PROF. ESP. Dra Thaiacyra Medeiros
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1 PROF. ESP. Dra Thaiacyra Medeiros
2 INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA UTI - "unidade complexa dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar" necessidade de oferecer suporte avançado - pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade.
3 INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI Infarto Desconforto Respiratório Acidente Vascular Cerebral hipotensão arterial Função - amenizar sofrimento Intensivistas
4 INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Equipamentos Cada leito contém monitores cardíacos, cama elétrica projetada, oximetria de pulso e rede de gases; Termômetro Oxímetro de pulso: verifica a taxa de saturação do oxigênio designada Saturação de O2. Eletrocardiográfico - intermitente de pressão arterial. Monitor de pressão arterial Não-invasivo (Esfigmomanômetro) Invasivo (por punção arterial em geral a radial) Capnógrafo gases de sedação Monitor Cardíaco - débito cardíaco
5 INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Equipamentos Sonda naso-enteral: quando ocorre dificuldade da ingestão dos alimentos, Sonda vesical - diurese Máscara e cateter de oxigênio - fornecer oxigênio suplementar em quadros de falta de ar. Cateter Central Tubo orotraqueal- conexão do ventilador mecânico com os pulmõe s/ traqueostomia - conforto. Ventilador Mecânico- permite a entrada e saída do ar dos pulmões, oxigenando-os e mantendo estabilidade e segurança do sistema respiratório.
6 INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Técnicas Coma induzido - conforto e ausência de dor. Em casos mais gravesl, é iniciada sedação (tranqüilizante e indutor de sono ) e analgesia ( abolição da dor ) contínua que pode levar a ausência total de consciência e sonolência profunda. As Infecções - São as causas mais importantes de internações em Unidades Intensivas. Em geral respiratórias ou urinárias, recebem tratamento com antibióticos. Procedimentos Cirúrgicos Eventuais: Procedimentos cirúrgicos de pequeno porte podem ser necessários. Nas situações emergenciais são realizados através do próprio intensivista e na rotina através da equipe cirúrgica especializada de apoio do Hospital. Traqueostomia: Drenagem Torácicapulmão ou no pneumotórax pode ocorrer necessidade da Cateter de PIC: drenagem craniana Cateter de Diálise Peritoneal: introduzido no abdome.
7 INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Exames complementares de rotina Hematológicos Gasométricos Radiológicos Equipe multiprofissional e interdisciplinar
8 O Paciente na UTI
9 O Paciente na UTI A UTI é um ambiente diferenciado que visa a manutenção da vida e recuperação da saúde de pessoas que necessitam de um acompanhamento mais intensivo do seu estado de doença Sala de Espera O número de visitantes é limitado; não perder o contato familiar, Lavagem das Mãos O Paciente
10 ENFERMAGEM E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS Cuidados Potencial Doador de Órgãos Além do diagnóstico e comprovação da morte cerebral, a manutenção da estabilidade hemodinâmica é essencial. PAS > 100 mmhg Hemodinâmicos PAM: mmhg Diurese PVC > 10 cm H2O 0,5 a 2 ml/kg/h Ventilatório Sat O2 > 90% Metabólico PaCO2: mmhg PaO2/FiO2 > 200 Ácido láctico normal Sódio plasmático < 160 meq/l Potássio plasmático: 4-5 meq/l Cálcio normal Fósforo normal Glicemia normal Hematológico Hemoglobina > 10g%
11 ENFERMAGEM E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS Suporte de Terapia Intensiva ao potencial doador de órgãos Cuidados Gerais Acesso Venoso - Pelo menos um acesso venoso central para administração de líquidos e medição da PVC Monitorização: - Cardíaca - Oximetria de pulso - Capnografia - PA não invasiva Exames Laboratoriais: - Gasometria - Ionograma - Cálcio - Magnésio - Fósforo
12 INFECÇÕES HOSPITALARES sonda nasogástrica, duração do tratamento, intubação emergencial, pressão da cânula ou balonete, mudança frequente de ventilador, reintubação, transporte do paciente para fora da UTI, traqueostomia, supina do paciente, anterior tratamento com antibióticos, cirurgia torácica, aspiração de secreções
13 INFECÇÕES HOSPITALARES COMBATE ÀS INFECÇÕES HOSPITALARES 2.1 Lavagem das mãos A infecção, que é causada pela entrada de algumas bactérias, fungos ou vírus no organismo e causador de doenças
14 INFECÇÕES HOSPITALARES COMBATE ÀS INFECÇÕES HOSPITALARES Uso de Equipamentos A higienização
15 Sistemas do corpo SISTEMA CARDIOVASCULAR
16 Sistemas do corpo SISTEMA CARDIOVASCULAR O sistema circulatório está presente em todos os pontos de nosso organismo. É formado por vasos de calibres que vão de 2,5 centímetros de diâmetro até capilares de milésimos de milímetro.
17 Sistemas do corpo SISTEMA RESPIRATÓRIO
18 Sistemas do corpo SISTEMA RESPIRATÓRIO Função do Sistema Respiratório Respiração: característica básica dos seres vivos; Consiste na absorção do oxigênio e a eliminação do gás carbônico resultante dasoxidações celulares; Troca de gases: O sangue é o elemento intermediário entre células do organismo e o meio.
19 Sistemas do corpo SISTEMA RESPIRATÓRIO Ações de Enfermagem 1) Aspiração; 2) Posição de fowler, com pernas e pés mais baixos que o resto do corpo; 3) (ATENÇÃO; UTILIZADO EM REGIOES COM POUCOS RECURSOS) Uso de torniquetes rotativos: garroteamento de 3 membros com rodízio (sentido horário). Em MMII o Garroteamento é feito na coxa; Em MMSS é feito no antebraço ; O rodízio é feito a cada cinco minutos. Quando os sintomas forem aliviados, os torniquetes são retirados removendo um de cada vez a intervalos de 15 minutos A vantagem do uso do torniquete é que diminui retorno venoso e o fluxo de saída do ventrículo direito, ajudando a descongestionar os pulmões.
20 Sistemas do corpo SISTEMA RESPIRATÓRIO Ações de Enfermagem 4) Observar sinais de intoxicação digitálica (sudorese,náuseas, vômitos); 5) Oxigenação (administração de O2 a 100% através de máscara facial); 6) Controle de sinais vitais; 7) Apoio psicológico (Uma característica do edema pulmonar é o medo extremo e a ansiedade que se intensificam tornando a condição mais grave) 8) Administração dos medicamentos solicitados pelo médico.
21 Sistemas do corpo SISTEMA RESPIRATÓRIO Ações de Enfermagem
22 Sistemas do corpo SISTEMA ENDÓCRINO O SISTEMA ENDÓCRINO controla processos orgânicos como o metabolismo, crescimento, reação ao estresse, funções e desenvolvimento sexuais. As glândulas do sistema endócrino liberam dezenas de mensageiros químicos, conhecidos como hormônios. A glândula pituitária (hipófise), localizada na base do cérebro. DISTÚRBIOS HORMONAIS Se uma glândula endócrina produzir uma quantidade muito grande ou muito pequena de um determinado hormônio, podem ocorrer doenças. DISFUNÇÕES DA PITUITÁRIA A falta do hormônio do crescimento impede que a criança cresça normalmente. DISFUNÇÕES DA TIRÓIDE A produção insuficiente de hormônios pela tiróide causa hipotiroidismo
23 Sistemas do corpo SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso central (SNC): é a porção de recepção de estímulos, de comando e desencadeadora de respostas.
24 Sistemas do corpo SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso periférico (SNP): constituído pelas vias que conduzem os estímulos ao sistema nervoso central ou que levam até aos órgãos, formado pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
25 Sistemas do corpo SISTEMA NERVOSO
26 SISTEMA RENAL Sistemas do corpo
27 Sistemas do corpo SISTEMA RENAL A excreção é responsável pela manutenção do volume e da composição do líquido extracelular do indivíduo dentro de limites compatíveis com a vida. Regulação do volume de água do organismo: Controle do balanço de eletrólitos, hidrogênio, potássio, cloreto, bicarbonato, cálcio, fósforo, magnésio, etc. Regulação do equilíbrio ácido-base: regulando a sua concentração plasmática. Conservação de nutrientes: o rim ajuda na conservação da glicose, aminoácidos e proteínas no organismo. Estas substâncias após serem filtradas nos glomérulos são reabsorvidas pelos túbulos renais, voltando ao sangue. Excreção de resíduos metabólicos: feita, principalmente, através da excreção renal de uréia, ácido úrico, creatinina, etc. Participação na produção dos glóbulos vermelhos: Participação na regulação do cálcio e fósforo no metabolismo ósseo
28 Sistemas do corpo SISTEMA DIGESTÓRIO
29 Sistemas do corpo SISTEMA DIGESTÓRIO O sistema digestivo, que se estende da boca até o orifício final do intestino grosso, é responsável pela recepção dos alimentos, da sua degradação em nutrientes (um processo denominado digestão), a absorção de nutrientes para o interior da corrente sangüínea e a eliminação das partes não digeríveis dos alimentos do organismo
30 Transporte do cliente critico
31 Transporte do cliente critico O local mais seguro para o paciente crítico é a Unidade de Terapia Intensiva, monitorado e conectado a ventiladores sofisticados, com todos os parâmentos ventilatórios, bombas de infusão que correm tranquilamente, supervisionado continuamente por um enfermeiro. Quanto a escolha do transporte, seja intra ou interhospitalar para o atendimento do paciente crítico adulto, a decisão deve ser do médico. A transferência deverá ser realizada por uma equipe treinada para tal e preparada para as possíveis complicações e a respectiva conduta que deverá ser tomada, pois o prognóstico do paciente durante o transporte depende em grande parte, da tecnologia empregada e da experiência da equipe disponível para realizá-lo.
32 Transporte do cliente critico Avaliação - Oximetria de pulso; - Monitoração cardíaca contínua; - Medida periótica da pressão arterial (PA) e da freqüência cardíaca (FC) e respiratória. As complicações relacionadas ao transporte são definidas como um evento inesperado ou mal planejado. - Instabilidade hemodinâmica; - Extubação endotraqueal; - Parada cardíaca; - Pneumotórax; - Acidente vascular cerebral; - Arritmias.
33 OBRIGADA!!!
34 ESTUDO DE CASO 1 EM SALA Paciente A.I.C. 28 anos, sexo masculino, acometido por um acidente automobilístico, encontra-se na unidade de terapia intensiva. Seu estado clínico é de traumatismo crânio-encefálico com disfunções gastrointestinais, encontra-se com tubo orotraqueal, respirando com ajuda de aparelhos, necessitando de transplante de fígado. Descreva como deve ser realizado o atendimento desse paciente na UTI, passo a passo, desde a sua avaliação até o transplante. ( mínimo 10 linhas )
35 Estudo de caso 2 entregar até dia 20/01/2014 Paciente L. J. K. 59 anos, sexo feminino, fumante, apresenta-se em estado grave na UTI do Hospital Regional Tarcisio Maia, acometido por um IAM. Seu estado clínico é de um IAM o que acometeu seu sistema respiratório com Edema Agudo de pulmão. Descreva passo a passo, o problema que afeta a paciente, suas consequencias e como será realizado o atendimento na terapia intensiva, desde a sua avaliação com um olhar humanizado até a ação que o enfermeiro intensivista deve realizar. (Mínimo 2 laudas, enviar por para thaiacyra.fisio@hotmail.com)
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