Anais VII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG

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1 IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE CUSTOS EM UMA MICROEMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO DE NOVA PÁDUA Cláudia Palaoro Cândido 1 Daiana de Oliveira Pauletti 1 Nádia Marchet 1 Gisele Carina Pistore 2 Resumo: Este estudo aborda a importância da implantação de um sistema de cus tos em uma microempresa do ramo alimentício de Nova Pádua. Desse modo, seu objetivo é identificar vantagens e desvantagens para a implantação do sistema de custos e propor a implantação de custos para a microempresa. Nesse sentido, a discussão teórica foi elaborada a partir de pesquisas bibliográficas, que buscou conceituar custos, mão de obra direta, custos indiretos de fabricação e analisar a forma de obtenção de custos. Quanto à metodologia, trata -se de uma e pesquisa bibliográfica e exploratória qualitativa, de modo que foi feita por meio de entrevista. Entre os principais resultados obtidos, destaca-se a importância do gerenciamento das decisões, pois além de o gestor conseguir se programar estrategicamente na hora de comprar matéria prima terá mais tempo de desenvolver novos fornecedores e conseguir melhores preços em suas compras. Palavras-chave: Implantação de Custos. Métodos de Custeio. Tomada de decisão 1 INTRODUÇÃO A implantação de sistema de custos nas empresas está se tornando uma das principais ferramentas de gestão. Dessa forma, analisar os índices e informações obtidas pela organização será essencial para identificar o problema da microempresa analisada em conseguir alcançar seus objetivos finais, os lucros. Para obter sucesso nesta implantação, é necessário um planejamento e estudo do que será necessário para uma boa tomada de decisões, visando o crescimento tanto lucrativo quanto, em atender as necessidades da empresa. Com um sistema de custos instalado na organização, o gerenciamento das decisões será o fator mais relevante. Além de o gestor conseguir se programar estrategicamente na hora de comprar matéria prima terá mais tempo de desenvolver novos fornecedores e conseguir melhores preços em suas compras. A determinação do custo do produto vem se tornando a cada dia mais importante, pois unifica os dados da empresa e classifica o que faz parte do custo de produção e o que são despesas. Essa separação, mais o percentual de lucratividade é o que realmente torna o preço de venda de cada produto pronto. Diante disso, pretende-se responder a pergunta: Quais são as possíveis vantagens obtidas pela implantação do sistema de custos em uma microempresa do ramo alimentício de Nova Pádua, RS? 1 Acadêmicas no Curso de Ciências Contábeis da Faculdade da Serra Gaúcha. 2 Mestre em Administração. Professora das disciplinas de Custos no Curso de Ciências Contábeis na FSG.

2 613 Em resposta a pergunta citada acima, será necessário avaliar as possíveis vantagens obtidas pela implantação do sistema de custos. Dessa forma, torna-se necessário analisar os conceitos de custos, mão de obra direta, custos indiretos de fabricação, analisar a forma de obtenção de custos, identificar vantagens e desvantagens para a implantação do sistema de custos e para finalizar, propor a implantação do sistema de custos na microempresa. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Conceitos de Custos De acordo com Bornia (2010), custo de fabricação é o valor dos insumos usados na fabricação dos produtos de determinada empresa, diferenciando-se de gastos, de fato que, gastos são insumos adquiridos, enquanto custos estão relacionados com insumos efetivamente utilizados para a produção. Para a melhor compreensão, Bornia (2010, p. 16) explica que é importante diferenciar custo total e custo unitário pelo fato que, custo total "é o montante despendido no período para se fabricarem todos os produtos" e o custo unitário é o custo para se fabricar uma unidade do produto, sendo que o custo unitário é o montante do custo total dividido pela quantidade produzida. Conforme Crepaldi (2009, p. 07), custos são gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Dessa forma, os custos relacionam-se com a fabricação dos produtos, sendo normalmente divididos em matéria-prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação (SANTOS, 1990) Custos diretos Custos diretos são os custos que podem ser identificados diretamente como a unidade de um determinado produto ou serviço, que são incorporados diretamente. Estes custos não deixam dúvidas, pois, são apropriados aos produtos, sem necessitar de rateio. Segundo Bornia (2010), custos diretos são aqueles facilmente relacionados com a unidade de alocação de custo, produtos, processos, setores, clientes. Os custos em relação são a de matéria prima, mão de obra direta. Para Martins (2010), que pode ser apropriados diretamente ao produto, bastando haver uma unidade de medida de consumo, como por exemplo, quilogramas de materiais

3 614 consumidos, embalagens utilizadas, hora de mão de obra e até mesmo a quantidade de força consumida são os custos diretos em relação ao produto Custos indiretos de fabricação Custos indiretos de fabricação são todos os custos que não se consegue identificar claramente no produto e que dependem de algum critério de rateio para sua alocação, ou seja, esse custo, apesar de não estar ligado diretamente na fabricação do produto, ele está associado ao seu processo produtivo (CREPALDI, 2009). Para Martins (2010), os custos devem ser rateados seguindo um critério que relacione os produtos e fatores mais relevantes para determinada função. Salienta ainda que, alguns critérios que são bons em uma empresa, podem não serem bons em outra, em virtude das características próprias de cada processo de produção. Insiste, dizendo que é necessário que o profissional conheça bem o processo produtivo para aplicar corretamente esses critérios e obter resultados satisfatórios. Além disso, Leone (2009, p. 58) afirma que, os custos indiretos precisam ser identificados e debitados indiretamente por meio de taxas de rateios e critérios de alocação. Podendo assim generalizar e identificar o CIF (custo indireto de fabricação) como aquele item que necessita de um critério de rateio para sua identificação ao produto ou objeto cujo custeio é desejado. 2.2 Custo de mão de obra direta São os custos diretamente relacionados com os trabalhadores em atividades de confecção do produto, isso é, representam o salário dos operários que estão diretamente envolvidos com a produção (BORNIA, 2010). Por outro lado, Martins (2010, p. 133) salienta que, mão de obra direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Se houver qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou divisões proporcionais, desaparece a característica de direta. Corroborando com a mesma ideia, Martins (2010) descreve ainda que, o operário pode estar diretamente ligado à confecção do produto e consequentemente como se viu acima, a mão de obra será classificada como direta. Porém, se por razões econômicas não o fazer, temse a existência física de mão de obra direta, mas perante a contabilidade de custos a mesma será tratará como mão de obra indireta, devido à adoção de critérios estimativos.

4 Custo de material direto Para Schier (2006, p. 5), o material é o mais importante elemento do custo industrial, pois é constituído pelas matérias-primas e secundárias que, transformadas, irão constituir o produto fabricado. Dessa forma, ele afirma que é de suma importância ter o controle efetivo do material empregado na produção, pois qualquer variação terá influência direta na apuração do custo do produto. O mesmo salienta ainda, que para obter um controle correto do material é necessário dedicação de vários departamentos, como por exemplo, iniciando como departamento de compras e finalizando no departamento de produção, que deverá controlar as perdas normais (que será incluída no custo) e as perdas anormais (despesa). Pois, um bom controle do material afetará diretamente um dos mais importantes processos de produção. Dessa forma, o processo mais utilizado para este tipo de controle é o inventário permanente, que resulta somente ao final da apuração do exercício, o inventário oficial para a comprovação da movimentação do almoxarifado e a validação dos saldos do estoque. Dessa forma, Megliorini (2007) salienta que todos os gastos necessários para a colocação do ativo em condições de uso, como por exemplo, impostos, frete, seguros, etc., incorporam o custo desse material. Dessa forma, o resultado impacta diretamente no custo unitário de cada produto. 2.4 Vantagens e Desvantagens na implantação do sistema Vantagens na implantação do sistema De acordo com Andrade, Batista e Souza, existem muitas vantagens relacionadas à implantação do sistema de custos na microempresa do município de Nova Pádua. Levando em conta as informações gerenciais que relativamente são mais fidedignas, por meio da redução do rateio, dessa forma, adéqua-se mais facilmente a contabilidade por já estar definido o que é custo, o que são gastos e o que são despesas necessárias em cada organização. Os mesmos, afirmam que a implantação atende aos Princípios Fundamentais da Contabilidade, proporcionando dessa forma, melhor visualização dos fluxos processuais, além de obrigar a revisão dos controles internos, para assim conseguir identificar de forma transparente quais os itens que estão consumindo mais recursos. O sistema determina também o custo de cada atividade envolvida na entidade, possibilitando a eliminação daquelas que não

5 616 agregam valor ao produto, podendo ser empregado em variados tipos de empresas, indo desde as indústrias até as entidades sem fins lucrativos. Sendo utilizado na maioria das vezes para fornecer subsídios para gestão econômica, estratégica e até mesmo custo de oportunidade Desvantagens na implantação do sistema Assim como toda técnica tem seu lado bom, existem também suas desvantagens e Andrade, Batista e Souza, as enumeram. O primeiro e mais analisados são gastos muitos elevados para a implantação do sistema e a necessidade constante de revisão dos dados, pois em alguns casos é necessária a contratação de um profissional para realizar este trabalho. É bastante difícil também, envolver e comprometer os empregados da empresa em uma reorganização de informações entre departamentos, para poder ser aplicado o sistema. Resultando muitas vezes na não implantação do sistema, pelo fato de ter que reorganizar toda a organização e os funcionários não cooperarem. 2.5 Princípios e Métodos de custeio A análise de sistema de custos pode ser efetuada de duas maneiras diferentes. Primeira maneira é, pode-se analisar se o tipo de informação gerada é adequado às necessidades da empresa e quais as informações seriam importantes serem levantadas. Segundo Bornia (2010), essa discussão está intimamente relacionada com o objetivo do sistema, pois a relevância das informações depende de sua finalidade. Assim, o que é imprescindível para uma decisão pode não ser válido para outra. Por outro lado, há pessoas que acreditam na tese a respeito da parte operacional do mesmo, ou seja, como os dados serão processados para obterem-se as informações. A expressão métodos de custeio será empregada para se referir ao sistema Custeio por Absorção Integral O custeio por absorção integral, ou total, refere-se à totalidade dos custos (fixos e variáveis) que é distribuída aos produtos. Bornia (2010) salienta que este sistema relaciona-se principalmente com avaliação de estoques, ou seja, com o uso da contabilidade de custos como apêndice de contabilidade financeira, a qual se presta para gerar informações para usuários externos à empresa. Pode-se simplesmente identificar que este princípio atende as

6 617 exigências da contabilidade financeira para avaliação de estoques, atende as exigências do fisco e algumas vezes suas informações são utilizadas para fins gerenciais. Segundo Martins (2010), os custos para avaliação de estoques também pode ser denominado custeio por absorção, desse modo, é o método em que todos os custos sejam eles de fabricação, diretos e indiretos, fixos e variáveis são apropriados aos produtos elaborados. Corroborando com a ideia. Sá (1990, p. 109) complementa que custeio por absorção expressão utilizada para designar o processo de apuração de custos que se baseia em dividir ou ratear todos os elementos do custo, de modo que, cada centro ou núcleo absorva ou receba aquilo que lhe cabe por cálculo ou atribuição Custeio Variável O sistema de custeio direto ou custeio variável, utiliza apenas os custos variáveis, podendo ser diretos ou indiretos para a apropriação, portanto, os custos fixos são considerados como custos do período. Pode dizer-se que o custeio variável esta relacionado principalmente com a utilização de custos para apoio de decisões em curto prazo, quando estes custos tornam-se relevantes e os fixos não. Para Martins (2010), no custeio variável só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesa do período, indo diretamente para o resultado. Para os estoques só vão, como consequência, os custos variáveis. Os custos variáveis não são válidos para balanço de uso externo, deixando de ser aceito tanto pela auditoria independente quanto pelo Fisco, trabalha-se com ele durante o ano para após fazer uma adaptação no fim do exercício voltado para o de absorção. Por isso, obtém-se um lucro que acompanha sempre a direção das vendas, o que não ocorre com o de absorção Custeio por Departamentalização Schier (2011) afirma de pode-se definir departamento como uma unidade operacional, onde há homens e/ou máquinas desenvolvendo atividades homogêneas. Salienta ainda, que a divisão de departamentos pode ser feita não somente pelo setor industrial, mas também em setores administrativo e comercial. Já Perez Jr et al. (2012, p. 39) explica que

7 618 departamentalização é a divisão da empresa em áreas distintas, de acordo com as atividades desenvolvidas em cada uma dessas áreas. O custeio por departamentalização consiste em escolher uma forma de atividade para sua realização, sendo que se pode utilizar a divisão da empresa por: funções, produtos e serviços, localização geográfica, clientes, entre outras (CHIAVENATO, 2014). 3 METODOLOGIA Na concepção de Gil (2010), a pesquisa é formulada mediante aos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos e técnicas de investigação científica, desenvolvendo desse modo, um processo que envolve inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema, até a satisfatória apresentação dos resultados. O objetivo tratado no presente trabalho é resultado de pesquisas, leituras de livros e artigos que ampliam conhecimento sobre os benefícios que uma implantação de custos pode trazer para a empresa analisada, obtendo desse modo, uma pesquisa do tipo exploratória que, segundo (GIL, 1991) têm o objetivo de proporcionar familiaridade com o problema, aprimorando as ideias. Quanto ao método, utiliza-se uma pesquisa bibliográfica, que é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet (GIL, 1991). Para Cervo e Bervian (1983, p. 55), a pesquisa bibliográfica é aquela que explica um problema a partir de referenciais teóricos publicados em documentos. Segundo Beuren (2009), a forma de abordagem é pesquisa qualitativa, em virtude do assunto estudado não requerer o uso de métodos e técnicas estatísticas e do ambiente natural ser a fonte direta para a coleta de dados. E sim, análises mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado. Corroborando com o mesmo pensamento Silva (2001), salienta que o processo e o seu significado são os principais focos de abordagem. Com a pesquisa bibliográfica concluída, o universo de abrangência na pesquisa de campo serão os gestores da microempresa e os dados da mesma para conseguir implantar um sistema de custos satisfatório. Os mesmos explicarão quais os produtos utilizados para a fabricação do produto escolhido, apresentando notas fiscais que comprovem o fato e dando suas ideias como gestores da empresa na qual trabalham diariamente. Tendo em vista que a técnica de coleta de dados vai ser entrevista semiestruturada para os gestores e análise de documentos da empresa para a elaboração dos custos do produto.

8 619 Para Beuren (2009), a entrevista semiestruturada é uma técnica que tem como finalidade a obtenção de informações, na qual, o pesquisador vai pessoalmente ao local conversar com as pessoas selecionadas sobre o assunto em questão. Assim, a entrevista é uma conversa efetuada face a face, de maneira metódica, proporciona, verbalmente, a informação necessária. (RAMPAZZO, 2005, p. 110). Na técnica de analise de dados, Gil (1999) explica que o objetivo é organizar sistematicamente os dados de forma que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema de investigação. Na técnica de análise de dados qualitativa, a análise de conteúdo é utilizada no tratamento de dados que visa identificar o que vem sendo dito acerca de determinado tema. Segundo Bardin (1977, p. 42), a análise de conteúdo compreende: um conjunto de técnicas de análise das comunicações, visando obter, por procedimentos, sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitem a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) dessas mensagens. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Inicialmente, em meados de 1990, o casal e as duas filhas começam a fabricação de capeletti em uma simples máquina manual, por ser um produto típico da gastronomia da região, a demanda aumentava constantemente, assim como a procura por outras variedades de produtos. Com a necessidade de se reestruturar por conta da demanda e aumento da clientela, surgiu a necessidade de comprar um veículo para transporte dos produtos, expansão do ambiente no qual eram fabricados os produtos e contratação de novos colaboradores. Portanto, em 02 de fevereiro de 1998 a empresa veio a ser registrada como Microempresa Boniatti Massas Caseiras, cujo tipo societário é Empresário Individual. A Boniatti Massas Caseiras situada no Município de Nova Pádua, no Estado do Rio Grande do Sul é uma empresa tributada pelo regime Simples Nacional, sendo de organização familiar, controlada e administrada pelos próprios proprietários e duas filhas. A mesma inicia seu expediente às 07h30min até 11h45min da manhã e na parte da tarde às 13h15min até 18h00min, para poder suprir a demanda solicitada nos meses de maior consumo. Com o crescimento e registro da empresa, hoje há oito funcionárias que fazem toda produção, desde a preparação da massa, de recheios, armazenamento dos produtos até chegar ao consumidor final. Por possuir uma grande variedade de produtos, a empresa dispõe de estocagem de matéria prima, a qual ajuda na redução de custos. A microempresa Boniatti

9 620 Massas Caseiras está mantendo suas vendas nos últimos anos e, segundo a proprietária, neste último ano as vendas aumentaram em 50% devido à compra de maquinários e a entrada de dois novos clientes de grande porte. Assim, a proposta de implantar o sistema de custos na microempresa tem o intuito de verificar e avaliar as melhores práticas gerenciais atuais, com informações relevantes sobre os custos de mão de obra, matéria prima, e custos indiretos para identificar se o preço de venda está correto e se a microempresa está obtendo a lucratividade desejada. Escolheu-se o capeletti, pois é o produto mais desejado pela população da região e pelo fato de ser o produto escolhido para dar inicio à história da Boniatti Massas Caseiras. Portanto, para poder iniciar o processo de implantação do sistema de custos na microempresa é necessário identificar o custo do material direto, o custo da mão de obra direta e os custos indiretos. 4.1 Custo do material direto Ao analisar os dados obtidos, foram elaboradas as tabelas 1, 2, 3 e 4, nas quais constam o valor do custo de material direto para a confecção do capeletti. Tabela 1- Recheio do produto Carne - 100g por kg Total produto: 7,00 kg Valor do estoque/kg carne: 0,70 Frango - 100g por kg Total produto: 6,20 kg Valor do estoque/kg frango: 0,62 Queijo - 100g por kg Total produto: 27,00 kg Valor do estoque/kg queijo 2,70 Tabela 2- Massa do produto Farinha, ovos, e de mais condimentos utilizados - 750g. Total produto: 5,80 kg Valor do estoque/kg massa 4,35

10 621 Tabela 3- Embalagem do produto Embalagem - 2un a cada 1/2kg Total produto: 0,05un Valor do estoque/embalagem 0,10 Tabela 4- Custo unitário para um quilo de capeletti Capeletti - 1 kg Quantidade Valor unitário Carne 100g 0,70 Frango 100g 0,62 Queijo 100g 2,70 Massa 750g 4,35 Embalagem 2un 0,10 Rótulo/etiqueta - - Total 8,47 O valor total do custo de material direto é de R$ 8,47 para cada quilo de capeletti. 4.2 Custo de mão de obra São os custos diretamente relacionados com os trabalhadores em atividades de confecção do produto. Considerando as oito funcionárias que a empresa possui, apenas três delas trabalham com carteira assinada e com mesma faixa salarial, no valor de R$ 1.356,00 por mês. Elas trabalham de segunda a sexta, portanto compensa-se o sábado, dessa forma, considerando o regime constitucional de 44 horas semanais, chega-se à conclusão de que o dia comum trabalhado possui 44/5 = 8,80 horas. Nas tabelas 5, 6, 7 e 8 foram elaborados os cálculos dos custos de MOD das três funcionárias fixas. Apresenta-se a tabela 5, o total de horas a disposição para a fabricação do produto. Tabela 5- Horas à disposição para confecção do capeletti Número de dias por ano 365 (-) Repousos semanais remunerados -44 (-) Férias -30 (=) Número de dias à disposição 291 (x) Jornada diária 7, (=) Número máximo de horas à 2.133,03 disposição (-) Feriados (em média) -12

11 622 (x) Jornada diária 8,80 (=) Número máximo de horas 105,60 referente a feriados (=) Número máximo de horas à 2.027,43 disposição Supondo um salário por hora igual a R$ 6,1636, o cálculo do total do salário mais benefícios e encargos pode ser determinado na tabela 6. Tabela 6- Cálculo de salários, benefícios e encargos. a) Salários Número máximo de horas a disposição 2.027,43 Valor da hora trabalhada 6,1636 Total de salários ,27 b) Repousos remunerados Repousos em dias 44 Jornada diária 7, Repousos em horas 322, Valor da hora trabalhada 6,1636 Total de repousos 1.988,79 c) Férias Férias em dias 30 Jornada diária 7, Férias em horas 220 Valor da hora trabalhada 6,1636 Total de férias 1.356,00 d) Adicional Constitucional de Férias Percentual Constitucional 33,33% Total de férias 451,95 Total de adicional de férias 1.807,95 e) 13º Salário 13º em dias 30 Jornada diária 7, º em horas 220 Valor da hora trabalhada 6,1636 Total de 13º salário 1.356,00 f) Feriados Feriados em dias 12 Jornada diária 8,80 Feriados em horas 105,60 Valor da hora trabalhada 6,1636

12 623 Total de Feriados 650,88 Além das parcelas anteriores, é necessário acrescentar uma série de contribuições obrigatórias, apresentadas na tabela 7. Tabela 7- Contribuições obrigatórias Contribuições / percentuais Fundo de Garantia 8,0% INSS parte empresa SENAI, SEBRAE, SESI, SENAC. RAT ISENTO ISENTO ISENTO Total 8% A soma de cada uma das parcelas anteriores, acrescida das contribuições obrigatórias, fornece o custo total de salários por ano. Veja o resumo na tabela 8. Tabela 8- Custo total de mão de obra, dos funcionários fixos Subtotal R$ a) Salários ,27 b) Repousos semanais remunerados 1.988,79 c) Férias 1.356,00 d) Adicional constitucional de férias 451,95 e) 13º salário 1.356,00 f) Feriados 650,88 Subtotal ,89 Acréscimo legal de outras contribuições (8%) 1.463,99 Total com contribuição ,88 Número de horas trabalhadas por ano 2.027,43 Total geral por hora 9,75 Assim, um salário de R$ 6,1636 por hora revela que, após serem acrescidas todas as contribuições e encargos, resultará um total igual a R$ 9,75. Portanto, um acréscimo de 58,20% ao valor original.

13 624 Além das três funcionárias com carteira assinada, a empresa possui também cinco funcionárias que recebem por hora, e ajudam na confecção do capeletti quando estão disponíveis. Recebendo um valor de R$ 3,50 por hora trabalhada e sem direito a férias, adicional de férias, décimo terceiro e outros benefícios que um funcionário com carteira assinada possua. Como nos meses de inverno a demanda é maior e estas cinco funcionárias necessitam trabalhar 8,8 horas por dia de segunda a sexta feira para supri-la. Fazem-se então os cálculos para a exposição de quanto custaria para ter estes funcionários fixos na empresa e os cálculos reais do custo de mão de obra direta. Nas tabelas 9, 10, 11 e 12 foram elaborados os cálculos fictícios para comparação dos custos reais e supostos custos se as funcionárias forem todas fixas. Tabela 9- Simulação de horas à disposição para confecção do capeletti Número de dias por ano 365 (-) Repousos semanais remunerados -44 (-) Férias -30 (=) Número de dias à disposição 291 (x) Jornada diária 7, (=) Número máximo de horas à 2.133,03 disposição (-) Feriados (em média) -12 (x) Jornada diária 8,80 (=) Número máximo de horas 105,60 referente a feriados (=) Número máximo de horas à 2.027,43 disposição Supondo um salário por hora igual a R$ 3,50, o cálculo do total do salário mais benefícios e encargos pode ser determinado na tabela 10. Tabela 10- Simulação de salários, benefícios e encargos para as possíveis funcionárias fixas a) Salários Número máximo de horas a disposição 2.027,43 Valor da hora trabalhada 3,50 Total de salários 7.096,01 b) Repousos remunerados Repousos em dias 44 Jornada diária 7, Repousos em horas 322,

14 625 Valor da hora trabalhada 3,50 Total de repousos 1.129,33 c) Férias Férias em dias 30 Jornada diária 7, Férias em horas 220 Valor da hora trabalhada 3,50 Total de férias 770,00 d) Adicional Constitucional de Férias Percentual Constitucional 33,33% Total de férias 256,64 Total de adicional de férias 1.026,64 e) 13º Salário 13º em dias 30 Jornada diária 7, º em horas 220 Valor da hora trabalhada 3,50 Total de 13º salário 770,00 f) Feriados Feriados em dias 12 Jornada diária 8,80 Feriados em horas 105,60 Valor da hora trabalhada 3,50 Total de Feriados 369,60 Além das parcelas anteriores, é necessário acrescentar uma série de contribuições obrigatórias, apresentadas na tabela 11. Tabela 11- Simulação de contribuições obrigatórias Contribuições / percentuais Fundo de Garantia 8,0% INSS parte empresa SENAI, SEBRAE, SESI, SENAC. RAT ISENTO ISENTO ISENTO Total 8% A soma de cada uma das parcelas anteriores, acrescida das contribuições obrigatórias, fornece o custo total de salários por ano. Veja o resumo na tabela 12.

15 626 Tabela 12- Custo total de mão de obra, para as possíveis funcionárias fixas Subtotal R$ a) Salários 7.096,01 b) Repousos semanais remunerados 1.129,33 c) Férias 770,00 d) Adicional constitucional de férias 256,64 e) 13º salário 770,00 f) Feriados 369,60 Subtotal ,38 Acréscimo legal de outras contribuições 831,31 (8%) Total com contribuição ,69 Número de horas trabalhadas por ano 2.027,43 Total geral por hora 5,54 Assim, um salário de R$ 3,50 por hora revela que, após serem acrescidas todas as contribuições e encargos, resultará um total igual a R$ 5,54. Portanto, um acréscimo de 58,29% ao valor original. Então, na tabela 13, 14 e 15 se enquadram os cálculos reais referentes às cinco funcionárias que não recebem seus direitos por não possuírem carteira assinada. Na tabela 13 apresenta-se o cálculo do número de horas reais disponíveis para a fabricação do produto. Tabela 13- Cálculos reais do número de horas disponíveis Número de dias por ano 365 (-) Finais de semanas não trabalhados 106 (-) Férias - (-) Feriados (em média) -12 (=) Número de dias à disposição 247 (x) Jornada diária 7, (=) Número máximo de horas à 1.811,32 disposição Supondo um salário por hora igual a R$ 3,50, o cálculo do total do salário sem benefícios e encargos pode ser determinado na tabela 14.

16 627 Tabela 14- Cálculo real dos salários das funcionárias a) Salários Número máximo de horas a disposição 1811,32 Valor da hora trabalhada 3,50 Total de salários 6.339,62 A soma de cada uma das parcelas anteriores, acrescida das contribuições obrigatórias, fornece o custo total de salários por ano. A seguir na tabela 15. Tabela 15- Cálculo real do custo da mão de obra das funcionárias Subtotal R$ a) Salários 6.339,62 b) Repousos semanais remunerados - c) Férias - d) Adicional constitucional de férias - e) 13º salário - f) Feriados - Subtotal 6.339,62 Acréscimo legal de outras contribuições - (8%) Total com contribuição 6.339,62 Número de horas trabalhadas por ano 1811,32 Total geral por hora 3,50 Dessa forma chega-se a uma conclusão de que a mão de obra direta real para a confecção do capeletti custa em média R$ 1,46 por quilo de capeletti. Já com a suposição de ter as oito funcionárias fixas na empresa, o custo de mão de obra sairia pelo valor de R$ 1,78 por quilo de capeletti produzido e livrar-se-ia do risco de sofrer alguma penalização. De fato que os métodos de custeio são utilizados para fins de atender as exigências da contabilidade financeira, para atender as exigências do fisco (custeio por absorção) e várias vezes suas informações são utilizadas para fins gerenciais. Nas tabelas 16 e 17 foram feitos os cálculos com o método de custeio por absorção, dos sete que se tem a possibilidade de calcular. Na tabela 16, utilizam-se os valores reais de MOD. Já na tabela 17 utilizam-se os valores fictícios de MOD, considerando a possibilidade de todas as funcionárias serem fixas.

17 628 Tabela 16 - Custeio por absorção real Custeio por Absorção (Real) Total (Kg) Custo Variável (1 kg x R$ 9,93) R$ 9,93 Custo Fixo R$ 2,032 Soma R$ 11,96 Tabela 17 - Custeio por absorção suposição de todas as funcionárias fixas Custeio por Absorção (Suposição) Total (Kg) Custo Variável (1 kg x R$ 10,25) R$ 10,25 Custo Fixo R$ 2,032 Soma R$ 12,28 Ao analisar os métodos de custeio por absorção real ou fictício, nota-se que os custos elevam quando se trata da possibilidade de todas as funcionárias trabalharem fixas na microempresa. Por este motivo, abaixo será feito o método de custeio do período de um ano para obter a quantidade de lucro real e a suposta quantidade desse lucro (funcionárias fixas) da empresa neste período. Este método analisado é o único aceito pelo Fisco, e pode ser utilizado muitas vezes para análises gerenciais, ajudando na tomada de decisão. A seguir serão apresentados nas tabelas 18 e 19 o DRE analisando o custeio por absorção real e suposto. Tabela 18 - Custeio por Absorção real (2013) DRE - Custeio por Absorção (Real) Total Vendas: Kg x R$ 14,00 R$ ,00 Vendas: Kg x R$ 16,00 R$ ,00 (-) CPV R$ ,24 Custo variável R$ ,00 R$ 11,85 Custo fixo R$ ,48 por quilo (-) Estoque Final R$ 59,24 - Lucro Bruto: R$ ,76 (-) Despesas Operacionais Variáveis x R$ 0,30 R$ 2.998,50 (-) Despesas Operacionais Fixas R$ 3.360,00 Lucro Líquido: R$ ,26

18 629 Tabela 19- Custeio por Absorção Suposição (2013) DRE - Custeio por Absorção (Suposição) Total Vendas: Kg x R$ 14,00 R$ ,00 Vendas: Kg x R$ 16,00 R$ ,00 (-) CPV R$ ,50 Custo variável R$ ,00 R$12,17 Custo fixo R$ ,48 por quilo (-) Estoque Final R$ 60,84 - Lucro Bruto: R$ ,50 (-) Despesas Operacionais Variáveis x R$ 0,30 R$ 2.998,50 (-) Despesas Operacionais Fixas R$ 3.360,00 Lucro Líquido: R$ ,00 Ao analisar as tabelas 18 e 19, nota-se que se a Boniatti Massas Caseiras tivesse todas as funcionárias fixas obteria um lucro de R$ 6.522,26 menor do que ela possui atualmente com apenas três funcionárias fixas. Mas por outro lado, livrar-se-ia do risco de sofrer alguma penalização devido a direitos trabalhistas. Por este motivo se dá tanta importância a uma implantação de custos nas empresas, pois se podem analisar praticamente todos os custos relacionados ao material vendido. Também se pode observar que durante o período analisado teve um reajuste no valor de venda de R$ 2,00 ao quilo do produto, este aumento contribuiu para o aumento do lucro no período, pois, os custos se mantiveram estáveis. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste trabalho foram analisados alguns sistemas de custos e no decorrer das analises notou-se que o sistema de custos nas empresas está se tornando uma das principais ferramentas de gestão. Dessa forma, ao analisar os índices e informações obtidas pela organização foram essenciais para identificar os problemas da microempresa analisada em conseguir alcançar seus objetivos finais, os lucros. Com um sistema de custos instalado na organização, o gerenciamento das decisões será o fator mais relevante. Além de o gestor conseguir se programar estrategicamente na hora de comprar matéria prima terá mais tempo de desenvolver novos fornecedores e conseguir melhores preços em suas compras e também saberá qual o produto é mais lucrativo para sua empresa. Além de analisar os possíveis problemas trabalhistas, como por exemplo, a legalização das funcionárias.

19 630 Dessa forma, acredita-se que é mais adequado a empresa legalizar todas as funcionárias, pois a Constituição Federal preconiza a valorização do trabalho e a dignidade do ser humano. Por isso, se alguma das funcionárias ao sair do ambiente de trabalho, denunciar a empresa, esta deverá reembolsar os salários já pagos, além de pagar férias, 13º salário, FGTS, horas extras, enfim, todos os direitos trabalhistas. Sem esquecer-se da multa nada generosa. Portanto, os índices informam que é mais vantajoso deixar de lucrar R$ 6.522,26 do que ter que responder uma ação trabalhista, que muitas vezes leva a falência da pequena empresa, ou seja, a implantação do sistema de custo na microempresa seria vantajosa, pois proporcionaria uma maior clareza dos resultados obtidos, tendo uma visão mais ampla do que está sendo gasto e de que maneira está sendo gasto, podendo, a partir dessas analises feitas ser aplicado na microempresa estudada. Depois de fazer todos os levantamentos de valores da empresa e calcular o custo do produto selecionado, pode-se notar a importância de implantação de um sistema de custos para a microempresa, pois através deste sistema ela saberá qual é o produto mais lucrativo dentre todas as variedades vendidas e qual a época que cada um deles é mais procurado para poder assim direcionar melhor a produção e as vendas dos mesmos para obter mais lucratividade na empresa. Este sistema também ajuda nas tomadas de decisões, pois, como podemos ver a diferença entre o lucro líquido com as funcionárias fixadas para os com as funcionárias não registradas é muito pequeno em questão do processo trabalhista que a empresa pode enfrentar caso venha desligar alguma funcionária que denuncie a falta de cumprimento da lei. 6 REFERÊNCIAS ANDRADE, Nilton de Aquino; BATISTA, Daniel Gerhard; SOUSA, Cleber Batista de. Vantagens e desvantagens da utilização do sistema de custeio ABC. Salvador-BA. Disponível em: < Acesso: 10 Set BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Disponível em: < Acesso: 12 Ago BERLATTO, Odir (Org.). Manual para elaboração e normatização de trabalhos. Disponível em: < >. Acesso: 12 Ago

20 631 BEUREN, Ilse Maria (Org). Como Elaborar Trabalhos Monografias em Contabilidade: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, BORNIA, Antonio Cezar. Analise Gerencial de Custos. 3. ed. São Paulo Atlas, CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica: para uso de estudantes universitários. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, Disponível em: < Acesso: 10 Ago CHIAVENTATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: abordagens prescritivas e normativas. Volume I. 7. ed. São Paulo: Manole, CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 4. ed. São Paulo: Atlas, ELDENBURG, L.G; WOLCOTT, S.K. Gestão de custos: Como medir, monitorar e motivar o desempenho. Rio de Janeiro: LTC, GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, JUNIOR, J. H. P.; OLIVEIRA, L. M.; COSTA, R. G. Gestão Estratégica de Custos: textos, casos práticos e testes com respostas. 8. ed. São Paulo, Atlas, LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: planejamento, implantação e controle. 3. ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, MEGLIORINI, Evandir. Custos, análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall Disponível em: < Acesso: 21. Out RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica: para alunos de graduação e pós-graduação. 3. ed. São Paulo: Loyola, SANTOS, Joel José. Análise de custos: um enfoque gerencial com ênfase para custeamento marginal. São Paulo: Atlas, SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de Custos. 2. ed. Curitiba: Ibpex, SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de Custos. Curitiba: Ibpex, Disponível em: < Acesso: 10 Out

21 632 SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, EsteraMuszkat. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 3. ed. rev. atual. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, APÊNDICE A Dados da Empresa Dados Quant. Funcionários Funcionários que tiram férias remuneradas Funcionárias Fixas 03 (registrados) Funcionárias que recebem por Hrs 05 (recebem por hora) TOTAL 08 Funcionários Apenas 03 funcionários - 03 Funcionários Valor/Hora funcionárias não registradas - R$ 3,50/hora R$ 3,50/hora Valor Salário das funcionárias R$ 1.358,00 - R$ 4.074,00 Quant. Horas para produzir 1 kg de capeletti 15 minutos - Demanda do mês 15 min. por funcionária 500 kg (variando conforme o mês) Kg Despesas Comerciais Valor Mensal TOTAL/ANO Valor da gasolina para a entrega do capeletti R$ 250,00 - R$ 3.000,00 Despesas Administrativas Valor Mensal TOTAL/ANO Material de expediente R$ 30,00 - R$ 360,00 Custos Indiretos de Fabricação Valor mensal (casa+fábrica) Rateio/mês TOTAL/ANO Água R$ 36,00 R$ 10,80 R$ 129,60 Luz R$ 702,00 R$ 500,00 R$ 6.000,00 Telefone R$ 118,90 R$ 35,67 R$ 428,04 Internet R$ 25,00 R$ 7,50 R$ 90,00 INSS R$ 183,00 - R$ 2.196,00 FGTS R$ 108,48 - R$ 1.301,76 Imposto do simples R$ 363,00 - R$ 4.356,00 Contabilidade R$ 250,00 - R$ 3.000,00 R$ 120,00 (inverno) Lenha/Gás R$ 80,00 (verão) - R$ 1.200,00

22 633 IPTU (Anual) R$ 341,28 R$ 102,38 R$ 102,38 Alvará (Anual) R$ 187,26 R$ 15,60 R$ 187,26 Seguro (Anual) R$ 217,20 R$ 18,10 R$ 217,20 Valor da Máquina de capeletti R$ ,00 - R$ ,00 Valor da Máquina de amassar a massa R$ 3.000,00 - R$ 3.000,00 Média de produção 833 Kg Kg Estoque 5 kg no final do ano - 5 Kg Valor/ Kg de capeletti R$ 14,00 janeiro maio R$ 16,00 junho dezembro - Casa 112 m² - 112m² Fábrica 48m² - 48m²

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