O DISCURSO DO PROFESSOR: UM ESPAÇO HETEROGÊNEO 1 EDUCAÇÃO E LINGUAGEM Carlos Eduardo Machado PUCPR 2
|
|
- Raphael de Carvalho Olivares
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 O DISCURSO DO PROFESSOR: UM ESPAÇO HETEROGÊNEO 1 EDUCAÇÃO E LINGUAGEM Carlos Eduardo Machado PUCPR 2 RESUMO O discurso do professor apresenta marcas que podem identificar suas concepções de ensino e, conseqüentemente, seu trabalho em sala de aula. Assim, por meio de pesquisas com profissionais de Língua Portuguesa da área de ensino Superior e Médio, obteremos algumas respostas e apontaremos características importantes sob o olhar da análise do discurso. Analisaremos o corpus por meio das concepções vindas da Análise do Discurso de linha francesa, especificamente sob o foco da formação discursiva heterogênea, faremos a exposição das características mais encontradas, tais como Polifonia, Pressuposição, Negação, Discurso Relatado Direto, bem como os Efeitos de Sentidos que podem ser estabelecidos. Baseados nas considerações realizadas por Maingueneau, apresentaremos as noções teóricas de Interdiscurso, Memória Discursiva e dos demais elementos necessários para as análises. Para a realização da pesquisa de campo, os questionários permitiram o posicionamento aberto e, talvez, bastante pessoal por parte dos docentes, para que tanto a análise, quanto as entrevistas, não fossem direcionadas e pudessem estabelecer o máximo de fidelidade de pensamento com os discursos coletados. Por meio da linguagem, o homem dialoga com a realidade e faz seu discurso o discurso alheio. Portanto, segundo esse princípio de dialogismo, verificaremos a presença constante do outro na constituição de uma formação discursiva. Com a análise realizada, destacaremos a presença de marcas distintivas, nos discursos dos professores que seguem as correntes Tradicional e Estruturalista, de ensino de Língua, propondo a distinção e a regularidade discursiva entre os profissionais das duas correntes. Mesmo apontando os traços distintivos, nosso objetivo maior é desvendar o entrelaçamento de vozes na construção dos discursos. Para tanto, exibiremos fragmentos das respostas obtidas para comprovar a heterogeneidade discursiva. Palavras Chave: Discurso, Heterogeneidade, Interdiscurso e Formação Discursiva O objetivo deste trabalho é analisar a heterogeneidade na formação discursiva do profissional de ensino de Língua Portuguesa. Para tanto, tomaremos como base os dois planos apresentados por Maingueneau: a heterogeneidade mostrada e a constitutiva. 1 O presente artigo é fruto de pesquisa elaborada na disciplina de Análise do Discurso, orientado pelas Professoras Ms. Sandra Batista da Costa e Ms. Rosane de Mello Santo Nicola. 2 Acadêmico do Curso de Letras, 8º Período.
2 2 Segundo Courtine, a Análise do Discurso trabalha com dois tipos de corpus: o corpus de arquivo, composto por textos pré-existentes, e o corpus experimental, produzido a partir de enquetes empíricas. Neste trabalho, utilizaremos o corpus experimental, uma vez que foram realizadas pesquisas a respeito do significado do Ensino de Língua Portuguesa, bem como do que é ler e escrever, sob a forma de um questionário, destinado a professores de Ensino Médio da Rede Pública de Curitiba e Professores Universitários. Dentre esses, incluem-se lingüistas, profissionais da área de literatura e ensino de língua. É importante ressaltar que as perguntas não foram elaboradas de modo a restringir as respostas dos entrevistados, mas sim, com objetivo de permitir o posicionamento aberto e, talvez, bastante pessoal, para que tanto a análise, quanto as entrevistas, não sejam direcionadas e possam estabelecer o máximo de fidelidade de pensamento com os discursos coletados. Delimitaremos nossa pesquisa ao campo da escrita, percebendo a dificuldade que encontraríamos para realizar a coleta dos questionários, tendo em vista que os entrevistados não dispunham de tempo para realizá-la a pronto momento. Os dados coletados serão analisados utilizando concepções vindas da Análise do Discurso de linha francesa. Por sermos sujeitos de linguagem e constituídos por discursos, tomaremos como ponto de maior relevância nesta pesquisa, verificar as posições identitárias, frutos dos movimentos de identificação, bem como as interpelações dos discursos de outros sobre os discursos analisados. Faremos, portanto, a análise dos discursos, observando os aspectos da formação discursiva, a questão do sujeito, do discurso e ideologia, a presença do interdiscurso e da memória discursiva. NOÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS Primeiramente, entendemos como heterogeneidade discursiva o discurso que não fala sozinho, mas se relaciona com outros. Segundo Sírio Possenti, é aquele no qual se começa a perceber mais claramente a existência da polifonia como marca característica desse discurso. Trata-se, na verdade, do interdiscurso, 2
3 3 constituído por um complexo de formações discursivas. E será a relação interdiscursiva que estruturará a identidade das Formações Discursivas (doravante FD). Sobre a relação interdiscursiva, Maingueneau (1984) afirma que existe primazia do interdiscurso sobre o discurso, sendo aquele, um espaço de trocas entre vários discursos convenientemente escolhidos. O interdiscurso é o domínio do dizível que constitui as formações discursivas. Ou seja, o que pode ser dito em cada formação discursiva depende daquilo que é ideologicamente formulável no espaço do interdiscurso. É no interdiscurso que se constitui o sentido, embora seja próprio de toda formação discursiva dissimular sua dependência do interdiscurso, como se os sentidos fossem sempre nascidos no momento da enunciação. Orlandi (1992) afirma que o interdiscurso é o conjunto do dizível, histórica e lingüisticamente definido. Pelo conceito de interdiscurso, Pêcheux nos indica que sempre já há discurso, ou seja, que o enunciável (o dizível) já está aí e é exterior ao sujeito enunciador. Ele se apresenta como séries de formulações que derivam de enunciações distintas e dispersas que formam em seu conjunto o domínio da memória. Esse domínio constitui a exterioridade discursiva para o sujeito do discurso. A Construção da heterogeneidade se dá por meio da memória discursiva, que é o conjunto de discursos que conhecemos, aceitos ou não por nosso pensamento consciente, mas que no momento de produção de um discurso, aparece como forma de representação ideológica e de um pensamento que aproveita diferentes concepções dessas variações discursivas. Helena Nagamine Brandão afirma que é a memória discursiva que torna possível a toda formação discursiva fazer circular formulações anteriores, já enunciadas. É ela que permite, na rede de formulações que constitui o intradiscurso de uma Formação Discursiva, o aparecimento, a rejeição ou a transformação de enunciados pertencentes a formações discursivas historicamente contíguas. Não se trata, portanto, de uma memória psicológica, mas de uma memória que supõe o enunciado inscrito na história. Segundo Maingueneau (1983, 1984), enunciar é se situar sempre em relação a um já dito que se constitui no outro do discurso. Portanto, percebe-se 3
4 4 que, numa formação discursiva, é a presença do outro que confere ao discurso o caráter de ser heterogêneo. Segundo Courtine e Marandin, a análise do discurso deve promover ou ressaltar as diferenças existentes em todo discurso, trabalhando com a heterogeneidade como elemento constitutivo de práticas discursivas que se dominam, se aliam, ou se afrontam em certo estado de luta ideológica e política no seio de uma formação social em uma conjuntura histórica determinada. Dessa forma, deve-se reconhecer em uma dada formação discursiva, a coexistência de várias linguagens. Ao veicular concepções de mundo, a linguagem torna-se um lugar de confrontos ideológicos. Mikhail Bakhtin, pensador da segunda metade do século XX, afirma que o homem dialoga com a realidade por meio da linguagem, ou seja, é o homem, o mundo e a linguagem interagindo num mesmo processo dialético. Fazendo uma crítica à concepção de língua monológica de Saussure, aquele estudioso considera que, a verdadeira substância da língua é constituída pelo fenômeno social, da interação verbal e que o ser humano é inconcebível fora das relações que o ligam um ao outro. Baseada nesse princípio de dialogismo, Althier- Revuz (1990) apresenta algumas formas de heterogeneidade mostrada que, diferentemente da constitutiva, que pressupõe a presença constante do outro na constituição de uma formação discursiva, utiliza-se de marcas que determinam a voz do outro no discurso. Maingueneau define heterogeneidade mostrada como aquela que incide sobre as manifestações explícitas recuperáveis a partir de uma diversidade de fontes de enunciação, enquanto que a heterogeneidade constitutiva é definida por ele como aquela que aborda uma heterogeneidade que não é marcada em superfície, mas que a análise do discurso pode definir, formulando hipóteses, através do interdiscurso, a propósito da constituição de uma formulação discursiva. Ainda sobre heterogeneidade, ele afirma que os múltiplos fenômenos da heterogeneidade mostrada vão bem além da noção tradicional de citação e mesmo daquela, mais lingüística, de discurso relatado (direto, indireto, indireto livre). 4
5 5 Por meio de um agrupamento empírico, Maingueneau apresenta o conjunto de mecanismos que constituem a heterogeneidade mostrada. Citaremos aqueles que são necessários para a análise do nosso corpus: Polifonia, pressuposição, negação, discurso relatado e as palavras entre aspas. Segundo Nagamine Brandão (2004), polifonia refere-se à qualidade de todo discurso estar tecido pelo discurso do outro, de toda a fala estar atravessada pela fala do outro. Pressuposição é a marca pela qual percebemos que, na ocorrência de um discurso, uma determinada idéia pré-existe, ou seja, o enunciador supõe que o receptor detenha um conhecimento para que seu discurso seja compreendido. A pressuposição nunca pode ser falsa em relação ao que é dito. Quanto à negação, Maingueneau (1987) afirma ser preciso fazer a distinção de duas proposições em um enunciado negativo: uma proposição primeira e uma outra que a nega. Nela, os enunciados negativos compõem-se normalmente de atitudes antagônicas e atribuídas a dois enunciadores diferentes, em que um assume o ponto de vista rejeitado e o outro, a rejeição desse ponto de vista. Segundo Maingueneau (1987), normalmente distinguem-se três tipos de negação: a metalingüística, a polêmica e a descritiva. O discurso relatado direto caracteriza-se, segundo Maingueneau (1989), pela aparição de um segundo locutor no enunciado atribuído a um primeiro locutor...os enunciados relatados em discurso direto são postos entre aspas para marcar sua alteridade. A expressão aspeada é, ao mesmo tempo usada e mencionada, dependendo, conseqüentemente, da conotação autonímica. Para dar início ao trabalho de análise prática, um último conceito referente ao de discurso heterogêneo é o de sujeito heterogêneo, o qual possui um discurso marcado por várias vozes, não é consciente, nem controla o que diz. O sentido torna-se bastante relevante, quando, percebendo essa heterogeneidade, pode-se concluir que, em princípio, um enunciado não aceita um só sentido. Assim, cabe lembrar que os efeitos de sentido ou as possibilidades de leituras de um enunciado serão de grande importância para que se possa estabelecer as posições identitárias dos profissionais entrevistados, bem como o conceito de 5
6 6 formação discursiva, definido por Freda Insdursky como o lugar de constituição do sentido. ANÁLISE DO CORPUS Com o objetivo de encontrar elementos e marcas que denotam heterogeneidade no discurso dos professores de Língua Portuguesa, realizamos o seguinte questionário: 1) O que é e qual a importância do ensino de Língua Portuguesa? 2) O que é ler? 3) O que é escrever?. A partir das respostas obtidas dos sete questionários, sendo quatro de professores Universitários e três de Ensino Médio, verificamos que todos os discursos possuem marcas de heterogeneidade. Assim, existe um entrelaçamento de vozes na construção dos discursos. Apresentaremos, então, fragmentos das respostas obtidas, para comprovar esse discurso heterogêneo. É válido salientar que, logicamente, a análise do discurso é realizada a partir de discursos e que, um discurso, não é formado por um único texto, mas por um conjunto de textos. Pêcheux (1990) afirma que é impossível analisar um discurso como um texto, isto é, como uma seqüência lingüística fechada sobre si mesma, mas que é necessário referi-lo ao conjunto de textos possíveis a partir de um estado definido das condições de produção. Já Sírio Possenti (2003) afirma que um discurso nunca equivale a um texto, seja porque pode haver mais de um discurso em um mesmo texto, seja, principalmente, porque um discurso se materializa em uma dispersão de textos. Mesmo assim, pela dificuldade de coleta de um corpus maior para cada professor e desejando realizar uma análise comparada, decidimos considerar a análise discurso por meio de um só texto para cada professor. Contudo, temos como certo que nossas afirmações não serão passíveis de contestação (especialmente se for realizada a mesma pesquisa de modo mais particular a cada professor entrevistado). Dessa forma, destacaremos os elementos que possibilitam uma determinada aproximação e, assim, faremos nossas considerações. POLIFONIA 6
7 7 Ler é uma atividade complexa de interação entre autor e leitor, e que se estabelece uma conversa entre mestre e aprendiz. Esse é um exemplo claro em que há a mistura da voz do locutor com a do outro. Tende, essa afirmação, à concepção sócio-interacionista de linguagem como lugar de ação ou interação, pois, segundo o grande pensador dessa corrente, Lev Vygotsky, o aprendizado é essencial para o desenvolvimento do ser humano e se dá sobretudo pela interação social. Vale lembrar a fala de Bakhtin (1979),...é um sujeito social, histórica e ideologicamente situado, que se constitui na interação com o outro. Eu sou na medida em que interajo com o outro. É o outro que dá a medida do que sou. A identidade se constrói nessa relação dinâmica com a alteridade. Ler é decodificar o mundo, pode ser um texto verbal ou não (pintura, gráfico, charge, etc.) Nesse caso, podemos perceber a heterogeneidade no momento em que se apresentam elementos que têm inclinação para duas diferentes concepções de linguagens: Tecnicista e Sócio-interacionista. A primeira, ao afirmar que ler é meramente decodificar, pois, para essa concepção o texto é um simples produto da codificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte. A segunda, quando cita o trabalho com os diferentes gêneros textuais, pensando que, para os sócio-interacionistas, esse trabalho com diferentes gêneros leva ao letramento. PRESSUPOSIÇÃO Pode-se dizer que o ensino de língua portuguesa hoje é bastante equivocado. O importante, na verdade, é ensinar a língua portuguesa falada no Brasil, que em muito, difere do português de Portugal. Ao afirmar que hoje o ensino de Língua Portuguesa é equivocado, podemos pressupor que o locutor imaginava que o mesmo não acontecia no passado. Da mesma forma, a expressão na verdade possibilita pressupor que 7
8 8 alguns consideram mais importante a língua que se assemelha à de Portugal, portanto, a linguagem arcaica ou as normas da gramática tradicional. NEGAÇÃO O ato de ler apresenta um sentido bastante amplo. Antigamente acreditava-se que a leitura era o mero decodificar de signos verbais. Era um conceito muito ligado à noção de alfabetização. Bastava ao indivíduo saber soletrar as palavras e pronto.... Hoje, está claro que a leitura é um processo. A fase mínima é a decodificação. Percebe-se a necessidade de identificar por que a leitura é feita, com que intenção, quando, como, onde, por quem etc. Nesse exemplo, a negação é metalingüística, pois, contradiz os termos do enunciado oposto. O locutor assume o enunciado negado e o contexto está explícito (antes e hoje). Essa negação permite a inscrição do discurso no seu exterior. Ler não é decodificar símbolos, é muito mais do que isso. Esse fragmento representa bem a negação polêmica, na qual, o enunciador rejeita o que é construído no interior da própria enunciação que o contesta. Faz, dessa forma, a negação do discurso que retoma a concepção de linguagem como instrumento (ferramenta) de comunicação. DISCURSO RELATADO DIRETO Como dizia Paulo Francis: quem não lê, não sabe. Quem não sabe é um eterno servo. Percebe-se que o locutor utiliza o discurso de um terceiro, ao invés de garantir pessoalmente com uma simples afirmação, a verdade do que afirma. De acordo com C. Kerbrat-Orecchioni, ocultar-se por traz de um terceiro é, freqüentemente, uma maneira hábil por ser indireta de sugerir o que se pensa, 8
9 9 sem necessitar responsabilizar-se por isso. Percebe-se, também, que ao citar Paulo Francis, o locutor está protegendo a asserção e dando maior validade a ela. EFEITOS DE SENTIDO Efeito de sentido, como afirmamos anteriormente, é uma possibilidade de leitura e interpretação de um discurso. Portanto, para se chegar ao sentido do texto, percebemos que podem ser plurais essas interpretações. Assim, um discurso possuiria efeitos de sentido, que nos permitem destacar o caráter indentitário dos professores entrevistados. Vejamos alguns exemplos: PROFESSOR 1: O ensino de Língua Portuguesa é importante porque: a) investiga as potencialidades de escrita e sentidos que a língua dispõe e que não usamos com freqüência; b) investiga as diferentes línguas faladas e escritas existentes no mesmo idioma; c) aperfeiçoa nosso conhecimento de língua padrão; auxilia a compreensão e desenvolve a consciência de uma identidade como povo e nação. Ler é ser capaz de escolher e construir sentidos para os mais diversos textos e linguagens existentes na sociedade. Escrever é organizar, após seleção consciente, o pensamento por meio de palavras e textos, para as mais deferentes funções da língua: comunicação, descoberta, criação, expressão, questionamento, dúvidas, etc. Por meio da análise do discurso desta professora universitária, podemos afirmar que sua enunciação é marcada por outros discursos. Quando afirma que o ensino de língua portuguesa é importante porque investiga as potencialidades de escrita e sentidos, as diferentes línguas faladas e escritas, o aperfeiçoamento da língua padrão, bem como a compreensão e desenvolvimento da consciência como indivíduo, recorre a sua memória discursiva, mais especificamente tende a pertencer aos conhecimentos e concepções interacionistas de ensino de língua. Afirma, também, que o sentido não é algo pronto, acabado no texto, mas é 9
10 10 conferido pelo leitor que age no texto. A concepção interacionista destaca o aprendizado pelo trabalho entre os diferentes gêneros textuais. Esses conceitos marcam com clareza o discurso analisado. Contudo, verificamos a presença interdiscursiva, quando percebemos que existe a possibilidade de haver a inclusão das marcas discursivas das correntes Tradicional e Estruturalista de ensino de Língua. A primeira, vê a linguagem como expressão do pensamento. Para isso temos o recorte: escrever é organizar o pensamento para a expressão. Já para a corrente estruturalista, a linguagem é instrumento de comunicação, código capaz de transmitir uma mensagem certa ao receptor. Temos a afirmação: escrever é organizar o pensamento de comunicação. Percebemos, então, um discurso heterogêneo, com a possibilidade de entendimentos de diferentes efeitos de sentido. Ainda assim, mais fortemente, o discurso é marcado pela concepção interacionista de ensino de Língua. PROFESSOR 2 O ensino de Língua Portuguesa é uma prática pedagógica de interação em domínio escolar. O valor dessa atividade está na própria interação entre professores e aluno, na influência de um sobre o outro e, portanto, depende de inúmeras variáveis. Ler é uma atividade complexa de interação entre autor e leitor, em que se estabelece uma conversa entre mestre e aprendiz. Escrever é uma atividade de interação que depende da interação comunicativa e, portanto, exige um exercício de constante busca de eficiência na materialização do texto, quanto às condições de produção. Percebemos que, pelo discurso apresentado, a concepção de ensino de Língua é exclusivamente Interacionista. Contudo, são diversos os efeitos de sentidos apresentados, pois, percebemos que se pretende afirmar que, primeiramente, é uma atividade dependente de conhecimentos pedagógicos, ou talvez que, se fazem necessários para o melhor desenvolvimento da prática. Trata-se de uma atividade que depende do papel individual do professor, do aluno 10
11 11 e mesmo a interação entre eles. Dentro da concepção interacionista, Geraldi cita que mais do que possibilitar uma transmissão de informações de um emissor a um receptor, a linguagem é vista como um lugar de interação humana.... Outro ponto a ser percebido é o de que, em todas as definições, a palavra interação é recorrente, para marcar de modo claro e preciso a concepção que se pretende adotar. Afirma, também, que para produzir um texto de modo eficaz é necessário fornecer as condições de produção. Destacamos aqui que, o discurso do outro está tão materializado ou integrado ao da professora entrevistada que não são realizadas citações. Contudo, a voz de pensadores da corrente interacionista está presente, é reconhecível mesmo sem marcas de identificação. Cabe salientar que, essa professora entrevistada realizou o questionário em nossa presença e que, mesmo que não transcritos, seus comentários afirmavam os pensadores responsáveis pelas mesmas idéias e dessa forma, ratificava seu próprio discurso. CONSIDERAÇÕES FINAIS Acreditamos que a realização deste trabalho proporcionou maior segurança para continuar o complexo, porém fascinante aprendizado de Analise do Discurso. Percebemos, de fato, que todos os discursos são marcados pela heterogeneidade de vozes, mesmo que em maior ou menor proporção, ou ainda, marcada ou constitutivamente. A análise do discurso despertou-nos, então, para as diversas vozes que podem compor e se mesclar em um texto e para as enunciações que a partir daí são criadas. Como disse João Cabral de Melo Neto: Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. Portanto, o discurso homogêneo também não é viável, ou melhor, não é possível, pois, atrás de cada fala já haverá um discurso anterior. Certamente, esta é apenas uma contribuição para o estudo do papel do professor na prática docente, sob o olhar da análise do discurso. É preciso refletir ainda, sobre a concordância do discurso apresentado pelos profissionais e o trabalho realizado em sala de aula. Cabem novos estudos que possam verificar se 11
12 12 um discurso desdobra-se em atos que condizem com o pensamento apresentado, ou se, equivocadamente, um discurso é tomado no lugar de outro, o que torna incoerente a palavra com a prática docente. Sob o ponto de vista da heterogeneidade, cabem também novas reflexões: quais são os efeitos dessa heterogeneidade de concepções na prática docente? Qual o papel adequado do professor diante dessa variedade discursiva? Esperamos que, com essa pesquisa, algumas perguntas tenham sido respondidas, porém, antes de soluções, deixamos novos questionamentos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ORLANDI, E. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. Campinas: Editora da Unicamp, MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Ana Cristina. Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, BRANDÃO, Helena H. Nagamine, Introdução à analise do discurso.são Paulo: Editora da Unicamp, POSSENTI, Sírio. Apresentação da Análise do Discurso. São Paulo: IEL/Unicamp.. (2003). Observações esparsas sobre o discurso e texto. Caderno estudos lingüísticos. Campinas, jan/jun. MAINGUENEAU, D. Análise automática do discurso. Campinas, SP: PONTES- Editora da Universidade Estadual de Campinas, BAGNO, Marcos. Língua Materna: Letramento, Variação e Ensino. São Paulo: Parábola, KOCH, Ingedore Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, GERALDI, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: ASSOESTE-Editora Educativa, Revista Nova Escola. Janeiro/Fevereiro de 2001.Ano: XVI, Nº139. Pág
Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva
Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA META Discutir língua e texto para a Análise do Discurso. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Entender a língua como não linear e que
Leia mais10/06/2010. Prof. Sidney Facundes. Adriana Oliveira Betânia Sousa Cyntia de Sousa Godinho Giselda da Rocha Fagundes Mariane da Cruz da Silva
Teoria Gramatical Análise do Discurso Prof. Sidney Facundes Adriana Oliveira Betânia Sousa Cyntia de Sousa Godinho Giselda da Rocha Fagundes Mariane da Cruz da Silva Análise do Discurso Conforme Maingueneua
Leia maisAPONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS
221 de 297 APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS Carla da Silva Lima (UESB) RESUMO Inscrito no campo teórico da Análise do Discurso francesa, o objetivo deste trabalho é defender
Leia maisDACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji
DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Condições de produção do discurso Formação discursiva, formação ideológica
Leia maisINTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro PARA ALÉM DA FRASE Ex.: Aluga-se quartos FRASE mensagem significado TEXTO/ discurso sentido ENUNCIADO Traços de condições
Leia maisO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO ESPAÇO SOCIAL PARA A MANIFESTAÇÃO DE IDEIAS
O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO ESPAÇO SOCIAL PARA A MANIFESTAÇÃO DE IDEIAS AZAMBUJA, Cintia Victória 1 ; WEBLER, Darlene Arlete 2 1 Pós-Graduanda do Curso de Especialização em Línguística e Ensino
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina eletiva
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina eletiva PROGRAMA DA DISCIPLINA CURSO: HISTÓRIA SOCIAL PERÍODO: 2016/1
Leia maisLinguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p , jan./abr. 2009
Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p. 187-191, jan./abr. 2009 RESENHA DE INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM: DISCURSO E TEXTUALIDADE [ORLANDI, E.P.; LAGAZZI- RODRIGUES, S. (ORGS.) CAMPINAS, SP:
Leia maisAtividades de Leitura: Uma Análise Discursiva
Atividades de Leitura: Uma Análise Discursiva Jeize de Fátima Batista 1 Devido a uma grande preocupação em relação ao fracasso escolar no que se refere ao desenvolvimento do gosto da leitura e à formação
Leia maisCAMINHANDO SOBRE ÁGUAS: O FUNCIONAMENTO DA NEGAÇÃO NO DISCURSO RELIGIOSO
CAMINHANDO SOBRE ÁGUAS: O FUNCIONAMENTO DA NEGAÇÃO NO DISCURSO RELIGIOSO Edite Luzia de Almeida Vasconcelos 1 INTRODUÇÃO Neste artigo, visa-se demarcar a contradição trazida pelo pré-construído, sob a
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado e Doutorado
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado e Doutorado PROGRAMA DA DISCIPLINA CURSO: MESTRADO E DOUTORADO EM HISTÓRIA SOCIAL
Leia maissábado, 11 de maio de 13 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LEITURA, INTERAÇÃO E PRODUÇÃO DE SENTIDOS Introdução l A linguagem, por realizar-se na interação verbal dos interlocutores,
Leia maisDACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji
DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Objetivos da aula DISCURSO IDEOLOGIA SUJEITO SENTIDO Teoria da Análise
Leia maisCRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO
CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO Wellyna Késia Franca de SOUSA e Eliane Marquez da Fonseca FERNANDES Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás wellynakesiahb@bol.com.br
Leia maisMEMÓRIA E DISCURSO POLÍTICO: ANÁLISE DE BLOGS 124
Página 623 de 658 MEMÓRIA E DISCURSO POLÍTICO: ANÁLISE DE BLOGS 124 Rainê Gustavo Nunes da Silva (UESB) Edvania Gomes da Silva (UESB) RESUMO O presente trabalho apresenta um recorte dos resultados finais
Leia maisTÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN
TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA AUTOR(ES):
Leia maisANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva
ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva Por que análise de discurso no campo da educação científica? Análise
Leia maisA IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS
A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS Autora: Maria Karolina Regis da Silva Universidade Federal da Paraíba UFPB karolina0715@hotmail.com Resumo: A ideia de apresentar diversos
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL IV SEAD - SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO 1969-2009: Memória e história na/da Análise do Discurso Porto Alegre, de 10 a 13 de novembro de 2009 SUJEITO
Leia maisNOVO PROGRAMA DE PORTUGUÊS CONCEITOS-CHAVE
NOVO PROGRAMA DE PORTUGUÊS CONCEITOS-CHAVE Filomena Lemos / 13 Janeiro 2010 COMPETÊNCIA Competência é o: Conjunto de conhecimentos e das capacidades que permitem a realização de acções, bem como a compreensão
Leia maisUMA NOÇÃO DE TEXTO. por Gabriele de Souza e Castro Schumm
ARTIGO UMA NOÇÃO DE TEXTO por Gabriele de Souza e Castro Schumm Profa. Dra. Gabriele Schumm, graduada e doutora em Linguística pela Unicamp, é professora do curso de Licenciatura em Letras do Centro Universitário
Leia maisQuestões-chave da lingüística da enunciação A lingüística da enunciação constitui um campo científico de estudos?...
Sumário Apresentação... 7 Por que um livro sobre enunciação?... 11 O primeiro pós-saussuriano: Charles Bally... 15 O lingüista da comunicação: Roman Jakobson... 21 A lingüística comporta a enunciação:
Leia maisPÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1
1 PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 Silmara Cristina DELA-SILVA Universidade Estadual Paulista (Unesp)... as palavras, expressões, proposições etc., mudam de sentido segundo as posições sustentadas
Leia maisMAIS RESENHA: UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO NA ESCOLA
MAIS RESENHA: UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO NA ESCOLA Adriana Letícia Torres da Rosa adrianarosa100@gmail.com Cristina Lúcia de Almeida krisluci@yahoo.com.br José Batista de Barros Instituto
Leia maisOS DISCURSOS SOBRE EDUCAÇÃO NAS PROPAGANDAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS
Anais do VIII Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF Estudos de Linguagem OS DISCURSOS SOBRE EDUCAÇÃO NAS PROPAGANDAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS Milene Maciel
Leia maisDACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji
DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Origens Condições de produção do discurso Formação discursiva, formação
Leia maisaula LEITURA: Um pouco de história: o ensino de leitura - ontem e hoje UM CONCEITO POLISSÊMICO
Um pouco de história: o ensino de leitura - ontem e hoje LEITURA: UM CONCEITO POLISSÊMICO 14 aula META Apresentar concepções de leitura; discutir as condições de legibilidade dos textos; mostrar a distinção
Leia maisAula7 MEMÓRIA DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva
Aula7 MEMÓRIA DISCURSIVA META Apresentar o conceito de memória discursiva como um dos conceitos fundamentais para a Análise do Discurso OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Compreender que a
Leia maisPLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR
PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LINGUÍSTICA I Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 2 Semestre: 2015.1 Carga Horária:
Leia maisSUJEITO PSC: RELAÇÃO ENTRE OS DISCURSOS POLÍTICO E RELIGIOSO
523 de 663 SUJEITO PSC: RELAÇÃO ENTRE OS DISCURSOS POLÍTICO E RELIGIOSO Ingrid Mendes Silva 167 (UESB) Edvania Gomes da Silva 168 (UESB) RESUMO O presente trabalho apresenta os resultados do subprojeto
Leia maisO SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR
O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR Solange Almeida de Medeiros (PG UEMS) Marlon Leal Rodrigues (UEMS) RESUMO: O presente artigo se baseia em um projeto de pesquisa, em desenvolvimento,
Leia maisRESENHA - ANÁLISE DO DISCURSO: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS REVIEW - DISCOURSE ANALYSIS: PRINCIPLES AND PROCEDURES
RESENHA - ANÁLISE DO DISCURSO: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS 200 REVIEW - DISCOURSE ANALYSIS: PRINCIPLES AND PROCEDURES Elizete Beatriz Azambuja Doutoranda em Linguística UEG Unidade de São Luís de Montes
Leia maisSugestão de Atividades Escolares Que Priorizam a Diversidade Sociocultural 1
Sobre gênero e preconceitos: Estudos em análise crítica do discurso. ST 2 Ana Queli Tormes Machado UFSM Palavras-chave: gênero discursivo/textual, diversidade sociocultural, ensino de Língua Portuguesa
Leia maisA SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Fabiana Gonçalves de Lima Universidade Federal da Paraíba fabianalima1304@gmail.com INTRODUÇÃO
Leia maisO ato como representação do professor responsável
O ato como representação do professor responsável Lidiane Costa dos Santos 1 Welington da Costa Pinheiro 2 Para Bakhtin, os sujeitos constituem-se nas relações sociais, logo, é inevitável não recordar
Leia maisLíngua e Produção. 3º ano Francisco. Análise do discurso
Língua e Produção 3º ano Francisco Análise do discurso Elementos básicos da comunicação; Texto e discurso/ a intenção no discurso; As funções intrínsecas do texto. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Emissor emite,
Leia maisO TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Edilva Bandeira 1 Maria Celinei de Sousa Hernandes 2 RESUMO As atividades de leitura e escrita devem ser desenvolvidas com textos completos
Leia maisOficina de Leitura e Produção de Textos
Oficina de Leitura e Produção de Textos Aula I Apoio Pedagógico ao Núcleo Comum: Programa de Monitorias Professora Sabriny Santos aluna do programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Faculdade
Leia maisO DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN
103 de 107 O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN Priscyla Brito Silva 7 (UESB) Elmo Santos 8 (UESB) RESUMO Dentre as várias maneiras de abordagem do fenômeno discursivo, surgem, a partir
Leia maisA DISCURSIVIZAÇÃO DO SUJEITO TRABALHADOR NA REFORMA TRABALHISTA DO GOVERNO TEMER
Página 459 de 481 A DISCURSIVIZAÇÃO DO SUJEITO TRABALHADOR NA REFORMA TRABALHISTA DO GOVERNO TEMER Saulo Silva Teixeira (PPGLIN/UESB) Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes (UESB/ PPGLIN/ DELL) RESUMO Analisamos,
Leia maisREFLEXÕES INICIAIS SOBRE LETRAMENTO
REFLEXÕES INICIAIS SOBRE LETRAMENTO Jéssica Caroline Soares Coelho 1 Elson M. da Silva 2 1 Graduanda em Pedagogia pela UEG- Campus Anápolis de CSEH 2 Doutor em Educação e docente da UEG Introdução O objetivo
Leia maisMEMÓRIA, RELIGIÃO E POLÍTICA NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2010: A VOZ DO (E)LEITOR
55 de 119 MEMÓRIA, RELIGIÃO E POLÍTICA NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2010: A VOZ DO (E)LEITOR Luana Aparecida Matos Leal (UESB) Edvania Gomes da Silva* (UESB) RESUMO: Este trabalho apresenta uma análise de
Leia maisA CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM E DE INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL
A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM E DE INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL GONÇALVES, Raquel Pereira Universidade Estadual de Goiás, Câmpus de Iporá raquelpg.letras@gmail.com MOURA,
Leia maisO ESTÁGIO DE PÓS-ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Sabrine Weber 1 (UFSM) Cristiane Fuzer 2 (UFSM)
O ESTÁGIO DE PÓS-ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Sabrine Weber 1 (UFSM) Cristiane Fuzer 2 (UFSM) INTRODUÇÃO Sabe-se que a invenção da escrita marcou o início da história. Esse fato evidencia que
Leia maisGÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP
GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP Janaína da Costa Barbosa (PIBID/CH/UEPB) janne3010@hotmail.com Edna Ranielly do Nascimento (PIBID/CH/UEPB) niellyfersou@hotmail.com
Leia maisCELM. Linguagem, discurso e texto. Professora Corina de Sá Leitão Amorim. Natal, 29 de janeiro de 2010
CELM Linguagem, discurso e texto Professora Corina de Sá Leitão Amorim Natal, 29 de janeiro de 2010 A LINGUAGEM Você já deve ter percebido que a linguagem está presente em todas as atividades do nosso
Leia maisO MEMORÁVEL NA RELAÇÃO ENTRE LÍNGUAS
Artigo recebido até 15/01/2012 Aprovado até 15/02/2012 O MEMORÁVEL NA RELAÇÃO ENTRE LÍNGUAS Soeli Maria Schreiber da Silva 1 (UFSCar) xoila@terra.com.br Estudar o sentido significa estudá-lo na relação
Leia maisO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB
O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB Carlos Valmir do Nascimento (Mestrando Profletras/CH/UEPB) E-mail: Valmir.access@hotmail.com Orientador: Prof. Dr.
Leia maisA CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS EM TEXTOS DE LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO
1 A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS EM TEXTOS DE LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO Myrian Conceição Crusoé Rocha Sales (UFBA) myriancrusoe@gmail.com Orientadora: Profª Drª Lícia Heine (UFBA) O sentido de um texto,
Leia maisA SINTAXE NO LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS ANÁLISE E DEBATE: UM DIÁLOGO COM O ENSINO
A SINTAXE NO LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS ANÁLISE E DEBATE: UM DIÁLOGO COM O ENSINO Pâmela da SILVA; Michaela Andréa Bette CAMARA, Vânia Carmem LIMA. Universidade Federal de Goiás UFG Campus Jataí CAJ.
Leia maisDO ESTÁVEL AO EQUÍVOCO: O LUGAR DA MULHER NO DISCURSO DOS MEMES
Página 443 de 488 DO ESTÁVEL AO EQUÍVOCO: O LUGAR DA MULHER NO DISCURSO DOS MEMES Geisa de Andrade Batista (UESB) Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes (UESB) RESUMO Neste trabalho, ancorado teoricamente
Leia maisMESA REDONDA - O ENSINO DA LITERATURA NA ESCOLA E O LETRAMENTO LITERÁRIO: QUAIS OS DESAFIOS DO PROFESSOR?
MESA REDONDA - O ENSINO DA LITERATURA NA ESCOLA E O LETRAMENTO LITERÁRIO: QUAIS OS DESAFIOS DO PROFESSOR? LETRAMENTO LITERÁRIO: POR QUE E COMO ENSINAR LITERATURA NA ESCOLA? SAMUEL LIRA DE OLIVEIRA Os estudos
Leia maisGUIA DIDÁTICO OFICINA DE DIDATIZAÇÃO DE GÊNEROS. Profa. MSc. Nora Almeida
GUIA DIDÁTICO OFICINA DE DIDATIZAÇÃO DE GÊNEROS Profa. MSc. Nora Almeida Belém- PA 2019 APRESENTAÇÃO Caro(a) aluno(a), A disciplina Oficina de Didatização de Gêneros é uma disciplina de 68 horas cujo objetivo
Leia maisA DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO DE LEITURA DE ARQUIVOS NO DISCURSO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO SCIENCEBLOGS BRASIL 12
61 de 664 A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO DE LEITURA DE ARQUIVOS NO DISCURSO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO SCIENCEBLOGS BRASIL 12 Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes 13 (UESB) RESUMO O estudo analisa o funcionamento
Leia maisA VISÃO DIALÓGICA DO DISCURSO
A VISÃO DIALÓGICA DO DISCURSO SANTOS, Robson Fagundes dos. (G UNIOESTE) LUNARDELLI, Mariangela Garcia. (UNIOESTE) RESUMO: O presente estudo visa apresentar os pressupostos acerca da Análise do Discurso,
Leia maisUM ESTUDO DISCURSIVO DOS BLOGS: SENTIDOS DE/SOBRE. Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade
UM ESTUDO DISCURSIVO DOS BLOGS: SENTIDOS DE/SOBRE HOMOFOBIA Autor: Gustavo Grandini Bastos Orientadora: Profa. Dra. Lucília Maria Sousa Romão Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade
Leia maisCOM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO
COM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO Renata MANCOPES UNIVALI SC Pela língua começa a confusão (J.G. Rosa. Tutaméia) Gostaria de iniciar minha reflexão sobre o texto La semantique
Leia maisApresentação. O ensino da Língua Portuguesa no Brasil e em Portugal Portuguese Language Teaching in Brazil and Portugal
DOI: 10.14393/LL63-v33n2a2017-0 O ensino da Língua Portuguesa no Brasil e em Portugal Portuguese Language Teaching in Brazil and Portugal Como qualquer outro fenômeno complexo, a trajetória da Língua Portuguesa
Leia maisDISCURSO URBANO: SENTIDOS DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL.
DISCURSO URBANO: SENTIDOS DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL. Débora Smaha Corrêa (PIBIC/CNPq-UNICENTRO), Maria Cleci Venturini (Orientadora), e-mail: mariacleciventurini@hotmail.com Universidade Estadual
Leia maisALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA DAS CRIANÇAS NOS ANOS INICIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL: A IMPORTÂNCIA DA ARGUMENTAÇÃO
ISSN 2177-9139 ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA DAS CRIANÇAS NOS ANOS INICIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL: A IMPORTÂNCIA DA ARGUMENTAÇÃO Paola Reyer Marques paolareyer@gmail.com Universidade Federal do Rio Grande,
Leia maisO TRABALHO DO PROFESSOR COMO AGENTE LETRADOR EM TURMAS DO 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
O TRABALHO DO PROFESSOR COMO AGENTE LETRADOR EM TURMAS DO 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Flávia Campos Cardozo (UFRRJ) Marli Hermenegilda Pereira (UFRRJ) Thatiana do Santos Nascimento Imenes (UFRRJ) RESUMO
Leia maisFUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1
171 de 368 FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1 Aline Maria dos Santos * (UESC) Maria D Ajuda Alomba Ribeiro ** (UESC) RESUMO essa pesquisa tem por objetivo analisar
Leia maisPERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros. Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA RESUMO Neste trabalho, temos por tema o estudo do planejamento de escrita e estabelecemos
Leia maisPLANO DE ENSINO DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS 2as feiras 18h10-21h40 04
PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: Departamento de Ciências Humanas ANO/SEMESTRE: 2013/01 CURSO: Pedagogia séries iniciais FASE: 7ª fase DISCIPLINA: Conteúdos e Metodologias do Ensino TURNO: noturno de Linguagem
Leia maisVOZES ALHEIAS MATERIALIZADAS EM CADERNOS ESCOLARES: COMO COMPREENDÊ-LAS?
1 VOZES ALHEIAS MATERIALIZADAS EM CADERNOS ESCOLARES: COMO COMPREENDÊ-LAS? BECALLI, Fernanda Zanetti IFES/PPGE/UFES nandazbn@gmail.com SCHWARTZ, Cleonara Maria CE/PPGE/UFES cleonara@terra.com.br Resumo:
Leia maisSuely Aparecida da Silva
Estética da criação verbal SOBRAL, Adail. Estética da criação verbal. In: BRAIT, Beth. Bakhtin, dialogismo e polifonia. São Paulo: contexto, 2009. p. 167-187. Suely Aparecida da Silva Graduada em Normal
Leia maisAS RELAÇÕES DIALÓGICAS EM SALA DE AULA: O USO DE JOGOS DIDÁTICOS COMO SUPORTE NO ENSINO E APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
AS RELAÇÕES DIALÓGICAS EM SALA DE AULA: O USO DE JOGOS DIDÁTICOS COMO SUPORTE NO ENSINO E APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. Autor (1) Wilton Petrus dos Santos Co-autor (1) Elian da
Leia maisRebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno
Rebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno Viviane Letícia Silva Carrijo 2 O eu pode realizar-se verbalmente apenas sobre a base do nós. BAKHTIN/VOLOSHINOV (1926) Bakhtin
Leia maisResumos de Pesquisa. Áreas Diversas
Resumos de Pesquisa Áreas Diversas Pesquisa 543 O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO ALUNO DE ENSINO MÉDIO Tânia Lazier Gabardo - UTP O ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras está
Leia maisLinguagem como Interlocução em Portos de Passagem
Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português
Leia maisA coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual
A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual Marly de Fátima Monitor de Oliveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp Araraquara e-mail:
Leia maisJornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú.
Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú. Uvinha outubro/novembro de 2012. Editorial: Uvinha Olá, estimados leitores. Essa edição do jornal Uvinha está muito interessante, pois
Leia maisDACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji
DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Formação discursiva, Formação ideológica Formações ideológicas Conjunto de valores e crenças a partir dos
Leia maisIII SEAD ANÁLISE DO PROCESSO DE DESIGNAÇÃO DO PROFESSOR: O MOVIMENTO ENTRE LÍNGUA, HISTÓRIA E IDEOLOGIA
III SEAD ANÁLISE DO PROCESSO DE DESIGNAÇÃO DO PROFESSOR: O MOVIMENTO ENTRE LÍNGUA, HISTÓRIA E IDEOLOGIA Kátia Maria Silva de MELO Universidade Federal de Alagoas katia-melo@uol.com.br Neste texto abordamos
Leia maisLINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna: uma entrevista com Luiz Carlos Travaglia. ReVEL. Vol. 2, n. 2, 2004. ISSN 1678-8931 [www.revel.inf.br]. LINGUÍSTICA APLICADA AO
Leia maisCRENÇAS QUE ALUNOS DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS MANIFESTAM A RESPEITO DO PAPEL DA GRAMÁTICA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
CRENÇAS QUE ALUNOS DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS MANIFESTAM A RESPEITO DO PAPEL DA GRAMÁTICA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Maria Avelino de Araujo (BIC/ARAUCÁRIA), Letícia Fraga (Orientadora), e- mail: leticiafraga@gmail.com
Leia maisENSINANDO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA ALUNOS SURDOS: SABERES E PRÁTICAS
1 ENSINANDO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA ALUNOS SURDOS: SABERES E PRÁTICAS Resumo Karina Ávila Pereira Universidade Federal de Pelotas Este artigo refere se a um recorte de uma tese de Doutorado em Educação
Leia maisNão se destrói senão o que se substitui
1 Não se destrói senão o que se substitui Vanise G. MEDEIROS (Uerj, Puc-Rio) Gostaria de destacar um fragmento do texto de Pêcheux e Fuchs A propósito da análise automática do discurso: atualização e perspectivas
Leia maisSUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL
SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL Silvana Maria Mamani 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais/ Faculdade de Letras/ Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos/
Leia maisESQUERDA E ESQUERDA ENTRE ASPAS: UM CASO DE POLÍTICA DO SILÊNCIO ( LEFT AND LEFT BETWEEN QUOTATION MARKS: A CASE OF THE POLICY OF SILENCE)
ESQUERDA E ESQUERDA ENTRE ASPAS: UM CASO DE POLÍTICA DO SILÊNCIO ( LEFT AND LEFT BETWEEN QUOTATION MARKS: A CASE OF THE POLICY OF SILENCE) Fabiana, MIQUELETTI (Unicamp) ABSTRACT: This works aims to investigate
Leia maisTexto e discurso: complementares?
Texto e discurso: complementares? Fábio Moreira Arcara Luane Gonçalves Amurin Viviane Santos Bezerra Resumo: Não é o objetivo nesse artigo aprofundar-se em inúmeras questões que acercam o assunto Texto
Leia maisA ORALIDADE E A ESCRITA NA ESCOLA: PERSPECTIVAS INTERDISCIPLINARES E INTERCULTURAIS
A ORALIDADE E A ESCRITA NA ESCOLA: PERSPECTIVAS INTERDISCIPLINARES E INTERCULTURAIS Ana Maria Aguilar i Évelin Pereira da Costa ii Resumo: O objetivo deste artigo é refletir sobre a utilização da linguagem
Leia maisLivros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico
Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Maria Inês Batista Campos maricamp@usp.br 24/09/2013 Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC Ilhéus-Bahia Objetivos Compreender o livro didático
Leia maisCONTEÚDO PROGRAMÁTICO LIN TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE LINGUAGEM
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LIN410076 TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE LINGUAGEM Nome da Código da TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE LINGUAGEM LIN410076 Créditos 4 Carga Horária Nível em que a disciplina é oferecida
Leia maisDISCURSO e texto AS MARCAS IDEOLÓGICAS DOS TEXTOS. A arte de ler o que não foi escrito. contextualizando
DISCURSO e texto AS MARCAS IDEOLÓGICAS DOS TEXTOS Todas as classes sociais deixam as marcas de sua visão de mundo, dos seus valores e crenças, ou seja, de sua ideologia, no uso que fazem da linguagem.
Leia maisPlano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Plano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Título Contextualização Ementa Objetivos gerais CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA A língua portuguesa,
Leia maisPLANO DE ENSINO. Curso: Pedagogia. Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA. Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 1º
PLANO DE ENSINO 2016 Curso: Pedagogia Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 1º 1 - Ementa (sumário, resumo) A comunicação humana. Técnicas de leitura e interpretação
Leia maisO PIBID ESPANHOL UEPG E A FORMAÇÃO IDENTITÁRIA DE PROFESSORES DE ESPANHOL COMO LE
13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA (X) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LINHA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LINHA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE DISCIPLINA: Análise do Discurso CARGA HORÁRIA: 45 horas PROFESSORA: Dra. Laura Maria Silva Araújo
Leia maisPRÁTICA DE ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL I E FORMAÇÃO DO PROFESSOR: DA TEORIA À PRÁTICA PEDAGÓGICA
PRÁTICA DE ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL I E FORMAÇÃO DO PROFESSOR: DA TEORIA À PRÁTICA PEDAGÓGICA Resumo Tatiana Dias Ferreira (PPGFP/ UEPB) thatdf@hotmail.com Nos dias atuais, no meio educacional, muito
Leia maisTÍTULO: QUARTO DE DESPEJO, DE CAROLINA MARIA DE JESUS, SOB AS LENTES DA ANÁLISE DO DISCURSO
16 TÍTULO: QUARTO DE DESPEJO, DE CAROLINA MARIA DE JESUS, SOB AS LENTES DA ANÁLISE DO DISCURSO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA
Leia maisA PROPÓSITO DA ANÁLISE AUTOMÁTICA DO DISCURSO: ATUALIZAÇÃO E PERSPECTIVAS (1975)
1 A PROPÓSITO DA ANÁLISE AUTOMÁTICA DO DISCURSO: ATUALIZAÇÃO E PERSPECTIVAS (1975) Marilei Resmini GRANTHAM Fundação Universidade Federal do Rio Grande Nesta brevíssima exposição, procuramos abordar alguns
Leia maisVARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Ana Paula de Souza Fernandes Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: Aplins-@hotmail.com Beatriz Viera de
Leia maisPROPOSTA DE LEITURA DISCURSIVA DE LETRAS DE MÚSICA DE FORRÓ PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA DE LEITURA DISCURSIVA DE LETRAS DE MÚSICA DE FORRÓ PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO 1 INTRODUÇÃO Elaine da Silva Reis -UFPB elainereis1406@gmail.com A música, enquanto bem cultural, é um sistema simbólico
Leia maisESTILO INDIVIDUAL E ESTILO DO GÊNERO: REVELAÇÕES A PARTIR DE DADOS PROCESSUAIS
Página 363 de 490 ESTILO INDIVIDUAL E ESTILO DO GÊNERO: REVELAÇÕES A PARTIR DE DADOS PROCESSUAIS Anne Carolline Dias Rocha Prado (PPGLIN UESB/ CAPES) Márcia Helena de Melo Pereira (UESB/PPGLIN/DELL) RESUMO
Leia maisINTERPRETAÇÃO E RETENÇÃO DA LEITURA EM TEXTOS DE LIVRO DIDÁTICO
Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 pesquisa@cesumar.br INTERPRETAÇÃO E RETENÇÃO DA LEITURA EM TEXTOS DE LIVRO DIDÁTICO Mônica Garcia Barros 1 ; Juliano Tamanini
Leia maisTÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK
TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE
Leia maisGRAMÁTICA, CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E ARGUMENTAÇÃO: O TRABALHO COM AS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
GRAMÁTICA, CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E ARGUMENTAÇÃO: O TRABALHO COM AS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Marcos Antônio da Silva (UFPB/PROLING) sambiar@ig.com.br Ana Carolina
Leia maisA produção textual como prática social e funcional
A produção textual como prática social e funcional *Monique de Oliveira Silva 1, Fernanda Rocha Bomfim 2, Nalha Monteiro de Souza Lourenço 3, Renata Herwig de Moraes Souza 4, Anyellen Mendanha Leite 5
Leia maisA INTERAÇÃO NO DISCURSO PEDAGÓGICO 1
A INTERAÇÃO NO DISCURSO PEDAGÓGICO 1 Jailton Lopes Vicente A motivação para este trabalho surgiu durante o trabalho de iniciação científica realizado no projeto de pesquisa Alfabetização: A conquista de
Leia mais