonomia.

7 ABSTRACT The present work shows that due to the practicality of modern life, constant changes in the profile of society in general, have facilitated the emergence of new cultural, social and financial characteristics of this new generation. Faced with this new scenario, the fashion industry and the party industry stimulate temporary rent for a very affordable price and quality clothes. Stimulation is a primary factor that can affect self-esteem taking into account personal characteristics and profile of each consumer and even the style and cultural habits of a particular location. Taking as a starting point the growing demand for the rental of social dresses in specialized stores in lease, the objective was the development of an ergonomic modeling adjustable for a line of party dresses that is destined to lease. To that end, a theoretical reference framework and the application of a methodology by Bruno Munari (2015) were specified for the project, with research on design, fashion design and ergonomics related to anthropometry. In this sense, the strategies show the differentiation of the models with the proposition of functional and comfortable modeling, without wasting time for adjustments. The result obtained was the creation of adjustable ergonomic models for five models of dresses that cover the 36/38 38/40 40/42 numbers. For each model of dress was developed two real variation and two specialized variation using the application of embroidered flower, that is, four forms of application per model, adding at the end a total of twenty different application techniques. These models are related to tendencies of summer 2017, focusing on the designer Roberto Cavalli (2016), and they present pierced, straight lines, fluffy, soft fabrics, transparency, floral print, animal print, mooring, lace, chevron print, besides Of applications and embroidery the dresses provide practicality of dress, adjust if functionally modeling and valuing the body. Keywords: Design, Fashion design, Ergonomics.

8 LISTA DE DESENHOS Desenho 1: Vestido com Alça Desenho 2: Vestido Manga Curta Desenho 3: Vestido Meia Manga Desenho 4: Vestido Tomara Que Caia Desenho 5: Vestido Transpassado Desenho 6: Vestido Alça Modificado Desenho 7: Vestido Manga Curta Modificado Desenho 8: Vestido Meia Manga Modificado Desenho 9: Vestido Tomara Que Caia Modificado Desenho 10: Vestido Transpassado Modificado... 75

9 LISTA DE FOTOGRAFIAS Fotografia 1: Situação de Uso do Vestido Manga Curta Fotografia 2: Situação de Uso do Vestido Manga Curta... 70

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Vestidos Similares Figura 2: Aviamentos Figura 3: Aviamentos Decorativos Figura 4: Formas de Prender Figura 5: Público-alvo Figura 6: Ciclo Tendência Figura 7: Estilos Figura 8: Tendência Verão Figura 9: Identificação das Partes do corpo feminino que Causam Problemas Figura 10: Gerações de Alternativas Feitas à mão Figura 11: Abstração de Cores Figura 12: Teste de Experimentação Figura 13: Vestido Com Alça Estampa Lisa Figura 14: Vestido Com Alça Estampa Chevron Figura 15: Vestido Com Alça Estampa Lisa Figura 16: Vestido Com Alça Estampa Chevron Figura 17: Vestido Manga Curta Estampa Lisa Figura 18: Vestido Manga Curta Estampa Floral Figura 19: Vestido Manga Curta Estampa Lisa Figura 20: Vestido Manga Curta Estampa Floral Figura 21: Vestido Meia Manga Estampa Lisa Figura 22: Vestido Meia Manga Estampa Com Renda Figura 23: Vestido Meia Manga Estampa Lisa Figura 24: Vestido Meia Manga Estampa Renda Figura 25: Vestido Tomara Que Caia Estampa Lisa Figura 26: Vestido Tomara Que Caia Estampa Listras Figura 27: Vestido Tomara Que Caia estampa Lisa Figura 28: Vestido Tomara Que Caia Estampa Listras Figura 29: Vestido Transpassado Estampa Lisa Figura 30: Vestido Transpassado Estampa Animal Print Figura 31: Vestido Transpassado Estampa Lisa Figura 32: Vestido Transpassado Estampa Animal Print Figura 33: Modelo 1 Vestido Alça Figura 34: Vestido Alça Estampa Lisa Figura 35: Vestido Alça Estampa Chevron Figura 36: Vestido Alça Estampa Lisa Figura 37: Vestido Alça Estampa Chevron Figura 38: Modelo 2 Vestido Manga Curta Figura 39: Vestido Manga Curta Estampa Lisa Figura 40: Vestido Manga Curta Estampa Floral Figura 41: Vestido Manga Curta Estampa Lisa

11 Figura 42: Vestido Manga Curta Estampa Floral Figura 43: Modelo 3 Vestido Meia Manga Figura 44: Vestido Meia Manga Estampa Lisa Figura 45: Vestido Meia Manga Estampa Com Renda Figura 46: Vestido Meia Manga Estampa Lisa Figura 47: Vestido Meia Manga Estampa Com Renda Figura 48: Modelo 4 Vestido Tomara Que Caia Figura 49: Vestido Tomara Que Caia Estampa Lisa Figura 50: Vestido Tomara Que Caia Estampa Listras Figura 51: Vestido Tomara Que Caia Estampa Lisa Figura 52: Vestido Tomara Que Caia Estampa Listras Figura 53: Modelo 5 Vestido Transpassado Figura 54: Vestido Transpassado Estampa Lisa Figura 55: Vestido Transpassado Estampa Animal Print Figura 56: Vestido Transpassado Estampa Lisa Figura 57: Vestido Transpassado Estampa Animal Print Figura 58: Resultado Final

12 LISTA DE FLUXOGRAMAS Fluxograma 1: Metodologia Baseada Nas Etapas De Bruno Munari (2015)... 37

13 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Mix de Produtos Tabela 2: Tabela de Medidas Tabela 3: Variedade de Tecidos Tabela 4: Aviamentos Tabela 5: Materiais e Tecnologia... 66

14 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN E DE PESQUISA ESTRUTURA DO TRABALHO BASES DO CONHECIMENTO DESIGN: ORIGEM, HISTÓRIA E ASPECTOS PROFISSIONAIS DESIGN APLICADO NA MODA APLICAÇÃO DA ERGONOMIA: CONCEITOS BÁSICOS Ergonomia aplicada no design de moda DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE DESIGN METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN PROJETO DE DESIGN Problema Definição do Problema Componentes do Problema Coleta de Dados Mercado de moda festa para aluguel Nicho de mercado: perfil do público-alvo Mix de produtos Análise de mercado: tendências verão Medidas antropométricas como agente precursor no corte e modelagem de vestuário Análise dos Dados Variedades de Tecidos Aviamentos Criatividade Materiais Tecnologia Experimentação... 68

15 3.2.9 Modelo Verificação Desenho de Construção Solução SOLUÇÃO Resultado Final CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

16 16 1. INTRODUÇÃO O presente projeto está vinculado ao curso de Design da Universidade do Oeste de Santa Catarina e pertence à área das Ciências das Humanidades. O estudo apresenta o Design como fator estratégico, uma vez que o design é entendido como uma ferramenta que auxilia na criação de uma ideia projetada, desenhada e que se concretiza em produtos (gráficos ou industriais), sendo assim, apresentada como a melhor forma de solução de um problema. O foco deste estudo está na área do Design de Moda por se tratar de um símbolo de comunicação do indivíduo com o seu meio. Considera-se que a sociedade por estar envolvida no crescimento acelerado e contínuo da globalização busca manter a sua identidade perante as diversidades. Desta forma, o perfil de cada consumidor teve mudanças significativas, cada pessoa procura diferenciar-se daquelas que lhe rodeiam das atitudes das demais, provocando uma expressão da personalidade para associação e identificação com o produto. No campo da moda, o mercado é segmentado por nichos de acordo com fatores de estilo, gênero, econômicos, culturais, entre outros. Neste estudo, tem-se como base o varejo de vestidos de festa, um segmento em constante crescimento que oferece peças para alugar por preços acessíveis. Portanto, define-se como tema deste estudo modelagem ergonômica ajustável para vestido de festa destinado para locação. Sendo que o objetivo é desenvolver uma modelagem ergonômica ajustável para uma linha de vestidos de festa para locação. Justifica-se a necessidade do estudo, visto que, estes modelos apresentam diferentes tipos de tamanhos, mas nem sempre, a roupa se ajusta ao corpo na primeira prova, resultando assim, no desconforto e o tempo envolvido para fazer determinados ajustes. Desse modo, a problemática da pesquisa consiste em: Como desenvolver uma nova linha que apresente uma modelagem ergonômica ajustável para vestido de festa destinado para locação proporcionando conforto e funcionalidade ao vestir-se? Para atingir o objetivo geral, definem-se os objetivos específicos: a) pesquisar design de moda; b) estudar a moda relacionada à ergonomia e antropometria; c) identificar as principais necessidades do público-alvo; d)

17 17 desenvolver uma modelagem ergonômica ajustável para uma linha de vestidos de festa. 1.4 JUSTIFICATIVA Devido á praticidade da vida moderna, constantes mudanças no perfil da sociedade no geral, oportunizaram para o surgimento de novas características culturais, sociais e financeiras desta nova geração. Cada indivíduo procura diferenciar-se daquelas que lhe rodeiam das atitudes das demais. Desta forma, a moda desperta opiniões entre as pessoas, provocando uma expressão da personalidade de cada indivíduo para associação e identificação com o produto. Dillon (2012, p. 82) exalta esse pensamento afirmando que A moda cria meios de expressar o que somos, nossa identidade e personalidade, através do que vestimos. Assim, nos tornamos parte de um grupo social maior e da sociedade como um todo. Atualmente, a busca por roupas devido a sua utilidade de proteção ao cobrir a nudez não está muito evidente, como a procura de vestimentas para expressar a modernidade. Nos ambientes carregados de informações da mídia, como as grandes cidades, ser visto como alguém á frente ou a par dos novos estilos e atento aos acontecimentos atuais pode nos colocar em vantagem num mercado de trabalho cada vez mais competitivo. A roupa certa pode garantir o acesso ás pessoas certas e aos lugares certos. (Jones, 2005, p. 28). Neste contexto, Jones (2005, p. 28) afirma que Roupas novas podem ajudar as pessoas a se sentir mais confiantes; marcas caras ou familiares servem como símbolos de status e criam alianças tribais. Essa colocação aponta que em qualquer situação, o indivíduo pode estar a caráter da modernidade usando roupas de qualidade que valorizam o corpo e a autoestima. Existem muitos critérios estipulados pelos consumidores na escolha da confecção de uma peça única, pode-se considerar como a principal delas, o preço. Jones (2005, p. 29) vem reforçar que Para a maioria dos consumidores, o preço é o critério mais importante para a compra. Por mais que desejam uma peça, precisam comparar o valor nela percebido com o seu preço e com seus próprios orçamentos. Este fator mencionado, conduz o consumidor a seguir determinadas diretrizes que

18 18 possibilitam se encaixar com o seu estilo e personalidade para satisfazer as necessidades reais. O mercado de aluguel de roupas de festa é um setor com grande demanda, em virtude de sempre estar atualizada com novos modelos de vestidos devido ao crescimento na indústria das festas em geral, além de ser uma opção para os consumidores que possuem um orçamento limitado em relação ao poder aquisitivo. Conforme as informações do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no site [...] a roupa, embora seja um dos elementos mais importantes, compartilha com um conjunto de itens necessários para a produção do evento o orçamento disponível. Assim, frente a necessidade de compatibilização de um orçamento muitas vezes limitado [...] surgem as oportunidades para empresas de aluguel de trajes para casamentos e festas, que podem oferecer o tão sonhado vestido ou traje a preços mais acessíveis. O negócio de aluguel de trajes prospera a olhos vistos, ancorado no crescimento na indústria das festas de casamento e de formatura e na praticidade da vida moderna, que estimula o aluguel temporário de vestidos e trajes com qualidade, a um custo bem inferior. Esta colocação aponta que a partir do momento que existir uma necessidade, o consumidor evidentemente antes de comprar um vestido, vai comparar o valor de uma peça de alta-costura com o valor em alugar roupas de festa, devido ao orçamento limitado. Desse modo, o público opta em alugar vários tipos de modelos diferentes para cada ocasião, por um preço mais acessível. Estes modelos apresentam diferentes tipos de tamanhos, mas nem sempre, a roupa se ajusta ao corpo na primeira prova, resultando assim, no desconforto e o tempo envolvido para fazer determinados ajustes. Portanto, percebe-se a necessidade de desenvolver uma nova linha que apresente uma modelagem ergonômica ajustável para vestido de festa destinado para locação proporcionando conforto e funcionalidade ao vestir-se. 1.5 METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN E DE PESQUISA O estudo é classificado pela sua natureza aplicada a qual, de acordo com os conhecimentos adquiridos, os mesmos serão aplicados para a solução de um problema específico.

19 19 Esta pesquisa também é considerada como exploratória, pois em seus objetivos visam proporcionar familiaridade com o problema, de forma a construir hipóteses. Além de ser uma pesquisa qualitativa por analisar as informações coletadas para a melhor definição do tema abordado, busca-se por meio do desenvolvimento das possíveis gerações de alternativas do produto uma boa solução para o problema. Segundo Banks (2009, p. 8) Esse tipo de pesquisa visa a abordar o mundo lá fora e entender, descrever e, ás vezes, explicar os fenômenos sociais de dentro de diversas maneiras. Ainda Banks (2009, p. 9) faz um alerta sobre a importância do registro da pesquisa qualitativa afirmando que: Uma parte importante da pesquisa qualitativa está baseada em texto e na escrita, desde notas de campo e transcrições até descrições e interpretações, e, finalmente, á interpretação dos resultados e da pesquisa como um todo. Sendo assim, as questões relativas á transformação de situações sociais complexas (ou outros materiais, como imagens) em textos, ou seja, de transcrever e escrever em geral, preocupações centrais da pesquisa qualitativa. Como técnica de pesquisa será utilizada, a pesquisa bibliográfica, realizada por meios de materiais disponibilizados na internet, livros, artigos e revistas. Ainda realiza-se a análise de observação sobre os tipos de vestidos e tendência. Desta maneira, essas informações contribuirão para enriquecer o conteúdo sugerido para uma melhor interpretação dos assuntos visando no desenvolvimento do trabalho. 1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO Para facilitar a compreensão dos conteúdos citados, este trabalho será apresentado em capítulos, sendo eles: No capítulo 1, apresenta-se a introdução do que é proposto, seguido do tema escolhido, os objetivos, a justificativa e metodologia do projeto de pesquisa. Para construir argumentos, no capítulo 2, estão inseridas as bases do conhecimento, tratando-se pelo design, logo após design de moda, a moda relacionada á ergonomia e antropometria. O desenvolvimento do projeto de design inicia-se no capítulo 3, revelando o método utilizado de forma a solucionar os problemas.

20 20 Apresenta-se no capítulo 4, os resultados elaborados do projeto, assim como o mesmo finalizado. Entretanto, encontra-se as considerações finais que se refere de modo geral ao projeto concluído. 2. BASES DO CONHECIMENTO 2.1 DESIGN: ORIGEM, HISTÓRIA E ASPECTOS PROFISSIONAIS Desde o tempo dos ancestrais o design se fez presente, principalmente como ferramenta de ajuda para o desenvolvimento de utensílios que facilitaram a atividade de busca pela caça e pesca. Assim sendo, o autor Gomes Filho (2010, p. 21) diz que [...] o design é a ferramenta com a qual se pode contar para a melhoria do padrão de qualidade dos objetos em geral. E ainda, O design existe exatamente para possibilitar a concepção, a inovação, o desenvolvimento tecnológico e a elaboração de objetos [...] relativos à sua metodologia projetual. (GOMES FILHO, 2010, p. 21). Os diferentes tipos de conceitos sobre a definição do termo design pode gerar dúvidas, pois cada autor interpreta de acordo com uma concepção em um determinado tempo, assim cabe ao profissional interpretar da melhor maneira, sem distorcer o significado e essência da profissão. Desta forma, Denis (2008, p. 20) afirma que A maioria das definições concorda em que o design [...] trata-se portanto de uma atividade que gera projetos, no sentido objetivo de planos, esboços ou modelos. O trabalho gerado por esta atividade consiste em apresentar em forma de esboços a solução do problema específico. Conforme Löbach (2001, p. 16) O design é uma ideia, um projeto ou um plano para a solução de um problema determinado. O design consistiria então na corporificação desta ideia para, com a ajuda dos meios correspondentes, permitir a sua transmissão aos outros. Analisando as colocações dos autores, o design pode ser entendido como uma ferramenta que auxilia na criação de uma ideia projetada, desenhada e que se concretiza em projetos e produtos, sendo assim, apresentada como a melhor forma de solução de um problema. Löbach (2001, p. 17) acrescenta Ele começa pelo desenvolvimento de uma ideia, pode concretizar-se em uma fase de projeto e sua

21 21 finalidade seria a resolução dos problemas que resultam das necessidades humanas. Em razão disso, o design começa a se distinguir no processo industrial. Este marco histórico faz parte da Revolução Industrial e mostra que o design começou a ganhar forma por ser inserida na etapa específica da produção, e repassado para outro trabalhador finalizar o processo por meios mecânicos. De acordo com Bürdek (2006, p. 21) A interrupção da separação do trabalho, ou seja, a nova junção do projeto e produção condizia a um movimento de renovação das artes e ofícios. Esta renovação de inserção de meios mecânicos veio para facilitar a vida dos trabalhadores, além de acelerar o processo de produção. Inovação que pode ser notada na produção de impressos. Perante a situação de transformação inserindo o design no processo de desenvolvimento de novos produtos em série, enfatizou-se ainda mais a real necessidade de inserir o profissional designer nas atividades no campo industrial, promovendo mudanças no comportamento cultural, estrutural e econômico da sociedade. Como pontua Bürdek (2006, p. 277) O designer [...] é o responsável pelos aspectos configurativos e comunicativos dos produtos, e no que se atêm às questões da ergonomia, da produção, do cálculo ou semelhantes [...]. O profissional busca desenvolver produtos com criatividade para chamar atenção dos consumidores. Esses produtos são planejados diretamente para um público-alvo, com o objetivo de facilitar a vida do usuário, propondo satisfazer as suas necessidades reais. Moraes (1999, p. 115) reforça que o designer Antes de iniciar e desenvolver um produto, é necessário tecer críticas sobre o conceito do projeto proposto, refletir, questionar e repensar a necessidade real de uso e as verdadeiras chances do produto no mercado-alvo. Em conformidade Denis (2008, p. 22) acrescenta que: A transformação dessa figura de origens operárias em um profissional liberal, divorciado da experiência produtiva de uma indústria específica e habilitado a gerar projetos de maneira genérica, corresponde a um longo processo evolutivo que teve seu início na organização das primeiras escolas de design [...]. Com base na globalização, buscou-se unir a arte com a técnica nos setores de industrialização, fabricação e distribuição de produtos sofisticados, devido ao

22 22 perfil do consumidor da época. Essas especificações influenciaram no surgimento da principal escola na Alemanha conhecida como Bauhaus. Moraes (1999, p. 32) cita que Nesse quadro de pós-guerra e reconstrução da Alemanha, deu-se, em 1919, em Weimar, a fundação da Bauhaus. [...] A Bauhaus, entretanto, não era apenas a união de uma escola técnica artesanal com uma escola superior de arte. Nessa nova proposta de escola, existia [...] a necessidade de união do artista com a indústria [...]. (MORAES, 1999, pg. 32). Essa junção de dois ramos diferentes entusiasmavam as pessoas a serem melhores uma para as outras e com o meio em que vive, assim, um aprendia com ideia do outro, e a indústria do mesmo modo, materializava esse ensinamento em produtos com qualidade para os consumidores. A medida que os avanços da vida moderna tornavam-se mais notável, várias características marcantes da modernidade se destacaram, podendo ser entendidas pela descoberta do conforto, pelo uso da eletricidade na sua própria casa, assim, como de utensílios domésticos, a propagação dos automóveis e transatlânticos. Momento em que a indústria procura aperfeiçoar e mostrar ao mundo o que ela pode oferecer. (MORAES, 1999). Em vista disso: [...] As pessoas começavam a se deslocar de casa para o trabalho, viajando na companhia de estranhos em transportes, como o ônibus e o bonde, característicos da nova experiência urbana. O trabalho assalariado também colocava ao alcance de um público maior possibilidades até então restritas a pequenas elites [...]. (DENIS, 2008, p 46). Diante a este novo modelo de vida em que as pessoas convivem com diversas culturas, transitam por ruas e bairros inseguras, pelo fato, de ter muita movimentação dos funcionários que se deslocam do trabalho para a casa. Identificase a necessidade de comunicar as pessoas ou deixa-las informadas sobre o novo cenário da industrialização e do comércio em relação a novos produtos, lugares para o lazer e para se visitar como teatros, museus, parques, entre outros. Nesse sentido o design gráfico ganhou maior importância e destacou-se pela importante tarefa de transmitir as informações através da divulgação dos meios impressos com o intuito de receber uma resposta de forma positiva dessa nova modernidade. Denis (2008, p. 47) enfatiza que:

23 23 Diversos avanços de ordem tecnológica vieram juntar-se nessa época [...] possibilitando não somente a expansão de meios tradicionais, como livros e jornais, mas também [...] como o cartaz, a embalagem, o catálogo e a revista ilustrada. Em vista disso, esses meios impressos além de transmitir a mensagem ganharam uma nova expressão, devido ao uso de símbolos e sinais alfabéticos junto de formas, cores, tipografia etc. A informação informava e comunicava de forma clara e objetiva através do uso desses elementos criados pelo design gráfico. De acordo com Hollis (2001, p. 4) O design gráfico constitui uma espécie de linguagem, de gramática imprecisa e vocabulário em contínua expansão. Embora se tenha diferentes meios de relacionar a gramática com o vocabulário de um grupo ou de uma pessoa, a mensagem deve ser transmitida de forma coerente para que o público possa conseguir interpretar. O design não se limita apenas na projeção, envolve também uma gama de atividades que esta relacionada à maneira de se projetar. Por se tratar de uma atividade interdisciplinar, o design abrange questões de comercialização e venda de produtos por meio das necessidades do usuário. Atualmente, o comércio apresenta uma grande variedade de produtos para a comercialização. Um fator determinante para essa demanda são as empresas que investem em inovação, pois em um curto prazo, lançam ao mercado, um novo produto. Dessa forma, estimula outras empresas a acompanhar o mesmo ritmo de produção para demonstrar que esta atenta às novidades de mercado, e ao mesmo tempo, fornecer aos consumidores produtos da atualidade. O papel especial do design nesta conexão é o de visualizar os respectivos conceitos e ilustrar as estratégias de produtos, produzir imagens que se comuniquem de forma não verbal [...]. (BÜRDEK, 2006, p. 363). Consumir novos produtos ou um produto específico, muitas vezes, é pelo fato de existir uma real necessidade. Apesar de que, muitos indivíduos adquirem novos produtos pelo apelo estético, os mesmos, esperam que os produtos sejam de qualidade e que superam as expectativas, o design também Compreende mesmo os aspectos comerciais e de vendas necessários para a sobrevivência do produto no mercado, até a sua função social e sua aplicação junto às necessidades e expectativas dos usuários. (MORAES, 1999, p. 12). O design, portanto, tornou-se o diferencial competitivo do mercado. Consequentemente, os produtos para serem bem sucedidos precisam atender três

24 24 funções básicas. Santos (2000, p. 100, grifo do autor) explica que a Função de uso prático: diz respeito ao contato e utilização física do produto. Função de uso estético: diz respeito à parte formal do produto [...]. Função de uso simbólico: diz respeito às mensagens [...] representam símbolos [...]. Embora que um bom produto deve conter essas funções, cada usuário possui um perfil, e pode se identificar com o produto por possuir apenas uma dessas funções. O design por ser uma área interdisciplinar vai á busca de novos conhecimentos com o intuito de resgatar e fazer uso em todo o processo de desenvolvimento e criação de um produto. Envolve uma sucessão de etapas, que vai desde a pesquisa e desenvolvimento dos produtos, os meios de divulgação e comercialização até chegar ao consumidor final. Desse modo, O designer muitas vezes trabalha com uma equipe, atuando como diretor de arte, supervisionando a fotografia ou outros materiais ilustrativos encomendados. (HOLLIS, 2001, p. 2). O profissional designer projeta e materializa as ideias para serem divulgadas e vendidas aos consumidores. Todo processo que corresponde ao desenvolvimento de um novo produto, é planejado para eles, um ciclo de vida, ou seja, cada produto tem um tempo de vida útil, após isso, devem ser descartados em locais apropriados. Segundo o autor Denis (2008, p. 248): Cabe ao designer pensar cada vez mais em termos do ciclo de vida do objeto projetado, gerando soluções que otimizem três fatores: I uso de materiais não poluentes e de baixo consumo de energia; 2 eficiência de operação e facilidade de manutenção do produto; 3 potencial de reutilização e reciclagem após o descarte. Entretanto, o design como diferencial competitivo [...] cada vez mais aparecerá como um grande processo estratégico para as empresas, e o designer, por sua vez, como um grande estrategista. (MORAES, 1999, p. 154). Como planejamento estratégico, os produtos devem transmitir aos consumidores mensagens e sensações de bem estar, que podem duram, um dia ou por alguns momentos. No entanto, todo processo de criação, desenvolvimento, fabricação, distribuição, divulgação e venda dos produtos ou serviços necessita do profissional designer, por ser uma atividade recente e que se tornou destaque como um agente diferenciador entre as empresas, o profissional revela a capacidade e competência de entender qual é o problema, pesquisar as melhores alternativas, analisar aquelas

25 25 que se direcionam ao problema, gerar alternativas, escolher a melhor opção e apresentar como a solução desse problema. Diante deste processo, o design é o responsável por satisfazer as necessidades do público. Para isso, o produto além de ser funcional e esteticamente atraente deve transmitir emoções, desejos que precisa se tornar tangível. Dessa forma, agregar valor aos produtos pode ser o diferencial estratégico de marketing e vendas, sendo que, todo esse processo pode ser visto em outras áreas do design: design industrial; no design gráfico; design de moda; design de produto; design de interiores; entre outros. 2.2 DESIGN APLICADO NA MODA Uma das áreas do design com muito destaque na sociedade atual é o design de moda, uma vez que a moda desperta e inspira as pessoas, sendo hoje, símbolo de comunicação do indivíduo para com seu meio. Consegue-se absorver de uma sociedade os principais detalhes que diferenciam uma cultura das outras e pode-se dizer que a moda é inspirada pela moda histórica. Para Seivewright (2009, p. 14) Moda, em sua própria definição, refere-se ao gosto ou ao estilo popular atual [...]. Nota-se, desta forma, que a moda apresenta a personalidade dos indivíduos ao longo dos tempos. De acordo com Jones (2005, p. 24) Moda é uma forma especializada de ornamentação do corpo. Exploradores e viajantes foram os primeiros a documentar e a comentar os ornamentos corporais e os estilos de vestir que envolveram ao redor do mundo. Esses pesquisadores se surpreenderam com os diferentes tipos de culturas e do modo que uma pessoa ou um grupo vestiam-se, utilizando uma mistura de tecidos, estampas, cores, detalhes, além do método artesanal de confecção das roupas. As roupas por muito tempo tinham como objetivo principal cobrir a nudez do corpo como forma de proteção das áreas sensíveis. De acordo com o autor Jones (2005, p. 24) O meio ambiente é cheio de perigos, e o corpo precisa ser mantido numa temperatura média para garantir o conforto e a circulação sanguínea. Deste modo, as roupas deixam o seu contexto principal e revela outra identidade de expressão, as pessoas começam a usá-las para diferenciar um estilo do outro, como também, para reconhecer os níveis sociais de uma sociedade.

26 26 Por essa razão, o consumidor busca um grupo a qual se identifique e escolha peças de forma coerente do seu grupo, assim, o consumidor não só compra roupas pela a sua utilidade, mas pelo desejo de expressar a modernidade. Como afirma Jones (2005, p. 34) No decorrer da história, muitas peças e estilos adquiriram significados simbólicos e, assim, facilitaram a identificação de estranhos. De acordo com a linguagem da moda, informações são transmitidas por meio da roupa, do estilo e das características presentes em uma vestimenta, assim como a própria personalidade. Esses significados simbólicos criados pelo uso de roupas sempre foi notório nas culturas desenvolvidas para simbolizar profissões, estilos de vida, classe social, perante um determinado grupo ou uma sociedade. Conforme afirma Denis (2008, p. 65): Desde muito, as roupas são usadas para codificar posições sociais, no sentido de demarcar o pertencimento a um grupo [...] o vestuário passou a desempenhar uma função mais fluida, denotando mudanças de posição social a até anseios de expressão pessoal. No decorrer dessa trajetória, mudanças de comportamento, diferentes tipos de pensamento e formas de agir perante uma sociedade, ocasionaram o distanciamento do modelo que era imposto às pessoas, deixando livre a opção de escolha. Na medida em que as roupas da moda ficavam mais acessíveis ao público, estar bem vestido representava ser alguém superior ou atento aos novos estilos. Perante as informações expostas nos ambientes sobre moda, aos poucos o indivíduo cria o seu próprio perfil de consumo estabelecendo critérios a partir do momento que decide adquirir roupas novas. Esses critérios podem ser entendidos pelo preço, qualidade, caimento ou conforto. Conforme Jones (2005, p. 29) os critérios [...] alimentam nosso impulso para comprar e satisfazem nossas necessidades reais e subliminares. Diante deste contexto, encontra-se por diversos meios de comunicação como revistas, internet, mídia, entre outros, roupas que enfatizam o olhar devido ao destaque dos tecidos, das cores e pedrarias presentes nos vestuários. Esses meios divulgam as tendências de moda que estão em destaque utilizando modelos ou atrizes com o intuito de oferecer aos consumidores a ideia de estar sempre elegante de acordo com a modernidade. Para Jones (2005, p. 34), Compramos e usamos roupas em combinações que são concebidas, deliberada ou inconscientemente,

27 27 para transmitir às outras pessoas impressões falsas ou verdadeiras sobre nós mesmos. Essas impressões são características pessoais que podem ser reveladas ou ocultadas, por exemplo, a idade, o peso, status econômico. Assim, é notável que a vestimenta apresente para o usuário muito mais que um produto tangível, ela esta carregada de conceitos e significados que posicionam o ser perante o mundo. Devido ao crescimento da globalização da modernidade e no avanço das tecnologias, A indústria da moda teve de tornar-se mais flexível para responder às novas oportunidades de forma rápida e desenvolver novas ideias. (DILLON, 2012, p. 16). Com o surgimento de softwares e a utilização do computador para desenhar os modelos, o processo de produção em geral, tornou-se mais rápido, mesmo assim, a criação dessas peças de roupa não se limita apenas aos desenhos e a confecção, existe por trás desses modelos uma previsão de tendência que envolve uma série de etapas para o surgimento de uma nova coleção. Udale (2009, p. 122) relata dois tipos de previsão de tendência As tendências de longo prazo se voltam para tendências sociais, demografia, globais, para novas tecnologias e processos. [...] As tendências de curto prazo são mais afetadas por modas passageiras [...]. Em vista disso, a busca por informações para o processo criativo começa pela pesquisa que tem como objetivo investigar tudo o que envolve o mundo e esta na atualidade. Seivewright (2009, p. 14) aponta que A pesquisa caracteriza-se pela investigação e aprendizagem de algo novo ou do passado, podendo ser comparada, muitas vezes, ao começo de uma jornada exploratória. Essas informações podem ser encontradas por meio de leituras, observações, dentre outras. Sendo assim, Seivewright (2009, p. 14) diz que há dois tipos de pesquisa: O primeiro é a coleta de materiais tangíveis e práticos para a sua coleção, como tecidos, adornos e botões. O outro diz respeito á inspiração visual para a coleção, o que frequentemente ajuda na definição do tema, inspiração ou conceito, essencial para desenvolver uma identidade para o trabalho de criação [...]. De acordo com o material pesquisado, componentes importantes servem como inspiração e auxiliam no desenvolvimento de uma coleção. Udale (2009, p. 124) apresenta esses componentes pautados em níveis: O primeiro nível examina as tendências em cores; O segundo nível é o da textura e da fabricação, determinando os tecidos que serão importantes;

28 28 O terceiro nível envolve o interesse pela superfície do tecido, em outras palavras, a estampa e o tipo de ornamentação da estação, como ideias de estampas e motivos fortes e cores dominantes; O quarto e último nível é o da previsão de tendências de roupas, isto é, das roupas principais da estação e seus detalhes e silhuetas. Conforme os componentes citados pelo autor, cada profissional têm a sua maneira de estipular a sequência que as informações devem ser coletadas e analisadas, esses elementos são essenciais para a construção de uma coleção. Com base nas informações e tendências os profissionais desenvolvem as peças, assim a forma, estrutura e a modelagem de uma roupa definem se existe uma boa sustentação em sua estrutura a partir dos elementos presentes no modelo. Os detalhes são muitas vezes, o atrativo de venda da roupa e podem estar por toda a peça ou, em apenas, um local. Outro elemento essencial é a cor, pois oferece uma variedade de tonalidades para a inspiração. A textura também é um componente que mostra as características da superfície das roupas assim como diferentes tipos de acabamentos. Assim sendo, conhecer e aprender sobre a história do vestuário pode auxiliar na inspiração para novos trajes. Encontra-se características de costumes, cores, estampas, tecidos ao observar as influências históricas da cultura do próprio país ou de outros lugares. Por conseguinte, têm-se a geração de alternativas para a nova coleção. Seivewright (2009, p. 84) diz que Em geral, um caderno de esboços é o lugar em que você pode reunir e processar todas as informações coletadas, tornando-se, assim, um espaço muito pessoal para trabalhar ideias. O caderno de esboço pode ser considerado especial, visto que ajuda na ilustração de uma nova coleção e pode conter, na página ao lado, imagens ou fotografias para inspiração. Outra forma para desenhar as roupas é por meio de croquis, ou seja, desenho estilizado que de acordo com Jones (2005, p. 93) O principal mérito dessas tentativas é deixar claro o visual ou clima da roupa com o desenho mais econômico e elegante possível. Com base nas duas técnicas citadas pelos os autores, esboços e croquis, ajudam no desenvolvimento visual das peças e ilustram os elementos do design, sendo eles: a silhueta, a linha e a textura. De acordo com Seivewright (2009, p. 123) Silhueta simplesmente significa o contorno ou forma que é delineada em volta do corpo por uma peça de vestuário. É

29 29 parte principal de uma peça, pois todas as atenções são voltadas a ela, antes mesmo que outros detalhes. A linha de uma roupa geralmente está relacionada ao seu corte e à localização de costuras e pences. Esses elementos podem criar efeitos visualmente interessantes, como alongar o corpo ou acinturá-lo. (SEIVEWRIGHT, 2009, p. 125). A linha valoriza o corpo do usuário, e ajuda a disfarçar também, o excesso de gordura nos quadris, pernas. Textura refere-se às características da superfície dos objetos e apela ao nosso sentido do tato. (SEIVEWRIGHT, 2009, p. 24). Muitos elementos bem dispostos podem transformar uma peça e torna-la visualmente interessante. Uma forma de visualizar e materializar as ilustrações, de forma real, é pelo processo de modelagem. Duburg e Tol (2012, p. 9) define que O termo francês moulage vem de moule, molde, e originalmente significa dar forma a um objeto, moldar algo. Moulage significa, portanto, modelagem. Dentre as formas de modelagem para representar as ilustrações, encontra-se a modelagem plana. A modelagem plana contém o molde em proporções e mostra as linhas horizontais do busto, quadril e da cintura com as devidas marcações para a junção do tecido. Outra maneira de obter um bom resultado é pela modelagem bidimensional que consiste na representação das texturas dos materiais utilizados. Através de um molde bidimensional que se consegue compreender o procedimento para criar forma e caimento no modelo tridimensional. A modelagem tridimensional é a técnica mais utilizada na indústria da confecção, pois o tecido é modelado sobre o manequim que apresenta as dimensões do corpo humano. Como explica Grave (2010, p. 7): A Modelagem Tridimensional aplicada à confecção de peças de vestuário consiste em um trabalho de modelagem totalmente artesanal, no qual o profissional modela sobre um boneco, levando em consideração as dimensões antropométricas do usuário correspondentes ao corpo a que a peça se destina. Finalizado esse processo, a indústria confecciona essas peças da nova coleção e disponibiliza para o mercado de moda que é dividida em setores e, para cada uma delas se tem um tipo de design e de preço. O mercado de moda esta segmento por três gêneros: moda feminina, moda masculina e moda infantil. A moda nesses setores cada pouco muda, sendo que, uns mais rápidos que os outros e são os grandes agentes que movimentam a indústria da moda.

30 30 Sendo assim Seivewright (2009, p. 134) diz que Basicamente, há dois macrossegmentos para o design e a produção de roupas: alta-costura e prêt-àporter (termo francês que significa pronto para usar ). Por serem produções diferentes, as coleções são apresentadas no mínimo, duas vezes ao ano, com edição limitada e, por isso, possuem um preço elevado. No entanto, lojas de aluguel de roupas também é outro segmento de mercado que oferece diversos modelos de trajes e de vestidos sociais de qualidade por preços mais acessíveis, deixando o consumidor livre para escolher qualquer peça para desfrutar momentos inesquecíveis. Contudo, Jones (2005, p. 59) enfatiza Qualquer que seja o setor de mercado ou a categoria da roupa, é essencial que o estilista e o modelista trabalhem juntos dentro das possibilidades de confecção que lhes são oferecidas. Para que, da melhor forma possível, as roupas agradem, e ao mesmo tempo, valorizem o corpo do consumidor, devido a uma boa modelagem. 2.3 APLICAÇÃO DA ERGONOMIA: CONCEITOS BÁSICOS A ergonomia pode ser entendida como um estudo que visa proteger as pessoas no trabalho devido ao manuseio de máquinas, ferramentas, equipamentos, além de melhorar a saúde, a segurança e os acidentes. Resumidamente, pode-se dizer que a ergonomia é uma ciência aplicada ao projeto de máquinas, equipamentos, sistemas e tarefas, com o objetivo de melhorar a segurança, saúde, conforto e eficiência no trabalho. (DUL; WEERDMEESTER, 2004, p. 1). O termo ergonomia apresenta várias definições. Para Iida e Guimarães (2016, p. 2, grifo do autor) A ergonomia É o estudo da adaptação do trabalho ao ser humano [...] abrangendo não apenas os trabalhos executados com máquinas e equipamentos, mas também todas as situações [...] entre o ser humano e uma atividade produtiva [...]. A ergonomia esta relacionada à segurança do ser humano no local de trabalho. Já Falzon (2007, p. 3) diz que A ergonomia é apresentada [...] como prática de transformação (adaptação, concepção) das situações e dos dispositivos. De acordo com as colocações dos autores, a ergonomia esta inserida em todas as etapas do trabalho, uma vez que, começa desde o planejamento, manejo de maquinários, e após a finalização desse trabalho, sendo que, cada atividade

31 31 realizada passa por uma avaliação. Desta forma, interagir com um novo objeto exige uma adaptação, ou seja, primeiramente compreender sobre a utilização e o seu funcionamento. Em seguida, fazer uso de maneira correta. Gomes Filho (2010, p. 17) enfatiza dizendo [...] a ergonomia nasceu informalmente a partir do momento em que o homem primitivo construiu seus primeiros objetos para garantir sua sobrevivência [...] fazendo uso apenas da sua intuição criativa e bom senso. A ergonomia tem como objetivo analisar o entorno do homem e coletar características que ajudam no planejamento e execução de tarefas, pretendendo proteger, em geral, a vida do trabalhador. Assim, a ergonomia parte do conhecimento do ser humano para fazer o projeto do trabalho, adaptando-o às suas capacidades e limitações. (IIDA; GUIMARÃES, 2016, p. 2). Este planejamento cria possibilidades para que outras pessoas consigam executar da melhor forma, proporcionando, segurança, conforto aos trabalhadores reduzindo os riscos de acidentes, estresse no ambiente de trabalho. Constata-se, assim, que A ergonomia difere de outras áreas do conhecimento pelo seu carácter interdisciplinar e pela sua natureza aplicada. (DUL; WEERDMEESTER, 2004, p. 2). Sendo assim, a ergonomia utiliza os conhecimentos abordados das outras áreas, aprimora para facilitar a abordagem e aplica esses conhecimentos nos locais de trabalho, em produtos, na confecção de roupas, calçados etc. Considerando atingir de forma contingente às necessidades com produtos de qualidade para os usuários. A ergonomia [...] faz uso de diversas áreas do conhecimento, como, por exemplo, da Organização do Trabalho, da Medicina, Fisiologia e Psicologia do Trabalho, da Psicologia Cognitiva; da Psicologia da Percepção Visual; da Sociologia; da Antropologia e Antropometria; da Teoria da Informação; das Engenharias (de Produção, Industrial, de Segurança, de Sistemas e outras); da Arquitetura e Urbanismo; do Design [...]. (GOMES FILHO, 2010, p. 18). Neste sentido, o mesmo acontece no processo de produção do objeto vários fatores ergonômicos são predominantes e devem ser levados em consideração pelo designer ao iniciar qualquer projeto. Segundo Gomes Filho (2010, p ): Tarefa Tarefa é um conjunto de ações humanas que torna possível um sistema atingir um objetivo. Em resumo, é o que faz funcionar o sistema para se atingir um resultado pretendido. O mesmo acontece na moda, utiliza-se roupas específicas para determinadas ocasiões.

32 32 Segurança [...] Utilização segura e confiável dos objetos em relação às suas características funcionais, operacionais, perceptivas, de montagem, de fixação, [...] que possam envolver o usuário ou grupo de usuários. Na moda, a segurança esta na abertura e fechamento das peças, na modelagem (roupa firme ao corpo), no tamanho da peça (não sobrar no corpo). Conforto [...] É uma condição de comodidade e bem-estar. Conceitua-se, por outro lado, como a sensação de bem-estar, comodidade e segurança percebida pelo usuário nos níveis físico e sensorial. Na moda este requisito é essencial, visto que a roupa está em contato direto com o corpo, assim, este requisito contempla desde a modelagem até a escolha dos tecidos e outros aviamentos. Estereótipo popular [...] práticas de uso consagradas, ou seja, com o movimento esperado pela maioria das pessoas, no tocante à operação de dispositivos de manejo e controle, leitura etc. Na moda, pode-se dizer que faz parte do estereótipo popular algumas vestimentas que são específicas para determinados momentos, por exemplo, faz parte do estereótipo popular ocidental as noivas casarem de branco. Postura [...] Organização dos segmentos corporais no espaço. [...] A postura submete-se às características anatômicas e fisiológicas do corpo humano [...] obedecendo às leis da Física e da Biomecânica. Na moda, a postura corporal é outro elemento essencial, pois a modelagem da roupa esta direcionada no formato do corpo. Materiais A escolha do tipo e natureza dos materiais deve levar em conta, sobretudo, a adequação das características de uso, funcionais, operacionais, técnicas, tecnológicas, econômicas, perceptivas e estético-formais do objeto. Na moda, os materiais escolhidos precisam estar de acordo com os materiais que mais se adequa ao modelo, desde o tecido, aviamento, linha. Esses fatores são importantes para a criação e fabricação de um objeto e serve de base para projetar da melhor forma possível, que fique adequado, seguro, confortável com pequenas probabilidades de erros quando o usuário for executar ou desenvolver uma tarefa. Falzon (2007, p. 282) propunha que [...] Uma característica essencial de toda intervenção ergonômica é que ela não se contenta em produzir um

33 33 conhecimento sobre as situações de trabalho: ela visa a ação [...]. Essa ação pode ser percebida também, nas aplicações que a ergonomia busca investir e contribuir para que haja melhor desenvolvimento e rendimento no trabalho e dos trabalhadores. Por esse motivo, a ergonomia, cada vez mais, realiza pesquisas para aperfeiçoar os conhecimentos e materializá-los com ajuda da tecnologia para resolver os problemas enfrentados na agricultura, mineração e construção civil devido ao trabalho árduo, perigoso e contínuo dos trabalhadores. Ainda no setor industrial, a ergonomia esta presente no design de moda para facilitar o desenvolvimento de peças de acordo com as características ergonômicas visando adequação das características dos usuários Ergonomia aplicada no design de moda A ergonomia aplicada no design de moda contempla o conforto e a funcionalidade para a produção e desenvolvimento das peças de vestuário. A importância da ergonomia [...] Vai resistir, principalmente, nos padrões de qualidade técnica de moldes e na adequação dos materiais mais apropriados para a confecção desses trajes [...]. (GOMES FILHO, 2010, p. 107). A produção de vestuário é responsável pela confecção de roupas para diferentes públicos-alvo, cada perfil se diferencia dos demais pelas características presentes nesses determinados grupos. Essas características são identificadas na população feminina e masculina e podem ser entendidas pelo biotipo, faixa etária e dimensões antropométricas dos indivíduos, sendo que, o tecido também influencia, pois precisam ser resistentes e de acordo com cada profissão. Com base nisso, Antropometricamente os indivíduos são classificados em três biótipos básicos que, por sua vez, sofrem influências determinadas por etnia, sexo, idade e hábitos alimentares, entre outros fatores [...]. (GOMES FILHO, 2010, p. 36). Os três biótipos representam o formato do corpo feminino e masculino que possuem tamanhos e posturas diferentes em relação aos membros do corpo humano. Esses três biótipos podem ser entendidos por:

34 34 Ectomorfo Tipo físico de formas alongadas. Tem corpo e membros longos e finos, com um mínimo de gorduras e músculos. Os ombros são mais largos, mas caídos. O pescoço é fino e comprido, o rosto é magro, queixo recuado e testa e abdômen estreito e fino. Mesomorfo Tipo físico musculoso, de formas angulosas. Apresenta cabeça cúbica, maciça, ombros e peitos largos e abdômen pequeno. Os membros são musculosos e fortes. Possui pouca gordura subcutânea. Endomorfo Tipo físico de formas arredondadas e macias, com grandes depósitos de gordura. [...] O tórax parece ser relativamente pequeno, mas o abdômen é grande e cheio. Braços e pernas são curtos e flácidos. Os ombros e a cabeça são arredondados. Os ossos são pequenos [...]. (IIDA; GUIMARÃES, 2016, p. 191, grifo do autor). Os três biótipos mostra características diferentes, sendo que, muitas pessoas contêm características dos três biótipos juntas. De acordo com Iida e Guimarães (2016, p. 191) Naturalmente, a maioria das pessoas não pertence rigorosamente a nenhum desses biótipos e misturam as características, podendo ser mesoformoendofórmica, ectomorfo-mesofórmica, e assim por diante. Dessa maneira, homens e mulheres apresentam medidas antropométricas diferentes, sendo a classificação estabelecida de forma generalista. A faixa etária da população [...] associados aos diferenciados biótipos, a idade influencia as ações, as percepções e os diversos atributos de força, habilidade, sensibilidade, precisão, treinamento, experiência etc. [...]. (GOMES FILHO, 2010, p. 37). Cada usuário faz parte de um grupo que possui características marcantes, cada pessoa pertencente a este grupo consegue usar o mesmo tamanho de roupa, assim a indústria tem um controle maior para quem devem ser confeccionadas as peças e quais são as medidas desse público. Como afirma Duarte (2015, p. 103) O modelista industrial segue uma tabela de medidas padronizadas que variam de acordo com cada tipo de indústria e com o público alvo. Contudo, a ergonomia esta relacionada com as medidas do corpo humano. Essas medidas precisam ser exatas, pois a indústria de moda utiliza a tabela de medidas antropométricas para a produção de vestuário. Cada roupa possui um determinado tamanho que se refere às proporções do corpo humano, nas lojas pode-se identificar por p, m, g ou pelo tamanho referente, 34-36, por exemplo. Em muitos casos, as pessoas precisam fazer ajustes nas roupas, pelo fato, de haver uma diversidade de medidas, e ás vezes, nem todos os corpos estão proporcionais com a tabela de medida antropométrica. Para solucionar este problema Duarte e Saggese (2014, p. 27) dizem que As tabelas são referências

35 35 para a construção de todas as bases. No caso de se querer executar uma peça para uma pessoa cujas medidas não se encaixam nas tabelas, é possível substituí-las pelas medidas pessoais. Da mesma forma, na indústria de moda, todo processo produtivo das coleções são focadas diretamente para cada tipo de gênero, e ao mesmo tempo, a indústria esta atenta ás mudanças de comportamento diante as formas e hábitos de se alimentar e de se relacionar com o mundo exterior. Toda essa relevância, esta presente nos vestuários, que cada vez mais, são aprimorados para estar de acordo com as medidas antropométricas e as características do perfil de cada indivíduo, proporcionando conforto, elegância e sutileza.

36 36 3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE DESIGN 3.1 METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN Neste estudo, será utilizada a metodologia proposta por Bruno Munari, apresentada em seu livro Das Coisas nascem Coisas (2015). O método feito por ele incentiva outros designers da área a utilizar a metodologia para desenvolver e projetar novos produtos capazes de resolver as necessidades globais. A metodologia ajuda no direcionamento do projeto e desenvolvimento do mesmo até a materialização final do produto. Essa metodologia é composta por doze etapas, sendo que, qualquer etapa corresponde a um tipo de informação coletada por meio dos diferentes tipos de pesquisa que será abordada no decorrer do projeto. Desta forma, seguir um método é muito importante para que cada objetivo definido possa se adequar a um tipo de problema que será resolvido pelas informações adquiridas, e ao mesmo tempo, contribuir para agregar valor ao trabalho. Assim, consegue-se estender uma etapa após a outra de forma a condizer com o tema sugerido e defender o resultado final. Desse modo, O método de projeto, para o designer, não é absoluto nem definitivo; pode ser modificado caso ele encontre outros valores objetivos que melhorem o processo. (MUNARI, 2015, p. 11). Em conformidade com o autor, todo projetista escolhe uma metodologia para seguir adiante da sua pesquisa e a escolha é pautada pela aquela que se ajusta melhor com seu trabalho, assim as etapas se tornam mais fáceis de resolver durante o percurso. A seguir, apresenta-se o fluxograma com as etapas baseadas na metodologia apresentada pelo autor.

37 37 Fluxograma 1: Metodologia Baseada Nas Etapas De Bruno Munari (2015) Fonte: Adaptado de Munari (2015) De acordo com Munari (2015) a metodologia de projeto amplifica-se em doze etapas e tem como ponto de partida o Problema (P), nele se concretiza um caminho em direção á necessidade. Seguidamente, a Definição do Problema (DP), que tem como objetivo definir o que será projetado e sugere para esta nova ideia, um procedimento sem exceder os limites para se chegar á solução desse problema. Para se entender da melhor forma sobre o processo descrito do problema, na etapa Componentes do Problema (CP), separasse os componentes que interferem no desenvolvimento do projeto para facilitar a pesquisa de coleta de dados. A Coleta de Dados (CD) é a etapa responsável por todas as informações obtidas através dos componentes definidos, assim como, tendências de vestidos, variedades de tecidos, medidas antropométricas, corte e modelagem e técnicas de costura. Após coletar os dados, é necessário fazer a Análise dos Dados (AD), para identificar o que mais se ajusta e intervém no desenvolvimento e de que maneira pode ser utilizado, além de verificar os pontos positivos e negativos dessas informações, prosseguindo com possíveis falhas ou sugestões do que não se deve fazer. Concluída essa fase percursora, o autor ingressa a etapa da Criatividade (C) que possibilita analisar o conteúdo coletado e por em prática mantendo-se nos

38 38 limites do problema, ideias esboçadas em croquis com a intenção de representar os elementos da moda que auxiliam na criação e desenvolvimento de uma modelagem ajustável. Desse modo, permite-se realizar alterações, isto é, pegar um elemento presente numa ideia e aplicá-lo em outra, por se ajustar melhor. Essas mudanças efetuadas nos modelos podem ser as possíveis soluções concretas do problema. Para que o produto cumpra os objetivos, o designer deve ainda escolher e utilizar equipamentos, materiais apropriadas para a produção e materialização do produto, na operação de Materiais Tecnologia (MT). Dando importância aos materiais e tecnologias, o seguinte passo é o de Experimentação (E), que permite pegar os componentes do vestuário e testar nos equipamentos e tecnologias escolhidas, de forma diferente da única finalidade, para detectar falhas ou prováveis erros, permitindo que se encontrem outras maneiras de solucionar o problema. Concretizado esta parte de experimentação, inicia-se a construção de Modelo (M), que visa o desenvolvimento e a materialização do produto final. Assim a etapa de Verificação (V), tem como intenção certificar-se que os modelos atingiram os objetivos propostos e resolveram o problema. Após, começa o Desenho de Construção (DC) que precisa conter todas as informações sobre os produtos para sua a confecção. Contudo, apresenta-se a Solução (S) definitiva do problema. Todavia, Munari (2015, p. 54) destaca que Se houver porém alguém capaz de demonstrar, objetivamente, que é melhor alterar a ordem de algumas operações, o designer deverá estar sempre pronto a modificar seu pensamento diante da evidência objetiva. O autor prioriza que o profissional pode alterar algumas etapas a partir do momento que ele achar evidencias objetivas. 3.2 PROJETO DE DESIGN Problema Desenvolver uma modelagem ergonômica ajustável para uma linha de vestidos de festa

39 Definição do Problema Desenvolver uma modelagem ergonômica ajustável para uma linha de vestidos de festa para locação Componentes do Problema Definiram-se alguns componentes essenciais para facilitar a pesquisa de coleta de dados, que se subdividem em: Mercado de moda festa para aluguel; Nicho de mercado: perfil do público-alvo; Mix de produtos; Análise de mercado: tendências verão 2017; Medidas antropométricas como agente precursor no corte e modelagem de vestuário Coleta de Dados Mercado de moda festa para aluguel De acordo com o Vestuário Relatório de Inteligência do SEBRAE 2014, o mercado de moda festa, comparado aos outros setores, destaca-se pelo seu crescimento vertiginoso. Este crescimento acelerado e contínuo pode ser elencado por alguns fatores primordiais que mantém o ritmo de produção da indústria têxtil, motivando as empresas a investir em inovação, tecnologia e material de qualidade para a produção das peças. O primeiro fator pode ser entendido, pela posição da mulher na sociedade, no momento atual, a mulher conquistou o seu espaço no mercado de trabalho ocupando mais cargos em comparação com os homens. Esta posição a frente dos negócios exige que a mulher tenha um maior cuidado com a sua aparência e seu modo de se vestir para o trabalho e outras ocasiões. Os eventos sociais, é outro fator que influencia no crescimento do mercado de moda, pois, as pessoas convidadas para comparecer nestas ocasiões precisam estar bem vestidas mantendo um certo equilíbrio com a decoração, os principais

40 40 homenageados e o horário que acontecerá a festa, usando vestimentas mais simples e ou sofisticadas. Segundo informações de Mercado do SABRAE no site atualmente existe uma grande variedade de eventos como formaturas, casamentos e aniversários. Com essa demanda, as lojas de aluguel divulgam seus modelos de vestidos sociais pela comunicação da mídia com o objetivo de atrair as mulheres para conhecer o ambiente preparado para elas e, ao mesmo tempo, experimentar os vestidos curtos, longos, brilhantes ou simples, repletos de detalhes. Os modelos de vestidos sociais são fabricados pelas indústrias da moda e disponibilizados por meio dos fornecedores por um preço baixo para as lojas de aluguel que expõem em suas vitrines. Cada modelo pertence a uma numeração específica, sendo que, ás vezes, não veste conforme o esperado, tendo de ser feito ajustes para favorecer e modelar o corpo. A Figura 1 Vestidos Similares, mostra a beleza dos modelos de vestidos de festa e seus detalhes que atraem o público feminino. Figura 1: Vestidos Similares Ao analisar os modelos, percebe-se que muitos detalhes em bordados e aplicações realçam os vestidos pela forma de como estão organizados, além da

41 41 modelagem que valoriza e destaca a cintura, decotes mais fechados, tecidos com caimento em cetim, paetê em cores suaves. Antes da confecção dos vestidos de festa é sempre preciso analisar o modelo e observar seus detalhes para facilitar a escolha dos materiais mais apropriados para o vestido. A coleta de matérias para o estudo na etapa de Materiais e Tecnologia (MT) inicia-se a partir de agora, visto que se consegue entender de forma mais compreensiva, coletar todos os matérias e analisá-los antes para gerar as alternativas na etapa de Criatividade (C) utilizando alguns matérias selecionados, os quais mais se aproximaram com solução do produto. Desta forma, os aspectos e os efeitos esperados nos modelos vão depender do tipo de material que será utilizado para a confecção. Apresentam-se, a seguir, uma variedade de aviamentos para os acabamentos que são indispensáveis para finalização da peça, mas deixam a peça pronta para uso. Figura 2: Aviamentos Os aviamentos conhecidos como matérias de acabamento, ganharam destaque por criar uma identidade ao vestuário, pela forma de serem colocados nas peças, seus detalhes junto aos materiais realçam a vestimenta. Dentre eles,

42 42 podemos citar: Linha, zíper invisível ou comum, colchetes de ganchos, botões, botão de pressão, elástico, velcron, fivelas, argolas, entretela para afirmar, barbatanas para a sustentação. Por conseguinte, procuram-se maneiras de incrementar beleza no modelo fazendo uso de aviamentos decorativos que ajudam a agregar valor á peça, pois são itens dispensados para a finalização da mesma. Existem dos mais variados tipos, como mostra a Figura 3. Figura 3: Aviamentos Decorativos A Figura 3 exibe vários modelos de aviamentos decorativos podendo ser entendidos por: Franjas, paetês, passamanarias, regulador, manta de strass, fitas, cinto bordado, rendinhas, cordões, pedrarias, flores, aplicações de renda ou outros materiais. Esses modelos de aviamentos decorativos deixam os vestidos mais aprimorados para qualquer ocasião social. Cada acessório serve para adorna um tipo de vestido, perante os materiais utilizados para a criação, o tecido é o principalmente deles, pois deve transpor a vestimenta harmonia com os acessórios.

43 43 Para aprimorar as ideias, buscaram-se também, maneiras de prender o tecido em uma única peça com a intenção de ajudar na etapa de Criatividade (C), no desenvolvimento dos esboços de uma modelagem ergonômica ajustável, de acordo com a Figura 4. Figura 4: Formas de Prender Com base na Figura 04, a vestimenta canga permite facilmente prender o tecido de várias maneiras para fazer uso da mesma peça para outros lugares, além de demonstrar que algumas colocações do tecido preservam a cintura definida e favorecem o busto, permitem ainda, disfarçar as sobras de gorduras na barriga e quadris. Demonstra-se dessa forma, que não se encontra formas de prender ou ajustar um vestido com apenas os aviamentos que completam o vestuário, sendo preciso pesquisar outras peças para observação.

44 Nicho de mercado: perfil do público-alvo Esse projeto destina-se para o público feminino de 20 a 50 anos de idade, que se caracteriza por mulheres maduras e elegantes que prezam por vestidos deslumbrantes que modelam a silhueta com o propósito de valorizar o corpo. Conforme o site istoe.com.br O novo retrato da sociedade brasileira 2016, mostra que as mulheres alcançaram patamares já mais pensados antes, sendo que, elas são a grande maioria dos estudantes das universidades e nos locais de trabalho. Ocupam cargos importantes do governo executando diferentes tarefas como líderes nos mais altos padrões da sociedade cuidando da administração das empresas diversificadas pelo mundo. Diferente de alguns anos atrás, as mulheres saiam de suas casas para morar em um novo lar com seu esposo para formar uma família e tendo apenas como seus objetivos cuidar dos filhos e do lar. Á medida que os direitos foram conquistados aos poucos, mudanças no perfil da mulher se consolidaram junto ao estilo de vida e a proposta de consumo. Com base na revista istoe as mulheres estão presentes na classe trabalhadora e visam investir na carreira profissional para buscar independência pessoal e reconhecimento profissional. Muitas delas, são independentes possuem o próprio carro a própria casa, são desimpedidas para novas aventuras. Pensam em constituir uma família mais tarde, pois querem realizar novos projetos e experiências de vida. Sendo a maioria, ainda as mulheres ajudam a movimentar a economia do país, pelo fato, de consumirem em grande quantidade roupa, cosmético e comida produtos que realmente atendem as necessidades reais e que valorizem a sua autoestima e os cuidados de beleza com o corpo, transmitindo sensações de bemestar. Conforme as alterações de estilo de vida do público feminino encontram-se também no mesmo gênero, diferenças notáveis entre as mulheres, podendo ser percebidas pela formação cultural e criação familiar, algumas mulheres são mais tradicionais, outras mais conservadoras, com diferenças nas características físicas e estéticas, como mostra a Figura 5.

45 45 Figura 5: Público-alvo Percebem-se claramente pela figura de público-alvo, mulheres que possuem características físicas diferentes, além da diferença de idade entre elas, buscam as mesmas intenções de vida, os devidos cuidados com o corpo e a saúde para estarem esbeltas vestindo charmosos e finos vestidos de qualidade para ocasiões especiais ou apenas para o trabalho. A maioria independente financeiramente fazem as suas próprias escolhas sobre os problemas e do próprio destino Mix de produtos Para se entender melhor o que deve ser desenvolvido a partir das necessidades encontradas do público escolhido, criou-se um mix de produtos cujo objetivo é determinar de forma ordenada quantas peças de cada modelo de vestido serão fabricadas. De acordo com Balem (2009, p. 38) a estrutura da coleção deve ser organizada de modo a permitir que as ações se realizem, para isso é necessário planejamento de coleção. Dessa forma, o mix de produtos refere-se à linha de

46 46 vestidos longos e respectivamente apresenta a família de produtos que é composta por modelos: alça, transpassado, tomara que caia, manga curta e meia manga. O desenvolvimento do mix classifica-se em real, por conta do nível de complexidade médio que abrange duas técnicas de design em uma mesma peça e o outro especializado, isto é, uma peça que exige ser mais elaborada, tendo presente três ou mais técnicas no modelo, mantendo um cuidado maior nos detalhes e acabamentos para valorizar a vestimenta. Tabela 1: Mix de Produtos Linha de Família de Quantidade Variação Variação Total Produtos Produto de Modelo Real Especializado Vestidos Alça Manga curta Meia manga Tomara que caia Transpassado Fonte: A autora (2106) Os vestidos na família de produto foram escolhidos para o desenvolvimento da modelagem ajustável por serem os vestidos mais procurados nas lojas de aluguel para ocasiões sociais, casamentos, formaturas, dentre outros. Cada modelo de vestido apresentará duas variação real e duas variação especializado utilizando a aplicação de flor bordada, ou seja, quatro formas de aplicação por modelo, somando no final um total de vinte técnicas diferentes de aplicação Análise de mercado: tendências verão 2017 As indústrias, cada vez mais, investem em pesquisas e tecnologias para aprimorar os meios de criação e confecção do vestuário. Designers deslocam-se para vários lugares do mundo para investigar como outras culturas se comportam perante a atualidade, como se relacionam, seus costumes, hábitos, suas culturas, estilos dentre outros mais.

47 47 A previsão de tendência é um processo contínuo que envolve várias fases dentro de um ciclo, até chegar aos consumidores, como mostra a Figura 6. Figura 6: Ciclo Tendência Fonte: Princípios de gestão de negócios de moda (2012) A indústria da moda sempre esta em constante evolução e a tendência é a etapa mais importante dentro desse processo. Depois de feita a pesquisa, é revista e analisada, para determinar o tema e os componentes da nova estação. Dessa forma, a tendência é revelada de forma criativa e chamativa para a população por diferentes meios de comunicação e divulgação com o intuito de despertar as pessoas para estarem atentas ás novidades da estação. Pode-se perceber que a tendência esta exposta nas peças de vestuário, nos looks, nos estilos, e até mesmo em acessórios, que no geral, podem ser vistos nos desfiles de passarela que são especialmente montados aos espectadores da moda para apreciarem as criações realizadas pelos designers e suas marcas mais conhecidas e famosas do mundo clássico. As novidades em estilos da tendência para o verão 2017, inspiradas nas quatro semanas da moda que acontecem em: Nova York, Londres, Milão, Paris vêm

48 48 para encantar os espectadores e apreciadores da moda, conforme mostra a Figura 7 a seguir. Figura 7: Estilos 2017 Fonte: Esses novos estilos de acordo com Chaplin 2016 no site referem-se ao uso minimalista, a tendência verão 2017 aprecia o estilo limpo deixando a silhueta bem ampla, roupas puras, leves, retas e soltas com muita transparência e conforto, ainda nessa ideia o estilo lazer moderno exibe peças com cores descontraídas. Essa descontração envolve mistura excêntricas por misturar texturas, estampas, cores, babados nos looks de forma harmônica. Neste embalo o estilo rato de praia ou safári combina com a vibração dos litorais e o verão o mesmo acontece com o estilo sabores tropicais onde o Brasil e Cuba são as maiores inspirações. A cartela para o verão exibe o branco, preto, prata, cinza, creme, vermelho, amarelo, hortelã, azul marinho, laranja, rosa salmão, tons terrosos, verdes militares, coco, areia, manga e ouro, juntamente com listras retas e irregulares, conchas, inspiração náutica, print de paisagem, flores, folhagem e bordados.

49 49 Os estilos utilizam e mostram as artes em tecidos de algodão, malha, crepe de seda, organza, metálicos, seda, renda, jacquard, corda, macramês, fibras naturais em denim índigo e linho. Em conformidade com os novos estilos das tendências 2017, para este projeto optou-se aprofundar nas tendências demonstradas na semana de moda de Milão por Roberto Cavalli¹ (2016), visto que apresenta uma gama de elementos presentes nos modelos, as quais serão aplicadas no mix de produto para o desenvolvimento de uma modelagem ergonômica na etapa de Criatividade (C) nas gerações de alternativas feitas em esboços. Os detalhes e os elementos que compõe os modelos desfilados na passarela de Milão com as tendências verão 2017 por Roberto Cavalli (2016), podem ser vistos na Figura 8. Figura 8: Tendência Verão 2017 Fonte: ¹ Roberto Cavalli nasceu em Florença (Itália) em 1940, dentro de uma família aristocrática. Em 1970 ele apresenta sua primeira coleção. Com o sucesso veio a expansão e a criação de outras linhas. Sua paixão pela impressão animal tenha feito as suas vestes uma filosofia de vida e uma parte importante da cultura visual dos últimos anos. Disponível em: < Acesso em: 29 nov 2016.

50 50 A escolha do estilista Roberto Cavalli se fez pelo trabalho que ele faz em transformar uma peça comum em uma peça requintada, além de apresentar em sua coleção detalhes e características voltadas ao estilo hippie dos anos 70, os modelos apresentam estampas sofisticadas, tonalidades de cores, decotes elegantes, elementos que transformam as peças deixando mais estilosas. Os modelos apresentados por ele remete a inspiração no estilo Boho influenciado pelo hippie dos anos 70, a coleção mistura estampas florais, estampas geométricas, bordados, estampa chevron, patchworks, babados, linhas, aplicações, franjas e rendas, tecidos fluidos, transparência, seda pura, cetim, linho, organza, rendas, animal print, cores alegres e claras como azul marinho, preto, vermelho, amarelo, rosa salmão, cinza, tons areia, marrom. Ao observar os modelos, percebe-se uma variedade de decotes que realçam o busto, transpassados que aumentam e diminuem na mesma peça ou que continuam na mesma proporção, transparências que se sobressaem principalmente nas laterais das peças, amarrações que ajudam a definir. Essas peças destacam as tendências de forma diferente e atraente. Com esse mesmo pensamento, a modelagem para os cinco modelos de vestidos do mix de produto será desenvolvida por meio das referências de tendências apresentadas nessas peças. Essas tendências sugeridas por ele incentivam a criação diversificada de vestidos por conter uma variedade de cortes vazados, marcações na cintura, aplicações, bordados, aviamentos, matérias que destacam e valorizam uma peça deixando-a encantadora Medidas antropométricas como agente precursor no corte e modelagem de vestuário. Uma peça bem confeccionada requer conhecimento prévio para ser realizada com sucesso. Caso não se tenha um bom entendimento sobre o assunto e o manejo correto do material, a execução efetuada no corte influenciará no restante da peça, deixando-a completamente diferente e desproporcional as medidas inicias. Dessa forma, seguir uma tabela de medidas é fundamental, pois se tem um uma visualização do tamanho real da peça seguido de um direcionamento para o corte e modelagem. De acordo com o autor Duarte (2015, p. 103) A tabela é referência para a construção de todas as peças. Por esse motivo, antes de iniciar o processo de desenvolvimento da peça de vestuário, é necessário entender a

51 51 importância das medidas corporais e como elas são retiradas do corpo feminino, para que assim, evitem-se erros nas etapas seguintes. Toda vestimenta precisa da exatidão das medidas para serem perfeitamente criadas. A medida antropométrica é a primeira etapa e a principal, pois é responsável pela definição do tamanho de cada componente essencial do corpo para a construção da base. Para uma melhor compreensão, existem dois tipos de medidas: as fundamentais e as complementares. Segundo o autor Duarte (2015, p. 109) as medidas fundamentais São as medidas exatas tiradas rente ao corpo. São necessárias para o desenvolvimento das bases. E as medidas complementares São folgas, definições de comprimentos, medidas de golas e punhos, altura de cintura [...] tudo o mais que se fizer necessário para a execução do modelo. Pode-se dizer então, que a vestimenta é a junção dos dois tipos de medidas, uma diz respeito ao tamanho que terá o modelo e a outra o comprimento das partes que compõe a peça. As medidas devem ser retiradas conforme o estilo do modelo escolhido, por essa razão algumas medidas não serão necessárias, mas são compostas no geral, pelo busto, altura ou oposição do busto, separação do busto, cintura, quadril, comprimento, pescoço, cava das costas, centro das costas, altura das costas, transversal das costas, altura da frente, cava da frente, centro da frente, transversal da frente, comprimento da manga, altura do gancho. Essas medidas e seus receptivos componentes podem ser visualizados na Tabela 2, pela tabela de medidas do corpo da mulher brasileira do padrão mediano apresentado pelo autor Duarte (2015, p. 109).

52 52 Tabela 2: Tabela de Medidas Fonte: MIB Modelagem Industrial Brasileira Tabelas de Medidas (2015) A Tabela 2 revela as medidas do corpo feminino brasileiro, que serve de referência para a construção das bases para qualquer roupa. Caso as medidas não ficam de acordo com as suas ou se tem medo de utilizá-las, o autor indica alterar todas as demais medidas aumentando ou diminuindo antes de por em prática no tecido. Dessa forma, os designers de moda seguem uma tabela de medidas padronizadas disponibilizadas pela indústria, é claro que as medidas variam do tipo de empresa e o público-alvo a ser atingido. Mesmo assim, o profissional modelista trabalha em cima dessas medidas para serem desenvolvidos os moldes. Os moldes criados são de uma peça piloto, ou seja, um protótipo que apresenta todos os elementos necessários do original que são confeccionados e montados e após passam por uma análise e possíveis adequações neste molde, pois um erro afeta milhares de peças cortadas pelo molde. Depois de aprovada amplia-se para outros tamanhos e acrescentam-se as costuras. Dessa forma, a tabela de medidas apresenta os tamanhos referentes de cada parte do corpo feminino, sendo que algumas partes como o busto, o braço, a cintura, o quadril e a barra causam dificuldades no momento do corte e modelagem, como mostra a Figura 9.

53 53 Figura 9: Identificação das Partes do corpo feminino que Causam Problemas A Figura 9 ilustra os locais do corpo feminino onde causam os problemas para o ajustamento, pois cada biótipo apresenta determinadas medidas para cada parte do corpo e quando comparado às medidas de dois corpos, a diferença de tamanho é relativamente maior principalmente para o busto, cintura, braço, quadril e barra. Entretanto, utilizar uma tabela de medidas para a confecção de vestimentas é fundamental, uma vez que se obtêm mais êxito e menos tempo desperdiçado ajustando as medidas no tecido que pode vir a ficar distorcida. Assim, se basear na tabela o vestido esta direcionado para as pessoas certas e o modelo fica proporcional ao corpo com uma modelagem impecável e pronto para vestir Análise dos Dados Os dados analisados se direcionam para a confecção da linha de vestidos de festa, e se baseiam nos pontos positivos e negativos dos tecidos e aviamentos no geral. Essa comparação serve para definir quais materiais se adaptam melhor para a criação e desenvolvimento da modelagem ergonômica ajustável para os vestidos.

54 Variedades de Tecidos Realiza-se uma análise dos pontos positivos e negativos dos tecidos presentes na tendência verão 2017 de Roberto Cavalli (2016), sendo escolhidos os quais melhor se adaptam e facilitam o ajustamento no corpo para a confecção dos vestidos de festa. Tabela 3: Variedade de Tecidos Variedades de Tecidos Pontos Positivos Pontos Negativos Renda Elastana Tecido elastano que Tecido bastante fino que possui bastante firmeza pode rasgar facilmente e e fluidez permitindo soltar fios ao ser elasticidade para enroscado. Pode ser modelar e se ajustar ao utilizado sem a corpo, além de possuir necessidade de foro por pequenos pontos baixo do tecido. vazados de transparência. Seda Pura Tecido fino que possui fluidez, permitindo leveza quando sobreposto a outro tecido, também possui transparência em toda a peça. Tecido difícil de modelar por não apresentar elasticidade, material que esquenta bastante, além de ser propício a puxar e deformar o fio quando enroscado. Para ser utilizado em um vestido precisa-se da utilização de foro por baixo. Organza Tecido fino que possui bastante firmeza e transparência em toda a sua peça, também Tecido difícil de modelar por não possuir elasticidade, material que esquenta bastante,

55 55 possui bastante brilho e fluidez. além de ser áspero. Cetim com Elastano Tecido que possui bastante elasticidade, firmeza, fluidez, e brilho, além de ser confortável e fácil de modelar. Pelo fato de possuir bastante elasticidade tem algumas chances de repuxar conforme o corte utilizado. Tule Tecido que possui bastante elasticidade, e fluidez, possui em toda a peça transparência por pequenos pontos vazados, além de ser um material que ajuda a não deixar a pele exposta. Tecido fino e delicado que pode repuxar ou rasgar fácil quando enroscado. Linho Tecido que possui bastante firmeza e resistência, e um bom caimento. Tecido que não permite muitas formas de modelagem por não possuir elasticidade,

56 56 possui pouquíssima transparência, o seu material é áspero e grosso, além de amassar bastante. De acordo com os pontos positivos e negativos, os tecidos no geral, apresentam caimento e leveza, alguns se posicionam a frente de outros por possuírem mais de uma característica positiva em seu material, sendo que alguns tecidos não permitem serem modelados de certas maneiras por não apresentarem a elasticidade necessária. Nesse sentido, evidenciam-se como as melhores matérias para a confecção dos modelos os tecidos que possuem elasticidade, firmeza e fluidez ao corpo como: renda elastana, tule elastano e cetim elastano Aviamentos Os aviamentos são itens indispensáveis, tanto para a finalização, quanto para a valorização do vestuário na composição dos vestidos, dessa forma analisamse os pontos positivos e negativos desses materiais. Tabela 4: Aviamentos Aviamentos Indispensáveis Pontos Positivos Pontos Negativos Colchetes de Ganchos São práticos para ser Quando colocados de colocados, não abrem fácil, maneira incorreta pode permitem segurança, são desengatar e cair. pequenos e fáceis de serem escondidos. Botão São resistentes, práticos Dependendo do tamanho

57 57 para serem colocados, além de fáceis de abotoar ajudam a valorizar a peça. Elástico Material resistente que permite segurança por ser firme, e possui bastante elasticidade. Velcro Material firme e resistente, que permite prender com segurança. Zíperes São resistentes, fácies de manusear e práticos de colocar, além de permitirem bastante abertura. Cordão São resistentes, se ajeitam de acordo com o corte, são fáceis de colocar e de manusear. Barbatana São matérias resistentes que permite modelar e dar sustentação no local posto. Flores São resistentes e esteticamente bonitas, e ajudam a disfarçar. Fivelas São resistentes, servem como reguladores para o tecido deixando bem preso. Argola São resistentes e permitem que o tecido seja passado várias vezes por ela ficando bem preso. Entretela São resistentes e firmes, permitindo sustentação e segurança ao local posto. utilizado pode deixar a o visual do vestido estranho. Conforme o tempo de uso pode perder a elasticidade que possui. Conforme o tempo de uso pode desgastar a parte que prende. Conforme o modo que se manuseia pode quebrar ou desgastar. Dependendo do material e o local utilizado pode machucar a pele. Dependendo do local posto ou estando em contato com a pele pode machucar. Quando coladas são mais propícias a cair. Dependendo do local posto pode machucar a pele. Dependendo do local posto pode machucar a pele e conforme a maneira de se transpassar o tecido pela argola pode gerar dúvidas. Quando utilizado por cima do tecido tendo contato com a pele pode machucar por ser áspera e não apresenta

58 58 Fita Manta de strass Reguladores Cinto bordado Rendinha Aplicações de renda Pedraria Franjas flexibilidade. São resistentes e ajudam a Conforme a forma de valorizar as peças. utilização pode desfiar e desbotar de acordo com o local deixado ou lavado com produto químico. São esteticamente bonitas e São frágeis, ásperas podem ajudam a valorizar a peça. enroscar ou puxar fio do tecido e em contato com a pele pode machucar. São resistentes e ajudam a São feitos de um material regular o tecido de forma leve que não permite simples. segurar o tecido ajustado, tento a necessidade de estar sempre regulando, pode ser áspero e machucar a pele. São resistentes, ajudam a Conforme o material valorizar a peça e ajudam a utilizado pode pesar e modelar a silhueta. enroscar no tecido. São resistentes, ajudam a Podem desfiar quando finalizar os acabamentos e enroscadas e desbotar valorizar a peça. quando lavadas com produto químico. São resistentes, ajudam a Podem desfiar quando disfarçar marcações ou enroscadas e desbotar imperfeições, além de quando lavadas com produto valorizar as peças. químico. São resistentes, ajudam a Quando utilizado em disfarçar imperfeições, além excesso pode pesar o de valorizar as peças. vestido, conforme o local aplicado pode machucar a pele e em contato com produto químico pode desbotar, quando coladas podem cair mais fácil. São esteticamente bonitas, Material frágil que desfia fácil

59 59 ajudam a disfarçar imperfeições e valorizar as peças. Paetês São esteticamente bonitos, ajudam a disfarçar pequenos detalhes e a valorizar as peças. Passamanarias São esteticamente lindas, ajudam a disfarçar imperfeiçoes e a valorizar as peças. e desbota, além de ser propício a enroscar em qualquer outro objeto. Material frágil propício a arrebentar muito fácil ou enroscar em outro objeto e puxar fio do tecido, Material frágil propício a desfiar e enroscar em outro objeto, em contato com produto químico pode desbotar, além de ser difícil de ficar presa ao tecido. De acordo com todos os aviamentos examinados, todos de certa forma, são itens importantes para os vestidos, pois ajudam a finalizar as peças para o uso e também para agregar valor ao modelo. Apesar disso, visa utilizar os matérias que proporcionam ajustamento como: botões de pressão, colchetes de ganchos, botões, zíper, elástico, cordão, velcro Criatividade Essa etapa permite elencar os dados analisados anteriormente que resultaram em considerações decisivas para serem colocadas em prática nas gerações de alternativas para as possíveis soluções de acordo com os materiais presentes nas tendências selecionadas de Roberto Cavalli (2016). A Figura 10, mostra as gerações de alternativas esboçadas como um todo, que frisam as tendências selecionas, assim como tecidos que representam firmeza, elasticidade e fluidez, e os aviamentos que facilitam o ajustamento. Para cada modelo de vestido, desenvolveram-se quatro alternativas diferentes de ajustamento conforme as tendências selecionadas.

60 60 Figura 10: Gerações de Alternativas Feitas à mão Para as gerações de alternativas buscou-se criar alternativas que atendessem a necessidade de uma modelagem ergonômica ajustável para o mix de produtos utilizando as referências das tendências em transpassado, transparência, decote U e amarração. Para cada vestido elencou-se duas tendências, as quais se repetem aos outros vestidos, além da representação do dos aviamentos e dos tecidos sugeridos nas considerações dos dados analisados. Dessa forma, apresentam-se a seguir, os cinco modelos de vestidos aprimorados. Cada modelo esta apresentando as respectivas tendências junto dos aviamentos e dos tecidos sugeridos. O vestido alça salienta a tendência do transpassado, amarração e a transparência, como mostra o Desenho 1.

61 61 Desenho 1: Vestido com Alça Para o vestido alça, buscou-se criar uma alça que oferecesse sustentação para a área do busto. Desta forma, desenvolveu-se uma alça que passa por atrás do pescoço e se prende ao vestido por meio de colchetes de ganchos, esta alça permite ser ajustada por possuir dois ganchos com distâncias separadas. O vestido por ser de um tecido que apresenta elasticidade, firmeza e fluidez optou-se usar apenas um cinto com amarração para modelar a cintura. O vestido manga curta enfatiza a tendência do transpassado com amarração e decote U, podendo ser visto no desenho 2.

62 62 Desenho 2: Vestido Manga Curta O vestido manga curta apresenta um decote U mais profundo para que o busto se ajeite melhor, para não deixar o busto a mostra utiliza-se a transparência em tule. As mangas são fechadas por botões e quando abertas uma parte da manga pode ser dobrada para atrás com o objetivo de proporcionar espaço para acomodação do braço, para esta dobra ficar presa no tecido utiliza-se colchetes de ganchos. Na parte de trás do vestido desenvolveu-se um transpassado que vai até o bumbum para permitir que o ajustamento seja realizado tanto para o busto, como também, para cintura e o quadril. O ajustamento é finalizado pela amarração em laço na parte superior do transpassado. O vestido meia manga apresenta a tendência do decote U e a transparência, como mostra o Desenho 3.

63 63 Desenho 3: Vestido Meia Manga O modelo de vestido meia manga, apresenta um decote U para a região do busto com o intuito de que o busto se ajeite e firme ao tecido, este decote tem o fechamento em botão. Focando no decote U por proporcionar mais profundidade, para a parte de trás do vestido desenvolveu-se um decote em U profundo até o fim das costas com ajuda de botões de pressão para facilitar a abertura e o fechamento do vestido, sendo que o primeiro o botão de pressão, quando aberto permite ser dobrado para trás e preso no tecido por meio de colchetes de ganchos, criando-se assim, mais espaço livre para o ajustamento no quadril. O vestido tomara que caia mostra a tendência da transparência e do decote U, podendo ser visto no desenho 4.

64 64 Desenho 4: Vestido Tomara Que Caia O vestido tomara que caia, apresenta logo abaixo do busto um franzido com uso de elástico para valorizar e ajustar o busto. Na cintura utilizou-se também um franzido com elástico para modelar a cintura, este franzido pode ficar acima da cintura ou na cintura, pois depende da forma que será ajustado o franzido superior. Para proporcionar ajustamento ao quadril, criou-se uma transparência na lateral com renda elastana que começa da cintura e termina no comprimento final do vestido. O vestido transpassado apresenta a tendência da transparência e do transpassado, como mostra o Desenho 5.

65 65 Desenho 5: Vestido Transpassado O modelo de vestido transpassado apresenta uma alça que passa por atrás do ombro e permite realizar uma volta e meia ao redor da cintura para ajustar o busto e modelar a cintura com o próprio tecido da alça do vestido. Para fazer a amarração do tecido elaborou-se no final do mesmo um corte para formar duas pontas permitindo fazer assim, a amarração desejada. Para o ajustamento do quadril, se desenvolveu para a lateral um detalhe vazado que começa logo abaixo da cintura e termina no joelho. Esse detalhe utiliza o tule transparente para não deixar a pele exposta e refere-se ao formato do transpassado, sendo mais largo e curto Materiais Tecnologia De acordo com as considerações feitas em relação aos dados coletados e analisados, os materiais e tecnologia devem ser escolhidos e definidos para a confecção dos cinco tipos de vestidos de festa. Esses materiais precisam atender as necessidades estipuladas nas gerações de alternativas para que o projeto seja executado de maneira correta, sendo que a coleta para a definição dos materiais foi

66 66 realizada na etapa de Coleta dos Dados, para identificar quais são os itens mais apropriados para os vestidos. A Tabela 5, mostra quais são os materiais determinados, assim como, a tecnologia utilizada para a produção dos cinco modelos de vestidos de festa. Tabela 5: Materiais e Tecnologia Linha de Produtos Materiais Tecnologia Vestido alça Tecido Cetim Elastano Máquina de Costura. Tecido Tule Elastano Cordão em tecido cetim Velcro Elástico Linha. Vestido manga curta Tecido Cetim Elastano Máquina de Costura. Tecido Tule Elastano Cordão em tecido cetim Botão Colchetes de Ganchos Velcro Linha. Vestido meia manga Tecido Cetim Elastano Máquina de Costura. Tecido Tule Elastano Botão Botão de pressão Colchetes de Ganchos Velcro Linha. Vestido tomara que caia Tecido Cetim Elastano Tecido Renda Elastana Elástico Zíper Velcro Linha. Máquina de Costura.

67 67 Vestido transpassado Tecido Cetim Elastano Tecido Tule Elastano Colchetes de Ganchos Velcro Linha. Máquina de Costura. Esses materiais escolhidos para os seus respectivos vestidos são identificados como os melhores que se adaptaram as alternativas elaboradas. Cada elemento é propício para um tipo de modelo e a organização elaborada desses componentes valoriza a peça deixando-a elegante e moderna, como também, definem o corpo feminino do público-alvo. Desta forma, os modelos têm todos os itens necessários para a etapa de confecção. A seguir, apresenta-se a abstração de cores para os devidos tecidos, como mostra a Figura 11. Figura 11: Abstração de Cores A escolha das cores dos tecidos foi por meio do painel apresentado sobre as tendências de Roberto Cavalli (2016), a qual se transformou em mosaico para se conseguir fazer a abstração das cores mais presentes, sendo elas: bege, azul,

68 68 marrom, rosa, prata. Assim, a escolha das cores para cada tecido deu-se pela qual mais se adaptava ao estilo do modelo do vestido Experimentação Após os materiais escolhidos para os cinco modelos de vestidos de festa, foram realizados testes de experimentação utilizando os tecidos e os aviamentos para certificar-se de questões como elasticidade, firmeza, fluidez, amarração, transpassado, transparência, decote em U para a realização do ajustamento. Figura 12: Teste de Experimentação Para a realização do teste se utilizou os materiais escolhidos para a certificação do desempenho de cada material. De acordo o estilo de cada vestido, cada material correspondeu conforme as tendências selecionadas, proporcionado o ajustamento de maneira correta.

69 Modelo Dentre os cinco modelo de vestidos desenvolvidos se escolheu apenas um modelo para ser confeccionado, tendo como objetivo a verificação das formas de ajustamento. A seguir, apresenta-se o modelo de vestido manga curta desenvolvido. Fotografia 1: Situação de Uso do Vestido Manga Curta Após a confecção do vestido, consegue-se ter uma melhor visualização de cada detalhe presente na peça. Dessa forma, o ajustamento do transpassado na parte de trás do vestido, assim como o decote U para o busto e a manga ajustável funcionaram corretamente para o corpo desta mulher cujo biotipo ectomorfo. A situação de uso do vestido manga curta foi realizada com outra mulher que apresenta as medidas físicas diferentes, como mostra a Fotografia 2.

70 70 Fotografia 2: Situação de Uso do Vestido Manga Curta Conforme as medidas físicas diferentes cujo biotipo da mulher mesomorfo, o ajustamento do transpassado localizado na parte de trás do vestido, a manga ajustável e o decote U, corresponderam conforme o objetivo proposto, sendo ainda, um vestido confortável e elegante que valoriza o corpo Verificação Conforme os testes de experimentação, todos os aviamentos e os tecidos escolhidos com os seus respectivos vestidos responderam conforme os recortes definidos e o estilo de cada modelo, proporcionado bom ajustamento. Analisando as formas de ajustamentos com os respectivos vestidos junto da visualização de uso do modelo manga curta, percebeu-se que algumas formas de proporcionar ajustamento nos modelos não estavam condizendo com o corpo tendo a necessidade de alteração nos modelos, pois os vestidos precisam atender a proposta para outros biótipos com medidas físicas diferentes entre uma numeração e outra. A seguir, apresentam-se os modelos de vestidos com as modificações necessárias. Para o vestido alça algumas alterações foram necessárias para que a modelagem desempenhasse ajustamento.

71 71 Desenho 6: Vestido Alça Modificado O vestido alça possui colchetes de ganchos com distâncias diferentes para oferecer sustentação ao busto, dessa forma percebeu-se que a alça e o cinto não estavam proporcionado ajustamento suficiente e por isso optou-se pela ideia da alça transpassada que passa pela lateral internamente e sai por dois furos circulares para realizar a amarração em laço. Para oferecer sustentação ao busto, colocou-se elástico, já para os quadris aplicou-se transparência nas laterais. Além disso, identificou-se que a barra do vestido poderia também ser ajustada e aplicou-se velcro na parte interna. O modelo de vestido manga curta também precisou de algumas alterações, como mostra a Desenho 7.

72 72 Desenho 7: Vestido Manga Curta Modificado Ao analisar o vestido observou-se que o transpassado presente na parte de trás do vestido por estar localizado até o bumbum não desempenha o ajustamento necessário para os quadris, por esse motivo se estendeu o transpassado até o joelho. Da mesma forma, utilizou-se velcro na parte interna do vestido para a barra tornar-se ajustável.

73 73 Por conseguinte, algumas alterações precisaram ser feitas no vestido meia manga, conforme mostra o desenho a seguir. Desenho 8: Vestido Meia Manga Modificado Para o vestido meia manga identificou-se a necessidade da manga apresentar ajustamento para o braço, em razão disso, optou-se pela ideia da transparência somente pelo lado de dentro da manga, da mesma maneira, acrescentou-se transparência nas laterais dos quadris para possibilitar ajustamento.

74 74 Para a barra do vestido utilizou-se velcro na parte interna para realizar o ajustamento. O Desenho 9 a seguir, exibe as alterações necessárias feitas no modelo tomara que caia. Desenho 9: Vestido Tomara Que Caia Modificado Verificando o vestido tomara que caia, constatou-se que apenas os franzidos para a sustentação do busto e definição da cintura não proporcionava ajustamento adequado para o corpo, optou-se então, a ideia do zíper para o ajustamento e firmeza do busto, além do elástico para ajudar na sustentação do mesmo. Para a cintura e quadris se escolheu a ideia da transparência para as laterais até o comprimento final do vestido, pois assim, o ajustamento torna-se parcial para a

75 75 cintura e o quadril. Para proporcionar ajustamento na barra se utilizou o velcro na parte interna do vestido. A seguir, o Desenho 10 apresenta as alterações feitas no modelo do vestido transpassado. Desenho 10: Vestido Transpassado Modificado Ao averiguar o vestido transpassado, percebeu-se que a sobra de tecido na alça para passar ao redor da cintura não proporcionava ajustamento para a cintura, somente para o busto, além de criar volume para a cintura. Para tanto, definiu-se utilizar a ideia do transpassado que é feito pela alça do próprio vestido que passa atrás do pescoço e se prende aos ganchos que apresentam distâncias diferentes para facilitar o ajustamento do busto. Verificou-se também, que o detalhe vazado

76 76 não proporciona ajustamento para o quadril por ser mais largo e curto a pele sempre vai estar neste local exprimida tornando-se um incomodo principalmente quando a mulher for sentar, pois a pele vai ser mais exprimida contra o detalhe ao ponto de passar para fora do vazado, podendo assim, machucar a região do quadril. Para resolver este problema, optou-se utilizar a ideia da transparência aplicada nas laterais do vestido iniciando logo abaixo do busto favorecendo o ajustamento para o quadril Desenho de Construção Esta etapa mostra a ficha técnica dos cinco modelos de vestidos. Para cada vestido diferente desenvolveu-se duas variação real e duas variação especializado, sendo que, essas variações são entendidas pela forma diferente de aplicação de flor bordada utilizando o mesmo vestido. Os modelos foram feitos no computador e podem ser vistos nas figuras a seguir.

77 77 Figura 13: Vestido Com Alça Estampa Lisa O vestido com estampa lisa apresenta as indicações necessárias para a confecção, a variação real aplicada na cintura e na saia deixou o modelo charmoso. A variação real aplicada no quadril e na saia para o vestido com estampa chevron realçou o modelo.

78 78 Figura 14: Vestido Com Alça Estampa Chevron A variação especializado feita na cintura no quadril e na saia deixaram o vestido elegante.

79 79 Figura 15: Vestido Com Alça Estampa Lisa A aplicação com uso da variação especializado na estampa chevron deixou o vestido encantador.

80 80 Figura 16: Vestido Com Alça Estampa Chevron O vestido alça utiliza a variação real e especializado para realçar a beleza do próprio vestido. De maneira organizacional, as aplicações de flores bordadas foram

81 81 postas também na alça interna e na barra para disfarçar a costura externa. A colocação das aplicações no modelo representou leveza, dando a sensação de ser um visual mais limpo e delicado. O vestido manga curta apresenta as indicações necessárias para a confecção e mostra as variações utilizadas para o modelo de forma a deixa-lo sofisticado. Figura 17: Vestido Manga Curta Estampa Lisa A variação real sobre a estampa lisa aplicada na cintura e no quadril valorizaram os detalhes tornando o vestido moderno.

82 82 A variação real aplicada no quadril e na saia sobre a estampa floral deixou o vestido simples e moderno. Figura 18: Vestido Manga Curta Estampa Floral A organização utilizada para a aplicação da variação especializado na cintura no quadril e na sai sobre a estampa lisa deixou o vestido elegante.

83 83 Figura 19: Vestido Manga Curta Estampa Lisa A aplicação da variação especializado na cintura no quadril e na saia para o vestido estampa floral realçou o modelo deixando atraente.

84 84 Figura 20: Vestido Manga Curta Estampa Floral

85 85 A organização das flores bordadas sobre o vestido manga curta conforme as variações realçaram os detalhes principais do vestido criando um estilo sofisticado para o modelo. O vestido meia manga apresenta as indicações para a confecção, sendo mostrado ainda as variações feitas com aplicações de flores bordadas. Figura 21: Vestido Meia Manga Estampa Lisa

86 86 A variação real realizada com a aplicação de flores sobre a estampa lisa contornando o decote e na saia embelezaram o modelo. Figura 22: Vestido Meia Manga Estampa Com Renda

87 87 A variação real na estampa com renda utilizando a aplicação de flores bordadas contornando o decote e a barra deixou o vestido moderno e delicado. Figura 23: Vestido Meia Manga Estampa Lisa

88 88 O vestido com estampa lisa ficou charmoso pela organização das flores aplicadas pela variação especializado na cintura no quadril e saia. Figura 24: Vestido Meia Manga Estampa Renda

89 89 O modelo com estampa renda utilizando a variação especializado com flores bordadas na cintura no quadril e barra transformou o visual do vestido. As variações usando as aplicações de flores bordadas sobre o vestido meia manga deixaram elegante por apresentar uma organização sobre os detalhes principais do vestido. O modelo de vestido tomara que caia mostra as indicações para a confecção, além das variações utilizando flores bordadas. A variação real do vestido tomara que caia com o uso das aplicações até o joelho e na barra sobre a estampa lisa deixaram o modelo requintado. Figura 25: Vestido Tomara Que Caia Estampa Lisa

90 90 As aplicações de flores bordadas contornando o elástico e nas listras sobre a estampa listras por meio da variação real deixaram o vestido tomara que caia atraente. Figura 26: Vestido Tomara Que Caia Estampa Listras

91 91 A variação especializado com a aplicação de flores bordadas na cintura no quadril e na saia sobre a estampa lisa transformou em uma peça fina. Figura 27: Vestido Tomara Que Caia estampa Lisa

92 92 Conforme a organização das flores bordadas pela variação especializado na cintura nas listras e na barra do vestido com estampa listras enriqueceu o visual do modelo deixando aprimorado. Figura 28: Vestido Tomara Que Caia Estampa Listras

93 93 Devido á elaboração da organização das aplicações de flores bordadas sobre os detalhes por meio das variações deixaram o vestido tomara que caia gracioso e convidativo. O vestido transpassado apresenta as variações usando a aplicação de flores bordadas, além das indicações para a confecção. A variação real utilizando as aplicações de flores bordadas na cintura e na barra sobre a estampa lisa deixaram o vestido harmonioso. Figura 29: Vestido Transpassado Estampa Lisa

94 94 As aplicações de flores bordadas pela variação real na cintura no quadril e na barra sobre a estampa animal print deixaram o vestido charmoso. Figura 30: Vestido Transpassado Estampa Animal Print

95 95 As flores bordadas aplicadas sobre a estampa lisa na cintura no quadril no tule e na saia conforme a variação especializado deixou o vestido transpassado bonito. Figura 31: Vestido Transpassado Estampa Lisa

96 96 A variação especializado utilizando flores bordadas na cintura no quadril e na saia sobre a estampa animal print deixaram o vestido elaborado. Figura 32: Vestido Transpassado Estampa Animal Print

97 97 As variações utilizando as aplicações de flores bordadas deixaram o modelo de vestido transpassado delicado e elegante realçando os detalhes principais presentes no modelo Solução Esta etapa sendo a última da metodologia de Bruno Munari será apresentada no capítulo seguinte, onde se apresenta a solução final e o detalhamento sobre as formas de ajustamento da modelagem ergonômica ajustável para vestido de festa. 4. SOLUÇÃO O resultado obtido, foi a criação das modelagens ergonômicas ajustáveis para cinco modelos de vestidos que abrange as numerações 36/38 38/40 40/42. Para cada modelo de vestido desenvolveu-se duas variação real e duas variação especializado utilizando a aplicação de flor bordada, ou seja, quatro formas de aplicação por modelo, somando no final um total de vinte técnicas diferentes de aplicação. Os modelos de vestidos apresentam tecidos lisos e tecidos estampados, os quais foram escolhidos conforme as tendências verão Para a solução optouse escolher dois tecidos lisos e três tecidos estampados, pois utilizar tecido estampado para os cincos modelos deixa a peça chamativa e deselegante. O Modelo 1 vestido alça apresenta como material o tecido cetim elastano e tule elastano, a criação do vestido foi baseada na tendência do transpassado da transparência e amarração. Buscou-se criar uma alça em cetim que transpassa ao redor do pescoço e desce pelas as laterais da cintura, de forma interna, até sair por dois furos circulares para fazer a amarração em laço, para proporcionar sustentação a cintura e definição. A sustentação do busto é feita por elástico, pois assim, o busto fica livre para se movimentar. Para as laterais do quadril se utilizou a transparência em tule para oferecer a elasticidade para o ajustamento tanto do quadril como para a cintura, a transparência esta localizada logo abaixo do busto. O ajustamento da barra se faz pelo material velcron por ser mais simples e seguro de se ajustar.

98 98 Figura 33: Modelo 1 Vestido Alça Para a variação real e variação especializado utiliza-se o mesmo vestido alça para as formas de aplicação de flor bordada.

99 99 Figura 34: Vestido Alça Estampa Lisa O vestido com estampa lisa apresenta a variação real aplicada na cintura e na saia deixou o modelo charmoso.

100 100 Figura 35: Vestido Alça Estampa Chevron

101 101 A variação real aplicada no quadril e na saia para o vestido com estampa chevron realçou o modelo. Figura 36: Vestido Alça Estampa Lisa

102 102 A variação especializado feita na cintura no quadril e na saia deixaram o vestido elegante. Figura 37: Vestido Alça Estampa Chevron

103 103 A aplicação com uso da variação especializado na estampa chevron deixou o vestido encantador. O Modelo 2 vestido manga curta apresenta como material o tecido cetim elastano e tule elastano, a criação do vestido foi baseada na tendência do transpassado, da transparência e do decote U. Para a parte de trás do vestido criou-se o transpassado em cetim elastano por oferecer ajustamento para os quadris e cintura, o detalhe vai até o joelho tendo a sua amarração em laço encima. Para as mangas se usou o decote u, por oferecer mais espaço ao braço, o fechamento da manga é por meio de botão e alça. Para a área do busto, utilizou-se também o decote u mais decotado para o busto de ajeitar melhor. Para ajustar a barra, se usou o material velcron por ser mais simples e seguro o seu ajustamento. Figura 38: Modelo 2 Vestido Manga Curta

104 104 Para a variação real e variação especializado utiliza-se o mesmo vestido manga curta para as formas de aplicação de flor bordada. Figura 39: Vestido Manga Curta Estampa Lisa

105 105 A variação real sobre a estampa lisa aplicada na cintura e no quadril valorizaram os detalhes tornando o vestido moderno. Figura 40: Vestido Manga Curta Estampa Floral

106 106 A variação real aplicada no quadril e na saia sobre a estampa floral deixou o vestido simples e moderno. Figura 41: Vestido Manga Curta Estampa Lisa

107 107 A organização utilizada para a aplicação da variação especializado na cintura no quadril e na sai sobre a estampa lisa deixou o vestido elegante. Figura 42: Vestido Manga Curta Estampa Floral

108 108 A aplicação da variação especializado na cintura no quadril e na saia para o vestido estampa floral realçou o modelo deixando atraente. O Modelo 3 vestido meia manga apresenta como material o tecido cetim elastano, renda elastana e tule elastano, a criação do vestido foi baseada na tendência da transparência e decote U. Para as mangas utilizou-se para a parte de dentro da manga a transparência por oferecer elasticidade e espaço livre para o braço ficar confortável, pois é uma área muito justa. Para o ajustamento do quadril utilizou a elasticidade em tule. Para área do busto utilizou-se também o decote U para deixar livre o ajuste do busto tendo como fechamento botão e alça. Na parte de trás do vestido, apresenta-se de forma maior o decote U até o fim das costas proporcionado maior ajustamento, pois o decote U permite ser mais fundo, facilitando ser ajustável, a abertura e fechamento são por meio de quatro botões de pressão, sendo que o primeiro pode ser dobrado para trás e fixado com gancho. Para ajustar a barra, se usou o material velcro por ser mais simples e seguro o seu ajustamento.

109 109 Figura 43: Modelo 3 Vestido Meia Manga Para a variação real e variação especializado utiliza-se o mesmo vestido meia manga para as formas de aplicação de flor bordada.

110 110 Figura 44: Vestido Meia Manga Estampa Lisa A variação real realizada com a aplicação de flores sobre a estampa lisa contornando o decote e na saia embelezaram o modelo.

111 111 Figura 45: Vestido Meia Manga Estampa Com Renda A variação real na estampa com renda utilizando a aplicação de flores bordadas contornando o decote e a barra deixou o vestido moderno e delicado.

112 112 Figura 46: Vestido Meia Manga Estampa Lisa O vestido com estampa lisa ficou charmoso pela organização das flores aplicadas pela variação especializado na cintura no quadril e saia.

113 113 Figura 47: Vestido Meia Manga Estampa Com Renda O modelo com estampa renda utilizando a variação especializado com flores bordadas na cintura no quadril e barra transformou o visual do vestido.

114 114 O Modelo 4 vestido tomara que caia apresenta como material o tecido cetim elastano e renda elastana, a criação do vestido foi baseada na tendência da transparência e do decote U. Para sustentar a área do busto, utilizou-se elástico para proporcionar segurança, deixando o busto livre para se movimentar dentro do vestido, logo abaixo, para possibilitar o ajustamento para o busto, se utilizou o decote U com o zíper. Para o quadril, elaborou-se a transparência em renda que vai até o comprimento final do vestido, pois quando utilizado o material elastano de forma a favorecer com o corte, consegue-se o um bom ajustamento, além disso, permite ainda ajustar a área do busto e da cintura. Para ajustar a barra, se escolheu o material velcron por ser mais simples e seguro o seu ajustamento.

115 115 Figura 48: Modelo 4 Vestido Tomara Que Caia Para a variação real e variação especializado utiliza-se o mesmo vestido tomara que caia para as formas de aplicação de flor bordada.

116 116 Figura 49: Vestido Tomara Que Caia Estampa Lisa A variação real do vestido tomara que caia com o uso das aplicações até o joelho e na barra sobre a estampa lisa deixaram o modelo requintado.

117 117 Figura 50: Vestido Tomara Que Caia Estampa Listras

118 118 As aplicações de flores bordadas contornando o elástico e nas listras sobre a estampa listras por meio da variação real deixaram o vestido tomara que caia atraente. Figura 51: Vestido Tomara Que Caia Estampa Lisa

119 119 A variação especializado com a aplicação de flores bordadas na cintura no quadril e na saia sobre a estampa lisa transformou em uma peça fina. Figura 52: Vestido Tomara Que Caia Estampa Listras

120 120 Conforme a organização das flores bordadas pela variação especializado na cintura nas listras e na barra do vestido com estampa listras enriqueceu o visual do modelo deixando aprimorado. O Modelo 5 vestido transpassado apresenta como material o tecido cetim elastano e o tule elastano, a criação do vestido foi baseada na tendência do transpassado e da transparência. O transpassado é feito pela alça do próprio vestido que passa atrás do pescoço e se prende aos ganchos, esta alça possui duas regulagens para facilitar o ajustamento do busto. Este tipo de ajustamento possibilita que o busto fique livre dentro do vestido e ao mesmo tempo firme. Logo abaixo do busto, encontra-se a transparência em tule que vai até o joelho, pois, consegue-se assim, favorecer o busto a cintura e o quadril, permitindo que o vestido se ajuste ao corpo. Para ajustar a barra, se optou o material velcron por ser mais simples e seguro o seu ajustamento.

121 121 Figura 53: Modelo 5 Vestido Transpassado Para a variação real e variação especializado utiliza-se o mesmo vestido transpassado para as formas de aplicação de flor bordada.

122 122 Figura 54: Vestido Transpassado Estampa Lisa A variação real utilizando as aplicações de flores bordadas na cintura e na barra sobre a estampa lisa deixaram o vestido harmonioso.

123 123 Figura 55: Vestido Transpassado Estampa Animal Print

124 124 As aplicações de flores bordadas pela variação real na cintura no quadril e na barra sobre a estampa animal print deixaram o vestido charmoso. Figura 56: Vestido Transpassado Estampa Lisa

125 125 As flores bordadas aplicadas sobre a estampa lisa na cintura no quadril no tule e na saia conforme a variação especializado deixou o vestido transpassado bonito. Figura 57: Vestido Transpassado Estampa Animal Print

126 126 A variação especializado utilizando flores bordadas na cintura no quadril e na saia sobre a estampa animal print deixaram o vestido elaborado. 4.1 Resultado Final Após seguir as etapas da metodologia de Bruno Munari (2015), chegou-se ao resultado final, uma modelagem ergonômica ajustável para uma linha de vestidos de festa com foco na locação, como mostra a Figura 58. Figura 58: Resultado Final A Figura 58 mostra a linha de vestidos caracterizados por vestido alça, vestido manga curta, vestido meia manga, vestido tomara que caia e vestido transpassado e apresenta tecidos lisos em cetim elastano e tecidos estampados junto das aplicações de flores bordadas e pedrarias.

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