Defeito de septo atrial em felino

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1 Acta Scientiae Veterinariae. 35(Supl 2): s715-s716, ISSN (Print) ISSN (Online) Defeito de septo atrial em felino Atrial septal defect in a cat Elisa Barp Neuwald 1, Simone Tostes de Oliveira 2, Rafael Stedile 3, Vivian Cristina Schwantes 4, Luciano André Weide 5, Fernanda Voll Costa Ventura 5 & Jenifer Hummel 6 1 Médica Veterinária, Residente (R2) em Clínica do Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 2 Médica Veterinária, Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias (PPG) da UFRGS. 3 Médico Veterinário, Mestrando do PPG UFRGS. 4 Médica Veterinária, Residente (R1) do HCV UFRGS. 5 Médico(a) Veterinário(a) autônomo. 6 Acadêmica da Faculdade de Veterinária da UFRGS. ABSTRACT Septal atrial defect is a congenital cardiopathy rarely diagnosed in veterinary clinics. This case describes an atrial septal defect in a Persian male cat, five months old, presented to Hospital de Clínicas Veterinárias of Universidade Federal do Rio Grande do Sul. The animal showed an episode of dyspnea and at clinical examination a sistolic murmur in the heart base was detected. This murmur spread into the thorax. Toracic radiographies demonstrated cardiac enlargement and the electrocardiography evidenciated left ventricular enlargement. However, diagnosis was based on the data of echocardiography-doppler that demonstrated an atrial communication fossa ovalis-type. No treatment was done because the animal presented only one episode of dyspnea, without others signs of cardiac failure. The owner was orientated to observe clinical signs and return to semestral evaluations. After six months, the intensity of the murmur was lower, but the data of radiographic and electrocardiographic evaluations remained the same. Key words: feline, atrial sept, congenital cardiopathy, cardiology. INTRODUÇÃO As doenças cardíacas congênitas são infreqüentes na clínica de pequenos animais e correspondem à cerca de 6,5% dos casos de doenças cardiorrespiratórias em gatos [3]. Os defeitos de septo atrial, embora mais observados em felinos, representam aproximadamente 4% das cardiopatias congênitas nesta espécie [3]. O defeito de septo atrial (DSA) pode ser definido como uma comunicação anômala entre os átrios, que tem o potencial de permitir a passagem de sangue nas duas direções [4,6,7]. Na maioria dos casos, o sangue é desviado do átrio esquerdo para o direito, resultando em uma sobrecarga de volume sobre o coração direito [5]. Existem quatro tipos de DSA, de acordo com a localização do defeito no septo interatrial: DSA primum está localizado na porção mais baixa do septo atrial; DSA secundum envolve a região da fossa oval; DSA do seio venoso é localizado na porção mais alta do septo, próximo à junção com a veia cava cranial; e DSA do seio coronário origina-se em uma anomalia na formação da parede entre o seio coronário e o átrio esquerdo [4,5]. RELATO DE CASO Foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV UFRGS) um felino, da raça Persa, macho, com 5 meses de idade e pesando 1,2kg. Segundo a proprietária, há uma semana o animal havia apresentado uma crise de dispnéia. Relatou que o animal estava dormindo e começou a ficar ofegante, porém sem cianose, durante cerca de trinta minutos. Isso ocorreu apenas uma vez. Ao exame clínico, observou-se na ausculta cardiorrespiratória um sopro sistólico na base do coração mais intenso no hemitórax direito e próximo ao esterno, de grau IV e irradiando-se por todo o tórax. O pulso femoral era síncrono e normocinético. Os demais dados avaliados no exame clínico encontravam-se dentro da normalidade. Foram solicitados radiografias torácicas, que revelaram cardiomegalia generalizada, e eletrocardiograma, o qual evidenciou ritmo sinusal com duração aumentada do complexo QRS, sugerindo aumento ventricular esquerdo. Foi também indicada a realização de ecocardiografia-doppler, que revelou uma comunicação inter-atrial tipo fossa oval (secundum), sobrecarga diastólica do ventrículo direito e movimento paradoxal do septo interventricular. Não foi prescrita nenhuma medicação e indicou-se revisão a cada seis meses e controle dos sinais clínicos. Após seis meses, o felino retornou ao hospital para reavaliação clínica. O animal estava com onze meses de idade e pesando 3,0kg. A proprietária relatou que ele havia apresentado uma segunda crise de dispnéia quando entrou em contato com um cão. Segundo ela, o felino ficou ofegante, com episódios de tosse e cianose. A crise durou apenas dois minutos. A proprietária relatou que o animal estava bastante ativo, com comportamento normal e crescimento conforme o esperado para a raça e idade. Na ausculta cardiorrespiratória detectou-se a presença do sopro sistólico, porém, de grau III e com discreta irradiação. Os demais parâmetros do exame clínico estavam normais. As radiografias torácicas evidenciaram cardiomegalia generalizada e o eletrocardiograma demonstrou ritmo sinusal com indícios de aumento de ventrículo esquerdo (desvio do eixo para a esquerda e aumento na duração do complexo QRS). Foi indicada reavaliação clínica a cada seis meses ou diante de qualquer alteração. s715

2 Neuwald E.B., Oliveira S.T., Stedile R., Schwantes V.C., Weide L.A., Ventura F.V.C. & Hummel J Defeito de septo atrial em felino. Acta Scientiae Veterinariae. 35: s715-s716. DISCUSSÃO Apesar de não existirem muitos estudos na literatura em relação à prevalência de defeito de septo atrial em felinos, um estudo observou a ocorrência deste defeito em gatos Pêlo Curto Doméstico (69,8%), Persa (13,9%) e Chartreux (4,7%), entre outras raças [4]. Além disso, outro trabalho relata um caso em um felino, macho e da raça Persa, exatamente como observado no presente relato, evidenciando uma predisposição dos gatos desta raça [2]. Em relação ao sexo, não existe predisposição para o aparecimento desta anomalia [4]. Normalmente, a idade média do diagnóstico é de aproximadamente 4 anos, contrastando com o descrito neste relato, onde o diagnóstico foi firmado aos 5 meses de idade [4]. Os DSA primum são os mais observados em felinos [7], porém este trabalho descreve um caso de defeito tipo secundum. A conseqüência hemodinâmica do DSA tipo secundum é a presença de um fluxo sangüíneo entre os dois átrios [5]. Uma vez que a complacência do ventrículo direito é maior, em virtude da menor espessura de sua parede, a tendência é que o fluxo de sangue ocorra da esquerda para a direita, levando a uma sobrecarga cardíaca direita, conforme o observado no presente relato [5]. Os sinais clínicos de DSA relacionam-se com o grau do defeito anatômico [6]. Animais com lesões pequenas, nãocomplicadas e restritas são assintomáticos; porém, em casos avançados com lesões severas, uma insuficiência cardíaca congestiva pode ser evidente [1,5]. No caso em questão, o animal apresentou apenas sinais de dispnéia, ocorrendo cianose em um episódio; o que concorda com o observado em um estudo de casuística onde os sinais mais observados em animais com DSA foram sinais respiratórios (dispnéia), intolerância ao exercício, cianose e síncope [4]. A ausculta cardíaca de animais com DSA freqüentemente demonstra um sopro sistólico de moderada a alta intensidade, melhor auscultado na região da valva pulmonar na base cardíaca [1]. Este sopro não é produto da comunicação interatrial, mas de uma estenose pulmonar relativa (devido a um aumento marcante do volume diastólico final do ventrículo direito ejetado por uma valva pulmonar normal) [6]. Na maioria dos animais este sopro é mais evidente do lado esquerdo, porém, em alguns animais, pode ser do lado direito [4], como observado neste relato. O diagnóstico de DSA é baseado nos exames complementares. As radiografias torácicas evidenciam cardiomegalia, especialmente sobrecarga de volume do coração direito [6]. O eletrocardiograma pode ser normal, ou também demonstrar aumento de átrio e ventrículo direitos, podendo ocorrer arritmias [1,6]. Neste estudo, as radiografias revelaram cardiomegalia generalizada, tanto do lado direito quando do esquerdo do coração. Em vista disso, o eletrocardiograma evidenciou aumento na duração dos complexos QRS, sugerindo a presença de aumento ventricular esquerdo. A ecocardiografia é fundamental para o diagnóstico de DSA e pode demonstrar a presença de fluxo sangüíneo anormal pelo defeito, além da sobrecarga de ventrículo direito, assim como foi relatado no caso em questão [1,5]. O tratamento também está relacionado com a gravidade do defeito, já que em casos leves de derivação esquerdadireita pode não ser necessário, pois hemodinamicamente o organismo compensa adequadamente o problema [6]. Os DSA secundum geralmente são bem tolerados pelos animais e não requerem tratamento [1]. Quando ocorre insuficiência cardíaca congestiva os animais devem receber medicações específicas [1]. Existem alguns procedimentos cirúrgicos que podem ser realizados na medicina veterinária, porém, são de elevado risco e custo [6]. Neste caso, optou-se apenas pelo acompanhamento do animal, já que apresentava sinais clínicos eventualmente e estava compensado. CONCLUSÃO Os DSA são anomalias cardíacas congênitas não muito freqüentes na medicina veterinária. Os sinais clínicos podem ser variáveis e muitos animais podem estar assintomáticos. A presença de um sopro sistólico em região de valva pulmonar é um dado importante para o diagnóstico. Porém, os exames complementares são fundamentais, especialmente a ecocardiografia com doppler, que geralmente demonstra o defeito. Assim, com o avanço da medicina veterinária, os DSA têm sido mais facilmente diagnosticados. REFERÊNCIAS 1 Bonagura J.D. & Lehmkuhl L.B Congenital heart disease: atrial septal defects. In: Fox P.R., Sisson D. & Moïse N.S. (Eds). Textbook of Canine and Feline Cardiology: Pinciples and Cinical Pactice. 2nd ed. Saunders: Philadelphia, pp Boujon C., Amberger C. & Lombard C Right ventricular aneurysm and atrial septal defect in a cat. Journal of Veterinary Cardiology. 6: Buchana J.W Prevalence of cardiovascular disorders. In: Fox P.R., Sisson D. & Moïse N.S. (Eds). Textbook of Canine and Feline Cardiology: Pinciples and Cinical Pactice. 2nd ed. Saunders: Philadelphia, pp Chetboul V., Charles V., Nicolle A., Sampedrano C.C., Gouni V. & Pouchelon J.L Retrospective study of 156 atrial septal defects in dogs and cats ( ). Journal of Veterinary Medicine. 53: Guglielmini C., Diana A., Pietra M. & Cipone M Atrial septal defect in five dogs. Journal of Small Animal Practice. 43: Mucha C.J. & Belerenian G.C Defeitos septais. In: Belerenian G.C., Mucha C.J. & Camacho A.A (Eds). Afecções Cardiovasculares em Pequenos Animais. Interbook: São Caetano do Sul, pp Ozyigit G., Arican I., Ozyigit O. & Yilmaz B Secundum atrial septal defect in a one-year-old Kangal dog. Turkey Journal of Veterinary Animal Science. 30: Supl 2 s716

3 Acta Scientiae Veterinariae. 35(Supl 2): s717-s718, ISSN (Print) ISSN (Online) Tetralogia de Fallot associada a tromboembolismo aórtico em felino Tetralogy of Fallot associated to aortic thromboembolism in feline Ana Paula Sarraff-Lopes 1, Gilian Guelmann 2, Simone B. Nunes 2, Rebeca Bacchi 3, Patrícia Erdman 2 & Erly Granato 2 1 Professora Assistente Nível I da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e Médica Veterinária Autônoma do Hospital Veterinário Clinivet. 2 Médicos Veterinários Autônomos do Hospital Veterinário Clinivet. 3 Médica Veterinária Residente da Unidade Hospitalar para Animais de Companhia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. ABSTRACT The tetralogy of Fallot an un common congenital cyanotic heart disease, characterized by four malformations: pulmonary stenosis with secondary right ventricular hypertrophy, ventricular septal defect and dextroposition of the aorta. The clinical signals are caused by the arterial hipoxemia but can be associated to aortic thromboembolism, that is very rare. The diagnosis is done by echocardiography examination with Doppler. The present article describes the case of a cat with tetralogy of Fallot and thromboembolism. The definitive treatment is based on surgical correction of the defects and on the medical treatment of the complications. The prognostic is poor, mainly in those animals with thromboembolism. Key words: Heart disease, congenital, tetralogy of Fallot, feline, thromboembolism. INTRODUÇÃO Cardiopatias congênitas em felinos são raras, porém clinicamente significativas. A tetralogia de Fallot é a cardiopatia cianótica mais comum em gatos [8]. É caracterizada pela presença de quatro má formações: estenose pulmonar com hipertrofia ventricular direita secundária, defeito do septo ventricular e dextroposição da aorta [5,9]. A sua classificação como cardiopatia cianótica é decorrente do desvio de sangue da direita para a esquerda através do defeito septal, o que permite a comunicação entre as circulações pulmonar e sistêmica, desencadeando hipoxemia arterial, cianose e policitemia secundária [13]. Os sinais clínicos estão relacionados ao déficit de oxigenação dos tecidos e incluem atraso no crescimento, cianose, intolerância ao exercício, fraqueza, síncope e convulsões. A auscultação frequentemente revela um sopro sistólico com ponto de maior intensidade na base esquerda do coração devido à estenose pulmonar [8,14]. No entanto, em alguns pacientes, o sopro está ausente porque a viscosidade associada à policitemia reduz a turbulência do sangue e a intensidade do sopro [12]. O exame radiográfico auxilia no diagnóstico, demonstrando aumento ventricular direito associado à hipoperfusão pulmonar, no entanto a avaliação ecocardiográfica com Doppler é essencial para o diagnóstico definitivo [6,13]. O tromboembolismo aórtico felino está comumente associado à cardiomiopatia hipertrófica, no entanto qualquer situação que leve à estase e/ou hiperviscosidade sanguíneas predispõe a formação de trombos que, em 90% dos casos, causam obstrução parcial ou completa na trifurcação distal da aorta [11,13]. RELATO DE CASO O objetivo desse trabalho é relatar o caso de um felino, sem raça definida, fêmea, com sete meses de idade, que foi atendido no Hospital Veterinário para a realização de ovariosalpingohisterectomia. Dois dias após a intervenção o animal apresentou ataxia dos membros pélvicos e dispnéia. Ao exame clínico foram constatados cianose das mucosas e do leito ungueal do membro pélvico direito. Esse membro apresentava-se com intensa dor, frio e com ausência de pulso femoral. A ausculta cardiopulmonar revelou sopro sistólico grau IV/VI com ponto de maior intensidade em base cardíaca esquerda. Baseado nos sinais clínicos suspeitou-se de cardiopatia congênita e de tromboembolismo aórtico. Foi instituída terapia analgésica com cloridrato de tramadol, o que permitiu melhor manipulação e monitoração do paciente e oxigenoterapia até a estabilização do quadro respiratório. A avaliação hematológica revelou policitemia (Ht=51%) e inclusões eritrocitárias sugestivas de Hemobartonelose. Foi realizada administração de amoxicilina e doxiciclina para combater a infecção, e terapia adicional com acepromazina e dipirona. Foi instituída oxigenoterapia até a estabilização do quadro respiratório. Procedeu-se o exame ecocardiográfico com Doppler, o qual demonstrou estenose pulmonar severa (gradiente de pressão de 104 mmhg), hipertrofia ventricular direita, dimensões diminuídas do ventrículo esquerdo, comunicação interventricular ampla (6mm) com fluxo da direita para a esquerda e dextroposição da aorta, achados que caracterizam a tetralogia de Fallot. Foi realizada terapia com atenolol, ácido acetil salicílico e heparina. Quinze dias após, o animal retornou ao hospital com paralisia do membro contralateral, o qual apresentou os mesmos sinais observados no membro pélvico direito, evoluindo para necrose dos dígitos nos dez dias seguintes. O paciente evolui para óbito decorrente de intensa crise dispnéica e o proprietário não permitiu realização da necropsia. s717

4 Sarraff-Lopes A.P., Guelmann G., Nunes S.B., Bacchi R., Erdman P. & Granato E Tetralogia de Fallot associada a tromboembolismo aórtico em felino. Acta Scientiae Veterinariae. 35: s717-s718. DISCUSSÃO A tetralogia de Fallot é pouco freqüente no cão, sendo que um estudo demonstrou apenas um caso para 1500 atendimentos cardiológicos realizados em um ano. A afecção em felinos é ainda mais rara [4]. Nessa espécie, não tem sido adequadamente demonstrada predileção sexual ou racial para anomalias cardíacas congênitas, embora a tendência familiar tenha sido reportada [10]. Não há relatos na literatura veterinária da formação de trombos arteriais secundários à tetralogia de Fallot, mas sim como complicação de cardiomiopatias hipertrófica, dilatada ou restritiva [11]. A ocorrência de tromboembolismo no caso relatado pode ser explicada pela presença de hiperviscosidade, que pode predispor à trombose e complicações microvasculares. O local da embolia cardiogênica é variável, mas a embolização aórtica distal ocorre em mais de 90% dos casos, como observado no paciente [4,13]. Animais com tetralogia de Fallot raramente desenvolvem insuficiência cardíaca congestiva, mas por outro lado, além dos sinais já citados, a embolia cerebral ou miocárdica pode causar morte súbita [7], podendo ter sido responsável pelo óbito do animal relatado. A terapia tromboembólica baseia-se na utilização de fármacos com ação trombolítica, no entanto, até atualmente, nenhuma medicação mostrou-se ser eficaz e com poucos efeitos colaterais. Como terapia profilática recomenda-se a utilização de heparina e aspirina, como realizado no presente caso [11,13]. O tratamento definitivo da tetralogia de Fallot é cirúrgico, com o intuito de corrigir os defeitos anatômicos ou, de forma paliativa, através da cirurgia de Blalock-Taussig modificada, que é a mais indicada na Medicina Veterinária, por sua facilidade e resultados. Consiste em produzir uma anastomose da artéria subclávia direita à artéria pulmonar, para incrementar o fluxo sanguíneo pulmonar e, com ele, o retorno do sangue oxigenado à circulação sistêmica, melhorando os sinais clínicos do paciente [2,3,5]. O tratamento clínico se faz através de flebotomia periódica em animais com grave cianose e policitemia, beta-bloqueadores para diminuir a hipercontratibilidade do ventrículo direito hipertrofiado e para atenuar a vasodilatação periférica ao exercício, prevenindo as crises hipóxicas [4,13]. O prognóstico é reservado em pacientes sem complicações, já que o tratamento definitivo através de cirurgia é pouco realizado na Medicina Veterinária e, naqueles com efeitos crônicos da hipóxia e policitemia, como no caso descrito, culminam com morte súbita [1]. CONCLUSÃO A maioria dos defeitos congênitos é acompanhada por um sopro audível, por isso o exame clínico e a auscultação cuidadosa do animal jovem devem ser criteriosamente respeitados, evitando complicações futuras. Existem muitas semelhanças marcantes nos achados clínicos entre pequenos animais e humanos com cardiopatias congênitas, por esta razão muitos princípios diagnósticos e terapêuticos empregados são idênticos, no entanto existem algumas limitações técnicas e diferenças fisiológicas na Medicina Veterinária inviabilizando alguns tratamentos, principalmente o cirúrgico, conferindo um pior prognóstico para esses animais. REFERÊNCIAS 1 August J.R Consultas em Medicina Interna Felina. 3.ed. Buenos Aires: Inter-medica, p Arciniegas E., Blackstone E.H., Pacifíco A.D. & Kirklin J.W Classic Shunting Operations as Part of Two-Stage Repair for Tetralogy of Fallot. The Annais of thoracic Surgery, 27: Arciniegas E., Farooki Z.Q., Hakimi M., Perry B.L. & Green E.W Classic shunting operations for congenital cyanotic heart defects. The Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery, 84: Belerenian G.C., Mucha C.J. & Camacho A.A Afecciones Cardiovsculares em Pequeños Animales. 1.ed. Buenos Aires: Inter-medica, pp.3-5, , Bonagura J.D Congenital Heart Disease. In: Fox P.R., Sisson D., Moise N.S. (Eds). Textbook of Canine and Feline Cardiology. 2.ed. Philadelphia: Saunders, pp Boon J.A Manual of Veterinary Echocardiography. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, pp Hoskins J.D Pediatria Veterinária, cães e gatos do nascimento aos seis meses. 2.ed. Rio de Janeiro: Interlivros, pp Israel N.V Congenital heart disease in cats. UK Vet Companion Animal, 11: Kittleson M.D. & Kienle R.D Small Animal Cardiovascular Medicine. Saint Louis: Mosby, 240p. 10 Miller M.S & Tilley L.P Manual of Canine and Feline Cardiology. 2.ed. Philadelphia: Saunders, pp Mucha I.V., Belenerian C.J. & Artese J.M Tromboembolismo Arterial Felino. In: Associacion Argentina de Medicina Felina. Disponível em: < Acessado em 02/ Nelson R.W. & Couto C.G Medicina Interna de Pequenos Animais. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.113,123, Oyama M.A., Sisson D.D., Thomas, W.P & Bonagura J.D Congenital Heart Disease. In: Ettinger S.J., Feldman E.C. (Eds). Textbook of Veterinary Internal Medicine. 6.ed. St. Louis: Saunders, pp Tilley L.P. & Smith Jr. F.W.K The 5 Minute Veterinary Consult Canine and Feline. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, pp Supl 2 s718

5 Acta Scientiae Veterinariae. 35(Supl 2): s720-s721, ISSN (Print) ISSN (Online) Defeito do septo atrioventricular total e hipertensão pulmonar em felino Complete atrioventricular septal defect and pulmonary hypertension in feline Ana Paula Sarraff-Lopes 1, Melody Kloss 2, Simone Nunes 2 & Evandro Zacché 3 1 Professora assistente I da PUC-PR; Médica veterinária autônoma CLINIVET Hospital Veterinário. 2 Médica veterinária autônoma CLINIVET Hospital Veterinário. 3 Médico veterinário residente Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUC-PR. ABSTRACT Complete atrioventricular septal defect is a complex congenital heart disease that occurs due a defect at endocardial cushion region, responsible for septum partition, adjacent to atrioventricular valve area. Predominant features include atrial and ventricular septum defect and one common atrioventricular valve. The clinical signs are variable according to malformations severity. This article describes a case of complete atrioventricular septal defect and discuss about the importance of complementary exams to diagnose the disease. Key words: Endocardial cushion defect, atrioventricular canal defect, congenital heart disease. INTRODUÇÃO Os defeitos do septo atrioventricular compreendem uma série de má formações causadas por diversos graus de desenvolvimento incompleto da porção inferior do septo atrial, da porção do septo ventricular na via de entrada e das valvas atrioventriculares [4]. O termo defeito do septo atrioventricular total é utilizado para designar um defeito maior na porção inferior do septo atrial, na porção superior do septo ventricular e fusão dos folhetos septais de ambas as valvas atrioventriculares, que leva à comunicação das quatro câmaras cardíacas [7,11]. Essa anormalidade congênita é mais comumente vista nos felinos da raça persa [4,7]. As características predominantes incluem um amplo defeito de septo atrial ostium primum, de septo ventricular e, geralmente, somente uma valva atrioventricular grande formada pelo folheto anterior tricúspide e posterior mitral [2,5,7]. Os sinais clínicos da doença são variáveis e dependem da severidade das má formações. O achado clínico mais frequentemente detectado é o sopro de regurgitação mitral, porém, distensão jugular e quilotórax também são descritos e geralmente há retardo de crescimento [3,4]. Os animais afetados desenvolvem cardiomegalia generalizada e morrem de insuficiência cardíaca congestiva antes de completarem um ano de idade [7]. Com o presente relato, objetiva-se descrever um caso de defeito do septo atrioventricular total em um felino, bem como a importância do exame ecocardiográfico para o diagnóstico definitivo dessa afecção. RELATO DE CASO Um felino de 10 meses de idade, macho, sem raça definida, apresentando perda da habilidade de saltar e, ao exame clínico, dispnéia e cianose, foi encaminhado ao setor de radiologia para realização de radiografia torácica. Esse exame revelou aumento generalizado da silhueta cardíaca, com o valor do VHS (Vetebral Heart Size) de 9,3 vértebras na radiografia em projeção lateral. Foi requisitado exame ecocardiográfico no qual se detectou grande defeito de septo atrial ostium primum, grande defeito de septo ventricular e uma única valva atrioventricular, achados compatíveis com defeito do septo atrioventricular total. Foi também observado hipertrofia do ventrículo direito e regurgitação para o átrio direito, com gradiente de pressão de 66,9 mmhg, velocidade de 4,06m/s, compatível com hipertensão pulmonar severa. Quatro dias após o exame ecocardiográfico o animal foi eutanasiado devido ao agravamento do quadro respiratório, porém, não foi possível a realização da necropsia. DISCUSSÃO Por serem os coxins endocárdicos responsáveis pela divisão da porção inferior do septo atrial, os defeitos na região imediatamente adjacente às valvas atrioventriculares são incluídas como defeitos do coxim endocárdico. O defeito completo do coxim endocárdico, também chamado de defeito do septo atrioventricular total ou persistência do óstio atrioventricular, se caracteriza pela ausência do septo atrioventricular, presença de um orifício atrioventricular comum com um anel fibroso comum, e aumento das quatro câmaras cardíacas, exatamente como observado no presente caso [2,5,7,11]. No caso relatado, o animal acometido foi um gato sem raça definida, raça diferente daquela descrita como mais comum, ou seja, o persa. Apesar de serem descritos sinais clínicos como a distensão jugular, quilotórax e retardo de crescimento, não foram observados nesse animal nem mesmo indícios de sopro mitral, considerado achado mais comum, estando presente s719

6 Sarraff-Lopes A.P., Kloss M., Nunes S. & Zacché E Defeito do septo atrioventricular total e hipertensão pulmonar em felino. Acta Scientiae Veterinariae. 35: s719-s720. apenas a perda da habilidade de saltar e a cianose, relacionados provavelmente ao baixo débito cardíaco e à hipertensão pulmonar, respectivamente [3,4,5,11]. Além da avaliação subjetiva, o VHS foi também mensurado para determinar aumento generalizado da silhueta cardíaca. Esse valor foi de 9,3 vértebras, muito superior àquele de 7,5 vértebras estabelecido como valor de normalidade para felinos [6]. Embora a cardiomegalia generalizada seja mais freqüente em outras cardiopatias, esse achado é comumente observado em animais com defeito do septo atrioventricular devido à sobrecarga de volume, como foi detectado nesse caso. A hipertensão pulmonar relatada ocorre devido ao desvio de sangue da esquerda para a direita, resultando em sobrecarga de volume atrial e ventricular e fluxo pulmonar aumentado [5]. Crianças com defeito do septo atrioventricular total são encaminhadas ao reparo cirúrgico intra-cardíaco antes do desenvolvimento de doença vascular pulmonar, como aquela responsável pela cianose no felino do presente caso [10]. Cirurgia de correção de defeito de septo atrioventricular parcial sob circulação extra-corpórea, utilizando o sistema cardiopulmonar bypass, foi realizada com sucesso em cães, sendo que o prognóstico depende do reparo adequado da valva mitral, quando há fenestração dessa, afim de preservar a função da estrutura a longo prazo [1,9,10]. Em crianças, como forma paliativa, realiza-se a cirurgia de desvio arterial sistêmico-pulmonar para melhorar a circulação pulmonar e administram-se vasodilatadores e diurético em casos considerados não operáveis. Nenhum relato é descrito em medicina veterinária quanto à correção do defeito do septo atrioventricular total, tornando o prognóstico dessa cardiopatia desfavorável, sendo que os animais morrem ou são eutanasiados devido às complicações pulmonares antes de completarem um ano de idade, como no caso relatado [4,8]. CONCLUSÃO Embora seja pequena a incidência das cardiopatias congênitas em felinos, deve-se suspeitar e investigar a possibilidade dessas afecções em filhotes com cardiomegalia e/ou sinais clínicos compatíveis com cardiopatia. Apesar do defeito de septo atrioventricular total ser uma anormalidade incomum, suas características ecocardiográficas peculiares permitem o diagnóstico definitivo. REFERÊNCIAS 1 Akiyama M., Tanaka R., Marou K. & Yamane Y Cirurgical correction of a partial atrioventricular septal defect with a ventricular septal defect in a dog. Journal of American Hospital Association, 41: Boon J.A Manual of Veterinary Echocardiography. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, 478p. 3 Fossun T.W., Miller M.W., Rogers K.S., Bonagura J.D. & Meurs K.M Chylothorax associated with right-sided heart failure in five cats. Journal of Veterinary Medical Association, 204: Israel N.V Congenital heart disease in cats. UK Vet Companion Animal, 11: Kittleson M.D. & Kienle R.D Small Animal Cardiovascular Medicine. Saint Louis: Mosby, 603p. 6 Litster A.L. & Buchanan J.W Vertebral scale system to measure feline heart size in radiographs. Journal of American Veterinary Medical Association. 216: Liu S. & Fox, P.R Cardiovascular Pathology. In: Fox P.R., Sisson D., Moise N.S. (Eds). Textbook of Canine and Feline Cardiology. 2.ed. Philadelphia: Saunders, pp Matasaru S., Felea D., Petroaie A., Momanu O., Cosmescu A. & Barbacariu L Átrio-ventricular canal: possibilities of recovery. Revista Medico-Chirurgicala a Societatii de Medici si Naturalisti din Iasi. 107: Monnet E., Orton E.C., Gaynor J., Boon J., Peterson D. & Guadagnoli M Diagnosis and surgical repair of partial atrioventricular septal defect in two dogs. Journal of American Medical Association, 211: Murphy Jr D.J Atrioventricular canal defects. Current Treatment Options in Cardiovascular Medicine, 1: Oyama M.A., Sisson D.D., Thomas, W.P. & Bonagura J.D Congenital Heart Disease. In: Ettinger S.J., Feldman E.C. (Eds). Textbook of Veterinary Internal Medicine. 6.ed. St. Louis: Saunders, pp Supl 2 s720

7 Acta Scientiae Veterinariae. 35(Supl 2): s721-s722, ISSN (Print) ISSN (Online) Eletrocardiografia computadorizada em cães da raça beagle Computerized electrocardiography in beagle dogs Fábio Nelson Gava 1, Daniel Paulino Junior 2, José Darcirio Gonçalves Pereira 2, Gláucia Bueno Pereira Neto 2, João Paulo da Exaltação Pascon 2, Marlos Gonçalves Souza 2, Tatiana Champion 2 & Aparecido Antonio Camacho 3 1 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) Unesp Campus de Jaboticabal, aluno de iniciação científica do Serviço de Cardiologia Veterinária do Hospital Veterinário. 2 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) Unesp Campus de Jaboticabal, pós graduando do Serviço de Cardiologia do Hospital Veterinário. 3 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) Unesp Campus de Jaboticabal, Prof. Dr. do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária e Chefe Serviço de Cardiologia do Hospital Veterinário. camacho@fcav.unesp.br ABSTRACT In view of the biggest precision of the electrocardiography computerized in relation the conventional, the objective of this work was to analyze and to compare the registers of normal Beagle dogs, obtained by conventional and computerized methods and by reading the computerized registration printed on paper. Significant differences between the readings had been found, and it is necessary to attempt for this fact in the interpretation of the examinations. Key words: Beagle, conventional electrocardiography, computerized electrocardiography. INTRODUÇÃO O uso de cães da raça beagle tem aumentado consideravelmente em pesquisas científicas nas áreas da Medicina Veterinária durante as últimas décadas. Dentre essas, muitos são os estudos que utilizam a eletrocardiografia (ECG), sendo importante conhecer os valores eletrocardiográficos em cães dessa raça [1-3]. A eletrocardiografia é um exame muito eficaz em medicina veterinária e de obtenção relativamente fácil. Os valores basais para a eletrocardiografia convencional já foram descritos em cães da raça beagle. Porém, com o avanço da informática, a eletrocardiografia computadorizada tem sido muito utilizada, havendo necessidade de definir os valores basais do exame para tal raça. A ECG informatizada possui precisão e possibilidade de utilização em serviços eletrocardiográficos de emergência, apresentando resultados mais rapidamente e capacidade de armazenar e realizar grandes volumes de eletrocardiogramas em menor tempo [6]. Tendo em vista estes aspectos, o objetivo desse trabalho foi obter registros eletrocardiográficos através de três métodos: convencional, computadorizado (leitura na tela do computador) e computadorizado impresso, no intuito de compará-los e confrontá-los. MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizados 30 cães da raça beagle adultos, entre machos e fêmeas, clinicamente normais, com pesos corporais entre 9 a 17 Kg. O estudo experimental foi realizado no laboratório do Serviço de Cardiologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV)- Unesp, Campus de Jaboticabal. Para o ECG convencional, foi utilizado um aparelho monocanal, munido de papel termossensível milimetrado próprio para traçados eletrocardiográficos. Para os registros eletrocardiográficos pelo método informatizado, foi utilizado um aparelho eletrocardiográfico computadorizado (ECG-PC, versão 2,07- Tecnologia eletrônica brasileira-teb). No momento do exame eletrocardiográfico, os animais foram mantidos em decúbito lateral direito sobre mesa apropriada. Para as derivações de membros bipolares e unipolares aumentadas, os eletrodos torácicos direito e esquerdo foram posicionados acima do olécrano e os eletrodos pélvicos direito e esquerdo, acima dos ligamentos patelares no aspecto anterior de cada membro. Para as derivações pré-cordiais os eletrodos foram posicionados da seguinte maneira: rv 2 : quinto espaço intercostal direito (EIC), próximo à extremidade do esterno; V 2 : sexto EIC esquerdo, próximo à extremidade do esterno; V 4 : sexto EIC esquerdo, na junção costocondral e V 10 : acima do processo espinhoso dorsal da sétima vértebra torácica. Ambos os registros, ECG convencional e ECG computadorizada foram realizados seqüencialmente em cada cão, a partir das derivações bipolares DI, DII e DIII; unipolares avr, avl e avf e précordiais rv 2, V 2, V 4 e V 10. A velocidade utilizada nos registros foi de 50mm por segundo, com calibração da voltagem de 1 milivolte para cada centímetro (1mV=1cm). Após a realização do exame eletrocardiográfico pelo método computadorizado, foram obtidos traçados impressos dos trechos registrados em cada animal, para leitura dos parâmetros eletrocardiográficos em papel. As medidas eletrocardiográficas foram analisadas na derivação bipolar II (DII), na qual foram observadas as características do ritmo cardíaco e os valores referentes à freqüência cardíaca, duração em milissegundos (ms) e amplitude em milivolts (mv) da onda P, duração do intervalo PR e do complexo QRS, amplitude da onda R, duração do intervalo QT, características da polaridade da onda T e presença ou não de supra ou infradesnivel do segmento ST. A determinação do eixo elétrico cardíaco médio foi obtida a partir das derivações DI e DIII e expressa em graus. s721

8 Gava F.N., Paulino Junior D., Pereira J.D.G., Pereira Neto G.B., Pascon J.P.E., Souza M.G., Champion T. & Camacho A.A Eletrocardiografia computadorizada em cães da raça beagle. Acta Scientiae Veterinariae. 35: s721-s722. RESULTADOS E DISCUSSÃO Inicialmente foi realizado um quadro ANOVA para cada variável obtida (freqüência cardíaca, duração em milissegundos e amplitude em milivolts da onda P, duração do intervalo PR e do complexo QRS, amplitude da onda R, duração do intervalo QT e eixo elétrico em graus), seguido da aplicação do teste de Duncan. Verificou-se que não houve diferença significativa para os parâmetros freqüência cardíaca (FC) e eixo elétrico cardíaco. A duração da onda P, do complexo QRS e do intervalo QT, em milissegundos, apresentaram diferença significativa na comparação dos três métodos. Os valores do intervalo PR foram significativamente maiores somente no método computadorizado em relação ao método computadorizado impresso. Diferenças entre os métodos também foram observadas nas comparações das médias de milivoltagem da onda P e onda R, onde estas apresentaram-se significativamente maiores nos métodos computadorizado e computadorizado impresso em relação ao método convencional. Em relação à polaridade da onda T, também houve diferença entre os métodos estudados. Foi encontrada uma menor porcentagem de ondas T bifásicas no método convencional. Em ambos os métodos houve predominância de segmento ST isoelétrico, porém houve uma porcentagem maior de infradesnivelamento na eletrocardiografia computadorizada, em relação aos outros métodos. Não houve diferença quanto ao ritmo cardíaco, havendo prevalência de arritmia sinusal respiratória nos três métodos utilizados. Essas diferenças encontradas entre as leituras, possivelmente devem-se ao fato de que o ser humano possui uma menor capacidade de percepção para a leitura do que o computador. Sabe-se que o ser humano só consegue mensurar desníveis a partir de 0,05 milivolts, enquanto que o computador detecta desníveis desde 0,01 milivolts [4]. Alterações das ondas do ECG (em amplitude ou duração) e dos segmentos observados podem sugerir aumento ou distúrbio de condução de uma câmara cardíaca em particular [5]. Assim, no momento do exame eletrocardiográfico, os valores normais para tais parâmetros devem estar corretamente estabelecidos na dependência do método a ser utilizado. CONCLUSÃO Considerando-se que os três métodos eletrocardiográficos estudados são utilizados atualmente na rotina de cardiologia veterinária, deve-se atentar para as diferenças entre eles, principalmente para o método computadorizado em relação aos demais, onde os valores dos parâmetros analisados apresentaram-se acima dos valores de normalidade descritos para o método convencional. Assim, o profissional deve consultar valores pré-estabelecidos de acordo com a técnica a ser utilizada. REFERÊNCIAS 1 Barr S.C., Holmes R.A. & Klei T.R Electrocardiographic and echocardiographic features of trypanosomiasis in dogs inoculated with North American Trypanossoma cruzi isolates. American Journal of Veterinary Research. 53: Lemk K.A Electrocardiographic and cardiopulmonary effects of intramuscular administration of glycopyrrolate and romifidine in conscious Beagle dogs. Veterinary Anaesthesia and Analgesia. 28: Osborne B.E. & Leach G.D.H The Beagle electrocardiogram. Food and Cosmetics Toxicology. 9: Pelter M.M., Adams M.G. & Drew B.J Computer versus manual measurement of ST-segment deviation. Journal of Electrocardiology. 30: Ware W.A Exames diagnósticos do Sistema Cardiovascular. In: NELSON, R. W., COUTO, C.G. Medicina Interna de Pequenos Animais. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, pp Wolf R., Camacho A.A. & Souza R.C.A Eletrocardiografia computadorizada em cães. Arquivos Brasileiros de Medicina Veterinária e Zootecnia. 52: Supl 2 s722

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