VI Esta forma incorrecta de citação traduz-se numa nulidade da citação, nos termos do artº 198º, nº 1, do CPC (e não em falta de citação).

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1 Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra Processo: 1486/04.0TBAVR.C1 Nº Convencional:JTRCRelator:GARCIA CALEJODescritores:CITAÇÃO SOCIEDADE NULIDADE Data do Acordão: Votação:UNANIMIDADETribunal Recurso:TRIBUNAL JUDICIAL DE AVEIRO 2ºJUÍZOTexto Integral:S Meio Processual:AGRAVODecisão:REVOGADALegislação Nacional:ARTºS 198º, Nº 1, 231º, 233º, 245º E 246º DO CPCSumário:I A citação é pessoal ou edital artº 233º, nº 1, CPC. II A citação pessoal pode ser feita pela entrega ao citando de carta registada com aviso de recepção, por contacto pessoal do solicitador de execução ou do funcionário judicial com o citando ou, ainda, através de mandatário judicial, nos termos dos artºs 233º, nº 2, al. a), 245º e 246º CPC. III Estabelece o artº 231º, nº 1, do CPC que as pessoas colectivas e as sociedades são citados ou notificados nas pessoas dos seus legais representantes. IV Acrescenta o nº 3 deste preceito que as pessoas colectivas e as sociedades se consideram ainda pessoalmente citadas ou notificadas na pessoa de qualquer empregado que se encontre na sede ou no local onde funciona normalmente a administração. V Não tendo sido feita a citação de uma sociedade na pessoa do seu legal representante, nem tendo sido o acto efectuado na sede (ou no local onde funciona normalmente a administração), mas tendo a citação sido efectuada na pessoa de um empregado fora da sede, tem-se essa citação como incorrecta. VI Esta forma incorrecta de citação traduz-se numa nulidade da citação, nos termos do artº 198º, nº 1, do CPC (e não em falta de citação). Decisão Texto Integral:Acordam na 3ª Secção Cível do Tribunal da Relação de Coimbra: I- Relatório: 1-1- A..., residente no..., lugar de..., freguesia de Cacia, Aveiro, propõe contra a B... Companhia de Seguros S.A., por fusão, C... Companhia de Seguros, S.A., com instalações na Rua..., Aveiro, a presente acção com processo ordinário, para efectivação de responsabilidade civil emergente de acidente de viação, pedindo que a R. seja condenada, a pagar-lhe a quantia de ,54 euros, acrescida de juros à taxa legal, desde a data da citação até integral pagamento. Fundamenta o seu pedido, em síntese, num acidente de viação ocorrido no na localidade de Cacia, Aveiro, em que foram intervenientes um ciclomotor, conduzido por si e um veículo ligeiro de passageiros conduzido por D..., sendo que a culpa do acidente cabe a este condutor. O veículo conduzido pelo responsável pelo acidente, tinha a responsabilidade civil transferida para a Seguradora. Pretende ser ressarcido pelos danos patrimoniais e não patrimoniais que sofreu O A. pediu e foi deferida a citação prévia da R A fls. 73 o A. juntou uma certidão de citação em que consta Certifico que citei hoje, pessoalmente E..., na qualidade de representante legal (substituto) da C... - Companhia de Seguros S.A., companhia de seguros com instalações na Rua... Aveiro, para a acção declarativa de condenação com processo comum ordinário, para a efectivação de responsabilidade civil decorrente de acidente de viação, ainda não distribuída, que corre termos no Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro e a que se refere o duplicado da petição inicial e cópia dos documentos que a acompanham e que neste acto foram igualmente entregues.... Esta certidão está datada de 2 de Abril de 2004 e está assinada, tendo sido colocado sobre a assinatura o carimbo da R Por se entender não ter existido contestação, foram considerados confessados os factos articulados pelo A. (art. 484º nº 1 do C.P.Civil) e mandado cumprir o disposto no nº 2 desta disposição legal Entretanto a R., por requerimento de , veio pedir a declaração de nulidade de tal citação, por inexistência da mesma, anulando-se todo o processado posterior à petição inicial O A., com base na notificação para o disposto no nº 2 do art. 484º, alegou pronunciando-se pela procedência do pedido Notificado o A. sobre o pedido formulado pela R. de declaração da nulidade da citação, veio

2 pronunciar-se pela improcedência de qualquer irregularidade, devendo antes a R. ser considerada citada pessoalmente na pessoa do seu legal representante substituto, E Por despacho judicial de , foi considerada verificada a falta de citação da R., declarando-se nulo todo o processado depois da petição e determinando-se a efectivação da citação da R. na sua sede, Rua..., Lisboa Não se conformando com esta decisão, dela veio recorrer o A., recurso que foi admitido como agravo, com subida deferida e com efeito devolutivo O recorrente alegou, tendo dessas alegações retirado as seguintes conclusões úteis: 1ª- O acto de citação não foi completamente omitido, uma vez que a citação foi efectuada na Delegação da R. e através de funcionário desta, que recebeu a petição inicial e documentos acompanhantes, subscrevendo a certidão de citação na qualidade de legal representante substituto da R. Seguradora. 2ª- O acto não foi, pois, completamente omitido, nem houve erro na identidade do citado (als. a) e b) do art. 195º do C.P.Civil). 3ª- O que está verdadeiramente em causa, não é o facto de o acto ter sido completamente omitido, mas antes de se saber se, em primeiro lugar, a R. Seguradora tomou ou não conhecimento do acto de citação e, em segundo lugar e em caso de resposta negativa, se essa falta deriva ou não de facto imputável à R. Seguradora (art. 195º nº 1 al. e) do C.P.Civil). 4ª- Relativamente a esta matéria não se verifica qualquer presunção legal nem inversão do ónus da prova, sendo à R. que compete provar tais factos. 5ª- Assim sendo e não tendo a R. provado (nem sequer apresentado qualquer meio de prova) de que não tomou conhecimento do acto de citação por facto que não era imputável, não estaremos perante uma falta de citação. 6ª- Assim estaremos, quando muito, perante uma nulidade de citação prevista no art. 198º do C.P.Civil que deveria, nos termos desta disposição, ter sido arguida pela R. no prazo em que deveria ter contestado, o que não fez. 7ª- Deverá, pois, a citação da R. ser julgada válida. 8ª- Por outro lado, em , na Delegação da R. sita em Aveiro, identificou-se o Sr. E... como representante legal substituto da R., tendo assinado e carimbado uma certidão de citação em que declarou formalmente isso mesmo. 9ª- O A. de boa fé confiou nas declarações formais desse funcionário. 10ª- Atento o teor do texto da certidão da citação, verifica-se terem sido cumpridas todas as formalidades essenciais à citação da R., tendo as mesma, na pessoa de um seu legal representante tomado conhecimento da pretensão do A. e de todos os elementos indispensáveis ao exercício do seu direito de defesa. 11ª- Por isso, nada poderia levar ao A. a colocar sequer a hipótese de um funcionário da R. Seguradora praticar actos de tamanha importância, sem que lhe tivessem sido delegadas as competências necessárias. 12ª- Por outro lado e no cumprimento do princípio da cooperação entre as partes e da boa fé processual, se o Sr. E... não tivesse poderes para, em nome da R. Seguradora, receber, na sua Delegação, citações, deveria ter-se recusado a assinar e, mais importante, carimbar a certidão de citação já junta aos autos, não a subscrevendo como legal representante substituto da R. 13ª- Assim, não foram preteridas quaisquer formalidades essenciais a que a citação deve obedecer para observância do direito de defesa da R. Seguradora, não se verificando a existência de qualquer nulidade. 14ª- Tal resulta do facto de o local onde se procedeu à citação ser irrelevante, atenta a qualidade de legal representante substituto da R. Seguradora do Sr. E... 15ª- O A. agiu com a diligência e cuidado que lhe eram exigíveis, certificando-se até onde lhe era possível da qualidade em que o Sr. E... recebeu a petição inicial e documentos, até porque é prática corrente da R. receber citações nas suas delegações, não lhe sendo exigível conhecer os estatutos da R.. 16ª- Não estamos perante uma falta de citação mas, quando muito, perante uma irregularidade de representação sanável nos termos acima expostos, devendo, em última análise, ser concedido novo prazo à R. Seguradora para contestar o peticionado A parte contrária respondeu a estas alegações sustentando o não provimento do recurso e a confirmação da decisão recorrida Prosseguindo o processo, a R. foi citada e contestou, tendo invocado a prescrição do direito e impugnando a generalidade dos factos articulados pelo A., imputando a culpa do acidente ao próprio A.. Termina pedindo a procedência da excepção da prescrição ou, se assim se não entender, a improcedência da acção com a sua absolvição do pedido O A. replicou, sustentando, em síntese, a não verificação da excepção porque a decisão sobre a falta de citação declarada (de que dependeu a procedência da prescrição) ainda não é definitiva, em virtude do agravo interposto por si No saneador o Mº Juiz considerou procedente por provada a excepção da prescrição invocada,

3 absolvendo a R. do pedido Não se conformando com esta decisão, dela veio recorrer o A., recurso que foi admitido como apelação e com efeito devolutivo O recorrente alegou, tendo dessas alegações retirado as seguintes conclusões úteis: 1ª- A sentença recorrida fundamenta a sua decisão de julgar procedente a excepção da prescrição arguida pela R. no facto de entender que in casu se verifica a falta de citação, nos termos do disposto nos arts. 194º, al. a) e 195º nº al. a) do C.P.Civil. 2ª- Resulta dos autos que o acto de citação não foi completamente omitido, uma vez que a citação foi efectuada na Delegação da R. através de funcionário desta que recebeu a petição inicial e documentos acompanhantes, subscrevendo a certidão de citação na qualidade de legal representante substituto da R. Seguradora. 3ª- O acto não foi, pois, completamente omitido, nem houve erro na identidade do citado (als. a) e b) do art. 195º do C.P.Civil). 4ª- O que está verdadeiramente em causa, não é o facto de o acto ter sido completamente omitido, mas antes de se saber se, em primeiro lugar, a R. Seguradora tomou ou não conhecimento do acto de citação e, em segundo lugar e em caso de resposta negativa, se essa falta deriva ou não de facto imputável à R. Seguradora (art. 195º nº 1 al. e) do C.P.Civil). 5ª- Relativamente a esta matéria não se verifica qualquer presunção legal nem inversão do ónus da prova, sendo à R. que compete provar tais factos. 6ª- Assim sendo e não tendo a R. provado (nem sequer apresentado qualquer meio de prova) de que não tomou conhecimento do acto de citação por facto que não era imputável, não estaremos perante uma falta de citação. 7ª- Assim estaremos, quando muito, perante uma nulidade de citação prevista no art. 198º do C.P.Civil que deveria, nos termos desta disposição, ter sido arguida pela R. no prazo em que deveria ter contestado, o que não fez. 8ª- Deverá, pois, a citação da R. ser julgada válida. 9ª- Por outro lado, em , na Delegação da R. sita em Aveiro, identificou-se o Sr. E... como representante legal substituto da R., tendo assinado e carimbado uma certidão de citação em que declarou formalmente isso mesmo. 10ª- O A. de boa fé confiou nas declarações formais desse funcionário. 11ª- Atento o teor do texto da certidão da citação, verifica-se terem sido cumpridas todas as formalidades essenciais à citação da R., tendo as mesma, na pessoa de um seu legal representante tomado conhecimento da pretensão do A. e de todos os elementos indispensáveis ao exercício do seu direito de defesa. 12ª- Por isso, nada poderia levar ao A. a colocar sequer a hipótese de um funcionário da R. Seguradora praticar actos de tamanha importância, sem que lhe tivessem sido delegadas as competências necessárias. 13ª- Por outro lado e no cumprimento do princípio da cooperação entre as partes e da boa fé processual, se o Sr. E... não tivesse poderes para, em nome da R. Seguradora, receber, na sua Delegação, citações, deveria ter-se recusado a assinar e, mais importante, carimbar a certidão de citação já junta aos autos, não a subscrevendo como legal representante substituto da R. 14ª- Assim, não foram preteridas quaisquer formalidades essenciais a que a citação deve obedecer para observância do direito de defesa da R. Seguradora, não se verificando a existência de qualquer nulidade. 15ª- Tal resulta do facto de o local onde se procedeu à citação ser irrelevante, atenta a qualidade de legal representante substituto da R. Seguradora do Sr. E... 16ª- O A. agiu com a diligência e cuidado que lhe eram exigíveis, certificando-se até onde lhe era possível da qualidade em que o Sr. E... recebeu a petição inicial e documentos, até porque é prática corrente da R. receber citações nas suas delegações, não lhe sendo exigível conhecer os estatutos da R.. 17ª- Não estamos perante uma falta de citação mas, quando muito, perante uma irregularidade de representação sanável nos termos acima expostos. 18ª- Deverá a decisão proferida ser revogada e substituída por outra que julgue improcedente a excepção de prescrição arguida pela R A parte contrária respondeu a estas alegações sustentando o não provimento do recurso e a confirmação da decisão recorrida O Mº Juiz sustentou a decisão que originou o agravo (fls.341) Corridos os vistos legais, cumpre apreciar e decidir: II- Fundamentação: 2-1- Uma vez que o âmbito objectivo dos recursos é balizado pelas conclusões apresentadas pelos recorrentes, apreciaremos apenas as questões que ali foram enunciadas ( arts. 690º nº1 e 684º nº 3 do C.P.Civil ). Como ponto prévio, deveremos desde logo sublinhar que as alegações do recorrente em relação à

4 apelação coincidem, na generalidade, com as alegações que fez a propósito do agravo. É que, como é bom de ver, a verificação da excepção da prescrição, ocorreu em consequência da declaração da falta de citação da R., decisão impugnada através do agravo. Por esta razão e também porque isso decorre do art. 710º nº 1 do C.P.Civil (diploma de que serão as disposições a referir sem menção de origem) deveremos começar por conhecer do agravo. A) Quanto ao agravo: A questão que se coloca neste recurso é a de saber se a citação da R. a que se reporta a certidão de fls. 73, foi, ou não, correctamente efectuada. Como se disse acima, a questão foi levantada pela R. quando, por requerimento de , veio pedir a declaração de nulidade de tal citação (fls. 77). Na certidão em causa consta Certifico que citei hoje, pessoalmente E..., na qualidade de representante legal (substituto) da C... - Companhia de Seguros S.A., companhia de seguros com instalações na Rua... Aveiro, para a acção declarativa de condenação com processo comum ordinário, para a efectivação de responsabilidade civil decorrente de acidente de viação, ainda não distribuída, que corre termos no Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro e a que se refere o duplicado da petição inicial e cópia dos documentos que a acompanham e que neste acto foram igualmente entregues.... Na certidão está exarada uma assinatura e sobre ela o carimbo da R.. Pelos elementos juntos aos autos, verifica-se que a R. tem a sua sede na Rua..., Lisboa. A citação, nos termos do art. 233º nº 1, é pessoal ou edital. Para o caso dos autos, só interessa a citação pessoal. Esta, por sua vez, pode ser feita pela entrega ao citando de carta registada com aviso de recepção nos termos do nº 2 al. a) do art. 233º, pelo contacto pessoal do solicitador de execução ou do funcionário judicial com o citando ou ainda através do mandatário judicial, nos termos dos arts. 245º e 246º. Para o que aqui importa, devemos focarmo-nos nesta espécie de citação, visto que dos autos decorre que o acto em causa foi realizado pelo próprio mandatário do A. (fls. 69 e 73). Esta citação segue, com as necessárias adaptações, o regime da citação por solicitador de execução ou funcionário judicial estabelecido no art. 239º, devendo o mandatário na petição inicial declarar o propósito de promover a citação por si, por outro mandatário judicial, por via de solicitador ou de pessoa identificada nos termos do nº 4 do art. 161º, podendo requerer a assunção de tal diligência em momento ulterior, sempre que qualquer outra forma de citação se tenha frustrado (art. 245º nº 2). No caso dos autos, o A. na p.i, nos termos desta disposição legal requereu que a citação da R. se fizesse por intermédio da Drª F..., o que foi deferido (fls. 2), constando ainda dos autos um termo de entrega do funcionário judicial, onde consta que em 2 de Abril de 2004, entreguei a citação prévia, bem como os respectivos duplicados e documentos à Drª F..., portadora da cédula profissional nº 4955 C, para proceder à citação por carta registada com A/R da Companhia de Seguros C..., S.A., com instalações na...aveiro (fls. 69) A citação acabou por ser efectuada por esta mandatária, como consta de certidão de citação já mencionada. Quer dizer, no que toca à citação pessoal efectuada por mandatário judicial, nenhuma dúvida se coloca que a mesma foi efectuada conforme as normas legais em vigor. A controvérsia coloca-se em relação à pessoa que foi citada (lado passivo do acto). Estabelece o art. 231º nº 1, que as pessoas colectivas e as sociedades são citados ou notificados nas pessoas dos seus legais representantes. Acrescenta o nº 3 da mesma disposição que as pessoas colectivas e as sociedades consideram-se ainda pessoalmente citadas ou notificadas na pessoa de qualquer empregado que se encontre na sede ou no local onde funciona normalmente a administração. Destas normas decorre que, em princípio, as pessoas colectivas e as sociedades devem ser citadas (ou notificadas) nas pessoas dos seus legais representantes. Essas entidades poderão igualmente ser citadas na pessoa de um seu empregado (na falta do legal representante), desde que tal ocorra na sede ou no local onde funciona normalmente a administração. Somos em crer que estes entendimentos decorrem, sem dúvida de maior, das ditas normas. No caso dos autos, como se viu, a citação foi feita numas instalações da R., sitas na Rua... Aveiro (delegação de Aveiro da R.), na pessoa de um seu funcionário[1 ]. A questão que se coloca, em concreto, é a de saber se esta citação, em relação à R., foi correctamente efectuada. Ora, a resposta à questão não poderá deixar de ser negativa, porque, como se viu, a citação à R, como sociedade que é, deveria ter sido feita no pessoa do seu legal representante ou na falta deste, na pessoa de um seu empregado, mas neste caso, na sede ou no local onde funciona normalmente a administração. Não tendo sido feita a citação na pessoa do representante legal da R., nem tendo sido o acto efectuado na sede (ou no local onde funciona normalmente a administração), a citação na pessoa da dita pessoa (apesar de ela dever ser considerada empregada da R.), foi efectuada de maneira formalmente incorrecta. Por outras

5 palavras, ao citar-se a R. na pessoa de um seu empregado fora da sede ou no local onde funciona normalmente a administração, violou-se o que prescreve a lei sobre a citação de sociedades oupessoas colectivas. E qual é a consequência desta irregularidade formal? Na douta sentença recorrida, entendeu-se ocorrer a falta de citação a que alude o art. 195º al. a). Justificou-se este entendimento dizendo-se que afigura-se estarmos perante um caso de falta de citação, já que não foi enviada qualquer carta registada com aviso de recepção para a sede da Ré nem efectuado qualquer contacto pessoal com legais representantes ou funcionários que se encontrassem na sede da mesma Ré, como a lei estabelece. O mesmo é dizer que o acto que a lei impõe que se realize para efectuar a citação não teve lugar, tendo, por isso, sido omitido Considera-se, deste modo, haver falta de citação da Ré, o que conduz à nulidade de tudo o que se processou depois da petição inicial, em conformidade com o disposto nos citados arts. 194º a) e 195º a) do CPC. Não nos parece que esta posição seja aceitável. Fundamentou-se a irregularidade no disposto no art. 195º al. a) que estabelece que há falta de citação quando o acto tenha sido completamente omitido. Ora, a nosso ver, o acto não foi completamente omitido, já que como se viu, o mesmo foi realizado na agência ou delegação da R. em Aveiro, se bem que de forma incorrecta. Assim sendo, parece-nos que ao invés de acontecer a falta de citação[2 ], ocorrerá a nulidade da citação, como decorre do art. 198º nº 1 que estabelece que sem prejuízo do disposto no art. 195º, é nula a citação quando não hajam sido, na sua realização, observadas as formalidades prescritas na lei. Foi precisamente isto que sucedeu no caso vertente, visto que, como se viu, a citação foi realizada de maneira formalmente incorrecta. Assim, a citação efectuada a que alude o documento de fls. 73 é nula. Nos termos do art. 198º nº 2 o prazo para a arguição da nulidade é o que tiver sido indicado para a contestação. Daqui decorre que, no caso presente, a irregularidade deveria ter sido arguida no prazo de 30 dias (com a dilação de 5 dias - prazo da contestação, art. 486º nº 1-). Deveria, assim, ser invocada, a partir do dia 2 de Abril de 2004 (certidão de fls. 73) e até ( domingo). Como o foi apenas a , a respectiva arguição foi intempestiva, pelo que a irregularidade se deve ter como sanada. Nesta conformidade, se bem que por estas razões, o agravo procederá. Em consequência, deve ser revogada a decisão recorrida que terá de ser substituída pela declaração de existência de nulidade da citação, porém, já sanada. Terá, por isso, que se anular a (nova) citação da R. ordenada pelo despacho recorrido e todos os termos e actos posteriores, inclusivamente o despacho saneador que conheceu da excepção da prescrição invocada pela R.. Simultaneamente a anulação de actos ordenada pelo despacho recorrido, terá que ficar sem efeito. Em razão daquela anulação (da citação da R. ordenada pelo despacho recorrido e todos os termos e actos posteriores processuais), deixa de ter fundamento e razão a apreciação da apelação. III- Decisão: Por tudo o exposto, se bem que pelas aduzidas razões, dá-se provimento ao agravo, revoga-se a decisão recorrida, declarando-se a nulidade da citação mas, porque efectuada intempestivamente, afirma-se a irregularidade como sanada. Anula-se, consequentemente, a citação da R. ordenada pelo despacho recorrido e todos os termos e actos posteriores processuais. Mais se declara sem efeito a anulação de actos ordenada pelo despacho recorrido. Pela dita razão, não se conhece da apelação. Custas pela agravada [1] Em relação a este aspecto, consideramos que não se pode colocar em dúvida a qualidade de funcionário da R., da pessoa que recebeu a citação, visto que o acto foi realizado na delegação de Aveiro da R. e ele próprio terá colocado sobre a sua assinatura o carimbo da Seguradora. Além disso, uma pessoa que se encontra em funções num estabelecimento, agência ou delegação, por presunção natural, deve ser considerado empregado ou funcionário do titular desse espaço. [2] As outras hipóteses de falta de citação a que aludem as alíneas do art. 195º, estão, patentemente, fora de causa no caso vertente.

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