ANÁLISE DOS FATORES DE ESCOLHA DOS USUÁRIOS ENTRE EADI E O TERMINAL PORTUÁRIO DE ITAGUAÍ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DOS FATORES DE ESCOLHA DOS USUÁRIOS ENTRE EADI E O TERMINAL PORTUÁRIO DE ITAGUAÍ"

Transcrição

1 ANÁLISE DOS FATORES DE ESCOLHA DOS USUÁRIOS ENTRE EADI E O TERMINAL PORTUÁRIO DE ITAGUAÍ Victor Yoshio Caetano da Costa Moêda Ana Lucia Dorneles de Mello Cintia Machado de Oliveira Max Anderson da Silva Mendes

2 ANÁLISE DOS FATORES DE ESCOLHA DOS USUÁRIOS ENTRE EADI E O TERMINAL PORTUÁRIO DE ITAGUAÍ Victor Yoshio Caetano da Costa Moêda Ana Lucia Dorneles de Mello Cíntia Machado de Oliveira Max Anderson da Silva Mendes Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Engenharia Industrial Mecânica Uned/Itaguaí Programa de Engenharia de Transportes Universidade Federal do Rio de Janeiro/COPPE Programa de Engenharia Oceânica Universidade Federal do Rio de Janeiro/COPPE RESUMO Este estudo tem por objetivo identificar e hierarquizar os fatores de escolha dos recintos aduaneiros no momento de importação e/ou exportação de cargas. A pesquisa foi realizada com usuários do Porto de Itaguaí e do EADI (porto seco) da empresa Multiterminais Resende, no ano de Para tal foi realizada uma revisão bibliográfica para identificar os fatores de escolha e vantagens do uso do EADI ou do terminal portuário. Em seguida utilizou-se a metodologia AHP para estabelecer a hierarquia desses fatores. Verificou-se que os usuários que preferem utilizar as EADI s representam 4% do total de usuários. Estes demonstram fazer esta escolha por perceberem vantagens logísticas ou pelo grau de satisfação que podem oferecer ao cliente. O processo logístico, a satisfação de clientes e a economicidade do processo foram os fatores identificados. A dificuldade em obter as respostas ao questionário proposto para os usuários foi um limitador para realização dessa pesquisa. PALAVRAS-CHAVE: Terminais portuários, EADI s, Cadeia de suprimentos; Processo de Análise Hierárquica (AHP) ABSTRACT This study aims to identify and rank the factors of choice for custom facilities at import and / or export loads. The survey was conducted with users of the Port of Itaguai and dry port (EADI) company Multiseat Resende, in For such a literature review was conducted to identify the factors of choice and advantages of using the dry port or port terminal. Then, the methodology used to establish the hierarchy these factors was AHP. It was found that users prefer to use the dry port's account for 4% of total users. These shows make this choice because they perceive logistics or the degree of satisfaction that can provide benefits to the customer. The logistics process, customer satisfaction and the economic viability of the process were the factors identified. The difficulty in getting the answers to the questionnaire proposed for users was a limit to this survey. 1. INTRODUÇÃO O mercado global está cada vez mais competitivo, os clientes mais exigentes e os produtos cada vez mais baratos e acessíveis. Para as empresas, cada vantagem competitiva é importante, seja no ganho de tempo ou na diminuição de tarifas e custos logísticos (Ballou, 2001; Novaes, 2004). Neste contexto competitivo, as empresas necessitam escolher cuidadosamente todos os fatores que regem sua cadeia de suprimentos, inclusive os recintos aduaneiros que irão operar suas cargas. De modo geral, a operação de cargas de importação e/ou exportação pode ocorrer de duas formas: diretamente no porto, usando o terminal portuário para realização das atividades aduaneiras, fiscais e de movimentação e armazenagem das cargas ou; utilizando as atividades do porto, mas integrando à cadeia de suprimentos a Estação Aduaneira de Interior (EADI) também conhecida como porto seco, que tem por objetivo aliviar o trânsito aduaneiro das 1

3 zonas primárias, portos e aeroportos, levando a mercadoria já desembaraçada para essas zonas, prontamente para o embarque (Pedelhes, 2006; Regulamento Aduaneiro, 2013). As empresas presentes na região sudeste do Brasil, utilizam os corredores logísticos disponíveis nessa região, bem como seus portos. Dentro desse enfoque, observa-se o crescente aumento do volume das exportações e importações, nos principais portos brasileiros, em especial, o Porto de Itaguaí, que apresenta diversas características atrativas, sejam elas de localização, de diversidade de operações, de importantes ligações rodoviárias e ferroviárias, um ótimo calado e condições de navegações, além de operar com terminais de minérios, cargas gerais e contêineres (ANTAQ, 2013). Diante desse cenário, a escolha do usuário quanto a integração ou não, de um EADI em sua cadeia de suprimentos mostra-se adequada. Portanto, este estudo tem por objetivo identificar e hierarquizar os fatores de escolha dos recintos aduaneiros no momento de importação e/ou exportação de cargas. A pesquisa foi realizada com usuários do Porto de Itaguaí e do EADI (porto seco) da empresa Multiterminais Resende, no ano de A partir dessa introdução este trabalho se divide em quatro seções. Na Seção 2 apresentam-se os métodos os materiais utilizados na pesquisa. Na Seção 3 encontram-se os resultados, na Seção 4 as análises dos resultados encontrados e por fim, na Seção 5 apresentam-se as conclusões. 2. MATERIAIS E MÉTODOS O método utilizado para definir os fatores foi dividido em duas etapas: A primeira etapa buscou identificar os fatores de escolha aplicáveis ao problema proposto por meio da pesquisa bibliográfica e de conceitos de abordagem sistemática. Na segunda etapa, aplicou-se o método de análise hierárquica (AHP). O ponto de partida foi a identificação de alguns clientes que utilizam tanto os serviços da empresa que opera o EADI da Multiterminais, quanto da empresa que opera no terminal portuário de Itaguaí. Posteriormente foram enviados questionários para os clientes desses recintos aduaneiros com o objetivo de identificar e classificar os fatores de escolha. 2.1 Fatores de escolha Os fatores de escolha dos usuários entre o terminal portuário de Itaguaí e o EADI da Multiterminais são identificados a seguir: O custo percebido pelo cliente: É um fator crucial na escolha de qualquer serviço, pois é por meio dele que surge a formação dos preços e do planejamento orçamentário da empresa. Os principais custos para a escolha do usuário entre um recinto aduaneiro ou outro, são os custos logísticos e os de serviços prestados pela empresa que atua no recinto. Essas variáveis representam desde o custo de transporte do produto ao recinto aduaneiro, sua armazenagem e manuseios, até sua chegada ao cliente, que pode necessitá-lo urgentemente ou não (Rocha, 2011, ILOS, 2012 e Campello, 2010). A seguir são explicadas as variáveis citadas: Custos logísticos: São todos os custos relacionados à logística de uma empresa, entre os quais citam-se os custos de armazenagem, estoques, transportes e administrativos. Os custos de transportes são relativos à escolha do modo de transporte, ao tamanho das entregas, da definição das rotas e da programação da entrega. Os custos 2

4 relacionados à armazenagem são baseados na administração do espaço do armazém, além do acondicionamento da carga. Os custos de estocagem são os gastos financeiros com a manutenção e obsolescência, dano ou perda da mercadoria. Já os custos administrativos são todos os existentes com o uso da estrutura logística da empresa. Os principais custos que merecem destaque são os de transporte e de estoque, pois representam as maiores parcelas dos gastos logísticos (ILOS, 2012). Custos dos serviços prestados pelas empresas que atuam nos recintos portuários: São todos os gastos relacionados às atividades exercidas pelas empresas que atuam no EADI e no terminal portuário de Itaguaí, atividades como pesagem e liberação da carga, carregamento, descarregamento, registros documentais, coleta de amostragem, entre outros serviços prestados nesses recintos (Rocha, 2011). Urgência do produto: A necessidade de um produto para o desenvolvimento de algum projeto leva empresas a utilizarem serviços mais caros para poder obter vantagens com relação ao tempo, pois cada dia de atraso pode representar gastos maiores que o do próprio produto (Campello, 2010). A satisfação do cliente: Um dos grandes objetivos das empresas é fornecer o melhor nível de serviços aos seus clientes, com alto desempenho, eficácia e eficiência nos mais variados tipos de serviços logísticos, visando sempre melhorar o fluxo de materiais e fornecendo os mesmos no local e tempo mais apropriado ao consumidor. Para se atingir esse objetivo é necessária a comunicação constante entre o cliente e o recinto aduaneiro, possibilitando a este, agir com maior agilidade e qualidade nos serviços e, consequentemente, agregando valor ao produto. Maiores detalhes podem ser vistos em: Ambrósio (2010), Campello (2010) e Kotler (2012). A seguir serão explicadas as variáveis citadas: Comunicação entre o usuário e o recinto: Um sistema eficiente de comunicação entre o cliente e o recinto aduaneiro representa a diminuição dos custos de atendimento a ambos, bem como evita o retrabalho, uma vez que permite compreender a necessidade correta do pedido do cliente. Por meio da comunicação o recinto aduaneiro pode informar ao cliente as características, benefícios e canais do serviço, além do local e data que será entregue a mercadoria. Essa comunicação formal ou informal pode ajudar o cliente a se tornar um participante mais ativo dentro de cada processo do serviço (Ambrósio, 2010). Agilidade do serviço prestado: Tempo é a palavra-chave na busca por uma maior competitividade. O gerenciamento do tempo tem que estar presente em todas as atividades, desde o processo de produção, armazenagem, até a entrega ao cliente final. Tudo isso para garantir o melhor aproveitamento do sistema logístico, seguindo o padrão Just in time, ou seja, o material tem que estar presente na hora e local correto, necessitando para isso um esforço logístico por parte da empresa que opera nos recintos (Campello, 2010). Agregar valor a mercadoria: Uma empresa que apresenta vantagem competitiva sobre o concorrente deve agregar valores à mercadoria do cliente. Para a criação de valores, uma empresa deve apresentar uma alta competência que supere as expectativas dos clientes e ultrapasse os níveis de serviços dos concorrentes. As duas formas de acrescentar valor ao serviço é baixar os custos ou acrescentar ações que chamem a atenção do cliente, como por exemplo, armazenagem condicionada do produto, montagem da mercadoria, acompanhamento em tempo real da carga, entre outras atividades (Kotler, 2012). 3

5 Processo logístico: Na busca por uma maior competitividade as organizações recorrem a processos logísticos cada vez mais eficientes. A visão do negócio passa a ser integrada quando levando a busca da proximidade com os recintos aduaneiros e com os clientes, ganha tempo no processo de despacho aduaneiro, e procura obter ao máximo as vantagens únicas que cada recinto pode oferecer. Maiores detalhes podem ser vistos em: Wanke (2001), Receita Federal (2013), Firmino (2011). Os principais pontos do processo logístico serão expostos a seguir: Proximidade com o usuário: A localização geográfica do recinto aduaneiro é muito importante, pois o fluxo de materiais depende do posicionamento logístico do mesmo. A proximidade com o usuário implicará na forma de coordenação de fluxo, que pode ser de empurrar ou puxar os produtos. Isso permite as empresas a se focarem no tipo de fluxo de produção que desejam utilizar. A proximidade com o usuário também permite um acompanhamento do processo mais apurado da carga, uma vez que o cliente está mais próximo para confirmar certas legalidades (Wanke, 2001). Despacho aduaneiro: Consiste no processo de verificação da exatidão dos dados, documentos, legislação e vistas ao desembaraço, permitindo a mercadoria ser importada ou exportada. O despacho aduaneiro é formado com base nas informações do exportador/importador, formando assim o cálculo cambial e tributário da mercadoria. O despacho pode influenciar no tempo de permanência da mercadoria no local, levando a aumentar os custos e o tempo de espera do produto (Receita Federal, 2013). Vantagens logísticas: Cada recinto possui uma vantagem específica que atrai os clientes, podendo ser desde razões de custos, regimes aduaneiros especiais até a facilidade geográfica, tudo irá depender da necessidade e do planejamento estratégico da empresa (Firmino, 2011). Os fatores citados acima demonstram como é complexa a formação do processo decisório dos usuários quanto a qual recinto aduaneiro utilizar para realizar suas operações de importação e exportação. Essa escolha envolve a análise de custos, dos processos logísticos e suas vantagens e da resposta do usuário em relação ao uso desses serviços. Porém os fatores não devem ser considerados isoladamente, mas dentro de um sistema (Cadeia de Suprimentos), pois além dos fatores internos existem os fatores externos que alteram a decisão final do cliente. Segundo Ambrósio (2010), a cadeia de suprimentos é a metodologia de gerenciamento de todas as atividades ocorridas na obtenção, desenvolvimento e entrega ao cliente final de um produto, por meio da total integração de fornecedores, fabricantes e clientes, sempre buscando a diminuição dos custos e agregando valor as mercadorias. O gerenciamento da cadeia de suprimentos é muito importante, pois ela pode colaborar ou arruinar o empreendimento, ou seja, todos os passos do negócio devem ser meticulosamente calculados, inclusive o recinto aduaneiro para importar ou exportar as mercadorias EADI ou terminal portuário- como mostrado na Figura 1. Esta demonstra duas tipologias, uma apresentando o sistema com a integração do EADI e a outra sem a presença desse recinto, respectivamente. 4

6 Figura 1: Tipologias de processos de importação e exportação. Fonte: Baseado em ROSO (2010). 2.2 Principais vantagens de cada recinto Os recintos aduaneiros, como portos EADI s, possuem características em comum, como os processos de movimentação e armazenagem de cargas, liberação documental e aduaneira, entre outras atividades. Entretanto, cada um deles possui sua individualidade, características únicas, sejam apresentando regimes aduaneiros especiais, tarifas diferenciadas para compensar outros gastos logísticos, infraestrutura mais adequada a certas operações ou mesmo maior flexibilidade e comunicação com o cliente. Com o objetivo de demonstrar que cada um possui atributos específicos e que a escolha dependerá da necessidade de cada cliente, a seguir serão expostos os conceitos e atributos dos recintos aduaneiros citados neste estudo. Os EADI s, também conhecidos como portos secos, segundo a Receita Federal (2013), são recintos alfandegados de uso público, situados em zonas secundárias, que são responsáveis pela movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e bagagens, sob o controle aduaneiro. A existência dos EADI s ocorre para encorajar a atuação no comércio exterior por meio de metodologias flexíveis de importação e exportação. Esses recintos atuam como facilitadores dos processos aduaneiros e concentradores regionais de cargas (Ambrósio, 2010). Os EADI s apresentam diversas vantagens logísticas e industriais, pois além de realizarem atividades aduaneiras, eles também podem realizar serviços conexos e complementares a armazenagem e movimentação de mercadorias, como por exemplo: pesagem, limpeza, desinfecção de mercadorias, bem como retirada de amostras, colocação de lacres, montagens, beneficiamentos e embalagem de produtos, entre outros serviços (Campello, 2010). Essas atividades possibilitam agregar valores à mercadoria, pois apresentam serviços diferenciados ao usuário, bem como diminuem tempo e gastos com mão de obra das empresas, gerando também uma diminuição com os custos logísticos. Com relação às vantagens no processo de exportação, as exportações via EADI, recebem cuidados de armazenagem mais adequados, com áreas condicionadas e bem preparadas para receberem certas mercadorias. Os EADI s também operam em regime de Depósito Alfandegado Certificado (DAC) permitindo ao exportador trabalhar com liquidação de câmbio antes do embarque da mercadoria e para efeitos legais, fiscais e de câmbio, considerando a mercadoria como já exportada. Outra vantagem na exportação é a agilidade no 5

7 processo de despacho aduaneiro, que permite a mercadoria a ser embarcada o mais rapidamente possível (Firmino, 2011). No processo de importação, o EADI se destaca por sua localização privilegiada, próximos aos grandes centros comerciais, diminuindo custos de transporte e permitindo que o cliente acompanhe a situação da carga e do despacho, agilizando o processo. O EADI também permite uma armazenagem duradoura, de até 120 dias, o que no terminal portuário seria de no máximo 90 dias (Firmino, 2011). O EADI apresenta diversas vantagens competitivas e atraentes aos olhos dos importadores e exportadores, pois a integração do porto seco no sistema logístico de uma empresa permite a ela agregar valores aos seus produtos, reduzir os tempos de ciclos e custos relacionados ao transporte e armazenagem, bem como poder acompanhar e controlar a situação e os tempos de suas mercadorias mais eficazmente (Campello, 2010). A utilização direta do terminal portuário também apresenta diversas vantagens, dentre as quais a redução de tempo no processo. Outra vantagem dos terminais portuários é o tipo de canal de importação em que a mercadoria entra, caso o canal seja verde, (liberação imediata) as operações para o transporte já podem ser realizadas (Campello, 2010). A escolha de introduzir ou não o EADI na cadeia de suprimentos de uma empresa é algo muito complexo, exigindo uma análise cuidadosa da empresa por cada variável e fator citado. A tomada de decisão exige uma metodologia que auxilie na análise dessa escolha, determinando os fatores mais importantes e sua relevância para a atividade do usuário. 2.3 Processo de Análise Hierárquica AHP Quando existe uma complexidade de decisão, baseada em diversos fatores envolvidos, é necessário aplicar uma metodologia que selecione os fatores mais importantes para se atingir os objetivos. A abordagem mais adequada a esse tipo de problema é o Processo de Análise Hierárquica (AHP Analytic Hierarquical Process), desenvolvido por Thomas Lorie Saaty. O AHP envolve o seguinte conjunto de etapas: geração dos objetivos, estruturação da hierarquia, julgamentos comparativos, síntese das prioridades e verificação da consistência (Mello, 2012). A geração dos objetivos, fatores e alternativas dependem dos objetivos escolhidos para decompor a complexidade do sistema. A estrutura de hierarquias baseada no objetivo geral e na estruturação do sistema em vários níveis permite uma melhor visualização do problema, e consequentemente uma melhor análise da inter-relação entre os fatores e a consequência deles no sistema como um todo (Mello, 2012). Os julgamentos são realizados pelos participantes, por meio de comparação de pares, desenvolvidas de acordo com a estrutura hierárquica, sendo de extrema importância para as medidas e comparações. A medição dos valores é realizada numa escala de um a nove, utilizando a metodologia de Saaty (1991). A ideia é basicamente comparar os valores unidimensionais da classificação dos pares com a do auto vetor da maior autovalor da matriz de comparação paritária. 6

8 3. RESULTADOS ENCONTRADOS O levantamento realizado no terminal de contêineres no Porto de Itaguaí indica que foram feitos cerca de atendimentos nos meses de janeiro a setembro de Destes, cerca de 96% não possuíam Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA), que é uma vantagem oferecida a importadores e exportadores, que permite o transporte de cargas a um recinto aduaneiro mais vantajoso. Apenas 4% possuíam DTA, ou seja, utilizavam outro recinto aduaneiro para realizar suas atividades de importação ou exportação, no caso um EADI. Para identificar os fatores que levam os usuários a utilizarem os serviços dos recintos aduaneiros, bem como os subfatores que estes mais prezam nos seus serviços, utilizou-se a metodologia AHP, e a amostra utilizada nesta pesquisa foi de 450 usuários de ambos os recintos aduaneiros. Assim, a escolha dos fatores que levam os clientes a integrarem ou não um EADI a sua cadeia de suprimentos está fundamentada no grau de importância dos principais fatores que esses clientes buscam em um recinto aduaneiro. 3.1 Fatores de avaliação Quando se pensa nas escolhas de integrar ou não o EADI em uma cadeia de suprimentos para realizar as operações de importações ou exportações, o primeiro fator que se considera é o custo. Entretanto existem outros fatores para a adoção da integração desse recinto aduaneiro, tais como o processo logístico e a resposta do usuário quanto à utilização do recinto (Rocha, 2011). A definição dos fatores e subfatores de escolha dos usuários foi feita por meio de pesquisas bibliográficas e documentais. Com esta pesquisa, identificou-se os seguintes fatores: processo logístico, economicidade do processo e satisfação do cliente quanto ao uso do recinto aduaneiro para realização de suas atividades. A descrição desses fatores e de seus subfatores já foram realizadas na seção de materiais e métodos. 3.2 Estrutura do modelo AHP A estrutura do modelo AHP, está desenvolvida na Figura 2. Para a aplicação do método foi utilizado o software Expert Choise versão free 9.0. Por meio do programa, foi feita a análise dos fatores e a quantificação dos mesmos. Foram inseridos o objetivo, os fatores e subfatores da problemática para obter a estruturação hierarquizada. 7

9 Figura 2: Estrutura hierárquica com objetivo, fatores e subfatores. Aplicação do Expert Choise Após o recebimento dos questionários respondidos pelos tomadores de decisões, os valores dos níveis de preferência paritária de cada critério foram inseridos no Expert Choise. O programa gerou um índice de consistência para cada agrupamento de comparações de cada fator. O índice de inconsistência obtido por cada conjunto de fator foi inferior ou igual a 0,10, o que significa que as comparações podem ser consideradas factíveis. Os valores médios dos fatores e subfatores obtidos são mostrados na Tabela 1. Tabela 1: Hierarquia de valores dos fatores e subfatores da escolha do usuário Fator Prioridades Subfatores Prioridades Custo de armazenagem 0,151 Custo de frete 0,288 Economicidade do Custo de serviços 0,084 processo prestados 0,139 Custo de urgência do pedido 0,422 Despacho aduaneiro 0,260 Processo logístico Proximidade com o 0,611 usuário 0,273 Vantagens logísticas 0,467 Agilidade do processo 0,275 Satisfação do cliente Comunicação com o 0,305 cliente 0,442 Agregar valor a mercadoria 0,283 8

10 4. ANÁLISES As pontuações obtidas para os fatores de escolha refletem a importância de certos fatores para as escolhas dos usuários quanto a utilização de um recinto aduaneiro. Entre os resultados obtidos com o método AHP e apresentados na Tabela 1, destacam-se o fator do processo logístico e a satisfação do cliente. Estes, juntos representam uma parcela de importância de 91,6%, dentro da escolha do usuário. No fator do processo logístico o subfator que mais se destaca é o das vantagens logísticas oferecidas pelos recintos aduaneiros. Já no que se refere a satisfação do cliente, o principal critério é a comunicação com o usuário, que apresenta uma importância de 44,2 % dentro desse fator. O fator custo visível ao usuário, mesmo não possuindo um grau de importância tão relevante em comparação com os outros dois fatores, apresentando apenas 8,4% de importância, apresenta um critério muito importante, que é o custo da urgência do produto, que representa 42,2% de importância dentro desse fator. A relevância do fator processo logístico e de seu subfator, vantagens logísticas, demonstra a importância que os usuários dão ao recinto aduaneiro que oferece mais vantagens com relação a melhor localização, regimes aduaneiros especiais, bem como a criação de serviços customizados aos clientes. Tudo isso afeta indiretamente outros fatores, como os custos logísticos, a agilidade dos processos da empresa, a produção do cliente, entre outras atividades. O fator satisfação do cliente e seus subfatores, comunicação com o cliente e agregar valores a mercadoria, apresentam respectivamente, um grau de importância de 44,2% e 28,3% em relação ao fator. A importância da comunicação com o cliente se deve a necessidade do usuário estar sempre atualizado com relação a situação de sua mercadoria, acompanhando todos os processos de perto e participando ativamente de cada etapa do processamento da carga. Com relação a agregação de valores, toda empresa tem que gerar valores aos seus clientes, pois o valor traduz-se na confiança dos usuários com relação ao serviço e sua permanente utilização. Os usuários que preferem utilizar as EADI s representa 4% de (total de usuários). Estes demonstram fazer esta escolha por perceberem vantagens logísticas ou pelo grau de satisfação que podem oferecer ao cliente. 5.CONCLUSÃO A escolha do usuário quanto a integrar ou não, um EADI em sua cadeia de suprimentos, depende de uma série de fatores e subfatores. Esta decisão envolve um conjunto de objetivos, vantagens e o feedback que eles trazem para a empresa. A revisão bibliográfica realizada foi importante para identificar os fatores de escolha e vantagens do uso do EADI ou do terminal portuário. Nesta pesquisa utilizou-se também a metodologia AHP para estabelecer a hierarquia dos fatores de escolha dos usuários quanto a utilização dos recintos aduaneiros em estudo (EADI - Multiterminais Resende e terminal portuário de Itaguaí) e se mostrou adequada à pesquisa realizada. Atingindo os objetivos propostos, os principais fatores identificados que influenciam os usuários quanto a escolha de um recinto aduaneiro, ou outro são: processo logístico, 9

11 economicidade do processo e satisfação do cliente, respectivamente. Isso significa, que as empresas buscam por um serviço que ofereça proximidade, agilidade, valor agregado, e custo. A aplicação dessa metodologia pode contribuir para identificar as vantagens de cada recinto aduaneiro. A partir do planejamento correto da cadeia de suprimentos, ela pode realizar suas atividades com o máximo controle e produtividade possíveis. A dificuldade em obter as respostas ao questionário proposto dos usuários foi um limitador para realização dessa pesquisa. Sugere-se, para novos estudos, a simulação das escolhas realizadas pelos usuários por meio de variáveis quantitativas. Agradecimentos Para o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) AO Serviço Social do Transporte (SEST), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), e também para o Instituto de Transporte e Logística (ITL) pelo apoio financeiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTAQ (2013). Porto de Itaguaí. Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Disponível em: Acessado em: 18/07/2013. AMBROSIO, V. A. M., (2010). A Utilização Estratégica do Porto Seco por Empresas Importadoras: A Busca da Vantagem Competitiva. Universidade Feevale, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil. BALLOU, R. B., (2001), Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Bookman, Porto Alegre, RS, Brasil. CAMPELLO, D. P., (2010). A Decisão do Cliente: A Escolha do Importador entre prestadores de Serviço Portuário. Universidade Feevale, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil. FIRMINO, M. A., (2011). As vantagens do Porto Seco no Comércio Exterior. Disponível em: Acessado em: 8 de julho de ILOS, (2012). Custos Logísticos no Brasil. Instituto de Logística e Supply Chain. Disponível em: ang=br.acessado em 15 de junho de KOTLER, P.; KELLER, K. L., (2012). Marketing Management, 14 ed. Prentice Hall Pearson. MELLO, A. L. D., (2012). Análise Hierárquica da Configuração da Transferência de Contêineres entre Pátio Ferroviário e Terminal Portuário, Rio de Janeiro, Brasil. NOVAES, A. G. (2004). Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: Estratégia, Operação e Avaliação. Campus, Rio de Janeiro, RJ. PEDELHES, G. J., (2006). Portos Secos. Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil. Receita Federal, (2013). Portos Secos. Receita Federal. Disponível em: Acessado em: 12 de agosto de REGULAMENTO ADUANEIRO. Decreto nº 6.759/09 - Regulamento Aduaneiro Disponível em ROCHA, P. C. A., (2011). Logística e Aduana. 3. ed. São Paulo: Aduaneiras. ROSO, V., (2010). Dry port concept as a tool for a sustainable seaport inland access, PhD, Chalmers University of Technology, Division of Logistics and Transportation, Sweden. SAATY, T. L., (1991). Método de Análise Hierárquica, McGraw Hill, Makron, São Paulo. WANKE, P., (2001). Aspectos Fundamentais do Problema de Instalações em Redes Logísticas. Centro de Estudos em Logística. Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPEAD, Rio de Janeiro, Brasil. 10

Com característica de transporte de cargas com grandes volumes e conseqüente redução de custos, o transporte marítimo na matriz de transporte

Com característica de transporte de cargas com grandes volumes e conseqüente redução de custos, o transporte marítimo na matriz de transporte 61 6 Conclusão Neste capítulo apresentaremos algumas conclusões sobre o conteúdo deste trabalho, tais conclusões servirão para avaliar a atual situação logística do comércio exterior brasileiro através

Leia mais

Contribuição do custo logístico na formação de preço de venda dos produtos. Prof. Paulo Medeiros

Contribuição do custo logístico na formação de preço de venda dos produtos. Prof. Paulo Medeiros Contribuição do custo logístico na formação de preço de venda dos produtos Prof. Paulo Medeiros Medindo os custos e desempenho da logística Uma vez que o gerenciamento logístico é um conceito orientado

Leia mais

O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A

O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A Thames Richard Silva Dissertação de Mestrado em Gestão de Negócios, Programa de Pós-Graduação em Gestão de

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

5 Levantamento e Análise dos Fluxos Logísticos de Processos de Importação Desembaraçados no Rio de Janeiro.

5 Levantamento e Análise dos Fluxos Logísticos de Processos de Importação Desembaraçados no Rio de Janeiro. 52 5 Levantamento e Análise dos Fluxos Logísticos de Processos de Importação Desembaraçados no Rio de Janeiro. Este Capítulo abordará a análise dos dados efetuados em 150 processos aduaneiros de importação

Leia mais

Bases Tecnológicas do curso de Logística 1991 3º Módulo

Bases Tecnológicas do curso de Logística 1991 3º Módulo Bases Tecnológicas do curso de Logística 1991 3º Módulo III.1 GESTÃO DE TRANSPORTES 1.1. O desenvolvimento econômico e o transporte. 1.2. A geografia brasileira, a infraestrutura dos estados, municípios

Leia mais

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Vamos nos conhecer Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Quem Somos. A FAST BRAZIL é uma empresa 100% brasileira, especializada em agenciamento de cargas e despacho aduaneiro.

Quem Somos. A FAST BRAZIL é uma empresa 100% brasileira, especializada em agenciamento de cargas e despacho aduaneiro. Quem Somos A FAST BRAZIL é uma empresa 100% brasileira, especializada em agenciamento de cargas e despacho aduaneiro. Contamos com profissionais altamente qualificados no comércio internacional e uma rede

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

PLATAFORMA LOGÍSTICA Instrumento Importante para maior eficiência logística dos Portos Brasileiros O Caso do Porto de Santos

PLATAFORMA LOGÍSTICA Instrumento Importante para maior eficiência logística dos Portos Brasileiros O Caso do Porto de Santos PLATAFORMA LOGÍSTICA Instrumento Importante para maior eficiência logística dos Portos Brasileiros O Caso do Porto de Santos José Newton Barbosa Gama Assessor Especial Dezembro de 2011 SUMÁRIO Problemática

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL. Ensino Médio

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL. Ensino Médio Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL Ensino Médio Etec Etec: Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Área de conhecimento: Gestão e Negócios Componente Curricular: Gestão da Cadeia

Leia mais

Gestão de Operações Portuárias com Pós Graduação

Gestão de Operações Portuárias com Pós Graduação Gestão de Operações Portuárias com Pós Graduação Objetivo: Capacitar o participante para gerir as rotinas e operações logísticas em um porto ou terminal portuário voltado para a movimentação interna, importação

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec Etec: Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Técnica de Nível Médio de Técnico

Leia mais

Definir embalagem de transporte. Desenvolver políticas que atendam conceitos, princípios e legislação específica a logística reversa.

Definir embalagem de transporte. Desenvolver políticas que atendam conceitos, princípios e legislação específica a logística reversa. Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec Etec: Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Técnica de Nível Médio de Técnico

Leia mais

Lex Garcia Advogados http://lexlab.esy.es. Dr. Alex Garcia Silveira OABSP 285373

Lex Garcia Advogados http://lexlab.esy.es. Dr. Alex Garcia Silveira OABSP 285373 Alex Garcia Silveira Cartilha: Direito do Comercio Internacional São Paulo Junho de 2015 SUMÁRIO RESUMO... 5 ABSTRACT... 5 PARTES E AUXILIARES DO COMÉRCIO... 6 EXPORTADOR E IMPORTADOR... 6 SELEÇÃO DE MERCADO...

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Processo de Controle das Reposições da loja

Processo de Controle das Reposições da loja Processo de Controle das Reposições da loja Getway 2015 Processo de Reposição de Mercadorias Manual Processo de Reposição de Mercadorias. O processo de reposição de mercadorias para o Profit foi definido

Leia mais

Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento

Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento Metodologia de Ensino 1) Noções de Marketing 2) Marketing de Serviço 3) Marketing de Relacionamento 1 2 1) Noções de Marketing 3 4 5 6 www.lacconcursos.com.br

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

QUESTIONÁRIO LOGISTICS CHALLENGE 2015 PRIMEIRA FASE

QUESTIONÁRIO LOGISTICS CHALLENGE 2015 PRIMEIRA FASE QUESTIONÁRIO LOGISTICS CHALLENGE 2015 PRIMEIRA FASE *Envie o nome de seu grupo, dos integrantes e um telefone de contato junto com as respostas do questionário abaixo para o e-mail COMMUNICATIONS.SLA@SCANIA.COM*

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Aula 13. Roteiro do Plano de Marketing. Profa. Daniela Cartoni

Aula 13. Roteiro do Plano de Marketing. Profa. Daniela Cartoni Aula 13 Roteiro do Plano de Marketing Profa. Daniela Cartoni Plano de Marketing: Estrutura Capa ou folha de rosto 1. Sumário Executivo 2. Situação atual de marketing 3. Análise de oportunidades 4. Objetivos

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

Introdução e Planejamento Cap. 1

Introdução e Planejamento Cap. 1 BALLOU, Ronald H. Gerenciamenrto da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2006 Introdução e Planejamento Cap. 1 Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@fae.br L

Leia mais

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística : Técnico em Logística Descrição do Perfil Profissional: Planejar, programar e controlar o fluxo de materiais e informações correlatas desde a origem dos insumos até o cliente final, abrangendo as atividades

Leia mais

Logística Empresarial. Atividades Chave, Planejamento e Estratégia Logística Prof. José Correia

Logística Empresarial. Atividades Chave, Planejamento e Estratégia Logística Prof. José Correia Logística Empresarial Atividades Chave, Planejamento e Estratégia Logística Prof. José Correia Atividades chave da Logística Padrões de serviço ao cliente (c/ marketing): Determinar as necessidades/desejos

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Desafio Logístico 2013

Desafio Logístico 2013 1 Desafio Logístico 2013 Índice Introdução 3 A situação O desafio 5 5 Regras gerais 6 2 Introdução O desenvolvimento econômico do Brasil enfrenta inúmeros desafios sendo que um dos mais complexos está

Leia mais

Logistica e Distribuição

Logistica e Distribuição Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição Armazenagem e Movimentação Primárias Apoio 1 2 A armazenagem corresponde a atividades de estocagem ordenada e a distribuição

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

OBS: o que está grifado em amarelo foi suprimido da resolução na versão do dia 29/02.

OBS: o que está grifado em amarelo foi suprimido da resolução na versão do dia 29/02. NORMA QUE ESTABELECE PARÂMETROS REGULATÓRIOS A SEREM OBSERVADOS NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE CONTÊINERES E VOLUMES, EM INSTALAÇÕES DE USO PÚBLICO, NOS PORTOS ORGANIZADOS -

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

ORGANOGRAMAS E FLUXOGRAMAS

ORGANOGRAMAS E FLUXOGRAMAS ORGANOGRAMAS E FLUXOGRAMAS Rodrigo Müller rodrigo.muller@ufpr.br O ambiente competitivo atual faz com que as organizações busquem cada vez mais as melhorias contínuas em seus processos, produtos e serviços.

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Disciplina: Unidade IV: Prof.: E-mail: Período:

Disciplina: Unidade IV: Prof.: E-mail: Período: Encontro 22 Disciplina: Planejamento Estratégico de Marketing Unidade IV: Ferramentas de Apoio ao Processo de Planejamento Prof.: Mario Filho E-mail: pro@mariofilho.com.br Período: 4º. ADM Objetivo da

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO Pré-logística: gestão voltada para o custo do transporte (redução do frete de frotas contratadas ou redução dos custos

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Estrutura de um Sistema de Informação Vimos

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Introdução e Planejamento Cap. 1. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br

Introdução e Planejamento Cap. 1. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br BALLOU, Ronald H. Gerenciamenrto da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2006 Introdução e Planejamento Cap. 1 Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO / E.E. ESTERINA PLACCO (EXTENSAO) Código: 091.01 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Nível

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Soluções Qualilog para Comércio Exterior

Soluções Qualilog para Comércio Exterior Soluções Qualilog para Comércio Exterior Visão Geral Temos atuado, com sucesso, no apoio a empresas brasileiras que já exportam ou têm como projeto exportar seus produtos para os Estados Unidos, assessorandoas

Leia mais

A função produção apresenta três papéis importantes para a estratégia empresarial:

A função produção apresenta três papéis importantes para a estratégia empresarial: FASCÍCULO 2 Papel estratégico e objetivo da produção Segundo Slack, para que se entenda a contribuição da função produção devese responder a duas questões: qual papel se espera que a produção desempenhe

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Unidade: Modais de Transporte sob o foco da Logística Internacional e do Comércio Exterior. Revisor Textual: Profa. Esp.

Unidade: Modais de Transporte sob o foco da Logística Internacional e do Comércio Exterior. Revisor Textual: Profa. Esp. Unidade: Modais de Transporte sob o foco da Logística Internacional e do Comércio Exterior Revisor Textual: Profa. Esp. Márcia Ota Papel dos Transportes Modais de Transporte sob o foco da Logística Internacional

Leia mais

Armazenagem e Movimentação de Materiais II

Armazenagem e Movimentação de Materiais II Tendências da armazenagem de materiais Embalagem: classificação, arranjos de embalagens em paletes, formação de carga paletizada, contêineres Controle e operação do armazém Equipamentos de movimentação

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

Logistica e Distribuição. Manuseio de Materiais. Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993

Logistica e Distribuição. Manuseio de Materiais. Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição Manuseio de Materiais / Gestão de Informações Primárias Apoio 1 2 Manuseio de Materiais Refere-se aos deslocamentos de materiais

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

PROJETOS DE SISTEMA EMBALAGEM COM A ABORDAGEM PLM FIGURA 1: O SISTEMA EMBALAGEM E SEUS COMPONENTES.

PROJETOS DE SISTEMA EMBALAGEM COM A ABORDAGEM PLM FIGURA 1: O SISTEMA EMBALAGEM E SEUS COMPONENTES. PROJETOS DE SISTEMA EMBALAGEM COM A ABORDAGEM PLM Antonio Cabral Coordenador do curso de Pós-graduação em Engenharia de Embalagem Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia acabral@maua.br Projetar

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

gerenciamento de portais e websites corporativos interface simples e amigável, ágil e funcional não dependendo mais de um profissional especializado

gerenciamento de portais e websites corporativos interface simples e amigável, ágil e funcional não dependendo mais de um profissional especializado O NetPublisher é um sistema de gerenciamento de portais e websites corporativos (intranets ou extranets), apropriado para pequenas, médias e grandes empresas. O conteúdo do website pode ser atualizado

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

IMPORTAÇÃO FÁCIL: CÂMBIO PASSO A PASSO SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR

IMPORTAÇÃO FÁCIL: CÂMBIO PASSO A PASSO SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR IMPORTAÇÃO FÁCIL: CÂMBIO PASSO A PASSO SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR 1º Passo: Registro da empresa Atualizar o objeto social da empresa incluindo a atividade de importação e os tipos de produtos que serão

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec ETEC PAULINO BOTELHO EXTENSÃO EE ESTERINA PLACCO Código: 091.01 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Técnico

Leia mais

AUTOMAÇÃO LOGÍSTICA AULA 05 FILIPE S. MARTINS

AUTOMAÇÃO LOGÍSTICA AULA 05 FILIPE S. MARTINS AUTOMAÇÃO LOGÍSTICA AULA 05 FILIPE S. MARTINS AUTOMAÇÃO LOGÍSTICA ROTEIRO TMS GESTÃO DE TRANSPORTES PRA QUE SERVE? NÍVEIS DE DECISÃO QUAL A UTILIDADE? BENEFÍCIOS MODELOS EXERCÍCIO GESTÃO DE TRANSPORTE

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

LOGÍSTICA EMENTAS DO CURSO

LOGÍSTICA EMENTAS DO CURSO LOGÍSTICA EMENTAS DO CURSO 1º P TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA Técnicas de leitura, interpretação e produção de textos, expressão oral e apresentação de trabalhos acadêmicos, argumentação científica.

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Cap. 9 Avaliando o desempenho. André Jun Nishizawa

Cap. 9 Avaliando o desempenho. André Jun Nishizawa Cap. 9 Avaliando o desempenho O que avaliar? Tempo; Custo; Eficiência; Eficácia. Medindo o tempo Medindo o tempo É a medida mais simples; Ora: trata-se da subtração de duas leituras 18h - 16h = 2h Mas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo 1) Definições de Previsão de Demanda 2) Mercados 3) Modelo de Previsão 4) Gestão da Demanda 5) Previsão como Processo

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec ETEC de São José do Rio Pardo Código: 150 Município: São José do Rio Pardo Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Técnica de Nível

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: COMÉRCIO EXTERIOR Missão O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior é a concretização da Política Institucional da Universidade Estácio

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

Veja e interprete rapidamente qualquer tipo de informação. Compare os resultados e construa seu próprio dashboard de forma simples.

Veja e interprete rapidamente qualquer tipo de informação. Compare os resultados e construa seu próprio dashboard de forma simples. Veja e interprete rapidamente qualquer tipo de informação. Compare os resultados e construa seu próprio dashboard de forma simples. CONSTRUA Defina os gráficos que você preferir e como eles aparecerão

Leia mais

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Resumo. Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Autor: Danilo Humberto Dias Santos Orientador: Walteno Martins Parreira Júnior Bacharelado em Engenharia da Computação

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais