RESUMO. Palavra Chave: DPOC, Brometo de Tiotrópio, Fumarato de Formoterol / Budesonida, CFT E SUS.

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1 USO CONCOMITANTES DE BROMETO DE TIOTRÓPIO E FUMARATO DE FORMOTEROL+BUDESONIDA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA OBSTRUTIVA CRÔNICA LIBERADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NA FARMÁCIA CIDADÃ ESTADUAL DE CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM. Carlos Roberto Carvalho Mothé (1) Acadêmico do curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo ES. Jorge Anderson da Silva França (1) Acadêmico do curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo ES. Júlio César Santos Machado (1) Acadêmico do curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo ES. Fabrício Lovatti Dallecrode (1) Acadêmico do curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo ES. Bethânia Ribeiro de Almeida. (2) Docente do curso de Farmácia, Centro Universitário São Camilo ES Endereço (1) : Avenida Carly Levi Ramos, 95 Novo Parque. Cachoeiro de Itapemirim ES CEP: Brasil Tel: (28) betocmothe@hotmail.com RESUMO DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) é um espectro de doenças que inclui a bronquite crônica (estreitamento das vias aéreas e paralisação da atividade dos cílios) e o enfisema (danos irreversíveis nos alvéolos), e tem como fator de risco de seu desenvolvimento o tabaco. Brometo de Tiotrópio (Spiriva ) e Fumarato de Formoterol+Budesonida (Forasec ) são medicamentos que auxiliam na manutenção da vitalidade respiratória, de pacientes que se encontram em sua maioria, com debilidade ventilatória. Os medicamentos na rede pública são adquiridos através de exames médicos minuciosos que indicarão a terapêutica a ser adotada, de acordo com cada paciente, e por seguinte, abertura de processo para medicamentos excepcionais, que validará a necessidade em adotar a terapêutica, vinda gratuitamente do SUS via protocolos terapêuticos pré-estabelecidos por Comissão de farmacologia e terapêutica composta por equipe de especialistas multiprofissionais e atuantes na rede. Os benefícios são inúmeros, a rede oferece medicamento gratuitamente a cada paciente necessitado de ser assistidos na atenção básica, propiciando melhora na qualidade de vida do ser humano, uma vez que a maioria não teria condições financeiras para estarem adquirindo tais medicamentos. Palavra Chave: DPOC, Brometo de Tiotrópio, Fumarato de Formoterol / Budesonida, CFT E SUS.

2 INTRODUÇÃO Segundo Drauzio Varella, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) é um espectro de doenças que inclui a bronquite crônica (estreitamento das vias aéreas e paralisação da atividade dos cílios) e o enfisema (danos irreversíveis nos alvéolos). O cigarro é responsável pela imensa maioria dos casos. A constante exposição a elementos irritantes, como poeira, poluentes do ar e vapores químicos, também pode contribuir para o aparecimento da doença. Segundo Alvaro et al, o fumo irrita e lesa diretamente as vias aéreas, conferindo alto risco de desenvolvimento de doenças respiratórias importantes, incluindo a pneumonia e a influenza. O tabagismo é também o maior fator de risco para a DPOC. Em um recente simpósio, foram discutidas novas formas de controle para a DPOC, tendo sido ressaltado que esta doença estar se tornando uma epidemia em alguns anos. A DPOC é uma doença insidiosa de instalação lenta. Geralmente, o primeiro sintoma é uma discreta falta de ar (dispnéia) associada a esforços como subir escadas, andar depressa ou praticar atividades esportivas. Com o passar do tempo, a falta de ar vai se tornando mais intensa e é provocada por esforços cada vez menores. Nas fases mais avançadas, a falta de ar se manifesta mesmo com o doente em repouso e agrava-se muito diante das atividades mais corriqueiras. Tosse produtiva e encurtamento da respiração são sintomas que também podem estar presentes nos quadros de doenças pulmonares obstrutivas. O diagnóstico baseia-se nos achados do exame físico e na história do paciente. Como os sintomas podem não ser indicativos da extensão do dano respiratório, é fundamental realizar um exame chamado espirometria para avaliar a capacidade ventilatória pulmonar. Muitos especialistas recomendam que toda pessoa que fumam há mais de dez anos façam esse exame para que o diagnóstico seja feito nas fases iniciais, quando o dano aos tecidos do sistema respiratório ainda não se tornou irreversível. (coleção doutor Dráuzio Varella guia prático de saúde e bem estar doenças respiratórias) São vários os medicamentos de uso ao tratamento de DPOC. Em estudo em questão, o Foraseq (fumarato de formoterol di-hidratado + budesonida) e Spiriva (Brometo de Tiotrópio). Formoterol é um broncodilatador. Usado para o tratamento das crises de asma e outras doenças respiratórias, como bronquite crônica e enfisema, que pode também ser chamado de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). O formoterol torna a respiração mais fácil através da abertura das pequenas passagens de ar pelo pulmão mantendo os músculos relaxados e essas passagens abertas por aproximadamente 12 horas. Se usado de acordo com as instruções médicas, o formoterol deve ajudar a mantê-lo livre dos sintomas durante o dia e a noite. A budesonida pertence ao grupo de medicamentos chamados corticosteroides que é usado para o tratamento da asma e outras doenças respiratórias, como a bronquite crônica, que faz parte do que é chamado de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). (NOVARTIS, 2007). O Brometo de Tiotrópio é um medicamento que age na manutenção dos pacientes com DPOC

3 combatendo o estreitamento dos brônquios e a dificuldade para respirar (falta de ar). O início da ação de Spiriva se dá dentro de 30 minutos após a primeira dose e se mantém por 24 horas; indicado para o tratamento de manutenção de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC - incluindo bronquite crônica e enfisema), associada à falta de ar, e para a prevenção dos episódios de piora da doença exacerbações. (DRÁZIO VARELLA, 2010). Assim, objetiva-se com o presente estudo realizar um levantamento dos pacientes portadores de DPOC que necessitam do serviço público de saúde para uso concomitante dos medicamentos Fumarato de Formoterol+Budesonida, Brometo de Tiotrópio e salientar o método para aquisição destes. Os medicamentos na rede pública são adquiridos através de exames médicos minuciosos que indicarão a terapêutica a ser adotada, de acordo com cada paciente, e por seguinte, abertura de processo para medicamentos excepcionais, que validará a necessidade em adotar a terapêutica, vinda gratuitamente do SUS via protocolos terapêuticos pré-estabelecidos por Comissão de farmacologia e terapêutica composta por equipe de especialistas multiprofissionais e atuantes na rede. MATERIAL E MÉTODO Este consiste em um estudo de pesquisa, realizado através de coleta de dados dos cadastros da Farmácia Cidadã Estadual, localizada na Superintendência Estadual de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim referente aos pacientes portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica que realizam terapia medicamentosa de Brometo de Tiotrópio e Fumarato de Formoterol / Budesonida. Os dados obtidos foram computados, analisados e comparados a dados obtidos em literatura baseada em evidência cientifica. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na coleta de dados juntamente a Coordenadora da Farmácia da Superintendência Regional Sul de Cachoeiro de Itapemirim, aproximadamente 602 pacientes são beneficiados pelas medicações em 2012, onde 200 pessoas recebem o Brometo de Tiotrópio (Spiriva ) totalizando 33% e 402 pessoas o Formoterol (Foraseq ) totalizando 67%. São pacientes em sua totalidade portadores de DPOC que necessitam deste serviço para darem continuidade ao tratamento. Gráfico 1. Avaliação de Portadores de DPOC em Tratamento com monoterapia na Farmacía Cidadã de Cachoeiro de Itapemirim. 80% 60% 40% 20% 0% Pacientes Brometo de Tiatrópio Formoterol+Budesonida 33% 67%

4 Em entrevista à coordenadora da Farmácia Cidadã foram coletados os seguintes dados 111 pacientes fazem tratamento com tiotrópico com fluticasona 50 / 250 mcg, 8 pacientes utilizam o tiotrópio mais formoterol+budesonida 12 / 400 mcg, entre esses 3 conseguiram através de uma decisão judicial o direito de utilizar o formoterol em associação com o tiotrópio e 5 pessoas não aderiram ao tratamento. Gráfico 2. Avaliação do perfil de usuários portadores de DPOC em tratamento com medicamentos excepcionais associados na Farmacia Cidada de Cachoeiro do Itapemirim Pacientes Pacientes Com Ação Não Judicial substitueram o tratamento Pacientes A aquisição destes medicamentos compreendidos como de alto custo conforme PORTARIA 053-R, DE 12/05/2009, devem apresentar documentação e exames necessários, realizar consulta no CRE Metropolitano no setor de Asma, apresentar laudo contendo os seguintes critérios: maiores de 08 anos prova de função pulmonar completa com broncodilatador (Espirometria) e enquadrar-se nos seguintes CID S, J41.0, J41.1, J41.8, J42, J43.1, J43.2, J43.8, J43.9, J44.8, J44.9. Cópia da carteira de identidade ou certidão de nascimento, CPF, Comprovante de residência, Cartão Nacional de Saúde, Receita médica, Laudo para Solicitação/Autorização de Medicamentos de Dispensação Excepcional. O termo de Consentimento informado deve estar corretamente datado, carimbado e assinado pelo médico e pelo paciente, exames comprobatórios do diagnóstico da doença de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, do Tratamento da DPOC pela Comissão de Farmacologia e Terapêutica Estadual (CFT) formada por equipe multiprofissional de especialistas atuantes em redes públicas municipais e estaduais atuantes nos níveis de atenção primária, secundária, terciária e quartenária em saúde pública. (MINITÉRIO DA SAÚDE, 2008). Pacientes residentes fora da Cidade de Cachoeiro de Itapemirim devem apresentar as mesmas solicitações, contudo, a abertura do processo será feita pelo Farmacêutico de cada municipalidade, ao qual, ficará responsável pelo controle, dispensação e orientações. Mediante esses critérios e aprovado, a documentação é enviada para Vitória, na Farmácia Estadual, onde será efetuada a compra da medicação e enviada especificamente ao paciente.

5 Os medicamentos disponíveis na rede pública de saúde para tratamento da DPOC são: Formoterol, Salbutamol, Salmeterol, Salmeterol + Fluticasona, Tiotrópio e Teofilina. Estes serão prescritos de acordo com o Termo de Esclarecimento e Responsabilidade preenchido corretamente pelo médico e paciente. O tabagismo é a principal incidência de DPOC, são usuários do serviço, pessoas que fumam ou já fumaram por um determinado período de tempo, sendo pessoas de ambos os sexos dentre a idade de 45 a 80 anos. Recomenda-se estimular a autonomia dos pacientes, orientando sobre os fatores de risco, especialmente o tabagismo, além das características da doença, metas do tratamento, uso correto dos dispositivos inalatórios reconhecimento e o tratamento de exarcebações e estratégias para minimizar as crises. Para aqueles pacientes de nível quatro da doença (a mais grave) os familiares e cuidadores devem ser orientados quanto à oxigenioterapia domiciliar. O tabaco hoje é um grande vilão da sociedade e atrapalha em muito o desenvolvimento de um quadro mais significativo para o paciente uma pessoa portadora de DPOC não pode em hipótese nenhuma continuar a fumar porque o cigarro além de prejudicar a parte física prejudica também o emocional e está correlacionado com problemas de ansiedade, stress entre outros sendo dessa forma sendo praticamente nulo o efeito desses fármacos devido ao tabaco. A Atenção Primária em Saúde é um espaço privilegiado para o desenvolvimento das ações de estímulo e apoio à adoção de hábitos mais saudáveis e da corresponsabilização pelo cuidado dos outros e de si próprio. O tabagismo é um problema de saúde publica e as ações de controle requerem esforço ativo, contínuo, amplo e financiado em diversas frentes e com a participação de toda a sociedade. A socialização dos conhecimento dos profissionais de saúde sobre os efeitos deletérios do tabagismo é muito importante. Esses profissionais têm a confiança da população e são respeitados pelos governos e podem usar os meios de comunicação para divulgar as evidências e disseminar informações dos danos do tabagismo na sua comunidade em nome de suas entidades, associações ou mesmo individualmente. O fortalecimento político dos grupos de influência e formadores de opinião no controle do tabagismo também está entre as ações de promoção de saúde. Apesar de a promoção de saúde ainda ser um grande desafio de articulações intersetoriais, cada profissional da equipe de saúde pode liderar localmente as ações para o controle do tabagismo. Os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) podem influenciar os gestores para a priorização de ações educativas e legislativas e de atenção ao fumante na rede do Sistema Único de Saúde com o objetivo de proporcionar ambientes favoráveis a saúde de toda a comunidade.

6 CONCLUSÃO A necessidade de pacientes portadores de DPOC a adquirir medicamentos específicos a sua patologia é cada vez mais frequente, acometendo principalmente, pacientes fumantes, que alteram a fisiologia de seu estado normal de saúde. Os altos custos destes medicamentos levam os mesmos recorrerem auxilio a Farmácia Estadual de Saúde para aquisição e terapêutica. Os medicamentos são fornecidos de acordo com cada patologia e através de exames que possibilitem a dispensação dos medicamentos para auxiliar na terapêutica, em alguns casos os portadores da DPOC entra com um recurso na justiça para ter o direito de fazer uso do formoterol mais o brometo de tiotrópio. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FARIA, A.C.D; MELO, P.L; LOPES, A.J.; JANSEN, J.M.; COSTA, A.A.: Mecânica respiratória em indivíduos tabagistas com exames expirométricos normais e com obstrução leve. Pulmão RJ, Vol. 14, nº 2, Abr/Mai/Jun VARELLA, D., DPOC, Disponível em < Acesso em: 13/10/12. MPES, Portaria 053-R, DE 12/05/2009, Disponível em: Acesso em: 03/10/12. CARVALHO, E. V.; JARDIM, J. R.; OLIVEIRA, J. C. A. DPOC: Exacerbação. Publicado em: Fev, Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD): Estratégia Global para Diagnóstico, Condução e Prevenção da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Bethesda: National Institutes of Health, National Heart, Lung, and Blood Institute; GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Tratado de Medicina Interna. 22ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, JARDIM, José R.; OLIVEIRA, Júlio C. A. DPOC: Doença estável. Publicado em: Jan, 2011.

7 Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina Projeto Diretrizes: Testes de Função Pulmonar. Disponível em: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Consenso de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Jornal de Pneumologia 2004;30:S1-S42. ABC da Saúde - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Disponível em: Associação Brasileira de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Disponível em: Estadão - Notícias: Danos respiratórios matam mais no país. Disponível em: MD Saúde - DPOC, Enfisema e Brônquite Crônica. Disponível em: Roflumilast - Fármaco para DPOC. Disponível em: Sociedade Clemente Ferreira - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Disponível em: Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD). Disponível em: Anderson GP, Lindén A, Rabe KF Why are long-acting b - adrenoceptors agonists longacting? Eur Respir J 1994; 7 : 569. Faulds D. Hollingshead LM, Goa Kl. Formoterol.A review of this pharmacological properties and therapeutic potential in reversible obstructive airways disease. Drugs 1991; 42 :115. Maesen FPV, Smeets JJ, Costongs MAL, van Noord JA, Zweers PG. The onset of action

8 of inhaled formoterol by dry powder (abstract). Eur Respir J1992;5 (Suppl):15. Wallin A, Sandstrom T, Rosenhall L et al. Time course and duration of bronchodilataion witch formoterol dry powderin patients wiht stable asthma. Thorax 1993;48:611. Jeppsson AB, Lofdahl C-GA, Waldeck B, Widmark E. On the predictive value of in vitro experiments in the evaluation of the effect duration of bronchodilator drugs for local administratio. Pulm Pharmacol 1989;2:81. Lofdahl C-GA. Basic pharmacology of new long-actin sypathomimetics. Lung 1990; 168 (Suppl):18.

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