EFEITO DO TAPING PATELAR SOBRE A DOR EM INDIVÍDUOS COM DISFUNÇÃO FÊMORO-PATELAR

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1 Universidade São Francisco EFEITO DO TAPING PATELAR SOBRE A DOR EM INDIVÍDUOS COM DISFUNÇÃO FÊMORO-PATELAR Bragança Paulista 2007

2 Bianca Del Cor de Lima Érica Taina Governatori EFEITO DO TAPING PATELAR SOBRE A DOR EM INDIVÍDUOS COM DISFUNÇÃO FÊMORO-PATELAR Monografia apresentada à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco, sob a orientação da Prof a Ms Carolina Vianna Nunes, como exigência parcial para conclusão do curso de graduação. Bragança Paulista 2007

3 LIMA, Bianca Del Cor; GOVERNATORI, Érica Taina. Efeito do taping patelar sobre a dor em indivíduos com disfunção fêmoro-patelar. Monografia defendida e aprovada na Universidade São Francisco Bragança Paulista em 06 de Dezembro de 2007 pela banca examinadora constituída pelos professores Profª. Ms. Carolina Vianna Nunes USF orientadora Profª. Drª. Rosimeire Simprini Padula USF examinadora Prof. Ms. Rafael Davini USF - examinador

4 DEDICATÓRIA Aos nossos pais Por nos terem apoiado, nos dado forças e nos aconselhado desde o início de nossa jornada na universidade, fazendo com que nunca desistíssemos de nosso principal objetivo, mesmo que os obstáculos surgissem. Dedicamos este trabalho também, aos nossos namorados, Fernando dos Santos e Alex Rodrigues, por terem nos aconselhado, nos confortado e suportado nossas dificuldades durante a realização deste trabalho e durante todo o curso universitário.

5 AGRADECIMENTOS Agradecemos a nossa orientadora Prof. Ms. Carolina Vianna Nunes pelas orientações, conselhos e dedicação prestados durante todo o período de realização deste trabalho, para que este fosse concluído apesar de todos os obstáculos surgidos. Às voluntárias, que contribuíram para que este trabalho fosse realizado, ajudando nos e confiando no objetivo de nosso estudo. A Prof. Drª. Rosimeire Simprini Padula que nos ajudou a realizar a análise dos dados coletados para que os resultados fossem obtidos. Por fim, a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para que este estudo fosse concluído.

6 EPÍGRAFE "A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades." (Maxwell Maltz) "Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar." (Anatole France)

7 LIMA, Bianca Del Cor; GOVERNATORI, Érica Taina. Efeito do taping patelar sobre a dor em indivíduos com disfunção fêmoro-patelar f. Monografia Curso de Fisioterapia da Unidade Acadêmica da Área de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade São Francisco, Bragança Paulista. RESUMO O objetivo do trabalho foi avaliar por meio da escala visual analógica (EVA), a dor na articulação do joelho antes, imediatamente após, 8, 16 e 24 horas após a aplicação do taping patelar. Para isso, participaram do estudo 7 voluntárias do sexo feminino, cuja idade média foi de 21,4 ± 1,5 anos, as quais apresentavam dor na articulação do joelho e três sinais clínicos para DFP, sendo excluídas aquelas com histórias de cirurgias ou lesões prévias de membros inferiores, bem como as que já haviam recebido tratamento fisioterapêutico prévio. As voluntárias foram submetidas a uma avaliação fisioterapêutica, indicaram o nível de dor na escala visual analógica, e, em seguida, receberam a aplicação do taping patelar, sendo que imediatamente após, 8, 16 e 24 horas após a aplicação as voluntárias assinalaram o grau correspondente a sua dor na EVA. Os dados foram analisados por meio da análise de variância não paramétrica. Como resultado, obteve - se uma diminuição da dor após 24 horas do uso do taping patelar de 89,29% (p=0,000) sendo que a média de dor na EVA foi de 5,6 antes da aplicação do taping patelar e de 0,6 vinte quatro horas após a mesma. Foi observada uma redução da dor ao longo de todo período, no entanto, entre 8 e 16 horas houve uma redução mais expressiva da dor em 72,22% (p=0,002). Porém, não houve diferença significativa entre antes e imediatamente após (p=0,584) e entre 16 e 24 horas (p=0,576). Nesse sentido, concluímos que a aplicação do taping patelar levou à diminuição da dor após 24 horas, podendo então ser utilizado como tratamento conservador para diminuição da dor em portadores de DFP. Além disso, sugerese que a aplicação do taping seja realizada pelo período de 16 horas, pois a redução da dor será mais significativa. Palavras-chave: DISFUNÇÃO FÊMORO-PATELAR, DOR, ESCALA VISUAL ANALÓGICA (EVA) E TAPING PATELAR.

8 ABSTRACT The purpose of this study was to assess by visual analogic scale (VAS), the pain in knee joint before, immediately after, 8, 16 e 24 hours after patellar taping application. For that, 7 female subjects participated of this study, with average age of 21,4 ± 1,5 years, which presented knee joint pain and three clinic signs of patellofemoral dysfunction, being excluded those with surgery history or previous lower limbs lesion, as well as those who have already received previous physiotherapeutic treatment. Volunteers were submitted to a physiotherapeutic valuation, indicated the pain level on VAS, and, next, they received the patellar taping application, indicating the level pain again immediately after, 8, 16 e 24 hours after application. Data were analyzed by a non-parametric variance. As a result, we obtained a pain reduction of 89,29% (p = 0,000) after 24 hours of patellar taping use, with average pain level in VAS of 5,6 before patellar taping application and 0,6 24 hours after the same. It was observed a pain reduction during all period, however, between 8 and 16 hours there was a more expressive pain reduction of 72,22% (p = 0,002). However, there was not significant difference between before and immediately after (p = 0,584) and between 16 and 24 hours (p = 0,576). Therefore, we concluded that patellar taping application lead to a pain reduction after 24 hours, so, it can be used as a conservative treatment for pain reduction in patients with patellofemoral dysfunction. Moreover, we suggest that patellar taping application take place on a period of 16 hours, because pain reduction will be most successful. Key words: PATELLOFEMORAL DYSFUNCTION, PAIN, VISUAL ANALOGIC SCALE (VAS) AND PATELLAR TAPING.

9 SUMÁRIO LISTA DE TABELAS... 9 LISTA DE FIGURAS LISTA DE GRÁFICOS LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS Sujeitos Equipamentos e Materiais Goniômetro Universal de Plástico (FERNANDES) Fita Métrica Convencional Fita Adesiva (Spiratex ) Escala Visual Analógica Procedimentos ANÁLISE DE DADOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 34

10 LISTA DE TABELAS TABELA 1. Porcentagem dos sinais de DFP apresentados pelas voluntárias TABELA 2. Porcentagem de testes específicos para DFP positivos apresentados pelas voluntárias... 17

11 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1A. Goniômetro FIGURA 1B. Fita Métrica FIGURA 2. Fita Adesiva FIGURA 3. Procedimento da aplicação do taping patelar... 19

12 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1. Médias de redução da dor (EVA) ao longo do período de aplicação GRÁFICO 2. Redução da dor em relação ao tempo de permanência do uso do taping patelar GRÁFICO 3. Comparação entre tempos de aplicação do taping patelar... 23

13 LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES DFP Disfunção Fêmoro-patelar DP Desvio Padrão EVA Escala Visual Analógica VI Vasto Intermédio VL Vasto Lateral VLL Vasto Lateral Longo VLO Vasto Lateral Oblíquo VM Vasto Medial VML Vasto Medial Longo VMO Vasto Medial Oblíquo

14 1. INTRODUÇÃO Umas das desordens músculo-esqueléticas mais freqüentes na articulação do joelho é a disfunção fêmoro-patelar (DFP) (BIERDET & WARNKE, 2001; WILK & REINOLD, 2001), que afeta um em cada quatro indivíduos da população geral (BRECHTER & POWERS, 2002), principalmente adolescentes e adultos jovens (VAN DER VELDEN, 1991) entre 15 e 35 anos (LAPRADE et al., 1998), com maior incidência em indivíduos sedentários, sendo que a DFP é de três a quatro vezes mais prevalente em mulheres do que homens (SWENSON et al., 1987; TANG et al., 2001; BAKER et al., 2002; LICHOTA, 2003). Não existe consenso na literatura médica em relação à etiologia da DFP, sendo a mesma ainda desconhecida e multifatorial (SACCO et al., 2006; JENSEN et al., 2007), sendo possível relacionar isso a vários componentes que podem resultar em mau alinhamento patelar, tais como encurtamento do retináculo lateral e da banda íliotibial, ângulo Q aumentado, patela alta, pronação subtalar excessiva, rotação tibial externa e desequilíbrio entre os músculos vasto medial obliquo (VMO) e vasto lateral (VL) (DOUCETTE & GOBLE, 1992; RUFFIN & KINNINGHAN, 1993; WITVROUW et al.,1996; MCCONNELL & COOK, 2000). O desequilíbrio causado pela atrofia e displasia da porção oblíqua do músculo vasto medial tem um papel importante no mau alinhamento patelar (FOX, 1975). Sujeitos com DFP freqüentemente desenvolvem deslocamento lateral excessivo da patela, que poderia ser causado pela fraqueza do VMO (SANTOS, et al., 2007). Existe um consenso geral de que o mau alinhamento do mecanismo extensor seria a principal causa da dor fêmoro-patelar (KARST & WILLET, 1995; POWERS et al., 1996). A articulação fêmoro-patelar consiste da patela, partes distais do fêmur, superfícies articulares e estruturas adjacentes. A patela funciona como um local onde as fibras do músculo quadríceps femoral convergem para aumentar seu braço de alavanca em até 50% e sua vantagem mecânica, transmitindo a força do músculo quadríceps femoral para a tíbia, favorecendo a extensão ou resistindo à flexão do joelho e também protegendo a parte anterior da articulação do joelho (HUGERFORD & BARRY, 1979). As áreas de contato entre o fêmur e as facetas da patela mudam em relação à variação do ângulo da articulação do joelho. Em aproximadamente 20 de flexão de joelho a faceta lateral da patela está em contato com a crista lateral do sulco do fêmur. Entre a patela fica centralizada no sulco do fêmur e, acima de 90 o contato da patela é apenas na faceta femoral medial. Aos 135 apenas a margem proximal da patela está em contato com o côndilo femoral medial, e na flexão completa, move-se para o sulco intracondilar (RUFFIN & KINIGHAM, 1993). A patela é estabilizada por componentes estáticos e dinâmicos de forma que a estabilização estática ocorre em função do formato da patela, da tróclea do fêmur e dos

15 retináculos peripatelares (REYNOLDS et al.,1983). Os componentes dinâmicos primários são as quatro porções do músculo quadríceps femoral: os músculos reto femoral, vasto intermédio (VI), vasto medial (VM) e vasto lateral (VL) (MORRISH & WOLEDGE, 1997). O músculo VM ainda se divide em duas porções, sendo o vasto medial oblíquo (VMO) e o vasto medial longo (VML) (LIEB & PERRY, 1968), salientando que o músculo VMO é considerado o estabilizador medial da patela no movimento de extensão do joelho (REYNOLDS et al., 1983) e que tem origem parte no tendão do músculo adutor longo e parte no tendão do músculo adutor magno, sendo que a maior parte das fibras se origina no músculo adutor magno (LIEB & PERRY, 1968; BOSE et al., 1980). Mais recentemente foi verificado que o músculo VL também se divide em duas porções: músculo vasto lateral longo (VLL) e vasto lateral oblíquo (VLO), sendo que este último tem origem no trato íliotibial (SCHARF et al., 1986; BEVILAQUA-GROSSO, 1996). O sintoma mais comum da DFP é a dor na região anterior do joelho e/ou retropatelar na ausência de outra patologia (THOMEÉ et al., 1999; COWAN et al, 2002), com início insidioso (HILYARD, 1990), podendo haver também crepitação durante a flexão e extensão do joelho em alguns indivíduos (SACCO et al., 2006). O quadro doloroso pode ser intensificado após a realização de atividades como correr, agachar-se, subir e descer escadas ou rampas, permanecer sentado ou levantar-se da posição sentada após um longo período de tempo (COWAN et al., 2001). Essas atividades aumentam a força de compressão fêmoro-patelar, provocando dor nos portadores de DFP (TUNAY et al., 2003). O tratamento conservador é sempre a primeira e a melhor opção para os indivíduos com DFP (STIENE et al., 1996; WILK & REINOLD, 2001). McConnell introduziu um programa de reabilitação que incorpora técnicas de taping patelar para melhorar o posicionamento da patela dentro do sulco troclear femoral, bem como o alongamento dos tecidos da região lateral do joelho, fortalecimento do VMO e treinamento em cadeia cinética fechada. O programa de McConnell é entendido como sendo um método para corrigir o posicionamento da patela através da medialização da mesma, permitindo aos pacientes a realização de exercícios físicos com ausência de dor (MCCONNELL, 1986). O taping patelar corretivo tem sido usado como método de tratamento comum para a DFP (HERRINGTON, 2000), tendo como função a correção dos três componentes de orientação patelar: deslizamento, inclinação e rotação, através da aplicação de uma fita adesiva sobre a pele (HILYARD, 1990), reposicionando a patela, alterando a pressão de contato patelar e força de reação da articulação (DYE et al., 1999), reduzindo assim a carga, o estresse na articulação e a dor (HERRINGTON, 2000). O paciente pode apresentar um ou mais componentes de orientação patelar e a severidade de cada componente pode variar de paciente para paciente (HILYARD, 1990).

16 Segundo Crossley et al. (2000), o uso do taping patelar em portadores de DFP, promove diminuição da dor, alteração da posição patela e melhora do torque do músculo quadríceps femoral. No entanto, alguns estudos relatam que o taping patelar reduz significativamente os níveis de dor, mas, essa redução da dor está associada a uma alteração mínima ou nenhuma alteração na posição patelar (BOCKRATH et al., 1993; LARSEN et al., 1995; SOMES et al., 1997; WORELL et al., 1998). Embora o taping patelar esteja sendo frequentemente utilizado na prática clínica como tratamento de portadores de DFP, dúvidas ainda existem em relação ao mecanismo de seu sucesso (CALLAGHAN, et al., 2002). Segundo Christou (2004), o sucesso do taping patelar em reduzir a dor não está relacionado à alteração da posição patelar, mas sim a um fator neurofisiológico. Nesse sentido o objetivo deste estudo foi avaliar, por meio da escala visual analógica, a dor na articulação do joelho antes, imediatamente após, 8, 16 e 24 horas após a aplicação do taping patelar.

17 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Sujeitos Foram selecionadas 7 voluntárias do sexo feminino, sedentárias e com faixa etária de 18 a 28 anos (21,4 ± 1,5) através de uma avaliação fisioterapêutica prévia. Para serem incluídas neste estudo, as voluntárias deveriam apresentar dor na articulação do joelho bem como, pelo menos três dos seguintes sinais clínicos/testes específicos para a DFP (FULKERSON & HUNGERFORD, 1990; BOUCHER et al., 1992; DOUCETT & GOBLE, 1992; RUFFIN & KININGHAM, 1993; CERNY, 1995; NIJS et al., 2006): - dor à compressão da articulação fêmoro-patelar em vários graus de flexão do joelho - joelho valgo - aumento do ângulo Q (superior a 16 o ) - crepitação patelar - patela alta - patela lateralizada - hipermobilidade da patela - torção tibial externa - pronação subtalar excessiva - teste de compressão patelar positivo - teste de palpação das facetas positivo - teste de apreensão/deslocamento positivo - teste de coordenação do vasto medial positivo - teste de step excêntrico positivo Foram excluídas deste estudo as voluntárias que apresentaram qualquer história prévia de cirurgia ou lesão no sistema osteomioarticular das articulações do quadril, joelho e tornozelo, além daquelas que receberam tratamento fisioterapêutico prévio para a DFP. As porcentagens de presença dos sinais e dos testes específicos para DFP apresentadas nas voluntárias são apresentadas nas Tabelas 1 e 2, respectivamente.

18 TABELA 1. Porcentagem dos sinais de DFP apresentados pelas voluntárias. Sinais da DFP Porcentagem Joelho valgo 100% Patela lateralizada 100% Torção tibial externa 86% Ângulo Q aumentado 71% Hipermobilidade patelar 71% Crepitação 71% Pronação subtalar 43% Patela alta 43% TABELA 2. Porcentagem de testes específicos para DFP positivos apresentados pelas voluntárias. Testes Específicos Porcentagem Compressão 86% Palpação das facetas 57% Step excêntrico 57% Apreensão 43% Coordenação do vasto medial 43% 2.2 Equipamentos e Materiais Goniômetro Universal de Plástico (FERNANDES) O goniômetro universal de plástico (Figura 1A) foi utilizado para a mensuração dos ângulos articulares do quadril e joelho, na avaliação fisioterapêutica Fita Métrica Convencional A fita métrica (Figura 1B) foi utilizada para mensurar o ângulo Q e o comprimento das medidas reais e aparentes dos membros inferiores na avaliação fisioterapêutica.

19 A B FIGURA 1A. Goniômetro FIGURA 1B. Fita métrica Fita Adesiva (Spiratex ) A fita adesiva (Figura 2) foi utilizada para a realização do tratamento com taping patelar a fim de se corrigir o deslizamento e a inclinação da patela. FIGURA 2. Fita adesiva Escala Visual Analógica A escala visual analógica (Anexo 1) foi utilizada para quantificar a intensidade da dor antes, durante e após a aplicação do taping patelar. A escala visual analógica foi aplicada antes, imediatamente após, 8 horas, 16 horas e 24 horas após a aplicação do taping patelar. Essa escala constituiu de uma linha de 10 centímetros sendo seus extremos as quantidades de nenhuma dor e máxima dor possível. 2.3 Procedimentos Inicialmente, o trabalho foi enviado ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Francisco, sendo então, aprovado (Anexo 2) Após serem submetidas a uma avaliação fisioterapêutica (Anexo 3) prévia à aplicação do taping patelar, garantindo assim a fidedignidade da amostra, as voluntárias que estiveram dentro dos critérios de inclusão assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo 4).

20 As voluntárias foram orientadas sobre os procedimentos aos quais seriam submetidas e familiarizadas com os membros da pesquisa e com os equipamentos, sendo que estas foram orientadas a realizarem as suas atividades cotidianas normalmente após a aplicação do taping patelar. Antes da aplicação do taping patelar, as voluntárias assinalaram na Escala Visual Analógica (EVA) com um risco perpendicular a linha da escala a intensidade correspondente ao grau de sua dor. Feito isso, as voluntárias receberam a aplicação do taping patelar. Para a realização do mesmo, a fita adesiva foi aplicada firmemente sobre a pele para corrigir dois componentes de orientação da patela: deslizamento e inclinação. Para corrigir o deslizamento da patela a fita foi aplicada de lateral para medial (Figura 3A), tracionando e posicionando a mesma; enquanto que para a inclinação, a fita foi posicionada do centro da patela para medial (Figura 3B) (HILYARD, 1990). As voluntárias receberam a aplicação do taping patelar uma única vez, sendo que este foi mantido por 24 horas. Imediatamente, oito, dezesseis e vinte quatro horas após a aplicação do taping patelar as voluntárias assinalaram o grau correspondente a sua dor na EVA para avaliação da mesma. 3A 3B 3C FIGURA 3. Procedimento da aplicação do taping patelar. 3A. Correção do deslizamento da patela. 3B. Correção da inclinação da patela. 3C. Correção dos dois componentes da patela (deslizamento e inclinação).

21 3. ANÁLISE DE DADOS Para identificar existência de diferença significativa na avaliação de dor através da EVA antes, imediatamente após, 8 horas, 16 horas e 24 horas após a aplicação do taping patelar, foi utilizada análise de variância não paramétrica. O nível de significância utilizado foi de (p 0,05).

22 4. RESULTADOS Os resultados do presente estudo evidenciaram que houve redução significativa da dor de 89,29 % (p=0,000) ao longo do período de aplicação, sendo que a média de dor na EVA foi de 5,6 antes da aplicação do taping patelar e de 0,6 vinte e quatro horas após a mesma (Gráfico 1). * * GRÁFICO 1. Médias de redução da dor (EVA) ao longo do período de aplicação. * (p = 0,000)

23 Com relação ao tempo de permanência do uso do taping patelar, foi observado uma redução significativa da dor ao longo de todo o período (imediatamente após, 8 horas, 16 horas e 24 horas), porém devemos ressaltar que no período de 8 a 16 horas houve uma redução mais expressiva da dor em 72,22% (p=0,002) como apresentado no Gráfico 2. Porém não houve diferença significativa entre 16 e 24 horas de aplicação (p=0,576). * GRÁFICO 2. Redução da dor em relação ao tempo de permanência do uso do taping patelar. * (p=0,002)

24 O Gráfico 3 mostra a comparação entre a redução da dor antes da aplicação do taping patelar e a redução da dor imediatamente após, 8 horas, 16 horas e 24 horas após a aplicação do mesmo; no qual houve redução significativa da dor de 35,71% (p=0,020) entre antes e 8 horas, e de 82,14% (p=0,000) entre antes e 16 horas após aplicação. No entanto, não houve redução significativa entre antes e imediatamente após (p=0,584). ** *** * GRÁFICO 3. Comparação entre tempos de aplicação do taping patelar. * (p=0,020) ** (p=0,000) *** (p = 0,000)

25 5. DISCUSSÃO O nosso estudo objetivou avaliar a dor na articulação do joelho em indivíduos com DFP, uma vez que a dor tem um efeito inibitório potente na contração do músculo quadríceps femoral, sendo então, importante evitar o agravamento da mesma durante exercícios em pessoas com DFP (NG & CHENG, 2002). Nesse sentido, o taping patelar, o qual foi aplicado em nosso estudo por 24 horas, tem sido utilizado para reduzir a dor em portadores de DFP, porém o mecanismo de modulação da mesma ainda é incerto. De acordo com a literatura consultada, há poucos trabalhos que realizaram a aplicação do taping patelar com o objetivo de redução da dor na articulação fêmoro-patelar, sendo que a maioria dos trabalhos publicados faz a relação entre taping patelar e aumento da atividade do VMO. No presente estudo foi realizado a aplicação do taping patelar de acordo com a técnica proposta por McConnell (1986), ou seja, através do reposicionamento da patela, onde obtivemos como resultado a diminuição da dor após 24 horas da aplicação do taping patelar, sendo que a maior redução da dor ocorreu entre 8 e 16 horas (72,22%), sendo então sugerido que a aplicação seja realizada por um período de 16 horas. Cabe ressaltar que não sabemos a causa da diminuição da dor, pois o método de avaliação foi subjetivo, não realizamos exame radiográfico para verificar o posicionamento da patela e também não variamos as técnicas de aplicação do taping, mas contamos com a hipótese de que o contato fita-pele associado ao reposicionamento da patela no sulco troclear do fêmur leve a diminuição da dor na articulação fêmoro-patelar. Porém, a aplicação do taping patelar deve ser associada a exercícios de fortalecimento muscular e exercícios proprioceptivos, para que assim, o taping patelar seja um método de tratamento temporário, permitindo aos portadores de DFP, ausência de dor durante a realização de suas atividades sem a utilização do mesmo. Segundo Hilyard (1990), o taping corretivo da patela pode levar a uma redução imediata da dor através do reposicionamento patelar. Porém, deve-se considerar essa correção como sendo temporária até o momento em que as mudanças nos tecidos se tornem permanentes, a fim de proporcionar estabilidade dinâmica. McConnell (1986) explicou que a modulação da dor ocorre porque o taping corrige a posição anormal da patela, reorientando a mesma dentro da tróclea femoral, o que resultaria em melhor contato e distribuição de carga na articulação fêmoro-patelar. Além disso, o reposicionamento da patela medialmente através do taping patelar leva a diminuição da dor e aumento da atividade do VMO. Com os resultados do nosso estudo obtivemos redução importante da dor (89,29%), e participaram do estudo apenas voluntárias sedentárias, e também em um número pequeno.

26 Além disso, realizamos somente o deslizamento medial e inclinação medial da patela através do taping patelar, não sendo possível verificar a diferença na redução da dor em relação às aplicações com deslizamentos medial, lateral ou neutro da patela. Já no trabalho realizado por Christou (2004), utilizando 30 indivíduos ativos do sexo feminino, mostrou se que a aplicação do taping patelar através da correção medial levou a uma redução drástica da dor em 86%, apresentando uma diminuição da mesma em 20-80% quando o taping foi aplicado realizando deslizamento lateral ou mesmo sem deslizamento (deslizamento neutro). Para Christou (2004), o taping patelar, especialmente quando aplicado com deslizamento medial, pode contribuir positivamente para a reabilitação de indivíduos que sofrem de DFP, possivelmente devido a um melhor suporte dos ligamentos mediais da articulação fêmoro-patelar e/ou pela modulação da dor via estimulação cutânea, uma vez que o taping patelar pode bloquear a transmissão de informação nociceptiva para a medula espinhal através dessa via. Assim, o taping patelar pode estimular as fibras sensoriais de grande diâmetro na pele e bloquear a transmissão de informação dolorosa de proprioceptores e ligamentos alterados em portadores de DFP. No entanto, em estudo realizado por Bockrath et al. (1993), utilizando-se 12 mulheres, não se encontrou nenhum efeito mecânico significante do taping patelar em indivíduos com DFP, mas obteve-se, através da EVA, uma redução significativa da dor de 50% (p < ) durante a descida de degraus. Os autores relatam que essa redução da dor não está associada a alterações no posicionamento da patela, sugerindo a partir de uma perspectiva neurológica, que a modulação da dor ocorra através da estimulação cutânea pela fita adesiva através da inibição da sensibilidade da dor via estimulação das grandes fibras (A beta) como relatado na teoria das comportas da dor. Segundo Low & Reed (2001), a percepção da dor é regulada por uma comporta que pode ser aberta ou fechada por meio de impulsos provenientes dos nervos periféricos ou do sistema nervoso central (SNC), sendo que as fibras A beta soltam colaterais que vão para as células nociceptoras das fibras A delta e C das lâminas do corno posterior, fazendo com que esses impulsos reduzam efetivamente a excitabilidade das células nociceptoras aos estímulos geradores de dor. O estudo realizado por Worrell et al. (1998) corrobora com o que foi descrito por Bockrath et al. (1993), pois defendeu-se que a redução da dor através do taping patelar em portadores de DFP não ocorreu devido ao realinhamento da patela, uma vez que o estudo não encontrou nenhuma alteração no deslizamento patelar com o uso do taping. Em nosso estudo, utilizamos o taping patelar com deslizamento medial e inclinação por 24 horas e obtivemos uma redução significativa da dor. No entanto, Wilson et al. (2003) afirmam fortemente que o sucesso do taping patelar em reduzir a dor não está relacionado ao realinhamento da patela, mas sim com a inibição da dor via estimulação cutânea, sendo que os autores realizaram 3 métodos de aplicação diferentes (deslizamento medial, neutro e

27 lateral) e obtiveram o melhor resultado com o deslizamento lateral e neutro, o que não é condizente com os trabalhos publicados por McConnell (1986) e Christou (2004). Mas, devemos ressaltar que o taping patelar permaneceu em contato com a pele por um período muito curto de tempo, ou seja, somente durante a descida de um degrau, não sendo então possível avaliar o sucesso do taping patelar em reduzir os níveis de dor a longo-prazo, bem como não permitiu que mudanças teciduais permanentes acontecessem. No trabalho publicado por Ng e Cheng (2002), os quais avaliaram 15 indivíduos (7 mulheres e 8 homens) com DFP e aplicaram o taping patelar medial e lateralmente, obtevese o resultado de que o taping patelar reduziu a dor em 48%, de acordo com os escores obtidos na EVA, de 2.3 antes da aplicação e 1.2 após a aplicação, o que corrobora com o presente estudo, no qual a redução da dor foi de 89,29%, com média de dor na EVA antes da aplicação de 5.6 e após 24 horas, de 0.6. No entanto, os métodos foram diferentes, tais como faixa etária, sexo e número de voluntário. Além disso, o estudou poderia ter demonstrado o nível de redução da dor para cada deslizamento da patela, isto é, medial e lateral.

28 6. CONCLUSÃO Os resultados do nosso estudo, dentro das condições experimentais realizadas, permitem-nos concluir que: Houve redução significativa da dor na articulação do joelho em portadores de DFP após 24 horas da aplicação do taping patelar; A maior redução da dor ocorreu no período entre 8 e 16 horas da aplicação do taping patelar. O taping patelar pode ser utilizado como tratamento conservador para a redução da dor em indivíduos com DFP.

29 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS O taping patelar é uma boa opção para tratamento de portadores de DFP. No entanto, mais estudos devem ser realizados, com mais variáveis como métodos de aplicação, número de voluntários, períodos de aplicação e presença de um grupo controle, para que assim se possa, talvez, definir se o mecanismo de modulação da dor através do taping patelar ocorre pelo posicionamento correto da patela no sulco troclear ou via estimulação cutânea. Propõe-se que o taping patelar seja utilizado pelo período de 16 horas, pois a redução da dor será significativa.

30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKER, V.; BENNELL, K.; STILLMAN, B.; COWAN, S.; CROSSLEY, K. Abnormal knee joint position sense in individuals with patellofemoral pain syndrome. J. Orthop. Res., v. 20, p , BASMAJIAN, J.; DeLUCA, C.J. Muscle alive: Their function reveated by electromyography. 5 ed. Baltimore: Willians & Wilkins, BEVILAQUA-GROSSO, D. Músculo vasto lateral oblíquo. Correlações anátomoclínicas. Piracicaba, p. Dissertação (Mestrado na área de anatomia) - Faculdade de Odontologia de Piracicaba. BIERDET, R.M.; WARNKE, K. Correlation between the Q angle and the patella position: a clinical and axial computed tomography evaluation. Arch Orthop. Trauma Surg., v. 121, p , BOCKRATH, K.; WOODEN, C.; WORRELL, T.; INGERSON, C.D.; FARR, J. Effects of patella taping on patella position and perceived pain. Med. Sci. Sports Exer., v.25, p , BOSE, K.; KANAGASUNTHERUM, R.; OSMAN, M. Vastus medialis oblique: an anatomical and physiological study. Orthopedics, v. 3, p , BOUCHER, J. P. KING, M.A.; LEFEBVRE, R.; PÉPIN, A. Quadríceps femoralis muscle activity in patellofemoral syndrome. Am. J. Sports Med., v. 20, n. 5, p , BRECHTER, J.; POWERS, C. Patellofemoral joint stress during stair ascent and descent in persons with and without patellofemoral pain. Gait Posture, v.16, p , CALLAGHAN, M.J.; SELFE, J.; BAGLEY, P.J.; OLDHAM, J.A. The effects of patellar taping on joint proprioception. J. Athl. Train. v. 37, n. 1, p , CERNY, K. Vastus medialis oblique / vastus lateralis muscle activity ratios for selected exercises in persons with and without patellofemoral pain syndrome. Physical Therapy, v. 75, p , CHRISTOU, E.A. Patellar taping increases vastus medialis oblique activity in the presence of patellofemoral pain. Journal of Electromyography and Kinesiology., v. 14, p , 2004.

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35 ANEXOS ANEXO 1 EVA (Escala Visual Analógica) Visual Analogic Scale FICHA DE AVALIAÇÃO DE DOR Voluntário: Data: / / Localização da dor: Antes nenhuma dor maior dor possível Imediatamente após nenhuma dor maior dor possível 8 horas nenhuma dor maior dor possível 16 horas nenhuma dor maior dor possível 24 horas nenhuma dor maior dor possível

36 ANEXO 2

37 ANEXO 3 FICHA DE AVALIAÇÃO Voluntário número: Data de avaliação: / / Examinador: Nome: Idade: anos Peso: kg Altura: m Atividade física: ( )sim ( )não Modalidade: Freqüência: História de lesão ou trauma na articulação do joelho: ( )sim, qual? ( )não Presença de dor na articulação do joelho ou em alguma parte do corpo? ( ) sim, local: ( ) não Quando sente dor? (sentada, em pé, subindo e descendo escadas, etc.) Com que freqüência sente a dor no joelho? Qual a intensidade da dor? Nenhuma dor Máxima dor AVALIAÇÃO POSTURAL - Observações mais relevantes: Vista Anterior: EIASD alta EIASE alta Normal Torção femoral interna Torção femoral externa Normal Joelho valgo Joelho varo Normal Patela alta Patela medializada Patela lateralizada Normal Torção tibial interna Torção tibial externa Normal Pé plano Pé cavo Normal Pé pronado Pé supinado Normal

38 Vista Lateral: Anteversão pélvica Retroversão pélvica Normal Joelho recurvatum Joelho flexum Normal Joelho valgo Joelho varo Normal Ângulo tibiotársico diminuído Ângulo tibiotársico aumentado Normal Vista Posterior: Calcâneo varo Calcâneo valgo Normal Pronação subtalar Supinação subtalar Normal AVALIAÇÃO NO PODOSCÓPIO MEDIDA DE COMPRIMENTO DOS MEMBROS INFERIORES Membro Inferior Direito Membro Inferior Esquerdo Real (cm) Aparente (cm) JOELHO - TESTES ESPECIAIS: Joelho Direito Joelho Esquerdo Ângulo Q - graus - graus Stress valgo Stress varo Gaveta anterior - rotação neutra: - rotação interna: - rotação externa: Gaveta posterior - rotação neutra: - rotação interna: PATELA rotação neutra: - rotação interna: - rotação externa: - rotação neutra: - rotação interna:

39 Normal Hipermóvel Hipomóvel Presença de crepitação Alta Medializada Lateralizada Patela Direita Patela Esquerda - TESTES ESPECIAIS: Palpação das Facetas Patela direita Patela esquerda Apreensão/Deslocamento Compressão Coordenação do Vasto Medial Step Excêntrico PROVA DE RETRAÇÕES MUSCULARES Gastrocnêmio Isquiotibiais Prova de Thomas Prova de Ober Membro inferior direito Membro inferior esquerdo Intensidade da dor após o teste de step excêntrico: Nenhuma dor Máxima dor

40 ANEXO 4 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para participação no Projeto de Pesquisa: EFEITO DO TAPING PATELAR SOBRE A DOR EM INDIVÍDUOS COM DISFUNÇÃO FÊMOROPATELAR Orientador(a): Profª. Ms. Carolina Vianna Nunes Alunos(as): Bianca Del Cor de Lima e Érica Taina Governatori Local do desenvolvimento do projeto: Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade São Francisco, Bragança Paulista. Eu,...,...anos, RG n o..., residente a rua (Av.)..., voluntariamente concordo em participar do projeto de pesquisa acima mencionado, como será detalhado a seguir, sabendo que para a sua realização as despesas monetárias serão de responsabilidade da presente instituição. É de meu conhecimento que este projeto será desenvolvido em caráter de pesquisa científica tendo como objetivo comparar, por meio da escala visual analógica, a dor na articulação do joelho antes, durante e após a aplicação do taping patelar. Tenho pleno conhecimento da justificativa, objetivos, benefícios esperados e dos procedimentos a serem executados, bem como da possibilidade de receber esclarecimentos sempre que considerar necessário. Será mantido sigilo quanto à identificação de minha pessoa e zelo à minha privacidade e a qualquer momento tenho total liberdade para não mais participar da investigação se assim desejar. Estou ciente de que antes do início das intervenções propostas serei submetido a uma detalhada avaliação da fisioterapia sobre minhas condições físicas. Como se trata de um projeto de pesquisa, os resultados não podem ser previstos, e desta forma não conseguimos determinar de forma prévia as dimensões dos resultados positivos do programa tratamento, porém, é certo que o voluntário não correrá riscos de sofrer nenhum tipo de efeito colateral negativo em função do tratamento proposto neste estudo. Estou ciente de que para a minha participação neste projeto de pesquisa será extremamente necessária a dedicação de certa quantidade de horas e pontualidade com os horários firmados com os pesquisadores de forma prévia. Caso estes pré-requisitos não

41 sejam respeitados de forma assídua, é de direito dos pesquisadores não mais realizar as intervenções propostas pela investigação no presente voluntário. Porém, isto não impedirá um futuro atendimento na clínica escola de fisioterapia desta Universidade, caso isso seja necessário. Ao mesmo tempo, o voluntário deve assumir o compromisso de retornar nos períodos de controle e seguir as recomendações estabelecidas pelos pesquisadores. Concordo que os dados obtidos ou quaisquer outras informações permaneçam como propriedade exclusiva e em sigilo do pesquisador. Dou pleno direito da utilização desses dados e informações para uso em pesquisa e divulgação em periódicos científicos, desde que minha identidade não seja revelada. É importante salientar que qualquer dúvida não esclarecida ou insatisfação o voluntário deve entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa para apresentar recursos ou reclamações em relação ao ensaio clínico (telefone ). Além disso, o voluntário poderá contactar o responsável pelo estudo sempre que necessário pelo telefone Este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido será expresso em 2 vias, onde uma ficará arquivada com o pesquisador e outra com o voluntário. Bragança Paulista, de Assinatura do voluntário Nome e assinatura do pesquisador responsável Nome e assinatura do acadêmico envolvido Nome e assinatura do acadêmico envolvido

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