Nutricionista em escolas da rede privada: perspectivas de atuação. Nutricionista Joseane Mancio CRN2 4510
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- Isadora Angelim Valgueiro
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1 Nutricionista em escolas da rede privada: perspectivas de atuação Nutricionista Joseane Mancio CRN2 4510
2 Onde podemos atuar???
3 Atribuições Resolução CFN CFN 380/2005 Alimentação Escolar Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições na Alimentação Escolar, planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição. Realizar assistência e educação nutricional a coletividade ou indivíduos sadios ou enfermos em instituições públicas e privadas.
4 No âmbito da Alimentação Escolar na rede privada de ensino, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias: Calcular os parâmetros nutricionais para atendimento da clientela com base em recomendações nutricionais, avaliação nutricional e necessidades nutricionais específicas. Programar, elaborar e avaliar os cardápios, adequando-os as faixas etárias e perfil epidemiológico da população atendida, respeitando os hábitos alimentares;
5 Planejar, orientar e supervisionar as atividades de seleção, compra, armazenamento, produção e distribuição dos alimentos, zelando pela qualidade dos produtos, observadas as boas práticas higiênicas e sanitárias; Identificar crianças portadoras de patologias e de deficiências associadas à nutrição para atendimento nutricional adequado; Planejar e supervisionar a execução da adequação de instalações físicas, equipamentos e utensílios, de acordo com as inovações tecnológicas;
6 Elaborar plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos dotados para o desenvolvimento das atribuições; Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas, avaliando e atualizando os procedimentos operacionais padronizados sempre que necessário; Desenvolver projetos de educação alimentar e nutricional para a comunidade escolar, inclusive promovendo a consciência social, ecológica e ambiental; Coordenar o desenvolvimento de receituários e respectivas fichas técnicas, avaliando periodicamente as preparações culinárias;
7 Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições e preparações culinárias; Colaborar e/ou participar das ações relativas ao diagnóstico, avaliação e monitoramento nutricional escolar; Efetuar controle periódico dos trabalhos executados; Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
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9 Conhecer a escola, professores, funcionários, rotinas, necessidades, recursos, estrutura física. Realizar um check list. Após a observação, elaborar um plano e ação e apresentar para direção. Estabelecer cronograma das atividades.
10 Qual nosso objetivo Quantas linguagens tem a comida? O que os alimentos comunicam? O que revelamos com as escolhas que fazemos para alimentação? Qual a relação da alimentação com a educação? As Linguagens da Comida, 2105
11 Educação e alimentação são vida e, também, história e cultura! E, desde muito pequenos, a alimentação nos conecta com nossa comunidade local e global, conecta-nos com o outro e com nossa consciência, expandindo nosso olhar. As Linguagens da Comida, 2105
12 Os comportamentos alimentares mais frequentes em nossa sociedade evidenciam atitudes certamente não virtuosas (refeições rápidas, ausência de frutas e verduras, consumo excessivo de lanches, fobia de novas comidas, etc.) que confirmam a urgência de intervenções educativas capazes de fazer crescer, desde a primeira idade, a cultura de uma alimentação saudável e correta. As Linguagens da Comida, 2105
13 Educação e Reeducação Alimentar
14 Cuidado com radicalismos.
15 Hábitos alimentares. Devemos contribuir para a construção de hábitos alimentares que procuram o equilíbrio entre tradição, estilo de vida, bem-estar, prazer, desejo de relação com novos significados e novas escolhas.
16 Principais obstáculos Mudar hábitos Tipo de público Pais Valorização do trabalho Educadores Cantinas
17 O que eu faço Alunos: aulas, palestras, oficinas culinárias, contação de estórias, vídeos, hortas, etc. Pais: reunião, atendimentos individuas, orientações via agenda, blog, site, etc. Educadores: treinamentos sobre alimentação infantil, atendimento em conjunto aos pais. Colaboradores da escola: campanhas de edução nutricinal, palestras, etc. Cantinas: fiscalização e orientação sobre venda de produtos.
18 O cuidado pelas degustações, pela boa e bonita composição do prato, pela estética da preparação da mesa, o prazer de poder compartilhar o almoço com os amigos, a oportunidade de conhecer a cozinha como laboratório polissensorial são estatégias importantes para criar uma valorização do grupo e um acolhimento com relação a todos. As linguagens da Comida, 2015
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21 A vida de um grupo tem vários sabores No processo de construção de um grupo o educador conta com vários instrumentos que favorecem a interação entre seus elementos e a contrução do círculo com ele. A comida é um deles. Pois, comer junto também, é uma forma de conhecer o outro e a si próprio. A comida é uma atividade altamente socializadora num grupo, porque permite a vivência de um ritual de ofertas. Exercício de generosidade. Espaço onde cada um recebe e oferece ao outro o seu gosto, seu cheiro, sua textura seu sabor. Momento de cuidado e atenção O Embelezamento da travessura que vai o pão, a forma de coração do bolo, a renda bordada no prato frio ou quente? Que perfume falará das minhas emoções? Doces ou Sagado? Todos esses aspectos compõem o ritual do comer junto que é um dos ingredientes facilitantes da construção do grupo. Madalena Freire, 1991
22 Obrigada! Joseane Mancio Obs.: Todas as informações desta apresentação são de responsabilidade do palestrante.
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