CARYBÉ SUPLEMENTO DIDÁTICO. Elaborado por
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- Irene Carrilho Palha
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1 CARYBÉ De Myriam Fraga (Diretora Executiva da Fundação Casa de Jorge Amado desde Como jornalista, é membro da Associação Baiana de Imprensa ABI, além de manter colaboração em revistas e jornais. Membro efetivo da Academia de Letras da Bahia desde 1985.) SUPLEMENTO DIDÁTICO Elaborado por Eliana Pougy (Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Educação da USP, é autora de livros de Artes Visuais para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I) Professor Neste suplemento você encontrará duas sugestões de projetos pedagógicos para desenvolver com alunos do ensino fundamental: a primeira é destinada a turmas de 1 a a 4 a série do ensino fundamental; a segunda, a turmas a partir da 5 a série. Cada um desses projetos tem como base o conteúdo do livro estudado. Para apoiar o trabalho do professor são aprofundadas questões sobre o movimento a que pertence o artista, além da contextualização de uma de suas obras. Fica a critério do professor aproveitar as atividades para outros projetos, adaptando-as ao perfil de sua turma. A Editora
2 POR QUE TRABALHAR COM CARYBÉ? Carybé, artista moderno por excelência, deixou uma marca inconfundível em todas as suas obras. Utilizando as mais diversas técnicas e linguagens, buscou desmistificar seu trabalho e a própria arte ao afirmar que rabiscar papel e pintar telas não são atos de criação. Inspiração é besteira, completava. Cidadão do mundo, abraçou no entanto a cultura da Bahia, como se pode perceber em sua paixão pelo candomblé, presente em inúmeros trabalhos. Carybé foi um verdadeiro cronista do cotidiano baiano do século XX. Dono de um traço estilizado, quase beirando o geométrico, exímio desenhista, retratou a mistura de raças como ninguém: em suas obras misturam-se o negro, o índio e o branco. O livro de Myriam Fraga nos mostra o amor desse artista, argentino naturalizado brasileiro, pela cultura brasileira. Carybé teve o mérito de valorizar a cultura afrobrasileira como poucos. Suas obras espelham nossa identidade cultural e nos ajudam a entender quem somos. Festa da Conceição. 2
3 SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS DE 1 a A 4 a SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL: VER E LEMBRAR Objetivos Fazer desenho de observação. Fazer desenho de memória. Reconhecer procedimentos e técnicas na obra de Carybé. Conteúdos gerais (com referência nos PCNs de Arte) Identificação dos significados expressivos e comunicativos das formas visuais. Pesquisa e freqüência junto às fontes artistas e obras para reconhecimento e reflexão sobre a arte presente no entorno. Contato com imagens e informações orais e escritas sobre a vida e a produção do artista. Consideração dos elementos básicos da linguagem visual em suas articulações nas imagens produzidas (relações entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio). Conteúdos do projeto Obra de Caribé. Procedimentos de criação. Desenho de observação. Desenho de memória. Trabalho interdisciplinar: História, Geografia e Língua Portuguesa. ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA Sensibilizando os alunos O livro mostra diversas obras feitas a partir da observação e da memória, obras que são o relato de um tempo, de um lugar, de uma cultura... Fazer desenho de observação é um tanto complicado, e desenvolver a memória requer exercício. Por isso, os alunos devem estar motivados para o desafio. Que tal brincar de jogo da memória? Peça que seus alunos se organizem em pares e que cada um desenhe o rosto do amigo. Instruaos a registrar os traços característicos do outro, como o formato do rosto, a cor da pele, o comprimento, a cor e o corte de cabelo, a cor dos olhos, o desenho da boca, o formato do nariz etc. Lembre-se de que, por causa do jogo, eles têm de fazer duas vezes o mesmo desenho. Depois, é só montar alguns jogos com os pares de desenhos que seus alunos fizeram, formar grupos de até cinco crianças e... jogar! ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA Orientações para ler o livro em sala de aula Professor, antes de propor a leitura do livro, convide os alunos a folhearem as páginas, observando as imagens e imaginando como seria o autor dessas obras. Conte-lhes que o artista é um argentino naturalizado brasileiro, que escolheu viver na Bahia depois de ter passado por diversos lugares. Peça às crianças que localizem no livro imagens de lugares e de pessoas da Bahia. Será que nessa leitura poderemos descobrir mais sobre a cultura afro-brasileira? Mostre a eles mapas do Brasil e da Bahia e fotografias de pontos turísticos desse estado. A leitura do texto pode ser feita de diversas maneiras: pelo professor, com os alunos em roda; pelos alunos, cada um lendo uma página; ou dividindo-se a classe em pequenos grupos. O livro pode suscitar muitas questões entre os alunos. A seqüência didática planejada pelo professor deve sempre permitir uma abertura para que eles expressem suas idéias, compartilhando com os colegas diferentes leituras e interpretações. Não deixe de comentar a história de vida e o contexto da morte de Carybé: coletivize as questões dos alunos, fazendo perguntas e recorrendo às imagens do livro. 3
4 Roteiro de apreciação das obras reproduzidas no livro: Rio São Francisco (página 15), Festa da Conceição (página 19) e Série Baianas em cerâmica (página 31) Promova um debate entre os alunos, sugerindo que se disponham em roda para discutir algumas das seguintes questões: O que todas essas obras possuem em comum? Você consegue identificar o traço de Carybé em todas as obras? O que ele tem de especial? Como são as cores utilizadas pelo artista? O que elas lhe transmitem? O que as pessoas retratadas estão fazendo? Essas obras nos remetem a algum lugar do Brasil, em especial? Quais são as técnicas de desenho, pintura e escultura utilizadas nessas obras? Qual técnica mais lhe agrada? E a que lhe agrada menos? Na sua opinião, por que Carybé produzia tantas obras retratando a Bahia e sua gente? Carybé fazia registros do cotidiano dos baianos, seu modo de vida e costumes. Você diria que ele era uma pessoa observadora? Por quê? Contextualização (veja quadro na página 7 deste suplemento) ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA Produção Os alunos podem experimentar algumas técnicas e procedimentos vivenciados pelo artista e descritos no livro, como o desenho de observação e o de memória. Discuta com eles a diferença entre esses dois tipos de desenho. Sobre o desenho de observação, comente que ele começa no olhar do artista: o que o artista vê e o modo como percebe o mundo estarão sempre presentes em seu trabalho. Faça-os perceber como, dificilmente, duas pessoas desenham de modo igual um mesmo modelo. O desenho de observação desenvolve a percepção de forma, de volume, de incidência de luz, de profundidade, de sobreposição, de transparência, de valor e de tom das cores. Quando ajudamos nossos alunos a concentrar a atenção em alguns pontos específicos do espaço a nossa volta e a desenhar observando, estamos estimulando-os a usar o hemisfério direito do cérebro, responsável pela produção artística do ser humano. Estudos científicos demonstram que, quando o cérebro está utilizando o hemisfério direito (a modalidade-d), ele processa as informações simultaneamente, relacionando-as e pensando de forma global. E que, quando utiliza o hemisfério esquerdo (a modalidade-e), ele processa as informações logicamente, analiticamente, de maneira linear, verbal. Ao fazermos um desenho de memória, utilizamos o lado esquerdo do cérebro, usamos esquemas preexistentes para desenhar. Por exemplo: quando desenhamos de memória uma casa, em geral acabamos por desenhar sempre a mesma casinha retangular com chaminé e teto triangular. Mas, se olharmos mais atentamente à nossa volta, veremos que existem muitas formas diferentes de casa. Proponha a seus alunos que façam uma série de desenhos de observação e de memória. Escolha um objeto comum da sala de aula, como lápis, caneta, apagador, carteira, cadeira, mesa da professora, e comece pedindo a eles que, individualmente, desenhem o objeto de memória. Depois, oriente-os a observar atentamente o objeto escolhido, prestando atenção nas formas, cores e texturas, no modo como ele reflete ou absorve a luz, no tamanho e na proporção entre as partes. Peça a eles que façam um desenho de observação do objeto. No final, monte dois grandes painéis, um com os desenhos de memória e outro com os de observação, e peça que os alunos observem e discutam as diferenças entre os dois. 4
5 SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS A PARTIR DA 5 a SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL: ILUSTRANDO TEXTOS Objetivo Por meio do estudo e da reflexão sobre a obra de Carybé, apreciar e pensar a indústria cultural e a ilustração editorial. Conteúdos gerais (com referência nos PCNs de Arte) Conhecimento e competência de leitura das formas visuais em diversos meios de comunicação: fotografia, cartaz, televisão, vídeo, histórias em quadrinhos, telas de computador, publicações, publicidade, design, desenho animado etc. Reflexão sobre a ação social que os produtores de arte concretizam em diferentes épocas e culturas, estabelecendo conexões entre vida, obra e contexto. Conteúdos do projeto Características da ilustração editorial e da produção gráfica. A produção de Carybé em relação à indústria cultural. Tema transversal: Trabalho e Consumo. Trabalho interdisciplinar: Português, Ciências, História e Geografia. ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA Sensibilizando os alunos Para iniciar a seqüência didática aqui proposta, o professor poderá, antes mesmo da leitura do livro, apresentar algumas idéias sobre a produção da indústria cultural. Uma visita informal à biblioteca da escola seria uma ótima oportunidade para isso. Lá você pode deixar seus alunos folhear à vontade revistas e livros a fim de conseguir um número razoável de diferentes estilos de ilustração editorial. Valem também jornais e revistas em quadrinhos. Depois, converse com eles sobre o trabalho dos profissionais da indústria cultural, como são feitos os livros e as revistas, como é o processo de impressão off-set e como são distribuídos os livros e revistas até chegarem à nossa casa (veja a seção Para saber mais, na página 7 deste suplemento). Comente então que alguns artistas plásticos modernos, entre eles Carybé, trabalharam para a indústria cultural ilustrando livros e revistas, e que no século XX a arte culta equiparouse à indústria cultural, transformando o modo como vemos a arte e os artistas. ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA Orientações para ler o livro em sala de aula Depois de os alunos terem feito a leitura individualmente, o professor pode conduzir uma conversa, estimulando-os a opinar sobre o livro. Na seqüência, em pequenos grupos, eles podem procurar as relações entre as obras de Carybé e a produção da indústria cultural. Algumas sugestões: Qual foi a primeira profissão de Carybé? Em que locais Carybé trabalhou grande parte de sua vida? 5
6 Existe diferença entre trabalhar para um jornal ou para uma editora e trabalhar como artista plástico? Qual? Roteiro de apreciação das obras reproduzidas no livro Ilustração para o 2 0 Calendário Esso (página 13) e Rio São Francisco (página 15) No livro, obras de artes plásticas feitas por Carybé estão lado a lado com ilustrações e charges criadas por ele. Essa pode ser uma oportunidade de discutir a função do artista na era moderna. Sugerimos algumas questões: Que semelhanças e diferenças podemos apontar entre essas duas obras de Carybé? Como são as cores utilizadas pelo artista? O que elas lhe transmitem? O que as pessoas retratadas estão fazendo? Essas obras nos remetem a algum lugar do Brasil em especial? Quais são as técnicas de desenho e pintura utilizadas? Qual técnica mais lhe agrada? E qual lhe agrada menos? Você vê diferença de importância entre o desenho feito com o objetivo de ilustrar um calendário ou um livro e uma pintura em tela? Justifique. Podemos identificar o traço de Carybé nas duas obras? A marca pessoal do artista está presente nelas? Certa vez, Carybé disse que inspiração é besteira. O que você pensa sobre isso? Contextualização (veja quadro na página 7 deste suplemento) ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA Produção Agora que os alunos sabem mais sobre a obra de Carybé e sobre a indústria cultural, proponha a eles que ilustrem alguma poesia, conto ou crônica de que gostem. Você pode sugerir algumas técnicas como o desenho a nanquim e a aquarela, bastante utilizadas por Carybé. A classe pode montar um belo livro com os textos e as ilustrações criadas por eles. Aproveite a ocasião para utilizar o laboratório de informática. Além de ser uma atividade que atrai os alunos, resultará em um produto mais bem acabado. Você pode mandar escanear as ilustrações e eles podem diagramar as páginas do livro utilizando um software de editoração, como o Adobe Page Maker ou o MSWord. Imprima diversas cópias do livro e circule-as entre os alunos das outras classes. 6
7 CONTEXTUALIZAÇÃO: CARYBÉ E A ARTE MODERNA BRASILEIRA Carybé e a pintura de gênero Carybé fazia verdadeiras crônicas da vida cotidiana em imagens, e por isso seu trabalho pode ser relacionado à pintura de gênero. A pintura de gênero desenvolveu-se a partir da arte sacra (os temas do cotidiano aparecem como pano de fundo nos quadros da Pietà) e geralmente está vinculada à representação dos costumes, da vida familiar, do trabalho, das festas religiosas ou comunitárias, enfim, do dia-a-dia nas diferentes classes sociais, tanto da cidade quanto do interior. Na pintura de gênero, o ponto de vista do artista vem em primeiro lugar, e as pessoas entram em cena não como indivíduos, mas representadas como classe ou profissão. Por isso, uma das características desse tipo de pintura é a visão ingênua em relação à vida, próxima da chamada pintura naïve. Podem ser considerados desdobramentos da pintura de gênero a pintura de interior, que apresenta, por exemplo, cenas da vida em família, e a pintura de costumes, ou documental, como as realizadas por Debret e pelos chamados pintores-viajantes, que estiveram no Brasil no século XIX. Indústria cultural No final do século XIX, o desenvolvimento industrial aproximou-se da cultura, e assim nasceram a indústria cultural, o marketing e o design. O artista se profissionalizou. Destinados a seduzir o consumidor, levando-o a escolher um determinado produto entre tantos exatamente iguais, os objetos culturais tornaram-se informações estéticas, pequenos espetáculos cheios de significados e simbologias. O que pode diferenciar um produto industrializado de outro exatamente igual? Os símbolos que ele carrega. A indústria cultural imprimiu um ritmo acelerado à produção de objetos culturais, influenciando a produção de arte. Além disso, as mudanças e rupturas estéticas aconteceram tão rapidamente que a profissionalização do crítico de arte tornou-se necessária para tentar explicar e organizar essa profusão. Assim é possível afirmar que na modernidade, principalmente no século XX, a produção de arte nivelou-se ao entretenimento e à indústria, transformando os objetos de arte em objetos de consumo. PARA SABER MAIS Indústria cultural Conjunto de produtos e serviços que tem como objetivo informar e entreter a população. Engloba a produção e distribuição, venda e/ou exibição de livros, revistas, jornais, filmes, vídeos, música, bem como transmissões radiofônicas e/ou televisivas feitas em sistema aberto ou fechado. O início dessa indústria, mais simbólico do que prático, remonta ao século XV, quando Gutemberg criou os tipos móveis de imprensa. 7 Impressão off-set Processo no qual as chapas de impressão são instaladas em um cilindro e transferem a imagem a ser reproduzida para um cilindro de borracha limpo. Baseia-se no princípio de que o azeite e a água não se misturam. Quando os cilindros giram, a chapa passa sobre um rolo encharcado de água e depois sobre um rolo que contém a tinta, à base de óleo. A chapa, quimicamente tratada, tem uma área para a qual a tinta será transferida e repelirá a água. O resto da chapa reterá a água e repelirá a tinta.
8 Ao rodarem os cilindros, a chapa é pressionada contra um cilindro de borracha, que aceitará a tinta e a transferirá para o papel. Lima Barreto, Vítor ( ) Autodidata, radialista, jornaleiro, jornalista e escritor, Lima Barreto foi uma das personalidades mais fascinantes do cinema brasileiro. Seu filme O canga- ceiro foi o primeiro longa-metragem brasileiro a ganhar um prêmio no Festival de Cinema de Cannes, em Nesse filme ele realizou uma saga bem brasileira, transformando o cangaceiro em figura indispensável no romanceiro popular do Nordeste. Lima Barreto criou um novo estilo: o faroeste brasileiro. BIBLIOGRAFIA Carybé CARYBÉ. Olha o boi: roteiro das graças da Bahia. Edição Diaulas Riedel. São Paulo: Cultrix, CATÁLOGO DE EXPOSIÇÃO: CARYBÉ. Apresentação de Jorge Amado. São Paulo: Galeria de Arte André, PECCININI, D. Objeto na arte Brasil anos 60. Catálogo da Exposição: Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado. São Paulo: Fundação Armando Álvares Penteado, Sites biografias/carybe.html Arte-educação ARGAN, G. C. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos / acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo / Porto Alegre: Perspectiva / Fundação Iochpe, Arte-educação no Brasil: das origens ao Modernismo. São Paulo: Perspectiva,1997. BRASIL. Secretaria do Ensino Fundamental/SEF. Parâmetros Curriculares: Arte. Brasília: MEC, Secretaria do Ensino Fundamental/SEF. Parâmetros Curriculares Ensino Médio. Brasília: MEC, Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares: Introdução. Brasília: MEC, GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: Edusp,1992. IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da arte: a língua do mundo Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed. Lisboa: Presença, ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens da arte. Arte & Educação em revista. Porto Alegre: UFRGS / Iochpe. I: 27-35, out DICIONÁRIOS DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São Paulo: Hemus, DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo: Martins Fontes, MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicionário de termos artísticos. Rio de Janeiro: Pinakotheke, READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e dos artistas. Lisboa: Edições 70, ENCICLOPÉDIA ENCICLOPÉDIA DOS MUSEUS. Museu de Arte de São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
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